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domingo, 21 de setembro de 2025

4 alimentos para reduzir o inchaço abdominal


Veja como o cuidado com a alimentação pode diminuir esse sintoma, inclusive em quem usa caneta emagrecedora

 

O inchaço abdominal está entre as principais queixas relacionadas ao desconforto digestivo e pode surgir de forma inesperada, prejudicando a disposição e a qualidade de vida. Esse quadro, embora muitas vezes temporário, merece atenção para evitar complicações maiores.

 

"Os inchaços abdominais são sensações de estufamentos ou gases, que pode estar relacionada com diversas situações: dieta, comer rápido ou em grandes quantidades, constipação, alteração de hormônios, medicamentos e condições médicas como síndrome do intestino irritável, doença celíaca, refluxo", explica a nutricionista Juliana Vieira.

 

Além dessas causas já conhecidas, há outro gatilho do inchaço abdominal que merece destaque: o uso das canetas emagrecedoras. "Esses sintomas acontecem porque o remédio retarda o esvaziamento do estômago e atua nos hormônios intestinais que regulam apetite e glicose. Por isso, o sistema digestivo pode ficar mais 'lento', causando inchaço em algumas pessoas, especialmente nas primeiras semanas de uso ou após aumento da dose", explica a especialista.

 

Evitando o estufamento causado pelas canetas

Para ajudar a evitar o estufamento causado pelo uso das canetas emagrecedoras, Juliana Vieira recomenda:

 

Comer porções menores e mastigar devagar;

Evitar alimentos muito gordurosos, frituras e bebidas com gás;

Preferir refeições leves e distribuídas ao longo do dia;

Beber bastante água.

 

"Na maioria dos casos, o desconforto tende a diminuir com o tempo, mas se o inchaço for muito intenso, persistente ou vier acompanhado de dor forte, vômitos frequentes ou constipação grave, é importante conversar com o médico para avaliar ajuste da dose ou alternativas", aconselha a nutricionista.

 

Alimentos que combatem o inchaço

Abaixo, Juliana Vieira lista alguns alimentos que podem ajudar a combater o inchaço abdominal:

 

1. Alimentos diuréticos

Os alimentos diuréticos, como pepino, abacaxi e melancia, ajudam a reduzir a retenção de líquidos.

 

2. Alimentos funcionais

O gengibre ajuda a estimular o esvaziamento do estômago. A hortelã tem ação antiespasmódica, relaxando o intestino. A camomila ajuda a acalmar gases e cólicas. A erva-doce ajuda a eliminar gases.

 

3. Alimentos ricos em fibras solúveis

Os alimentos ricos em fibras solúveis melhoram o trânsito intestinal sem fermentar muito. Por isso, é indicado o consumo de aveia, mamão e ameixa (estes últimos contêm enzimas e fibras que favorecem o intestino).

 

4. Probióticos

Os alimentos probióticos equilibram a flora intestinal e reduzem fermentação. Por isso, é recomendado o consumo de iogurte natural com lactobacilos, kefir e chucrute ou kimchi (em pequenas quantidades).

 

Alimentos para ter cuidado

Enquanto alguns alimentos podem ajudar a reduzir o inchaço abdominal, outros podem aumentar. Por isso, a nutricionista lista alguns que devem ser evitados ou consumidos com moderação. São eles:

 

Refrigerantes e bebidas com gás;

Feijão, lentilha e grão-de-bico em excesso, pois contêm enzimas antinutricionais (se não forem bem preparados causam estufamentos);

Brócolis, couve-flor e repolho cru;

Frituras, ultraprocessados e excesso de sal.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-alimentos-para-reduzir-o-inchaco-abdominal,b397af9a0fca938118dae5793a11d179opgors8q.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Martins - Foto: Laugesen Mateo | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Veja alimentos e bebidas que ajudam a aumentar a energia


Nutricionista explica como evitar a fadiga e lista opções que ajudam na disposição ao longo do dia


A falta de energia no dia a dia pode ter origens variadas e geralmente está ligada a fatores multifatoriais. Entre eles, estão o sono inadequado, que impede o corpo de se recuperar plenamente, deficiências nutricionais que comprometem o funcionamento do organismo, e até condições de saúde mental, como estresse e ansiedade.

