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domingo, 20 de julho de 2025

Sono profundo com um gole: esse chá natural ajuda a acabar com a insônia


Descubra como um chá natural pode te fazer dormir melhor. Veja receita, dicas e cuidados. Experimente hoje mesmo!

 

No Brasil e no mundo, os casos de insônia têm aumentado significativamente nos últimos anos. A vida corrida, o excesso de telas e o estresse constante são fatores que interferem diretamente na qualidade do sono.

 

Diante disso, cresce também o interesse por soluções naturais, eficazes e sem contraindicações severas. Uma dessas alternativas é o chá relaxante, feito com ervas como camomila, valeriana e lavanda.

 

A proposta é simples: preparar uma infusão que, além de ser agradável ao paladar, tenha propriedades calmantes cientificamente comprovadas. Médicos e terapeutas do sono já reconhecem o valor dessas ervas como parte de uma rotina noturna saudável — muitas vezes chamada de higiene do sono.

 

Insônia e suas causas crescentes

Peso da vida moderna sobre o sono

Trabalhos exigentes, preocupações financeiras, redes sociais e o uso contínuo de eletrônicos criam um ambiente nocivo ao descanso. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com distúrbios do sono, sendo a insônia o mais comum.

 

Riscos de depender de medicamentos

Embora medicamentos como benzodiazepínicos e suplementos de melatonina sejam amplamente usados, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais, como dependência, sonolência diurna, e até prejuízos à memória. É nesse contexto que o chá natural se apresenta como uma opção mais segura e acessível.

 

Poder das ervas no combate à insônia

Camomila — calmante milenar

A camomila é rica em flavonoides e terpenoides, compostos com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e sedativas leves. Estudos mostram que ela atua sobre os receptores do cérebro responsáveis pelo relaxamento, sendo eficaz para reduzir a ansiedade leve e induzir o sono.

 

Valeriana — o “sedativo” natural

A raiz da valeriana é uma das mais estudadas entre as plantas com ação sedativa. Contém compostos que aumentam a concentração de GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro, neurotransmissor responsável por “desligar” a atividade cerebral excessiva. Ideal para quem sofre de insônia de início, ou seja, dificuldade em pegar no sono.

 

Lavanda — aroma e tranquilidade

Além de ser amplamente usada em aromaterapia, a lavanda em forma de chá ajuda a aliviar tensões musculares e mentais.

Seu óleo essencial contém linalol, que tem ação calmante sobre o sistema nervoso central. O consumo regular antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono e reduzir despertares noturnos.

 

Tradição dos chás para dormir

De culturas milenares às rotinas modernas

O uso de chás com função medicinal remonta à medicina tradicional chinesa e à ayurveda indiana, onde o ato de preparar e beber a infusão é tão importante quanto os ingredientes. Esse ritual ativa sinais físicos e psicológicos de relaxamento, criando um momento de desaceleração essencial para um sono de qualidade.

 

Receita de chá para dormir melhor

Ingredientes naturais e eficazes

1 colher de sopa de flores secas de camomila;

1 colher de chá de valeriana seca;

1 colher de chá de lavanda seca;

1 colher de chá de mel (opcional);

500 ml de água filtrada.

Modo de preparo

Ferva a água e desligue o fogo.

Adicione todas as ervas.

Tampe e deixe em infusão por 8 a 10 minutos.

Coe e adoce com mel, se preferir.

Beba de 30 minutos a 1 hora antes de dormir, em ambiente tranquilo.

Dicas de consumo e precauções

Para quem o chá é indicado?

Esse chá pode ser consumido por adultos saudáveis que buscam melhorar a qualidade do sono de forma natural. É ideal para quem sofre de:

 

Dificuldade em relaxar antes de dormir;

Estresse ou ansiedade noturna;

Sono leve ou despertares frequentes.

 

Contraindicações importantes

Apesar de natural, o chá não é livre de restrições. Gestantes, lactantes, pessoas com alergias específicas ou que fazem uso de medicamentos controlados devem consultar um médico antes do consumo. A valeriana, por exemplo, pode potencializar o efeito de sedativos.

 

Higiene do sono: a base para noites bem dormidas

O que é e por que adotar?

A higiene do sono é o conjunto de hábitos que favorecem o relaxamento do corpo e da mente, facilitando o início e a manutenção do sono. É considerada a primeira linha de tratamento para a insônia e deve ser combinada com o uso de chás e outras terapias.

 

Práticas recomendadas

Ambiente ideal

Quarto escuro, silencioso e fresco;

Cama confortável e bem higienizada;

Ausência de aparelhos eletrônicos.

