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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A alimentação é a receita para todas as fases da vida da mulher


A mulher tem mais características do que as que conhecemos historicamente, é uma complexa máquina que funciona perfeitamente, tendo em vista a influência do meio em que vive. Mas, o que seria a mulher biologicamente falando? Homens e mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.

 

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo, que é uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, há muitas peculiaridades relevantes nas mulheres. “As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se explica pela necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher consiga gestar um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma mulher,” reitera Larralde.

 

Analisando todas as etapas da vida da mulher é possível perceber que a alimentação e o estilo de vida contribuem significativamente para o aparecimento de doenças, infertilidade, intercorrências, e também, quanto ao bem-estar e a qualidade de vida, muito mais do que nos homens.

 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.

 

“Manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo. Todos os grupos alimentares devem ser contemplados no cardápio, ou seja, o consumo de legumes, verduras, frutas, leguminosas, cereais, carnes, ovos, leite e derivados, além da adequada ingestão de água diária devem ser incentivados. Também é indicado o consumo moderado dos alimentos processados e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Em contrapartida, é necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

 

Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, além de colaborar e facilitar o processo se o desejo for engravidar.

 

Algumas mulheres em idade reprodutiva enfrentam algumas dificuldades ao tentarem ser mães. Fatores ambientais, como deficiências nutricionais e ingestão de xenobióticos (como pesticidas, inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos alimentares e plásticos), bem como sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo do peso e sobrepeso/obesidade), estresse psicológico e hormônios desequilibrados podem ter um grande impacto na fertilidade.

 

“Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe,” informa a nutricionista.

 

Alguns nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato, coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3, vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal, que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e consumidos no dia-a-dia.

 

Agora, quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo —, por volta dos 40 anos e que se estende até os 65 anos, a atenção precisa ser redobrada para o alívio dos sintomas e na prevenção de outras doenças. Nessa fase, a produção dos hormônios ovarianos (principalmente estrogênio e progesterona) diminui gradativamente, levando a alterações físicas e psicológicas que afetam a qualidade de vida da mulher.

 

Um estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa. Os pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação. As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa.

 

No mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes das demais participantes.

 

Fernanda afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa. “A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose”, acrescenta ela.

 

Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso, a Bio Mundo, focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação surge para acompanhar e facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se trata do organismo feminino.

 

Outro ponto importante que muito se ouve falar recentemente é sobre a suplementação, segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com a saúde. E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

 

“Suplementação existe para ser a “cereja do bolo”. O mesmo seria plantar uma semente maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim ser potencializado,” conclui a nutricionista.

 

O objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e alimentação saudável. Atualmente os suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e colágeno).

 

Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do corpo, por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, se hidrate adequadamente, se utilize de uma suplementação antioxidante e anti inflamatória, o que pode auxiliar em uma proteção e longevidade para essa mulher.

 

Fonte: https://vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/alimentacao/alimentacao-e-a-receita-para-todas-as-fases-da-vida-da-mulher - Por vidaplenaebem


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


quarta-feira, 15 de março de 2023

Saiba quais são os métodos contraceptivos mais eficazes


O preservativo é o segundo método mais utilizado no Brasil

 

Segundo uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada em 2021, o método contraceptivo mais utilizado no Brasil atualmente é a pílula anticoncepcional oral. Cerca de 60% das mulheres entrevistadas utilizam desta forma para evitar a gravidez.

 

O preservativo, método que protege também contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), ficou em segundo lugar, com 43% das entrevistadas utilizando.

 

Em terceiro lugar ficou o DIU (dispositivo intrauterino) de cobre (8%) e a injeção mensal (6%). A contracepção natural – tabelinha, coito interrompido e temperatura corporal – é utilizado por 6% das mulheres entrevistadas, e a laqueadura, por 4%.

 

Segundo a ginecologista, obstetra e mastologista, doutora Monique Muller Reis Novacek, a pílula anticoncepcional é mais utilizada por ser a mais acessível.

 

"A pílula anticoncepcional acaba sendo um método fácil e mais aceito pelas mulheres", diz a doutora, que também explica sobre os riscos dos anticoncepcionais.

 

"A gente tem vantagens e desvantagens, a vantagem é que ela acaba bloqueando uma ovulação, ou seja, se a paciente não esquece o uso diário do medicamento e não usa uma outra medicação que interfira, ela tem uma eficácia de até 98%. Só que temos os riscos em algumas pacientes que têm sim uma chance aumentada de trombose. As pílulas anticoncepcionais podem ser aquelas combinadas orais, ou seja, eu tenho tanto o hormônio estrogênio quanto a progesterona, quando juntos eles aumentam o risco de trombose. Mas tem aquele só com a progesterona, sem o risco trombótico", relata a ginecologista.

 

Quai são os métodos mais seguros?

"Depende. Depende muito do perfil da paciente, do que ela espera, se ela é uma paciente elegível a tomar uma medicação diária e se ela usa outro tipo de medicação que pode interferir nesse método. Então a gente sempre tem que estudar o perfil da paciente para discutir com ela", explica a doutora Monique.