 

Outro ponto frequente, especialmente em tempos de busca por emagrecimento rápido, é a adoção de dietas restritas, que reduzem drasticamente a ingestão de nutrientes e acabam deixando o corpo sem combustível suficiente para manter o ritmo das atividades diárias.

 

"Dietas muito restritivas, que cortam muitos grupos alimentares ou reduzem drasticamente o consumo de calorias, podem levar à queda da energia. Isso acontece porque o corpo deixa de receber nutrientes essenciais para produzir combustível. O resultado é fadiga, preguiça e até perda de massa muscular", alerta a nutricionista Patrícia Davidson, referência em saúde feminina e equilíbrio hormonal.

 

Para ela, a melhor alternativa não é excluir, mas, sim, ajustar. "A solução é apostar em um cardápio equilibrado e individual com fontes de carboidratos de qualidade, proteínas magras e gorduras boas, voltado para o objetivo e necessidades de cada indivíduo. Em vez de cortar demais, prefira ajustar as porções e priorizar alimentos nutritivos", aconselha.

 

Alimentos que aumentam a disposição

Mesmo quem não está fazendo uma dieta restrita pode acordar sem energia ou sentir preguiça na hora de malhar. Para mudar esse cenário, Patrícia Davidson lista alimentos que melhoram a disposição:

Frutas ricas em frutose e fibras, como banana, maçã e laranja, fornecem energia rápida e estável. Associadas a oleaginosas como castanhas, nozes e amêndoas, evitam o pico glicêmico das frutas e ainda oferecem magnésio e gorduras boas, que ajudam na disposição;

Aveia e cereais integrais liberam energia de forma gradual, evitando picos de cansaço.

Ovos são fonte de proteína e vitaminas do complexo B, que participam diretamente do metabolismo energético;

Batata-doce, mandioca e arroz integral são fontes de carboidratos complexos que sustentam a energia por mais tempo.

 

Bebidas que aumentam a energia

De acordo com a nutricionista, algumas bebidas também contribuem para a produção de energia:

Água, a hidratação é fundamental para manter a disposição, já que a fadiga muitas vezes é causada pela desidratação;

Bebidas com cafeína, como café e chá verde, estimulam o sistema nervoso e melhoram o foco;

Smoothies com frutas e proteína são uma opção prática e nutritiva, especialmente se incluírem frutas ricas em vitamina C, como morango e laranja, que ajudam a combater o cansaço.

 

Bebidas que causam queda de energia

Patrícia Davidson também aponta quais bebidas podem prejudicar a disposição:

Refrigerantes e bebidas muito açucarados: dão energia imediata, mas logo provocam queda brusca devido ao efeito rebote;

Álcool: interfere no sono e na absorção de nutrientes, levando à fadiga;

Bebidas energéticas em excesso: apesar da alta cafeína, podem gerar o efeito contrário, causando ansiedade, queda de foco e forte fadiga depois.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-alimentos-e-bebidas-que-ajudam-a-aumentar-a-energia,685580282e3e325abce44d119e50d340pnxrhtlf.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Martins - Foto: pics five | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

6 alimentos para ajudar a aumentar a libido


Veja como a alimentação pode contribuir para melhorar o desejo sexual

 

A libido é o desejo sexual natural do ser humano, influenciado por fatores hormonais, psicológicos e emocionais. Ela tem grande importância para a saúde física e mental, pois está ligada ao prazer, à intimidade e até ao fortalecimento dos vínculos afetivos. Quando está equilibrada, contribui para o bem-estar geral e para a qualidade de vida.

 

Segundo a nutricionista Patrícia Davidson, expert em equilíbrio hormonal e na saúde da mulher, entre as múltiplas causas na diminuição do apetite sexual, estão:

 

Fatores hormonais: baixa de testosterona em homens e alterações de estrogênio/progesterona em mulheres;

Estresse psicológico: depressão, ansiedade, fadiga mental;

Doenças crônicas: diabetes, hipertensão, obesidade, síndrome metabólica;

Uso de medicamentos: antidepressivos, anti-hipertensivos, contraceptivos hormonais;

Estilo de vida: consumo excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo.

 

Alimentos para aumentar a libido

A alimentação pode ser uma grande aliada para ajudar a aumentar a libido. "Alguns alimentos têm associação com melhora da função sexual e aumento da libido, principalmente pelo impacto em circulação sanguínea, hormônios e estresse oxidativo", Patrícia Davidson.

