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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

8 motivos para incluir a caminhada na rotina


Esse tipo de atividade física oferece diversos benefícios para a saúde física e mental

 

A prática regular de atividade física é essencial para a manutenção da saúde e o bem-estar geral. Entre as inúmeras opções disponíveis, a caminhada destaca-se como uma atividade simples e acessível, proporcionando uma maneira eficaz de incorporar exercícios físicos na rotina diária. Por isso, a seguir, confira 8 motivos para incluir a caminhada na rotina!

 

1. Favorece a saúde cardiovascular

A caminhada é uma excelente maneira de melhorar a saúde do coração. Ela ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois fortalece o músculo cardíaco e melhora a circulação sanguínea.

“A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde cardiovascular em dia, melhorando a circulação sanguínea, reduzindo a pressão arterial e fortalecendo o coração, evitando a formação de placas ateroscleróticas, o que pode levar ao infarto, e protegendo o coração da temida insuficiência cardíaca”, afirma o cardiologista Roberto Yano.

 

2. Recomendada para todo mundo

A caminhada é recomendada para todos devido à sua simplicidade, acessibilidade e diversos benefícios para a saúde. Além disso, é uma atividade com baixo risco de lesões, adaptável às necessidades individuais.

 

Segundo o Dr. William Komatsu, fisiologista do exercício, a caminhada é uma “ótima opção também para os sedentários ou para aqueles que adotam um ritmo mais leve, mas não abrem mão de praticar exercício. Caminhar aumenta o metabolismo do corpo e gera um elevado gasto calórico”.

 

3. Ajuda a controlar o peso

Ao incorporar a caminhada na rotina, é possível queimar calorias de maneira eficaz, auxiliando no controle do peso. Para os iniciantes, recomenda-se uma caminhada de 10 a 15 minutos diários, durante toda a semana. Se o tempo for limitado, priorize a prática em quantos dias puder, para obter resultados mais rápidos. O Dr. William Komatsu sugere acrescentar 3 minutos ao tempo total do treino a cada semana, ajustando conforme a disposição e o conforto de cada pessoa.

 

4. Melhora o humor

A prática regular de caminhada libera endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Portanto, essa atividade ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a melhorar o humor de maneira geral. “Esses efeitos são importantes, pois tendemos a repetir comportamentos e hábitos que são prazerosos e nos fazem sentir bem”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

 

5. Ajuda na prevenção e tratamento de artrose no joelho

A caminhada ajuda na prevenção e tratamento da artrose , pois fortalece os músculos ao redor das articulações, melhora a flexibilidade e a amplitude de movimento. Além disso, alivia a dor por meio da liberação de endorfinas e melhora a circulação sanguínea.

“Esse processo degenerativo é complexo e inicia-se com o envelhecimento. Mas muitas pessoas ficam em dúvida se podem ou não praticar exercícios físicos como caminhadas. E, na verdade, sabe-se que esse tipo de exercício pode ser um tratamento eficaz para retardar o dano que ocorre na articulação, além de reduzir as dores”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

 

6. Socialização

Caminhar pode ser uma atividade social agradável. Envolver amigos, familiares ou colegas de trabalho em uma caminhada regular não apenas promove a saúde, mas também fortalece os laços sociais e cria momentos de convívio.

 

7. Aumenta a energia

Ao contrário do que diz a crença sobre exercício físico gastar energia, a caminhada, na verdade, aumenta seus níveis de energia ao longo do tempo. A atividade física regular melhora a eficiência do sistema cardiovascular, proporcionando mais energia para o dia a dia.

 

8. Melhora a qualidade do sono

A caminhada pode melhorar a qualidade do sono ao reduzir o estresse e a ansiedade, promover a liberação de endorfinas, regular o ciclo circadiano, aliviar a tensão muscular e promover uma melhor saúde geral. “Faça uma atividade física prazerosa, pois, gastando energia, torna-se mais fácil regular o sono e diminuir o estresse […]”, indica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-16/8-motivos-para-incluir-a-caminhada-na-rotina.html - Por EdiCase - Imagem: pics five | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


sábado, 9 de dezembro de 2023

7 atividades para melhorar o condicionamento e combater o estresse


Veja quais exercícios físicos incorporar à rotina para ter resultados positivos para a saúde física e mental

 

O equilíbrio entre saúde física e mental é essencial para uma vida mais saudável. A prática regular de atividades físicas, seja exercícios cardiovasculares, de força ou de flexibilidade, não apenas aprimora o condicionamento, mas também desempenha um papel fundamental na redução do estresse e da ansiedade.

 

Por isso, veja, a seguir, 7 atividades físicas que melhoram o condicionamento e ajudam a combater o estresse!

 

1. Yoga

O yoga não apenas promove flexibilidade e vigor físico, mas também é um aliado poderoso para relaxar a mente. Suas posturas e técnicas respiratórias proporcionam bem-estar mental e físico, ajudando a aliviar o estresse.

“Na parte física, a pessoa pode notar nas primeiras práticas, sensação de bem-estar, alongamento de músculos e tendões que culminam no relaxamento e em uma sensação de conforto com o próprio corpo. Com a prática regular, é possível desenvolver a musculatura de maneira equilibrada, trazendo força e beleza, corrigir desvios posturais, melhorar o equilíbrio etc.”, Romulo Carrer, musicoterapeuta e instrutor de Yoga.

 

2. Corrida ou caminhada rápida

Esses exercícios cardiovasculares não só aumentam a resistência, mas também fortalecem as pernas, elevam a frequência cardíaca e queimam calorias, favorecendo a saúde do coração. O método também libera endorfina e serotonina, conhecidos como os ‘hormônios da felicidade’, e queima calorias, o que pode ajudar no emagrecimento.

