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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?


O risco de infarto aumenta de forma significativa após os 65 anos, especialmente entre os homens. Essa diferença por faixa etária e sexo não ocorre por acaso. Afinal, ela está ligada a um conjunto de fatores biológicos, hormonais, comportamentais e sociais que se acumulam ao longo da vida. Assim, ao chegar à terceira idade, muitos desses elementos se somam e elevam a chance de um evento cardíaco.

 

Entre os principais motivos, estão o envelhecimento natural das artérias, o histórico de hábitos pouco saudáveis mantidos por décadas e a menor proteção hormonal masculina em relação às mulheres. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto costumam estar mais presentes nessa faixa etária, contribuindo para o aumento dos infartos em homens idosos.

 

Uma das explicações mais aceitas para homens terem mais infarto após os 65 anos é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida

 

Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?

A palavra-chave nesse tema é infarto em homens acima de 65 anos. Uma das explicações mais aceitas é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida. As mulheres, até a menopausa, contam com maior proteção oferecida pelo estrogênio, que ajuda a manter as artérias mais saudáveis. Por outro lado, os homens não contam com esse mesmo nível de proteção, o que favorece o desenvolvimento gradual de placas de gordura nos vasos sanguíneos desde mais cedo.

 

Com o passar dos anos, essas placas podem crescer e endurecer, causando a aterosclerose. Assim, quando uma dessas placas se rompe, forma-se um coágulo que pode bloquear a passagem de sangue para o coração, provocando o infarto agudo do miocárdio. Em homens acima dos 65 anos, essa combinação entre envelhecimento vascular e acúmulo de fatores de risco torna o cenário mais propenso a eventos cardíacos graves.

 

Fatores de risco mais comuns em homens idosos

Ao analisar o infarto em homens idosos, percebe-se que muitos fatores de risco são conhecidos, mas nem sempre controlados ao longo da vida. Entre os principais, destacam-se:

 

Hipertensão arterial: pressão alta não tratada ou mal controlada danifica as paredes das artérias.

Colesterol elevado: excesso de LDL favorece o acúmulo de gordura nos vasos.

Diabetes tipo 2: altera a estrutura dos vasos e acelera a aterosclerose.

Tabagismo atual ou passado: o histórico de cigarro deixa marcas duradouras no sistema cardiovascular.

Sedentarismo: falta de atividade física reduz a capacidade circulatória e aumenta o peso corporal.

Obesidade ou sobrepeso: especialmente quando associado à gordura abdominal.

Estresse crônico: pode elevar hormônios ligados à pressão e à inflamação.

 

Em homens com mais de 65 anos, é comum que vários desses fatores coexistam. Além disso, alguns sintomas leves, como cansaço ou dor no peito esporádica, podem ser atribuídos apenas à idade, o que atrasa a busca por avaliação médica e favorece o aparecimento de infartos mais graves.

 

Como o estilo de vida ao longo da vida influencia o infarto na terceira idade?

O padrão de vida adotado desde a juventude tem impacto direto na saúde do coração na velhice. Muitos homens, por questões culturais e de trabalho, passam anos com alimentação rica em gordura, sal e ultraprocessados, consumo de álcool acima do recomendado e rotina com pouco exercício. Esses hábitos, mantidos por décadas, contribuem para a formação silenciosa de doenças cardiovasculares.

 

Mesmo quando um homem decide mudar o estilo de vida após os 65 anos, parte dos danos já pode estar instalada. Isso não impede benefícios com a mudança de comportamento, mas ajuda a entender por que o infarto após os 65 anos em homens é tão frequente. A soma de escolhas passadas, predisposição genética e envelhecimento dos órgãos cria um terreno mais frágil para o coração.

 

Dietas pobres em frutas, verduras e fibras favorecem colesterol alto.

Jornadas longas de trabalho e pouco descanso aumentam o estresse.

Falta de acompanhamento médico regular atrasa o diagnóstico de hipertensão e diabetes.

Esses elementos, em conjunto, explicam por que muitos casos de infarto em homens idosos surgem sem aviso aparente, embora o processo tenha sido construído aos poucos.

 

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral

 

Os sintomas de infarto podem ser clássicos ou discretos, principalmente em pessoas mais velhas. Em homens com mais de 65 anos, é comum que haja uma combinação de sinais. Entre os mais frequentes, estão:

 

Dor ou pressão forte no peito, que pode irradiar para braço esquerdo, costas, mandíbula ou pescoço.

Sensação de aperto, queimação ou peso no centro do tórax.

Falta de ar, mesmo em repouso ou com esforço mínimo.

Suor frio, palidez, náuseas ou mal-estar intenso.

Tontura ou desmaio súbito.

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral. Por isso, qualquer mudança repentina no padrão de saúde de um homem nessa faixa etária merece avaliação médica rápida, sobretudo se já houver histórico de doença cardíaca, pressão alta ou diabetes.

 

Medidas importantes para reduzir o risco de infarto em homens idosos

Embora o envelhecimento não possa ser evitado, é possível reduzir a probabilidade de infarto em homens acima de 65 anos com medidas preventivas ao longo da vida e, principalmente, com acompanhamento regular na terceira idade. Entre as estratégias mais citadas por profissionais de saúde, estão:

 

Controle rigoroso da pressão arterial e do diabetes, com uso correto de medicamentos.