Rotina noturna

Horários fixos para dormir e acordar;

Evitar telas e luz azul 2h antes de deitar;

Evitar cafeína e álcool após as 14h;

Meditação, leitura leve ou técnicas de respiração.

Chá + hábitos = combinação poderosa

 

A combinação entre o chá natural e boas práticas de higiene do sono cria um ambiente propício ao descanso profundo. O efeito das ervas é potencializado quando associado a um ritual de desaceleração — que prepara o corpo e a mente para “desligar”.

 

Conclusão

A insônia é um problema real e crescente, mas também pode ser enfrentada com soluções acessíveis e naturais.

O chá feito com camomila, valeriana e lavanda é uma alternativa segura para quem busca uma noite de sono mais tranquila, desde que utilizado com consciência e, preferencialmente, com orientação profissional. A chave está em criar uma rotina de autocuidado e descanso que respeite o ritmo do corpo.

 

Fonte: https://seucreditodigital.com.br/cha-natural-para-dormir-melhor/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette - Autor Ellen D'Alessandro - Imagem: 8photo / Freepik

sábado, 28 de junho de 2025

6 principais causas do desgaste dos dentes


Veja como alguns hábitos do dia a dia podem prejudicar a saúde bucal

 

Sensibilidade ao frio ou a alimentos doces, superfícies dentárias achatadas ou ásperas. Dores musculares na face ou ao mastigar, além de dores de cabeça frequentes. Esses são alguns dos sinais de alerta para o desgaste dentário. 

 

"Quando o dente perde sua estrutura natural, ele fica mais sensível, menos resistente e mais propenso a fraturas. Com o tempo, isso pode gerar dores ao mastigar, retração gengival, alteração na mordida e até problemas na articulação temporomandibular (ATM)", explica o cirurgião dentista e coordenador do curso de odontologia da Uniderp, Luiz Fernando Moreira Maziero. 

 

Segundo o especialista, a perda gradual da estrutura dentária pode parecer inofensiva no início e incomodar apenas por questões estéticas, mas a condição pode estar associada a hábitos cotidianos e até a distúrbios, resultando em sérias consequências para a saúde bucal e para o bem-estar geral.  

 

Abaixo, Luiz Fernando Moreira Maziero aponta as principais causas do desgaste dentário. Confira!

 

1. Bruxismo

Caracterizado pelo ato inconsciente de ranger ou apertar os dentes, que pode acontecer durante o dia ou à noite, pode causar dores de cabeça, incômodos e zumbidos no ouvido, além de desgaste e amolecimento dental e, em casos graves, problemas nas gengivas, nos ossos e na articulação da mandíbula. 

 

2. Consumo frequente de alimentos e bebidas ácidas

Refrigerantes, vinagre, frutas cítricas e bebidas energéticas podem ser vilões já que afetam diretamente o esmalte dos dentes e provocam a erosão, que é o amolecimento da camada externa do dente, provocado pelo pH ácido dos alimentos. O quadro pode ser agravado quando realizada a escovação de forma inadequada. 

 

3. Má oclusão

Em condições normais, os dentes superiores devem encobrir ligeiramente os inferiores, ou seja, o arco dentário superior deve ser um pouco maior que o inferior. A mordida desalinhada pode provocar o contato dos dentes superiores com os inferiores ao fechar a boca de forma desequilibrada ou errada. Essa alteração no mecanismo pode trazer danos para os dentes, gengivas, ossos, músculos, ligamentos e articulações. 

 

4. Escovação inadequada

Utilizar uma pressão excessiva na escovação, associada a uma escova com cerdas rígidas com frequência, pode causar desgastes. Por isso, deve ser feita dente a dente, com uma escova que tenha a cabeça pequena e cerdas macias. A qualidade da escovação não é medida pela força exercida durante a higiene dos dentes.

 

5. Refluxo gástrico crônico

Ocorre quando há o desequilíbrio entre as barreiras antirrefluxo, ou seja, quando a válvula que funciona como uma porta de entrada do alimento para o estômago não se fecha corretamente, fazendo com que o alimento e ácidos indesejáveis voltem para a boca. Entre os problemas que podem surgir na boca por conta dos ácidos, estão a erosão dentária e a cárie.  

 

6. Envelhecimento natural dos dentes

Além de redução na produção de saliva, retração gengival, aumento de sensibilidade e mudança na cor, o envelhecimento natural dos dentes também vem acompanhado do desgaste do esmalte. 

 

Consulte sempre um dentista

O dentista destaca que o desgaste não afeta apenas a estética do sorriso. "Ele pode prejudicar a mastigação e a fala, causar retração gengival e exposição da dentina (camada interna mais sensível), aumentar o risco de inflamações gengivais e cárie", salienta Luiz Fernando Maziero. 