 

“Ótima opção também para os sedentários ou para aqueles que adotam um ritmo mais leve, mas não abrem mão de praticar exercício. Caminhar aumenta o metabolismo do corpo e gera um elevado gasto calórico”, afirma o Dr. William Komatsu, fisiologista do exercício.

 

3. Natação

Considerada uma atividade de baixo impacto, a natação é um exercício completo que melhora a resistência cardiovascular, a força muscular e a flexibilidade. Além disso, a água oferece suporte às articulações, sendo uma opção amigável para quem enfrenta problemas articulares.

Os professores planejam um programa de exercícios com a ajuda de alguns materiais especiais para hidroginástica, como pranchas, boias, bicicleta, trampolim, entre outros. “Se a pessoa praticar pelo menos três vezes por semana, conseguirá bons resultados, pois a maioria dos exercícios exige muita resistência do corpo”, conta Mariana Onias, personal trainer.

 

4. Pilates

Focado na respiração e no fortalecimento do core, o pilates promove a conexão entre corpo e mente. Além de melhorar a flexibilidade, contribui para o controle do estresse e até mesmo para o alívio de condições patológicas.

O pilates pode ser praticado por qualquer pessoa e em qualquer momento da vida. “Ele é uma atividade física completa, que trabalha corpo e mente e abrange todos os públicos – desde um idoso com dor na coluna até um atleta de alta performance!”, enfatiza a fisioterapeuta Ana Luísa Marçal.

 

5. Dança

Além de ser uma forma divertida de movimentar o corpo, a dança contribui para a saúde física e emocional. A prática regular não só eleva a autoestima e o humor , mas também alivia o estresse. Além de a prática ser benéfica para o corpo, ela também traz grandes estímulos emocionais.

“A dança pode ajudar no combate ao estresse e a depressão leve ou moderada. Quem dança fica mais próximo dos outros, o que ajuda neste tipo de doença. É um momento para recarregar as baterias, mudar o foco. Você esquece todos os problemas. Eles não sumiram. Quando você termina a atividade estão lá, mas você está com as baterias recarregadas, com outra energia para enfrentá-los”, incentiva Rogério Luiz Pereira, professor de dança.

 

6. Ginástica

Uma atividade completa que trabalha diversos grupos musculares simultaneamente, a ginástica colabora significativamente com a qualidade do sono, um fator associado frequentemente à ansiedade. “Uma pessoa que pratica exercícios tem sua autoestima aumentada, reduz ansiedade e estresse e aumenta a sensação de bem-estar”, afirma o educador físico Ângelo Márcio.

 

7. Musculação

Além de tonificar os músculos, possibilitar o ganho de massa magra e aprimorar o condicionamento físico, a musculação, que pode ser incorporada à rotina de um indivíduo desde cedo, contribui para o relaxamento do corpo e da mente.

 

“É importante que as pessoas comecem a se preocupar com o ganho de massa magra desde cedo, por meio de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A prática regular de exercícios físicos que estimulem o ganho de massa muscular, como a musculação, pode ser uma excelente opção para quem busca uma vida mais saudável e ativa. Investir no ganho de massa magra desde cedo é uma forma de conquistar mais saúde e qualidade de vida ao longo da vida”, finaliza o nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo.

 

Orientação profissional é necessária

Ao escolher qualquer uma dessas atividades, é importante fazê-las com orientação profissional para garantir a execução adequada, evitando possíveis lesões e otimizando os resultados. A prática regular de exercícios físicos aliada a uma alimentação balanceada pode ser um valioso recurso na busca por um estilo de vida mais saudável e equilibrado.

 

Escolher uma ou mais dessas atividades e integrá-las à sua rotina pode ser um passo significativo em direção ao aprimoramento do condicionamento físico e ao combate ao estresse, proporcionando uma sensação duradoura de bem-estar.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-12-06/7-atividades-para-melhorar-o-condicionamento-e-combater-o-estresse.html - Por EdiCase - Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21


segunda-feira, 17 de julho de 2023

7 dicas para manter a dieta e a rotina de exercícios nas férias


Médico explica como controlar a comilança e fazer exercícios em qualquer lugar

 

As férias escolares chegaram e muitas famílias vão viajar. Mas férias não precisam ser sinônimo de descontrole alimentar e total falta de exercícios físicos. É possível passar esse tempo de descanso de maneira mais regulada, mas não necessariamente em provação, e sim com escolhas conscientes.

 

Vamos começar enfatizando que não é preciso de uma academia para se exercitar. É possível brincar de correr com as crianças, caminhar na rua – nem que seja por meia hora –, jogar beach tennis na praia com os amigos ou caminhar com o cachorro.

 

Equilíbrio é o segredo

Para não cair na pegadinha do sedentarismo durante as férias, busque uma atividade que te traga prazer e seja plausível de ser realizada com a participação das crianças, por exemplo. O importante é manter o corpo em movimento. Para se ter uma vida melhor, o segredo é ter equilíbrio.

 

Já com relação à dieta, não precisamos comer tudo que queremos de uma vez só. Quando falamos em alimentação balanceada precisamos pensar nas escolhas que fazemos. Por exemplo, podemos e devemos priorizar alimentos frescos ao invés de industrializados e não comer tudo que quer em uma única refeição, além de evitar o consumo de alguns alimentos industrializados.

 

Abaixo, veja algumas dicas de como manter a alimentação saudável nas férias:

 

1. Pense nas suas refeições

Se você já sabe que vai comer algo diferente no almoço ou no jantar , controle e equilibre o café da manhã.

