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sábado, 21 de setembro de 2024

Saiba quais alimentos e bebidas pioram as crises de enxaqueca


O cuidado com a alimentação é essencial para reduzir as dores de cabeça

 

De acordo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça identificados pela ciência, entre elas, a enxaqueca (migrânea) é uma das mais prevalentes no mundo. Caracterizada por uma dor latejante, geralmente em apenas um lado da cabeça, é uma doença neurovascular, causada, entre outros fatores, por desequilíbrio químico no sistema nervoso central.

 

“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, hábito de fumar, jejum prolongado e até consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra.

 

Tipos e fases da enxaqueca

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo (fadiga e dificuldade de concentração), respectivamente nessa ordem. Contudo, nem sempre os pacientes passam por todas elas.

 

A doença separa-se em dois subtipos: sem aura e com aura. A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos.

 

O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, podendo acometer a fala, ser sensorial ou motor.

 

Alimentos que devem ser evitados para reduzir as crises

Segundo Nadya Caroline Mambelli Magri, cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos; por isso, é importante uma avaliação nutricional para determinar quais alimentos causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada, é saudável; mas, em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise.

 

“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo. O correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta a profissional.

 

Entre as bebidas que mais ocasionam dor, estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos, estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina.

 

Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultraprocessados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais.

 

Importância da hidratação e da dieta saudável

A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo, e não apenas durante a enxaqueca. A hidratação é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca.

 

“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-20/saiba-quais-alimentos-e-bebidas-pioram-as-crises-de-enxaqueca.html - Por Bianca Lodi Rieg - Imagem: Berit Kessler | Shutterstock


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1 Tessalonicenses 5:18


quarta-feira, 24 de julho de 2024

Enxaqueca: como diferenciar da dor de cabeça e o que fazer para evitar?


É importante conhecer uma das doenças que mais afeta pessoas no mundo

 

Entenda melhor enxaqueca

O Dia do Cérebro tem como principal objetivo conscientizar sobre temas relativos à saúde do órgão. A enxaqueca é uma das doenças que mais deve receber atenção.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo — isto é, uma a cada cinco — sofre com enxaqueca. E 30 milhões delas moram no Brasil.

 

Mesmo assim, a doença ainda é envolta por diversas questões e incertezas. Abaixo, separamos algumas das dúvidas mais comuns sobre a enxaqueca:

 

Como saber se estou com dor de cabeça ou enxaqueca?

Apesar de muita gente crer que a enxaqueca e dor de cabeça são semelhantes, isso não é verdade: a dor de cabeça é um sintoma da enxaqueca, como explicou Dra. Thaís Villa, neurologista e idealizadora do Headache Center Brasil, clínica especializada em dor de cabeça e enxaqueca.

 

Mas, enquanto a dor de cabeça acontece na enxaqueca, pode se apresentar como sintoma em diversos outros tipos de doença, como sinusite.

 

Para entender a enxaqueca, é preciso ficar atento a outros sinais cerebrais. Alguns deles, diz a médica, são alterações no sono, humor e cognição.

 

Quais são os primeiros sintomas da enxaqueca? E os mais comuns?

O sintoma mais comum da enxaqueca, explicou Villa, “por incrível que pareça, não são as dores de cabeça. Os primeiros sintomas da enxaqueca têm relação com a qualidade do sono da pessoa, que apresenta dificuldade para adormecer, tem um sono não reparador, tem bruxismo durante o sono, muitos despertares, ou sono leve".

 

Ela explica que a enxaqueca “é a doença de um cérebro hiper excitado". Por isso, a ansiedade também pode ser uma grande impulsionadora. Preocupação, pensamento acelerado e estresse também podem agravar o quadro. Outro ponto bastante presente no início é falta de atenção, dificuldade de concentração, etc.

 

A dor de cabeça aparece nesse momento, apenas, como mais um dos muitos sintomas da enxaqueca.

 

Como saber quando preciso de ajuda de um médico para enxaqueca?

Como regra geral, é importante procurar ajuda especializada a partir do momento que o problema passa a afetar suas tarefas diárias. No caso da enxaqueca, como explicou a neurologista, “e necessário procurar um especialista quando a pessoa perceber que não está dormindo bem, está com sintomas de ansiedade, dificuldades de atenção importantes ou com dor de cabeça recorrente.”

 

Sobre a dor de cabeça especificamente, disse: “Como qualquer outra dor, não é normal. No caso da enxaqueca, se você começar a ter dores de cabeça recorrentes, não banalize a dor ou mascare-a com o uso de analgésicos, procure um neurologista, que é o especialista que cuida do cérebro e deve cuidar também do seu sono, dos sintomas de humor e das funções cognitivas.”