 

Sobre os métodos com maiores eficácias comprovadas, a especialista diz que "o método definitivo, que é a vasectomia e a laqueadura, e a inserção daqueles de uso hormonais" são os mais eficazes. "Os dois têm o maior índice de eficácia, mas não são para todas as pacientes que a gente pode indicá-los".

 

O DIU hormonal dura até cinco anos e a sua taxa de eficácia é de 99,9%. Há também a opção de um implante de um bastonete no braço da mulher, chamado Implanon. Ele tem duração de três anos e taxa de eficácia também de 99,9%.

 

O DIU de cobre é um dispositivo colocado dentro do útero e pode durar até 10 anos no órgão, com eficácia de 99,5%.

 

A médica ainda ressalta que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz.

 

"O método 100% eficaz é não fazer sexo. Sempre existe aquele índice de 1% ou 2% de falha. A laqueadura e a vasectomia também não são totalmente eficazes. Existe uma falha de 0,1% na vasectomia e 0,3% na laqueadura, então uma em cada mil mulheres podem engravidar mesmo utilizando esse método", explica a doutora.

 

E a pílula do dia seguinte?

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020, foram distribuídas mais de 7 milhões de unidades da pílula do dia seguinte em todo o país. Para a utilização do medicamento, Novacek pede cuidado.

 

"A gente não pode até oferecer isso como o método contraceptivo porque ela tem efeitos colaterais. Uma dose de dois comprimidos é o equivalente a uma cartela inteira de um anticoncepcional de progesterona. Então a mulher em situação de emergência acaba recorrendo a ela, mas também não tem 100% de eficácia comprovada", explica a doutora.

 

Os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte, segundo a ginecologista, são:

 

Alterações no ciclo menstrual

Náuseas e vômitos

Sangramento excessivo 

Risco da gestação ectópica

 

Laqueadura e vasectomia

As regras para a realização de laqueadura e a vasectomia mudaram no dia 2 de março . Os procedimentos são de esterilização voluntária para indivíduos que não desejam mais ter filhos.

 

Entrou em vigor agora a lei nº14.443, que revoga o trecho em que: “Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges ”, ou seja, não mais necessário a autorização do parceiro ou da parceira para realizar o procedimento.

 

Ainda, foi alterado a idade mínima para realização da cirurgia. Antes, era preciso ou dois filhos vivos, de qualquer idade, ou ter pelo menos 25 anos para o procedimento. Com a nova legislação, a laqueadura e a vasectomia podem ser feitas a partir dos 21 anos, mesmo que não tenha filhos.

 

Outra atualização é de que a laqueadura agora é autorizada após a cesariana, desde que a solicitação tenha sido feita no prazo necessário antes da cirurgia.

 

A solicitação para o procedimento deve ser registrada em documento escrito e firmado, contudo, não será aceita em casos de “alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária, ou permanente”, segundo a nova legislação.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2023-03-11/quais-sao-os-metodos-contraceptivos-mais-eficazes.html - Por Leticia Martins - Reprodução: Freepik


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmos 1:1


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Exames ginecológicos: entenda a importância e a diferença de cada um


Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia são fundamentais para a saúde e o bem-estar da mulher

 

Cuidar da saúde da mulher envolve realizar alguns exames ginecológicos de rotina para saber se há alguma alteração e como é possível cuidar. Segundo o Dr. Alexandre Luiz Seo, médico ginecologista e obstetra, o papanicolau, a colposcopia e a vulvoscopia têm o objetivo de realizar o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, vagina e vulva. Enquanto o ultrassom transvaginal é responsável por observar as alterações em órgãos femininos como útero, trompas e ovários.

 

“Esses exames são complementares. O papanicolau colhe células do colo do útero e da vagina, por meio de um raspado da mucosa, para análise em laboratório e a colposcopia identifica as áreas suspeitas no colo uterino, vagina e vulva, por meio de um aparelho com lente de aumento, como forma de direcionar a área a ser biopsiada”, afirma o especialsita.

 

“Enquanto a ultrassonografia transvaginal é um exame de imagem feito com um equipamento via vaginal acoplado ao aparelho de ultrassom que permite a avaliação dos órgãos pélvicos quanto ao formato, volume e presença de tumores sólidos e cistos”, completa.

 

Exames ginecológicos são fundamentais para a saúde

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, a recomendação do exame de Papanicolau é que seja realizado anualmente em mulheres a partir dos 25 anos. Desde que já tenham iniciado atividade sexual.

 

“Após as duas primeiras coletas, sendo uma por ano, se não houver alteração, as próximas provas podem ser feitas de três em três em anos. Sugere-se que o rastreamento seja feito dessa forma até os 64 anos, desde que os últimos resultados não tenham acusado sinais suspeitos”, conta o Dr. Seo.