 

2. Tenha sempre um lanche saudável à mão

Quando estamos com muita fome, é normal buscarmos coisas gordurosas ou a primeira coisa que vemos na nossa frente, então ter algo saudável consigo é sempre uma boa saída.

 

3. Coma a cada 3 horas

Para evitar que a gente sinta muita fome, é importante lembrar de comer pequenas porções com frequência ao longo do dia.

 

4. Planeje seus agrados

Se sentir muita falta de comer uma guloseima, limite a uma por dia.

 

5. Hidrate-se

Lembre-se que a fome pode ser sinônimo de desidratação, então mantenha-se hidratado para não ter aquela fome constante. Além disso, beber água é importante para garantir que o corpo funcione bem.

 

6. Evite comer por tédio ou ansiedade

Pense antes de comer, pois podemos estar nos alimentando a mais só por não ter nada para fazer.

 

7. Lembre-se sempre do seu objetivo

Por mais que seja um período de descanso, lembrar da sua meta ajuda no autocontrole.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-07-13/7-dicas-para-manter-a-dieta-e-a-rotina-de-exercicios-nas-ferias.html - Por Dr. Rizzieri Gomes - Médico cardiologista, focado na mudança do estilo de vida (MEV) de seus pacientes - Por EdiCase - (Imagem: Shift Drive | Shutterstock)


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


quarta-feira, 31 de maio de 2023

Entenda como adotar hábitos saudáveis muda a vida


É possível transformar sua rotina com uma boa dose de tempo, paciência e autogentileza

 

Corro ao menos quatro vezes por semana, na rua mesmo, perto de minha casa. É um hábito que adquiri há alguns anos e faz bem não só para o meu corpo e meus joelhos, mas também para minha mente e sua produção de pensamentos ansiosos. Não foi assim de uma hora para outra que consegui trazer esse movimento para a minha vida.

 

Na verdade, lá no começo, eu tinha muita preguiça de sair de casa. E dava desculpas para não ir, usava o cansaço como justificativa e vira e mexe repetia para mim mesma: “ah, amanhã eu começo outra vez”. Aí passava a quarta, chegava a sexta e nada. Por mais que a inércia me incomodasse um pouco, só entendi a importância daquela ação tão negligenciada quando senti fisicamente a sua falta, enquanto, entre falhas e acertos, ela tentava se estabelecer em minha rotina.

 

Fui percebendo que os dias sem corrida, por exemplo, eram finalizados com mais desassossego. Enquanto aqueles com maior mobilidade me traziam uma sensação de alívio. Entendi, assim, que eu precisava daquela dose de autocuidado para me fortalecer.

 

E, com isso, bem aos poucos, fui adicionando mais quilômetros aos meus percursos. Ver essa evolução me ajudou a perceber a importância da manutenção daquele costume. Assim como a necessidade de incluir outros e cuidar deles para que não se perdessem em meio à travessia, entre minhas tarefas e meus dias de maior desânimo.

 

Essência do hábito

Um hábito é uma prática, uma ação que vamos repetindo ao longo da vida , até se tornar parte de nós. Ele pode ser bom, ruim e, algumas vezes, é reproduzido em nossa caminhada de forma automática, quase inconsciente. Mas também existem aqueles hábitos, como no meu caso com a corrida, que são conquistados a partir do nosso movimento, da nossa intenção e do nosso esforço.

Acontece que mudar ou adquirir algum costume que seja duradouro não é tão rápido nem fácil como desejamos na maioria das vezes. Quando nos forçamos a modificar algo de maneira brusca, corremos um grande risco de não prosseguir naquilo e, muitas vezes, desistimos e criamos certa resistência a determinada atividade. E agora, olhando assim para todas essas questões, eu me pergunto daqui: dá para de fato mudar antigos hábitos e construir novos em nosso dia a dia, de uma forma mais saudável? Bem, eu acredito que sim.

 

Compreender para mudar

É possível, sim. E para nos ajudar a entender melhor como podemos fazer isso, eu conversei primeiro com o Werther Busato. Ele é médico clínico, especializado em Medicina Preventiva e Saúde do Trabalho. Em suas consultas, ele preza muito por atendimentos mais humanizados, que entregam bem-estar e cuidado aos pacientes, além de proporcionar ajuda para que cada um identifique e foque na sua melhora de vida, a partir da transformação de comportamentos que sejam prejudiciais ou pouco saudáveis.

Segundo ele, a formação de um hábito se dá principalmente pelo exercício da repetição. “Quanto mais você repetir uma atividade, mais a estrutura do seu cérebro muda para se tornar eficiente nela”, afirma. Ele disse que os neurocientistas chamam isso de potenciação de longa duração, que é o fortalecimento das conexões entre os neurônios do cérebro com base nos padrões recentes de atividades. A cada repetição, portanto, a sinalização entre as células melhora, e as conexões neurais se fortalecem.

Além disso, Werther me explicou que a introdução de um novo costume em nossa vida também está ligada à nossa busca por satisfazer algum mecanismo de recompensa cerebral. E isso gera, por exemplo, a produção de dopamina, que é conhecida como um dos hormônios da felicidade. “Sabemos que o nosso transmissor dopaminérgico é o responsável pela nossa sensação de prazer e recompensa, e é de extrema importância para nossa sobrevivência”, explica.

 

Leis para formação de um hábito

Werther me contou sobre quatro leis fundamentais para a criação de um hábito: a primeira é torná-lo claro. A segunda, fazer com que seja atraente. A terceira: precisa ser fácil. E a quarta e última: satisfatório. Ou seja, de nada adianta tentarmos incluir um hábito em nossa vida se ele não tiver algum propósito maior para nós. Porque não vai dar certo.