 

O que posso fazer para evitar a enxaqueca?

A doutora Thaís Villa fez uma lista de alguns hábitos diários que você pode aderir para evitar a enxaqueca:

 

Evitar estimulantes (cafeína, cacau, pré-treinos e energéticos);

Evitar alimentos termogênicos e estimulantes (cúrcuma, gengibre e canela);

Observar a qualidade do sono (acordadas durante a noite, quantidade, profundidade);

Reparar em equilíbrio mental e ansiedade;

Prestar atenção na cognição.

Caso perceba alterações e pioras, a melhor opção é buscar auxílio profissional.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-22/enxaqueca--porque-voce-devia-prestar-mais-atencao-a-doenca-cerebral.html - Pexels / Kindel Media


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


domingo, 19 de maio de 2024

12 mitos e verdades sobre a enxaqueca


Médico esclarece algumas informações importantes sobre as causas e os tratamentos dessa doença

 

Maio é o mês que promove a conscientização da enxaqueca, doença que acomete mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, segundo a Organização Mundial da Saúde. A campanha Maio Bordô tem por objetivo mostrar o impacto da condição na vida das pessoas e o que deve ser feito para combatê-la.

 

Devido à sua alta prevalência, é comum ouvir várias dicas e teorias sobre o que pode curar ou piorar uma crise de enxaqueca, quase sempre pensando apenas na dor de cabeça, que é o sintoma mais comum, mas não o único. Por isso, o neurologista e presidente da Associação Brasileira de Cefaleia em Salvas e Enxaqueca (Abraces), Dr. Mario Peres, desmistifica e esclarece alguns dos principais aspectos relacionados à enxaqueca e às dores de cabeça. Confira!

 

1. Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça

Verdade. Porém, a enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça forte. Os medicamentos e recomendações para tratar a dor de cabeça comum tendem a ser mais moderados e de uso pontual. Por outro lado, a enxaqueca exige cuidados especiais e acompanhamento médico mais próximo, que podem incluir mudanças nos hábitos alimentares e na rotina de exercícios, além do uso de medicamentos específicos e de uso contínuo.

 

2. A enxaqueca é causada no fígado

Mito. É comum ouvir teorias sobre a origem da enxaqueca, como a crença de que ela é causada no fígado devido aos sintomas de náusea e vômito. No entanto, estes sintomas têm sua origem no cérebro, mais precisamente em uma região chamada mesencéfalo que, quando estimulada, libera substâncias que provocam náuseas e vômitos, contribuindo para os sintomas associados à enxaqueca.

 

3. Analgésicos curam a enxaqueca

Mito. Embora analgésicos comuns possam trazer alívio para diversos tipos de dores de cabeça, é importante ressaltar que eles geralmente não são eficazes no tratamento da enxaqueca. Isso ocorre porque essa é uma condição complexa, com causas multifatoriais, que envolvem mecanismos neuroquímicos específicos.

 

4. É necessário realizar exames de imagens para o diagnóstico

Mito. O diagnóstico da enxaqueca é predominantemente clínico, sendo baseado principalmente nos sintomas relatados pelo paciente. Isso inclui a frequência dos episódios, a intensidade da dor e a presença de sintomas associados, como náuseas, sensibilidade à luz (fotofobia) e sensibilidade ao som (misofonia). Exames complementares podem ser solicitados pelo médico para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes aos da enxaqueca.

 

5. A prática de atividade física previne crises de enxaqueca

Verdade. A prática regular de exercícios físicos, realizada fora dos períodos de crise de enxaqueca, pode de fato funcionar como um fator de melhora na frequência e na intensidade das crises. Isso ocorre porque o exercício físico regular pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar a qualidade do sono, promover a liberação de endorfinas (substâncias naturais que aliviam a dor) e contribuir para o equilíbrio hormonal.

 

6. Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate ou tomar vinho e café

Depende. Alguns pacientes podem ter suas crises desencadeadas pelo vinho, chocolate ou café. Outros podem não apresentar esta sensibilidade. Por isso, é fundamental consultar um médico especializado para identificar quais alimentos podem estar desencadeando as crises em cada caso específico.

 

7. As mulheres são as que mais sofrem com enxaqueca

Verdade. Após a puberdade, a doença afeta cerca de 18% das mulheres e 6% dos homens, com pico de prevalência entre 20 e 59 anos de idade. As flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual, assim como eventos como gravidez, menopausa e uso de contraceptivos hormonais, podem influenciar significativamente a ocorrência e a gravidade das crises de enxaqueca em mulheres.

