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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Mais saúde em 2026: veja hábitos para colocar em prática no próximo ano


Descubra como começar o novo ano cuidando de si com mais consciência e praticidade

 

A virada de ano tradicionalmente traz consigo o desejo de mudanças positivas, especialmente quando o assunto é saúde e bem-estar. Perder alguns quilos, praticar exercícios regularmente e ter noites de sono reparadoras costumam estar no topo da lista de resoluções. No entanto, todas essas conquistas compartilham um ponto de partida comum: a qualidade da nossa alimentação diária, que determina não apenas nosso peso, mas também nossa energia, imunidade e equilíbrio emocional.

 

"A alimentação é o combustível do nosso corpo. Ela influencia tudo, desde o sistema imunológico até o equilíbrio hormonal e emocional. Não se trata de dietas passageiras, mas de entender que comer bem é um investimento direto na nossa saúde física e mental", explica o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Então, se você deseja transformar suas intenções em ações concretas, confira, abaixo, seis resoluções práticas focadas em saúde e bem-estar para 2026!

 

1. Redescubra os alimentos de verdade

Com tanta oferta de ultraprocessados, é preciso ser resiliente e focar o básico: comer mais alimentos integrais e minimamente processados. Isso significa, por sua vez:

 

Priorizar frutas, verduras, legumes, grãos integrais, ovos, carnes magras, feijões e castanhas;

Evitar produtos com listas longas de ingredientes, aditivos químicos ou nomes que você mal consegue pronunciar.

Essa é uma mudança simples que pode trazer mais energia, além de regular o intestino e até melhorar a pele e o sono.

 

2. Planeje melhor as refeições

Na correria, é fácil recorrer a refeições rápidas e pobres em nutrientes. Em 2026, organização é a chave para comer melhor sem esforço.

 

Dicas práticas:

 

Reserve um tempo no fim de semana para planejar os cardápios;

Cozinhe porções maiores e congele marmitas saudáveis;

Tenha sempre à mão lanches práticos e nutritivos, como iogurte natural, frutas frescas ou oleaginosas.

Esse planejamento reduz o estresse das decisões de última hora, bem como evita gastos extras e ajuda a manter o foco na saúde.

 

3. Hidrate-se com meta realista

Beber água ainda é um dos hábitos mais negligenciados e mais essenciais. Afinal, a hidratação adequada melhora a digestão, a concentração, a saúde da pele e até o humor. Para tanto:

 

Mantenha uma garrafa com água sempre por perto;

Ajuste a quantidade conforme peso, clima e nível de atividade.

Se tiver dúvidas, converse com seu médico para adaptar esse hábito à sua realidade.

 

4. Movimente-se mais

Alimentação e atividade física são, certamente, aliados inseparáveis. Não é preciso virar atleta, mas manter o corpo ativo diariamente é fundamental para o equilíbrio físico e mental.

 

Sugestões acessíveis:

 

Caminhadas de 20 a 30 minutos;

Alongamentos ao acordar;

Pausas ativas durante o trabalho (levantar, se esticar, movimentar os ombros).

"A atividade física potencializa os efeitos de uma boa alimentação: melhora o metabolismo, o sono e regulariza o apetite", reforça o nutrólogo.

 

5. Reduza o açúcar com trocas inteligentes

Uma das maneiras mais simples e eficazes de melhorar a alimentação em 2026 é repensar o que se bebe. Refrigerantes, sucos industrializados, bebidas energéticas e até chás "prontos" estão entre os principais responsáveis pelo excesso de açúcar na dieta dos brasileiros.

 

Substitua ao menos uma dessas bebidas por água, água com gás ou chás sem açúcar. Acrescente fatias de limão, folhas de hortelã ou pedaços de gengibre à sua água para dar sabor sem adição de açúcar. Parece pouco, mas esse pequeno gesto tem grande impacto na nossa saúde.

 

6. Informe-se sobre sua alimentação 

Comer melhor exige conhecimento. Em vez de seguir dietas da moda, que tal transformar o aprendizado sobre nutrição em um hábito de longo prazo?

 

Ideias práticas:

 

Informe-se e leia conteúdos em fontes confiáveis de saúde;

Marque uma consulta com um especialista para receber orientações personalizadas.

"Quanto mais você entende sobre alimentos e como eles atuam no seu corpo, mais autonomia tem para escolher de forma saudável, não por dieta, mas por estilo de vida", conclui o Prof. Dr. Durval Ribas Filho.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/mais-saude-em-2026-veja-habitos-para-colocar-em-pratica-no-proximo-ano,e9078670bc3d1dc5663aa66717cfcec4he6gwtti.html?utm_source=clipboard - Por Andréa Simões - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Alimentos para dormir melhor: 10 opções leves para consumir à noite


Eles ajudam o organismo a produzir substâncias que contribuem para um sono profundo e reparador

 

Fim de ano é época de agenda cheia, compromissos que se estendem à noite, estímulos demais e aquela sensação conhecida: o corpo se deita, mas a mente não descansa. Com isso, é comum passar horas no celular na cama, acordar no meio da madrugada e, mesmo dormindo várias horas, sentir que o descanso não rendeu. Nesse cenário, a alimentação pode ser uma grande aliada.