Fazendo isso, nos forçando a nos encaixar, a chance de darmos de cara com a frustração aumenta consideravelmente. E, assim, acabamos desistindo antes mesmo de começar. E nós não queremos isso, não é? “As pessoas mudam seus hábitos de várias maneiras e por inúmeros motivos. E para isso é preciso motivação, treinamento, autoavaliação e reconstrução do comportamento”, pontua Werther.

 

Medo não sustenta hábito s

O neurocirurgião Sanjay Gupta fala sobre algo parecido a Werther em seu livro Mente Afiada (Sextante). De acordo com ele, um mau hábito praticado em exagero pode alterar o funcionamento do nosso cérebro, sobretudo a capacidade da nossa memória.

Sanjay diz também que não é eficaz motivar alguém a se movimentar a partir do medo porque isso não funciona nem dura muito tempo. No livro, ele explica que, quando se assusta uma pessoa, ativamos nela uma estrutura chamada amígdala, que é o centro emocional do nosso cérebro.

“Uma ação que começa no centro emocional do cérebro também se desvia das áreas cerebrais de avaliação e função executiva. Em consequência, a reação costuma ser intensa e imediata, mas descoordenada e transitória”, afirma Sanjay.

Para entendermos melhor, ele dá este exemplo aqui: “dizer às pessoas que, se não emagrecerem, provavelmente terão um enfarte pode resultar em uma única e intensa semana de dieta e exercícios seguida pelo retorno abrupto aos velhos maus hábitos”.

Para que isso não aconteça, Sanjay sugere que conheçamos os nossos hábitos cotidianos para, então, investir nossos esforços em transformações de maneira mais assertiva, de acordo com nossa realidade e possibilidades. “Saber o que quer mudar envolve autoconhecimento e a necessidade de traçar estratégias para chegar lá”, afirma.

 

Começar pequeno

Tendo em mente o que queremos criar ou transformar, podemos partir para uma outra questão: o tempo. E a compreensão de que as mudanças mais profundas e efetivas vão acontecendo gradativamente, de grão em grão, como dizem. E isso vai bem além da força de vontade: mudar um hábito demanda paciência, constância e depende bastante do nosso envolvimento, da nossa dedicação e, principalmente, da consciência sobre a importância da manutenção dele.

 

Eu não vou conseguir correr dez quilômetros de primeira. Mas posso começar por dois, aumentar para quatro depois de um certo tempo e, assim, de pouquinho em pouquinho, chegar ou ultrapassar os dez desejados lá no começo. Guiada por essa motivação e pelo que me é possível, respeito meus limites e vou alcançando novas metas dia após dias, sem forçar meu próprio corpo e sem correr o risco de desistir amanhã por sentir muitas dores, por exemplo. Percebe a diferença?

 

Inserindo criatividade na rotina

“Começar pequeno nos faz apreciar a jornada e aprender no caminho”, observou a Larissa Rodrigues. Ela é mãe, publicitária e fundadora da plataforma Hábitos que Mudam, uma comunidade criada em 2017, com a ideia de compartilhar formas de planejar e organizar a rotina para viver além das obrigações.

Na época, a Larissa estava grávida, prestes a entregar seu Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade, tinha sido promovida e morava muito distante do trabalho. Um turbilhão de acontecimentos. “Eu queria compartilhar ferramentas e dicas que ajudassem a transformar a rotina engessada numa rotina criativa”, conta.

Em um perfil no Instagram, Larissa dá dicas para nos ajudar a experimentar novos hábitos, além do incentivo a uma rotina mais criativa, com check-lists e tarefas simples para nos motivar a seguir, provando que mesmo uma pequena, como a organização de uma gaveta ou de um único cômodo da casa, faz muita diferença. O conteúdo também se desdobrou no livro Rotinas Criativas e Hábitos que Mudam (Editora Galera).

“Sempre que criamos metas maiores e mais complexas, exigimos de nós uma performance sobre-humana. Considerando as mulheres, isso é se sobrecarregar demais, já que temos normalmente rotinas duplas e até triplas”, observa Larissa.

Para ela, os nossos hábitos também dependem diretamente de uma mente que vê a criatividade em tudo. É pensando de forma mais criativa que saímos da inércia e encontramos soluções simples para nós mesmos. “Quando vivemos a vida com criatividade, deixamos o espaço seguro para erros e largamos a busca pela perfeição. Sabemos que o objetivo é testar e se aperfeiçoar”, pontua.

 

Nutrindo os hábitos

Ah! E não podemos nos esquecer: uma vez identificados e estabelecidos, também precisamos nutrir nossos hábitos. E alimentá-los com estímulos, incentivos e pequenas celebrações diante de cada conquista. Se hoje você tomou mais água e se alimentou melhor, isso é um avanço. Comemore! Se, por um dia, você conseguiu se distanciar de um hábito incômodo e isso te fez bem, ponto para você!

 

“Além de se organizar e se planejar, precisamos avaliar a nossa realidade, respeitar nossas dificuldades e comemorar nossas pequenas vitórias”, aconselha Larissa. Ao celebrarmos esses passos, incentivamos nossa mente a reproduzir aquilo que trouxe satisfação ao nosso corpo e nossas emoções. E, então, estamos prontos para desfrutar dos novos hábitos e torná-los cada vez mais costumeiros.