 

“Caso positivo, a periodicidade deve ser discutida com o médico. Nos casos da colposcopia/vulvoscopia e ultrassom transvaginal não há recomendação de realizar esses exames de forma rotineira”, complementa o especialista.

 

Diagnósticos certos salvam vidas

Além disso, os exames de papanicolau e colposcopia/vulvoscopia servem para diagnosticar precocemente câncer de colo de útero, vagina e vulva. “Eles são capazes de identificar a presença de infecções, como candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase. Causadas por fungos, bactérias e protozoários, respectivamente. E também para encontrar lesões que indiquem a presença do HPV, vírus cuja infecção está relacionada com casos de câncer de colo de útero”, afirma.

 

“O ultrassom transvaginal serve para investigar algumas doenças, como miomas uterinos, cistos ovarianos, doenças do endométrio, más formações, câncer de útero e ovário, entre outros”, finaliza o Dr. Seo. 

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/exames-ginecologicos-entenda-a-importancia-e-a-diferenca-de-cada-um.phtml - Dr. Alexandre Alexandre Luiz Seo, médico ginecologista e obstetra da Vibe Saúde, formado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC/FUABC). By Redação / Foto: Shutterstock

 

 

Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)

sábado, 2 de julho de 2022

Açúcar pode prejudicar a fertilidade: 6 motivos para diminuir o consumo


Açúcar pode prejudicar a fertilidade e dificultar o processo de reprodução. Mas, essa é apenas uma das desvantagens que o abuso da substância pode causar em nosso organismo. Não é novidade para – quase – ninguém que esse condimento docinho é extremamente calórico e, quando o ingerimos, ele é rapidamente absorvido pelo organismo e transformado em gordura. Fator que contribui diretamente para o ganho de peso e a obesidade.

 

Açúcar pode prejudicar a fertilidade© Shutterstock Açúcar pode prejudicar a fertilidade

Além disso, essa absorção veloz também interfere no balaço hormonal do corpo e pode causar doenças graves, como o diabetes, por exemplo. Mas, não estamos aqui para relembrar apenas desses efeitos colaterais mais conhecidos. Por isso, reunimos um time de profissionais de saúde, de diversas especialidades, para que eles apontassem outras desvantagens. Açúcar pode prejudicar a fertilidade e muito mais. Confira:

 

1 – Açúcar pode prejudicar a fertilidade

“O consumo excessivo de açúcar pode levar a um processo inflamatório com consequente risco de estresse oxidativo, o que pode lesar o DNA de células germinativas, aumentar a frequência de mutações prejudiciais e desequilibrar a expressão de genes que atuam na reprodução, assim comprometendo o processo reprodutivo”, afirma o Dr Marcelo Sady, pós-Doutor em Genética.

 

2 – Tem potencial cancerígeno

“As células cancerígenas, assim como todas as outras células do organismo, precisam de fontes de energia para sobreviver. Enquanto algumas células retiram essa energia do oxigênio, outras, como as células neoplásicas, utilizam como fonte de energia a fermentação do açúcar. Dessa forma, o açúcar, mais especificamente a glicose, pode impulsionar o desenvolvimento do câncer, já que alimenta as células cancerígenas, que crescem e se espalham pelo organismo”, explica a Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

3 – Causa envelhecimento da pele

“A glicação é a relação entre o consumo excessivo de açúcar refinado (carboidratos) e o envelhecimento cutâneo acelerado. Neste processo, a glicose que fica solta no sangue liga-se as proteínas, formando assim os AGEs (produtos finais da glicação avançada). Esses AGEs causam uma desordem tecidual, degradando as fibras de colágeno e elastina e levando à perda da elasticidade da pele, formação de rugas e ao envelhecimento do tecido”, diz a nutricionista Luisa Wolpe Simas.

 

4 – Prejudica a cicatrização

“Como chave dos procedimentos estéticos é o estímulo de colágeno, pacientes com marcadores altos de estresse oxidativo tendem a conquistarem resultados menos expressivos quando submetidos a cirurgias plásticas, além de possuírem mais riscos de sofrerem com problemas de cicatrização e trombose no pós-operatório”, esclarece a cirurgiã plástica, Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

 

5 – Provoca problemas de circulação sanguínea

“Com a obesidade e a diabetes, cria-se um círculo vicioso no organismo, no qual a obesidade retroalimenta e potencializa os riscos de diabetes e patamares elevados de gordura no sangue, tudo convergindo para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular. Além disso, o açúcar pode favorecer o aparecimento de problemas cardiovasculares, causando, por exemplo, o espessamento e o acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, com consequente obstrução desses vasos”, alerta o médico cardiologista e geriatra Dr. Juliano Burckhardt, membro do Corpo Clínico do Hospital Sírio Libanês, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

 

6 – Açúcar prejudica a saúde bucal

“Um dos principais problemas nesse sentido é a formação de cáries, que ocorre quando as bactérias da boca metabolizam o açúcar que consumimos, tornando o pH da boca ácido e, consequentemente, provocando a desmineralização do esmalte dos dentes e o aparecimento das cáries. E o pior é que o início dessa ação ocorre poucas horas após a ingestão do açúcar. Além disso, o açúcar também favorece o acúmulo de placa bacteriana que, quando não removida adequadamente, também pode ocasionar gengivite e mau hálito”, alerta o Dr. Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor em Odontologia pela USP.

