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terça-feira, 19 de abril de 2022

Mentiras que as pessoas não deveriam contar ao médico


Se o médico não souber a verdade, como é que vai dar o tratamento certo?

 

Se tem uma pessoa com quem devemos nos abrir em relação à nossa saúde é o médico. Afinal, como é que ele vai recomendar um tratamento eficaz, para qualquer que seja o problema, se estiver tratando a coisa errada porque o paciente mentiu?

 

É importante responder com verdade todas as perguntas que o médico fizer. Mesmo se ficar com vergonha ou medo. Procure lembrar do seu histórico de saúde desde a infância. Se possível, saiba dos seus pais e avós se há doenças hereditárias.

 

Não faz sentido mentir para o médico, pois quem vai sofrer as consequências é o próprio paciente. Então, vamos listar agora algumas das mentiras mais contadas pelos pacientes ao médico, a fim de conscientizar sobre a importância de ser sincero em uma consulta.

 

Não tomo remédio por conta própria

Sim, você toma. E o médico sabe, mas seria mais fácil se você dissesse logo quais são os remédios e a frequência com que faz isso – mesmo sendo remédio para dor de cabeça.

O doutor não está ali para dar uma lição de moral em você. O objetivo é resolver o seu problema de saúde, então, vá direto ao ponto.

Se você esconde que tomou algum remédio, pode estar camuflando sintomas de alguma doença. Com isso, seu diagnóstico pode ser equivocado ou tardio, e quem vai ser prejudicado é você.

 

Sim, eu faço exercícios

É importante saber que existe diferença entre atividade física e exercício físico. A atividade é tudo o que você faz no seu dia a dia, movendo seu corpo (inclusive o exercício).

O exercício é aquele que você tem como um compromisso diário ou semanal, seja ir na academia, correr, caminhar, pedalar, jogar, dançar, nadar, enfim.

Não precisa ter vergonha de dizer ao médico que você até queria, mas não está se exercitando de verdade. Ele vai recomendar que você comece, e está certo, pois o exercício regular ajuda a prevenir e controlar muitas doenças.

 

Omitir informações sobre a vida sexual

Para muitas pessoas, falar sobre sua sexualidade é um grande tabu, que gera muita vergonha ou constrangimento.

Alguns têm vergonha de tudo, até de dizer o nome do próprio órgão genital. Outros têm vergonha de dizer quantos parceiros ou parceiras já teve, se contraiu alguma infecção sexualmente transmissível ou costuma esquecer do preservativo.

Só que, quando o problema de saúde que você tem está relacionado de alguma forma à sua sexualidade, o médico precisa saber. Mais uma vez, o doutor não vai ficar julgando suas atitudes, mas precisa saber como orientá-lo a fazer o que é melhor para sua saúde.

 

Sim, eu como muito bem!

Tem certeza? O que é “comer bem” do seu ponto de vista? Se tiver dúvida, peça para o doutor ser mais específico na pergunta.

Mas, basicamente, seja sincero quanto ao seu consumo de açúcares, sal, gorduras saturadas e produtos industrializados. Também fale a verdade sobre seu consumo de água, frutas, legumes e verduras.

Só assim será possível identificar alguma possível causa ou fator de risco para o seu problema de saúde, e sugerir melhorias.

 

Não fumo e nem bebo

Mesmo que você não fume muito, nem beba todos os dias, diga ao médico com que frequência os faz. E diga, também, se já usou outras drogas, as ilícitas.

Ele não vai chamar a polícia, mas pode fazer diferença no diagnóstico saber quais químicos já passaram pelo seu organismo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/mentiras-pessoas-nao-deveriam-contar-medico/ - por Priscilla Riscarolli


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


terça-feira, 13 de setembro de 2016

10 mentiras que você não deve contar ao seu médico

Todo mundo já passou por isso: chegou no médico para uma consulta de rotina, ouviu algumas perguntas desconfortáveis, e teve aquele impulso gigantesco de não responder sinceramente.

Confira dez mentiras típicas que os pacientes dizem aos seus médicos, e por que elas não são inocentes, mas sim muito perigosas para a saúde:

1. Sim, eu estou tomando meus medicamentos corretamente
Não, você não está. Claro, é difícil tomar medicamentos regularmente. É estranho confessar que você não é capaz disso. Mas, ao responder com uma mentira, não só você não está seguindo corretamente um tratamento prescrito, como você pode acabar tendo mais efeitos adversos.
“Eu preciso saber se o paciente está tomando os remédios. Se eles não estão, e eu assumo que é a droga que não está funcionando, isso pode fazer com que eu mude para uma segunda escolha de remédio”, explicou o Dr. David B. Agus, diretor do Instituto J. Ellison Lawrence para Medicina Transformativa, ao portal Gizmodo.
Um médico pode também desnecessariamente ajustar a dose, uma vez que ele pode pensar que a dose atual (aquela que você não está realmente tomando) não gerou o efeito pretendido. Aumentar a dosagem vem com seu próprio conjunto de consequências, tais como aumento da frequência cardíaca, tonturas e fadiga.
Muitas vezes, um médico pode perceber se você não está tomando medicamentos específicos. Por exemplo, se você estiver com pressão arterial elevada, ou se seus exames de sangue indicarem níveis elevados de colesterol. Em última análise, no entanto, depende de você – e de sua sinceridade.