 

Bem-vindos novos hábitos

Por fim, mais do que inserir novos hábitos em nossa vida, também é importante nos despedir daqueles outros, chatos, que nos incomodam tanto. É que, quando mandamos embora aquilo que não condiz mais com o que somos, abrimos espaço para a construção de novos costumes e novos comportamentos, essenciais para o nosso desenvolvimento pessoal e emocional.

“Acredito que, para incluir hábitos novos, primeiro precisamos nos convencer deles. É que muitas vezes começamos algo sem pensar muito. E esse movimento dificilmente consegue se manter”, reforçou a terapeuta holística e ativista da prosperidade emocional, Fernanda Lisbôa.

Para ela, é fundamental cuidar de nossos pensamentos e quereres para saudar um novo hábito. E sempre levar em consideração o todo que somos, sem nos dividir. “Incluir nossa mente, corpo e espírito. Não ignorar que somos complexos e que podemos mudar quantas vezes quisermos. Acredito que seja um caminho possível”, explicou.

 

Construindo hábitos emocionais saudáveis

Fernanda também chama atenção para um outro lado, tão necessário como todos os pontos que falamos até aqui: a construção de hábitos emocionais mais saudáveis. De acordo com ela, corpo, mente e espírito são um conjunto. E se faz cada vez mais precioso passar a pensar neles como um time unido e sincronizado.

“Quando pensamos em hábitos saudáveis, a primeira coisa que aparece em nossa mente são exercícios físicos, alimentação. Tudo voltado só para o corpo”, explica Fernanda. E completa: “quando, na verdade, hábitos saudáveis também podem ser hábitos emocionais mais saudáveis. Como procurar resolver problemas simples de forma mais calma e amorosa, por exemplo”, observa.

Entendemos mais uma vez que, em todo movimento da vida, o autoconhecimento e o autoamor são fundamentais para seguirmos firmes entre nossas escolhas, arcando com as consequências e as positividades das mudanças que tanto precisamos e desejamos.

Fazer um exercício de percepção de nós mesmos, ponderando quais hábitos desejamos trazer para a vida, é um trabalho minucioso, individual e pode até ser incômodo algumas vezes, já que olhar para nós e nos enxergar é algo que ainda fazemos pouco em meio à nossa rotina. Mas é tão valioso para, enfim, colocarmos em prática tudo o que lemos até aqui, rumo a uma vida mais satisfatória e em acordo com quem somos.

 

Abrindo caminho para muda nças

“Dormir bem, beber água, evitar falar sobre assuntos que te causam desconforto, exercitar-se, ler e se alimentar bem são hábitos que abrem espaço para grandes mudanças, além de serem essenciais para nossa vida”, diz Larissa.

Simplificar e realizar aquelas pequenas tarefas mais básicas, constantemente, ajuda a educar nosso cérebro para receber transformações maiores e necessárias para o nosso desenvolvimento. É desafiador. Mas faz um bem danado quando, de repente, percebemos que só nós mesmos somos os responsáveis por transformar a nossa vida. Das pequenas às grandes mudanças. Um dia por vez.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-26/entenda-como-adotar-habitos-saudaveis-muda-a-vida.html - Por Débora Gomes – Redação EdiCase - Imagem: Overearth | Shutterstock  - revista Vida Simples


Não tenha medo de amar excessivamente à Santíssima Virgem. Nunca chegarás a amá-la como Jesus a amou.

São Maximiliano Maria Kolbe


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Exames ginecológicos: entenda a importância e a diferença de cada um


Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia são fundamentais para a saúde e o bem-estar da mulher

 

Cuidar da saúde da mulher envolve realizar alguns exames ginecológicos de rotina para saber se há alguma alteração e como é possível cuidar. Segundo o Dr. Alexandre Luiz Seo, médico ginecologista e obstetra, o papanicolau, a colposcopia e a vulvoscopia têm o objetivo de realizar o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, vagina e vulva. Enquanto o ultrassom transvaginal é responsável por observar as alterações em órgãos femininos como útero, trompas e ovários.

 

“Esses exames são complementares. O papanicolau colhe células do colo do útero e da vagina, por meio de um raspado da mucosa, para análise em laboratório e a colposcopia identifica as áreas suspeitas no colo uterino, vagina e vulva, por meio de um aparelho com lente de aumento, como forma de direcionar a área a ser biopsiada”, afirma o especialsita.

 

“Enquanto a ultrassonografia transvaginal é um exame de imagem feito com um equipamento via vaginal acoplado ao aparelho de ultrassom que permite a avaliação dos órgãos pélvicos quanto ao formato, volume e presença de tumores sólidos e cistos”, completa.

 

Exames ginecológicos são fundamentais para a saúde

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, a recomendação do exame de Papanicolau é que seja realizado anualmente em mulheres a partir dos 25 anos. Desde que já tenham iniciado atividade sexual.

 

“Após as duas primeiras coletas, sendo uma por ano, se não houver alteração, as próximas provas podem ser feitas de três em três em anos. Sugere-se que o rastreamento seja feito dessa forma até os 64 anos, desde que os últimos resultados não tenham acusado sinais suspeitos”, conta o Dr. Seo.

 

“Caso positivo, a periodicidade deve ser discutida com o médico. Nos casos da colposcopia/vulvoscopia e ultrassom transvaginal não há recomendação de realizar esses exames de forma rotineira”, complementa o especialista.

 

Diagnósticos certos salvam vidas

Além disso, os exames de papanicolau e colposcopia/vulvoscopia servem para diagnosticar precocemente câncer de colo de útero, vagina e vulva. “Eles são capazes de identificar a presença de infecções, como candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase. Causadas por fungos, bactérias e protozoários, respectivamente. E também para encontrar lesões que indiquem a presença do HPV, vírus cuja infecção está relacionada com casos de câncer de colo de útero”, afirma.