 

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/saude/medicina/a%c3%a7%c3%bacar-pode-prejudicar-a-fertilidade-6-motivos-para-diminuir-o-consumo-em-2022/ar-AARSEnh


Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 16:33


domingo, 26 de junho de 2022

Conheça 7 poderosas ervas para aumentar o desejo feminino


Ao melhorar a libido, a mulher renova a disposição corporal, o humor, diminui o estresse e investe em qualidade de vida. Nessa matéria, a erveira indígena Ayanna Duran apresenta e explica as principais ervas para aumentar o desejo feminino. Além do prazer sexual, elas oferecem vários benefícios para a saúde. Confira!

 

1. Maca Peruana

Segundo Ayanna, a Maca Peruana está entre as ervas mais famosas quando se trata de aumentar o desejo feminino. Originária dos Andes, ela também é conhecida como Viagra Inca. Para além de sua função afrodisíaca, a Maca também auxilia na melhora da circulação sanguínea e na fertilidade da mulher.

A erva pode ser encontrada em farmácias e casas de produtos naturais. Ela é servida como chá, além de ser usada na confecção de sabonetes e óleos essenciais.

Contraindicações: a Maca Peruana não possui contraindicações. Entretanto, segundo Ayanna, antes de usar a erva, é necessário passar por um processo de desintoxicação do corpo, assim, os resultados serão melhores.

 

2. Ginseng Siberiano

O Ginseng Siberiano é usado em tratamentos terapêuticos e, geralmente, pode ser encontrado em produtos energéticos. No caso da mulher, essa erva aumenta a libido, a energia e o foco.

Contraindicações: é importante ficar atento ao uso do Ginseng, pois ele pode causar diarreia quando tomado em excesso. Algumas pessoas apontaram insônia e inquietude ao usar a erva. Ela não possui efeitos de dependência. Ayanna indica que: “se possível, antes de utilizar esse tipo de medicamento natural, consulte um médico”.

 

3. Marapuama

Popularmente conhecida como pau-homem, essa erva é considerada uma das melhores quando se trata de aumentar o desejo feminino. Além de ser um estimulante natural, ela alivia o estresse, é usada na prevenção de celulite, no tratamento da anemia, fadiga e diarreia, explica a erveira. A Marapuama é encontrada em forma de cascas picadas e secas. Ela pode ser usada em chás e compressas.

Contraindicações: os principais efeitos colaterais da erva são tremores nas mãos, palpitações e ejaculação precoce.

 

4. Catuaba

De acordo com Ayanna, a catuaba possui propriedades afrodisíacas que, misturadas com outras ervas, potencializam o desejo feminino. Por ser anti-inflamatória e antimicrobiana, ela é ótima para a saúde uterina da mulher.

Além disso, a catuaba diminui os sintomas de ansiedade e depressão. No geral, é utilizada como chá; e em cápsulas com prescrição médica.

Contraindicações: o uso excessivo da erva pode causar dor de cabeça, confusão mental e dificuldade de concentração, previne a erveira. A catuaba também é contraindicada para grávidas e crianças menores de 12 anos.

 

5. Gengibre

O Gengibre está entre as plantas que aumentam o desejo sexual. Além disso, ele ajuda na circulação sanguínea, a emagrecer, a regular a pressão arterial e possui propriedade anti-inflamatória. Com a raiz, facilmente encontrada em supermercados, feiras e casas de produtos naturais, é possível fazer chá, sucos, temperar alimentos etc.

Contraindicações: os efeitos colaterais também são relacionados ao excesso de uso da planta, os mais comuns são dores no estômago e sonolência.

 

6. Guaraná

O guaraná também favorece o desejo sexual feminino. Isso porque ele estimula os vasos sanguíneos das áreas genitais e atua no sistema nervoso, responsável por fornecer energia e vitalidade. O pó do guaraná pode ser encontrado em farmácias e casas de produtos naturais.

Contraindicações: essa erva, por ser um estimulante natural, não é indicada para mulheres grávidas. Entre seus efeitos colaterais, estão: problemas para dormir, ansiedade, dor estomacal e pressão arterial alta.

 

7. Ginkgo Biloba

De acordo com Ayanna, essa erva possui inúmeros benefícios para saúde. “Além de promover a produção de ácido nítrico, que é um ácido responsável por ajudar na estimulação do fluxo sanguíneo, ela também melhora a circulação para as áreas sexuais do corpo, o que acaba sendo benéfico para a mulher”, conclui a erveira.

Contraindicações: embora raros, os efeitos colaterais da Ginkgo podem ser dor de cabeça, reação alérgica na pele, enjoos, palpitações, sangramentos ou diminuição da pressão arterial.

