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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

4 hábitos que os homens devem adotar para viver melhor


Especialistas ensinam atitudes simples que podem aumentar a qualidade e a expectativa de vida

 

Setenta por cento dos homens que procuram atendimento médico o fazem por influência dos familiares, conforme levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo. O mesmo estudo revela um dado preocupante: mais da metade desses pacientes adia a consulta médica, chegando ao consultório com doenças já em estágio avançado.

 

Quando o foco é a saúde do coração, por exemplo, os homens enfrentam um risco ainda maior. Segundo dados do Ministério da Saúde, a probabilidade de os homens falecerem por doenças crônicas não transmissíveis — especialmente as cardiovasculares — é de 40% a 50% superior à das mulheres.

 

O cardiologista Carlos Eduardo Suaide, coordenador da cardiologia dos laboratórios Alta, Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, da Dasa, destaca que hábitos simples e check-ups regulares fazem toda a diferença na prevenção. 

 

"É possível identificar sinais precoces de risco com exames não invasivos, tratamentos modernos e mais efetivos para o controle do colesterol e ações personalizadas que consideram, inclusive, a individualização por gênero, já que neste último, os sintomas são diferentes entre os sexos. Nos homens, sinais de alerta como dor no peito, cansaço extremo ou pressão alta; já nas mulheres, os sintomas costumam ser atípicos, como náusea, desconforto abdominal e até dor nas costas, o que dificulta o diagnóstico e agrava os riscos", afirma o cardiologista Carlos Eduardo Suaide.

 

Pensando nisso, especialistas multidisciplinares listam 4 hábitos essenciais que todo homem deve adotar para garantir uma vida mais longa e saudável. Confira! 

 

1. Trate o colesterol com atenção real 

Além dos marcadores tradicionais como o colesterol LDL e o não-HDL, um novo indicador vem ganhando destaque nos exames: a apolipoproteína B (apoB), que mede de maneira mais precisa o risco cardiovascular.

Isso porque, ao contrário dos testes convencionais que medem a quantidade de colesterol, a apoB quantifica diretamente o número de partículas aterogênicas — aquelas capazes de se acumular nas artérias e causar entupimentos.

Como explicam as médicas Dra. Clarisse Ponte, Helane Gurgel e Laura Girão, autoras da publicação da Dasa Educa, "Apolipoproteína B (apoB) versus colesterol LDL e colesterol não-HDL: Qual o melhor marcador para avaliar o risco cardiovascular?", esse marcador oferece uma visão mais fiel do risco real à saúde do coração.

A boa notícia é que já existem novas terapias capazes de reduzir significativamente o colesterol, especialmente em pessoas com alto risco cardiovascular.

 

2. Pratique atividade física

O sedentarismo é um dos maiores vilões do coração. O estudo "Low aerobic capacity in middle-aged men associated with increased mortality rates during 45 years of follow-up",  conduzido pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e publicado no European Journal of Preventive Cardiology, concluiu que o estilo de vida sedentário está associado ao risco aumentado de diabetes, doenças cardiovasculares e mortalidade.

Segundo a Dra. Fernanda Erthal, cardiologista do Bronstein e CDPI, também da Dasa, no Rio de Janeiro, praticar atividade física regularmente é um dos pilares para manter o coração saudável. "Além de ajudar a controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, o exercício melhora a disposição, o humor e reduz o risco de infarto e AVC", afirma. a cardiologista. A recomendação, segundo ela, é simples: movimente-se! Caminhadas, pedaladas, dança ou musculação — qualquer exercício é melhor do que o sedentarismo.

A médica também destaca a importância de uma avaliação cardiovascular antes de iniciar a prática de exercícios, especialmente em pessoas com fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol elevado ou histórico familiar de doenças cardíacas.

"Exames como o eletrocardiograma, o teste ergométrico (teste de esteira) e, em casos selecionados, a angiotomografia de coronárias, podem ser indicados para garantir uma prática segura e personalizada. A angiotomografia, por exemplo, permite uma análise detalhada e não invasiva das artérias do coração, identificando precocemente placas de gordura ou sinais de obstrução coronariana", explica.

 

3.Coma com equilíbrio, não com culpa 

Reduzir o consumo de gorduras saturadas, embutidos e frituras, e priorizar frutas, vegetais e fibras já melhora significativamente o perfil lipídico. "É preciso ter atenção, porque o peso ideal não diz tudo. O coração pode estar sobrecarregado mesmo em pessoas magras", reforça o Dr. Carlos Eduardo Suaide. 

Pesquisas indicam que os homens ganham peso após se tornarem pais. O estudo "Longitudinal Study of Body Mass Index in Young Males and the Transition to Fatherhood", da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 10 mil homens da adolescência até a idade adulta e constatou que, em média, homens que vivem com seus filhos ganharam cerca de 2 quilos após a paternidade. Aqueles que não moram com os filhos ganharam aproximadamente 1,5 quilo. Já os homens sem filhos, na mesma faixa etária, perderam peso no mesmo período. Esse ganho de peso representa um aumento de 2,6% no índice de massa corporal (IMC) dos pais residentes e 2% no IMC dos pais não residentes. 

Os pesquisadores atribuem esse aumento a mudanças no estilo de vida, como menos tempo para se cuidar, mudanças nos hábitos alimentares e maior responsabilidade familiar, que podem levar ao consumo maior de alimentos calóricos e menor prática de atividades físicas. Esse fenômeno é preocupante, pois o aumento do IMC eleva o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer.  

 

4. Cuide da saúde mental — seu coração sente tudo 

Estresse crônico, ansiedade e noites mal dormidas afetam diretamente a saúde cardiovascular. Homens, em especial, têm mais dificuldade de verbalizar emoções, o que pode agravar o risco. Aqueles que apresentam dificuldades para verbalizar emoções tendem a manifestar maiores níveis de estresse acumulado, depressão não diagnosticada e comportamentos de risco (abuso de álcool, isolamento).

Fatores psicológicos impactam diretamente a saúde cardiovascular, pois o estresse crônico eleva a pressão arterial e a inflamação, aumentando o risco de doenças cardíacas. Um artigo da Journal of Behavioral Medicine (2016) relaciona a repressão emocional masculina com pior prognóstico em doenças cardiometabólicas. 

Uma pesquisa realizada pelas empresas Parents and Verywell Mind com 1.600 pais norte-americanos, revela que eles sentem que estão sendo negligenciados. A saúde mental dos pais é uma questão crítica que exige mais atenção e desestigmatização. A sociedade precisa apoiar os homens para que se sintam confortáveis em buscar ajuda e expressar emoções. 