 

“O ultrassom transvaginal serve para investigar algumas doenças, como miomas uterinos, cistos ovarianos, doenças do endométrio, más formações, câncer de útero e ovário, entre outros”, finaliza o Dr. Seo. 

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/exames-ginecologicos-entenda-a-importancia-e-a-diferenca-de-cada-um.phtml - Dr. Alexandre Alexandre Luiz Seo, médico ginecologista e obstetra da Vibe Saúde, formado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC/FUABC). By Redação / Foto: Shutterstock

 

 

Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Veja como inserir exercícios físicos na rotina


Movimentar o corpo é fundamental para eliminar peso e definir o abdome

 

Uma alimentação balanceada é fundamental para perder peso de maneira saudável e conquistar um abdome definido, mas somente isso não é suficiente. É preciso abandonar de vez o sedentarismo e colocar o corpo em movimento. 

 

“Para ter um abdome definido é necessário estar com baixo percentual de gordura corporal. Para isso, inclua na rotina de exercícios atividades como corrida ou bicicleta, que podem ser feitas na rua ou em parques e depois complementados com exercícios abdominais em casa”, sugere Vivian Cognetti, pós-graduada em Nutrição Esportiva Funcional.

 

Pratique exercícios em casa

Se você vive na correria e não consegue tempo para ir à academia, pode praticar alguns exercícios físicos em sua casa, desde que não tenha nenhum problema de saúde. “Pessoas com problemas cardíacos, ou que apresentem qualquer alteração na coluna, devem procurar um profissional habilitado para não agravar o problema”, alerta a fisioterapeuta Juliana Godoy.

 

Atividades adequadas

Para chegar ao seu objetivo, também é preciso escolher a atividade adequada. “O ideal é combinar exercícios aeróbicos com exercícios localizados, para definir o abdome. Enquanto a atividade aeróbica promove a queima de calorias contribuindo para a manutenção do peso e evitando o acúmulo de gordura na região abdominal, o exercício localizado irá enrijecer os músculos dessa região”, explica Juliana Godoy.

 

Trabalhe corpo e mente

Uma boa dica é optar por algo que lhe ofereça ao mesmo tempo definição e relaxamento mental. O pilates, por exemplo, pode ser uma ótima opção nesse caso. “É excelente para o fortalecimento dos músculos abdominais, que são chamados de ‘centro de força’. Estes músculos devem ficar contraídos o tempo todo durante uma aula de pilates para manutenção de uma boa postura durante o exercício”, exemplifica a fisioterapeuta. O pilates ainda ajuda a promover ganho de flexibilidade e fortalecimento do corpo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-12-22/veja-como-inserir-exercicios-fisicos-na-rotina.html - Redação EdiCase - overlay-cleverLogo


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


sábado, 13 de março de 2021

9 hábitos para se tornar uma pessoa organizada


Pequenas mudanças de hábitos podem promover uma rotina menos estressante; confira

 

Ser uma pessoa organizada não é algo que vem de berço. Muitas pessoas alegam dificuldade em deixar as coisas arrumadas ou sua rotina preparada para a semana, afirmando que simplesmente não possuem o gene da organização.

 

Entretanto, uma pessoa se torna organizada por meio de hábitos cultivados no dia a dia, seguindo um planejamento com determinação. Logo, mesmo quem se considera desorganizado, pode aprender novas formas de comportamento, moldando um novo jeito de agir e pensar.

 

"Organização pura e simples não existe, porque sozinha, ela não dura. O que existe é a mudança nos hábitos", conta Roberta Andrade, personal organizer da HEKATÊ. Pensando nisso, a especialista separou nove hábitos que, quando seguidos, podem te ajudar a se tornar uma pessoa mais organizada. Confira:

 

1- Planeje-se no dia anterior

Aproveite o cansaço do fim do dia para tomar decisões corriqueiras, como escolher o café da manhã e a roupa que irá usar no dia seguinte. Desta forma, você evita o consumo de energia pela manhã para decidir entre café ou chocolate quente e, caso acorde em atraso, já saberá qual roupa vestir.

 

2- Aproveite o tempo do micro-ondas

A chamada "mágica do micro-ondas" é uma dica que pode ajudar a otimizar o tempo. "Ao invés de colocar seu leite ou almoço para esquentar e ficar na internet, utilize estes minutos para fazer algum tipo de organização, como olhar a gaveta de utensílios ou tirar a louça da máquina", explica Roberta.

 

3- Monte seu cardápio

Tire um dia para organizar seu cardápio com antecedência, colocando no papel tudo o que mais gosta. Ao dividir o que será consumido nas próximas semanas, é possível ter maior controle sob sua alimentação, se atentando aos tipos de comida que serão escolhidos.

 

4- Não acumule a louça

Não deixe que sua louça se acumule - nem para lavar, nem após secar. Para isso, tenha o hábito de esvaziar a máquina de lavar ou o escorredor ao menos uma vez ao dia.

 

5- Guarde os objetos

"Casa com vida é uma casa com bagunça, mas quando ela não volta para o lugar, se torna um problema. Crie o hábito de voltar objetos espalhados pela casa aos seus devidos lugares todas as noites", ensina a personal organizer. Assim, é possível começar o dia seguinte com a casa em ordem.

 

6- Controle seus e-mails

Tenha o hábito de checar seus e-mails em horários pré-estabelecidos e, para evitar passar muito tempo navegando na internet, coloque um alarme para lembrar o momento de migrar para uma próxima atividade.