Para além da função afrodisíaca, Ayanna Duran afirma que as ervas proporcionam a cura da mulher, a cura do útero, a proteção do sagrado feminino e reforça a importância de cuidar da saúde do corpo. Pensando nisso, confira a matéria sobre ervas medicinais na alimentação, e comece desde já a cuidar e conhecer melhor o seu corpo.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/ervas-para-aumentar-o-desejo-feminino/ - Escrito por Jarli Guajajara    


    Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

Efésios 5:15-16           

sábado, 18 de junho de 2022

Progesterona alta ou baixa: como influencia na fertilidade?


Os níveis desse hormônio no sangue da mulher podem representar o sucesso ou fracasso de uma gestação

 

A progesterona é um hormônio muito importante para as mulheres, pois é responsável pela regulação do ciclo menstrual. Também, atua preparando o útero para uma gestação, evitando abortos.

 

Esse hormônio fica em alta depois da ovulação e caso a mulher engravide. Mas, se não houver gravidez, os níveis baixam porque os ovários deixam de produzir a progesterona, e ocorre a menstruação.

 

Quando a progesterona permanece em baixa, pode representar problemas de fertilidade, risco de aborto espontâneo ou gravidez ectópica – que é quando o embrião não consegue chegar ao útero e morre.

 

Exame de progesterona

Quando o ginecologista nota que a mulher está com a menstruação irregular, com dificuldade para engravidar ou tem uma gravidez de risco, ele pode solicitar o exame de progesterona, que é um exame de sangue.

Ele é feito cerca de 7 dias depois da ovulação, e serve para identificar a quantidade do hormônio por cada mL de sangue.

Para garantir que os níveis de progesterona estão corretos, a mulher não deve estar tomando nenhuma pílula com progesterona durante as 4 semanas antes do exame. Veja o que significam os resultados:

 

Progesterona alta

Se a mulher está tentando engravidar ou já está grávida, os níveis altos de progesterona são um bom sinal. Isso porque os níveis se elevam naturalmente durante a ovulação e devem se manter assim durante toda a gravidez.

Porém, podem ser um alerta se os níveis se mantêm elevados, mesmo quando a mulher ainda não fecundou. Nesse caso, pode ser sinal de alguns problemas, como cistos no ovário, funcionamento excessivo das glândulas suprarrenais, câncer de ovário ou das glândulas suprarrenais.

 

Progesterona baixa

Se o exame mostrar que a progesterona está sendo produzida em quantidade abaixo do normal, pode significar problemas para engravidar ou manter a gravidez.

Mulheres com progesterona baixa podem apresentar sintomas como aumento do peso, dores de cabeça frequentes, alterações repentinas de humor, baixo apetite sexual, menstruação irregular ou ondas de calor, por exemplo.

 

Aproveite e veja: Por que a dor de cabeça atinge mais as mulheres?

 

Valores de referência

No resultado do exame, quando o hormônio está em alta, significa que está superior a 10 ng/mL, e quando está baixa os valores são inferiores a 10 ng/mL.

 

Os valores do hormônio no sangue variam de acordo com o período menstrual e da fase da vida da mulher, sendo:

Início do período menstrual: 1 ng/mL ou inferior;

Antes da ovulação: inferior a 10 ng/mL;

7 a 10 dias depois da ovulação: superior a 10 ng/mL;

No meio do ciclo menstrual: 5 a 20 ng/mL;

Primeiro trimestre de gravidez: 11 a 90 ng/mL

Segundo trimestre de gravidez: 25 a 90 ng/mL;

Terceiro trimestre de gravidez: 42 a 48 ng/mL.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/progesterona/ - por Priscilla Riscarolli


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.

Êxodo 23:25


quarta-feira, 18 de maio de 2022

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer


Você conhece os principais exames ginecológicos para a prevenção e tratamento da saúde íntima da mulher? A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6) explica sobre a importância deste cuidado clínico e recomenda os principais exames. Compreenda este assunto nos próximos tópicos!

 

O que são exames ginecológicos e qual sua importância

De acordo com a Dra. Rafaela, “alguns exames ginecológicos são solicitados rotineiramente, com o objetivo de prevenção, rastreio de doenças prevalentes ou para detecção de comorbidades”.

 

Como você viu, os exames não precisam ser feitos apenas em casos de doença. Cuidar da saúde é também se prevenir, fazendo exames e visitando seu ginecologista de confiança.

 

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer em algum momento

Já que agora você entende a importância dos exames clínicos, veja quais são as recomendações da ginecologista. Ela afirma que “todos os exames estão disponíveis no SUS”, então se organize e marque o seu horário:

 

1. Papanicolau

Conhecido como preventivo, o papanicolau “deve ser feito anualmente, a partir dos 25 anos ou a partir do início da vida sexual da mulher”. Este exame detecta alterações nas células do colo do útero, podendo diagnosticar câncer, infecção pelo HPV e lesões de alto grau.