A pesquisa revelou que 75% dos pais desejam mais suporte em saúde mental, mas enfrentam barreiras como o estigma e o medo de julgamento. Em termos de expressão emocional, 44% se sentem pouco ou nada confortáveis em compartilhar suas emoções, com apenas 24% discutindo saúde mental com amigos, enquanto 27% nunca o fazem. Sobre conversas com os filhos, embora 84% considerem importante abordar o tema, 37% enfrentam dificuldades nesse diálogo.  

No contexto pós-parto e de amizades, 21% relataram depressão pós-parto, 51% perderam contato com amigos após se tornarem pais e apenas 8% conseguiram fazer novos amigos. No ambiente de trabalho, 50% se sentem apoiados, mas 62% apontam a renda como o maior estressor, sendo que apenas 40% já tiraram um dia de saúde mental e 30% nunca ouviram falar dessa prática. Por fim, em relação à terapia, 28% receberam diagnóstico de transtorno mental, com variações por renda, e tanto o custo quanto o medo de julgamento, citado por 25%, são obstáculos significativos para buscar ajuda profissional. Terapia, meditação, descanso e momentos de lazer e interação com os filhos também são formas de prevenção.  

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-que-os-homens-devem-adotar-para-viver-melhor,e37cd7005cb1e91bf73e72f81dcd80bcuref2kiu.html?utm_source=clipboard - Por Fernanda Quinta - Foto: fizkes | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 22 de abril de 2025

10 hábitos diários que podem prejudicar a saúde


Veja como pequenas mudanças na rotina favorecem o bem-estar físico e mental e ajudam a viver melhor

 

Viver mais não significa necessariamente viver melhor. O estudo "Global Healthspan-Lifespan Gaps Among 183 World Health Organization Member States", realizado pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, analisou a população de mais de 180 países e mostrou que, embora a expectativa de vida esteja aumentando em diversas nações, grande parte das pessoas chega à velhice enfrentando mais doenças crônicas — como problemas cardiovasculares, neurológicos e renais — além de uma queda significativa na qualidade de vida. 

 

Conforme o levantamento, a população mundial vive, em média, 9,6 anos de vida enfrentando algum problema de saúde. Segundo Carlos Augusto Figueiredo Correia, médico da área de Clínica Médica do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS, hábitos cotidianos, muitas vezes considerados inofensivos, podem comprometer a saúde ao longo dos anos.

 

"O grande problema dos hábitos prejudiciais é que eles se acumulam silenciosamente. Pequenas atitudes repetidas todos os dias podem ter um impacto muito maior na nossa saúde do que se imagina", afirma. Por isso, a seguir, o médico lista hábitos comuns que merecem atenção. Confira!

 

1. Usar o celular na cama antes de dormir

O hábito de checar o celular antes de dormir é comum atualmente, no entanto, a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina — o hormônio do sono —, prejudicando o descanso e aumentando o risco de problemas cardiovasculares, obesidade e alterações no humor. "A má qualidade do sono pode aparecer associada a doenças como hipertensão, diabetes e até depressão. O ideal é evitar o uso de eletrônicos pelo menos 30 minutos antes de dormir", orienta o médico.

 

2. Ficar sentado o dia todo

A rotina sedentária, muitas vezes agravada pelo trabalho remoto ou longas horas em frente ao computador, aumenta consideravelmente o risco de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e dores na coluna. "É importante se levantar, caminhar e alongar o corpo a cada uma ou duas horas para estimular a circulação e reduzir os efeitos negativos do sedentarismo", recomenda Carlos Augusto Figueiredo Correia.

 

3. Tomar café no lugar da água

O consumo excessivo de café pode provocar desidratação, sobrecarregar os rins e prejudicar o equilíbrio do organismo. "A cafeína em excesso tem efeito diurético, o que pode levar à perda de líquidos essenciais. O ideal é intercalar o café com água ao longo do dia", alerta o profissional.

 

4. Pular o café da manhã ou fazer jejum sem orientação

Deixar de se alimentar pela manhã ou aderir a jejuns prolongados sem acompanhamento médico pode desregular os hormônios, desacelerar o metabolismo e favorecer o ganho de peso. "Nem todo mundo se adapta ao jejum. A primeira refeição do dia é importante para fornecer energia e equilíbrio hormonal", afirma o médico, que destaca ainda a necessidade de não iniciar dietas restritivas sem o acompanhamento de um profissional.

 

5. Comer rápido e distraído

Mastigar pouco, comer em frente à TV ou ao celular e não prestar atenção nas refeições podem causar indigestão, refluxo, aumento de peso e até quadros de ansiedade alimentar. "A alimentação consciente ajuda na saciedade e melhora o processo digestivo. Reserve um momento exclusivo para as refeições, longe das telas", orienta Carlos Augusto Figueiredo Correia.

 

6. Exagerar no consumo de açúcar escondido

Alimentos industrializados e ultraprocessados contêm grandes quantidades de açúcar disfarçado, o que pode levar ao desenvolvimento de inflamações crônicas, diabetes tipo 2 e até doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. "O ideal é ler os rótulos e dar preferência a alimentos naturais e minimamente processados", aconselha o médico.

 

7. Passar muito tempo em ambientes fechados

A falta de exposição solar reduz os níveis de vitamina D, essencial para a saúde dos ossos, do sistema imunológico e do bem-estar mental. "Sempre que possível, exponha-se ao sol por pelo menos 15 minutos ao dia, com os devidos cuidados, utilizando protetor solar e evitando horários entre 10h e 16h", recomenda o médico.

 

8. Abusar dos fones de ouvido

O uso prolongado de fones de ouvido em volumes elevados pode causar perda auditiva precoce, zumbidos e aumento do estresse cerebral. "O volume seguro é aquele que permite ouvir sons externos. E o uso deve ser moderado, com intervalos para descanso auditivo", explica.

 

9. Excesso de telas e redes sociais

O consumo exagerado de informações, especialmente nas redes sociais, pode provocar sobrecarga mental, prejudicar a concentração, aumentar a ansiedade e interferir no sono. "O ideal é estabelecer limites para o uso das redes e buscar atividades offline para relaxar o cérebro", recomenda Carlos Augusto Figueiredo Correia.

 

10. Não prestar atenção na postura

Maus hábitos posturais no trabalho, ao usar o celular ou na prática de atividades físicas podem gerar dores crônicas, hérnias de disco, problemas respiratórios e fadiga muscular. "Corrigir a postura e investir em ergonomia no ambiente de trabalho faz toda a diferença para a saúde da coluna e do sistema respiratório", reforça o especialista.

 

Adotando hábitos mais saudáveis

Para quem deseja mudar esses comportamentos, Carlos Augusto Figueiredo Correia orienta que o primeiro passo é a consciência. A partir disso, é possível fazer pequenas substituições no dia a dia, como:

 

Criar uma rotina de sono adequada;

Praticar atividades físicas regularmente;

Beber mais água e reduzir o consumo de cafeína;

Reservar momentos para alimentação consciente;

Reduzir o uso de telas antes de dormir;

Fazer pausas durante o trabalho para alongar o corpo;

Buscar momentos ao ar livre;

Controlar o volume dos fones de ouvido;

Adotar práticas de relaxamento e gerenciamento do estresse;

Consultar regularmente profissionais de saúde.