 

A avaliação periódica realizada por um dentista é fundamental para a identificação de hábitos prejudiciais e orientação quanto a ajustes simples na rotina que podem evitar desgastes severos, por meio de técnicas modernas e minimamente invasivas. 

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-principais-causas-do-desgaste-dos-dentes,dbf623ded48db5e6255736cdca7dabcaubilrmd9.html?utm_source=clipboard - Por Camila Souza Crepaldi - Foto: insta_photos | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 26 de março de 2025

Veja sintomas que podem indicar doenças vasculares


É essencial conhecer os sinais de alerta e procurar orientação médica sempre que notar algo fora do comum

 

Ficar atento aos sinais que o corpo apresenta é fundamental para identificar possíveis problemas de saúde vascular. As doenças vasculares podem surgir de maneira silenciosa ou se manifestar por meio de sintomas sutis.

 

Segundo o Dr. Caio Focassio, cirurgião vascular e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, alterações nos vasos sanguíneos, como varizes, inchaço e mudanças na tonalidade da pele, podem ser indícios de problemas circulatórios, cardíacos, renais e até mesmo doenças autoimunes.

 

"O sistema vascular funciona como uma rede de distribuição essencial para o organismo. Se algo não está fluindo bem, o corpo dá sinais. Muitas vezes, pacientes chegam ao consultório preocupados com varizes ou inchaço sem saber que essas alterações podem ser sintomas de condições mais graves", alerta o especialista.

 

Causas das varizes

Conforme o Dr. Caio Focassio, as varizes são dilatações anormais das veias, geralmente associadas a fatores como genética, sedentarismo e hábitos de vida. No entanto, elas também podem estar relacionadas a problemas cardíacos e tromboses. "Quando o coração não bombeia o sangue corretamente, ele pode se acumular nas pernas, causando inchaço e varizes. Pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, podem apresentar esse tipo de manifestação", explica.

 

Causas do inchaço nas pernas

Inchaço nas pernas, chamado de edema, pode ocorrer após um longo dia de trabalho ou em períodos mais quentes do ano. No entanto, se o inchaço for persistente, pode estar ligado a insuficiência venosa crônica, problemas renais e cardíacos.

 

"Quando os rins não funcionam corretamente, há acúmulo de líquidos no corpo, e o inchaço é um dos primeiros sinais. O mesmo pode acontecer com pessoas que têm problemas cardíacos, pois o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente", destaca o cirurgião vascular.

 

Causas das mudanças na cor da pele

As mudanças na cor da pele, especialmente nas pernas e pés, podem indicar má circulação, inflamações vasculares ou até doenças autoimunes. O Dr. Caio Focassio ensina como identificar:

 

Pele arroxeada ou azulada (cianose): pode ser um sinal de obstrução vascular ou doença arterial periférica.

Manchas escuras (dermatite ocre): geralmente associadas a insuficiência venosa crônica, quando o sangue não retorna adequadamente ao coração.

Pele avermelhada e inflamada: pode estar ligada a vasculites, que são inflamações nos vasos sanguíneos, muitas vezes relacionadas a doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide.

 

"Pessoas que apresentam alterações na coloração da pele devem procurar um especialista. Em alguns casos, pode ser necessário investigar condições mais complexas, como trombose ou doenças inflamatórias dos vasos", ressalta o médico.

 

Cuidados com a saúde vascular

O Dr. Caio Focássio enfatiza que a prevenção é o melhor caminho para manter a saúde vascular em dia. Praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação equilibrada e evitar ficar muito tempo parado na mesma posição são medidas essenciais.

 

"Observar o próprio corpo é um primeiro passo fundamental. Se notar varizes em crescimento, inchaço persistente ou mudanças na cor da pele, procure um especialista. Esses sinais podem ser apenas a ponta do iceberg de uma condição mais séria", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-sintomas-que-podem-indicar-doencas-vasculares,310cd84fa281707ac27061de4c862cafpjyl5ppa.html?utm_source=clipboard - Por Mayra Barreto Cinel - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Você tem mau hálito? Causas e tratamento


Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento

 

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição caracterizada pelo odor desagradável proveniente da cavidade oral ou do trato respiratório. Embora possa parecer um problema meramente social, a halitose é uma questão de saúde que pode afetar a qualidade de vida de quem a experimenta. Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento, sendo uma condição que pode variar de leve a severa.