 

Abaixo, ela lista algumas opções:

 

Chocolate amargo: rico em flavonoides, melhora o fluxo sanguíneo;

Frutas vermelhas e uvas: antioxidantes, melhoram a função endotelial;

Nozes e castanhas: aumentam óxido nítrico, melhorando a ereção;

Romã: antioxidante potente, melhora a função erétil;

Alimentos termogênicos: pimenta, canela, gengibre;

Alimentos ricos em zinco (ostras, carne magra, sementes): essenciais para produção de testosterona.

 

Alimentos que prejudicam a libido

Por outro lado, de acordo com Patrícia Davidson, alguns alimentos e padrões alimentares podem prejudicar a libido por favorecer inflamação, alterar hormônios ou reduzir circulação sanguínea. São eles:

 

Alimentos ultraprocessados: ricos em gorduras trans e açúcares, aumentam o risco de disfunção erétil;

 

Excesso de álcool: reduz a testosterona e pode comprometer a ereção;

Gorduras saturadas e frituras: pioram o fluxo sanguíneo e a saúde vascular;

Refrigerantes e bebidas adoçadas: causa resistência à insulina e inflamação.

Receita de shot para melhorar a libido

A nutricionista ensina uma receita de shot para a libido, natural e fácil de fazer. Veja:

 

Ingredientes

 

50 ml de suco de romã

30 ml de suco de beterraba

5 g de gengibre fresco ralado

1 colher de chá de cacau 100% em pó

1 colher de chá de mel

1 pitada de pimenta caiena

Modo de preparo

 

Misture todos os sucos de romã e de beterraba em um copo pequeno. Adicione o gengibre ralado, o cacau, o mel e a pimenta caiena. Bata rapidamente no mixer e tome em jejum ou 30 minutos antes da refeição principal.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-alimentos-para-ajudar-a-aumentar-a-libido,71d5d7fe1600f2cd52c77bfae66ca2d7bqmwo9tt.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Martins de Freitas - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Veja os perigos dos alimentos ultraprocessados para a saúde


Eles geralmente têm baixo valor nutricional e alto teor de açúcar, gordura e sódio, contribuindo para o risco de doenças

 

Os alimentos ultraprocessados são produtos industrializados que passam por diversas etapas de processamento e contêm ingredientes artificiais, como corantes, aromatizantes, conservantes e aditivos químicos. Eles geralmente têm baixo valor nutricional e alto teor de açúcar, gordura e sódio, o que pode impactar negativamente a saúde a longo prazo.

 

O consumo desses alimentos tem aumentado no dia a dia principalmente pela praticidade, baixo custo, longa durabilidade e forte apelo publicitário, que estimula sua presença nas rotinas modernas, onde muitas pessoas dispõem de pouco tempo para preparar refeições caseiras.

 

Entre os ultraprocessados mais consumidos no Brasil citados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE) de 2017/2018, estão refrigerantes, sucos artificiais, bebidas lácteas adoçadas, biscoitos recheados, bolachas doces e salgadas, pães industrializados, bolos prontos, cereais matinais açucarados e achocolatados. O macarrão instantâneo, as comidas congeladas e os produtos cárneos ultraprocessados — como salsicha, mortadela, presunto, peito de peru, nuggets e hambúrguer industrializado — também fazem parte dessa lista.

 

Perigos dos alimentos ultraprocessados à saúde

A nutricionista Mariana Oshiro Imamura, responsável técnica da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG), alerta que optar por alimentos ultraprocessados pode trazer, ao longo do tempo, riscos significativos à saúde.

 

"Esses produtos possuem excesso de açúcares, gorduras saturadas e sódio. Ao mesmo tempo, apresentam baixo teor de fibras, vitaminas e minerais. Além do perfil nutricional pobre, a presença de aditivos, como corantes, aromatizantes e conservantes, intensifica os efeitos negativos no organismo, favorecendo processos inflamatórios e alterações metabólicas que podem levar ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs)", explica.

 

Riscos para a saúde do coração

A nutricionista acrescenta que as gorduras trans e saturadas elevam o colesterol ruim (LDL) e reduzem o bom (HDL), contribuindo para uma possível aterosclerose — formação de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias — e o surgimento de doenças cardiovasculares.

 

Além disso, o consumo excessivo de sódio aumenta a retenção de líquidos, eleva a pressão arterial e sobrecarrega os rins e o sistema cardiovascular, ampliando o risco de hipertensão, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

 

Procure ajuda profissional para reduzir o consumo

Para quem deseja reduzir a ingestão desses tipos de alimentos, Mariana Oshiro Imamura indica buscar a ajuda de um profissional especializado. "O nutricionista auxilia na leitura de rótulos, na substituição inteligente desses produtos e na elaboração de um plano adequado ao estilo de vida de cada pessoa. Essa estratégia é um passo essencial para promover uma rotina mais saudável e prevenir doenças", completa.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-perigos-dos-alimentos-ultraprocessados-para-a-saude,190481a898183706be818da2c96194dbrdr6fnd1.html?utm_source=clipboard - Por Cristiane Pappi - Foto: Ground Picture | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 30 de agosto de 2025

7 benefícios da canela para a saúde


Veja motivos para incluir essa especiaria na sua dieta

 

A canela, especiaria amplamente apreciada por seu sabor único e aroma envolvente, é também uma poderosa aliada da saúde. Utilizada há anos na medicina tradicional, se mostra rica em compostos benéficos que vão além de suas propriedades culinárias. De antioxidantes potentes a propriedades anti-inflamatórias e efeitos positivos no controle dos níveis de açúcar no sangue, oferece uma gama de efeitos positivos que a tornam indispensável na dieta.

 

A seguir, confira 7 benefícios da canela para a saúde e entenda por que ela merece um lugar de destaque na sua alimentação.

 

1. Rica em antioxidantes

A canela é uma excelente fonte de antioxidantes, compostos que ajudam a proteger o corpo contra os danos causados pelos radicais livres. Estes, por sua vez, podem contribuir para o envelhecimento precoce e para o desenvolvimento de doenças crônicas. Entre os antioxidantes presentes na especiaria, destaca-se o polifenol, que possui uma poderosa ação antioxidante.

 

2. Controla os níveis de açúcar no sangue

A canela pode melhorar a sensibilidade à insulina, um hormônio crucial para regular o metabolismo de carboidratos e a utilização de energia pelo corpo. Além disso, alguns estudos sugerem que a especiaria é capaz de reduzir a quantidade de glicose que entra na corrente sanguínea após as refeições, ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue mais estáveis.

 

3. Ajuda na digestão

Conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a decocção da canela pode ser usada em casos de perturbações digestivas com cólicas leves, gases e sensação de plenitude gástrica.

A canela tem propriedades carminativas e anti-inflamatórias que auxiliam no processo digestivo, como a melhora na ação de enzimas digestivas e a redução de gases que causam desconforto. Ainda assim, é importante lembrar que o consumo da especiaria não substitui o tratamento médico e deve ser feito com moderação, já que o uso excessivo pode causar irritação no estômago.

 

4. Combate a falta de apetite

A canela pode ser uma aliada natural em casos de falta de apetite, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010. Isso porque ela possui compostos bioativos, como o cinamaldeído, que estimulam a produção de saliva e sucos gástricos, favorecendo o apetite e a digestão.

 

5. Auxilia a saúde do coração

Conforme levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que analisou as causas de morte de 2002 a 2019 em nível mundial, as doenças cardíacas lideram as estatísticas de óbitos, seguidas pelo acidente vascular cerebral (AVC).

A canela também contribui para a saúde do coração. Consumir a especiaria regularmente pode ajudar a reduzir fatores de risco associados a doenças cardíacas, como níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, enquanto aumenta os níveis de colesterol HDL.

 

6. Auxilia na saúde sexual

A canela é uma especiaria considerada afrodisíaca e, como tal, pode melhorar o desempenho sexual. Isso ocorre porque ela possui propriedades vasculogênicas, antioxidantes e vasoativas, que promovem a circulação sanguínea, aumentando o fluxo na região genital — o que eleva o desejo sexual e ajuda a prevenir a disfunção erétil.

 

7. Possui ação termogênica

Termogênica, a canela é uma excelente aliada de quem deseja emagrecer de forma saudável. Os compostos fenólicos presentes na especiaria ajudam a acelerar o metabolismo, o que melhora a capacidade do corpo de queimar calorias durante as atividades diárias. Vale ressaltar, todavia, que o consumo deve ser supervisionado por um nutricionista, pois o excesso de canela pode ser prejudicial a certas pessoas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-beneficios-da-canela-para-a-saude,1f3efe639994725af198f2ed1369d2a02y1ecors.html?utm_source=clipboard - Foto: Avocado_studio | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Colesterol alto: riscos, prevenção e hábitos que fazem a diferença


Especialista explica as doenças associadas, quais alimentos ajudam a controlar o colesterol e o que deve ser evitado

 

O colesterol é uma substância lipídica presente naturalmente no organismo e em alimentos de origem animal. Ele é indispensável para funções vitais, como a produção de membranas celulares, hormônios esteroides (inclusive sexuais) e vitamina D.

 

No entanto, quando em excesso no sangue, torna-se um inimigo da saúde. O acúmulo de gordura nas artérias está diretamente ligado a doenças graves, alerta o Dr. Thiago Garcia, médico especialista em nutrologia esportiva, obesidade e emagrecimento.

 

Doenças associadas ao colesterol alto

Segundo o especialista, os riscos vão muito além de um simples desequilíbrio nos exames de sangue. Entre as principais consequências estão:

 

Aterosclerose: formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

Doenças cardíacas: estreitamento das artérias coronárias, podendo causar angina (dor no peito) e infarto.

AVC (Acidente Vascular Cerebral): bloqueio das artérias que irrigam o cérebro.

Doença arterial periférica: dor nas pernas e risco aumentado de amputações devido ao acúmulo de placas.

Pancreatite: níveis elevados de triglicerídeos aumentam o risco da inflamação no pâncreas.

Xantomas: depósitos de lipídios sob a pele.

Cálculos biliares: excesso de colesterol na bile contribui para pedras na vesícula.

 

O que comer para manter o colesterol sob controle

A boa notícia é que a alimentação tem papel fundamental na prevenção. Dr. Thiago Garcia lista os principais aliados:

 

Aveia: rica em fibras solúveis (betaglucanas), ajuda a reduzir o colesterol LDL (ruim).

Leguminosas: feijão, lentilha e ervilha fornecem fibras e proteínas magras.

Frutas e vegetais: maçãs, peras, morangos, brócolis, cenoura e espinafre trazem fibras e antioxidantes.

Peixes ricos em ômega-3: salmão, sardinha, truta e atum ajudam a equilibrar os níveis de gordura no sangue.

Oleaginosas e sementes: nozes, amêndoas e sementes oferecem gorduras saudáveis.

Azeite de oliva extravirgem: fonte de gordura monoinsaturada benéfica.

Grãos integrais: pães, massas e arroz integrais aumentam o consumo de fibras.

 

O que evitar

 

Por outro lado, há alimentos que devem ser limitados ou eliminados da rotina, já que favorecem o aumento do colesterol e dos triglicerídeos:

 

Gorduras saturadas: carnes gordurosas, laticínios integrais, manteiga, banha e frituras.

Gorduras trans: presentes em fast food, industrializados e produtos com "gorduras parcialmente hidrogenadas".

Açúcares refinados: refrigerantes, doces e produtos com alto teor de açúcar.

Alimentos ultraprocessados: ricos em sódio, açúcares e gorduras ruins.

Carboidratos refinados: pão branco, arroz e massas comuns.

Álcool: o consumo excessivo eleva os triglicerídeos e contribui para o ganho de peso.

 

"Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais, devem ser substituídos por opções mais saudáveis, como aves magras, peixe, produtos lácteos com baixo teor de gordura e fontes vegetais de proteína, como feijões e legumes", explica o especialista.

 

Cuidados essenciais

Manter níveis saudáveis de colesterol exige mais do que ajustes na dieta. "Isso inclui uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e trans, além de exercícios físicos regulares. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos pelo médico para ajudar a controlar os níveis de colesterol", afirma Thiago Garcia.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/colesterol-alto-riscos-prevencao-e-habitos-que-fazem-a-diferenca,3cf49b66570c631fc14bdbbca6f74ecblcl4nkms.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Alimentação impacta a imunidade? Como diminuir sintomas gripais


Veja como a sua alimentação do dia a dia pode influenciar nos sintomas gripais e melhore a sua dieta do dia a dia visando a imunidade

 

A enorme amplitude térmica tornou-se comum no inverno brasileiro, não é mesmo? Coincidentemente, é nessa época que aumentam os casos de gripes e resfriados, além de uma série de outras doenças respiratórias. Aí muitas pessoas ficam sem fazer, mas aí é que vem a novidade, ou seja, a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais.

 

Saiba como a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais

"Priorizar carboidratos complexos, de baixo índice glicêmico e ricos em fibras tem se mostrado eficaz para melhorar a ação do sistema imunológico. Então, invista em alimentos integrais como arroz, macarrão, pão integral, farinha de aveia, verduras, legumes e frutas", salienta a nutricionista da Care Club Porto Alegre Tamiris Selau.

 

Tamiris pontua na sequência que não existe um alimento mágico para servir como "escudo" para as doenças. Dessa maneira, a qualidade da nutrição é um dos fatores que pode interferir na proteção do organismo.

 

"Quando falamos em imunidade devemos pensar que isso depende da complexidade fisiológica do corpo humano. Nosso sistema imunológico depende de diversos órgãos trabalhando como uma orquestra. E se pensarmos de uma maneira mais direcionada em imunidade e nutrição sabemos que um órgão deve ganhar atenção nesse assunto: intestino", enfatiza Selau.

 

Detalhe que as gorduras impactam tanto para o bem quanto para o mal. "A ingestão de ácidos graxos trans, especialmente de alimentos processados, como batatas fritas, descrita como pró inflamatória. Os ácidos graxos ômega-3, que possuem capacidade anti-inflamatória mais potente, especialmente os encontrados em peixes e frutos do mar, desencadeiam reações anti-inflamatórias", complementa a nutricionista.

 

A importância da água

A água desempenha papel importante essencial para o bom funcionamento do organismo. De acordo com a nutricionista, é comum que diminua o consumo nos períodos frios, mas que ainda assim é bom sempre ter uma garrafa à mão. Cansaço, dor de cabeça, boca seca, irritabilidade e aumento da fome surgem como sintomas de desidratação.

 

"O aconselhado para nos mantermos hidratados é sempre água! Porém alguns líquidos podem contribuir para nossa ingestão de líquidos ao longo do dia. Mas veja bem, é contribuir e não substituir. Chás de flores, e frutas como: camomila, hortelã, capim cidreira, maçã com canela, frutas cítricas são as melhores escolhas", aconselha.

 

A época também motiva alguém a saborear sopas e caldos, mas Tamiris lembra que ambos os pratos não curam uma doença. "A sopa combina todos os elementos importantes. Nela, encontramos fontes de carboidrato, de proteínas, de gorduras e de vitaminas e minerais. Além disso, possui uma boa rentabilidade e com isso um bom custo benefício. Claro, que ela também depende de uma boa preparação, visando um equilíbrio entre os ingredientes", encerra.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentacao-impacta-a-imunidade-como-diminuir-sintomas-gripais,0bc4e87c685d3ef4316541be66c6f8739ts3aje5.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

5 alimentos que ajudam a proteger a visão


Uma alimentação colorida, variada e rica em nutrientes pode melhorar a saúde dos olhos

 

Além da importância dos exames oftalmológicos regulares, o que vai ao prato também tem impacto direto na visão. Diversos nutrientes presentes nos alimentos ajudam a manter a integridade da retina, reduzir o risco de doenças como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata, glaucoma, retinopatia diabética e aliviar sintomas comuns como ressecamento ocular e fadiga visual, especialmente em quem passa muitas horas diante de telas.

 

Segundo o Dr. Victor Massote, médico oftalmologista e Vice Diretor Clínico do OCULARE Hospital de Oftalmologia, "uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas específicas e gorduras boas pode contribuir significativamente para a saúde ocular". No entanto, ele alerta: "Muitas vezes, as quantidades dessas substâncias encontradas na alimentação comum não são suficientes para exercer efeito terapêutico. Nestes casos, a suplementação orientada é essencial", recomenda o médico.

 

A seguir, confira os alimentos que ajudam a proteger a visão!

 

1. Cenoura

Clássica da nutrição ocular, é rica em betacaroteno, precursor da vitamina A, fundamental para o bom funcionamento da retina. A deficiência dessa vitamina pode levar ao ressecamento ocular, visão embaçada e até cegueira noturna. Contudo, em situações clínicas específicas, a quantidade de vitamina A obtida via alimentação pode não ser suficiente, exigindo uma abordagem suplementar.

 

2. Folhas verde-escuras (espinafre, couve, rúcula)

Fontes ricas em luteína e zeaxantina, antioxidantes que protegem a mácula — área central da retina responsável pela visão de detalhes. Esses compostos agem como filtros naturais contra a luz azul e os radicais livres, oferecendo proteção contra a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

 

3. Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum)

Esses alimentos fornecem ácidos graxos essenciais, que têm ação anti-inflamatória e favorecem a produção de lágrimas, sendo muito úteis no alívio dos sintomas da síndrome do olho seco. O consumo frequente é benéfico, mas doses terapêuticas de ômega-3 podem ser recomendadas em casos moderados ou graves da síndrome.

 

4. Ovos

Além de luteína, zeaxantina e vitamina A, os ovos contêm zinco, mineral que auxilia na absorção da vitamina A e protege a mácula. O zinco também tem papel na redução da progressão da DMRI, conforme mostra o "Estudo da Doença Ocular Relacionada à Idade" (Age-Related Eye Disease Study), do National Eye Institute Americano.

Realizada com mais de 4.000 pacientes, a análise demonstrou que, em indivíduos com quadro intermediário ou avançado de DMRI, uma combinação de zinco, beta-caroteno e vitaminas C e E reduziu em cerca de 25% o risco de progressão da doença ao longo de 5 anos.

 

5. Frutas cítricas (laranja, acerola, limão)

Ricas em vitamina C, essas frutas ajudam a proteger os vasos sanguíneos da retina e têm forte ação antioxidante, importante para prevenir catarata e degeneração da retina. A pesquisa "Genetic and Dietary Factors Influencing the Progression of Nuclear Cataract", publicada no Ophthalmology, jornal da Academia Americana de Oftalmologia, reforça essa relação ao apontar que uma dieta rica em vitamina C pode proteger contra a progressão da catarata.

 

Alimentação não substitui avaliação oftalmológica

O oftalmologista Victor Massote ressalta que nenhum alimento ou suplemento sozinho é capaz de prevenir ou tratar doenças oculares. "Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes específicos é uma peça do quebra-cabeça da prevenção. Em muitos casos, é necessário usar suplementos com doses mais altas para se obter resultados clínicos relevantes", afirma. Por isso, a avaliação oftalmológica e, em alguns casos, o acompanhamento com nutricionista ou nutrólogo são fundamentais.

 

Para manter os olhos saudáveis ao longo da vida, vale apostar em uma alimentação colorida, variada e rica em nutrientes protetores, sem abrir mão de bons hábitos visuais (como pausas durante o uso de telas) e de visitas regulares ao oftalmologista. Afinal, a prevenção começa na rotina.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-alimentos-que-ajudam-a-proteger-a-visao,fbfe7ff246bace98c7de18c7d1cc1bc4fbtxdvc9.html?utm_source=clipboard - Por Bruno Camargos - Foto: Gerain0812 | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 12 de agosto de 2025

12 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular


Veja como enriquecer o seu cardápio com opções que contribuem para o crescimento dos músculos

 

Quando o objetivo é aumentar a massa muscular, além do treino personalizado, a alimentação desempenha um papel essencial. "Para garantir um bom desempenho antes da atividade física, a refeição deve conter nutrientes que garantam o fornecimento adequado de energia, para aumentar a força e a resistência muscular, evitando o catabolismo proteico, saciando a fome e prevenindo a hipoglicemia durante o treino", explica a nutricionista Emanuelle Esteves.

 

Nesse sentido, escolher os alimentos certos é fundamental para garantir ao corpo os nutrientes necessários à construção e recuperação muscular. "É importante consumir alimentos ricos em proteína de alto valor biológico 30 minutos após o exercício físico, pois ajuda a evitar lesões musculares, sendo essencial para a recuperação do músculo", recomenda a nutricionista.

 

Por isso, a seguir, confira 12 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular. 

 

1. Amêndoas

São uma ótima opção de lanche saudável para ajudar no ganho de massa muscular. Elas são ricas em proteínas, fibras, gorduras saudáveis e vitamina E, um antioxidante que pode ajudar na recuperação muscular. Também fornecem energia duradoura e são uma boa fonte de magnésio, um mineral essencial para a função muscular adequada.