 

"O segredo está na constância. Não é preciso fazer mudanças radicais de um dia para o outro. O importante é começar, mesmo que aos poucos, a cuidar da saúde de forma integral e preventiva", finaliza o médico.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-habitos-diarios-que-podem-prejudicar-a-saude,19639913f1846bf7dbe525083aea6ed8z1yaqea9.html?utm_source=clipboard - Por Nayara Campos - Foto: everydayplus | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 13 de janeiro de 2019

10 maneiras de cuidar da saúde do seu coração


Confira dicas que vão te ajudar a viver melhor cuidando do seu coração

Estudos recentes têm demonstrado que as doenças do coração são a primeira causa de morte entre as mulheres. Por incrível que pareça, a falta de cuidados com esse órgão têm causado mais problemas que o câncer de mama. Porém, algumas medidas simples podem ajudar a diminuir esse risco. Por isso, selecionamos 10 dicas que vão te ajudar a cuidar da saúde do seu coração. Confira.

1 – Lazer
Não abra mão do lazer. Procure manter o hábito de sair com os amigos e praticar atividades prazerosas. O estresse é uma das principais causas no aumento do colesterol e da pressão alta. Cultivar as amizades e dar boas risadas pode render os mesmos bons frutos de uma dieta saudável. Por isso, divirta-se!

2 – Sol
E por falar em lazer, você é daquelas pessoas que adora praticar atividades ao ar livre? Se você é uma grande amiga do sol, aproveite. O sol é a principal fonte de vitamina D, nutriente essencial para o nosso organismo. A falta dessa vitamina pode causar descontrole na pressão arterial, mas 15 minutos de exposição diária ao sol já suprem nossa necessidade. Só não se esqueça do protetor solar.

3 – Frutas
Outra dica que pode ajudar no controle da pressão arterial é o consumo diário de frutas. Esse tipo de alimento, além de conter fibras que ajudam a manter o peso, contém nutrientes que evitam o acúmulo de gordura das artérias e, de acordo com estudos recentes, podem diminuir o risco de doenças cardíacas em 25%.

4 – Óleo de peixe
Quando o assunto é diminuir o risco de doenças cardíacas, conte com a ajuda dos peixes. O consumo de ômega-3, em cápsulas ou pelo consumo da carne de peixe, diminui a produção de triglicerídeos- um tipo de gordura que contribui para entupir as artérias. Estudos apontam que consumir ômega-3 diariamente pode diminuir em 90% o risco de ataques cardíacos. Então, não pense duas vezes e mergulhe nessa!

5 – Pimenta
E se você adora comer, aproveite para adicionar um pouco mais de pimenta aos seus pratos. Além de ser afrodisíaco, esse tempero contém uma substância anti-inflamatória que previne o entupimento das artérias.

6 – Nozes
Além da pimenta, as nozes também podem ser grandes aliadas na prevenção das doenças cardíacas. A gordura boa das nozes ajuda a fortalecer a parede arterial e diminui o risco de doenças cardíacas em até 30%.O consumo diário indicado é de 3 nozes.

7 – Chá de hibisco
Outra dica que ajuda a cuidar melhor da saúde de seu coração, é o consumo de chá de hibisco. 700 ml dessa bebida por dia tem o mesmo efeito de medicamentos para reduzir a pressão arterial. O chá pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

8 – Vinho
Outra bebida que ajuda a cuidar do coração é o vinho. As substâncias antioxidantes presentes na uva protegem o coração contra o envelhecimento e ajudam a reduzir o colesterol ruim. Mas atenção, uma taça por dia já é o suficiente.

9 – Arrume a casa
Para as mulheres que não conseguem ver uma bagunça, essa é uma ótima notícia. Pesquisas realizadas pela Indiana University demonstram que as tarefas diárias de limpeza da casa contribuem para uma vida mais ativa. Varrer, tirar o pó e organizar a casa por no mínimo 30 minutos são considerados exercícios físicos que ajudam a diminuir em 50% os riscos de doenças cardíacas.

10 – Purificador de ar
Se você ou alguém da sua família é alérgico a poeira ou mofo, considere o uso de um purificador de ar. Para os alérgicos, controlar os sintomas desse tipo de alergia diminui os riscos de doenças do coração, já que o organismo, ao tentar combater a alergia, acaba causando inflamações nas artérias.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/10-maneiras-de-cuidar-da-saude-do-seu-coracao/ - Escrito por Fernanda Boito - FOTO: THINKSTOCK

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Como viver melhor: 40 dicas para pôr em prática pequenas mudanças de atitude e ter um ano mais leve e feliz


Assim que os fogos de artifício e o tilintar das taças de espumante indicam que o novo ano acaba de começar, renovam-se também nossas esperanças. Ganhamos forças para pensar e realizar novas metas, multiplicamos nossos sonhos e o desejo de fazer diferente e viver melhor.

E se, neste ano, pouco a pouco, mudássemos nossa maneira de enxergar as dificuldades e lidar com os problemas? E se colocássemos em prática pequenas e bem-vindas mudanças de atitude?

Para ajudar você nesta missão – e provar que é possível –, convocamos um time de experts para compartilhar dicas de como viver o novo ano com mais tranquilidade. Dos ensinamentos de vida de Monja Coen, uma das líderes espirituais mais pop do país, às preciosas orientações do psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, especialista em terapia familiar, veja um manual com 40 sugestões de mudanças para fazer de 2019 um ano mais leve – e feliz.

Você e suas metas
Faça o seu melhor e relaxe
Há situações na vida em que, por mais que a gente se esforce, o resultado não é o esperado. Nesses casos, será que vale mais pensar apenas no que não deu certo? Ou valorizar o que funcionou de fato?
– Gosto de olhar para o que acontece com contentamento. Olhar e pensar “certo, foi a contento”. Não que eu não queira ser excelente, mas assim vivo com mais leveza – explica Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência. – Se fiz o meu melhor, precisa ser suficiente, mesmo que não tenha sido 100%. Não é somente a nota 10 que passa de ano.

Mentalize que sim!
Assim como ser uma pessoa negativa pode fazer mal ao nosso bem-estar e à nossa saúde mental, pensar de forma positiva só traz ganhos. E se aplica a várias áreas de vida. Está insegura se conseguirá apresentar aquele projeto na reunião? Mentalize que sim, ao invés de pensar em tudo o que pode dar errado.
– Vale até para um relacionamento conjugal que não está legal. Comunique que é possível resgatar o que vocês tinham ao invés de criticar – explica o coach Magnos Pena Para. – Precisamos alimentar o sentimento de possibilidade e plenitude, e então as coisas podem começar a mudar.