 

Possíveis causas da halitose

A origem da halitose é multifatorial, podendo estar associada a diversas condições. A principal causa é o acúmulo de resíduos alimentares e células mortas na cavidade oral, que são metabolizados por bactérias anaeróbicas produtoras de compostos sulfurados voláteis. Essas substâncias são responsáveis pelo odor desagradável.

 

Entre as causas mais comuns estão:

1. Má higiene bucal: Falta de escovação e uso inadequado do fio dental permitem o acúmulo de placas bacterianas nos dentes e na língua.

2. Cáries e doenças periodontais: Problemas como gengivite e periodontite podem contribuir significativamente para o mau hálito.

3. Boca seca (xerostomia): A redução na produção de saliva prejudica a limpeza natural da boca, favorecendo a proliferação bacteriana.

4. Hábitos alimentares: Alimentos como alho, cebola, café e álcool podem causar halitose temporária.

5. Condições sistêmicas: Algumas doenças, como diabetes, insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais (como refluxo gastroesofágico) e infecções respiratórias (sinusite, amigdalite), podem ser fontes de mau hálito.

 

Tratamentos e prevenção

O tratamento da halitose começa pela identificação de sua causa. Manter uma boa higiene bucal é a base da prevenção. Isso inclui escovação regular (após as refeições e antes de dormir), uso de fio dental e raspagem da língua. O uso de enxaguantes bucais antibacterianos também pode ajudar.

 

Para casos persistentes, é essencial buscar avaliação de um dentista ou médico, que pode identificar problemas específicos, como cáries, infecções ou condições sistêmicas. Em situações relacionadas à boca seca, hidratação adequada e o uso de saliva artificial podem ser indicados.

 

Pode ser sinal de doença?

Sim, a halitose pode ser um sintoma de doenças subjacentes. Por exemplo, o odor adocicado na respiração pode indicar cetoacidose diabética, enquanto um odor amoniacal pode sugerir insuficiência renal. Assim, é importante não ignorar o problema, especialmente se for persistente, e procurar orientação médica para descartar condições graves.

 

A halitose vai além de um desconforto social. É um alerta do corpo que, em muitos casos, pode ser solucionado com cuidados simples, mas que também pode sinalizar problemas de saúde mais sérios.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/colunas/bruno-puglisi-odontologia/2025-01-28/voce-tem-mau-halito-causas-e-tratamento.html - Por Bruno Puglisi


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Enxaqueca: veja os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos


O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença

 

As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.

 

Tipos e sintomas de enxaqueca

 

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

 

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

 

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

 

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.

 

Causas da enxaqueca

 

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta.

 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.

 

Quais são os tratamentos da enxaqueca

 

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

 

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

 

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2197942/enxaqueca-veja-os-tipos-sintomas-causas-e-principais-tratamentos - © Shutterstock

 

Ele dá força aos cansados e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Novembro Azul: o que é, importância, cuidados e prevenção


Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele)

 

O 11º mês do ano é marcado pela campanha Novembro Azul. A ação, encabeçada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, e apoiada por diferentes instituições e ONGs brasileiras, tem como objetivo alertar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde masculina, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

 

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, e por aqui, o número de casos cresce a cada a cada ano.

 

Pensando nisso, separamos algumas informações importantes que você precisa saber sobre a condição:

 

O QUE É?

“A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”, explica a Dra. Pamela Carvalho Muniz, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

CAUSAS

Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”, diz a oncologista.

A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.

 

SINTOMAS

De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma.

No entanto, de acordo com a oncologista, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga.

Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.

 

DIAGNÓSTICO

Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal, segundo a Dra. Pamela.

Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia.

“A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença”, explica a médica.

 

TRATAMENTO

“O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar”, diz a oncologista Pamela Carvalho Muniz.

 

O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento.

“Não podemos afirmar que a prática de exercícios físicos irá impedir 100% o desenvolvimento do câncer de próstata, afinal, existe a predisposição genética. Mas, a literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoas com comportamento sedentário”, diz o mestre em fisiologia do exercício e diretor técnico das academias Bodytech, Eduardo Netto.

“Cada vez mais, faz parte da rotina do oncologista incluir a orientação da prática de atividade física como parte da prevenção de muitos tipos de câncer, entre eles o câncer de próstata, mama, intestino e endométrio, por exemplo”, completa a Dra. Pamela.

 

Além de melhorar a força muscular e prevenir a perda da massa óssea, a prática de atividade física por pelo menos 15 minutos diariamente pode melhorar o cansaço, a fadiga e a capacidade cardiorrespiratória.

“De acordo com as Diretrizes da American Cancer Society, realizar mais atividade física é um comportamento associado à redução do risco de desenvolvimento de vários tipos da doença, incluindo câncer de mama, próstata, cólon e endométrio”, enfatiza o profissional de educação física Eduardo Netto.

