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quarta-feira, 14 de junho de 2023

Salto alto prejudica as articulações; veja como evitar


Utilizar salto alto por muito tempo pode causar uma série de problemas nas articulações, como artrose, tendinites e dores lombares

 

O salto alto é uma peça indispensável no guarda roupa feminino, principalmente porque ele costuma ser praticamente obrigatório em algumas ocasiões. No entanto, muitas mulheres o utilizam diariamente por longas horas. O hábito pode gerar uma série de problemas nas articulações, como artrose, tendinites e dores lombares.

 

Mas, de acordo com o médico ortopedista, Dr. Luiz Felipe Carvalho, especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa, existem alguns cuidados que podem ajudar a evitar esses problemas em quem precisa usar o acessório diariamente.

 

“O uso do salto alto coloca o pé em uma posição anatomicamente pouco funcional. Isso, além de fazer com que a sola do pé tenha de suportar todo o peso do corpo e estender o centro da sola em excesso, causa uma anteriorização da postura. Porém, alguns cuidados e mudança de hábitos podem amenizar esses impactos”, salienta o profissional.

 

Conselhos para quem usa muito salto alto

Luiz dá algumas dicas para diminuir o impacto do salto alto na saúde e no bem-estar. Confira:

 

Reduza o tempo de uso

“Esse é o cuidado mais claro: evite usar salto alto por longos períodos. Procure alternar com sapatos de salto baixo ou sem salto, permitindo que suas articulações descansem e se recuperem”, recomenda o ortopedista.

 

Opte por saltos mais largos

“Escolha sempre calçados que ofereçam um bom suporte ao arco do pé, tenham uma altura de salto mais moderada e uma sola flexível. Saltos largos e estáveis distribuem o peso de maneira mais uniforme pelo pé, diminuindo a pressão excessiva em áreas específicas, isso permite reduzir o estresse nas articulações e prolongar o tempo de uso”, afirma Luiz.

 

Utilize palmilhas e saltos com amortecimento

“Utilizar palmilhas específicas ou calçados que possuam um amortecimento extra, especialmente na região do calcanhar e da planta do pé, ajuda a absorver parte do impacto ao caminhar com salto alto por longos períodos”, aconselha o médico.

 

Fortaleça seus músculos e articulações

“Realize exercícios físicos específicos para fortalecer os músculos das pernas, tornozelos e pés, bem como exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade, proporcionando um suporte adicional às articulações”, indica o profissional.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/salto-alto-prejudica-as-articulacoes-veja-como-evitar.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)


sábado, 15 de fevereiro de 2020

Proteja a sua saúde no carnaval com essas nove dicas


Usar camisinha e evitar energéticos são alguns dos conselhos para quem vai cair na folia

Fevereiro já chegou e, com ele, o tão esperado carnaval. A preocupação com diversão é tanta que é fácil se esquecer dos cuidados mais básicos com a saúde. O infectologista da Unifesp, Paulo Olzon Monteiro da Silva, explica que a alimentação errada, o abuso do álcool e a ausência de sono causam um desgaste muito grande ao organismo. "Há também os perigos do sexo sem camisinha e até das doenças transmitidas pelo beijo", lembra o especialista. Você quer curtir todos os dias de folia com o pique lá em cima? Então siga os conselhos dos especialistas para manter a energia sem detonar a saúde.

Sexo? Só se for seguro
Muitas doenças podem ser transmitidas pelo sexo. Paulo explica que a contaminação pelo vírus da Aids, da gonorreia, da herpes e da sífilis pode acontecer numa única relação sexual. Mas a camisinha, por si só, já é eficaz para prevenir esses problemas. "O preservativo é sempre o melhor método para evitar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a gravidez. Optar por métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte, pode prejudicar o organismo, pois causam alterações hormonais e não previnem a contaminação de doenças", conta.

Não saia distribuindo beijos
Não é apenas o sexo que pode transmitir doenças. Existem alguns vírus que podem ser passados também pelo beijo. Paulo explica que a mononucleose infecciosa, conhecida como a "doença do beijo", é transmitida, principalmente, dessa forma. Ela pode causar febre, dor de garganta e até aumento do baço e do fígado.
A herpes labial também é adquirida através do beijo. Uma vez adquirida, ela será a sua companheira pela vida toda. Basta uma situação estressante ou alguma queda da imunidade para que as bolinhas avermelhadas apareçam na mucosa da boca. Mas fique tranquilo, ela só é transmissível enquanto estiver aparente.

Não abuse das substâncias energéticas
Algumas substâncias, como o pó de guaraná e as bebidas energéticas, dão mais pique para curtir o carnaval. Mas o infectologista faz a ressalva: essas substâncias são ricas em cafeína e, se consumidas em excesso, atrapalham o sono na hora de dormir, causam gastrite e sobrecarregam o organismo, podendo levar até à arritmia cardíaca.

O especialista explica ainda que a quantidade segura é variável, pois a concentração de cafeína em cada cápsula varia de fabricante para fabricante. Além disso, o corpo se acostuma com a cafeína, que passa a ter menos efeitos, e o organismo precisa, progressivamente, de mais remédio para conseguir o efeito desejado.

Modere no álcool
As bebidas alcoólicas são potencialmente diuréticas e, por isso, promovem uma eliminação de líquidos muito maior do que a ingestão em si e podem provocar desidratação. Paulo Olzon dá a dica: além de moderar no consumo de álcool, intercale um copo de bebida alcoólica com um de água. Dessa forma, os efeitos negativos, e até a ressaca, ficam mais brandos. Comer alguma coisa enquanto bebe também faz bem, pois mantém a glicose estável no sangue e evita que você passe mal.

Evite os remédios para ressaca
Paulo explica que o ácido acetilsalicílico pode provocar gastrite, principalmente durante a ressaca, quando o estômago já está comprometido. O paracetamol associado ao álcool pode levar a alterações de funcionamento do fígado.
Outros remédios para ressaca têm uma combinação de substâncias que ajudam a evitar os sintomas, mas não reparam os danos ao corpo. "O ideal é aproveitar a folia de maneira responsável, sem se esquecer de beber água, alimentar-se adequadamente e descansar o tempo suficiente para recuperação das energias", recomenda o especialista.

Descanse
O corpo precisa de seis a oito horas por dia para se regenerar. Caso ele não tenha esse o período de descanso, fica muito difícil manter o ritmo nos quatro dias. Em algum momento ele dará sinais de cansaço e esgotamento. Caso a folia vá até tarde, Paulo Olzon recomenda que seja feita uma compensação dormindo até mais tarde. Se não for possível, tirar um bom cochilo durante o dia já ajuda.