 

8. As crises de enxaqueca desaparecem durante a gestação

Depende. No período gestacional, a maioria das pacientes, por questões hormonais , apresenta melhora na frequência e intensidade das crises. Porém, em alguns casos, as crises persistem ou até mesmo pioram.

 

9. A enxaqueca é uma doença hereditária

Depende. Ter um familiar em primeiro grau com enxaqueca parece estar relacionado a um maior risco de desenvolvê-la. Ou seja, herdaram da mãe, do pai ou de ambas características genéticas que levam à enxaqueca.

 

10. Beber água cura a crise de enxaqueca

Mito. Manter-se bem hidratado pode ajudar a prevenir ou reduzir a gravidade das crises, especialmente em indivíduos propensos à enxaqueca induzida pela desidratação. No entanto, embora a água seja essencial para a saúde geral, não é considerada um “fator de cura” para a doença em si.

 

11. A enxaqueca não tem cura, mas tem tratamento

Verdade. Embora ainda não seja possível banir a enxaqueca definitivamente da vida das pessoas, as terapias atuais já conferem alívio duradouro às crises, proporcionando uma qualidade de vida bastante satisfatória aos seus portadores.

 

12. Quem tem enxaqueca não pode se expor ao sol

Mito. O que se observa é que pacientes com enxaqueca apresentam sensibilidade à luz (fotofobia), especialmente nos períodos de crise.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-17/12-mitos-e-verdades-sobre-a-enxaqueca.html Por Nicole Kloeble - Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock


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1 Tessalonicenses 5:16-18


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

10 hábitos que ajudam a prevenir a enxaqueca


Algumas estratégias podem ser positivas para gerenciar e combater as crises

 

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica caracterizada por dores de cabeça intensas, frequentemente acompanhadas por sintomas adicionais que podem incluir náuseas, sensibilidade à luz e ao som. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerada a sexta maior doença incapacitante no mundo, afetando aproximadamente 15% da população global. 

 

“A dor é a principal e mais comum manifestação no quadro enxaquecoso e, geralmente, é acompanhada de outros sintomas como náuseas e vômitos, intolerância a som (fonofobia), luzes (fotofobia) e até mesmo cheiros fortes”, comenta a Dra. Mirella Fazzito, neurologista da Clínica Araújo & Fazzito. 

 

Apesar de não haver uma cura definitiva, há estratégias para gerenciar e p revenir as crises . Por isso, abaixo, confira alguns hábitos que podem ajudar a evitar a enxaqueca! 

 

1. Rotina de sono regular

Manter uma rotina de sono consistente é crucial. Dormir o suficiente e evitar variações significativas nos horários de sono são hábitos que podem ajudar a prevenir desencadeadores de enxaqueca.

 

2. Alimentação balanceada

Evite pular refeições e opte por uma dieta balancead a . Certos alimentos podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas, portanto, observe as reações alimentares. “Evitar fast-foods, frituras e alimentos gordurosos, que têm perfil mais inflamatório e liberam prostaglandina, também é fundamental, assim como diminuir o consumo de cafeinados, substâncias que alteram a circulação sanguínea e de bebidas alcoólicas, ligadas à vasodilatação”, recomenda a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

3. Hidratação adequada

A ingestão adequada de água (de 6 a 8 copos de 200 ml por dia) pode auxiliar no combate à enxaqueca, afirma a nutricionista Andréia Manetti Previero, pois ajuda a controlar a pressão sanguínea, o sangue circula com facilidade pelo organismo, prevenindo casos de vasoconstrições e vasodilatações que possam ocasionar a enxaqueca. 

 

4. Gerenciamento de estresse

O estresse é um fator desencadeante comum para enxaquecas. Práticas de gerenciamento, como meditação, yoga e técnicas de respiração, podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises.

“Quando uma situação é interpretada como algo estressante, a resposta gerada pelo cérebro é em forma de dor. Esta dor pode vir seguida de náuseas, vômitos, intolerância à luz e a ruídos. É uma doença transitória, porém incurável”, esclarece Andréia Manetti Previero.

 

5. Evite luzes piscantes

Luzes intensas e piscantes podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Evite ambientes com luzes fortes ou que piscam rapidamente.

 

6. Exercício regular

A prática regular de exercícios físicos pode ajudar na prevenção de enxaquecas, liberando endorfinas e reduzindo o estresse. No entanto, evite atividades extremamente intensas, especialmente durante as crises.