Deixe para janeiro
Todo dezembro, a cena se repete: com o ano terminando e, para muitos, a chegada do recesso, parece que se multiplicam as obrigações no trabalho. Somam-se a isso as festas de final de ano, as confraternizações, os presentes para comprar, férias para planejar – e uma lista de afazeres que parece nunca terminar. No meio do alvoroço do último mês do calendário, quem consegue planejar com calma o ano seguinte?
Para Bárbara Graziela Santos, criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram, em que dá dicas de qualidade de vida com Rafael Barbieri, a proposta é deixar a organização do ano vindouro para janeiro. Escolha um momento tranquilo, em que você, de fato, consiga esvaziar a mente e elencar suas prioridades.

Com menos planos, tenha mais acertos
Ok, você resolveu passar para janeiro o momento de planejar tudo o que quer fazer nos próximos 12 meses. Mas, sejamos francas: a gente muda todos os dias um pouquinho, não dá para negar. É por isso que Bárbara costuma fazer planejamentos mais curtos. Na lista de prioridades, costuma elencar o que quer fazer no ano, mas começa pensando os primeiros três meses:
– Minha ideia é aliviar as expectativas e deixar tudo um pouco mais leve.
Pense no que você gostaria de fazer diferente em cada área da vida – Bárbara costuma dividir seu planejamento em setores como trabalho, cultura, saúde, carreira, família. A partir daí, estipule também subcategorias: na área de saúde, por exemplo, você pode querer fazer um novo exercício físico, mas também investir em terapia ou yoga.
– Assim, você se sente mais organizada – pontua Bárbara.

Repense o valor o dinheiro
Será que ter mais grana na conta é garantia de uma vida tranquila? Para o professor Luiz Gaziri, criador da disciplina A Ciência da Felicidade na FAE Business School, de Curitiba, não necessariamente:
– Temos que nos desvencilhar da crença de que ter sucesso é ser rico. Esse tipo de objetivo diminui nossa satisfação de vida – pondera. – Quando ganha um aumento, a pessoa se acostuma facilmente a viver com uma quantia de dinheiro maior, e isso faz com que queira ainda mais sempre. E aí projeta a felicidade para o próximo aumento.
Não é errado ser ambicioso, mas pensar o tempo todo nisso faz com que você não consiga valorizar o que tem hoje.

Você e os outros
Faça o bem para um estranho
Você já deve ter chegado em casa mais feliz por conta de uma gentileza espontânea de um estranho ou alguém não tão próximo assim. E que tal experimentar a sensação de ser o “anjo” de outra pessoa? Não precisa ser nada extravagante: vai desde um bombom na mesa daquela colega que chegou meio cabisbaixa até um cumprimento verdadeiro e o obrigada que não soa automático ao caixa no supermercado.
– Reconhecer os outros traz felicidade e motivação – diz o professor Luiz Gaziri. – Mostra que aquelas pessoas também existem e não deixa que se tornem invisíveis. Perdemos todos os dias chances de melhorar o dia do frentista, do farmacêutico… Interaja mais.

Agradeça sempre
Parece que a gratidão virou moda: é hashtag nas redes sociais e funciona como legenda para milhões de publicações de fotos no Instagram. Mas estamos agradecendo na vida real? Aos outros e a nós mesmos?
– Agradecer é uma das virtudes mais ricas e puras que existem. As pessoas gratas sabem valorizar tudo o que possuem e tudo que acontece e, assim, são mais felizes – defende o coach José Roberto Marques. – Ter gratidão é fundamental para que nos tornemos pessoas melhores, felizes e completas. Ter uma vida leve e plena depende somente de nós mesmos.

Digite menos, ouça mais
Assim que você acorda, sua primeira atitude é dar bom dia a quem está ao seu lado ou conferir as últimas mensagens e notícias?
– Por causa do celular, perdemos pequenas oportunidades do dia de nos relacionarmos mais com quem nos rodeia – destaca Luiz Gaziri.
Aproveite para interagir mais com quem está a sua volta. No almoço da firma, que tal conversar com seus colegas ao invés de ficar no celular papeando com quem está a quilômetros de distância?

Saiba receber críticas
Ouvir uma crítica nem sempre é agradável. Pode ser uma proposição construtiva, que ajuda você a melhorar. Mas nem sempre é preciso levar tudo em consideração.
– Saiba escutar quando você é criticada. A partir daí, veja se você pode mudar ou se a pessoa é que não a compreendeu – reflete Monja Coen.

Você e você
Aprenda a se perdoar
Pare e pense: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você mesma se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou? Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesma com mais empatia.
– É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos. Precisamos entender nossas falhas – pondera Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência.

Lide com seus defeitos
Já diz o ditado popular: cada um sabe onde aperta o sapato. Quando você se conhece bem, sabe quais são seus pontos fortes e fracos. Se a falta de paciência, por exemplo, é o que costuma causar aborrecimentos no seu dia, é exatamente esta característica que você precisa trabalhar consigo mesma, explica Monja Coen:
– Se algo está dando errado, sei que minha tendência é dar um grito, preciso trabalhar isso. Não adianta nada falar mais alto, preciso repetir isso a mim mesma de forma amorosa.

Conheça suas reações
Quando nos conhecemos profundamente, sabemos exatamente como funciona nossa mente. O que nos causa alegria e o que certamente nos trará tristeza e raiva. Se nos dispomos a fazer essa autoanálise, conseguimos identificar quando esses ímpetos podem ocorrer.
– Qualquer emoção que sentimos passa como um raio pelo nosso corpo. Quando me conheço bem, consigo saber se quero ter uma explosão de raiva ou não – pondera Monja Coen.

Autos­sabotagem: não entre nessa
Quantas vezes você deixou de vestir uma roupa ou até de dizer algo por medo da opinião alheia? Mais: deixou de fazer aquele curso de italiano por pura e simples procrastinação? Ou até por preguiça? O coach José Roberto Marques destaca que nós precisamos identificar os comportamentos que nos fazem adiar nossas ações, sabotar nossos projetos e até prejudicar a autoconfiança:
– Quando você substituí-las por comportamentos mais positivos, terá mais tranquilidade para lidar com os problemas do dia a dia.

Mude de opinião
Você já parou para pensar em quantas vezes mudou de ideia sobre um mesmo assunto no último ano? Renovar nossos pontos de vista faz parte da evolução. E, como dizia Miguel de Cervantes, “é de sábios mudar de opinião”.
– Não acumule coisas e não acumule ideias. Quando você acumula pontos de vista, fica rígido, uma pessoa desagradável com quem conversar porque parece ser a dona da verdade – diz Monja Coen. – Conhecemos algumas coisas, mas outras sempre precisaremos aprender.