Adequação do colesterol por meio de dieta equilibrada e, quando indicado, medicação.

Prática de atividade física compatível com a idade e com orientação profissional.

Abandono definitivo do cigarro e redução do consumo de álcool.

Consultas periódicas com cardiologista ou clínico, mesmo na ausência de sintomas.

Monitoramento do peso corporal e da circunferência abdominal.

 

Ao entender por que os homens têm mais infartos após os 65 anos e quais fatores contribuem para isso, torna-se mais fácil reconhecer sinais de alerta e valorizar o acompanhamento médico contínuo. A combinação entre informação, vigilância e cuidados diários ajuda a diminuir o impacto dos problemas cardíacos nessa fase da vida.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-que-os-homens-tem-mais-infartos-apos-os-65-anos,eff890b515a04525c2475bb8c4f00837eq1vwwo5.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / Kzenon

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Por quais motivos está ocorrendo um aumento de jovens com AVC?


O aumento de casos de AVC em jovens passou a chamar a atenção de médicos e serviços de saúde. Saiba por que isso está acontecendo.

 

O aumento de casos de AVC em jovens passou a chamar a atenção de médicos e serviços de saúde. Afinal, o que antes era mais associado à população idosa hoje aparece com frequência em pessoas na faixa dos 20, 30 e 40 anos. Essa mudança de cenário liga-se a um conjunto de fatores de risco, muitos deles presentes no dia a dia e, em geral, negligenciados nessa faixa etária.

 

Ao mesmo tempo em que houve melhora no diagnóstico, com maior acesso a exames de imagem e atendimento de urgência, também se observam hábitos de vida que favorecem o surgimento do acidente vascular cerebral mais cedo. Assim, condições como descontrole da pressão alta, uso de drogas, sedentarismo e alimentação pobre em nutrientes formam um ambiente propício para que o cérebro sofra uma interrupção do fluxo sanguíneo ou um sangramento.

 

O que é o AVC em jovens e por que preocupa?

O AVC em jovens corresponde ao acidente vascular cerebral que ocorre antes dos 45 ou 50 anos, a depender do critério adotado pelos estudos. Ele pode ser isquêmico, quando um vaso sanguíneo é obstruído. Ou então hemorrágico, quando há ruptura de uma artéria cerebral. Assim, a preocupação é maior porque atinge pessoas em plena fase produtiva, com impacto em trabalho, estudo e organização familiar.

 

Entre os motivos para maior atenção ao acidente vascular cerebral em jovens estão a tendência de subestimar sintomas, a demora em procurar ajuda e a ideia de que se trata de uma doença "de idosos". Afinal, isso pode atrasar o atendimento, reduzindo as chances de recuperação. Além disso, algumas causas são diferentes das encontradas na população mais velha, envolvendo problemas genéticos, alterações de coagulação e malformações dos vasos.

 

Quais fatores de risco explicam o aumento do AVC em jovens?

Os especialistas apontam que o crescimento do AVC em jovens adultos relaciona-se diretamente ao estilo de vida atual e ao controle insuficiente de doenças crônicas. Portanto, pressão alta, diabetes e colesterol elevado aparecem cada vez mais cedo, muitas vezes sem diagnóstico. Esses quadros, somados ao tabagismo e ao consumo abusivo de álcool, aceleram o desgaste dos vasos sanguíneos.

 

Entre os principais fatores de risco para o acidente vascular cerebral em pessoas jovens destacam-se:

 

Hipertensão arterial: um dos fatores mais importantes, frequentemente silencioso e sem monitoramento regular.

Tabagismo e uso de narguilé:

Sedentarismo e obesidade:

Uso de drogas ilícitas:

Consumo excessivo de álcool:

Alimentação rica em ultraprocessados:

 

Além desses fatores adquiridos, existem causas menos visíveis, como alterações de coagulação do sangue, doenças autoimunes, enxaqueca com aura em associação com tabagismo, e uso de certos anticoncepcionais hormonais em pessoas com risco aumentado. Essas condições podem atuar isoladamente ou combinadas aos hábitos de vida, elevando a probabilidade de um evento cerebral agudo.

 

Doenças silenciosas e condições específicas em jovens

Muitos jovens com AVC apresentam alguma doença prévia que não havia sido identificada ou tratada. Doenças cardíacas congênitas, como o forame oval patente, podem permitir que pequenos coágulos formados em outras partes do corpo cheguem ao cérebro. Arritmias cardíacas, mesmo transitórias, também podem contribuir para a formação de trombos.

 

Outra situação observada é a presença de trombofilias, condições que tornam o sangue mais propenso a coagular. Essas alterações podem ser genéticas ou adquiridas ao longo da vida. Em mulheres, o uso de anticoncepcionais combinados com tabagismo ou enxaqueca com aura aumenta o risco de acidente vascular cerebral, sobretudo quando há histórico familiar de trombose.

 

Doenças inflamatórias crônicas, como lúpus e outras enfermidades autoimunes, também têm participação no cenário do AVC precoce. Elas podem afetar diretamente a parede dos vasos ou interferir na coagulação. Em alguns casos, o primeiro evento grave da doença é justamente um AVC, o que reforça a importância de acompanhamento médico em quadros crônicos.