 “A liberação de endorfina e serotonina é a principal aposta para auxiliar nas fortes dores de cabeça, pois os hormônios atuam como analgésicos naturais. O cortisol — hormônio do estresse — pode ser reduzido através da prática saudável, gerando um efeito anti-inflamatório para o tratamento das doenças”, explica o Dr. Antônio Araújo, médico neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês.

 

7. Monitore os hormônios

Em algumas mulheres, as flutuações hormonais podem desencadear enxaquecas. Monitorar o ciclo menstrual e discutir opções contraceptivas com um profissional de saúde pode ser útil.

 

8. Evite ambientes barulhentos

Ambientes ruidosos e sons altos podem desencadear enxaquecas. Por isso, use protetores auriculares ou procure ambientes mais silenciosos, especialmente durante crises.

 

9. Evite odores fortes

Cheiros intensos, como perfumes fortes e produtos químicos, podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Evite exposição a odores que podem ser gatilhos para a dor.

 

10. Mantenha um diário de enxaqueca

Registrar os padrões alimentares, de sono, estresse e outros fatores em um diário pode ajudar a identificar padrões específicos que desencadeiam enxaquecas, facilitando a implementação de estratégias preventivas.

 

Para tratar a enxaqueca, quando os sintomas forem persistentes, o ideal é consultar um neurologista para investigar o tratamento ideal. Mas, além de usar medicamentos, algumas atitudes e hábitos do dia a dia podem auxiliar a combater ou minimizar os sintomas da enxaqueca.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-12/10-habitos-que-ajudam-a-prevenir-a-enxaqueca.html - Por EdiCase - Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock


Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança.

Gálatas 5:5


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca


Os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca são aqueles que disparam os sintomas da enxaqueca dentro de 24 horas após serem consumidos, causando esse problema mais da metade das vezes em que são ingeridos.

 

Entretanto, é importante saber que não é todo mundo que tem crises de enxaqueca desencadeadas por comidas e que os gatilhos alimentares da enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Além disso, o conhecimento sobre esses alimentos vem menos de estudos cuidadosamente controlados e mais da observação de pacientes, conforme apontou a doutora em osteopatia, fundadora e diretora do Pennsylvania Headache Center (Centro de Dor de Cabeça da Pensilvânia) Barbara Lee Peterlin ao site Health.

 

Assim, embora não exista uma listinha fechada de alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca e eles não causem as crises em todas as pessoas que sofrem da condição, existem aqueles que são especialmente famosos como os possíveis gatilhos alimentares da enxaqueca.

 

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca

 

1. Cafeína


A relação da cafeína com a enxaqueca não é das mais simples de se entender. Segundo uma revisão publicada no periódico Nutrients, a cafeína tem sido ligada à enxaqueca há muitos anos, tanto como um gatilho quanto como uma forma de alívio.

O estudo encontrou evidências insuficientes para recomendar que todos os pacientes com enxaqueca parem de ingerir a cafeína, mas apontou que o excesso de cafeína pode levar à enxaqueca e que uma retirada repentina da substância pode desencadear crises de enxaqueca.

É importante lembrar que a cafeína não está presente apenas no café, mas também no chocolate, nos refrigerantes, no chá verde, chá preto e chá mate. Saiba mais sobre alimentos com cafeína.

 

2. Bebidas alcoólicas

Em um estudo de 2018, que foi publicado no European Journal of Neurology, as bebidas alcoólicas foram citadas como um gatilho por 35,6% dos participantes com enxaqueca.

O vinho, especialmente o vinho tinto, foi mencionado por 77,8% dos participantes como um causador da enxaqueca e foi o gatilho mais comum entre as bebidas alcoólicas.

Embora o motivo ainda seja debatido, alguns especialistas acreditam que alguns compostos do vinho, como taninos e flavonoides, são os culpados. Uma revisão de 2014 que saiu no Headache Journal sugeriu que compostos fenólicos flavonoides são a causa mais provável da dor de cabeça induzida pelo vinho tinto.

Peterlin alertou ainda que a ingestão de álcool pode levar à desidratação, o que também pode contribuir para o surgimento da dor de cabeça.

 

3. Alimentos ricos em tiramina

A tiramina é um aminoácido encontrado no vinho tinto, em queijos envelhecidos, peixe defumado, produtos da soja, fígado de galinha e figos, por exemplo. Esse aminoácido também está naturalmente presente no corpo e ajuda a regular a pressão arterial.