 

7- Não acumule cartas

Evite montar uma pilha de cartas. Processe tudo assim que elas chegarem, conferindo se é uma conta para pagar, uma notificação ou algo que pode ir direto para o cesto de lixo.

 

8- Use a agenda do celular

Ative a agenda do celular para te ajudar a lembrar de seus compromissos. Desta forma, você não irá perder nenhuma atividade importante.

 

9- Pratique o desapego

"Comece a olhar tudo que está ao seu redor e se pergunte: Eu uso? Eu amo? Eu preciso? Excesso de itens gera estresse e contribui para a bagunça", finaliza Roberta.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37401-9-habitos-para-se-tornar-uma-pessoa-organizada - Escrito por Paula Santos

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

5 dicas para voltar a treinar depois de muito tempo parado


Por conta da pandemia do novo coronavírus, muita gente interrompeu a rotina de exercícios físicos e sentiu os impactos do sedentarismo

 

Com o retorno gradual das atividades durante a pandemia de coronavírus, academias e parques também vão aos poucos retomando seu funcionamento. Isso possibilita a volta da prática de exercícios físicos por boa parte da população, depois de tanto tempo de isolamento social.

 

Mas como voltar aos treinos depois de muito tempo parado? Esta é uma questão importante a ser considerada, especialmente por aqueles que não conseguiram realizar atividades físicas em casa durante a quarentena. A seguir, confira as dicas de uma especialista do esporte para retomar a malhação de forma saudável e longe de lesões:

 

Efeitos do sedentarismo

Conforme explica a educadora física Raquel Quartiero, os impactos do sedentarismo, que é a falta de exercícios físicos, podem ser observados a longo e curto prazo. De início, a ausência de uma rotina de atividades pode causar um efeito muito intenso no organismo e afetar a parte estética, já que o corpo acumula mais gordura, há a redução da massa muscular e o metabolismo fica mais lento.

"Já no longo prazo, temos a obesidade, atrofia muscular, aumento da pressão arterial, problemas articulares, problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, distúrbios do sono, diminuição dos hormônios que promovem bem-estar e até o aumento da atividade inflamatória, facilitando o desenvolvimento de inúmeras doenças", afirma Raquel.

A educadora física também cita que, a partir da primeira semana sem exercícios, já são notórios os níveis de ansiedade mais altos, assim como a diminuição de atividade do sistema imunológico. "Isso faz com que a pessoa contraia mais doenças ou se cure mais devagar, além de provocar o aumento da fome, da compulsão alimentar e dos níveis de estresse", acrescenta.

 

Dicas para retomar os treinos

Se você pretende retomar os treinos depois de um longo período fora do ritmo, aqui vão algumas dicas da educadora física Raquel Quartiero:

 

Atenção para a execução do exercício

Ter um cuidado especial na forma como o exercício é realizado durante o treino é essencial para que o resultado seja bem aproveitado. "Antes de colocar intensidade, usar peso, é importante focar na execução, porque isso reduz a probabilidade da pessoa ter uma lesão e a eficácia do exercício será maior", esclarece Raquel.

 

Colocar intensidade de maneira progressiva

A intensidade de um exercício deve ser aplicada de maneira progressiva. Isto é: primeiro, perceba se o exercício está sendo bem executado e, se você conseguir dominá-lo bem, pode colocar mais força, velocidade ou peso de pouquinho em pouquinho.

 

Dor muscular boa

Sentir dor durante o treino pode acontecer, mas é preciso saber qual dor é boa e qual é ruim. "A ardência muscular é um sinal de que os músculos estão sendo trabalhados da maneira certa. Nunca se deve sentir a dor articular (nos joelhos, ombros ou quadris). Se ela acontece é porque a pessoa está muito 'enferrujada' e precisa lubrificar as articulações, fazendo os exercícios com calma, ou a execução está ruim", explica Raquel.

 

Rotina de treinos

Segundo Raquel, vale a pena manter um ritmo de treino de 12 a 25 minutos por dia. E repetir os exercícios de quatro a seis vezes por semana. Ou seja, ao retomar as atividades físicas, procure criar uma rotina saudável que não sobrecarregue o corpo.

"Não importa se são dias consecutivos ou se são dias intercalados. O mais importante é manter a consistência e não fazer muitas horas por dia. Minha recomendação é estabelecer um horário e não fazer cada dia de uma maneira. Crie uma agenda, escolha uma boa metodologia e faça o seu treino", diz.

 

Treinar em casa ajuda

Para tentar manter o ritmo de atividades físicas, algumas pessoas adaptaram espaços da casa para serem suas academias. Essa alternativa pode servir para quem deseja retomar o treino sem precisar ir à rua, parques ou mesmo academias.

"Não é o local que determina se um treino vai funcionar ou não. Então, a pergunta certa não é 'onde treinar' ou 'quais equipamentos usar', mas sim 'qual é a metodologia certa'", diz Raquel.

De acordo com a educadora física, treinar em casa funciona e, para isso, vale apostar na combinação de treinos de força, mobilidade, estabilidade, treino hiit. "É o que tem de mais eficaz para que as pessoas consigam efetivamente melhorar a saúde, o sistema imune, não sentir dores, controlar a ansiedade, melhorar o sono, a disposição e ainda ter um ganho de massa muscular e redução de gordura significativos", diz.