 

Estresse, sono e rotina moderna contribuem para o AVC em jovens?

O ritmo acelerado de trabalho e estudo, comum entre jovens adultos, é frequentemente associado a noites mal dormidas, excesso de estímulos digitais e dificuldades para manter uma rotina saudável. O estresse crônico está ligado ao aumento da pressão arterial, à piora da alimentação e ao maior consumo de álcool, cigarro e outras substâncias.

 

A privação de sono é outro ponto de atenção. Dormir pouco ou mal de maneira contínua interfere no metabolismo, eleva o risco de obesidade, diabetes e hipertensão e pode favorecer episódios de arritmia cardíaca. Todos esses elementos se somam na construção de um cenário mais propício ao surgimento do acidente vascular cerebral em idade jovem.

 

Nesse contexto, pequenas mudanças de hábito podem fazer diferença: monitorar a pressão arterial, buscar avaliação médica diante de sintomas persistentes, organizar horários de descanso e, sempre que possível, reduzir a exposição a fatores de risco conhecidos. A combinação entre informação, acesso a cuidados de saúde e atenção aos sinais do corpo é considerada essencial para diminuir a ocorrência de AVC entre os mais jovens e reduzir as sequelas quando o evento acontece.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-quais-motivos-esta-ocorrendo-um-aumento-de-jovens-com-avc,1b7ad9f5f17b0bf1d5a907e2c081dc39pew9vy78.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / pressmaster

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

5 motivos para ir ao ginecologista regularmente


Visitas ao médico ajudam a garantir a saúde e a qualidade de vida às mulheres

 

Consultar regularmente o ginecologista é fundamental para a detecção precoce de doenças e para a promoção da saúde feminina em todas as fases da vida. As visitas ao médico permitem acompanhar o funcionamento do sistema reprodutor, identificar alterações hormonais e prevenir infecções ou complicações mais sérias.

 

O acompanhamento também orienta sobre métodos contraceptivos, cuidados íntimos e exames preventivos, como o papanicolau e a mamografia, que ajudam a garantir bem-estar e qualidade de vida às mulheres. "O ginecologista é o profissional que acompanha a mulher em todas as fases da vida, desde a adolescência até a maturidade. Essas consultas são oportunidades não apenas para detectar doenças, mas também para promover bem-estar, discutir hábitos saudáveis e tirar dúvidas sobre o próprio corpo", explica a Dra. Tatiana Chaves, professora de Ginecologia da Afya Goiânia.

 

No entanto, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), estima-se que cerca de 4 milhões de brasileiras nunca procuraram atendimento ginecológico. Para a Dra. Tatiana Chaves, a dificuldade de manter o acompanhamento médico está relacionada, em grande parte, à rotina das mulheres.

 

"As pacientes relatam falta de tempo na maioria das vezes. Algumas mencionam esquecimento da data da última consulta, poucas dizem não saber da importância, e muitas contam que cuidar de netos ou de pais as impede de agendar o próprio atendimento", diz.

 

Abaixo, a médica da Afya Goiânia lista cinco motivos que reforçam a importância de visitar regularmente o ginecologista. Confira!

 

1. Prevenção de doenças graves

A consulta com ginecologista permite rastrear e detectar precocemente enfermidades como câncer de colo do útero, câncer de mama, infecções sexualmente transmissíveis e disfunções hormonais. "A visita periódica ao ginecologista não é apenas para tratar sintomas, é para cuidar da saúde antes que o problema apareça", explica a Dra. Tatiana Chaves. Com esse acompanhamento, mulheres têm mais chance de tratamento mais simples, menos invasivo e melhores prognósticos.

 

2. Orientação sobre sexualidade, reprodução e contracepção

Independentemente da idade ou se tem ou não filhos, a consulta é uma oportunidade de esclarecer dúvidas sobre contracepção, planejamento familiar, vida sexual saudável, menopausa ou climatério. Além disso, permite avaliar fatores de risco, adaptar métodos contraceptivos conforme o ciclo de vida e promover uma sexualidade mais informada.

 

3. Cuidado integral: hormônios, ciclo menstrual e bem-estar

Problemas hormonais, como SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose e menopausa precoce, ou alterações no ciclo menstrual, como cólicas severas, sangramentos fora de hora e tensão pré-menstrual (TPM) acentuada, podem ser tratados ou acompanhados com mais eficácia quando há vínculo com um ginecologista.

"Quando a mulher trata seu ciclo e seus hormônios de forma regular, o impacto vai além da saúde reprodutiva, ele atinge seu humor, sono, disposição e qualidade de vida", comenta a professora da Afya Goiânia.

 

4. Construção de vínculo e acompanhamento ao longo da vida

Ter um ginecologista de confiança facilita o acompanhamento ao longo dos anos, com menos ansiedade, melhores esclarecimentos, histórico clínico organizado e adaptações conforme novas fases da vida (como gestação, pós-parto e climatério). Essa continuidade favorece que o profissional conheça seu histórico, o que significa diagnósticos mais rápidos e condutas mais adequadas.