Diga adeus à negatividade
Pense bem: no último feedback da sua chefia, você deu mais importância aos pontos positivos ressaltados ou saiu reclamando por ter ouvido um único aspecto a melhorar? Por que, afinal, não conseguimos olhar para o copo meio cheio?
– O ser humano é negativo por natureza. O problema é que a negatividade libera no corpo substâncias como o cortisol, o hormônio do estresse, que diminui a nossa capacidade cognitiva, piora nossos relacionamentos e até nos faz enxergar menos – diz Luiz Gaziri. – Busque aumentar suas emoções positivas.

Cuide de si mesma
Você também precisa se certificar de que está cuidando de você mesma com o mesmo carinho com que trata os outros.
– Tenha tempo para passear, fazer uma atividade de que gosta. Ou até para passar hidratante no corpo – indica a coach Cristina Calligaris.

Gaste com você
Que tal investir grana em você?
– Gaste também com experiências para você, como uma viagem, um passeio ou um restaurante legal – propõe Luiz Gaziri.

Você e seus relacionamentos
Busque o diálogo
Em qualquer relacionamento, discordâncias são comuns. Do lugar aonde vocês vão jantar ao melhor jeito de lidar com a birra do filho, pensar de forma diferente é uma constante na vida de casal. Mas, afinal, como lidar com opiniões contrárias de um jeito tranquilo, que não leve necessariamente a um conflito? Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, do Instituto da Família de Porto Alegre (Infapa), a saída é tentar entender o ponto de vista do(a) cônjuge antes de impor o seu:
– Ao invés de dizer que o outro está errado, diga que você tem outra opinião. Converse “desarmada” para entender o ponto de vista do outro.
Aí, o caminho é expor as suas razões. As chances de cada um ceder um pouco e entender o outro lado são muito maiores – e, assim, evita-se conflitos que só estragam o dia.
– Chamo isso de falar a favor de você, e não contra – diz o psiquiatra.

Saiba ouvir
Em tempos de ânimos polarizados no país – dentro e fora das redes sociais –, é difícil encontrar alguém que não tenha discutido por temas que circundam a política nos últimos meses.
– Vivemos em tempos de muito ódio. Precisamos, cada vez mais, ter a capacidade de não reagir da mesma forma – pondera Waldemar.
E, afinal, como entrar em discussões com alguém que tem opiniões contrárias à sua sem, necessariamente, ficar com raiva e gerar um conflito?
– Sugiro que a gente abra mão de achar que sabe toda a verdade. Quando você diz que “tem a sua opinião”, é diferente de falar que “as coisas são deste jeito” – indica.

Foque no lado bom do outro
Desavenças e conflitos com a mãe, o marido ou a melhor amiga todas temos – ou ainda vamos ter. Mas, antes de passar dias de cara amarrada e evitando o contato, que tal lembrar do que você gosta naquela pessoa?
– Precisamos buscar o que nos conecta – sintetiza o psiquiatra.

Dê um tempo nas redes sociais
Se você percebe que a cada vez que atualiza a timeline das redes sociais fica mais estressada, que tal dar um tempo?
– Precisamos nos desintoxicar das redes sociais. Elas ajudam, mas também são tóxicas – diz Waldemar.
Não tenha medo de deixar de seguir pessoas (sem necessariamente excluí-las, se for o caso) e até de desfazer amizades virtuais. Você não precisa deletar sua conta, mas pode acessar menos. Ficar alguns dias offline. Ou até evitar entrar nas redes sociais quando teve um dia complicado – e sabe que aquele ambiente pode estressá-la ainda mais.

Alimente seu amor
Entre as mil e uma obrigações do dia a dia, é comum que o lazer percam tempo na agenda. Mas são justamente esses momentos de descanso que fazem com que nossa rotina seja mais viável. Para um casal com filhos pequenos, por exemplo, sair para jantar no final de semana sem os pimpolhos pode ser uma missão complicada. Para o psiquiatra, entretanto, vale a pena fazer dar certo.
– Precisamos buscar espaços de nutrição emocional em meio à rotina. Quando você deixa de fazer isso e esquece o romance, deixa de lado também sua relação, que é o principal sustento emocional. Precisa haver um espaço somente para o casal – completa.

Afaste-se de más companhias
Assim como precisamos resgatar o que nos liga ao outro em meio a períodos difíceis e conflituosos, é necessário também saber a hora de parar de tentar. Às vezes, algumas relações não têm salvação – sejam as amorosas, familiares ou com amigos. Pelo seu bem-estar mental, afastar-se de pessoas com quem você briga constantemente e não consegue estabelecer um diálogo pode ser a melhor alternativa para evitar aborrecimentos.
– Essas são pessoas tóxicas. Você pode identificá-las quando sai de uma conversa pior do que entrou – explica Waldemar. – Pessoas amargas, que reclamam o tempo todo, que são negativas, não percebem a reação que causam nos outros.

Dê limites para a opinião alheia
Pitaco não solicitado: está aí algo que incomoda muita gente, mas com que poucas pessoas sabem como lidar. Pode vir da amiga, da vizinha, da colega de trabalho, mas é bem comum que as opiniões sobre os mais diversos aspectos de sua vida venham de familiares, como a sua mãe. E, afinal, como explicar, de um jeito delicado, que naquele momento você não quer ouvir?
– Fale de uma forma com que a pessoa se sinta acolhida. Diga que aprecia a vontade dela de ajudar, mas que você precisa do seu espaço para decidir. Explique que você não quer a solução proposta por ela, apenas um ombro amigo e acolhimento – sugere o psiquiatra. – É difícil para os pais, por exemplo, entenderem que não precisam dar opinião quando não solicitados. Mas precisamos estar atentos ao que são situações normais e casos extremos.

Evite brigas com uma boa conversa
Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, muitas brigas que acabam com nosso dia poderiam ser evitadas com conversas sinceras e tranquilas. Está estressada com a chefia do trabalho? Proponha um papo e procure estar tranquila antes de começar a falar.
– Se o chefe está sempre criticando você, diga que tem se esforçado muito, mas a sensação é de que não consegue corresponder às expectativas. Fale em primeira pessoa em relação aos seus sentimentos.
Ao invés de acusá-lo, fale sobre o que você está sentindo e quais as suas necessidades. Isso propicia dialogar da melhor forma para ser compreendida – afirma Waldemar.