 

"Possuem grande quantidade de nutrientes que provocam saciedade, são antioxidantes e ajudam a manter o nível de glicose estável, auxiliando o processo da queima de gordura", explica a nutricionista Nathalia Bungenstab Sales.

 

2. Iogurte grego

Contém cerca de duas vezes mais proteínas do que o iogurte comum, o que ajuda na síntese muscular e na recuperação pós-exercício, e deve ser consumido, preferencialmente, na opção sem adição de açúcar. Além disso, é rico em cálcio, importante para a saúde óssea e muscular.

 

"Este alimento é uma excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas", explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

3. Feijões e leguminosas

Feijões, lentilhas, grão-de-bico e outras leguminosas são excelentes fontes de proteína vegetal, além de serem ricas em fibras, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e zinco. Com baixo teor de gordura, também se destacam como opções saudáveis de carboidratos, fornecendo energia para os treinos.

 

4. Peixes

São excelentes fontes de proteína magra, que auxilia na síntese muscular, e de ômega-3, que possui propriedades anti-inflamatórias e contribui para melhorar a sensibilidade à insulina, favorecendo o crescimento muscular.

 

5. Ovos

Fonte de proteína completa, o ovo oferece todos os aminoácidos essenciais para a construção muscular. Segundo a nutricionista Gabriela Marcellino, cada unidade contém, em média, 70 kcal e é rica em proteínas de alto valor biológico, além de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, ácido fólico, fósforo, zinco, ferro, selênio e outros nutrientes.

"Nele podemos encontrar todos os aminoácidos essenciais que o nosso organismo necessita para desempenhar as funções vitais, tais como: imunidade, transporte de nutrientes, fabricação de hormônios e produção de tecidos. As vitaminas e minerais presentes também têm funções de regulação e equilíbrio no organismo", destaca a nutricionista.

 

6. Frango

O frango possui aminoácidos essenciais, fundamentais para a construção muscular, além de nutrientes como a vitamina B6, importante para o metabolismo, e o selênio, um antioxidante que auxilia na redução da inflamação após o exercício.

 

7. Queijo cottage

Rico em caseína, proteína de fácil digestão e importante para a manutenção da massa muscular, o queijo cottage é uma excelente fonte de proteína de alta qualidade. Além disso, apresenta baixo teor de gordura e carboidratos, tornando-se uma opção interessante para quem deseja controlar a ingestão calórica e, ao mesmo tempo, obter sabor enquanto constrói massa muscular.

 

8. Aveia

É um grão integral rico em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico. Por isso, consumir aveia antes do treino pode fornecer a energia necessária para um melhor desempenho. "A aveia tem carboidratos de absorção lenta, que dão a sensação de saciedade por mais tempo, auxiliando no emagrecimento", explica a nutricionista Daniela Medeiros.

 

9. Quinoa

A quinoa é uma proteína completa, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para o crescimento muscular. "É muito proteica, fonte de vitaminas do complexo B, fibras e minerais. A qualidade de proteínas que possui é comparável às fontes de origem animal, não pela quantidade, mas pela união de vários tipos proteicos que oferecem tudo o que o organismo necessita", explica a culinarista Guta Pudell.

 

10. Arroz integral

O arroz integral é uma excelente fonte de carboidratos complexos, que garantem energia sustentada para os treinos. Além disso, é rico em vitaminas do complexo B, essenciais para o metabolismo energético.

 

11. Chia

A semente de chia é uma poderosa aliada para quem busca ganhar massa muscular, por ser rica em proteínas de alta qualidade e fibras. Além disso, contém ácidos graxos ômega-3, que exercem ação anti-inflamatória e auxiliam na recuperação muscular após os treinos. "Por serem ricas em fibras solúveis, as sementes de chia formam um gel no estômago, prolongando a sensação de saciedade", explica Bruna Makluf. Isso significa menos beliscos fora de hora e mais controle sobre a fome.

 

12. Abacate

O abacate é rico em gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir a inflamação muscular e aceleram a recuperação após o exercício. Além disso, contém fibras e potássio, nutrientes importantes para o bom funcionamento dos músculos e para o equilíbrio dos líquidos no corpo, essenciais para o crescimento muscular.

 

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