 

A nutricionista Sabina Donadelli, que une ciência e práticas alimentares naturais, explica que alguns alimentos, quando consumidos à noite, funcionam quase como "mensageiros do relaxamento", ajudando o organismo a produzir serotonina e melatonina — substâncias essenciais para o sono profundo. "Dormir bem não depende apenas de hábitos digitais. A forma como jantamos dita o comportamento do corpo nas horas seguintes. Às vezes não falta sono, falta nutriente para desligar", afirma.

 

A seguir, ela lista 10 alimentos simples, acessíveis e perfeitos para incluir no jantar ou na ceia que favorecem um sono reparador, principalmente durante o período mais intenso do ano. Confira!

 

1. Banana

Rica em triptofano e magnésio, a banana ajuda a relaxar os músculos e a reduzir a tensão corporal. Quando combinada com canela, vira um calmante natural suave.

 

2. Kiwi

Quando consumido à noite, o kiwi pode ajudar no aumento do tempo total de sono e na redução de despertares. Ele é excelente para quem sente a mente acelerada ao se deitar.

 

3. Abacate

O abacate é fonte de gordura boa que sacia sem pesar e estabiliza a glicemia. "É um alimento que abraça o corpo", diz Sabina Donadelli. Com algumas gotas de limão, vira uma ceia leve e funcional.

 

4. Iogurte natural integral

O iogurte natural integral oferece triptofano e probióticos que favorecem a comunicação intestino-cérebro, ponto-chave para um sono mais profundo. O alimento pode ser acrescido de mel ou cacau.

 

5. Aveia

A aveia é fonte de fibras e triptofano. O seu consumo mantém o corpo nutrido durante a madrugada e evita aquela fome repentina durante o descanso.

 

6. Ovo

O ovo é uma proteína de fácil digestão. Uma porção pequena à noite pode estabilizar o apetite e reduzir a compulsão por doces antes de dormir.

 

7. Peixes magros (tilápia, linguado, salmão fresco)

Os peixes magros são ricos em ômega 3 e vitamina B6, que participam da produção de melatonina. Trata-se de uma opção leve para jantares tardios.

 

8. Frutas vermelhas

As frutas vermelhas são fontes de antioxidantes, que combatem inflamação e ajudam o corpo a "baixar a rotação". Morango com iogurte, por exemplo, é uma combinação certeira.

 

9. Chá de camomila ou erva-doce

O chá de camomila ou erva-doce não contém cafeína. Quando tomado 1 hora antes de se deitar, reduz a agitação mental e prepara o sistema nervoso para o descanso.

 

10. Castanhas (1 punhado)

As castanhas são fonte de magnésio, mineral relaxante que auxilia a musculatura a descansar. É importante não exceder a porção para evitar o peso gástrico.

 

Montando um jantar leve e eficiente

Para um jantar eficiente, a nutricionista Sabina Donadelli sugere pensar no prato como um trio simples: proteína leve com vegetal e um alimento calmante. Um exemplo de jantar prático para dias corridos é: peixe no vapor com legumes e meia banana com canela. Para uma ceia rápida, aposte em iogurte com aveia e morangos.

"Não se trata de comer pouco, e sim de comer com propósito. Quando nutrimos o corpo com os ingredientes certos, o sono chega mais macio", reforça.

 

Alimentos para evitar à noite

Jantares muito gordurosos, ultraprocessados, churrasco, pizza, excesso de queijos curados, frituras e chocolate perto do horário de dormir dificultam a digestão e prolongam o estado de alerta metabólico. "O corpo passa a noite tentando processar gordura e açúcar. Isso rouba energia do reparo celular, que é a função mais importante do sono", alerta Sabina Donadelli.

 

Cuide do jantar durante o fim de ano

Entre festas, confraternizações e rotina quebrada, é comum dormir tarde, beber mais, comer fora do horário e exagerar no açúcar. Ajustar o jantar pode minimizar danos, reduzir a retenção, melhorar o humor e garantir aquela sensação de acordar leve — mesmo em dezembro.

 

"O sono é o momento em que o corpo se reorganiza. Quando o jantar ajuda e não atrapalha, o amanhecer rende mais", finaliza Sabina Donadelli.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-para-dormir-melhor-10-opcoes-leves-para-consumir-a-noite,945cc32389ae0e05d9e3bb08e966b646wd2wirv4.html?utm_source=clipboard - Por Silmara Sanches - Foto: Danijela Maksimovic | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Médico aponta qual o pior inimigo da saúde do fígado e não é a gordura


O endocrinologista João Sório alerta: o maior risco para o fígado está escondido nesses alimentos industrializados.

 

Manter o fígado saudável é mais do que evitar alimentos gordurosos. Segundo o endocrinologista João Sório, em um vídeo no seu canal no YouTube, há outro vilão silencioso que merece atenção: o xarope de frutose, também conhecido como xarope de milho.

 

Presente em inúmeros produtos industrializados, ele pode comprometer a função hepática e favorecer o acúmulo de gordura no órgão, mesmo em pessoas que se consideram saudáveis.