 

5. Empoderamento feminino e autocuidado

Ir ao ginecologista regularmente é um ato de autocuidado e protagonismo: você assume o controle da sua saúde, das decisões sobre seu corpo, gera mais consciência sobre sinais e o que é normal ou digno de atenção. "Quando a mulher se coloca no centro do cuidado, a ginecologia se torna aliada de sua liberdade, bem‐estar e autonomia", finaliza a Dra. Tatiana Chaves.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-motivos-para-ir-ao-ginecologista-regularmente,e34351a15dcf745b4ef8f30c89931640hna9z5n1.html?utm_source=clipboard - Por Beatriz Felicio - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

6 motivos importantes para manter as vacinas em dia


A imunização é uma das formas mais eficazes de proteger a si e à comunidade de diversas doenças

 

O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, reforça a importância das vacinas para a saúde individual e coletiva, destacando seu papel essencial na prevenção, controle e até erradicação de diversas doenças. A data serve como um lembrete de que a imunização é uma das formas mais eficazes de proteger a si e à comunidade, evitando surtos e reduzindo a circulação de vírus e bactérias.

 

Manter o calendário vacinal em dia é uma atitude de responsabilidade com a própria saúde e com o bem-estar de todos. No entanto, dados do Anuário VacinaBR 2025, elaborado pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), mostram que vacinas que exigem múltiplas doses, como a tríplice viral, apresentam altas taxas de evasão entre a primeira e a segunda aplicação, ultrapassando 50% em alguns estados.

 

Abaixo, a alergista e imunologista Brianna Nicoletti lista motivos importantes para manter as vacinas em dia. Confira!

 

1. Vacinação é para todas as idades

Segundo Brianna Nicoletti, o cuidado com a imunização deve acompanhar todas as fases da vida — da infância à terceira idade. "Muitas pessoas acreditam que a vacinação é importante apenas para crianças, mas ela é necessária em todas as idades. Manter as vacinas em dia protege contra doenças graves, reduz complicações e ainda ajuda a controlar a circulação de vírus e bactérias na comunidade", afirma.

 

2. A imunidade coletiva protege quem não pode ser vacinado

A especialista ressalta que se vacinar é um ato de responsabilidade social, que ajuda a proteger os mais vulneráveis. "Quando uma parcela significativa da população está imunizada, aqueles que não podem ser vacinados, como pessoas imunodeprimidas ou bebês muito pequenos, também ficam protegidos", explica.

 

3. Reforços e doses adicionais são essenciais

Além das vacinas da infância, é importante manter o calendário atualizado ao longo da vida, com doses de reforço que garantem a proteção contínua. "Algumas vacinas exigem reforço ao longo da vida para garantir proteção completa. O acompanhamento com o médico é fundamental para não deixar lacunas na imunização", alerta Brianna Nicoletti.

 

4. Vacinas são seguras e eficazes

A imunologista reforça que a vacinação é um ato seguro, baseado em décadas de pesquisa e evidências científicas. "Todos os imunizantes aprovados passam por rigorosos testes de eficácia e segurança antes de serem disponibilizados. Os efeitos colaterais são geralmente leves e temporários, muito menores que os riscos das doenças que previnem", destaca.

 

5. Manter a vacinação em dia é um ato de cuidado

Cada dose aplicada protege o próprio indivíduo e contribui para a saúde coletiva. "Cada dose aplicada é uma proteção para você e um passo para uma comunidade mais saudável", afirma a especialista.

 

6. Consulte sempre seu médico

O acompanhamento profissional garante que o calendário vacinal esteja completo e adequado às necessidades individuais de cada membro da família, garantindo proteção contínua e eficaz.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-motivos-importantes-para-manter-as-vacinas-em-dia,87fed7c231147e11fde6188813a0a7e2zoydjl9b.html?utm_source=clipboard - Por Sarah Monteiro - Foto: Gorodenkoff | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Por que os alimentos ultraprocessados fazem mal para a saúde?


Confira 3 motivos (validados pela ciência) para você reduzir o consumo desses itens

 

Se você busca manter uma alimentação saudável, já deve ter ouvido falar que é interessante reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados . Mas será que você sabe os motivos?

 

Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por inúmeros processos industriais. Eles normalmente contêm vários aditivos químicos e conservantes para melhorar o sabor, a aparência, a textura e a vida útil. Por isso, são geralmente ricos em gorduras, açúcares, sódio e carboidratos, e pobres em vitaminas e minerais.

 

Para entender melhor o impacto da ingestão frequente desses itens, a ciência vem fazendo estudos com eles há tempos. A seguir, separamos três achados que te ajudarão a repensar a presença dos ultraprocessados no seu armário:

 

Os principais malefícios à saúde

 

Eles favorecem o risco de depressão

De acordo com um estudo publicado no Journal of Affective Disorders , os alimentos ultraprocessados são potencialmente perigosos à saúde psicológica .

 

“O estudo descobriu que essas comidas, que também trazem maior densidade calórica , além de descontrolarem a dieta, uma vez que podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada vez mais compulsivo, também estão associados a quadros de tristeza ”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez , diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

A especialista conta que os indivíduos que comem mais alimentos ultraprocessados acabam tendo uma dieta de má qualidade (pobre em proteínas, fibras, gorduras saudáveis, vegetais e frutas), o que representa um fator de risco para a depressão .

 

“Tanto macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micronutrientes (vitaminas e minerais) podem ter impactos positivos no humor das pessoas que os consomem. Enquanto a ausência de determinados alimentos na dieta pode contribuir para deixar o indivíduo cabisbaixo, a presença de outros pode potencializar estresses e ansiedades”, diz.

 

Na pesquisa, 24.674 participantes completaram as avaliações de ingestão alimentar e o questionário de sofrimento psicológico no segundo acompanhamento. Os estudiosos também calcularam o consumo diário médio de alimentos ultraprocessados em termos de energia e peso, convertendo as frequências relatadas de consumo em gramas utilizando tamanhos de porções de alimentos específicos para o sexo e multiplicando-o pela frequência diária.

 

Com o objetivo de medir a aflição psicológica, foi usada a Escala de Angústia Psicológica de Kessler (K10), sendo que pontuações elevadas nessa medida apontam a presença de doenças mentais típicas.

 

“Um total de 13.876 mulheres e 9.423 homens foram incluídos na análise final. Indivíduos que consumiam a maior quantidade de alimentos ultraprocessados ​​eram mais propensos a morar sozinhos. Também eram menos propensos a relatar educação superior, ser casados ou estar em um relacionamento de fato. Também eram menos propensos a se envolver em altos níveis de atividade física”.

 

Como detalha a médica nutróloga, as pessoas com o consumo mais alto de alimentos ultraprocessados ajustados para a energia apresentaram uma probabilidade 1,14 vez maior de sofrimento psicológico em comparação com aqueles que consumiam menos.

 

Essa associação, segundo ela, foi observada apenas em indivíduos que comeram uma quantidade significativa desses alimentos. “ Eles não precisam ser completamente proibidos, mas o ideal é que o seu consumo seja minimizado ”, aponta.

 

Também estão ligados a um risco aumentado de demência

Estudiosos da China decidiram investigar se alimentos ultraprocessados causam demência. Realizado pela Universidade Médica de Tianjin, na China, a pesquisa acompanhou mais de 72 mil pessoas acima de 55 anos.

 

A equipe de pesquisadores analisou dados obtidos do UK Biobank de uma base de informações de saúde de meio milhão de residentes no Reino Unido.

 

Os participantes, livres de demência no início do estudo, foram monitorados ao longo de cerca de 10 anos, resultando em 518 casos diagnosticados com o quadro ao término da investigação.

 

Assim, os resultados, publicados na revista científica Neurology , apontaram que a dieta composta por alimentos ultratransformados – ou seja, carregados de açúcar, gordura e sal adicionados, mas carentes de proteínas e fibras –, está associada ao risco de desenvolvimento de diversas formas de demência.

 

De acordo com Jéssica Martani, médica psiquiatra especialista em comportamento humano e saúde mental, não é de hoje que os holofotes estão voltados para este tipo de alimentos, cujas características sedutoras podem esconder perigos inesperados.

 

A psiquiatra comenta, com base no estudo, que cada aumento de 10% no consumo desses alimentos ultraprocessados apresentou uma alarmante correlação com um aumento de 25% no risco geral de demência, 28% de acréscimo no risco específico de demência vascular e 14% risco de doença de Alzheimer.

 

Por fim, já foram associados ao câncer

Recusar os alimentos ultraprocessados é importante para evitar um aumentado no risco de câncer, como o de mama, segundo um estudo francês publicado na revista médica British Medical Journal .

 

Batizada de NutriNet-Santé, a pesquisa baseada em questionários preenchidos por 105 mil pessoas (a maioria mulheres) com idade média de 43 anos, entre 2009 e 2017, constatou um risco mais elevado de câncer em geral (entre 6% e 18%) e de mama (entre 2% e 22%) em decorrência de uma dieta à base de macarrão instantâneo, bebidas açucaradas , salgadinhos, nuggets, almôndegas, embutidos (salame, presunto com aditivos) e pratos congelados.

 

Ainda são necessários estudos complementares para confirmar o vínculo entre causa e efeito. Mas, para especialistas na área da saúde, os resultados da pesquisa francesa são bastante relevantes. “Eles reforçaram a percepção médica sobre os impactos negativos à saúde provocados pelo consumo frequente e excessivo de ingredientes artificiais”, diz o oncologista Andrey Soares, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/por-que-os-alimentos-ultraprocessados-fazem-mal-para-a-saude-.html - Amanda Panteri


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Natação emagrece? 6 motivos para incluir a atividade na rotina


Especialista revela como o esporte pode melhorar o condicionamento e evitar lesões

 

Será que natação emagrece? Talvez por parecer uma atividade mais leve e realizada dentro da água, onde a percepção de suor é mais difícil de ser identificada, é comum que algumas pessoas tenham essa dúvida. No entanto, como já vimos por aqui, qualquer atividade física tem a capacidade de promover o gasto calórico. E é essa perda que, ao lado de uma alimentação controlada, vai dizer se você vai ou não emagrecer.

 

Tudo depende de gastar mais do que se ingere. Porém, é claro que apostar em uma atividade que consuma muitas calorias vai acelerar esse processo. Para saber se a natação emagrece e conhecer vários outros benefícios dessa atividade física, pedimos ajuda da profissional de educação física Luciana Soares Netto. Ela nos ajudou a separar seis motivos para mergulhar de cabeça no esporte. Confira:

 

1 – Natação emagrece sim

De acordo com a especialista, uma hora de natação pode queimar aproximadamente 600 calorias. No entanto, tudo depende da intensidade e do nível do aluno. E esse número pode variar, tanto para cima, quanto para baixo. Além disso, as pessoas que iniciam qualquer tipo de atividade física com o objetivo de emagrecer, precisam se lembrar que a alimentação também é fundamental. Pouco adianta praticar esportes todos os dias e comer descontroladamente.