É feito durante o exame ginecológico especular e na maioria das vezes é indolor. Segundo a Dra. Rafaela, “após 2 exames anuais normais consecutivos, você pode repetir o papanicolau a cada 3 anos, indo até os 64 anos de idade”. Vale lembrar que isso não é regra para todas as mulheres.

 

2. Mamografia

Este exame rastreio câncer de mama. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que seja feito anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos.

Já o Ministério da Saúde preconiza o rastreamento bianual a partir dos 50 anos. É um exame que pode ser doloroso, dependendo do volume da mama e grau de sensibilidade à dor da paciente.

Mas lembre de fazer um autoexame nas mamas. Se você detectar alguma alteração – como mudança na simetria, nódulos ou secreção – marque um mastologista e faça o exame de mamografia.

 

3. Ultrassonografia de mama

É necessário em mulheres entre 16 e 39 anos, principalmente “quando houver algum sintoma mamário ou detectado algo suspeito no exame clínico anual feito pelo ginecologista”. Também complementa a mamografia nos casos em que a mulher apresenta mamas densas ou para complementação diagnóstica.

 

4. Ultrassonografia transvaginal

Neste procedimento é colocado um transdutor dentro da cavidade vaginal para avaliar os ovários, o endométrio e a parede uterina. Segundo a ginecologista, esse exame ajuda a “identificar possíveis alterações nesses órgãos”.

É indicado quando é detectado alguma alteração durante o exame físico, quando existe a necessidade de investigação complementar de disfunções hormonais ou até mesmo irregularidade na menstruação.

 

5. Ultrassonografia pélvica

É feito na região do abdome e pelve, sendo um procedimento mais simples e menos invasivo para avaliar a anatomia do aparelho reprodutor feminino. “É indicado para mulheres de qualquer idade, inclusive menores de idade e/ou que não tenham iniciado a vida sexual”, explicou a doutora.

 

6. Densitometria óssea

Com a chegada da menopausa, a densitometria óssea deve ser realizada para firmar o diagnóstico da osteoporose. Essa doença costuma atingir mulheres a partir dos 45 anos e faz com que os ossos se tornem frágeis e porosos, aumentando o risco de possíveis fraturas de baixo impacto.

“É um dos exames ginecológicos realizado em todas as mulheres a partir dos 65 anos. Se o resultado der negativo para osteoporose, o exame é repetido a cada 5 anos”, relatou.

 

7. Colposcopia

É um exame realizado, quando necessário, para complementar o papanicolau. É feito por meio de um aparelho chamado colposcópio, que assemelha-se a um microscópio e permite uma visualização ampliada do órgão genital. Auxilia na identificação de lesões e alterações celulares benignas e malignas.

 

8. Exames laboratoriais

Englobam os exames hematológicos, sorologias para infecções sexualmente transmissíveis, dosagens de hormônios e vitaminas que costumeiramente são solicitados a critério médico para investigação diagnóstica, baseado na história clínica e exame físico da paciente.

Os seus exames ginecológicos, estão em dia? Não deixe para depois, pois os possíveis problemas de saúde que podem ser prevenidos no agora! Quer saber mais sobre temas como este? Aproveite e entenda mais sobre período fértil.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/exames-ginecologicos/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


sábado, 30 de abril de 2022

Ginecologista explica sobre os sinais do período fértil e como calcular


Quando o assunto é saúde da mulher, o período fértil está entre um dos mais abordados dentro do universo feminino. Compreender este momento é muito importante, tanto para mulheres que desejam engravidar quanto para aquelas que desejam evitar uma gravidez. A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6), esclarece as principais dúvidas relacionadas ao tema. Confira!

 

O que é o período fértil?

Segundo a Dra. Rafaela, o período fértil é “o intervalo de tempo em que a mulher fisiologicamente tem mais chances de engravidar”. A ginecologista também explica que este período tem duração de aproximadamente 6 dias e “é nele que os hormônios femininos se ajustam para que haja a ovulação, a libido da mulher aumenta e o útero se prepara para receber a fecundação”.

 

Esse questionamento é muito comum entre as mulheres. Se acordo com a Dra. Rafaela, “os sinais de que do período fértil são discretos, mas existem”. Entre os mais comuns ela destaca:

 

Pequeno aumento na temperatura corporal (cerca de 0,3ºC);

Sensação de peso nas mamas;

Dor leve na região da pelve e abdome;

Dor no lado em que está ovulando;

Aumento na libido;

Alteração no muco cervical, que adquire um aspecto de clara de ovo.

Agora que você já conhece alguns dos principais sinais que indicam o início do período fértil, entenda como calcular e descobrir este dia em seu ciclo.

 

Como calcular o período fértil

A ginecologista explica que “o ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e acaba no começo da próxima”. Portanto, para saber o tempo do seu ciclo é necessário contar o número de dias entre uma menstruação e a do mês seguinte. “Em geral, o ciclo varia entre 24 e 38 dias”, afirma.

 

Como calcular o período fértil no ciclo regular

Para se manter atenta e não falhar neste cálculo, a Dra. Rafaela explica que “após a mulher calcular quantos dias de duração tem o seu ciclo e perceber esse padrão em número de dias, pode considerar o ciclo de regular”.

A especialista afirma que “o próximo passo é sinalizar a metade do ciclo e contar 3 dias antes e depois para o período fértil”. Para que você possa compreender ainda melhor, a Dra. Rafaela exemplifica que “em um ciclo regular de 28 dias, a metade do ciclo ocorrerá no dia 14. Daí se considera 3 dias antes e 3 dias depois para descobrir a semana fértil, que seria entre os dias 11 e 17”.

 

Como calcular o período fértil no ciclo irregular

Em casos específicos em que a mulher possui um ciclo irregular, a Dra. afirma que “é preciso ter a análise dos 6 últimos ciclos”. A ginecologista reforça que “mulheres com ciclos muito longos ou muito curtos devem ser avaliadas com critério, pois muitas vezes elas podem não estar ovulando e se a diferença entre eles for de 10 dias ou mais, o ideal é ir ao ginecologista”.

 

Para te ajudar a compreender o cálculo de um período fértil no ciclo irregular, a doutora exemplifica que “ se a mulher tiver um ciclo mais longo de 32 dias e o mais curto de 24 dias, basta subtrair 18 do ciclo mais curto (24 – 18 = 6) e 11 do ciclo mais longo (32 – 11 = 21) e assim você tem o dia do início e do fim de seu período fértil que seria do 6º ao 21º dia do ciclo”.

 

Com base nas informações da Dra. Rafaela, agora ficou tranquilo de calcular corretamente quantos dias possui seu ciclo menstrual e descobrir seu período fértil, não é mesmo? Descubra, a seguir, alguns mitos e verdades sobre este tema.

 

Mitos e verdades sobre o período fértil

 

Como saber se engravidou no período fértil?

Rafaela Tinôco: Os primeiros sinais e sintomas incluem sangramento de implantação ou cólicas – que podem ocorrer de 5 a 6 dias após o espermatozoide fertilizar o óvulo; sensibilidade mamária e alterações de humor. No entanto, para ter certeza que está grávida, é necessário aguardar o teste de gravidez que pode ser feito, preferencialmente, logo após o atraso da menstruação no ciclo seguinte.

 

É possível engravidar fora do período fértil?

RT: É possível sim, e o responsável por isso é o tempo de vida do espermatozoide. Em condições saudáveis e desde que encontre uma situação propícia para a sua sobrevivência, o espermatozoide permanece vivo e apto para penetrar um óvulo por até 5 dias no corpo da mulher.

 

Toda mulher tem período fértil?

RT: Não. Mulheres que utilizam métodos contraceptivos hormonais, que estão na menopausa ou que possuem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) não apresentam período fértil. Assim como qualquer outra condição que provoque ciclos anovulatórios.

 

O uso da tabelinha é um método de contracepção 100% seguro?

RT: Não existe método contraceptivo 100% eficaz, nem mesmo a laqueadura tubária. A tabelinha como método contraceptivo tem um dos maiores índices de falha que chegam a 20%, taxa semelhante à prática do coito interrompido como contracepção. Isso acontece, principalmente, porque muitas mulheres têm o ciclo menstrual irregular. Portanto, mulheres que não desejam engravidar devem associar algum outro método, como o preservativo.

 

É importante lembrar que este conteúdo não substitui uma visita ao ginecologista. Cuide da sua saúde íntima, pois ela é essencial para levar uma vida saudável. E se você está em busca de algum método de contracepção, conheça melhor sobre o diu de cobre e proteja-se!

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/periodo-fertil/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.

Marcos 10:27


domingo, 17 de abril de 2022

Como escolher o melhor método anticoncepcional para você


Ao escolher um método contraceptivo, é importante considerar suas vantagens e desvantagens. O método precisa se adequar à sua personalidade e ao seu estilo de vida. Para isso, a Dra. Priscila Beatriz Silvério, ginecologista e mastologista, explica como escolher o melhor anticoncepcional. Confira!

 

Como escolher o melhor anticoncepcional para você?

Ao falar sobre métodos anticoncepcionais, é preciso lembrar que os contraceptivos têm a função de evitar uma gravidez indesejada. Além disso, alguns métodos oferecem proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis.

 

Conheça os tipos de pílula anticoncepcional e tire suas dúvidas com especialistas

Antes de escolher o método ideal para você, a Dra. Priscila ressalta que “é importante levar uma série de questões em consideração. Dentre esses pontos, a especialista cita “problemas de saúde, se há ou não o desejo de gestação futura, se a paciente deseja ou não hormônios, como é o fluxo menstrual, se teria problemas não menstruar e a disciplina para tomar uma medicação diariamente”.

 

Por isso, a Dra. Priscila enfatiza que é “muito importante que a escolha do melhor anticoncepcional seja feita em conjunto com o ginecologista”.