Entretanto, a tiramina pode interagir com neurotransmissores no organismo e levar à enxaqueca. Inclusive, em um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences apontou o queijo envelhecido como um dos alimentos mais comumente citados como gatilhos da enxaqueca.

 

4. Frutas cítricas

Ainda há um debate sobre elas, pois alguns estudos encontraram uma ligação, mas outros não. Por exemplo, uma pesquisa de 2016 divulgada na publicação Cephalagia apontou que as frutas cítricas estavam entre os potenciais gatilhos para enxaqueca com aura, mas não para a enxaqueca sem aura.

A enxaqueca com aura é caracterizada por sintomas neurológicos temporários, principalmente visuais, como ver flashes de luz ou padrões em zigue-zague, que precedem ou acompanham a dor de cabeça. Já a enxaqueca sem aura, a forma mais comum, não inclui esses sintomas neurológicos, apresentando-se apenas com a dor de cabeça intensa, que pode ser acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som.

Assim, acredita-se que seja possível que as frutas cítricas possam disparar a enxaqueca em algumas pessoas, no entanto, elas ainda são vistas como um vilão mais raro.

 

5. Glutamato monossódico

O glutamato monossódico é um aditivo alimentar encontrado frequentemente na comida chinesa e que também pode estar presente em fast foods, sopas enlatadas, macarrão instantâneo, temperos, condimentos e comida congelada, por exemplo. Ele também está naturalmente presente nos tomates e queijos.

Ele já foi citado como um gatilho por pessoas propensas a terem enxaqueca. Além disso, um estudo de 2016 publicado no Journal of Headache and Pain também identificou o aditivo alimentar como um potencial gatilho para enxaquecas, apesar de ter mencionado que era prematuro concluir que o glutamato monossódico causa dor de cabeça.

 

6. Carnes curadas e processadas

Cachorro-quente, bacon, presunto, salame, salsicha, pepperoni e frios contêm nitratos, que são utilizados para preservar esses alimentos. Os nitratos também são mencionados como gatilhos para enxaqueca.

Adicionalmente, algumas carnes curadas possuem a tiramina, que como vimos, é outro possível gatilho da enxaqueca.

Carnes processadas

Carnes processadas como o salame, presunto e bacon possuem nitratos, que é um gatilho para enxaqueca

 

7. Aspartame

Polêmico por si só, o aspartame também está na mira, sob a suspeita de ser um dos possíveis desencadeadores da enxaqueca.

Inclusive, a neurologista Louise Klebanoff revelou ao site Health que que ele é um dos primeiros itens que ela pede para os seus pacientes tirarem da dieta. Para quem quiser evitar o aspartame, a dica é sempre ler a lista de ingredientes presentes nas embalagens dos produtos para checar se ele não está presente, especialmente dos que são zero açúcar ou light.

 

8. Chocolate

O chocolate é outro assunto controverso quando se fala em alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca. Um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences até identificou o chocolate como uma das comidas mais comumente citadas como capazes de disparar a enxaqueca.

Um motivo atribuído para isso é presença da beta-feniletilamina, um composto orgânico que estimula o sistema nervoso central e o cérebro.

Mas, para alguns especialistas, o desejo por doces é o sintoma de que uma enxaqueca está chegando, não a causa do problema.

Em uma revisão de estudos de 2020 publicada no periódico Nutrients, os autores apontaram que um questionamento que vem à tona é justamente se comer chocolate antes de uma dor de cabeça é a consequência de um desejo por comida ou realmente um gatilho.

Porém, com base na literatura atual, as evidências de que o chocolate é um gatilho para enxaqueca são insuficientes.

Ainda assim, o chocolate faz parte da lista de possíveis desencadeadores da enxaqueca da neurologista Klebanoff.

 

O que fazer?

É importante ter em mente que jejuar ou pular refeições também pode causar enxaquecas, principalmente nas mulheres.

 

Assim, a questão não é deixar de comer, mas aprender se os alimentos estão desencadeando as crises de enxaqueca e quais deles te prejudicam em particular. Afinal, como vimos, os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Pode não ser realista eliminar todos os alimentos minimamente suspeitos da rotina, mas para quem acha que alguns deles causam as suas enxaquecas, a dica é fazer uma dieta de eliminação, sob a orientação do médico. Isto é, tentar tirar da dieta um ou mais dos alimentos da lista por duas semanas e, então, reintroduzi-los, mas um de cada vez.

 

Além disso, é importante manter uma espécie de diário alimentar para registrar e acompanhar os sintomas que aparecem com a retirada e o retorno dos alimentos à dieta. É recomendado registrar as enxaquecas, a severidade dos ataques e crises, os alimentos consumidos no período e até os remédios utilizados.