Para isso, segundo Raquel, só é preciso comprometimento, um colchonete ou uma toalha no chão e seguir educadores físicos que ensinam a metodologia de treinos de poucos minutos por dia (de até 30 minutos de exercícios). Outra recomendação é que a pessoa tenha liberação médica para realizar atividades físicas e seja acompanhada ou siga instruções de profissionais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36760-5-dicas-para-voltar-a-treinar-depois-de-muito-tempo-parado  - Escrito por Maria Beatriz Melero

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Com preguiça de treinar em casa? Sete dicas práticas para se render ao exercício físico

 


Parou ou ainda nem começou uma rotina de exercícios físicos durante o confinamento? Confira os conselhos de uma personal trainer e de nossas leitoras nas redes sociais

 

Acordar e já colocar a roupa do treino pode ajudar você a não desistir de treinar ao longo do dia

 

Se achar motivação para manter uma rotina de exercícios físicos já é difícil em condições normais, fica ainda mais complicado em meio à uma pandemia.

 

Sabemos que a atividade física garante a manutenção do condicionamento físico, como força, flexibilidade, equilíbrio e condição cardiorrespiratória - essencial para manter a saúde em dia.

 

E, mesmo ciente de todas essas vantagens, está difícil de estabelecer o hábito do exercício na rotina do confinamento? Fique tranquila: é normal, ainda mais no inverno!

 

Pensando nisso, conversamos com a personal trainer Carol Martins - do perfil @carolmartinspersonal no Instagram, no qual incentiva mulheres a atingir seus objetivos -, e também perguntamos  às nossas leitoras nas redes sociais de Donna o que elas fazem para espantar a preguiça e treinar.

 

A partir de todas essas respostas, selecionamos sete dicas para que você consiga começar (ou retomar) a prática no confinamento. Veja:

 

Marque com alguém

Pode ser com uma amiga do condomínio ou um profissional. Mas é certo que, tendo um compromisso com outra pessoa em um horário marcado, fica mais difícil de cancelar, né?

 

Acorde e já coloque a roupa de treinar

Sabe aquela preguiça de tirar o moletom quentinho para vestir a roupa do treino? Se você já estiver com as peças para treinar (como um top por baixo da blusa ou uma calça legging), vai ficar mais fácil de não desistir dos planos. Já faça isso logo ao acordar!

 

Planeje - mas não tenha um horário fixo

O mais importante, para Carol, é tomar a decisão e começar. E isso acontece a partir do planejamento. Quando você vai se exercitar? Em quais dias? E, mais importante ainda, quantas vezes na semana?

 

Se você, por exemplo, se dispor a fazer exercício nas segundas, quartas e sextas e, por algum motivo, não conseguir em uma quarta, é possível que você falte esse dia e faça apenas duas vezes naquela semana. Então, melhor do que definir os dias, é definir quantas vezes serão.

 

— Se eu colocar na minha cabeça que são três vezes, eu vou passar essa quarta-feira para algum outro dia e vou conseguir cumprir — explica a profissional.

 

Outra dica: não estipule um horário rígido, como "vou me exercitar sempre às 20h". Isso porque seus dias não são iguais, e ter uma hora para começar pode limitar suas possibilidades e fazer você furar com mais facilidade. Carol aconselha marcar na agenda sempre no dia anterior qual será o melhor horário do dia seguinte para treinar, fazendo com que exista uma flexibilidade maior.

 

Não se proponha a fazer exercícios todos os dias no começo

O número de vezes que você vai se propôr a se exercitar na semana tem que ser real e você precisa conseguir cumprir. Para Carol, o sucesso na atividade é muito importante para a continuidade do hábito. Por isso, logo no início, não se proponha a fazer exercícios todos os dias.

 

Tenha um treino preestabelecido

Organize qual atividade você fará antes de começar. Se for olhar na internet na hora de treinar, vai ser um trabalho a mais que você vai querer adiar.

 

— Nem eu, que sou profissional, penso tanto assim. Já faço tudo planejado para justamente não ter essa "desculpa", ou esse "imprevisto", de ter que ficar pensando na hora o que eu vou fazer. Tudo tem que ser muito otimizado, principalmente quando a gente não tem o hábito e quando  não gostamos — aconselha Carol.

 

Entenda que você não precisa amar o exercício para tornar a prática um hábito

Você não precisar amar - e nem gostar - de se exercitar para fazer da prática um hábito na sua rotina. O problema mesmo é não ter um objetivo suficientemente bom que faça você levantar e fazer o que precisa ser feito, diz Carol.

 

— Achar que todo treino é uma injeção de endorfina, que você deve amar aquilo e que todo mundo acorda motivado só atrasa quem não é assim. Resultado vem da disciplina. Hábito vem da disciplina. Esquece a ideia de que tudo na vida deve ser feito com todo o prazer e parte para a ideia de que você pode conquistar tudo que se propor — aconselha a personal trainer.

 

Levanta e vai, sem pensar

Nenhuma das dicas anteriores adiantou? Carol afirma: não pensa. Só vai. Levanta e faça! Quanto mais você pensar no que vai fazer, maior a chance de desistir.

 

Mais um ponto importante para você avaliar! Como ressalta nossa colunista de fitness e bem-estar Raquel Lupion, formada em Nutrição e em Educação Física, exercitar-se durante o período de distanciamento social trará diversos benefícios não só ao corpo, mas também à mente.

 

Ter uma rotina de exercícios faz com que percebamos melhor o corpo e a respiração, trazendo a mente para o presente, o que ajuda a desacelerar e a desconectar os pensamentos dos problemas. Além disso, auxilia no combate ao estresse, uma vez que libera energia e promove a circulação de substâncias relacionadas ao prazer e ao bem-estar.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/08/com-preguica-de-treinar-em-casa-sete-dicas-praticas-para-se-render-ao-exercicio-fisico-cke4nivru00cm013gl3gqo4rx.html - Donna - Africa Studio / stock.adobe.com