 

Tipos de anticoncepcional

Para te ajudar nessa decisão, a Dra. Priscila elenca os principais métodos anticoncepcionais e comenta sobre os pontos positivos e negativos de cada um:

 

Camisinha

É um dos métodos mais utilizados pelos brasileiros, com versão feminina e masculina. Segundo a ginecologista, as camisinhas são “conhecidas como método barreira e elas protegem de IST’s e gravidez, quando são utilizadas da maneira correta”.

Vantagens: fácil de ser encontrada; baixo custo; protege de IST’s.

Desvantagens: baixa eficácia (caso não seja usada e armazenada da maneira correta); precisa ser usada desde o início do ato sexual; só é compatível com lubrificantes à base de água.

 

Pílula anticoncepcional

Também conhecidas como contraceptivos hormonais orais, as pílulas anticoncepcionais podem ser compostas “por 1 tipo de hormônio (progestágeno) ou 2 tipos (estrogênio + progestágeno)”, explicou a ginecologista. É importante dizer que a pílula pode melhorar sua pele e até mesmo resolver alguns problemas com relação ao seu ciclo e fluxo de menstruação. Entretanto, todo método que utiliza hormônios pode conter alguns riscos.

Vantagens: alta eficácia contra gravidez (quando usada da maneira correta); é benéfica para a saúde da mulher; facilidade para começar a usar e para parar.

Desvantagens: precisa de disciplina para usar; aumenta o risco de doenças tromboembólicas; retém líquido no corpo; não protege de IST’s.

 

Anel contraceptivo

Segundo a Dra. Priscila, o anel contraceptivo hormonal é “composto por estrogênio e progestágeno. Ele é colocado dentro da vagina, com duração de 3 semanas”. A ginecologista também lembra que “muitas mulheres não se sentem confortáveis em manipular a própria vagina”. Sendo assim, é importante enfatizar que o anel só vai funcionar se for colocado da maneira correta.

Vantagens: não precisa de disciplina rigorosa; não interfere na relação sexual; é fácil de inserir e retirar.

Desvantagens: não protege de IST’s; não possui um bom custo-benefício; a mulher precisa lembrar de retirar depois de 3 semanas.

 

Injetável hormonal

A ginecologista explica que há dois tipos de injetáveis hormonais: “o primeiro é mensal, pois é composto por estrogênio e progestágeno; já o segundo é trimestral, sendo apenas composto por progestágeno”. Sendo assim, esse método é ótimo para mulheres que não querem muita disciplina para fazer o uso de métodos anticoncepcionais.

Vantagens: é uma opção para mulheres que são contraindicadas de fazer o uso de estrogênio; não precisa de disciplina rigorosa; redução do fluxo menstrual.

Desvantagens: não protege de IST’s; pode causar dor de cabeça e alteração de humor; não é uma boa opção para mulheres que tem medo de agulha.

 

DIU de cobre

O DIU de cobre é uma ótima opção para as mulheres que não querem muita disciplina e que também não fazem questão de usar hormônios. A Dra. Priscila conta que “é um método de longo prazo, pois dura entre 3 e 10 anos, mas só é possível colocar no consultório ginecológico”.

Vantagens: livre de hormônios; longa duração (de 3 a 10 anos); pode ser usado durante a amamentação.

Desvantagens: não protege contra IST’s; dor e desconforto para a inserção; pode causar aumento de sangramento e/ou cólicas.

 

DIU hormonal

O DIU hormonal tem os mesmos benefícios do DIU de cobre. Segundo a ginecologista, a diferença é que “ele é composto por progestágeno, auxiliando na redução do fluxo menstrual e até mesmo, em alguns casos, provocando a amenorreia”. Se você é uma pessoa que se importa com seu ciclo menstrual e não gosta de irregularidades, talvez esse não seja o seu DIU ideal.

Vantagens: longa duração (5 anos); redução do fluxo menstrual; bom para mulheres com endometriose.

Desvantagens: não protege contra IST’s; dor e desconforto para a inserção; mais caro que o DIU de cobre.

 

Implante hormonal

A Dra. Priscila explica que o implante hormonal “também é composto por progestágeno e atualmente é um dos métodos mais seguros possíveis”. O implante também tem longa duração e, por conter hormônios, um dos efeitos vai ser a redução do fluxo hormonal e irregularidades no ciclo.

Vantagens: longa duração (3 anos); redução do fluxo menstrual; é prático e reversível.

Desvantagens: pode causar irregularidade menstrual; chances de alterar o peso; método caro.

 

Saber mais sobre os métodos contraceptivos é importante para você chegar ao consultório médico bem informada e com os seus objetivos delineados. Entretanto, não comece um tratamento antes de consultar uma especialista.

 

Mais informações sobre como escolher o melhor anticoncepcional

Como visto, os métodos contraceptivos possuem vantagens e desvantagens. A seguir, confira mais informações sobre os anticoncepcionais abordados até agora. Além disso, conheça outros métodos e relatos profissionais.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/melhor-anticoncepcional/ - Escrito por Maria Eduarda Koshiba


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.

Provérbios 16:3