Para os pacientes que já são diagnosticados com câncer, o exercício físico ajuda a lidar com os efeitos colaterais dos tratamentos (quimioterapia, hormonioterapia) e promove melhores taxas de sobrevida.

“A prática de exercício demonstrou ser eficaz para neutralizar sequelas do tratamento, bem como melhorar a saúde mental e a qualidade de vida”, pontua Eduardo.

“É importante lembrar que a orientação e a escolha da melhora atividade física para cada paciente deve ser discutida em consulta médica e personalizada para cada paciente de acordo com a extensão da doença e condição clínica atual”, alerta a oncologista.

O risco de surgimento de câncer também pode ser reduzido ao adotar um estilo de vida saudável, ou seja, controlando o peso, reduzindo o consumo de bebidas alcóolicas e se alimentando de uma forma mais equilibrada.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/novembro-azul--o-que-e--importancia--cuidados-e-prevencao.html - Amanda Panteri


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


sábado, 12 de outubro de 2024

AVC: principais causas e como prevenir de maneira eficaz


A doença pode deixar graves sequelas e até mesmo levar ao óbito

 

O acidente vascular cerebral, AVC, é uma emergência médica que pode se manifestar de duas maneiras. A primeira se chama AVC isquêmico e ocorre quando há uma interrupção no fluxo de sangue para o cérebro. Já a segunda, conhecida como AVC hemorrágico, acontece quando um vaso sanguíneo se rompe e provoca um sangramento no cérebro.

 

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares, o AVC hemorrágico é um quadro que tende a ser mais grave. Isso porque causa um dano adicional do sangue no tecido cerebral e pode resultar em uma hipertensão intracraniana cujo risco de óbito é alto. “Ambas as situações resultam em uma redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais, podendo causar danos permanentes”, explica o médico.

 

Sintomas do AVC

Apesar de causar grandes danos à saúde e possíveis sequelas, a doença nem sempre se manifesta por meio de sinais claros e fáceis de identificar. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas corporais. Saiba quais são os principais abaixo.

 

Formigamento de um lado do corpo

Perda de força

Alterações na visão

Incapacidade de levantar os braços ou pernas

Sorriso assimétrico

Náuseas e vômitos

Dificuldades para falar

 

O especialista esclarece que para detectar os sintomas de maneira mais prática, se indica a realização da técnica do SAMU (Sorrir, Abraçar, Mensagem e Urgência). “Se uma pessoa apresenta dificuldade para sorrir, levantar os braços ou tem a fala embolada, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente, ligando para o 192 e relatando a suspeita de AVC”, orienta.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que identificam qual área do cérebro foi afetada e o tipo do derrame cerebral. É o caso da tomografia computadorizada de crânio, método mais comum para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, por exemplo.

 

Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, adotar alguns cuidados clínicos de emergência quando o paciente chega ao hospital é essencial.

 

Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura

Checar a glicemia

Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos

Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado

Administrar oxigênio, se necessário

Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante

Fatores de risco para o AVC

 

Alguns fatores e condições de saúde podem aumentar a propensão de se ter um AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico.

 

Obesidade

Hipertensão

Diabetes tipo 2

Colesterol alto

Sedentarismo

Tabagismo

Uso excessivo de álcool

Uso de drogas

Histórico familiar

Idade avançada

Ser do sexo masculino

 

Prevenção

A inclusão de práticas simples é fundamental para prevenir a doença. Fazer exercícios físicos com regularidade, evitar o consumo de álcool e tabaco, controlar o estresse e cuidar da pressão arterial são atitudes que podem fazer a diferença.  “Adotar hábitos saudáveis é crucial para reduzir o risco de um AVC e promover uma vida mais equilibrada”, conclui o neurocirurgião.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/avc-saiba-o-que-e-como-prevenir.phtml - By Livia Panassolo / Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


domingo, 22 de setembro de 2024

Os 8 fatores que influenciam a obesidade além da alimentação e sedentarismo


As causas da condição também vão além da genética, aponta estudo brasileiro

 

Já é sabido que a obesidade é uma condição multifatorial – isto é, que possui mais de uma causa envolvida. Pensando nisso, um estudo brasileiro publicado no começo do ano na revista Nature Metabolism resolveu investigar os principais determinantes da epidemia na América Latina, e descobriu influências que vão além da genética, do sedentarismo e da alimentação inadequada.