 

O médico explica que a saúde do fígado depende de um conjunto de fatores, entre eles o equilíbrio calórico e a qualidade dos ingredientes escolhidos na sua rotina. “É importante avaliar o tipo de gordura que você consome e ter cuidado com alimentos ultraprocessados, especialmente os que contêm xarope de frutose”, afirma João Sório.

 

O verdadeiro vilão: o xarope de frutose

Embora o nome “frutose” soe inofensivo, a versão industrializada dessa substância é bem diferente daquela presente naturalmente nas frutas. “A frutose das frutas não representa risco à saúde, muito pelo contrário, vem acompanhada de fibras, vitaminas e antioxidantes. O problema está no xarope de frutose, usado para adoçar produtos industrializados”, esclarece o endocrinologista.

 

Estudos mostram que o consumo frequente desse tipo de adoçante pode aumentar a produção de gordura no fígado, contribuindo para quadros como a esteatose hepática não alcoólica (o popular “fígado gorduroso”). Além disso, o excesso de frutose industrializada está associado ao aumento da resistência à insulina e ao risco de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes tipo 2.

 

Onde ele se esconde

O xarope de frutose aparece em muitos produtos do dia a dia, até naqueles que parecem inofensivos à primeira vista. Segundo João Sório, é fundamental ler os rótulos com atenção, já que o ingrediente pode ser listado de diferentes formas, como xarope de milho, glicose frutose, glicose/frutose ou frutose/glicose.

 

Confira alguns alimentos que comumente contêm a substância:

 

Bebidas açucaradas: sucos industrializados, refrigerantes, achocolatados e chás gelados.

Biscoitos e produtos de confeitaria: bolachas recheadas e cookies.

Molhos e condimentos: ketchup, maionese, molhos prontos e opções como mostarda e mel.

Sobremesas prontas e sorvetes industrializados.

Pães e bolos embalados, além de cereais matinais açucarados e balas.

“Se encontrar alguma sigla ou termo que não conhece, pesquise antes de consumir. É comum que o xarope apareça mascarado sob diferentes nomes”, recomenda o médico.

 

Como proteger o fígado

De acordo com João Sório, o primeiro passo é reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e dar preferência a opções naturais e caseiras. Controlar o tamanho das porções e manter um padrão alimentar equilibrado também são medidas essenciais.

 

“Quando a alimentação é baseada em comida de verdade, como frutas, legumes, proteínas magras e gorduras boas, o fígado trabalha melhor e tem menos chance de acumular gordura. É um cuidado simples que faz toda a diferença a longo prazo”, destaca o endocrinologista.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-26828 - Escrito por Livia D'Ambrosio - Foto: @Shutterstock

domingo, 7 de dezembro de 2025

10 alimentos do dia a dia que engordam e você nem sabe


Nutróloga alerta sobre alimentos que parecem boas opções para o emagrecimento, mas que, na verdade, contribuem para o ganho de peso

 

Quando elaboramos uma dieta para perder peso, o mais indicado é aumentar a quantidade de alimentos saudáveis no cardápio. No entanto, algumas opções enganam e, mesmo que pareça o contrário, elas têm altas calorias que podem atrapalhar totalmente os seus objetivos. O alerta é da médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento. Ela lista os 10 vilões da balança, que enganam muita gente.

 

1 - Mingau de aveia

O mingau de aveia se tornou o queridinho das dietas por ser rico em fibras e garantir saciedade e assim fica mais fácil controlar a compulsão, mas o sabor de infância que muita gente atribui ao prato pode descontrolar a quantidade. A dica é substituir por um iogurte natural.

 

2 - Purê de batata doce

Apesar da batata doce ter baixo índice glicêmico, ela pode contribuir para o ganho de peso. "Uma boa saída para cair ainda mais este índice é trocar pela abóbora, que é mais magrinha", indica a especialista.

 

3 - Suco de laranja ou uva

Não é porque é suco natural de fruta que está liberado na dieta. A médica revela que opções como limão ou maracujá apresentam bem menos calorias do que a laranja ou a uva.

 

4 - Abacate, manga ou uva

"A preferência deve ser por pera, maçã ou morango, que possuem índice glicêmico bem mais baixo", alerta a especialista.

 

5 - Arroz e macarrão integral

Novamente, não é porque são alimentos integrais que são a melhor escolha para o cardápio. "Eles podem ser trocados por arroz de couve flor, macarrão de abobrinha ou de palmito pupunha - opções bem mais nutritivas e saudáveis. Além disso, são mais enxutos nas calorias", explica a nutróloga.

 

6 - Açaí

Apesar de o açaí ser rico em fibras e antioxidantes, e ter ação anti-inflamatória, ele é bastante calórico. Principalmente quando adicionado de xarope, leite em pó, granola e outros. Por isso, frutas congeladas e batidas no liquidificador podem substituí-lo", aconselha a médica.

 

7 - Mel ou açúcar mascavo

Uma colher de sopa de mel tem, em média, 61 calorias. Já o açúcar mascavo é fonte de ferro e cálcio, mas também é bastante calórico (73 calorias em uma colher de sopa) e, por isso, não deve ser consumido em excesso. Adoçantes naturais de xilitol ou estévia podem substituir ambos os alimentos, aponta a especialista. 

 

 

8 - Óleo de coco ou azeite

Apesar de serem consideradas gorduras boas, a médica lembra que as quantidades de óleo de coco e azeite não devem ser exageradas. "Um pequeno fio é suficiente para temperar um prato cheio de salada, por exemplo", afirma.

 

9 - Chocolate 70% cacau 

Luisa afirma que o chocolate pode ser trocado por alfarrobas, também conhecidas como Pão-de-João. Isso porque, enquanto o cacau possui até 23% de gordura, a alfarroba possui apenas 0,7%, o que faz dessa planta uma boa opção para quem está em processo de emagrecimento, destaca a médica.

 

10 - Refrigerantes e sucos diet

Mesmo que sejam diet, essas bebidas não são uma boa opção para manter na dieta. Portanto, sempre que possível devem ser trocadas por água com limão ou águas aromatizadas. "Um refrigerante nessa versão pode até apresentar menos calorias, mas possuem ingredientes artificiais, aromas e sódio e nenhum benefício nutricional. Por isso, não devem ser abusados", finaliza.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-alimentos-do-dia-a-dia-que-engordam-e-voce-nem-sabe,dc5cac073ca7d6a6fd2a4e23dcdc74be1faunees.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Gordura abdominal: 5 alimentos para acabar com a barriguinha


Nutricionista revela cinco alimentos que ajudam a eliminar a gordura abdominal. Entenda os benefícios oferecidos por cada um

 

Com o verão cada vez mais perto, a pressa para se livrar daquela barriguinha só aumenta. Mas se engana quem pensa que se trata apenas de uma questão estética. Isso porque a gordura abdominal pode comprometer a saúde do paciente, inclusive aumentar os riscos de doenças cardiovasculares.

 

Como eliminar a gordura abdominal com a alimentação

Um estudo do Instituto de Medicina Social e Preventiva (IUMSP) em parceria com o Hospital Universitário de Lausanne (CHUV), revela que alguns alimentos podem ajudar a eliminar a gordura do abdômen.

 

A pesquisa foi realizada com mais de 1,3 mil suíços, em uma amostra de adultos entre 18 e 75 anos. Durante o levantamento, foi avaliada a dieta dos participantes por meio de dois recordatórios alimentares de 24 horas. O estudo definiu padrões alimentares usando uma análise de componentes principais, com base na ingestão de 22 grupos de alimentos específicos para o café da manhã. 

 

Nele, foi demonstrado que os participantes que tomavam um café balanceado, como smoothies, mingau de aveia, ovos, iogurte e whey protein, apresentavam menos gordura abdominal daqueles que consumiam cereais ou torradas na primeira refeição do dia. A nutricionista Marianne Fazzi, especializada em emagrecimento, explica porque esses alimentos estão entre os maiores aliados da perda de gordura.

 

Whey protein 

De acordo com a nutricionista, a proteína fornece mais saciedade em relação aos carboidratos. "O ato de tomar whey protein pode ajudar no controle da glicemia, pois as proteínas possuem um índice glicêmico menor do que os carboidratos. Isto é, apresenta uma menor variação da glicose após sua ingestão, que contribui para diminuir o apetite proporcionando uma sensação mais prolongada de saciedade", explica.

 

Smoothies 

Marianne faz um alerta para que não deixemos de lado as frutas e vegetais no café da manhã. "Consumir frutas e verduras nessa refeição é ideal para favorecer a saciedade e reduzir riscos de doenças, uma vez que são alimentos ricos em fibras. Os smoothies são opções práticas e deliciosas que ainda ajudam a acelerar o metabolismo dependendo dos ingredientes utilizados", indica.

 

Mingau de aveia

"A aveia é uma fonte de fibras. Ela ajuda a controlar os níveis de colesterol, além de contribuir para a saúde intestinal. O mingau de aveia é uma preparação saudável que prolonga a sensação de saciedade, uma vez que sua digestão é fácil e lenta, contribuindo para o emagrecimento", comenta a especialista.

No entanto, ela alerta para a quantidade ingerida do alimento. "A aveia pode fazer o efeito contrário se ingerido em grandes quantidades, como uma constipação e uma digestão lenta e difícil. Cabe sempre lembrar a importância de fazer uma dieta balanceada, com acompanhamento de um nutricionista", destaca.

 

Ovos

"Omelete, ovo mexido, ovo pochê ou ovo cozido. Não importa a forma de preparo, a proteína do ovo proporciona saciedade e diminui as chances de fazer refeições extras, além de ser rico em nutrientes essenciais. Por isso, não deixe de fora do seu cardápio de café da manhã", recomenda.

De acordo com a nutricionista, o ovo apresenta também uma alta quantidade de aminoácidos. Além disso, ele não possui altos níveis de calorias e carboidratos. Por isso é uma excelente opção para quem está em uma dieta low-carb, por exemplo.

 

Iogurte

Os iogurtes naturais são ricos em proteínas e gorduras saudáveis. Por isso, podem ser aliados de uma dieta equilibrada e saudável. "Esses alimentos devem ser consumidos de forma moderada. O consumidor deve sempre optar por versões de sabor natural, sem açúcar e com poucos ingredientes", comenta Marianne.

 

Emagrecimento e gordura abdominal

Além dos alimentos que ajudam na eliminação da gordura abdominal, Marianne explica que o emagrecimento é um jogo matemático, de comer menos e gastar mais. Por isso, o método mais eficaz no emagrecimento consiste em encontrar o sabotador da sua dieta. 

 

"O que te impede de emagrecer? É preciso acompanhar o paciente, fazer uma avaliação, elaborar cardápio e um plano alimentar que o paciente consiga colocar em prática. Claro, respeitando sua rotina, hábitos e biotipo. É basicamente trabalhar uma mudança de comportamento, e não apenas uma dieta", finaliza a nutricionista.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/gordura-abdominal-5-alimentos-para-acabar-com-a-barriguinha,aeabf0e50f648114d772a97b952c5ecbsra7d2wv.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sábado, 29 de novembro de 2025

Alimentos contra o AVC: veja o que comer para prevenir a doença


O cuidado com a alimentação ajuda a controlar os fatores que aumentam os riscos de derrame cerebral

 

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma das principais causas de morte, sendo responsável por 11% dos óbitos no mundo, conforme o estudo "Global Burden of Diseases (GBD)", liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). A condição ocorre quando há interrupção ou diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, comprometendo o fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais.

 

Segundo a nutricionista Juliana Vieira, estima-se que aproximadamente 80% dos derrames estão ligados a fatores que podem ser evitados. "A dieta é um dos mais importantes. Ela ajuda a controlar a pressão alta, o colesterol, o açúcar no sangue e a inflamação, que são as maiores causas de AVC", explica.

 

1. Vegetais e frutas todos os dias

Esses alimentos melhoram a circulação sanguínea e ajudam a baixar a pressão arterial. Por isso, priorize vegetais verde-escuros, como espinafre e brócolis, além de frutas ricas em potássio, como banana, laranja e abacate.

 

2. Gorduras boas (anti-inflamatórias)

As gorduras saudáveis ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL). Por isso, adicione na alimentação: azeite de oliva extravirgem, abacate, nozes, amêndoas e castanhas, e sementes de chia e de linhaça.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Os peixes ricos em ômega 3 reduzem a inflamação e protegem os vasos sanguíneos. Deve-se consumi-lo de 2 a 3 vezes na semana. Por isso, adicione ao cardápio salmão, sardinha e atum.

 

4. Grãos integrais

Os grãos integrais controlam o açúcar e reduzem a gordura no sangue. Vale a pena apostar em aveia, pão integral, arroz integral e quinoa.

 

5. Leguminosas

As leguminosas são ricas em fibras, ótimas para o coração. Por isso, adicione ao cardápio feijão, lentilha e grão-de-bico.

 

Hábitos saudáveis para evitar o AVC

Segundo Juliana Vieira, além do cuidado com a alimentação, a atenção a outros hábitos de vida é essencial para ajudar a reduzir o risco de AVC. São eles:

 

Manter pressão arterial abaixo de 120/80;

Praticar atividade física (30 minutos por dia);

Dormir bem;

Não fumar;

Controlar o colesterol e a glicemia.

 

Alimentos e bebidas que devem ser evitados

Juliana Vieira explica que, quanto mais industrializado, salgado ou frito for o alimento, maior é o risco de provocar um derrame. Segundo ela, o consumo de bebidas alcoólicas eleva a pressão arterial e aumenta o risco de AVC hemorrágico. O excesso de açúcar está associado à resistência à insulina e ao maior risco cardiovascular. A nutricionista recomenda: 

 

Consumir no máximo 5 g de sal por dia; 

Evitar o consumo de bebida alcoólica em excesso;

Evitar o consumo de açúcar em excesso;

Evitar o consumo de refrigerante;

Evitar o consumo de suco de caixinha;

Evitar o consumo de bolos e doces diariamente;

Evitar o consumo de chocolates ao leite em grande quantidade;

Evitar o consumo de bebidas energéticas.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-contra-o-avc-veja-o-que-comer-para-prevenir-a-doenca,55f6992e5c23d39bdf1556142f319d38sa3jr36k.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Freitas - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 23 de novembro de 2025

Veja o que são alimentos termogênicos e quais seus benefícios


Especialista indica boas opções para incluir na rotina alimentar

 

Alimentos termogênicos auxiliam no aumento do gasto de energia corporal durante os processos digestivos e metabólicos. Isso porque eles influenciam na elevação da temperatura corporal, acelerando o metabolismo e favorecendo a queima calórica. Assim, são ótimas opções naturais para incluir na dieta de emagrecimento.

 

Segundo o nutrólogo, especialista em emagrecimento, desempenho físico e distúrbios hormonais, do Instituto SoulMais, Dr. Neto Borghi, as escolhas alimentares impactam diretamente na perda de peso. No caso dos alimentos termogênicos, por meio deles é possível estimular o metabolismo e ajudar o corpo a gastar mais energia mesmo no repouso.

 

Além disso, eles podem aumentar a disposição física e mental, facilitando a prática regular de exercícios físicos. Essa dinâmica é fundamental para o emagrecimento a longo prazo, resultando também em um estilo de vida mais saudável e na promoção do bem-estar.

 

Conheça 10 alimentos termogênicos:

Café: conta com cafeína, que atua no sistema nervoso central, aumentando o metabolismo.Prefira seu consumo sem açúcar e ingira com moderação.

Cacau: possui cafeína e teobromina, que são compostos com ação termogênica que ajudam na promoção do gasto de energia e no emagrecimento.Opte por cacau puro em pó em receitas de doces saudáveis.

Canela: contém cinamaldeído, um composto bioativo que promove o aumento do metabolismo e estimula a queima de gordura corporal. Use em frutas, mingaus ou cafés.

Chá verde: tem boas quantidades de cafeína e catequinas, substâncias que estimulam o metabolismo e fazem o corpo gastar mais energia. Beba entre as refeições para estimular o metabolismo.

Gengibre: possui gingerol, uma substância com propriedades termogênicas que aceleram o metabolismo e favorece a perda de peso.Consuma em chás, sucos ou em temperos para peixes e sopas.

Brócolis: além de baixo em calorias, é rico em nutrientes e auxilia na saciedade alimentar. Consuma cozido no vapor, como acompanhamento ou em saladas.

Óleo de coco: rico em triglicerídeos de cadeia média, um tipo de gordura que estimula o sistema nervoso e resulta no aumento do metabolismo. Utilize em preparações como substituto de outras gorduras.

Mostarda: uma opção baixa em calorias e muito saborosa, ajudando no emagrecimento. Um ótimo complemento para sanduíches e carnes grelhadas.

Vinagre de maçã: auxilia no processo de digestão, ajudando na perda de peso. Pode ser usado em saladas e molhos.

Pimenta vermelha: possui capsaicina, um composto bioativo que aumenta a temperatura corporal e acelera o metabolismo. Acrescente pequenas porções em pratos como saladas, molhos ou carnes.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alimentos-termogenicos-entenda-o-que-sao-seus-beneficios.phtml - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

5 principais grupos de alimentos que mais inflamam o corpo


A inflamação é um processo natural e necessário do organismo, responsável por reparar tecidos e defender o corpo de infecções. O problema começa quando esse mecanismo, que deveria ser pontual e protetor, se torna constante e silencioso.

 

"Essa inflamação crônica de baixo grau está por trás de condições como obesidade, resistência à insulina, fígado gorduroso, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer", explica a Dra Patricia Almeida, gastroenterologista e hepatologista pela Sociedade Brasileira de Hepatologia.

 

Segundo a especialista, a inflamação nasce, na maioria, dos excessos alimentares modernos. Os principais grupos que a favorecem agem por mecanismos distintos, mas complementares — e o resultado é um corpo permanentemente em alerta. São eles:

 

1. Açúcares e farinhas refinadas

O consumo frequente de alimentos ultrarrefinados — como refrigerantes, doces, pães e massas brancas — provoca picos de glicose e insulina no sangue. Esse ciclo repetido estimula a produção de radicais livres e sobrecarrega as células, desencadeando uma resposta inflamatória. Com o tempo, instala-se a resistência à insulina e o acúmulo de gordura no fígado e no abdome, ambientes propícios à inflamação.

 

2. Gorduras trans e óleos vegetais refinados

Presentes em alimentos industrializados, margarina, frituras e fast food, essas gorduras alteram a composição das membranas celulares e favorecem a oxidação do colesterol. Esse processo ativa vias inflamatórias no endotélio (a camada que reveste os vasos sanguíneos), contribuindo para aterosclerose, inflamação sistêmica e envelhecimento celular precoce.

 

3. Carnes processadas e proteínas ultracozidas

Embutidos, bacon e carnes preparadas em altas temperaturas concentram compostos tóxicos, como os nitritos. Essas substâncias estimulam a liberação de citocinas inflamatórias e interferem na função mitocondrial, promovendo disfunção metabólica.

 

4. Álcool em excesso

O álcool, mesmo em quantidades consideradas “sociais”, quando consumido com frequência, gera metabólitos tóxicos no fígado, como o acetaldeído. Esse composto desencadeia estresse oxidativo e aumenta a permeabilidade intestinal, facilitando a entrada de toxinas na circulação. O resultado é inflamação hepática e desequilíbrio de todo o metabolismo.

 

5. Alimentos ultraprocessados

O conjunto de aditivos químicos, emulsificantes e conservantes presentes em produtos prontos para consumo altera a microbiota intestinal — e um intestino desequilibrado é um importante gatilho inflamatório. A barreira intestinal enfraquecida permite a passagem de moléculas pró-inflamatórias para a corrente sanguínea, perpetuando o ciclo.

 

A médica ressalta que desinflamar o corpo não é um ato pontual, mas um processo sustentado por hábitos.