 

2 – Melhora a saúde das articulações

Se você sente dores frequentes nos cotovelos, quadris, joelhos e tornozelos, a natação pode ser uma solução. Claro, antes de qualquer coisa, o ideal é procurar ajuda médica para investigar os problemas. No entanto, o esporte também pode colaborar. “Por ser uma atividade que reduz a ação da gravidade sobre o praticante, a natação não causa impacto articular e ainda pode auxiliar no tratamento de lesões”, conta Luciana.

 

3 – Qualquer pessoa pode praticar

A natação é um esporte totalmente democrático. Funcional e divertido para homens e mulheres; crianças, jovens, adultos e idosos. “A natação é indicada para todo o tipo de público. Ela costuma ser uma atividade prazerosa e, pode até ser desafiadora, caso a pessoa tenha medo d’água ou algum tipo de restrição”, relata a especialista.

 

4 – Fortalece os músculos e diminui a retenção hídrica

Basta reparar. Nadadores profissionais, que aparecem na televisão durante as Olimpíadas, por exemplo, costumam ter ombros largos e braços fortes. É claro que um praticante amador da modalidade não terá o mesmo condicionamento de um atleta de alto nível. No entanto, é inegável que o esporte trabalha bem a musculatura e fortalece o organismo. “A água, por si só, já faz uma ‘drenagem’ no nadador, auxiliando quem tem retenção de líquidos”, completa Luciana.

 

5 – Natação melhora a postura e ajuda a tratar dores na coluna

A prática constante, correta e com liberação médica pode auxiliar o tratamento de dores na região das costas. Além de promover o fortalecimento dos músculos do core, responsáveis pela sustentação do corpo. “A posição horizontal durante a prática da natação propicia a lubrificação dos discos intervertebrais, auxiliando na recuperação e relaxamento dessa estrutura”, diz a professora.

 

6 – Melhora a flexibilidade

Os movimentos constantes das pernas, braçadas e remadas que a natação obriga seus praticantes a realizarem também podem melhorar a flexibilidade das pessoas. “A melhoria na técnica dos estilos também está diretamente ligada ao maior alongamento possível durante a realização do nado”, finaliza Luciana.

 

Vale lembrar que, assim como qualquer nova atividade física, a orientação de um profissional é fundamental para evitar lesões e acelerar os resultados.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/natacao-emagrece-6-motivos-para-incluir-a-atividade-na-rotina/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

Jeremias 29:11


quarta-feira, 29 de maio de 2024

7 motivos importantes para praticar atividades físicas


Os exercícios são fundamentais para prevenir e tratar doenças físicas e mentais

 

A prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde e o bem-estar geral, tanto físico quanto emocional. Exercitar o corpo fortalece o sistema cardiovascular e melhora a circulação sanguínea, reduzindo o risco de doenças cardíacas e hipertensão arterial. Além de auxiliar na queima de gordura ao acelerar o metabolismo, a atividade física promove a liberação de endorfinas, neurotransmissores que contribuem para a sensação de bem-estar e melhoram a saúde mental.

 

Veja, abaixo, 7 motivos para te motivar a praticar exercícios físicos!

 

1. Melhoram a saúde do coração

Praticar exercícios físicos ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares. “A atividade física pode ajudar a melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas, além de reduzir a pressão arterial, controlar o peso, melhorar a coagulação sanguínea e aumentar a capacidade cardiorrespiratória. Também é capaz de reduzir o risco de problemas cardíacos, como o AVC (acidente cerebral vascular)”, explica o cardiologista Dr. Rizzieri Gomes.

 

2. Ajudam no controle de peso

Atividades físicas como corrida e ciclismo ajudam a queimar calorias. Além disso, melhoram o condicionamento. “O treino de corrida ajuda na diminuição do percentual de gordura, o que, para o aluno que almeja hipertrofia muscular, é bastante benéfico, pois ele terá uma definição melhor […]”, explica Rick Soares Vieira, professor especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e a grupos especiais.

 

3. Fortalecem os ossos

A musculação e os exercícios físicos de alta intensidade aumentam a força muscular e a densidade óssea, proporcionando mais suporte aos ossos e ajudando a prevenir doenças como a osteoporose. “O exercício regular e sistemático de sobrecarga melhora a função das células musculares esqueléticas, induzindo estresse nos ossos, modulando o metabolismo ósseo, aumentando o volume sanguíneo intraósseo, facilitando a troca de cálcio entre as células ósseas (osteoclastos e osteoblastos) juntamente com fatores de crescimento, estimulando a atividade de produção de matriz óssea”, diz o ginecologista Dr. Igor Padovesi.

 

4. Fortalecem o sistema imunológico

A prática regular de exercícios moderados fortalece o sistema imunológico. Isso, por sua vez, torna o corpo mais resistente a infecções e doenças ao aumentar a produção de células de defesa e melhorar a resposta do organismo contra agentes patogênicos.

 

5. Melhoram a qualidade do sono

Exercitar-se ajuda a regular o ciclo do sono, o que contribui para uma melhor recuperação física e mental. “Os exercícios físicos promovem um efeito relaxante no corpo e na mente, reduzindo a tensão e proporcionando uma sensação de tranquilidade, que contribui para uma qualidade de sono aprimorada”, explica Lucas Meireles, coordenador do Tonus Gym – rede de Studios do Grupo Smart Fit, voltada para a musculação.

 

6. Auxiliam na saúde mental

Praticar exercícios libera endorfinas (neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar), o que ajuda a reduzir os sintomas de ansiedade, depressão e estresse. “Ao se exercitar, você libera endorfinas, hormônios relacionados ao prazer e ao estado de felicidade. Essa liberação hormonal pode ajudar a melhorar o humor, reduzir o estresse e aumentar a sensação geral de bem-estar”, afirma Lucas Meireles.

 

7. Aumentam a energia

A prática regular de exercícios melhora a eficiência do sistema cardiovascular e respiratório, resultando em níveis de energia mais elevados e na redução da sensação de fadiga. Isso ocorre devido ao aumento da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue e à melhoria da função pulmonar.

 

Pratique exercícios com segurança

Iniciar uma rotina de exercícios físicos sem orientação pode acarretar diversos riscos à saúde. O mais recomendável é procurar um profissional da área de saúde para auxiliar na elaboração de um cronograma de exercícios adaptado ao ritmo do corpo, visando evitar lesões, sobrecarga e assegurar uma prática segura e eficaz.

 

“Quando um professor vai elaborar um treino, leva diversos fatores em consideração: objetivo, rotina, e o descanso deve estar nessa periodização, conforme a necessidade de cada um”, explica José Corbini, personal trainer .

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-28/7-motivos-importantes-para-praticar-atividades-fisicas.html - Imagem: ViDI Studio | Shutterstock

 

Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

8 motivos para incluir a caminhada na rotina


Esse tipo de atividade física oferece diversos benefícios para a saúde física e mental

 

A prática regular de atividade física é essencial para a manutenção da saúde e o bem-estar geral. Entre as inúmeras opções disponíveis, a caminhada destaca-se como uma atividade simples e acessível, proporcionando uma maneira eficaz de incorporar exercícios físicos na rotina diária. Por isso, a seguir, confira 8 motivos para incluir a caminhada na rotina!

 

1. Favorece a saúde cardiovascular

A caminhada é uma excelente maneira de melhorar a saúde do coração. Ela ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois fortalece o músculo cardíaco e melhora a circulação sanguínea.

“A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde cardiovascular em dia, melhorando a circulação sanguínea, reduzindo a pressão arterial e fortalecendo o coração, evitando a formação de placas ateroscleróticas, o que pode levar ao infarto, e protegendo o coração da temida insuficiência cardíaca”, afirma o cardiologista Roberto Yano.

 

2. Recomendada para todo mundo

A caminhada é recomendada para todos devido à sua simplicidade, acessibilidade e diversos benefícios para a saúde. Além disso, é uma atividade com baixo risco de lesões, adaptável às necessidades individuais.

 

Segundo o Dr. William Komatsu, fisiologista do exercício, a caminhada é uma “ótima opção também para os sedentários ou para aqueles que adotam um ritmo mais leve, mas não abrem mão de praticar exercício. Caminhar aumenta o metabolismo do corpo e gera um elevado gasto calórico”.

 

3. Ajuda a controlar o peso

Ao incorporar a caminhada na rotina, é possível queimar calorias de maneira eficaz, auxiliando no controle do peso. Para os iniciantes, recomenda-se uma caminhada de 10 a 15 minutos diários, durante toda a semana. Se o tempo for limitado, priorize a prática em quantos dias puder, para obter resultados mais rápidos. O Dr. William Komatsu sugere acrescentar 3 minutos ao tempo total do treino a cada semana, ajustando conforme a disposição e o conforto de cada pessoa.

 

4. Melhora o humor

A prática regular de caminhada libera endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Portanto, essa atividade ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a melhorar o humor de maneira geral. “Esses efeitos são importantes, pois tendemos a repetir comportamentos e hábitos que são prazerosos e nos fazem sentir bem”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

 

5. Ajuda na prevenção e tratamento de artrose no joelho

A caminhada ajuda na prevenção e tratamento da artrose , pois fortalece os músculos ao redor das articulações, melhora a flexibilidade e a amplitude de movimento. Além disso, alivia a dor por meio da liberação de endorfinas e melhora a circulação sanguínea.

“Esse processo degenerativo é complexo e inicia-se com o envelhecimento. Mas muitas pessoas ficam em dúvida se podem ou não praticar exercícios físicos como caminhadas. E, na verdade, sabe-se que esse tipo de exercício pode ser um tratamento eficaz para retardar o dano que ocorre na articulação, além de reduzir as dores”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

 

6. Socialização

Caminhar pode ser uma atividade social agradável. Envolver amigos, familiares ou colegas de trabalho em uma caminhada regular não apenas promove a saúde, mas também fortalece os laços sociais e cria momentos de convívio.

 

7. Aumenta a energia

Ao contrário do que diz a crença sobre exercício físico gastar energia, a caminhada, na verdade, aumenta seus níveis de energia ao longo do tempo. A atividade física regular melhora a eficiência do sistema cardiovascular, proporcionando mais energia para o dia a dia.