Você e seu tempo
Organize seu dia de véspera
A cada dia, cada uma de nós tem suas tarefas para cumprir. E, quanto mais coisas a fazer no dia seguinte, maior a ansiedade já na noite anterior. Será que vai dar tempo de fazer tudo? A estratégia de Bárbara Graziela Santos é planejar. A criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram costuma apostar na boa e velha agenda de papel para elencar compromissos e planejar prioridades. Se você não desgruda do celular, pode escolher um aplicativo que cumpra a função. Vale até criar um quadro no seu quarto ou no escritório com os sete dias da semana e acrescentar os compromissos com post-its coloridos, separados por áreas. Tudo para não perder o sono e nem sofrer por antecipação.
– É o que chamo de esvaziamento diário. Me organizo no dia anterior para começar o dia mais relaxada e dormir melhor, porque sei exatamente como será o dia seguinte – explica.

Viva o hoje
Você já chegou ao final de uma semana sem lembrar exatamente do que tinha feito em meio a tanta correria? Já se pegou planejando cada segundo do fíndi como se a semana não tivesse outros cinco dias entre um domingo e o sábado seguinte? Para Bárbara, cada dia é uma nova oportunidade de fazer diferente. E por que não ter pequenas alegrias em dias não marcados? Porque o jantar delicioso precisa ser na sexta e não na terça?
– Temos a sensação de que tudo passa rápido porque não vivemos o meio. Aqui em casa, não existem essas regras de dia disso ou daquilo. O churrasco não precisa ser no domingo, por exemplo. Se a gente está com vontade de fazer algo e aquilo vai fazer bem, torna o dia mais marcante. Viver mais o presente dá a sensação de uma vida mais longa e vivida – destaca.

Pare para respirar
Ter tempo é um luxo, bem sabemos. Mas alguns minutinhos diários para se conectar com você mesma podem ser valiosos. Para Monja Coen, uma prática recomendada é, a cada hora, parar, respirar e inspirar. E só.
– Ajuda a entrar em contato com você e sua respiração.
Pequenas pausas durante o dia se refletem em uma vida mais tranquila. Que tal, na volta para a casa ou no intervalo do almoço, parar em uma praça por 10 minutos e observar a mudança da luz do sol e o movimento das árvores? Garantia de um respiro na correria diária.

Você e seu estilo
Organize seu armário
Você já deve ter vivido a cena: em um dia tumultuado, chega aquele convite irrecusável para um evento chique. Você abre o armário e, voilá, parece que nada cai bem, nada funciona, nada serve. Na maioria das vezes, não é falta de uma roupa bacana, mas de organização. Saber o que tem no armário é o primeiro passo para se vestir bem sem esforço.
– É um problema quando você tem um armário lotado e nunca tem o que vestir – diz Chiara Gadaleta, consultora de sustentabilidade na indústria fashion, que estreia o programa Menos É Demais no canal por assinatura Discovery Home & Health, no dia 8 de janeiro.
Além de saber exatamente onde está aquela pantalona e não esquecer jamais da blusa de festa incrível usada apenas uma vez, você poupa tempo na hora de se vestir.

Desapegue sem dó
Depois de organizar o armário, várias pilhas costumam ser formadas sob a cama: as peças que precisam de conserto, as que vão para doação… Mas, às vezes, ainda guardamos aquele casaco com etiqueta comprado no impulso e que nunca foi usado. Antes de tudo, dê destino às peças! Tenha sempre na agenda do celular os contatos de ONGS da região que recebem doações. Vale até guardar na mala do carro para, assim que passar por perto do local, já deixar as sacolas por lá.
E aquelas peças novinhas que não fazem mais sentido no armário? Promova uma sessão de desapegos e trocas entre as suas amigas. Além de uma tarde divertida, você faz as peças girarem – e garante roupa nova sem gastar um centavo.
– A moda ensina a fazer upcycling, trocas, doações. Isso aumenta a vida útil das peças e diminui o descarte – lembra Chiara.

Viva com menos
Já parou para pensar que, quanto mais roupas se tem no armário, maior a indecisão na hora de se vestir? Sem contar que muita gente acaba usando sempre as mesmas peças. Por que, então, acumular roupas e desperdiçar energia e espaço com roupas que não usa? Na carona do novo programa de Chiara, a solução pode ser o armário-cápsula, que ganhou força nos últimos anos. O termo surgiu com a estilista Susie Faux, que, nos anos 1970, idealizou um closet com poucos itens – peças básicas que nunca saem de moda e conversam entre si.
O número de peças, claro, pode variar: há quem viva bem com 15, e quem precise de pelo menos 50.
O mais importante é que tudo esteja de acordo com seu estilo e suas necessidades: se você faz academia três vezes por semana e vai a festas uma vez por mês, não adianta ter cinco saias de paetê e apenas uma legging. Para entender como funciona, vale assistir ao vídeo da youtuber Marieli Mallmann:

Conheça seu lifestyle
Quando suas peças estão alinhadas com o seu estilo de vida, você deixa sua vida mais prática. Lembrar-se disso na hora das compras também faz você economizar tempo e investir sua grana de forma mais certeira.
– Se quero andar mais a pé, vou investir em um tênis bacana – diz Chiara. – Preciso pensar qual é o meu lifestyle, e isso vai além da moda. Se não cozinho, para que ter várias panelas diferentes na cozinha? As pessoas não são iguais, não precisam das mesmas coisas. Autoconhecimento é não ter medo de olhar para você mesma.

Repita roupa sem medo
Foi-se o tempo em que repetir o vestido daquela festa em outra ocasião era uma atitude malvista. Ainda bem, não é?
– As pessoas já sabem que repetir peças é bacana. É um atestado de que você conhece bem o seu estilo.
Se você tem peças de qualidade no armário, talvez gaste um pouco mais na hora da compra, mas a vida útil será maior também. Com o passar do tempo, você terá armado mais combinações com as mesmas roupas, o que facilita na correria do dia a dia.

Você e suas finanças
Faça um controle financeiro
Manter o controle de suas finanças e saber exatamente para onde foi cada centavo não é tarefa simples. A sugestão da educadora financeira Leila Ghiorzi, que ministra cursos sobre finanças para mulheres e mantém o site É Da Minha Conta, é definir um valor para ser gasto semanalmente. Você inclui despesas como restaurante, supermercado, transporte e até cinema. Na hora de estabelecer o valor, seja sincera: pense nos compromissos que você tem e do que não abre mão, como aquele happy hour com as amigas.
No início do mês, calcule a quantia que deve gastar a cada semana e, depois de pagar as contas fixas, terá uma noção mais realista de quanto irá gastar nas próximas semanas – e o que deve sobrar.
– Costumo passar no banco no começo da semana e sacar exatamente aquele valor que calculei. Sei que no final de semana gasto mais, então separo mais dinheiro. Assim, tenho uma previsão todo início de mês – explica Leila.

Economize sem sofrer
Tentando poupar uns pilas, quem nunca cortou gastos como saídas aos finais de semana e logo desistiu da empreitada? Para que o ato de economizar seja incorporado a seu dia a dia, não pode ser sofrido. Para Leila, é preciso analisar seus gastos e identificar quais são indispensáveis, os que você julga necessários para seu bem-estar (e aqui vale desde comprar um livro por mês até fazer as unhas toda semana no salão) e aqueles que, de fato, dá para cortar.
– Eu, por exemplo, adoro almoçar fora. Mas prefiro cortar meu próprio cabelo. Economizo aí – conta Leila.