Cuidados com a alimentação
"Antes das festas, evite alimentos ricos em gorduras, que tornam a digestão mais lenta e causam a sensação de estufamento", adverte a nutricionista Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. Ela recomendar fazer uma refeição ou um lanche reforçado com alimentos ricos em carboidratos (pão, arroz, batata, mandioca, milho, macarrão) antes de sair para a festa, para ter bastante energia.
Durante a folia, não fique mais do que quatro horas sem se alimentar. Escolha alimentos leves e que favoreçam uma rápida digestão, além de hidratação e nutrição, como barrinhas de cereais, frutas desidratadas, sanduíches naturais e sucos de frutas.
Passado o carnaval, a especialista recomenda uma dieta desintoxicante, com muita água, água de coco e sucos naturais, pobres em gorduras e carboidratos refinados. Isso ajudará a limpar e reequilibrar o organismo.

Hidrate-se
A nutricionista Roseli Rossi recomenda que a hidratação seja feita com antecedência. ?O carnaval coincide com a estação mais quente do ano. Para uma hidratação correta, é necessária a ingestão diária de dois a três litros de líquidos antes mesmo das festas?, explica.
Para prevenir a desidratação causada pelo excesso de transpiração durante a diversão, consuma muita água, sucos naturais de frutas, água de coco ou até mesmo bebidas isotônicas, que repõem os eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cloro perdidos. Os sucos de frutas são uma ótima opção, pois, além de hidratar, fornecem um açúcar natural (frutose) que repõe a energia gasta e impede a hipoglicemia.

Cuidado com o sol
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, os cuidados com o sol devem ser redobrados. Se você vai curtir o carnaval durante o dia, não se esqueça de proteger a pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de chapéus, camisetas e protetores solares, com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 15, reaplicado de duas em duas horas. Também deve ser evitada a exposição entre as 10 e 16 horas.


sexta-feira, 19 de abril de 2019

Atividade física: para cada fase, um tipo diferente

Guia atualiza as orientações de atividade física por diferentes faixas etárias e inclui conselhos específicos a certos grupos

Do netinho ao avô, passando por aquele tio hipertenso e pela prima que engravidou uns meses atrás, qualquer membro da família sai ganhando ao incorporar a movimentação na rotina. Mas a nova edição das Diretrizes de Atividade Física para Americanos, atualizadas após dez anos pelo governo dos Estados Unidos, não veio só alongar a lista dos benefícios de suar a camisa a diversos estratos da população.

“O documento oferece conselhos baseados na ciência para auxiliar pessoas acima de 3 anos a ganhar saúde por meio da prática regular de atividade física“, afirmam os autores do compêndio logo nas primeiras páginas. Ou seja, além do “porquê”, ele oferece o “quanto” e o “como”. Devidamente divididos para o neto, o avô, o tio com pressão alta, a prima gestante…

Ainda que venha da terra de Donald Trump, o manual pode ser aproveitado em boa parte por aqui. “Os trechos que discutem benefícios e metas ideais valem para o mundo todo, de maneira geral”, reforça o médico do esporte Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. São essas questões que vamos esmiuçar ao longo da reportagem.

Porém, tanto Leitão quanto Inácio Crochemore, profissional de educação física e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, lamentam que o nosso país não possua um guia próprio, que reflita particularidades locais e acentue a necessidade de promovermos a vida ativa nas mais diversas instâncias, inclusive no Sistema Único de Saúde (SUS). Ambos pretendem tratar disso em breve com as autoridades públicas.

Por meio de sua assessoria, o Ministério da Saúde afirma que segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2010. Para adultos, a entidade global sugere ao menos 150 minutos de práticas aeróbicas moderadas ou 75 em ritmo intenso por semana, com mais duas sessões de fortalecimento muscular.

Embora a quantidade esteja de acordo com a nova diretriz dos Estados Unidos, existem divergências consideráveis. Um exemplo: a primeira edição americana e a versão da OMS defendem que, para trazer vantagens, uma dose de esforço físico precisa se prolongar por ao menos dez minutos.

“Antes não havia evidência para tanto, mas concluímos agora que sessões de qualquer duração [desde que com intensidade moderada ou vigorosa] beneficiam a saúde e devem ser contabilizadas nas metas. Até um episódio rápido de subida de escadas conta”, contrapõe a publicação recente.

Aliás, a maior queda nas taxas de mortalidade ocorre quando um indivíduo completamente parado passa a dedicar um tempinho aos exercícios, mesmo que não o suficiente para bater as metas oficiais. Aos poucos, ele pode progredir nos treinos para maximizar os resultados.

“Tenho a impressão de que o novo documento pretende remover barreiras que dificultam a realização de atividades físicas”, opina o profissional de educação física Tony Meireles, professor da Universidade Federal de Pernambuco. “Há até um foco maior no prazer, que é determinante para alguém se manter longe do sedentarismo”, arremata. Em especial nas recomendações para crianças e adolescentes, o componente lúdico é destacado como forma de criar uma relação positiva com esportes e afins.

Para não ficar só nos elogios, o gerontologista Fernando Bignardi, da Universidade Federal de São Paulo, reconhece os valores desse manual, entretanto acredita que ele e outros parecidos não contemplam complexidades do ser humano. “Quem é inativo muitas vezes tem crenças arraigadas e negativas sobre os exercícios. Não é um calhamaço de regras que vai mudar sua vida”, avalia. Apenas um olhar individualizado quebraria esses estigmas.

Por outro lado, um guia pode oferecer rotas para que você mesmo trace seu caminho rumo a hábitos mais saudáveis. Vamos lá?

Crianças entre 3 e 5 anos
Nessa fase, não adianta martelar que é melhor desligar o celular e a TV e sair correndo por aí. Para tirar a criançada do marasmo, foque na diversão. A diretriz americana sugere andar de bicicleta ou triciclo, participar de brincadeiras ativas, e por aí vai – nada que um bom parquinho não ofereça. Só porque será gostoso não significa que não será vantajoso.
“Começar a se exercitar nessa idade é um estímulo para a coordenação”, aponta o educador físico Gustavo Aires de Arruda, de Londrina, no Paraná, que trabalha com o público infantojuvenil.
A molecada que não fica parada também se estressa menos e aperfeiçoa habilidades cognitivas, o que se reflete num bom desempenho escolar. Sem falar na socialização com os outros.

Recomendações:
Os pequenos devem passar o dia se movimentando. Busque 180 minutos diários de práticas, mas sem neura.
Promova diferentes tipos de brincadeira. Quanto maior a diversidade de estímulos, melhor.