2. Não, eu não estou tomando quaisquer outros medicamentos ou suplementos
Esta omissão aparentemente inócua pode atrapalhar seriamente a sua saúde. Conforme nota o Dr. Agus, ao receitar um remédio para seus pacientes, se eles não contam sobre todos os outros medicamentos que já estão tomando, um efeito colateral potencial da interação entre duas drogas pode passar batido.
Isto inclui remédios como antibióticos, antidepressivos e medicamentos para o coração, bem como suplementos e drogas que não exigem prescrição, como aspirina, minerais, aminoácidos, botânicos e vitamínicos.
“Os suplementos são drogas e precisam ser tratados como tal”, disse. “Eles devem ser listados no registo das medicações de um paciente”.
Reações dependem da mistura específica e da fisiologia do paciente, mas algumas drogas são piores que outras. “Estas podem ser analgésicos, benzodiazepinas e assim por diante”, afirma a Dra. Gail Saltz, professora de psiquiatria do New York Presbyterian Hospital, ao Gizmodo. “Estes medicamentos interagem com outros e podem ter um efeito aditivo, que pode ser perigoso”.
Interações problemáticas podem levar a uma queda perigosa da pressão arterial, batimento cardíaco irregular, acúmulo de toxinas que danificam o fígado e sintomas menos graves, como náuseas, dor de estômago e dor de cabeça.
Os pacientes podem mentir porque querem mais desses medicamentos, ou porque sentem vergonha.
“Um diagnóstico de depressão ou ansiedade também é importante saber, porque alguns medicamentos podem, como efeito colateral, causar depressão ou ansiedade, particularmente em alguém que já tem experimentado isso”, fala a Dra. Saltz.

3. Eu não comi ou bebi nada antes desta cirurgia
Muitas cirurgias exigem jejum. Quando o paciente chega e o anestesiologista pergunta: “Quando foi a última vez que você comeu ou bebeu alguma coisa?”, você deve responder sinceramente. Mentir sobre isso, de acordo com M. Fahad Khan, professor de anestesiologia da Universidade de Nova York, poderia resultar em um desastre.
“É muito importante ser honesto sobre a última ingestão de alimentos ou de bebidas, uma vez que isso pode ter consequências significativas com relação ao seu plano de anestesia”, disse ao Gizmodo.
O problema é que, quando um paciente é colocado para dormir através de anestesia, o esfíncter esofágico inferior (a válvula que liga o esôfago ao estômago) relaxa. Durante este período de relaxamento, o conteúdo do estômago pode perigosamente regurgitar-se na boca do paciente, e seguir seu caminho pela traqueia até os pulmões. Uma vez nos pulmões, este material regurgitado ácido pode começar a causar inflamação e até mesmo conduzir ao desenvolvimento de uma pneumonia.
Na pior das hipóteses, você pode ir parar na UTI.

4. Na verdade, eu não bebo muito álcool
Especialistas em saúde dizem que você não deve beber mais do que dois ou três drinques por dia (10 a 15 por semana). Problemas de saúde podem surgir quando você ultrapassa esses limites, incluindo pressão elevada do sangue, resultados de testes de sangue anormais e problemas digestivos.
Se você mente ao seu médico sobre sua ingestão de álcool, e apresenta esses sintomas, você está potencialmente levando-o para um diagnóstico errôneo. Além do mais, álcool, como qualquer outra droga, pode influenciar na eficácia dos medicamentos que você está tomando, e seu médico precisa saber.
Para aqueles com um problema mais grave de álcool, este é o tipo de mentira que poderia levar a morte. “Eu estou me referindo especificamente a pacientes que são admitidos em um hospital, e posteriormente desenvolvem abstinência alcoólica”, explica o Dr. David Juurlink, do Sunnybrook Health Sciences Centre em Toronto, no Canadá. “É uma condição potencialmente letal e, por vezes, difícil de diagnosticar”.
Em um hospital, se os médicos sabem sobre o histórico de bebida de um paciente, podem tratá-lo em conformidade. Mas se não sabem ou se são enganados, muitas vezes procuram por outras doenças que podem causar sintomas semelhantes (por exemplo, febre, agitação, confusão) e podem não gerenciar um tratamento que de fato salvaria a vida da pessoa.
“As pessoas não devem se preocupar em ser julgadas por seus médicos”, diz Juurlink. “Muitos bebem mais álcool do que deveriam”.