 

Quando os sintomas de enxaqueca aumentarem sempre que certos alimentos forem consumidos, você poderá presumir que aquele item é um gatilho que pode desencadear crises de enxaqueca, devendo ser evitado.

 

A enxaqueca

A enxaqueca é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante na cabeça

A enxaqueca é mais do que uma dor de cabeça forte, ela é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante capaz de deixar uma pessoa de cama por dias.

 

Essa dor pulsante ou palpitante costuma ser sentida de um lado da cabeça e as crises de dor de cabeça podem piorar com atividade física, sons, luzes ou cheiros. Além disso, a enxaqueca pode aparecer na companhia de náusea e vômito.

 

A enxaqueca pode progredir através de quatro fases, mas não são todas as pessoas que passam por esses estágios:

 

1ª fase – premonitória (pródromos)

2ª fase – aura

3ª fase – dor de cabeça (cefaleia)

4ª fase – resolução (pósdromo)

 

As causas da enxaqueca não são completamente compreendidas, mas fatores ambientais e genéticos podem ter uma relação com o problema.

 

Mudanças no tronco cerebral ou encefálico e as suas interações com o nervo trigêmeo, que é uma grande via de dor, podem estar envolvidas no processo. Assim como alguns desequilíbrios nas substâncias químicas do cérebro, como a serotonina, que regula a dor no sistema nervoso.

 

Outros neurotransmissores também exercem um papel na dor da enxaqueca, como o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.

 

Ao lado dos alimentos que podem causar crises de enxaqueca, há outros gatilhos conhecidos para o problema, como as mudanças hormonais nas mulheres, o estresse, estímulos sensoriais, esforço físico intenso, mudanças na temperatura e medicamentos.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/alimentos-que-podem-ser-gatilhos-para-enxaqueca/ - Especialista consultor(a): Dra. Esther Costa


Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 10:39


domingo, 27 de agosto de 2023

7 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca


A crise de enxaqueca pode ser provocada pelo consumo de alguns tipos de alimentos. Confira quais!

 

A dor de cabeça é uma das queixas médicas mais comuns e pode estar associada a diferentes fatores, como à enxaqueca, que possui grande influência genética. Há uma série de gatilhos que podem gerar os sintomas incômodos e um deles é a alimentação, segundo o neurologista Custódio Ribeiro.

 

Uma crise de enxaqueca pode surgir, por exemplo, porque alimentos ricos em gorduras saturadas fazem com que o organismo libere óxido nítrico na corrente sanguínea, o que faz com que as artérias pulsem. Mas há outros alimentos que podem ser gatilhos.

 

“Esse processo, considerado inflamatório, predispõe a ativação de centros cerebrais que provocam a dor de cabeça. Por isso, é importante que pacientes com enxaqueca sigam uma dieta livre de alimentos que servem de gatilho, monitorando os principais ingredientes responsáveis pela dor”, explica o especialista.

 

Para ajudar nessa listagem, confira sete alimentos que podem provocar a enxaqueca:

 

1. Cafeína

Seja o clássico café pela manhã ou outras bebidas que contenham cafeína, como o chá, o consumo do ingrediente em excesso pode causar a dor de cabeça, já que confere um efeito ao organismo responsável por aumentar o tamanho dos vasos sanguíneos, a vasodilatação. Alimentos feitos com cafeína, como alguns tipos de chocolate, também podem ser gatilhos para a enxaqueca.

 

2. Leite e derivados

Segundo Custódio, o leite e seus derivados, como o doce de leite e o queijo com alto teor de gordura, podem engatilhar o processo de enxaqueca. A lactose, para pessoas que possuem alergia, também pode incentivar o processo inflamatório provocado pelo alimento.

 

3. Frutas cítricas

Frutas cítricas em excesso, como o abacaxi e o maracujá, também entram para a lista de alimentos que podem causar a inflamação do organismo, já que contêm substâncias como a tiramina, que podem afetar a vasodilatação. 

 

4. Bebidas alcoólicas

Os diferentes tipos de bebidas alcoólicas disponíveis podem conter particularidades que geram a dor de cabeça. De acordo com Custódio, no caso dos vinhos tintos, o alto teor de tanino é o que provoca a enxaqueca. Já no consumo de cerveja, há a possibilidade de alergia ou resposta inflamatória à cevada e ao lúpulo.

 

5. Doces

Grande parte dos doces comercializados, como balas, chicletes e pirulitos, são produzidos com açúcar refinado. Esse ingrediente pode incentivar a inflamação do corpo e causar impacto na corrente sanguínea, se tornando forte gatilho para a enxaqueca.

 

6. Alimentos ultraprocessados

Para quem tem predisposição à enxaqueca, é importante evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados e macarrão instantâneo. Isso porque, segundo Custódio, o alto teor de sódio e de um ingrediente chamado glutamato nesses tipos de alimentos pode piorar quadros neurológicos, o que gera a dor de cabeça.

 

7. Alimentos fermentados

Queijos envelhecidos, kombucha ou, até mesmo, alimentos em conserva, como o picles, são considerados gatilhos para a enxaqueca. O motivo é a alta presença de tiramina que, assim como as frutas cítricas, pode influenciar a complicação.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22613 - Escrito por Ananda Silva - GettyImages/Sladic


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1



terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Quais são as causas da enxaqueca?


A enxaqueca é uma dor de cabeça de intensidade variável que na maioria dos casos causa uma forte dor de cabeça latejante em um dos lados da cabeça ou uma sensação de pulsação dentro da cabeça.

 

Ela pode ser acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

 

A enxaqueca pode ser desencadeada por vários fatores, alguns dele são:

 

Falta de sono;

Mudanças bruscas no clima;

Fome;

Má alimentação;

Excesso de estimulação dos sentidos;

Estresse;

Ansiedade;

Falta de exercícios físicos;

Obesidade;

Alterações hormonais;

Alguns medicamentos, como por exemplo, o uso de contraceptivos ou outros medicamentos em excesso;

Ingestão de bebidas alcoólicas, como por exemplo, vinho tinto;

Adoçantes e conservantes;

Queijos e chocolate;

Cafeína;

Odores fortes, como os de alguns perfumes;

Barulho alto, como aqueles escutado em baladas;

Luzes brilhantes ou os próprios raios de sol;

Fatores genéticos.

As enxaquecas podem ter uma piora no quadro devido a atividade física, as luzes do ambiente, sons ou odores, por isso, geralmente quem está com enxaqueca não consegue abrir os olhos ou não tem vontade de sair do quarto.

A enxaqueca também pode ser confundida com crises de sinusite, por isso, é importante procurar um médico alergista no RJ para avaliar se o paciente está tendo um caso de sinusite ou um caso de enxaqueca mesmo.

Outro fator que pode agravar também são os tratamentos estéticos faciais malsucedidos, que como reação pode levar o paciente a ter crises de enxaquecas.

 

Diagnóstico da enxaqueca

O diagnóstico é feito pelo médico especialista, que pode ser encontrado na clínica de neurocirurgia em Nova Iguaçu, e é feito com base nos sintomas que o paciente relata e em alguns casos pode ser solicitado uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

As enxaquecas são a causa mais comum de cefaléia (comumente conhecida como “dor de cabeça”) moderadas a graves recorrentes.

Essa doença pode acometer qualquer idade, mas geralmente começam na puberdade ou no início da idade adulta. Para a maioria dos pacientes as enxaquecas ocorrem periodicamente tornando-se crônicas.

Essa é uma doença que não possui cura, mas possui um tratamento médico especializado, por isso é importante que ao menor sinal de enxaqueca ou dores de cabeça frequentes, o paciente procure ajuda médica o mais rápido possível.

 

Tratamento para enxaqueca

O tratamento para enxaqueca deve ser feito após diagnóstico médico, é importante que o paciente durante uma crise não se automedique sem orientação médica, podendo inclusive agravar o quadro.

O paciente deve procurar ajuda médica especializada, tomar a medicação indicada pelo médico, e em caso de dores intensas ele deve ir em um local que ele possa se recostar e seja fresco e escuro, como no quarto, fechando as janelas e cortinas. Para quem sofre com esse quadro clínico, o ideal é que sejam cortinas blackout em Atibaia.

Outras dicas para ajudar na melhora da dor, é ingerir bastante água e comer moderadamente, ajuda também se o paciente fizer uma compressa gelada na área da cabeça e repousar bastante.

Em caso de crise de enxaqueca, evite exposição ao sol ou em ambiente com muito ruído, o melhor a se fazer é repousar

Alguns pacientes acreditam que durante o nascimento do siso possam estar com enxaqueca, em caso de dúvida é importante procurar um dentista na Casa Verde para verificar a condição.

 

Qual remédio devo tomar para o tratamento da enxaqueca?

Os remédios mais comuns usados no tratamento para ajudar a aliviar a enxaqueca são os analgésicos ou anti-inflamatórios, como o paracetamol, ibuprofeno ou dipirona.