Crianças acima de 5 anos e adolescentes
O foco no lazer segue preponderante. Veja: a saúde até fala mais alto para alguns adultos, mas esse tipo de argumento chega a afastar os jovens. No entanto, a quantidade de agito preconizada é um pouco mais específica, segundo o manual. Até porque esse é o momento perfeito de prevenir, tanto no presente como lá na frente, obesidade, colesterol alto, diabetes tipo 2, pressão alta…
Exercícios mais intensos e com um componente de impacto, a exemplo de pular corda ou jogar vôlei, também protegem contra uma futura osteoporose. “Essas modalidades estimulam o fortalecimento dos ossos. É como se criassem uma poupança de massa óssea, que vai evitar problemas décadas adiante”, explica Arruda.

Recomendações:
Indica-se uma hora de exercício moderado ou vigoroso por dia.
Incentive atividades variadas.
Os momentos ativos devem trabalhar o fôlego (nadar, dançar…), a força muscular (escalar…) e o esqueleto (pular corda…). Certas práticas, como basquete, cumprem mais de um desses requisitos. Cada um, aliás, merece ser contemplado três vezes por semana.
Com supervisão, jovens deficientes podem e precisam ser encorajados a largar o sedentarismo.

Adultos em geral
Além de efeitos clássicos dos exercícios – controle do peso, proteção ao coração… —, a segunda edição do guia americano ressalta seu potencial em reprimir doenças neurológicas, a exemplo do Alzheimer, e turbinar o raciocínio, a memória e o bem-estar mental. Nesse último ponto, os resultados são percebidos após poucas sessões.
Do ponto de vista das metas, o limiar de 150 minutos de exercício moderado por semana segue valendo. Só que extrapolá-lo, desde que aos poucos e respeitando o próprio corpo, em geral faz bem. “Uma pessoa que acumula 300 minutos apresenta um risco ainda menor de sofrer com problemas cardíacos e diabetes”, assegura a diretriz.
Só tome cuidado com as lesões, que acabam fomentando o sedentarismo — mais adiante, abordaremos os princípios básicos de segurança. Na contramão, mesmo quantidades abaixo de uma hora e meia são (muito) melhores do que nada.

Recomendações:
Fazer de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada por semana ou de 75 a 150 minutos em intensidade vigorosa.
Atingiu essas marcas? Pois superá-las pode agregar mais benefícios. Discuta seus limites com um profissional.
Duas ou mais sessões de musculação ou outro exercício resistido, trabalhando todos os grupos musculares, também são indicadas.
Incluir, quando possível, práticas que aprimoram a flexibilidade, como pilates e o bom e velho alongamento.
Ficar sentado o dia todo é péssimo. Levante-se mais durante o dia.

Idosos
“A ideia de que os mais velhos precisam repousar o dia inteiro é ultrapassada. Eles conseguem se exercitar e, com isso, manter a autonomia”, defende Bignardi. Momentos de agito preservam funções do corpo vitais para tomar banho sozinho, levantar da cama, preparar refeições, vestir a roupa… Isso sem considerar a prevenção e mesmo o controle de inúmeras enfermidades, do câncer à artrose.
“Esse grupo, quando ativo, tem menor propensão a quedas. E, se cair, está menos sujeito a lesões graves”, aponta o guia. Não faça pouco caso desse quesito. Um ano depois de uma fratura no quadril (situação mais comum na presença da osteoporose), até um terço dos pacientes morre.
Agora, um recado para a turma que tem qualquer doença: converse com o médico para entender limitações.

Recomendações:
Se tudo estiver em ordem, o idoso pode seguir as diretrizes dos adultos em geral.
Incluir práticas de equilíbrio na rotina ajuda a escapar de quedas e ossos quebrados.
É importante delinear a intensidade e a quantidade de acordo com o condicionamento físico de cada um.
A presença de enfermidades crônicas exige avaliação médica para individualizar ajustes.

Gestantes e mulheres no pós-parto
Na maioria das vezes, a gravidez não é desculpa para viver deitada. A malhação ajuda a frear a subida no ponteiro da balança, escanteia hipertensão e diabetes gestacional, afasta a depressão, facilita o parto e minimiza o risco de o bebê nascer acima do peso.
Quer mais?! A gestante que troca o sofá pelo parque ou pela academia ganha disposição para cuidar do filho.
Antes de dar os primeiros passos, só converse com os profissionais. “Há estratégias e ajustes de intensidade e frequência que merecem acompanhamento. Normalmente, as mulheres pegam gosto e levam a prática para a vida toda”, relata o educador físico Renato Rocha, da Universidade de Taubaté (SP).

Recomendações:
Fazer 150 minutos de exercícios moderados na semana, mesmo após o parto, priorizando os aeróbicos. Dá para variar, por exemplo, entre pilates, caminhada e hidroginástica.
A supervisão médica deve ser constante nos nove meses.
Treinar deitada de costas ou com o lado direito do corpo por muito tempo é contraindicado. O útero comprime os vasos sanguíneos, o que ocasiona complicações cardiovasculares na mãe.
Abstenha-se de esportes de contato, como futebol e handebol.
Adultos com doenças crônicas
Boa notícia para os diabéticos, hipertensos e portadores de males duradouros: com a liberação do doutor e o quadro estabilizado, a diretriz dos Estados Unidos prevê metas similares às dos outros adultos. O essencial mesmo é checar o estado físico e refletir sobre uma ou outra particularidade de cada doença.
“Com acompanhamento, a atividade física integra o tratamento. Dependendo do caso, ela ameniza sintomas ou até controla o avanço do problema”, justifica Crochemore.

Recomendações:
Se possível, seguir aquelas destinadas aos adultos em geral.
Mesmo se não conseguir cumprir as metas por algum motivo, essa turma precisa fugir da inatividade e suar a camisa conforme suas limitações – qualquer esforço já ajuda.
Caso possua uma deficiência, procure esportes adaptados ou alternativas para mexer o corpo. Fisioterapeutas são ótimos aliados nessa hora.
As doenças crônicas cobram uma consulta com o especialista sobre limitações, intensidade, duração, frequência…

As vantagens dos exercícios e os cuidados exigidos para cada doença
Artrose: O impacto às vezes é uma ameaça. Mas a academia diminui dores e imobilidade.

Hipertensão: A pressão baixa quando o exercício entra em cena. Cuidado com treinos pesados na musculação.

Câncer: Há precauções com cada tumor, mas a atividade física aplaca efeitos do tratamento e reduziria o risco de morte.

Diabetes: Um bom jeito de baixar o açúcar no sangue é se mexer. Só não dá para fazer isso sem monitorar a glicemia antes, durante e depois.

Para se exercitar com segurança
Se você tem medo de entrar numa academia, saiba que o perigo de problemas graves é mínimo – e certamente menor do que o de adotar o sedentarismo como estilo de vida. “Basta respeitar cuidados básicos”, salienta o educador físico Marcelo Ferreira Miranda, membro do Conselho Federal de Educação Física.

Separamos a seguir pontos-chave prescritos pelo expert e pela diretriz americana:

Prática consciente: Toda modalidade tem seus riscos. O importante é conhecê-los e se preparar de antemão.

Do seu jeito: A atividade deve ser apropriada para o seu nível de condicionamento e adequada segundo suas metas.

Aos poucos: Não tente se tornar um atleta da noite pro dia. Aumente a frequência e a intensidade gradualmente.

Equipamentos: Capacete, joelheira, luvas… Se a prática escolhida exige aparatos de proteção, use-os sempre!

O ambiente: Examine as condições do local. Leve em conta trânsito, criminalidade, exposição ao sol etc.

Estado de saúde: Se tiver qualquer restrição, não deixe de bater um papo com o especialista e fazer possíveis adaptações.

Acompanhamento: Para ter segurança e resultado, o ideal sempre é ser orientado por um bom profissional de educação física.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/atividade-fisica-para-cada-fase-um-tipo-diferente/ - Por Maria Tereza Santos, Theo Ruprecht - Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 22 de março de 2019

5 mentiras sobre musculação


Todo mundo já ouviu um milhão de conselhos na hora de treinar. Veja quais não seguir

Ao menos uma dessas “verdades” universais de academia você já deve ter escutado: os joelhos não podem ultrapassar as pontas dos pés no agachamento, gravidez e atividade física não dão match, quanto mais repetições, mais você seca… E por aí vai. O problema é que a prática da musculação mudou com o passar do tempo e novos estudos foram surgindo, mas muita gente ainda segue os antigos boatos sem nem questionar. Fomos conversar com o personal trainer Philipp Ebert, da academia Les Cinq Gym, em São Paulo, para tirar a prova sobre quais conselhos estão desatualizados:

1. Os joelhos têm que ficar na linha das pontas dos pés durante o agachamento
Bumbum nas alturas até o carnaval? Corre para o agachamento, coleguinha. Apesar de ser um exercício adorado pelas mulheres, ele leva consigo muitos mitos. Um deles diz respeito à posição correta dos joelhos ao descer. “Antigamente, achávamos que agachar com eles muito para frente, ultrapassando a linha da ponta dos pés, sobrecarregava as articulações”, explica Philipp.
No entanto, para muita gente, a posição de 90º das pernas não é a que mais respeita a anatomia corpo e pode acabar lesionando outro lugar: a lombar, parte inferior das costas. “Temos que analisar o que fica mais confortável em cada situação. Se a pessoa não tem problemas nas articulações, é até melhor que ela ultrapasse a linha dos pés. Assim, ela preserva a coluna”, afirma o personal trainer.
Mais uma ideia que você precisa abandonar para ontem é que o exercício é proibido para quem sente dores nos joelhos. “Nada a ver. Aparelhos que trabalham os músculos isoladamente, como a cadeira extensora, depositam muito mais carga na região. O agachamento dissipa essa carga para outros lugares, como tornozelo e quadril”, revela.

2. Idosos, gestantes e crianças não podem treinar
Caiu por terra. Hoje em dia, a gente vê muito idoso dando um show de força. “Com o passar do tempo, vamos perdendo massas óssea e muscular. Realizar atividades que respeitam os limites do corpo, mas que ao mesmo tempo trabalham o fortalecimento dos músculos, é imprescindível para evitar que a perda ocorra nos mais velhos”, diz Philipp.
Observar as limitações do organismo também vale para as gestantes, que, mesmo assim estão liberadas para a musculação. Contudo, sempre com acompanhamento médico e visando mais a saúde da mãe e do bebê do que a hipertrofia.
Já as crianças costumam ser banidas da prática porque muita gente acredita que a musculação interrompe o crescimento. “Existe uma cartilagem chamada placa epifisária, localizada na ponta dos ossos mais longos, que é a responsável pelo crescimento. Quando há a realização de uma atividade física com alto impacto, podem ocorrer lesões nela e o retardamento do processo”, confirma o personal trainer. A musculação, no entanto, se pensada para a faixa etária e bem tutorada, dificilmente causa os traumas — os riscos são menores até do que em esportes iniciados na infância, como a ginástica artística.

3. Quanto mais repetições, mais você seca
E o contrário serve para a hipertrofia: você ainda acredita que um número mínimo de repetições por série (geralmente 8) vai fazer o músculo ficar maior. Na verdade, o que define a perda de gordura ou o aumento da massa magra tem muito mais a ver com o tipo de alimentação. Dietas muito calóricas e ricas em proteínas, por exemplo, visam o crescimento muscular. Já as com restrições de calorias garantem um corpo mais sequinho.

4. Não é preciso alongar
Mentira. Os músculos precisam relaxar depois do estímulo. E o ideal é que você faça exercícios de alongamento mais leves, sem trabalhar muito a flexibilidade. “Após o treino, o corpo estará mais tensionado e os músculos mais inchados devido ao aumento da circulação sanguínea. Se a pessoa pegar muito pesado no alongamento, pode lesioná-los”, adverte o personal.
Porém, isso não quer dizer que você deve abandonar as práticas como a yoga e o pilates. Apenas administrar a agenda para fazê-las antes do treino.

5. A dor que aparece dois dias depois é acúmulo de ácido lático
Quem nunca ficou sem ir para a academia por conta das dores do dia anterior, que atire a primeira pedra. O desconforto é real, mas as suas causas não passam de mito. “A dor tardia nada mais é do que uma inflamação nas fibras musculares, muito relacionadas com o crescimento”, explica Philipp.
Contudo, não precisa ficar dolorida todas as vezes para garantir os resultados. “Geralmente, isso ocorre quando há trocas de estímulos. Por exemplo, se a pessoa está sedentária e começa a musculação, se ela aumenta a carga ou troca os exercícios”, diz.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/5-mentiras-sobre-musculacao/ - Por Amanda Panteri - DragonImages/Thinkstock/Getty Images

sábado, 27 de fevereiro de 2016

22 coisas que sua mãe dizia e você só entende agora

Aqueles conselhos que sua mãe lhe dizia e que hoje você percebe que ela sempre teve razão

Lembra de quando você era adolescente e achava que sua mãe estava errada sobre tudo? Bom, agora que você cresceu você entende que muitas vezes os conselhos dela estavam corretos, e que se você a tivesse escutado, tudo teria sido muito mais fácil.
Na adolescência acreditamos sermos as donas da razão e quebrar as regras impostas pelos nosso pais era algo extremamente divertido e desafiador. Afinal, nesta época de nossas vidas queremos viver por conta própria e aprender com os nossos erros.

Se você se identifica com esta situação, confira abaixo algumas frases repetidas incansavelmente por nossas mães e que hoje fazem mais sentido do que você gostaria. Aproveite este momento e valorize as experiências vividas e as lições aprendidas:

1. Quando ela te dizia para beber mais água e comer verduras
Na época isso parecia uma tortura, mas hoje você vê que água e boa alimentação são aliadas não só da saúde, mas também previnem o envelhecimento precoce. E não é que ela estava certa sobre isso o tempo todo?

2. Quando ela te dizia para vestir uma blusa de manga comprida ao sair
Ok, ok. Uma blusa poderia arruinar o visual. Mas vai dizer que você não passou frio por não ter se agasalhado? Claro, isso sem perder a pose.

3. Quando ela te dizia para levar um guarda-chuva pois iria chover
Ela podia não ser a “mulher do tempo”, mas sempre acertava. Se bem que um banho de chuva ajudava a renovar as energias!

4. Quando ela te dizia para tomar remédio para cólicas antes de menstruar
Você sabia que todo mês, antes do início da menstruação o monstro da cólica atacava, mas não escutava quando ela dizia para tomar o remédio antes de começar a sessão de dor. Resultado: dores terríveis, choro descontrolável e você admitindo que ela estava certa.

5. Quando ela te dizia para não falar com a boca cheia
E foi aí que os bons costumes começaram a ser ensinados. Assim como o obrigado, o com licença e o desculpe-me. Além do que, este era um habito nojento não é mesmo?

6. Quando ela te dizia para ser legal com seus irmãos
Tudo bem que irmãos foram feitos para “torrar” a nossa paciência e que brigar com eles era o seu passatempo favorito. Mas nos momentos mais difíceis eles eram tudo que você tinha.

7. Quando ela te dizia para ser superior e não brigar
Tudo o que você queria era revidar as ofensas daquela menina que infernizava sua vida no colégio, mas ela sempre dizia que não importava se você estava certa, se você não revidasse e fosse superior, ao final você iria provar o seu valor. E mais uma vez ela acertou.

8. Quando ela te dizia para focar nos estudos e não na vida social
Mais uma vez sua mãe provou que sabia das coisas. Apesar de não ser a opção mais divertida, ao focar nos estudos você construiria um futuro sólido e sua vida social acompanharia o curso natural da vida. Isso com certeza não aconteceria se fosse o contrário…

9. Quando ela te dizia que aquela amiga não merecia tanta confiança
Sim, aparentemente mães tem um radar que detecta as falsianes de plantão. E como você não a ouvia, só descobriu que a amizade era unidirecional ao flagrar aquela “amiga” paquerando o seu crush.

10. Quando ela te dizia que aquele garoto que as meninas babavam não era boa coisa
Não importa se ele era lindo ou bom de papo. No final sua mãe estava certa e era ela que te consolava após o gato ter mostrado as garras e toda a sua cafajestice.

11. Quando ela te dizia para tomar café-da-manhã
Depois de recusar incisivamente e pular esta refeição, você se arrependia de não tê-la ouvido ao sentir aquela fome monstruosa no meio da manhã.

12. Quando ela te dizia para ir dormir cedo
Este era o conselho que mais irritava. Afinal, você adorava ficar batendo papo com os amigos via internet, ou assistindo aquele filme que você não podia perder. Mas concordava na hora em que acordava no outro dia e mal podia manter os olhos abertos.

13. Quando ela te dizia que tudo iria passar
Naquele momento em que você chorava pela desilusão amorosa sofrida, isto era o que você menos queria ouvir, já que o amor era muito grande para ser superado. Agora me diz, você ainda se lembra do nome daquele garoto?

14. Quando ela te dizia que mais vale um bom amigo do que muitos amigos ruins
Sua mãe sabia que bons amigos se contam nos dedos. Tudo bem que naquele tempo tudo o que você queria era fazer parte do grupinho mais popular do colégio. E então, você tem visto algum deles por aí?

15. Quando ela te dizia para investir em sapatos confortáveis
Tudo o que você queria é arrasar naqueles sapato de salto lindo que você tinha acabado de comprar. Infelizmente, ao final da noite, seus pés não estavam tão felizes com você.

16. Quando ela te dizia para não desejar ser adulta tão rápido
O seu maior desejo era finalizar os estudos, trabalhar e poder viver sua vida comprando o que desejasse e sem dar satisfação à ninguém. Hoje você sabe que a vida não é tão fácil assim e deseja que o tempo volte para a fase em que pagar contas e o trabalho diário não eram necessários.

17. Quando ela te dizia para passar filtro solar
Você odiava perder o tempo que podia estar curtindo o sol com os amigos e tendo que espalhar o filtro solar. Mas além de prevenir queimaduras solares, sua pele hoje agradece por não ter envelhecimento precoce.

18. Quando ela te dizia para falar eu te amo para as pessoas que você se importava
Você achava isso totalmente desnecessário, mas hoje percebe que a vida passa tão rápido e muitas vezes as pessoas queridas já não estão mais presentes.

19. Quando ela te dizia para não ser invejosa
Enquanto sua amiga havia acabado de comprar o par de tênis que você queria e você não possui nem previsão para ter os seus, este conselho era difícil de ser aplicado. Hoje você percebe que sempre terá pessoas com mais condições, assim como há pessoas com menos.

20. Quando ela te dizia que você era capaz de fazer o que quisesse
Como uma pessoa que sempre acreditou em você, sua mãe sempre lhe dizia que era possível alcançar qualquer coisa que desejasse, desde que houvesse dedicação. Hoje você possui ótima autoestima e vida bem estruturada graças a ela.

21. Quando ela te dizia que você não podia ter aquela calça de R$200,00
Mesmo sabendo que a tendência da peça era passageira e logo não iria usá-la mais. Apesar de querer destruir a calça, hoje você compreende o valor do dinheiro e agradece por sua mãe não ter incentivado o “investimento” passageiro.

22. Quando ela te dizia para tratar os outros como gostaria de ser tratada
Este é um sábio conselho o qual ajudou você a ser um ser humano melhor. Afinal, empatia é um conceito que dever ser aplicado em todos os momentos e à todas as pessoas.
Sabendo que sua mãe tinha razão, aproveite e corra agradece-la por estar sempre lá por você, ajudando a tornar a pessoa que você é hoje!


domingo, 16 de agosto de 2015

Vida longa: 9 segredos improváveis para viver mais de 100 anos

A gente já mostrou por aqui alguns conselhos das pessoas mais velhas do mundo para se ter uma vida longa. Também já falamos sobre os 7 passos para uma vida longa e saudável. Agora, esses 9 velhinhos vão falar exatamente o que você quer ouvir: que viver muito pode ser mais fácil do que você imagina.

1. A mulher que fumava cigarros, bebia vinho loucamente e comia um monte de chocolate teve a vida humana mais longa da história: 122 anos
A vida humana mais longa da história pertence a Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias. Calment atribuiu sua longevidade e aparência relativamente jovem a uma dieta rica em azeite de oliva (que ela também costumava esfregar sobre a pele). Ela também bebia vinho do porto e comia quase um quilo de chocolate por semana. Além disso, ela fumava cigarros desde os 21 anos e manteve o hábito até os 117 anos (em 1992).
Não faltaram emoções em sua vida. Em 1888, ela conheceu Van Gogh. Com treze anos de idade, ele entrou na loja de tecidos do seu pai e ela disse que o pintor era “sujo, mal vestido e desagradável” e “muito feio, rude e doente”. Jeanne lembra de vender lápis de cor a Van Gogh e de ver a Torre Eiffel sendo construída.
A mulher não teve problemas graves de saúde na maior parte de sua vida, fez esgrima até 85 anos de idade e continuou a andar de bicicleta até seu 100º aniversário. Jeanne supostamente não era atlética ou fanática sobre sua saúde.
Ela viveu sozinha até pouco antes de seu 110º aniversário, quando foi decidido que ela precisava ser transferida para uma casa de repouso depois de iniciar um pequeno incêndio em sua casa.

2. A mulher de 104 anos que diz que o segredo da vida longa é beber 3 latinhas de refrigerante por dia
Elizabeth Sullivan, uma mulher do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu um relacionamento muito sério com o refrigerante. Esse amor todo já dura 40 anos, e começou quando ela estava na casa dos 60. Ela disse que as pessoas frequentemente tentavam dar café para ela, mas não adiantava: ela gostava mesmo era de refrigerante.
Elizabeth bebe nada menos do que 3 latinhas por dia, mesmo que os médicos digam que isso vai matá-la. Ela responde com firmeza: “Eles morrem e eu não”.
Segundo Elizabeth, outro segredo para uma vida longa (fora as três latinhas do dia) não é muito um segredo: é apenas viver. Ela segue firme e forte, feliz e sem precisar de uma casa de repouso e enfermeiros 24 horas por dia. Viver tanto assim, com qualidade e felicidade, parece mesmo um bom negócio.

3. A mulher de 110 anos que diz que sua longevidade se deve à cerveja
Agnes Fenton, residente em Nova Jersey, tem 110 anos de idade e um conselho que muita gente vai gostar (e muito) de ouvir. Quer ter uma vida longa? Beba cerveja.
Agnes alega que depois de ter um tumor benigno há muitos anos (único problema de saúde grave que teve até então), o seu médico lhe deu este sábio conselho: beber três cervejas por dia. (Que médico legal, não? Gostei dele).
Assim, nos últimos 70 anos, Fenton tem obedecido à risca e se mostrado uma excelente paciente. Aliás, ela tem até feito melhor que a encomenda: para finalizar as três cervejas, ela manda ver em uma dose de uísque.

4. Esta mulher de 108 anos de idade atribuiu sua longa vida ao celibato
Clara Meadmore, também conhecida como a virgem mais velha da Grã-Bretanha, viveu até os 108. Muitas vezes, ela atribuiu sua longevidade a sua abstinência de sexo.
Algumas pessoas teriam morrido anos antes, por amargura (ou desespero). Clara não. Ela era uma mulher de fibra e decidida a levar uma vida longe dessas tentações perniciosas.
Ela afirma nunca ter tido relações sexuais porque estava “muito ocupada” para relacionamentos íntimos, que pareciam ser “um monte de problemas”. Talvez ela tivesse razão quanto a isso.
Clara, então, resolveu concentrar todas as suas energias em ganhar a vida. A secretária aposentada disse que o sexo significava casamento durante sua juventude nos anos 1920 e 1930 e ela nunca teve interesse em se juntar com alguém em definitivo. Em vez de namorados, Clara encheu seu tempo com leitura, jardinagem, culinária e rádio.
Clara nasceu em Glasgow, em 1903, apenas dois anos após a morte da Rainha Victoria. Lembrou-se e muitas vezes falou do naufrágio do Titanic e da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela faleceu em 2011, imaculada.

5. A senhora de 105 anos que disse que chegou a esta idade graças à sua dieta de bacon
Em 2013, Pearl Cantrell, a mulher de 105 anos que vive no Texas, disse que o bacon é o segredo de sua longevidade. Ela ficou viúva aos 38 anos e teve que trabalhar a todo vapor para criar 7 crianças por conta própria.
Apesar de ter uma vida sofrida, ela diz que durou tanto tempo por causa de todo o bacon que comia. Crocante e saborosa, a comida faz com que ela não se sinta tão velha.

6. Este homem de 115 anos de idade alegou que um tradicional prato porto-riquenho foi a chave para sua longevidade
Quando ele completou 114 anos de idade, Emiliano Mercado del Toro se tornou a pessoa mais velha do mundo, em 11 de dezembro de 2006. Ele foi um dos poucos homens a conquistar este feito. Como você pode perceber pela nossa lista, o hall da fama de pessoas centenárias é dominado pelas mulheres. Na época que Emiliano ganhou este título, as últimas 16 “pessoas mais velhas do mundo” tinham sido mulheres.
Como o mais velho veterano militar documentado (embora fosse um não combatente), del Toro também é lembrado por seu senso de humor e amor pelas mulheres.
Como ele conseguiu viver tantos anos?
Emiliano credita sua longa vida ao funche, um prato tradicional de Porto Rico, feito com farinha de milho e bacalhau. Ele também alegou que seu senso de humor também contribuiu. Tanto que fez um pacto consigo mesmo de que iria contar piadas e anedotas bem-humoradas até o fim de seus dias.
Ele nunca se casou ou teve filhos, mas teve três “namoradas” sérias em sua vida. O centenário, cheio de amor para dar, também alegou ser um grande fã de Iris Chacón, cantora e dançarina famosa em Porto Rico. Chacón chegou a visitar Emiliano em seu 114º aniversário, e mesmo mal conseguindo ver e ouvir naquela ocasião, ele ficou extremamente satisfeito com a visita.
Sua foto tocando a bunda de Iris Chacón, com um grande sorriso em seu rosto, fez manchetes de jornal em Porto Rico.

7. A mulher de 100 anos que acha que a “bebida” é a resposta para sua longa vida
Uma mulher de 100 anos de idade (a “jovem” de nossa lista) afirma que as bebidas poderiam ser a razão pela qual ela viveu durante um século.
Pauline Spagnola afirma que sua bebida preferida é cerveja artesanal. Para seu aniversário de 100 anos, que foi em junho de 2015, a fabricante da cerveja surpreendeu a aniversariante com uma caixa.
A rotina dela é bastante certinha: uma cerveja ao meio dia, uma no jantar e uma última para embalar o sono.

8. A mulher de 116 anos que tem uma dieta baseada em bacon e ovos (e acha que foi isso que a levou tão longe)
Susannah Mushatt Jones se tornou a pessoa mais velha do mundo na quarta-feira, 17 de junho 2015. Jones tem agora 116 anos de idade. Acredite se quiser, ela também é uma viciada em bacon. Todas as manhãs, a carne é a primeira coisa a desaparecer de seu prato. Depois, ela ataca alguns ovos.
Jones é cega, parcialmente surda e não fala muito. Como a pessoa mais velha do mundo atualmente, ela é uma das duas últimas registradas que nasceram em 1800. Ela também é uma das cerca de 40 pessoas que viveram além do seu 110º aniversário.
Ao longo de sua vida, Jones viveu de maneira simples: sem fumar ou consumir bebidas alcoólicas. Ela também nunca usava maquiagem, e nunca tingiu o cabelo. Ela dorme cerca de 10 horas por dia (que sonho, não?) e também não foi casada (é a isso que também credita sua longevidade).
Jones nunca teve filhos, mas possui uma grande família ao seu redor para proporcionar conforto, contato e um sistema de apoio. Hoje, ela mora em um centro de cuidados.

9. A mulher de 112 anos que joga cartas para manter a mente afiada
Alida Victoria Grubba Rudge, no auge dos seus 112 anos de idade, joga cartas para manter suas habilidades de compreensão e memória afiadas. Ela nasceu em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, em 10 de julho de 1903, e atualmente mora em São Francisco do Sul, também em Santa Catarina. Ela se casou em 1926 e tem apenas um filho. Alida é a pessoa mais velha do Brasil e (dizem) imbatível no carteado.[oddee]

IMPORTANTE: O HypeScience não aconselha que as pessoas sigam os conselhos dessas nove figuras. Elas viveram bastante tempo APESAR de terem comportamentos que poderiam afetar sua saúde, o que não significa que o mesmo vai acontecer com você. São apenas exemplos, histórias individuais, sem valor científico.

terça-feira, 30 de junho de 2015

10 dicas para economizar em época de crise

Em tempos difíceis, organize-se! Separamos conselhos que podem ajudar você a poupar mais

1. Anote tudo o que você gastar
Assim você identifica em que gasta mais. Coloque no papel quanto você ganha e todas as suas despesas mensais. Depois, vá adicionando aqueles gastos do dia a dia. No fim do mês, fica mais fácil de analisar o que pode ser cortado.

2. Busque programas de benefícios
Cadastre seus cartões em programas de pontos. Muitas marcas dão descontos que vão de serviços a eletrodomésticos.

3. Faça uma lista de compras
Antes de ir ao supermercado, anote tudo o que você realmente precisa. Quando vamos sem uma listinha, acabamos recheando o carrinho de tranqueiras e delícias. Assim, você compra o necessário e não comete excessos.

4. Negocie presentes
Pense bem antes de presentear alguém quando a sua situação financeira não vai bem. Conversar com seus filhos e parentes mais próximos é fundamental quando você não pode dar alguma coisa com a qual estava acostumava. Para não passar em branco, lembrancinhas são sempre bem-vindas!

5. Vá à feira
Aproveite as feiras de rua para investir em frutas e legumes. As promoções, na maioria das vezes, compensam mais do que os mercados.

6. Preste atenção nas taxas
Fique atenta a taxas de crédito bancário e cheque especial. Pense bem antes de se endividar.

7. Desapegue de rótulos
Que tal experimentar uma marca nova de molho de tomate, por exemplo? Às vezes estamos tão acostumadas com um serviço que nem nos damos conta de outras opções. Mas esta é a hora de arriscar. Busque alternativas em serviços, alimentos e vestuário.

8. Negocie
Para que continuar pagando a mesma franquia de dados do seu celular? Tente ligar para a sua operadora, por exemplo, e comente que você já é um cliente antigo e fiel. Quem sabe eles não dão um descontinho a você?

9. Contas à mão
Tenha em mente quanto você gasta de luz, água, telefone e serviço. Faça um apanhado junto da família e veja o que pode ser descartado ou economizado. Assim, você faz bem para o seu bolso e adota uma atitude mais sustentável.

10. Pague suas contas em dia
Mesmo que estiver apertada, fique de olho nas datas. Reserve o dinheiro com organização, assim você evita multas e juros. Alguns boletos também oferecem descontos para pagamentos antecipados. Fique de olho e boa sorte! 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira/claudia/10-dicas-para-economizar-em-epoca-de-crise - Escrito por Stephanie Bevilaqua - Thinkstock/Getty Images 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Veja 10 dicas para dormir como um anjo

Quer acordar descansada e disposta após uma noite de sono revigorante? Acompanhe conselhos de alimentação e bem-estar!

Você vira para um lado, vira para outro e nada do sono aparecer… Olha para o relógio e bate aquele desespero, pois logo será hora de levantar e começar o dia. E, então, será preciso encarar o cansaço, a indisposição e irritabilidade, consequências de uma noite mal dormida. Veja como algumas mudanças nos seus hábitos podem ajudá-la a relaxar.

1.Pegue leve no jantar
Segundo a nutricionista Deborah Torci, o metabolismo fica mais lento enquanto dormimos, ou seja, os órgãos trabalham mais devagar e gastamos menos calorias do que durante o dia. Por isso, devemos evitar alimentos de digestão mais lenta, que nos deixam com uma sensação de “estômago pesado”, como frituras, carnes vermelhas ou preparações com concentrações elevadas de açúcar ou gorduras. “Com o intestino trabalhando mais devagar, ele precisará ser submetido a um esforço maior, atrapalhando o sono”, explica.

2.Jante duas horas antes de se deitar
O ideal, nesta refeição, é consumir refeições leves, como uma sopa, que é de fácil digestão. Uma salada completa cheia de folhas e legumes, alguma proteína magra (frango, peixe ou ovos) e uma fonte de carboidratos leve, como batata doce, mandioca ou mandioquinha – quinoa também é uma ótima opção. Caso escolha um sanduíche, opte por uma versão completa e nutritiva, que inclua pão integral, queijo magro, como o cottage, frango desfiado temperado, cenoura e folhas de alface, por exemplo.

3.Engane a fome
Caso você jante cedo e sinta o estômago roncar depois, tome um iogurte, um copo de leite com canela ou coma algumas castanhas. Outra ideia é espalhar geleia sem açúcar em uma fatia de queijo branco para espantar a vontade de comer doce.

4.Diga não a energizantes
Evite o consumo de chá verde ou preto, café, bebidas energéticas, guaraná em pó e bebidas alcoólicas à noite, pois contêm cafeína e outros estimulantes. 


5.Beba relaxantes
Por outro lado, vale a pena tomar uma xícara de chá de camomila ou de maçã com canela antes de se deitar para relaxar o corpo e prepará-lo para o repouso.

6.Beba bastante água
Aumente o consumo de líquido durante o dia para reduzir sua ingestão à noite, assim você evita ir para a cama de bexiga cheia e sentir vontade de ir ao banheiro, o que poderá interromper o sono.

7.Mexa-se
Pratique atividades físicas durante o dia para garantir uma noite de sono revigorante; exercícios muito intensos antes de dormir podem deixá-la agitada”, orienta Dalva Poyares, médica e professora da Disciplina de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

8.Promova um ambiente aconchegante
“Abra as janelas do quarto durante o dia; à noite, porém, torne-o confortável: escuro, silencioso e com temperatura agradável”, aconselha a médica.

9.Deixe os eletrônicos de lado
À noite, fuja de atividades que possam estimular o estado de alerta, como assistir a filmes violentos, ter uma conversa tensa no Facebook ou jogar videogame.

10.Não force
“Se não conseguir dormir, levante-se e retome uma atividade relaxante, como ouvir uma música tranquila em ambiente com pouca iluminação”, explica Dalva. Volte para a cama quando se sentir cansado ou sonolento. Boa noite e boa sorte!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

10 conselhos para uma barriga de dar inveja

Faça um esporte, monte um plano para fortalecimento abdominal e...mantenha uma boa alimentação!

Além de praticar uma atividade aeróbica e seguir um treino regular de exercícios abdominais, para eliminar as gorduras salientes em seu corpo você ainda precisa prestar atenção em alguns outros pontos para que nada fique fora do lugar em seu abdômen. Para conseguir a famosa barriga de “tanquinho”, é preciso ir além dos exercícios 2 ou 3 vezes por semana. É fundamental ficar atento a algumas recomendações em relação à dieta e também à postura.

1 – Cuide do seu trato intestinal
O intestino tem papel fundamental para a sua saúde. Quando a digestão funciona corretamente e os alimentos são assimilados de forma adequada, melhora o seu sistema imunológico e a qualidade de vida. Mas alguns fatores podem alterar o funcionamento desse aparelho e alterar a flora intestinal, como a ingestão de antibióticos, uma dieta inadequada e tensão em excesso. Nesses casos, é comum surgir inchaço abdominal, gases e má digestão. Para evitar que isso ocorra, tome um ou dois iogurtes por dia; ricos em lactobacilos vivos, o produto pode ser de soja, se você preferir. Não se esqueça das verduras e hortaliças ricas em fibras, que evitam a prisão de ventre e favorecem o funcionamento do intestino.

2 – Beba água de forma controlada
Ainda que pareça uma contradição, quanto mais água seu organismo retém, mais líquido você precisa beber para diluir os minerais presentes em seus tecidos e eliminá-los pela urina. A recomendação usual é tomar cerca de oito copos de água por dia. Entretanto, o aconselhável é distribuir essa quantidade ao longo do dia e não beber quatro copos seguidos de água, pois isso pode provocar uma distensão dos músculos abdominais e acabar provocando problemas digestivos. De qualquer forma, não convém abusar: o excesso de água também pode inchar seu estômago e dilatá-lo. Tente contabilizar a quantidade de líquido que perde ao longo do exercício, pesando-se antes e depois da atividade. Se você eliminou 0,5 kg durante o treino, hidrate-se e reponha 0,5 litro de água.

3 – Elimine os gases
Uma pessoa pode chegar a produzir entre 4 e 5 litros de gás por dia. E o sistema digestivo está preparado para eliminá-los sem dores nem sofrimentos. Entretanto, o estresse, a má digestão, a intolerância ou a alergia a certos alimentos podem prejudicar esse sistema e fazer com que estômago inche e pareça ter tendência de acumular gorduras na região abdominal. Se você acorda com o abdômen reto, sem nenhuma gordurinha localizada, logo após o café da manhã já nota sua barriga um pouco mais saliente e à noite se sente inchado, provavelmente seu problema está relacionado aos gases. Procure um médico para descartar outros distúrbios digestivos e siga uma alimentação controlada para identificar os alimentos que estimulam gases em excesso para evitá-los em sua dieta.

4 – Os problemas podem ser os laticínios
Algumas pessoas apresentam uma ligeira intolerância à lactose que, por provocar pequeno incômodo, não impede delas beberem leite e consumirem seus derivados sem sofrer inconvenientes digestivos graves. Contudo, essa característica do organismo é suficiente para que a enzima que digere a lactose não funcione de maneira adequada e o açúcar do leite fermente no tubo digestivo, provocando inchaço abdominal. Para reconhecer se você sofre desse mal, faça um teste simples: tome um copo de leite ou alguns pedaços de queijo antes de dormir e observe se acorda no dia seguinte com o abdômen alterado. Caso isso aconteça, comece a suspeitar que possui certa intolerância à lactose e consulte um profissional que possa orientá-lo. Se você tiver de optar por não ingerir nenhum laticínio, não se esqueça de garantir suas doses diárias de cálcio, incluindo em sua dieta soja, salmão, cebola, brócolis, figos secos etc.

5 – Opte pelos alimentos integrais
Prefira massas, bolachas, cereais e pães integrais. A farinha branca ou refinada é pobre em fibras e nutrientes e pode causar inchaços abdominais.

6 – Menos sal e mais especiarias e sumo de limão
Experimente passar uma semana reduzindo drasticamente o teor de sal de seus pratos e note, ao final de sete dias, que você perdeu peso corporal comendo as mesmas porções de alimentos. O sal provoca o inchaço das células com a retenção de água para diluir o excesso de sódio. Assim, seu organismo retém mais líquido. Procure temperar suas receitas com especiarias e sumo de limão.

7 – Respire conscientemente
Cada vez que você inspira e expira, pode exercitar seus músculos abdominais de maneira inconsciente. Se você aprender a respirar com técnicas de ioga (respiração abdominal), conseguirá utilizar os músculos peitorais, pélvicos e abdominais todas as vezes em que inspirar. Saiba que você respira entre 10 000 e 15 000 vezes por dia.

8 – Tome chás digestivos
Uma infusão com certos tipos de erva pode ajudar a digestão. Um dos chás mais conhecidos para essa finalidade é o de boldo, mas você também pode experimentar outros, como de menta, dente-de-leão etc.

9 – Faça as refeições com calma
Quando você come muito rápido, acaba ingerindo ar demais junto com os alimentos. Esse ar, além de ocupar espaço no estômago, dificulta a digestão. Portanto, mastigue bem e alimente-se devagar.

10 – Emagreça dormindo
Não se esqueça de que o descanso é parte fundamental para uma vida saudável. Se você não respeita as horas necessárias de sono (entre seis e oito horas), não apenas terá dificuldades de se manter acordado e disposto durante o dia como também ganhará quilos com mais facilidade. Pessoas que dormem muito pouco costumam ter ataques compulsivos de fome, ingerem alimentos mais gordurosos e demoram mais para se sentir saciadas.