5. Não, não fumo
Cerca de 13% dos fumantes escondem seu hábito de seus médicos. Nos EUA, isso significa que cerca de seis milhões de fumantes não informam aos seus médicos sobre seu vício.
As pessoas têm medo de dizer aos seus médicos a verdade por causa do estigma social em torno do cigarro, e porque têm medo de admitir para si mesmas que estão se envolvendo em um hábito de saúde extremamente arriscado. Além do mais, os pacientes podem estar escondendo o vício de suas famílias ou de seus empregadores.
No entanto, é importante dizer a verdade. Se o seu médico sabe que você fuma, ele pode recomendar outros exames e avaliações, a fim de diagnosticar doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças cardíacas. Também é importante lembrar que o seu médico pode ajudá-lo a largar o vício antes que seja tarde demais.

6. Não, não uso drogas
A maioria das drogas recreativas são ilegais, então as pessoas obviamente se sentem desconfortáveis em admitir que as usam.
A não divulgação de seu consumo de drogas pode dificultar seriamente a capacidade de um médico de diagnosticar uma condição de saúde. Maconha, uma droga de lazer cada vez mais socialmente e legalmente aceitável, pode interferir com outros medicamentos, como antidepressivos, aspirina, diluentes de sangue (por exemplo, varfarina e heparina), medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno) etc. Também pode afetar os níveis de açúcar no sangue e causar pressão arterial baixa.
Se você está sendo levado para o hospital por uma razão relacionada com uma droga que usou, ou se você estiver drogado quando uma emergência de saúde acontece, você deve informar o seu médico ou pronto-socorro para que eles saibam exatamente como tratá-lo. Isso pode salvá-lo de algo potencialmente muito pior.
“É muito importante divulgar o seu uso de drogas a seus médicos, especialmente se você está tendo um ataque cardíaco”, destaca o Dr. Ramin Manshadi, da Universidade da Califórnia em Davis. “Se um paciente está tendo um ataque cardíaco e usou cocaína, por exemplo, não podemos dar-lhes alguns remédios benéficos que normalmente damos a pacientes nesse caso, pois a combinação pode provocar um agravamento do ataque cardíaco e, possivelmente, morte”.

7. Eu me exercito regularmente e como alimentos saudáveis
“Se o seu colesterol está acima, o nível de glicose no sangue alto, a pressão arterial alta, não basta dizer que você está passando por um período ruim”, explica David Jenkins, professor de ciências da nutrição e medicina da Universidade de Toronto. “Você precisa de ajuda. Você precisa de uma mudança de estilo de vida. E, se isso não for suficiente, então você precisa de uma mudança de remédios”.
Muitos pacientes tentam soar saudáveis para seus médicos, mas mentir sobre fazer exercícios só prejudica a eles mesmos. Diabetes e doenças cardíacas são problemas comuns em países desenvolvidos. Exercício e dieta são os melhores métodos de vencer essas doenças, por isso, não é legal não falar a verdade.
A necessidade diária de nutrição e exercício físico é algo que precisa ser bem esclarecido.

8. Eu não tomo muitos medicamentos para dor
Muitos pacientes costumam dizer que tomam remédios como Tylenol apenas de vez em quando, enquanto na realidade tomam direto, em alguns casos, todos os dias.
Os médicos precisam saber quanto analgésico um paciente está realmente tomando a fim de prescrever um plano de tratamento seguro. Vários medicamentos para a dor são pílulas combinadas, que incluem opiáceos além de paracetamol. O fígado de um paciente pode ter muita dificuldade em metabolizar uma quantidade grande desses remédios de modo seguro e eficaz.
Existe um limite diário admissível de paracetamol que uma pessoa pode ingerir. Se o seu médico assume que você não toma muito paracetamol por conta própria, pode, sem saber, prescrever uma combinação de medicação que irá te colocar em risco de desenvolver insuficiência hepática.

9. Não, não está doendo
Enquanto existem os hipocondríacos, muitas pessoas na verdade subestimam seus sintomas na esperança de que os médicos não encontrem nada de errado com elas, ou para alimentar seus egos no que diz respeito à quanta dor ou desconforto podem lidar.
O Dr. Mashadi aponta que, muitas vezes, pacientes que tiveram stents implantados para tratar bloqueios em suas artérias minimizam os seus sintomas, porque não querem acabar recebendo outro stent. “Isto é perigoso, já que quanto mais cedo descobrimos que existem problemas, melhor o resultado”, diz.

10. Entendo totalmente o que você está dizendo, doutor
Muita da informação médica fornecida é esquecida pelos pacientes imediatamente, quando não é lembrada incorretamente.
É melhor anotar as instruções que seu médico passa, e também preparar perguntas para a sua próxima consulta.
A nossa capacidade de compreender e lembrar de instruções e advertências é fundamental para melhorarmos. Quando não entendemos algo que o nosso médico diz, isso pode levar a problemas mais graves – por exemplo, quando não compreendemos de fato as implicações de uma concussão ou um raio-X.
Precisamos parar de fingir e balançar a cabeça em concordância quando nossos médicos estão falando grego para nós. Não há problema em pedir esclarecimentos. Este é o trabalho deles. [Gizmodo]