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sábado, 21 de setembro de 2024

Saiba quais alimentos e bebidas pioram as crises de enxaqueca


O cuidado com a alimentação é essencial para reduzir as dores de cabeça

 

De acordo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça identificados pela ciência, entre elas, a enxaqueca (migrânea) é uma das mais prevalentes no mundo. Caracterizada por uma dor latejante, geralmente em apenas um lado da cabeça, é uma doença neurovascular, causada, entre outros fatores, por desequilíbrio químico no sistema nervoso central.

 

“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, hábito de fumar, jejum prolongado e até consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra.

 

Tipos e fases da enxaqueca

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo (fadiga e dificuldade de concentração), respectivamente nessa ordem. Contudo, nem sempre os pacientes passam por todas elas.

 

A doença separa-se em dois subtipos: sem aura e com aura. A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos.

 

O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, podendo acometer a fala, ser sensorial ou motor.

 

Alimentos que devem ser evitados para reduzir as crises

Segundo Nadya Caroline Mambelli Magri, cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos; por isso, é importante uma avaliação nutricional para determinar quais alimentos causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada, é saudável; mas, em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise.

 

“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo. O correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta a profissional.

 

Entre as bebidas que mais ocasionam dor, estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos, estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina.

 

Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultraprocessados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais.

 

Importância da hidratação e da dieta saudável

A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo, e não apenas durante a enxaqueca. A hidratação é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca.

 

“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-20/saiba-quais-alimentos-e-bebidas-pioram-as-crises-de-enxaqueca.html - Por Bianca Lodi Rieg - Imagem: Berit Kessler | Shutterstock


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A alimentação é a receita para todas as fases da vida da mulher


A mulher tem mais características do que as que conhecemos historicamente, é uma complexa máquina que funciona perfeitamente, tendo em vista a influência do meio em que vive. Mas, o que seria a mulher biologicamente falando? Homens e mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.

 

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo, que é uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, há muitas peculiaridades relevantes nas mulheres. “As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se explica pela necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher consiga gestar um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma mulher,” reitera Larralde.

 

Analisando todas as etapas da vida da mulher é possível perceber que a alimentação e o estilo de vida contribuem significativamente para o aparecimento de doenças, infertilidade, intercorrências, e também, quanto ao bem-estar e a qualidade de vida, muito mais do que nos homens.

 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.

 

“Manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo. Todos os grupos alimentares devem ser contemplados no cardápio, ou seja, o consumo de legumes, verduras, frutas, leguminosas, cereais, carnes, ovos, leite e derivados, além da adequada ingestão de água diária devem ser incentivados. Também é indicado o consumo moderado dos alimentos processados e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Em contrapartida, é necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

 

Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, além de colaborar e facilitar o processo se o desejo for engravidar.

 

Algumas mulheres em idade reprodutiva enfrentam algumas dificuldades ao tentarem ser mães. Fatores ambientais, como deficiências nutricionais e ingestão de xenobióticos (como pesticidas, inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos alimentares e plásticos), bem como sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo do peso e sobrepeso/obesidade), estresse psicológico e hormônios desequilibrados podem ter um grande impacto na fertilidade.

 

“Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe,” informa a nutricionista.

 

Alguns nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato, coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3, vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal, que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e consumidos no dia-a-dia.

 

Agora, quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo —, por volta dos 40 anos e que se estende até os 65 anos, a atenção precisa ser redobrada para o alívio dos sintomas e na prevenção de outras doenças. Nessa fase, a produção dos hormônios ovarianos (principalmente estrogênio e progesterona) diminui gradativamente, levando a alterações físicas e psicológicas que afetam a qualidade de vida da mulher.

 

Um estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa. Os pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação. As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa.

 

No mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes das demais participantes.

 

Fernanda afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa. “A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose”, acrescenta ela.

 

Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso, a Bio Mundo, focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação surge para acompanhar e facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se trata do organismo feminino.

 

Outro ponto importante que muito se ouve falar recentemente é sobre a suplementação, segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com a saúde. E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

 

“Suplementação existe para ser a “cereja do bolo”. O mesmo seria plantar uma semente maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim ser potencializado,” conclui a nutricionista.

 

O objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e alimentação saudável. Atualmente os suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e colágeno).

 

Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do corpo, por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, se hidrate adequadamente, se utilize de uma suplementação antioxidante e anti inflamatória, o que pode auxiliar em uma proteção e longevidade para essa mulher.

 

Fonte: https://vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/alimentacao/alimentacao-e-a-receita-para-todas-as-fases-da-vida-da-mulher - Por vidaplenaebem


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


sábado, 15 de abril de 2017

Amor tem 5 fases, mas casais desistem na metade, diz psicólogo

Na fase 3, casais acham que o amor acabou, mas na verdade é só o começo de uma relação mais real e duradoura, de acordo com o especialista

Assim como nós, o amor também se transforma ao longo do tempo. É o que o psicólogo Jed Diamond definiu, em artigo para o site MenAlive, como as cinco fases do amor. O problema é que, de acordo com o especialista, a maioria das pessoas desistem durante o terceiro estágio da relação. Conheça quais são essas fases e como elas funcionam:

1ª fase - Paixão
Essa é a parte mais envolvente do relacionamento. "É tão maravilhoso porque ficamos inundados de 'hormônios do amor', como a dopamina, oxitocina, serotonina, testosterona e estrogênio", conta Diamond. Essas substâncias são responsáveis por causar uma grande sensação de bem-estar no casal.