Invista, sim!
Economizar é o começo de uma vida financeira saudável. O passo seguinte? Investir. A educadora financeira sugere iniciar com o que der – com R$ 100 reais por mês, já é possível investir:
– Procure o gerente de seu banco e converse sobre a melhor opção para o dinheiro de que você dispõe. Quanto mais a gente se informa sobre investimentos, mais se sente estimulada a querer guardar mais grana para investir.
Mas seja realista: na hora de fazer o orçamento mensal, veja quanto, de fato, sobra para o investimento, evitando aqueles saques não planejados no final do mês. Você pode programar as aplicações, tanto para a poupança quanto para o tesouro direto, que saem automaticamente da sua conta. Se quer economizar para a aposentadoria, vale pesquisar sobre opções de previdência privada.

Seja fashionista sem entrar no vermelho
Se você adora moda, possivelmente já gastou mais do que podia com uma coleção nova da sua marca favorita ou compensou um dia ruim com um sapato novo. Mas, afinal, como lidar com esses rompantes consumistas sem detonar sua conta bancária? Para Leila Ghiorzi, a saída, novamente, é ser sincera com você mesma. Se você não consegue passar um mês inteiro sem comprar uma blusinha ou um creme, inclua esse gasto no seu orçamento. Estipule um valor que não pese no final do mês e tente não gastar além desta quantia.
– Não tente se enganar. O pior é quando você não planeja aquele gasto e, quando compra, bagunça tudo. Melhor comprar uma calça jeans ou uma blusa todo mês do que chegar no final de ano e comprar 20 calças de uma vez.

Aposte no débito em conta
Há quem tenha colocado na rotina um dia – geralmente aquele em que o salário cai na conta – para organizar os boletos e fazer todos os pagamentos. Mas as faturas não vencem todas no mesmo dia e nem sempre podemos escolher a data mais conveniente. Ou seja, a chance de esquecer alguma e acabar pagando juros é grande. Que tal automatizar os pagamentos e evitar essa preocupação?
– Não vejo problema em recursos como o débito em conta. Eu uso, gosto e recomendo. É uma forma de não precisar, ativamente, pagar essa conta. Perdemos tempo com essas coisas, mesmo que sejam dois minutos no internet banking – defende a educadora financeira.  – Acho mais fácil controlar a entrada do que ficar pagando a cada vencimento.
Mas, atenção: verifique semanalmente, por exemplo, se as contas programadas foram, de fato, pagas. Confira também o extrato da fatura, para evitar que você acabe pagando sem perceber valores que, porventura, tenham sido debitados erroneamente.

Simplifique sua vida
Além de cartões de crédito de metade das empresas do mercado, é bem comum que muitas de nós também mantenham mais de uma conta corrente. Pode ser que você receba o salário em uma conta, o financiamento da casa seja em outra, mas o banco que mais funcione para você seja um terceiro. Se possível, que tal tentar concentrar todas as suas operações em uma conta somente? – Dá muito trabalho gerenciar isso tudo. E é importante simplificar ao máximo nossa vida financeira. Minha dica é centralizar tudo em uma conta, se possível, com o cartão de crédito – sugere a educadora financeira.

Você não precisa de tantos cartões
Abra sua carteira e veja: quantos cartões de crédito você carrega? É possível que, além dos cartões de débito e crédito de sua conta corrente principal, também estejam aí aquele cartão da loja de departamentos, do supermercado, daquela magazine onde você comprou uma televisão parcelada há cinco anos… Mas já parou para pensar se você realmente usou todos eles nos últimos meses? Vale reservar uns minutos para organizar os cartões que você de fato usa, principalmente se paga taxas ou anuidades. Além de economizar dinheiro, você ainda evita ter vários boletos diferentes para se lembrar de pagar – e quem já esqueceu de quitar aquela parcela sabe a dor de cabeça em que alguns reais podem se transformar.


terça-feira, 24 de abril de 2012

10 hábitos saudáveis que você deve adotar

Saiba como é possível viver melhor tomando atitudes saudáveis no seu dia a dia.

Fizemos uma seleção de dez hábitos que toda mulher deveria incluir em sua vida para viver de forma mais agradável e saudável. Se você quer ter mais qualidade de vida, confira nossas sugestões e comece a colocar as dicas em prática desde já.

1 – Livre-se do estresse
O primeiro passo a se tomar para ter uma vida com mais qualidade e tranquilidade é tentar evitar as situações de estresse e ansiedade. O que você puder evitar, tente e o que não puder, tente enfrentar de outra maneira para não deixar que o nervosismo tome conta.
Seja na sua casa ou no seu emprego, sempre promova conversas tranquilas e nunca dê atenção à brigas e discussões mais acaloradas. Assim, você encoraja todos a terem uma atitude mais calma mesmo diante de grandes problemas. Afinal, desesperar-se não vai resolvê-lo.

2 – Durma bem
Ter boas noites de sono, de no mínimo 7 horas, agrega muita qualidade à sua vida. Além disso, dormir bem é saudável. Observe-se e percebe se existe algo que incomoda o seu sono. Se for um problema psicológico, procure aconselhamento de um psicólogo. Se for uma condição física, não hesite em visitar o médico para tratar esse problema. Investir em boas noites de sono, pode te render uma vida mais agradável e saudável.

3 – Alimente-se com qualidade
Outro fator importante para se ter uma boa qualidade de vida é a alimentação, ela tem papel chave nessa empreitada. Procure sempre se alimentar de maneira saudável e sem exageros. Faça pequenas refeições ao longo do dia e nunca passe muito tempo sem comer. Caso tenha dúvidas sobre qual é a dieta ideal para você se alimentar de forma saudável, consulte um nutricionista.

4 – Faça exercícios regularmente
Exercícios também não podem faltar na rotina de quem quer ter uma vida saudável. Por isso, vale a pena largar o sedentarismo e colocar o corpo em movimento da forma que lhe for mais conveniente. Você pode correr na sua esteira vendo televisão, fazer uma caminhada no parque, ir à academia ou dar um mergulho na piscina com seus filhos – o que não pode é ficar parada.

5 – Divirta-se sempre que possível
A diversão também deve estar presente, afinal ela é necessária para que você relaxe fazendo coisas que ama. Pode ser vendo um filme ou saindo com as amigas para tomar um sorvete, por que não? Você merece e isso faz parte de uma vida prazerosa.

6 – Cuide da sua saúde
Fazer exames regularmente também é essencial para manter tudo em ordem na sua vida. Por isso, todo começo de ano organize uma programação para fazer os exames médicos de rotina para prevenir quaisquer doenças e vá ao médico sempre que notar algo de diferente ou suspeito na sua saúde.

7 – Fique de olho no seu ciclo menstrual
O seu ciclo menstrual pode dizer muito a respeito do seu estado emocional e físico de saúde. Sendo assim, é necessário observar constantemente se ele está regular e se tem algo de estranho no seu ciclo menstrual. A qualquer sinal duvidoso, o ideal é consultar a ginecologista para manter sua saúde em dia.

8 – Leia mais
A leitura além de ser uma atividade relaxante, também ajuda você a expandir seus conhecimentos, aguçar sua criatividade e até a se sentir melhor consigo mesma. Não há dúvidas de que essa é uma atividade muito indicada para quem deseja investir em qualidade de vida.

9 – Afaste a negatividade
Pensamentos negativos, apesar de serem apenas pensamentos, podem ter um impacto tão forte na sua vida que podem levar até sua saúde embora. Leve isso em consideração e afaste da sua mente tudo que for negativo e tente sempre ver o lado positivo de qualquer situação. Não guarde rancor e nem fique remoendo situações que já passaram. Pense no que ainda há de bom por vir e não nas coisas ruins que já aconteceram.

10 – Faça amigos
As amizades também são muito importantes para manter a qualidade da sua vida. Eles são um apoio na hora triste e são boas companhias nas horas felizes. Não é à toa que popularmente se diz que “os amigos são a família que a gente escolhe”. Valorize os relacionamentos que você tem, pois amizades verdadeiras podem gerar bons frutos tanto na sua vida quanto na vida dos seus amigos.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-habitos-saudaveis-que-voce-deve-adotar/ - Por Andressa Dias

domingo, 25 de março de 2012

10 conselhos indispensáveis sobre saúde

Comer chocolate no meio da tarde? Tomar sol? Sim, você pode. Confira alguns conselhos sobre saúde que você sempre quis ouvir e que ajudam a viver melhor

Use salto alto, coma chocolate, tome café, pegue sol... Sabe aqueles conselhos que você sempre quis ouvir, mas achou que nunca iriam dizer a você? Eles podem, sim, te ajudar a viver melhor. Confira dez deles e veja como é possível manter a saúde em dia com prazer.

1. Suba no salto
Ficar em cima de um salto faz bem, sim. Desde que tenha uns 4 centímetros. "Isso previne varizes, aumenta a firmeza da panturrilha e dá a impressão de magreza", diz o médico Fabio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde, em São Paulo. "Sapatos rentes ao chão causam dores no calcanhar", completa. Então, fique mais alta já. Melhor se escolher um modelo plataforma de bico redondo. Dica: abuse da moda das espadrilhas.

2. Deguste chocolate
Pode comer 30 gramas de chocolate meio amargo por dia sem se preocupar com a balança. "Uma barrinha tem só 170 calorias e possui substâncias antioxidantes que previnem o envelhecimento", diz a nutricionista Carolina Melilli, de São Paulo. Além disso, um estudo da Universidade Wayne State, nos Estados Unidos, mostra que o chocolate pode ajudar no crescimento muscular do mesmo modo que a corrida.

3. Tenha orgasmos
Mais uma razão para atingir o clímax: o orgasmo diminui o stress e pode aumentar a sua criatividade no trabalho. Pois é! Ao gozar, o corpo libera endorfina e oxitocina, hormônios que aumentam a sensação de bem-estar. "Depois de uma noite com orgasmo, fica fácil fazer uma tarefa complexa, já que você está mais relaxada e feliz", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, da Unifesp.

4. Beba café
Se você não passa o dia sem tomar algumas doses de café, já está cuidando da saúde. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, dizem que a bebida previne contra câncer de colo de útero. Eles descobriram que mulheres que tomam de quatro a sete xícaras de café diariamente têm 25% menos chances de ter a doença em comparação com quem não coloca uma gota na boca.

5. Coma à vontade
No café da manhã, comer bem é obrigação. Caso contrário, aquele pneuzinho que impede você de comprar um jeans 38 pode aumentar (ou nunca sumir). Carolina Melilli explica: "Depois de longas horas de jejum, o organismo produz cortisol, substância que ajuda na retenção da gordura abdominal". A arma para combater esse vilão é a proteína. Aposte num iogurte sem gordura e numa fatia de peito de peru logo cedo.

6. Braços tomem sol
Arrumar meia hora antes de ir para o trabalho e ficar tomando sol tem outras vantagens que não o bronze: "A exposição auxilia a produção de vitamina D, importante para a absorção de cálcio e prevenção da osteoporose", diz o dermatologista Adilson Costa, professor da PUC-Campinas. Segundo o IBGE, 92% das brasileiras têm carência dessa vitamina. E o sol ainda tem mais um benefício: aumenta a imunidade.

7. Lote o seu iPod
Além de deixar você mais animada, a música pode ajudar o seu cérebro a lutar contra o envelhecimento. Ter contato com ela desde cedo faz com que problemas de memória e de audição sejam prevenidos, de acordo com um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Pode bombar o fone de ouvido ¿ só tome cuidado com a altura do som. O volume ideal é de 80 decibéis, quando ainda dá para ouvir a sua colega ao lado.

8. Use óculos escuros
Está louca por aqueles óculos caríssimos? Agora já tem motivo para sacar o cartão e correr até a loja: o acessório (com filtro UV) é indispensável para a saúde dos olhos. O sol pode causar doenças como câncer e danificar a retina - e as mulheres são mais suscetíveis a isso. Uma pesquisa do Healthy Sight Institute, dos Estados Unidos, mostra que nós temos até 50% mais chances de ter esses problemas do que os homens.

9. Pegue leve com o cérebro
Fazer hora extra e ficar em um emprego em que a pressão é enorme ataca a sua saúde mental - e causa depressão, stress e síndrome de burnout, esgotamento nervoso típico de quem está sendo exigido demais. No Brasil, houve um aumento de 20% dos afastamentos devido a esses casos em 2011, de acordo com o INSS. Está muito sobrecarregada? Negocie prazos e separe tempo para relaxar: vale um cinema depois de um dia cheio.

10. Caia na piscina
Nadar deixa as pernas definidas, os braços durinhos e ajuda a perder até 290 calorias em meia hora. Aí você vem com a desculpa: "Meu cabelo vai ficar horrível!" Não vai, não. Costa dá a receita: "Lave os fios com água abundante e use produtos específicos". Uma boa alternativa é colocar no nécessaire a linha Color Extend Sun, da Redken, que tem cremes, máscaras e xampus voltados para quem não abre mão do mergulho diário.

Conteúdo do site NOVA - Reportagem: Elisa Tozzi - Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/vida-saudavel/10-conselhos-saude-ajudam-viver-melhor-679280.shtml