 

Segundo os cientistas, existem oito fatores determinantes para a obesidade nos países analisados:

 

Ambiente físico;

Exposição alimentar;

Interesse econômico e político;

Desigualdade social;

Acesso limitado ao conhecimento científico;

Cultura;

Comportamento contextual;

Genética.

No artigo, uma revisão de trabalhos anteriores, os autores reiteram a necessidade de intervenções focadas nas especificidades das regiões em questão, além de proporem uma força-tarefa com iniciativas focadas em compreender a doença e impedir o seu crescimento.

 

Consequências da obesidade para a saúde

Redução da fertilidade

De acordo com o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, estudos apontam que mulheres com sobrepeso têm cerca de 25% menos chances de engravidar e aquelas com obesidade apresentam queda na taxa mensal de até 50% em comparação às mulheres com a mesma idade e peso normal.

 

“O peso inadequado interfere na produção dos hormônios sexuais femininos, especialmente o estrogênio, o que, consequentemente, atrapalha o processo de ovulação ”, destaca.

 

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Além disso, nas mulheres, ainda existe o risco de desenvolver diabetes gestacional, o que pode causar sérios problemas de saúde na criança.

 

Já em relação aos homens, o médico ressalta que os impactos podem ser ainda maiores, levando à uma diminuição de até 60% na fertilidade. “O excesso de gordura corporal prejudica a produção de testosterona, o que, além de reduzir o apetite sexual e causar dificuldades de ereção, também interfere na qualidade e quantidade de esperma. No geral, quanto maior o sobrepeso, menor é a qualidade, concentração e mobilidade do esperma”, conta ele.

 

Danos às articulações

“O sobrepeso causa uma sobrecarga das articulações, provocando um ‘trauma’ repetitivo excessivo da cartilagem, o que, consequentemente, gera a sua degeneração”, detalha o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

 

Os danos são ainda piores quando a obesidade está associada ao sedentarismo. “Os pacientes sedentários apresentam uma diminuição da massa muscular, levando a perda de proteção das articulações. É importante lembrar que as articulações foram feitas para serem movimentadas, logo, se ficam paradas por muito tempo, sofrem um processo de atrofia e rigidez que causa dor”, completa.

 

Aumento do risco de doenças metabólicas

A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 , visto que o abuso de açúcar e carboidratos , além de favorecer o ganho de peso, faz com que o nosso corpo se torne resistente à insulina.

 

A doença hepática gordurosa não alcoólica é outra condição comumente observada em pessoas obesas, de acordo com a Dra. Marcella Garcez. “Ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que, se não tratado, pode colaborar para o surgimento de doenças cardiovasculares e esteatoepatite , além de levar à fibrose e à cirrose hepática ”, fala a médica nutróloga.

 

“Pessoas obesas também possuem maiores chances de desenvolver câncer, já que o acúmulo de gordura estimula a produção de hormônios envolvidos no desenvolvimento de células cancerígenas “, acrescenta.

 

Mau funcionamento dos rins

“Quando o corpo fica maior devido ao acúmulo de gordura, os rins filtram em ritmo acelerado – o que chamamos de hiperfiltração – que, a longo prazo, desencadeia a doença renal crônica , com um risco estimado de duas até sete vezes maior do que em indivíduos sem obesidade”, alerta a Dra. Caroline Reigada , médica nefrologista, especialista em Medicina Interna pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

 

Predisposição a doenças cardiovasculares e circulatórias

A obesidade faz parte dos fatores de risco para o aumento do colesterol, da pressão arterial e da ocorrência de doenças cardiovasculares e circulatórias .

 

“A gordura está relacionada com o depósito de placas de colesterol nas artérias coronárias que irrigam o coração, favorecendo a má circulação do sangue. Além disso, as veias são afetadas pela grande quantidade de sódio acumulado no organismo de quem está com sobrepeso, o que causa retenção de líquidos e dificulta ainda mais a circulação”, enfatiza a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Por dificultar o retorno venoso, essa gordura prejudica a saúde das pernas, favorecendo o surgimento de varizes. “Com o retorno venoso prejudicado, o sangue que deveria voltar ao coração fica acumulado nas pernas, aumentando a pressão sanguínea dentro das veias e favorecendo a sua dilatação”, diz a cirurgiã vascular.

 

Vale lembrar que, se não tratadas adequadamente, as varizes podem provocar complicações relacionadas ao bombeamento inadequado de sangue, por exemplo, a trombose.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-09-20/os-8-fatores-que-influenciam-a-obesidade-alem-da-alimentacao-e-sedentarismo.html - Por Boa Forma - Amanda Panteri


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Hebreus 13:15


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

8 doenças vasculares comuns: causas, sintomas e tratamentos


Confira um guia completo sobre as condições, de acordo com um cirurgião vascular

 

As doenças vasculares são condições que afetam o sistema circulatório do corpo humano, composto por artérias, veias e capilares, e que podem ser causadas por diferentes fatores, como envelhecimento, sedentarismo, maus hábitos alimentares e tabagismo, por exemplo.