2ª fase - Comprometimento
Nesse momento, a relação ganha a sensação de solidez e calmaria. Os laços se fortalecem, vocês começam a formar sua própria família em alguns casos. "Nós nos sentimos seguros, cuidamos e apreciamos o outro. Ficamos próximos e nos protegemos. Pensamos frequentemente que esta é a fase final do amor e esperamos que dure para sempre", explica ele.

3ª fase - Desilusão
Chega o momento em que a maioria das relações se encerram. Pode surgir de forma abrupta ou aos poucos, mas vai tornando pequenos problemas em grandes irritações, tirando lugar da felicidade que antes tomava conta da rotina do casal. "É a fase em que o nosso corpo, mente e alma mais ficam doentes. Nos perguntamos onde a pessoa que um dia amamos foi parar. Desejamos o amor que tivemos uma vez, mas não sabemos para onde foi ou como recuperá-lo", conta o psicólogo.
Por outro lado, outros casais aproveitam esse momento para aprender a apreciar ainda mais a pessoa que tem ao lado, livres das projeções e expectativas irreais do companheiro ideal.

4ª fase - Amor real
Já neste período, após superar grandes dificuldades na fase anterior, a relação ganha mais força. O casal percebe que o amor que sentem é muito maior do que imaginavam. A cumplicidade fica ainda mais alta. "À medida que entendemos melhor e aceitamos nosso parceiro, podemos aprender a amar a nós mesmos cada vez mais profundamente", diz.

5ª fase - Transformação
Por fim, o casal entra em um estado de plenitude, sem dar margem para preocupações. Eles sabem que unidos podem ir mais longe. Entendem que tudo o que viveram para se autotransformarem pode ser aplicar na transformação do mundo em que vivem. "Se pudermos aprender a superar nossas diferenças e encontrar um amor real e duradouro em nossos relacionamentos, talvez possamos trabalhar juntos para encontrar um amor real e duradouro no mundo", destaca Diamond.


terça-feira, 28 de julho de 2015

As várias fases da TPM

Conhecer as mudanças do corpo feminino faz entender os altos e baixos mensais. Saiba quais são as fases da TPM

FASE 1: Mau humor e dores 
Menstruação: o primeiro dia do ciclo é quando a menstruação acontece. Estrógeno e a progesterona estão em baixa. “Como houve maior atuação da progesterona na segunda fase do ciclo, as pacientes apresentam certo desânimo. Algumas pacientes possuem sintomas extremamente desconfortáveis na menstruação, como cólicas e dor de cabeça, podendo piorar o humor”, explica o ginecologista Isaac Yadid, especialista em reprodução humana e membro da Federação Brasileirade Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). É comum que nessa fase as mulheres apresentem a chamada enxaqueca cateminal, que começa dois dias antes da menstruação e pode durar o período todo. “A redução da serotonina, consequência da diminuição dos níveis de estrógeno, causa o aumento no organismo de uma substância chamada ‘substância P’ que atua como vasodilatadora. É essa vasodilatação a causa da enxaqueca”, diz a médica Andressa.

FASE 2: Está tudo bem
Fase Folicular: “logo após a menstruação, a mulher está na fase em que estão sendo secretados os estrogênios”, comenta a endocrinologista Amanda Athayde, diretora do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Nessa fase há uma seleção dos folículos para que os óvulos possam ser secretados pelos ovários mais adiante no ciclo. Por ser uma fase regida pelos estrógenos, a mulher não apresenta alterações comportamentais. Este costuma ser o período em que as mulheres se sentem melhor e mais ativas.

FASE 3: linda demais!
Ovulação: o período fértil sempre ocorre 14 dias após o começo de ciclos normais. É a fase em que os folículos se rompem e os óvulos começam seu caminho pelas trompas, dos ovários até o útero. Nessa fase há um pico dos hormônios estrógenos e aumento da libido. As mulheres tendem a se sentir melhor com seu corpo: “isso ocorre porque não há retenção de líquidos nessa fase”, explica Andressa. Algumas mulheres podem sentir dor na ovulação. “Isso acontece no momento em que o folículo se rompe. Pode haver sangramento, que é imperceptível. Esse fenômeno pode se repetir durante alguns meses, ou acontecer apenas uma vez na vida”, diz o ginecologista Márcio Coslovsky, membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM).

FASE 4: mantenha distância
Fase Lútea: “Nesta fase, os restos do folículo, que liberou o óvulo, se transformam em corpo lúteo, com secreção hormonal própria”, ensina a endocrinologista Amanda Athayde. E a partir daí começam a aparecer os sintomas que denunciam que essa fase é a mais difícil do mês, aquela em que ocorre a tensão pré-menstrual. Essa fase é notadamente marcada por mudanças no humor e no corpo, que se dividem em cinco grupos distintos (veja a seguir).

Mau humor, irritação e depressão 
Alguns sintomas são mais comuns do que outros: “80% das mulheres podem começar a sentir mau humor, predominando irritação e depressão”, contabiliza Amanda. Isso ocorre devido à sensibilidade do organismo da mulher às mudanças hormonais, principalmente a redução da serotonina, que também ocorre nessa fase. A serotonina também afeta o apetite e, algumas mulheres, buscam comidas como conforto, como explica a endocrinologista Andressa Heimbecher. Mas não há como não sentir-se mau humorada, pois a retenção de líquidos é outro sintoma muito comum.
“O aumento da mama e o inchaço são as mudanças mais frequentes no corpo e podem se iniciar até uma semana antes de menstruar. Com o aumento da retenção de líquido, a mulher pode perceber o ganho de 1 a 2 kg”, descreve o ginecologista Coslovsky. Então, quando a menstruação chega, os estrógenos voltam a subir, o humor melhora, e começa tudo de novo.

Fonte:  http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/as-varias-fases-da-tpm/5205/ - Texto Natasha Franco  / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar