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terça-feira, 19 de abril de 2022

Mentiras que as pessoas não deveriam contar ao médico


Se o médico não souber a verdade, como é que vai dar o tratamento certo?

 

Se tem uma pessoa com quem devemos nos abrir em relação à nossa saúde é o médico. Afinal, como é que ele vai recomendar um tratamento eficaz, para qualquer que seja o problema, se estiver tratando a coisa errada porque o paciente mentiu?

 

É importante responder com verdade todas as perguntas que o médico fizer. Mesmo se ficar com vergonha ou medo. Procure lembrar do seu histórico de saúde desde a infância. Se possível, saiba dos seus pais e avós se há doenças hereditárias.

 

Não faz sentido mentir para o médico, pois quem vai sofrer as consequências é o próprio paciente. Então, vamos listar agora algumas das mentiras mais contadas pelos pacientes ao médico, a fim de conscientizar sobre a importância de ser sincero em uma consulta.

 

Não tomo remédio por conta própria

Sim, você toma. E o médico sabe, mas seria mais fácil se você dissesse logo quais são os remédios e a frequência com que faz isso – mesmo sendo remédio para dor de cabeça.

O doutor não está ali para dar uma lição de moral em você. O objetivo é resolver o seu problema de saúde, então, vá direto ao ponto.

Se você esconde que tomou algum remédio, pode estar camuflando sintomas de alguma doença. Com isso, seu diagnóstico pode ser equivocado ou tardio, e quem vai ser prejudicado é você.

 

Sim, eu faço exercícios

É importante saber que existe diferença entre atividade física e exercício físico. A atividade é tudo o que você faz no seu dia a dia, movendo seu corpo (inclusive o exercício).

O exercício é aquele que você tem como um compromisso diário ou semanal, seja ir na academia, correr, caminhar, pedalar, jogar, dançar, nadar, enfim.

Não precisa ter vergonha de dizer ao médico que você até queria, mas não está se exercitando de verdade. Ele vai recomendar que você comece, e está certo, pois o exercício regular ajuda a prevenir e controlar muitas doenças.

 

Omitir informações sobre a vida sexual

Para muitas pessoas, falar sobre sua sexualidade é um grande tabu, que gera muita vergonha ou constrangimento.

Alguns têm vergonha de tudo, até de dizer o nome do próprio órgão genital. Outros têm vergonha de dizer quantos parceiros ou parceiras já teve, se contraiu alguma infecção sexualmente transmissível ou costuma esquecer do preservativo.

Só que, quando o problema de saúde que você tem está relacionado de alguma forma à sua sexualidade, o médico precisa saber. Mais uma vez, o doutor não vai ficar julgando suas atitudes, mas precisa saber como orientá-lo a fazer o que é melhor para sua saúde.

 

Sim, eu como muito bem!

Tem certeza? O que é “comer bem” do seu ponto de vista? Se tiver dúvida, peça para o doutor ser mais específico na pergunta.

Mas, basicamente, seja sincero quanto ao seu consumo de açúcares, sal, gorduras saturadas e produtos industrializados. Também fale a verdade sobre seu consumo de água, frutas, legumes e verduras.

Só assim será possível identificar alguma possível causa ou fator de risco para o seu problema de saúde, e sugerir melhorias.

 

Não fumo e nem bebo

Mesmo que você não fume muito, nem beba todos os dias, diga ao médico com que frequência os faz. E diga, também, se já usou outras drogas, as ilícitas.

Ele não vai chamar a polícia, mas pode fazer diferença no diagnóstico saber quais químicos já passaram pelo seu organismo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/mentiras-pessoas-nao-deveriam-contar-medico/ - por Priscilla Riscarolli


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


sexta-feira, 22 de março de 2019

5 mentiras sobre musculação


Todo mundo já ouviu um milhão de conselhos na hora de treinar. Veja quais não seguir

Ao menos uma dessas “verdades” universais de academia você já deve ter escutado: os joelhos não podem ultrapassar as pontas dos pés no agachamento, gravidez e atividade física não dão match, quanto mais repetições, mais você seca… E por aí vai. O problema é que a prática da musculação mudou com o passar do tempo e novos estudos foram surgindo, mas muita gente ainda segue os antigos boatos sem nem questionar. Fomos conversar com o personal trainer Philipp Ebert, da academia Les Cinq Gym, em São Paulo, para tirar a prova sobre quais conselhos estão desatualizados:

1. Os joelhos têm que ficar na linha das pontas dos pés durante o agachamento
Bumbum nas alturas até o carnaval? Corre para o agachamento, coleguinha. Apesar de ser um exercício adorado pelas mulheres, ele leva consigo muitos mitos. Um deles diz respeito à posição correta dos joelhos ao descer. “Antigamente, achávamos que agachar com eles muito para frente, ultrapassando a linha da ponta dos pés, sobrecarregava as articulações”, explica Philipp.
No entanto, para muita gente, a posição de 90º das pernas não é a que mais respeita a anatomia corpo e pode acabar lesionando outro lugar: a lombar, parte inferior das costas. “Temos que analisar o que fica mais confortável em cada situação. Se a pessoa não tem problemas nas articulações, é até melhor que ela ultrapasse a linha dos pés. Assim, ela preserva a coluna”, afirma o personal trainer.
Mais uma ideia que você precisa abandonar para ontem é que o exercício é proibido para quem sente dores nos joelhos. “Nada a ver. Aparelhos que trabalham os músculos isoladamente, como a cadeira extensora, depositam muito mais carga na região. O agachamento dissipa essa carga para outros lugares, como tornozelo e quadril”, revela.

2. Idosos, gestantes e crianças não podem treinar
Caiu por terra. Hoje em dia, a gente vê muito idoso dando um show de força. “Com o passar do tempo, vamos perdendo massas óssea e muscular. Realizar atividades que respeitam os limites do corpo, mas que ao mesmo tempo trabalham o fortalecimento dos músculos, é imprescindível para evitar que a perda ocorra nos mais velhos”, diz Philipp.
Observar as limitações do organismo também vale para as gestantes, que, mesmo assim estão liberadas para a musculação. Contudo, sempre com acompanhamento médico e visando mais a saúde da mãe e do bebê do que a hipertrofia.
Já as crianças costumam ser banidas da prática porque muita gente acredita que a musculação interrompe o crescimento. “Existe uma cartilagem chamada placa epifisária, localizada na ponta dos ossos mais longos, que é a responsável pelo crescimento. Quando há a realização de uma atividade física com alto impacto, podem ocorrer lesões nela e o retardamento do processo”, confirma o personal trainer. A musculação, no entanto, se pensada para a faixa etária e bem tutorada, dificilmente causa os traumas — os riscos são menores até do que em esportes iniciados na infância, como a ginástica artística.

3. Quanto mais repetições, mais você seca
E o contrário serve para a hipertrofia: você ainda acredita que um número mínimo de repetições por série (geralmente 8) vai fazer o músculo ficar maior. Na verdade, o que define a perda de gordura ou o aumento da massa magra tem muito mais a ver com o tipo de alimentação. Dietas muito calóricas e ricas em proteínas, por exemplo, visam o crescimento muscular. Já as com restrições de calorias garantem um corpo mais sequinho.

4. Não é preciso alongar
Mentira. Os músculos precisam relaxar depois do estímulo. E o ideal é que você faça exercícios de alongamento mais leves, sem trabalhar muito a flexibilidade. “Após o treino, o corpo estará mais tensionado e os músculos mais inchados devido ao aumento da circulação sanguínea. Se a pessoa pegar muito pesado no alongamento, pode lesioná-los”, adverte o personal.
Porém, isso não quer dizer que você deve abandonar as práticas como a yoga e o pilates. Apenas administrar a agenda para fazê-las antes do treino.

5. A dor que aparece dois dias depois é acúmulo de ácido lático
Quem nunca ficou sem ir para a academia por conta das dores do dia anterior, que atire a primeira pedra. O desconforto é real, mas as suas causas não passam de mito. “A dor tardia nada mais é do que uma inflamação nas fibras musculares, muito relacionadas com o crescimento”, explica Philipp.
Contudo, não precisa ficar dolorida todas as vezes para garantir os resultados. “Geralmente, isso ocorre quando há trocas de estímulos. Por exemplo, se a pessoa está sedentária e começa a musculação, se ela aumenta a carga ou troca os exercícios”, diz.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/5-mentiras-sobre-musculacao/ - Por Amanda Panteri - DragonImages/Thinkstock/Getty Images

sábado, 12 de maio de 2018

6 mentiras que quem vive com sono precisa parar de acreditar

Se você está sempre bocejando e sente sono o dia inteiro, essa lista é para você

Quem nunca se arrependeu de ter passado a madrugada em claro, sabendo que teria compromisso logo cedo? Isso porque o sono é parte essencial da nossa vida e está diretamente relacionado ao rendimento dos nossos dias. Por isso, separei 5 frases comuns de ouvir dos meus pacientes para esclarecer alguns mitos do sono. Confira abaixo:

1 - Eu não consigo dormir cedo!
Quanto mais focamos num problema, maior ele fica, não é mesmo? Isso também serve para a forma como lidamos com a dificuldade de iniciar o sono. Se formos para a cama pensando que vai ser difícil dormir, é só nisso que nosso cérebro vai pensar.
Desta forma, o ideal é praticarmos alguma atividade relaxante até que o sono venha. Técnicas relaxantes para dormir podem ser:
Vale usar a criatividade também, pintar quadros, bordar? O que importa é ser algo que dê prazer e que desvie nosso foco do problema do sono.
Quando o sono começar a dar sinais, aí sim é hora de ir pra cama. Lembrando que o contato com telas, como TV, celulares, tablets, não é recomendado pois a luz emitida por esses dispositivos atrapalha a produção dos hormônios que facilitam o início do sono.

2 - Quem cochila é preguiçoso!
Pelo contrário. O cochilo, desde que não passe de 20 a 30 minutos, é muito saudável. Ele ajuda a repor as energias no meio do dia e organizar as informações recebidas pelo nosso cérebro.
Existem vários estudos que demonstram o benefício destes descansos, pois trazem melhora no raciocínio e na memória. Mas atenção: o cochilo não deve passar de 30 minutos, pois pode prejudicar o sono à noite.

3 - Beber café atrapalha o sono
É verdade que a cafeína é antagonista dos receptores da adenosina, substância essencial para que o sono se instale no cérebro. Por isso, na maioria das pessoas o café consumido a noite altera, retarda ou tira o sono. Porém, em casos de cochilo, um estudo espanhol avaliou o uso do café logo antes do cochilo após o almoço. O café demora cerca de 20 minutos para ser absorvido e começar a estimular nosso cérebro. O estudo concluiu que ficamos mais dispostos ao tomar um xícara de café antes do cochilo pois o início do seu efeito coincide com a duração ideal do cochilo, fazendo a pessoa voltar às atividades sem sonolência.

4 - Não tem problema, eu posso me acostumar a dormir menos.
Situação: Trabalho durante o dia, faço curso durante a noite e quero abraçar mais milhares de compromissos. Posso me "acostumar" a dormir menos por algum tempo? A resposta é não, o nosso organismo não se acostuma. Cada um de nós tem um relógio biológico que determina o número de horas necessárias para seu bom funcionamento. Se dormimos menos do que precisamos, o prejuízo se reflete como queda de rendimento. Ficamos cansados com mais facilidade, desanimados, estressados e mais distraídos. Nosso organismo tentará resgatar o número de horas em vários momentos ao longo do dia, como após o almoço e ao final da tarde, podendo gerar mais acidentes.

5 - Não tem problema, eu vou repor o sono no final de semana.
O jet lag social é um termo criado para se referir às pessoas que dormem poucas horas durante a semana para dar conta de muitos compromissos, sejam profissionais ou pessoais, e no final de semana tem tanto sono acumulado que passam 10 a 12 horas direto na cama.
Ele é, portanto, uma falha de sintonia entre o número de horas de sono de que nosso organismo precisa e o nosso estilo de vida. Está virando um hábito cada vez mais comum, e pode iniciar já na adolescência.
Essa forma de tentar se adaptar aos compromissos da semana não é recomendada pois altera todo nosso metabolismo e a produção de hormônios. Precisa ficar claro para a pessoa que deve encarar o sono como uma rotina, assim como se alimentar bem e praticar exercícios. Muitas vezes esta pessoa precisa de ajuda médica para regularizar estes hábitos.

6 - Deus ajuda quem cedo madruga!
Através de pesquisas genéticas hoje sabemos que existem os cronotipos. Cronotipos definem o tipo da pessoa de acordo com o horário em que prefere dormir e o horário em que é mais produtiva durante o dia. Existem 3 cronotipos:
Os matutinos gostam de dormir cedo e acordar cedo. São produtivos durante o dia, em especial pela manhã
Os vespertinos gostam de esticar seu dia até a noite e dormir até mais tarde. Os vespertinos costumam dizer que rendem melhor no final da tarde em diante, até altas horas da madrugada
Há também as pessoas indiferentes, que se ajustam com mais facilidade às necessidades externas, como se adaptar àquele curso novo que começa às 7h da manhã, ou que vai até as 11h da noite.
Nossos relógios também passam por algumas variações ao longo da vida. Isso é mais notado na adolescência, quando tendemos para o tipo vespertino. A intensidade dessa mudança varia conforme nossos genes e também referente o comportamento de cada um. Se o adolescente for mais resistente aos conselhos dos pais e ficar à noite toda assistindo TV, por exemplo, vai ter sérios problemas de desempenho na escola.
Com base nos cronotipos, sabemos então que cada pessoa tem uma carga genética que determina o período onde desempenha melhor seu trabalho, não importando se ele é de manhã, de tarde ou de noite. O que importa é a pessoa descobrir como seu organismo funciona e que seu trabalho possa estar sincronizado com ele.


terça-feira, 17 de abril de 2018

Fake news: como identificar e não espalhar mentiras na internet

Notícias falsas podem ser tipificadas como crime e queimam seu filme tanto nas redes sociais quanto na vida real

Basta abrir o Facebook, o Twitter ou algum grupo com muita gente no Whatsapp para ter altas chances de se deparar com uma notícia falsa. Pior ainda é quando você mesma cai em uma delas e acaba sendo a propagadora das mentiras, mais conhecidas como fake news.

O caso notório mais recente de fake news foi no mês passado, logo após o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Por motivos políticos, começaram a brotar pelas redes sociais informações mentirosas sobre Marielle, tanto para difamá-la quanto para deslegitimar suas lutas. A bola de neve foi tão grande que um grupo de advogadas se uniu para encaminhar os posts à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Elas não fizeram isso à toa: produzir fake news pode ser classificado como crime contra a honra – isso já foi defendido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). E tramitam dois projetos de lei para criminalizar e punir tanto quem produz quanto quem dissemina notícias falsas para prejudicar pessoas, a saúde, a segurança, a economia ou o processo eleitoral. Para que você fique por dentro, estes PLs são o 6.812/2017, do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e o 473/2017, do senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Ou seja, o cerco está se fechando para quem compartilha fake news, não importa se por maldade ou por inocência.

Queima filme
Uma forma muito eficaz de queimar seu filme rapidinho nas redes sociais e na vida “ao vivo”, fora delas, é compartilhando fake news. Sempre haverá alguém que sabe que aquilo não é verdade e que já olhará torto para você. E isso pode ser prejudicial tanto para sua imagem pessoal quando para a profissional. Empresas não gostam de funcionários mentirosos, clientes evitam empreendedores que espalham boatos e mentiras, as pessoas se afastam de quem tem esse mau hábito.

“A rede social é uma vitrine, e quando você compartilha um conteúdo, está tomando para si o discurso nele escrito. Não à toa, o número de compartilhamentos é uma das principais métricas de redes sociais”, explica Laura Fraga, especialista em marketing digital.

Ela confirma que esse comportamento pode comprometer a reputação de quem clicou no compartilhar sem pensar nas consequências: “Isso é básico, não pega bem em nenhum tipo de relação. Não esqueça que você não está em um ambiente privado. A rede social, por mais filtros de privacidade que você use, é pública. Tudo dito ali será utilizado contra ou a favor de você.”

Na opinião de Armindo Ferreira, especialista em novas tecnologias da comunicação, esperar que as próprias redes sociais criem ferramentas de filtro ou de denúncia de fake news é perda de tempo. “É necessário que cada pessoa entenda o impacto que uma notícia falsa pode trazer para a sociedade”, afirma.

Guia prático para identificar e não espalhar fake news
Laura e Armindo dão as dicas mais importantes para que você não corra o risco de cometer um crime nem de queimar sua imagem com colegas, clientes, familiares e amigos. Identificar fake news não é tão difícil; só requer um pouco de atenção, discernimento e pesquisas na própria internet.

– Verifique a reputação da fonte da notícia
“As pistas mais evidentes são sites estranhos, de que você nunca ouviu falar, e estudos sem nomes que credibilizam alguma coisa. Toda matéria precisa de uma fonte, jogar o nome da pessoa no Google e ver se ela existe e realmente atua naquela área é fácil”, diz Laura.
 Checar a veracidade das informações pela internet é fácil e evita que você dissemine fake news
Checar a veracidade das informações pela internet é fácil e evita que você dissemine fake news (StockRocket/Thinkstock)

– É uma matéria ou uma opinião?
Armindo destaca que, muitas vezes, o conteúdo é um artigo opinativo, não uma matéria jornalística que ouviu todos os lados e oferece as fontes da informação com links para que você possa consultar. E, muitas vezes, as pessoas compartilham opiniões como se fossem fatos, incorrendo nas “notícias” falsas.

– Cheque se grandes veículos estão falando sobre o assunto
A “notícia” é bombástica: “Político X será preso hoje à noite”. Mas só um site está falando sobre ela. Ou, ainda, o texto – exatamente igual – está replicado em diversos sites com o mesmo viés político, e apenas neles. Os grandes portais, jornais e veículos de comunicação não têm nada sobre o assunto. Tudo facilmente verificável em qualquer site de busca. Fuja, miga, é fake news na certa.

– Atenção aos sites com nomes quase iguais aos de grandes veículos
Laura observa que muitos sites de fake news têm nomes e URLs muito parecidos com os de veículos de comunicação confiáveis, colocando apenas um número no final, por exemplo.

– Questione-se sobre as fontes do texto
Para dar credibilidade ao texto, os sites de fake news muitas vezes mencionam grandes jornalistas como fontes que teriam dito algo controverso. Questione-se: essa pessoa realmente falaria isso? Por quê? Se ela é do Grupo X ou do Jornal Y, por que falaria para um site desconhecido sobre algo polêmico? E, mais uma vez: procure no Google se há alguma chance de isso ser real.

– O texto político é muito contundente em relação ao que você acredita?
Não importa se sua posição política é à esquerda ou à direita: desconfie se um texto que se apresenta como notícia for muito certeiro em relação às suas convicções. Matérias jornalísticas normalmente ouvem os dois lados e mantêm a isenção. Tudo que for diferente disso é opinião e, caso se encaixe em outros itens desta lista, tem grandes chances de ser fake news.

– É um conteúdo de ataque direto contra um político ou partido?
Isso já é controverso normalmente, e tende a piorar muito daqui para a frente, já que estamos em ano de eleições. Se o texto que você ler tiver como objetivo claro atacar um politico, candidato ou partido, sem embasamento ou fontes confiáveis, pode saber que é fake news. “Vão tentar destruir a reputação de todos os políticos, independentemente da orientação política, e transformar os eleitores em propagadores de mentiras”, prevê Laura. Não seja essa pessoa que se deixa ser usada como massa de manobra.

– Duvide de áudios de Whatsapp
Você está de boas no seu trabalho e de repente recebe no Whatsapp um áudio creditado a um delegado de polícia falando algo super polêmico e pedindo para que o áudio seja compartilhado. Isso tem as palavras FAKE NEWS piscando ao redor. “É fácil uma pessoa se passar por outra. Cuidado com as paixões”, alerta Laura.

– Só compartilhe o que você falaria ao vivo sem medo de passar vergonha
“Reflita sobre a real importância daquilo e, principalmente, sobre o impacto que aquilo pode trazer”, orienta Armindo. Laura complementa, para finalizar: “Costumo brincar com meus alunos que em rede social a gente só fala ou posta o que puder ser dito em uma roda com sua avó, seu chefe e sua melhor amiga. Se algum deles não puder escutar, ou souber que não é verdade, melhor não dizer”.


terça-feira, 24 de outubro de 2017

4 mentiras que nos contam sobre o mau hálito

O mau hálito é um problema bastante comum e bastante difícil de lidar. Geralmente, colegas no trabalho ou até mesmo familiares não se sentem confortáveis para avisar alguém que a pessoa tem mau hálito, o que acaba atrasando o diagnóstico e o tratamento. Além disso, alguns mitos rodeiam o mau hálito, o que também pode ser um empecilho. Conheça quatro deles e saiba o que fazer ou não fazer caso este problema esteja afetando sua vida.

Mito 4: É possível dizer se você tem mau hálito respirando nas suas mãos em concha
O problema com este método é que a respiração em suas mãos não impulsiona a respiração da parte de trás da boca da mesma maneira que acontece quando você fala. Então, quando você respira em sua mão, você pode perder os cheiros dos gases produzidos na parte traseira da língua, o principal lugar onde o mau hálito se origina.
Os médicos têm três métodos para testar o mau hálito. Eles podem fazer isso cheirando um dos seguintes sintomas: a respiração do paciente apenas a 5 cm do nariz do médico, o conteúdo de uma colher que foi raspada no topo da língua da pessoa, fio dental que foi passado entre os dentes traseiros ou uma placa de Petri contendo a saliva do paciente que foi deixada em uma incubadora a 37 ° C por cinco minutos.
Há também pequenos monitores disponíveis que podem detectar certos gases, mas eles são limitados – incluem apenas alguns gases e não outros. Finalmente, a “cromatografia gasosa” – uma técnica para separar misturas complexas de gases – pode medir a quantidade de enxofre no ar, mas envolve equipamentos especializados mais raros de se encontrar em consultórios médicos.
Nem todas as pessoas que pensam que têm mau hálito, realmente têm. Pessoas recuando ou se afastando enquanto alguém fala podem ser atitudes mal interpretadas – em casos reais de halitose, essa não é a maneira como as pessoas tendem a reagir. Um estudo colocou essa proporção em 27%.
Não há um consenso sobre a proporção de toda a população que realmente têm halitose. As taxas variam de 22 a 50%.

Mito 3: Se você tem mau hálito, você provavelmente tem uma doença oculta por trás disso
A maior parte do cheiro ruim provém de compostos de enxofre voláteis, gases com odores distintivos. O sulfureto de hidrogênio, com seu cheiro clássico de ovos podres, é um dos principais infratores, mas pior ainda é uma substância chamada etil mercaptano, que tende a ser descrita como cheiro de repolho em decomposição. É o composto que deixa a urina de algumas pessoas com um cheiro particularmente acre depois delas terem comido aspargos.
Estes compostos são distribuídos quando os alimentos e as bactérias se acumulam nos sulcos na parte de trás da língua. A boa notícia é que isso pode ser temporário, como resultado de comer alho ou cebolas, beber café ou fumar cigarros. Mas em três quartos dos casos, algum tipo de problema dentário é encontrado junto da halitose. Os pacientes podem ter gengivas inchadas, doloridas ou infectadas ou terem uma espécie de revestimento na língua.
É verdade que, em uma pequena porcentagem de casos, o mau hálito é causado por um problema em outros lugares do corpo, como a orelha, nariz e garganta, rins, pulmões ou intestinos, mas quando isso acontece, é incomum que a halitose seja o único sintoma.

Mito 2: Lavar a boca sempre resolve o mau hálito
A primeira coisa que muitas pessoas fazem se suspeitam que têm mau hálito é usar um enxaguante bucal. O aromatizante de hortelã ou cravo, é claro, disfarça o cheiro por pouco tempo, e muitos enxaguantes bucais também contêm anti-séptico. A ideia é eliminar as bactérias que levam a compostos de mau cheiro. Por um tempo, isso pode funcionar. Mas há um debate sobre o fato de enxaguantes bucais conterem álcool e se isso aumenta ou não a desidratação. Uma boca muito seca pode fazer com que o hálito cheire ainda pior.
Beber mais água durante o dia pode ajudar, tanto por enxaguar os alimentos quanto na prevenção da secura na boca.
O corpo de pesquisa de saúde Cochrane, do Reino Unido, está atualmente reunindo uma revisão da literatura científica sobre intervenções para o mau hálito. Em sua revisão anterior de enxaguantes bucais, em 2008, os cinco melhores ensaios mostraram que, se contiverem antibacterianos como clorhexidina e cloreto de cetilpiridínio, dióxido de cloro ou zinco, eles podem reduzir cheiros desagradáveis ​​até certo ponto. Mas os autores pediram que fossem feitos mais testes. Espera-se que esta próxima revisão seja capaz de fornecer mais informações sobre quais enxaguantes escolher.
A alternativa é raspar sua língua com um limpador de língua especial. Este método também está sendo avaliado na revisão Cochrane mais recente. O último relatório encontrou apenas dois pequenos ensaios sobre esse método. Eles mostraram que pode funcionar, mas que o efeito é de curta duração. Eles também destacam o risco de danificar a língua pressionando demais e a importância de garantir que, se você quiser usar uma escova de dentes para limpar a língua, ela seja suave.

Mito 1: Bactérias na boca são uma coisa ruim
Todos nós temos uma comunidade ligeiramente diferente de entre 100 e 200 micróbios na boca. À medida que estamos aprendendo a apreciar o microbioma humano e o papel positivo que os milhões de bactérias presentes nos nossos corpos podem desempenhar, em vez de eliminar completamente as bactérias da boca, os cientistas estão tentando descobrir como obter a combinação certa, visando a eliminação de bactérias específicas ou o uso de probióticos para incentivar certas bactérias na boca.
Os ensaios de Fase I e II já foram conduzidos para matar as bactérias mais frequentemente envolvidas na cárie dentária. A substância foi testada como um gel aplicado em uma clínica e, em seguida, será testado como um verniz, novamente aplicado em uma clínica, mas acompanhado por tiras que as pessoas podem levar para casa e aplicar aos dentes como um prolongamento do tratamento. Isso abre a possibilidade no futuro de usar métodos semelhantes para atingir as bactérias mais frequentemente envolvidas no mau hálito.
Mas estes testes ainda estão no início. Por enquanto, o conselho médico é escovar os dentes e usar o fio dental com cuidado, beber muita água, não fumar, comer uma dieta balanceada e visitar o dentista caso você encontre sinais iniciais do mau hálito. [BBC]


Fonte: https://hypescience.com/mitos-mau-halito/ - Por: Jéssica Maes

terça-feira, 13 de setembro de 2016

10 mentiras que você não deve contar ao seu médico

Todo mundo já passou por isso: chegou no médico para uma consulta de rotina, ouviu algumas perguntas desconfortáveis, e teve aquele impulso gigantesco de não responder sinceramente.

Confira dez mentiras típicas que os pacientes dizem aos seus médicos, e por que elas não são inocentes, mas sim muito perigosas para a saúde:

1. Sim, eu estou tomando meus medicamentos corretamente
Não, você não está. Claro, é difícil tomar medicamentos regularmente. É estranho confessar que você não é capaz disso. Mas, ao responder com uma mentira, não só você não está seguindo corretamente um tratamento prescrito, como você pode acabar tendo mais efeitos adversos.
“Eu preciso saber se o paciente está tomando os remédios. Se eles não estão, e eu assumo que é a droga que não está funcionando, isso pode fazer com que eu mude para uma segunda escolha de remédio”, explicou o Dr. David B. Agus, diretor do Instituto J. Ellison Lawrence para Medicina Transformativa, ao portal Gizmodo.
Um médico pode também desnecessariamente ajustar a dose, uma vez que ele pode pensar que a dose atual (aquela que você não está realmente tomando) não gerou o efeito pretendido. Aumentar a dosagem vem com seu próprio conjunto de consequências, tais como aumento da frequência cardíaca, tonturas e fadiga.
Muitas vezes, um médico pode perceber se você não está tomando medicamentos específicos. Por exemplo, se você estiver com pressão arterial elevada, ou se seus exames de sangue indicarem níveis elevados de colesterol. Em última análise, no entanto, depende de você – e de sua sinceridade.

2. Não, eu não estou tomando quaisquer outros medicamentos ou suplementos
Esta omissão aparentemente inócua pode atrapalhar seriamente a sua saúde. Conforme nota o Dr. Agus, ao receitar um remédio para seus pacientes, se eles não contam sobre todos os outros medicamentos que já estão tomando, um efeito colateral potencial da interação entre duas drogas pode passar batido.
Isto inclui remédios como antibióticos, antidepressivos e medicamentos para o coração, bem como suplementos e drogas que não exigem prescrição, como aspirina, minerais, aminoácidos, botânicos e vitamínicos.
“Os suplementos são drogas e precisam ser tratados como tal”, disse. “Eles devem ser listados no registo das medicações de um paciente”.
Reações dependem da mistura específica e da fisiologia do paciente, mas algumas drogas são piores que outras. “Estas podem ser analgésicos, benzodiazepinas e assim por diante”, afirma a Dra. Gail Saltz, professora de psiquiatria do New York Presbyterian Hospital, ao Gizmodo. “Estes medicamentos interagem com outros e podem ter um efeito aditivo, que pode ser perigoso”.
Interações problemáticas podem levar a uma queda perigosa da pressão arterial, batimento cardíaco irregular, acúmulo de toxinas que danificam o fígado e sintomas menos graves, como náuseas, dor de estômago e dor de cabeça.
Os pacientes podem mentir porque querem mais desses medicamentos, ou porque sentem vergonha.
“Um diagnóstico de depressão ou ansiedade também é importante saber, porque alguns medicamentos podem, como efeito colateral, causar depressão ou ansiedade, particularmente em alguém que já tem experimentado isso”, fala a Dra. Saltz.

3. Eu não comi ou bebi nada antes desta cirurgia
Muitas cirurgias exigem jejum. Quando o paciente chega e o anestesiologista pergunta: “Quando foi a última vez que você comeu ou bebeu alguma coisa?”, você deve responder sinceramente. Mentir sobre isso, de acordo com M. Fahad Khan, professor de anestesiologia da Universidade de Nova York, poderia resultar em um desastre.
“É muito importante ser honesto sobre a última ingestão de alimentos ou de bebidas, uma vez que isso pode ter consequências significativas com relação ao seu plano de anestesia”, disse ao Gizmodo.
O problema é que, quando um paciente é colocado para dormir através de anestesia, o esfíncter esofágico inferior (a válvula que liga o esôfago ao estômago) relaxa. Durante este período de relaxamento, o conteúdo do estômago pode perigosamente regurgitar-se na boca do paciente, e seguir seu caminho pela traqueia até os pulmões. Uma vez nos pulmões, este material regurgitado ácido pode começar a causar inflamação e até mesmo conduzir ao desenvolvimento de uma pneumonia.
Na pior das hipóteses, você pode ir parar na UTI.

4. Na verdade, eu não bebo muito álcool
Especialistas em saúde dizem que você não deve beber mais do que dois ou três drinques por dia (10 a 15 por semana). Problemas de saúde podem surgir quando você ultrapassa esses limites, incluindo pressão elevada do sangue, resultados de testes de sangue anormais e problemas digestivos.
Se você mente ao seu médico sobre sua ingestão de álcool, e apresenta esses sintomas, você está potencialmente levando-o para um diagnóstico errôneo. Além do mais, álcool, como qualquer outra droga, pode influenciar na eficácia dos medicamentos que você está tomando, e seu médico precisa saber.
Para aqueles com um problema mais grave de álcool, este é o tipo de mentira que poderia levar a morte. “Eu estou me referindo especificamente a pacientes que são admitidos em um hospital, e posteriormente desenvolvem abstinência alcoólica”, explica o Dr. David Juurlink, do Sunnybrook Health Sciences Centre em Toronto, no Canadá. “É uma condição potencialmente letal e, por vezes, difícil de diagnosticar”.
Em um hospital, se os médicos sabem sobre o histórico de bebida de um paciente, podem tratá-lo em conformidade. Mas se não sabem ou se são enganados, muitas vezes procuram por outras doenças que podem causar sintomas semelhantes (por exemplo, febre, agitação, confusão) e podem não gerenciar um tratamento que de fato salvaria a vida da pessoa.
“As pessoas não devem se preocupar em ser julgadas por seus médicos”, diz Juurlink. “Muitos bebem mais álcool do que deveriam”.

5. Não, não fumo
Cerca de 13% dos fumantes escondem seu hábito de seus médicos. Nos EUA, isso significa que cerca de seis milhões de fumantes não informam aos seus médicos sobre seu vício.
As pessoas têm medo de dizer aos seus médicos a verdade por causa do estigma social em torno do cigarro, e porque têm medo de admitir para si mesmas que estão se envolvendo em um hábito de saúde extremamente arriscado. Além do mais, os pacientes podem estar escondendo o vício de suas famílias ou de seus empregadores.
No entanto, é importante dizer a verdade. Se o seu médico sabe que você fuma, ele pode recomendar outros exames e avaliações, a fim de diagnosticar doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças cardíacas. Também é importante lembrar que o seu médico pode ajudá-lo a largar o vício antes que seja tarde demais.

6. Não, não uso drogas
A maioria das drogas recreativas são ilegais, então as pessoas obviamente se sentem desconfortáveis em admitir que as usam.
A não divulgação de seu consumo de drogas pode dificultar seriamente a capacidade de um médico de diagnosticar uma condição de saúde. Maconha, uma droga de lazer cada vez mais socialmente e legalmente aceitável, pode interferir com outros medicamentos, como antidepressivos, aspirina, diluentes de sangue (por exemplo, varfarina e heparina), medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno) etc. Também pode afetar os níveis de açúcar no sangue e causar pressão arterial baixa.
Se você está sendo levado para o hospital por uma razão relacionada com uma droga que usou, ou se você estiver drogado quando uma emergência de saúde acontece, você deve informar o seu médico ou pronto-socorro para que eles saibam exatamente como tratá-lo. Isso pode salvá-lo de algo potencialmente muito pior.
“É muito importante divulgar o seu uso de drogas a seus médicos, especialmente se você está tendo um ataque cardíaco”, destaca o Dr. Ramin Manshadi, da Universidade da Califórnia em Davis. “Se um paciente está tendo um ataque cardíaco e usou cocaína, por exemplo, não podemos dar-lhes alguns remédios benéficos que normalmente damos a pacientes nesse caso, pois a combinação pode provocar um agravamento do ataque cardíaco e, possivelmente, morte”.

7. Eu me exercito regularmente e como alimentos saudáveis
“Se o seu colesterol está acima, o nível de glicose no sangue alto, a pressão arterial alta, não basta dizer que você está passando por um período ruim”, explica David Jenkins, professor de ciências da nutrição e medicina da Universidade de Toronto. “Você precisa de ajuda. Você precisa de uma mudança de estilo de vida. E, se isso não for suficiente, então você precisa de uma mudança de remédios”.
Muitos pacientes tentam soar saudáveis para seus médicos, mas mentir sobre fazer exercícios só prejudica a eles mesmos. Diabetes e doenças cardíacas são problemas comuns em países desenvolvidos. Exercício e dieta são os melhores métodos de vencer essas doenças, por isso, não é legal não falar a verdade.
A necessidade diária de nutrição e exercício físico é algo que precisa ser bem esclarecido.

8. Eu não tomo muitos medicamentos para dor
Muitos pacientes costumam dizer que tomam remédios como Tylenol apenas de vez em quando, enquanto na realidade tomam direto, em alguns casos, todos os dias.
Os médicos precisam saber quanto analgésico um paciente está realmente tomando a fim de prescrever um plano de tratamento seguro. Vários medicamentos para a dor são pílulas combinadas, que incluem opiáceos além de paracetamol. O fígado de um paciente pode ter muita dificuldade em metabolizar uma quantidade grande desses remédios de modo seguro e eficaz.
Existe um limite diário admissível de paracetamol que uma pessoa pode ingerir. Se o seu médico assume que você não toma muito paracetamol por conta própria, pode, sem saber, prescrever uma combinação de medicação que irá te colocar em risco de desenvolver insuficiência hepática.

9. Não, não está doendo
Enquanto existem os hipocondríacos, muitas pessoas na verdade subestimam seus sintomas na esperança de que os médicos não encontrem nada de errado com elas, ou para alimentar seus egos no que diz respeito à quanta dor ou desconforto podem lidar.
O Dr. Mashadi aponta que, muitas vezes, pacientes que tiveram stents implantados para tratar bloqueios em suas artérias minimizam os seus sintomas, porque não querem acabar recebendo outro stent. “Isto é perigoso, já que quanto mais cedo descobrimos que existem problemas, melhor o resultado”, diz.

10. Entendo totalmente o que você está dizendo, doutor
Muita da informação médica fornecida é esquecida pelos pacientes imediatamente, quando não é lembrada incorretamente.
É melhor anotar as instruções que seu médico passa, e também preparar perguntas para a sua próxima consulta.
A nossa capacidade de compreender e lembrar de instruções e advertências é fundamental para melhorarmos. Quando não entendemos algo que o nosso médico diz, isso pode levar a problemas mais graves – por exemplo, quando não compreendemos de fato as implicações de uma concussão ou um raio-X.
Precisamos parar de fingir e balançar a cabeça em concordância quando nossos médicos estão falando grego para nós. Não há problema em pedir esclarecimentos. Este é o trabalho deles. [Gizmodo]


sábado, 27 de dezembro de 2014

Desmistificando 50 mitos comuns

A humanidade é rodeada por diversos mitos e nem todo o acesso à informação possível é capaz de acabar com todos eles instantaneamente. Por isso, listamos abaixo 50 que muita gente acredita ser verdade.

50. Vikings
Capacetes de viking com chifres foram criados pela figurinista para uma ópera de Wagner do século XIX.

49. Damas de ferro
As damas de ferro nunca foram instrumentos de tortura medievais. Elas eram, na verdade, falsificações criadas no século XVII para os circos de horrores.
48. Cintos de castidade
Eles não eram usados para evitar o adultério da esposa nos tempos medievais. Foram inventados por puritanos do século XIX para evitar a “perigosa” masturbação.
47. A rixa entre Salieri e Mozart
Os dois músicos eram amigos que dividiam um pouco de rivalidade. Nada mais.
46. Napoleão era baixinho
Nada mais que um conto enorme. Com 1,70 metros, ele era, na verdade, acima da altura média para um francês da época.
45. Einstein reprovou em matemática
Não. Ele não passou em um exame de admissão para uma escola, para a qual estava dois anos adiantado, e ainda se destacou em matemática.

44. Inquéritos de pessoas desaparecidas
A polícia não exige um período de 24 horas antes de aceitar o relatório de alguém que esteja desaparecido, especialmente se violência estiver envolvida no caso.
43. Selar a carne preserva a umidade
É, não. Isto é feito pelo sabor.
42. Sushi é peixe cru
Um erro de tradução. Sushi significa “arroz fermentado” e nem sempre leva peixe. Sashimi significa “cru” – porém, outra vez, não é só feito de peixe.
41. A Grande Muralha da China é visível do espaço
Só que não.
40. Touros odeiam vermelho
Os touros são daltônicos. Na verdade, eles reagem ao movimento da capa do toureiro e o interpretam como uma ameaça.

39. Cães suam pela saliva
Eles regulam a temperatura do meio ao ofegarem, contudo suam através da sola de suas patas.
38. Os morcegos são cegos
Não. Eles podem ver e usam a ecolocalização – o que possivelmente significa que se enxergam muito melhor do que eu e você.
37. Não toque em filhotes de pássaros
As aves têm um sentido limitado de olfato. Provavelmente é mais prejudicial que você deixe um filhotinho caído, à mercê dos gatos, do que tocar nele, mas é tudo relativo.
36. Moscas vivem por 24 horas
Na realidade, o tempo médio de vida é de cerca de um mês. Apenas as larvas eclodem dentro de 24 horas.
35. Bananas crescem em árvores
As bananas crescem em arbustos maciços que se assemelham a árvores.

34. A evolução é apenas uma “teoria”
Na ciência, a palavra “teoria” significa algo mais do que uma simples conjectura.
33. Os seres humanos evoluíram a partir de chimpanzés
Não, eles são nossos parentes genéticos mais próximos e ainda vivos, ao lado dos bonobos. O nosso último ancestral comum viveu de 5 a 8 milhões de anos atrás.
32. A evolução sempre cria organismos mais complexos
A evolução não é sempre uma progressão do simples ao complexo. O termo “degeneração” é um equívoco.
31. O vidro é um líquido
Ele tem propriedades de sólidos e líquidos. “Ah, então é por isso vidros são mais espessos na parte inferior!” Também não. A razão disso tem mais relação com um mau processo de fabricação.
30. Acordar sonâmbulos é perigoso
Não, mas eles vão ficar bastante confusos. Sonâmbulos são mais propensos a se machucar se não forem despertados.

29. Comer antes de nadar é perigoso
Isto não aumenta o risco de cãibras; o álcool é o maior vilão, neste caso, porque você pode se afogar.
28. Diferentes partes da língua sentem diferentes sabores
Esqueça o seu livro da terceira série: não há um “mapa da língua” e há cinco sabores primários: amargo, azedo, salgado, doce e umami (saboroso/carnoso).
27. Nós temos 5 sentidos
Na verdade, temos perto de 20, incluindo equilíbrio, dor, movimento, fome, sede, etc.
26. Raspar o cabelo faz com que ele cresça mais grosso
O cabelo que cresce não é mais grosso ou mais escuro, ele só parece ser assim porque não está mais afilado até as pontas.
25. Cabelo e unhas crescem depois da morte
A pele seca e encolhe, dando a aparência de crescimento.

24. Produtos para cabelo podem “consertar” os fios
Nada pode reparar pontas duplas ou cabelos danificados. Entretanto, cosméticos podem evitar danos e fazer o cabelo ficar mais bonito.
23. Beba oito copos de água por dia!
Isto não é necessário para todos, sendo algo subjetivo e dependente de peso individual, do ambiente, do que você está vestindo e muito mais.
22. A cafeína desidrata
Não é verdade. O efeito diurético da cafeína é compensado pela quantidade de água nas bebidas com cafeína.
21. Álcool nos mantém quentes
O álcool dilata os vasos sanguíneos quentes perto da pele, criando a impressão de calor, porém ele pode diminuir a temperatura corporal.
20. Os vegetarianos não consomem proteínas suficientes
A proteína em ovos, feijão, legumes é bastante suficiente – embora vegans precisem de suplementos de vitamina B-12.

19. Levamos 7 anos para digerir gomas de mascar
Elas são indigeríveis, mas passam direto pelo nosso trato intestinal.
18. Homens pensam em sexo a cada 7 segundos
Ainda que tal medida ainda não tenha sido feita com precisão, especialistas apontam que ela é bastante exagerada.
17. O cérebro esquerdo e direito têm capacidades diferentes
Não há uma divisão funcional sólida. Algumas funções ativam algumas áreas mais do que outras, mas o cérebro esquerdo pode aprender funções do cérebro direito e vice-versa.
16. Nós só usamos 10% do nosso cérebro
Isso não passa de uma metáfora que foi mal interpretada. Nem todos os neurônios estão sempre disparando, contudo as células inativas ainda são importantes.
15. A água da descarga gira para o outro lado no Hemisfério Norte
O efeito Coriolis, induzido pela rotação da Terra, não afeta pequenas quantidades de água em banheiros ou banheiras, por exemplo.

14. Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar
Não há nenhuma razão para que isto não aconteça. Só o Empire State Building é atingido cerca de 100 vezes por ano.
13. Jogar uma moeda do alto de um edifício pode matar alguém
A velocidade terminal é 10 a 20 metros por segundo, o que não é rápido o suficiente para matar uma pessoa. Ainda assim doeria bastante.
12. Algumas pessoas têm uma memória fotográfica
Não há provas científicas sólidas de que tal característica exista e a memória que imita uma câmera é improvável. Algumas pessoas apenas têm memórias muito boas.
11. Jesus nasceu em 25 de dezembro
O dia 25 de dezembro foi declarado como a data da celebração oficial em 350 dC. Pode ser que este dia seja estimado com base na concepção ou tenha sido determinado para coincidir com o solstício de inverno – e o festival pagão de Yule.
10. Três reis magos visitaram Jesus
Em nenhum lugar da Bíblia isso é especificado. Pode ser uma mistura de Mateus 2 e Isaías 60:1-3: “Os sábios visitaram Jesus quando criança, em uma casa”.

9. A Jihad é uma “guerra santa”
Na verdade, a tradução correta da palavra é “luta”.
8. Mártires islâmicos recebem 72 virgens no paraíso
Isto não está em nenhum lugar do Corão, mas é relatado em outros lugares. A questão gera debate.
7. “Elementar, meu caro Watson”
A frase célebre não está nas histórias originais. Ela foi utilizada pela primeira vez no filme de 1929.
6. Edison inventou a lâmpada
Ele fez a primeira lâmpada funcional, mas ela ficou obsoleta dentro de um ano. Joseph Swan, da Inglaterra, patenteou um projeto antes dele.
5. Os Macs da Apple não pegam vírus
Sim, eles pegam – apenas com menos frequência do que os computadores com Windows.

4. Aviões despejam resíduos do banheiro em grandes altitudes
Estes compartimentos são esvaziados em terra.
3. Existem genes individuais para diferentes traços de personalidade
Não passa de uma simplificação grosseira. Não há algo como “gene gay”, por exemplo.
2. LSD permanece no fluído espinal durante anos
O LSD é eliminado pelo corpo em menos de 10 horas.
1. Sexo reduz o desempenho atlético
Não existe base fisiológica para isso e a prática sexual poderia até mesmo ajudar os atletas do sexo masculino devido ao aumento da testosterona. [io9David McCandless]

Fonte: http://hypescience.com/50-mitos-desmistificados/ - Autor: Jéssica Maes