 

"Priorizar alimentos naturais e minimamente processados, dormir bem, movimentar-se regularmente e evitar o consumo de álcool e ultraprocessados são atitudes com impacto real e duradouro", conclui.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-principais-grupos-de-alimentos-que-mais-inflamam-o-corpo,009f9e0e1ebced0bff764b0c02135f886mb45rvx.html?utm_source=clipboard - Por: Marcela Ribeiro / Foto: Freepik

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

12 nutrientes que ajudam a proteger a pele do sol


Especialistas listam alimentos que auxiliam na proteção contra os efeitos da exposição solar

 

Durante os meses de maior incidência solar, é comum se falar sobre o uso do protetor, chapéus e roupas adequadas, mas a proteção também passa pelo prato. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pele é o tipo mais comum em todo o planeta, correspondendo a cerca de um terço dos diagnósticos. E, nesse cenário, além da proteção tópica, a ciência mostra que nutrientes específicos podem ajudar a proteger a pele do sol, reduzindo os impactos da radiação ultravioleta.

 

"A fotoproteção é multifatorial. Não se trata apenas de passar protetor solar, mas também de fortalecer o organismo de dentro para fora. Nutrientes antioxidantes ajudam a neutralizar os radicais livres gerados pela exposição solar, prevenindo manchas, rugas e até alguns danos celulares mais profundos", explica a dermatologista Dra. Lorena, da Afya Ribeirão Preto.

 

Para a nutróloga Marcela Reges, da Afya Brasília, o segredo está na constância e na escolha de alimentos variados. Segundo ela, embora muitos apostem em suplementos, a verdadeira proteção está na mesa.

 

"A base para uma pele saudável e protegida sempre será a alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, boas fontes de proteínas e gorduras. Cápsulas não substituem a nutrição natural que vem dos alimentos, elas podem complementar, mas nunca ocupar o lugar da comida de verdade", explica a médica.

 

12 nutrientes para manter a pele saudável em períodos de sol

As médicas destacam os principais nutrientes que são essenciais para fortalecer a proteção natural da pele e mantê-la saudável nos períodos de maior incidência solar. A maioria desses componentes ajuda a prevenir os danos causados pelos raios UV, contribui para a regeneração celular e promove uma aparência mais firme e luminosa. Confira a seguir:

 

1. Vitamina C

Presente em frutas cítricas, este nutriente auxilia na produção de colágeno e possui forte ação antioxidante.

 

2. Vitamina E

Encontrada em oleaginosas (castanhas, amêndoas), sementes e azeite de oliva. Protege as membranas celulares contra danos oxidativos.

 

3. Licopeno

Nutriente presente no tomate, melancia e goiaba. Tem efeito fotoprotetor, ajudando a reduzir a vermelhidão após a exposição solar.

 

4. Betacaroteno

Abundante em cenoura, abóbora e manga. Contribui para a pigmentação da pele e aumenta a resistência contra os raios UV.

 

5. Polifenóis

Encontrados no chá verde, cacau e nas frutas vermelhas, combatem processos inflamatórios e reduzem os danos oxidativos causados pelo sol.

 

6. Ômega 3

Presente em peixes de água fria (salmão, sardinha), linhaça e chia. Ajuda na integridade da barreira cutânea, prevenindo inflamações e ressecamento.

 

7. Selênio

Potente antioxidante que atua em enzimas de defesa celular (glutationa peroxidase). Contribui para a redução de danos causados por radicais livres.

 

8. Astaxantina

Carotenoide com forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Possui efeito protetor contra fotoenvelhecimento, contra rugas e manchas.

 

9. Polypodium leucotomos

Extrato de samambaia tropical com ação antioxidante e imunomoduladora, adjuvante na fotoproteção.

 

10. Luteína: carotenoide

Encontrado em vegetais verdes e ovos, protege a pele e também os olhos contra a luz visível e a radiação azul.

 

11. Nicotinamida (vitamina B3)

Atua na reparação do DNA celular, reduz o risco de queratoses actínicas e até de câncer de pele não melanoma em grupos de risco.

 

12. Picnogenol (extrato do pinheiro marítimo francês)

Rico em polifenóis, melhora a microcirculação, aumenta a elasticidade da pele e auxilia na proteção contra radiação UV.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/12-nutrientes-que-ajudam-a-proteger-a-pele-do-sol,c8d6398ff61c33aaab6f9312a8c9cf0193glecnw.html?utm_source=clipboard - Por Beatriz Felício - Foto: Daniel Vidal T | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Tem Pressão Alta? 5 alimentos perigosos para hipertensos


A alimentação pode tanto melhorar, quanto piorar a condição, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano

 

A hipertensão arterial é um dos problemas de saúde mais comuns no Brasil, atingindo cerca de um em cada quatro adultos. Apesar do tratamento médico ser essencial, o cuidado diário com a alimentação também é decisivo.

 

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o que vai ao prato pode ser tanto aliado quanto inimigo da saúde cardiovascular.