 

De acordo com o cirurgião vascular e angiologista Fábio Rocha, são vários os tipos que podem se manifestar em qualquer parte do organismo e de formas diferentes. Por esse motivo, elas são classificadas em duas categorias: doenças arteriais e doenças venosas.

 

“As doenças arteriais atingem os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para o resto do corpo. Já as venosas afetam as veias, que são os vasos que trazem o sangue de volta ao coração”, explica profissional.

 

Segundo o profissional, existem oito tipos de doenças vasculares com diferentes origens, sintomas e tratamentos. A seguir, ele listou quais são elas.

 

Conheça as 8 doenças vasculares mais comuns

1 - Varizes

Um dos quadros vasculares mais comuns é o de varizes. Trata-se de uma condição em que as veias ficam dilatadas e deformadas, geralmente na cor púrpura-azulada. Normalmente, elas aparecem nas pernas, mas podem se manifestar em outras partes do corpo. O problema é mais comum entre as mulheres.

“As varizes são ocasionadas pelo seguinte motivo: nas veias das pernas que conduzem o sangue ao coração, existem válvulas para impedir o retorno dele aos pés. Quando elas não funcionam bem, o sangue se acumula nas veias, provocando varizes”, explica o cirurgião vascular.

Os pacientes com veias varicosas podem apresentar sintomas, como: dores, sensação de cansaço e fadiga nas pernas e queimação na pele. Hereditariedade, obesidade, idade e gênero estão entre os fatores que deixam as pessoas mais propensas a apresentar esse problema vascular.

“Quando não são tratadas, elas podem gerar complicações, como eczema, dermatite, trombose, flebite, hemorragias, escurecimento das pele e úlceras”, alerta o médico.

Alguns hábitos na vida do paciente servem como prevenção ao surgimento de varizes. “É importante não ficar na mesma posição por muito tempo e praticar atividades físicas. Exercitar-se também é uma forma de preservar a saúde vascular”, diz Rocha.

 

2 - Trombose venosa

A trombose venosa é uma doença vascular que se caracteriza pela formação de coágulos, chamados de trombos.

Esses coágulos obstruem ou prejudicam o fluxo sanguíneo venoso e podem atingir as veias que estão abaixo da pele ou, no caso da trombose venosa profunda, as veias mais profundas. O trombo pode se desprender e seguir em direção aos pulmões, causando uma embolia pulmonar.

Entre os sintomas que a trombose venosa apresenta estão:

 

Inchaço nas pernas;

Dor repentina em um dos membros inferiores;

Vermelhidão no membro afetado;

Pele mais dura que o normal;

Dilatação nas veias.

“Pessoas com histórico familiar, que passam por cirurgias prolongadas, traumatismos, infecções graves, quimioterapia, sedentarismo, fumantes e/ou quem está acima do peso têm maior probabilidade de desenvolver uma trombose”, comenta o cirurgião vascular.

Evitar ficar longos períodos sentado e o uso de roupas apertadas, manter-se hidratado, controlar o peso, elevar as pernas, ter uma rotina de exercícios físicos e não fumar são alguns dos hábitos que os pacientes devem adquirir para se prevenir de uma trombose venosa.

 

3 - Aneurisma da aorta

Uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o aneurisma da aorta é a dilatação permanente da artéria aorta (a principal do corpo humano), caracterizado quando o volume está 50% acima do normal.

“Quando os sintomas aparecem, significa que o quadro já está em um patamar mais grave. Sentir dor nas costas ou abdominal é um sinal de alerta para procurar um especialista”, explica Rocha.

Pacientes com casos de aneurisma na família devem fazer acompanhamento médico, especialmente após os 55 anos de idade. Muitas ocorrências estão ligadas à pressão arterial e a níveis de colesterol elevados, além do tabagismo, por isso, é importante estar atento a essas questões.

“Assim, como a maioria das doenças vasculares, a prevenção dos aneurismas está ligada ao estilo de vida. Alimentação saudável, controle de pressão arterial, rotina de exercícios, gerenciamento de estresse, entre outros bons hábitos devem ser adotados para evitar a doença”, orienta o médico.

 

4 - Pé diabético

Decorrente de complicações da diabetes, o pé diabético é uma doença em que os pés sofrem alterações devido aos altos níveis de glicose.