Mas nem todos os medicamentos são indicados para o caso de enxaqueca, por isso é importante sempre consultar o médico especialista antes, porque através do diagnóstico médico ele prescreve a medicação adequada a cada paciente. Nos casos em que a medicação não funciona, o médico pode recomendar outros.

Mas é sempre preciso tomar cuidado, pois o uso repetido desses medicamentos, o abuso do uso de analgésicos e o aumento gradativo das doses necessárias para o alívio da dor de cabeça podem resultar no agravamento dos sintomas, levando o paciente a procurar ajuda médica o mais rápido possível.

As mudanças no estilo de vida do paciente a fim de evitar gatilhos que disparam as crises são os procedimentos não farmacológicos mais indispensáveis para prevenir a enxaqueca. Além da alimentação equilibrada

O sono regular, a prática de exercícios físicos, e a redução do consumo diário de cafeína e chocolates, além do controle dos níveis de estresse são as medidas que ajudam a diminuir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca no paciente.

 

Texto desenvolvido pela equipe de redação da KOP Animado.

 

Fonte: https://www.guiadeinvestimento.com.br/quais-sao-as-causas-da-enxaqueca/


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Hebreus 11:1


sábado, 7 de janeiro de 2023

Enxaqueca: conheça os sintomas e as principais causas


Mulheres estão mais propensas a serem afetadas por esse tipo de dor de cabeça

 

A enxaqueca está entre os tipos de dores de cabeça mais comuns. Segundo o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, a palavra enxaqueca deriva de uma expressão árabe cuja pronúncia, na época da invasão ibérica, era algo parecido com “sakika”. Traduzida para o espanhol, ficou “jaqueca”, que significa “dividida ao meio“. 

 

“Esse termo é utilizado porque grande parte das enxaquecas apresenta dores apenas em um lado da cabeça”, explica. Ainda de acordo com o neurologista, modernamente, há tendência para o uso da palavra migrânea originária de hemicrania (metade do crânio), pelas mesmas razões. 

 

É importante saber que cada tipo de dor de cabeça apresenta sintomas diferentes e, principalmente, que esses sintomas variam de pessoa para pessoa. A enxaqueca é uma doença benigna, mas, às vezes, pode se associar a complicações, como deficiências motoras ou sensitivas persistentes (sequelas de acidentes vasculares cerebrais), bem como tornar-se diária.

 

Sintomas da enxaqueca

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os principais sintomas da enxaqueca são dor latejante de um lado da cabeça (em alguns casos, pode ser dos dois) e com intensidade entre moderada e forte, incômodo com a luz e o barulho e enjoo. Além disso, podem ocorrer alterações na vista, como pontos luminosos, escuros e linhas em zig-zag, que antecedem ou acompanham as crises de dor.

 

Causas desse tipo de dor

A enxaqueca é uma doença que tem grande relação com os hormônios femininos. Portanto, de acordo com o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, as mulheres sofrem mais de enxaqueca do que os homens. 

 

A Sociedade Brasileira de Cefaleia apresenta alguns fatores que contribuem para o surgimento de uma crise de enxaqueca em indivíduos que têm tendência a desenvolver a doença. Entretanto, esses desencadeantes podem variar de pessoa para pessoa. São eles:

 

Estresse;

Sono prolongado;

Jejum;

Traumas cranianos;

Ingestão de certos alimentos, como chocolate, laranja, comidas gordurosas e lácteas;

Privação da cafeína nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana; 

Uso de medicamentos vasodilatadores;

Exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas;

Mudanças súbitas da pressão atmosférica, como as experimentadas nos voos em grandes altitudes; 

Alterações climáticas; 

Exercícios intensos;

Queda dos níveis hormonais (que ocorre antes da menstruação).

 

Tratamento para enxaqueca

Para o tratamento, como em qualquer doença, é importante consultar um médico. No caso da enxaqueca, um neurologista é o profissional mais indicado para investigar a dor e indicar o tratamento mais aconselhado para cada caso. “As cefaleias devem ser tratadas, mesmo as menos frequentes. Nos últimos 20 anos, os avanços nesse sentido foram enormes e, hoje, nenhum médico diz ao paciente uma frase que era comum há alguns anos: ‘você tem que se acostumar a viver com sua dor de cabeça!’”, afirma o neurologista José Geraldo Speciali. Por isso, ao sentir qualquer sintoma, busque ajuda médica. 

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2023/01/saiba-como-evitar-5-doencas-mais.html - Por EdiCase - overlay-cleverLogo


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê. Marcos 9:23