 

"Uma dieta equilibrada ajuda a controlar a pressão, mas determinados alimentos funcionam como gatilhos para o aumento da hipertensão e precisam ser evitados ou consumidos com muita moderação", explica o especialista.

 

5 alimentos perigosos para quem tem hipertensão:

1. Embutidos

Salsicha, presunto, salame e linguiça possuem altas concentrações de sódio e conservantes que favorecem o aumento da pressão arterial;

 

2. Sal em excesso

O consumo elevado de sal de cozinha ainda é o principal vilão. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de, no máximo, 5 gramas por dia;

 

3. Alimentos ultraprocessados

Pratos prontos congelados, sopas instantâneas e fast food concentram sódio oculto, que muitas vezes passa despercebido pelo consumidor;

 

4. Refrigerantes e bebidas açucaradas

O excesso de açúcar contribui para obesidade e resistência insulínica, condições que agravam a hipertensão;

 

5. Café e energéticos em excesso

A cafeína em grandes quantidades pode elevar a pressão momentaneamente, sendo prejudicial para quem já apresenta diagnóstico de hipertensão.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tem-pressao-alta-5-alimentos-perigosos-para-hipertensos,685bbd6dddb8c2ad6c93f9b68bdbec56rls1an5f.html?utm_source=clipboard  - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia


sexta-feira, 10 de outubro de 2025

6 dicas para se alimentar bem na primavera


Saiba como usar ingredientes da estação de uma maneira nutritiva e saborosa

 

Com a mudança de estação, o clima muda e o cardápio também. Segundo o professor de Gastronomia da UniSul, Fernando Corrêa, a primavera é a época ideal para apostar em refeições mais leves, coloridas e frescas, que acompanham o aumento das temperaturas e o ritmo mais ativo do dia a dia.

 

"Os dias estão mais longos, as pessoas chegam do trabalho e ainda têm disposição para atividades físicas ou para aproveitar o fim de tarde. Por isso, acabam optando por comidas menos pesadas, que combinam melhor com a estação", explica Fernando Corrêa.

 

Para se alimentar bem na estação, confira as dicas do especialista:

 

1. Aposte nos ingredientes da estação

Entre os ingredientes que não podem faltar, o professor destaca frutas, verduras e legumes da estação — alimentos que, além de mais baratos, estão no auge do sabor. "Morango, pêssego, abacaxi, abobrinha, cenoura, brócolis e couve-flor são excelentes opções. E as ervas frescas dão um toque aromático especial aos pratos", orienta.

 

2. Aproveite a versatilidade

A abobrinha, por exemplo, é um dos legumes que podem ser adaptados em receitas diversas. O professor lembra que o vegetal pode ser usado de várias formas, além do tradicional refogado. A abobrinha pode ser recheada e gratinada, como uma versão leve da berinjela à parmegiana.

Há também a opção salteada com tomates-cereja e massa curta, servida quente ou fria; a versão empanada e frita, como acompanhamento crocante; e, por fim, é possível consumi-la ralada crua, em saladas frescas com cenoura e hortelã. "É um legume versátil, cozinha rápido e combina com quase tudo. Vale a pena experimentar novos usos", incentiva Fernando Corrêa.

 

3. Prefira proteínas leves e cores no prato

Para acompanhar, ele recomenda proteínas mais leves, como peixe, frango grelhado ou cortes magros de carne suína. "A carne de porco é uma carne leve e saudável, embora muita gente ainda tenha preconceito. Existem cortes ótimos para o dia a dia", comenta.

O professor reforça que um prato colorido é sinônimo de prato saudável. "Quando há variedade de cores, há variedade de nutrientes. É bom para o corpo e bonito aos olhos", explica.

 

4. Capriche nas ervas e nos temperos naturais

Aposte nas ervas frescas para dar aroma e personalidade aos pratos. Manjericão, salsinha, hortelã e tomilho são ótimos aliados na primavera. Além de deixarem as receitas mais leves e perfumadas, ajudam a reduzir o uso de sal e molhos industrializados. "As ervas trazem frescor e transformam um prato simples em algo especial", comenta o professor.

 

5. Termine com sobremesas refrescantes

A primavera também é tempo de morango, e Fernando Corrêa sugere uma sobremesa fácil e refrescante com ele. Basta cortar os morangos, misturar com cerca de 20% do peso em açúcar e deixar descansar até formar uma calda natural. "Fica ótimo servido gelado, com chantilly, suspiro ou até um toque de hortelã", ensina.

Para os amantes de chocolate, ele dá outra opção: derreter chocolate com um pouco de creme de leite e despejar sobre os morangos frescos. "É simples, bonito e agrada todo mundo", sugere.

 

6. Coma bem, sem complicação

Para finalizar, o professor reforça que comer bem na primavera não exige grandes preparos. "Legumes refogados, carnes grelhadas e frutas frescas já fazem toda a diferença. O importante é buscar leveza e aproveitar o melhor da estação", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-se-alimentar-bem-na-primavera,2924192b7bfa50234bd998a94db019f2j6agaxdc.html?utm_source=clipboard - Por Carol Passos - Foto: lenetstan | Shutterstock / Portal EdiCase