O problema acontece devido à taxa de glicose mal controlada ao longo dos anos, e se manifesta por conta de três fatores: neuropatia diabética (perda de sensibilidade), doença arterial periférica (obstrução na circulação) e, mais gravemente quando as 2 questões mencionadas estão associadas.

Quem sofre de pé diabético apresenta sintomas, como:

 

Perda de sensibilidade no pé;

Dormência ou sensação de formigamento;

Feridas ou rachaduras sem dor;

Úlceras nos pés ou feridas que não cicatrizam;

Deformidade no pé;

Vermelhidão ou saída de secreção purulenta da ferida;

Gangrena (quando a infecção causa a morte do tecido);

Calafrios;

Glicemia de difícil controle.

“O quadro é sério e pode levar até a uma amputação nos casos mais graves. Por ser causado pela diabetes, a prevenção está ligada ao controle da doença, por isso, é importante seguir o tratamento adequado para o seu quadro diabético e fazer check-ups frequentes”, conta o angiologista.

 

5 - Insuficiência venosa crônica

Na insuficiência venosa crônica, o sangue tem dificuldade de retornar dos membros inferiores para o coração. Isso acontece quando as válvulas das veias que direcionam o fluxo sanguíneo para o coração falham, ou as veias estão dilatadas, ou seja, varicosa. Por ser causada por fatores como obesidade, tabagismo, idade avançada, sedentarismo e ficar longos períodos na mesma posição, ela desencadeia os seguintes sintomas nas pernas:

 

Inquietação;

Cansaço;

Fadiga;

Dores;

Latejamento;

Queimação;

Descamação da pele;

Coceira;

Cãibra muscular.

“A prevenção da insuficiência venosa crônica inclui basicamente os mesmos hábitos de estilo de vida que previnem outras doenças vasculares, como: boa alimentação, prática de atividade físicas, além de repousar com pernas elevadas e evitar o uso de roupas apertadas e salto alto”, diz Fábio Rocha.

 

6 - Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Quando um vaso sanguíneo entope ou se rompe causando uma infiltração no cérebro e paralisando a área, o que acontece é chamado de acidente vascular cerebral, o AVC. Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico e o isquêmico.

No caso do hemorrágico, há rompimento do vaso cerebral, provocando uma hemorragia, que acontece dentro do tecido cerebral, ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Já no isquêmico, há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais.

O AVC isquêmico é mais comum. Seus sintomas são dor de cabeça inesperada (sem causa aparente), alteração na visão e no equilíbrio, confusão mental, fraqueza ou formigamento no rosto.

“Quem sofre com hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, ou tem idade avançada, faz uso excessivo de álcool e/ou drogas ilícitas, possui histórico familiar de aneurisma, tem mais chances de desenvolver o problema”, diz.

 

Para se prevenir, alguns cuidados podem ser tomados, entre eles:

 

Controle da hipertensão arterial;

Tratamento de diabetes;

Redução dos níveis de colesterol;

Rotina de exercícios físicos;

Manter seu check-up (consulta e exames de rotina) em dia.

 

7 - Lipedema

Doença multifatorial crônica, o lipedema é um acúmulo excessivo de gordura, que acontece geralmente nas pernas e quadris e, em alguns casos, nos braços. Gera uma distribuição desigual de gordura: enquanto o tronco fica mais fino, acontece um aumento de volume no quadril e nas pernas. Quando está em estágios mais avançados, a doença pode causar desconforto na rotina diária.

“O lipedema é mais comum em mulheres e o acúmulo de gordura afeta igualmente os dois lados dos membros. Apesar de não existir uma causa definida para a doença, acredita-se que fatores genéticos tenham um papel importante no desenvolvimento do lipedema . Alterações hormonais, uso de contraceptivos orais, gravidez e menopausa estão entre as possíveis causas”, explica o cirurgião.

Quem sofre com a doença precisa tomar certos cuidados: ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, usar meias de compressão e manter a pele bem hidratada.

 

8 - Linfedema

Também conhecido como edema linfático, o linfedema acontece quando há um acúmulo do líquido (linfa) nos vasos do sistema linfático do organismo, formando edemas, que são inchaços.

A doença provoca dores e inchaços no local, causando incômodo ao paciente. O linfedema se divide em dois tipos:

Linfedema primário: tem causas genéticas e acontece quando o sistema linfático do paciente não se desenvolveu adequadamente.

 

Linfedema secundário: esse tipo surge ao longo da vida do paciente e é provocado por alguma obstrução ou destruição dos vasos linfáticos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-21/8-doencas-vasculares-comuns--causas--sintomas-e-tratamentos.html - Ana Paula Ferreira 


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13