 

8. Melhora a qualidade do sono

A caminhada pode melhorar a qualidade do sono ao reduzir o estresse e a ansiedade, promover a liberação de endorfinas, regular o ciclo circadiano, aliviar a tensão muscular e promover uma melhor saúde geral. “Faça uma atividade física prazerosa, pois, gastando energia, torna-se mais fácil regular o sono e diminuir o estresse […]”, indica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-16/8-motivos-para-incluir-a-caminhada-na-rotina.html - Por EdiCase - Imagem: pics five | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


domingo, 29 de outubro de 2023

Por que pessoas idosas acordam cedo? Veja 6 motivos


Gente jovem também acorda cedo, mas os motivos são diferentes do corpo que envelhece.

 

As pessoas idosas acordam cedo, isso é um fato. O fenômeno de adultos acordarem mais cedo à medida que envelhecem é uma realidade comum e muitas vezes inescapável para muitas pessoas.

 

Enquanto os jovens costumam desfrutar de horários de sono mais flexíveis, os adultos mais velhos tendem a acordar com o nascer do sol, mesmo nos fins de semana. Mas por que isso acontece?

 

Existem várias razões científicas e sociais que explicam essa mudança nos padrões de sono à medida que envelhecemos. Vamos ver agora 6 delas.

 

1. Mudanças nos ritmos circadianos

Uma das principais razões pelas quais pessoas idosas acordam cedo, mesmo sem necessidade, está relacionada às mudanças nos ritmos circadianos.

Os ritmos circadianos são ciclos biológicos que regulam nosso sono, apetite, temperatura corporal e muitos outros processos fisiológicos ao longo do dia.

Com o envelhecimento, esses ritmos circadianos tendem a se ajustar, fazendo com que as pessoas naturalmente sintam sono mais cedo à noite e acordem mais cedo pela manhã.

Essa mudança nos ritmos circadianos pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo alterações nos níveis hormonais e na estrutura cerebral.

Essas mudanças são parte natural do processo de envelhecimento e contribuem para a tendência de acordar mais cedo.

 

2. Necessidade de sono reduzida

À medida que envelhecemos, nossa necessidade de sono geralmente diminui. Enquanto bebês e crianças precisam de quantidades significativas de sono para apoiar o crescimento e o desenvolvimento, os adultos mais velhos podem se sentir descansados e alertas com menos horas de sono.

Essa redução na necessidade de sono pode ser um fator que leva os adultos a acordarem mais cedo, já que podem não precisar dormir tanto quanto costumavam quando eram mais jovens.

 

3. Mudanças no estilo de vida

O estilo de vida de uma pessoa também desempenha um papel importante na hora de determinar seus padrões de sono.

À medida que as pessoas envelhecem, muitas vezes têm responsabilidades diferentes em suas vidas. Elas podem estar aposentadas, o que pode dar a sensação de ter mais tempo durante o dia e, consequentemente, levá-las a acordar mais cedo.

Além disso, responsabilidades familiares, como cuidar dos netos, podem incentivar os adultos mais velhos a iniciar o dia mais cedo.

 

4. Exposição à luz natural

A exposição à luz natural é fundamental na regulação dos ritmos circadianos e na determinação dos padrões de sono.

Conforme envelhecemos, podemos ser mais propensos a passar mais tempo ao ar livre durante o dia, o que pode nos expor a mais luz natural.

Isso, por sua vez, pode influenciar nossa tendência a acordar mais cedo, pois a luz natural é um dos principais sinais que nosso corpo usa para sincronizar seu relógio biológico.

 

5. Alterações no sono profundo

Pessoas idosas acordam cedo também porque ocorrem mudanças na qualidade do sono. O sono profundo, que é essencial para o descanso e a recuperação, tende a diminuir com a idade.

Isso pode fazer com que as pessoas acordem mais facilmente durante a noite e, consequentemente, levem a acordar mais cedo pela manhã.

 

6. Medicação e condições de saúde

Muitos adultos mais velhos enfrentam problemas de saúde que podem afetar seus padrões de sono. Além disso, o uso de medicamentos para tratar essas condições pode ter efeitos colaterais que afetam o sono.

Algumas condições médicas, como apneia do sono, artrite e insônia, são mais comuns em pessoas mais velhas e podem contribuir para acordar mais cedo ou ter um sono fragmentado.

 

Em resumo

Pessoas idosas acordam cedo à medida que envelhecem devido a uma série de fatores interligados, incluindo mudanças nos ritmos circadianos, uma redução na necessidade de sono, mudanças no estilo de vida, exposição à luz natural, alterações na qualidade do sono e questões de saúde. Essas mudanças são normais e fazem parte do processo de envelhecimento.

No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única, e os padrões de sono podem variar amplamente de uma pessoa para outra, independentemente da idade.

Além disso, nem todos os adultos mais velhos acordam mais cedo; alguns continuam a preferir horários de sono mais tardios.

O importante é entender e respeitar as necessidades individuais de sono e tomar medidas para garantir um sono saudável e rejuvenescedor, independentemente da idade.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/por-que-pessoas-idosas-acordam-cedo-veja-6-motivos/ - por Priscilla Riscarolli


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)