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sexta-feira, 28 de março de 2025

Veja como cuidados com os alimentos ajudam a evitar doenças


Atitudes simples no dia a dia são importantes para prevenir problemas de saúde

 

A higienização dos alimentos é fundamental para garantir a segurança alimentar, prevenindo doenças causadas por microrganismos, parasitas e toxinas. Além de evitar intoxicações, essa prática ajuda a preservar a qualidade e o frescor dos alimentos, promovendo uma alimentação mais saudável e segura.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 250 tipos de doenças podem ser transmitidos por alimentos contaminados, podendo causar desde desconfortos gastrointestinais leves até quadros graves que requerem internação. Essas doenças, chamadas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), são, na maioria das vezes, causadas por falhas evitáveis: má higienização, armazenamento incorreto, manipulação inadequada ou falta de cuidados básicos no preparo.

 

"A segurança dos alimentos começa muito antes do prato estar servido. É uma cadeia de cuidados que precisa funcionar bem em cada etapa", afirma Paula Eloize, especialista em segurança dos alimentos e idealizadora da Food Smart, empresa voltada à consultoria e à formação de profissionais da área.

 

Do campo ao garfo: onde está o perigo

A contaminação pode acontecer em qualquer ponto da cadeia alimentar, do cultivo ao consumo final. No transporte, no armazenamento, na manipulação dos ingredientes ou no momento do serviço, um descuido pode ser suficiente para colocar a saúde das pessoas em risco. As DTAs podem causar desde diarreias leves até infecções intestinais graves, que podem levar à hospitalização e, em casos extremos, à morte.

 

Entre os agentes mais comuns estão a Salmonella, Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Norovírus e Toxoplasma gondii. Esses microrganismos são encontrados com mais frequência em carnes cruas ou mal-cozidas, ovos, leite não pasteurizado, frutas e verduras mal higienizadas e alimentos que sofreram contaminação cruzada.

 

Prevenção está nas mãos de todos

Paula Eloize destaca que a prevenção de algumas doenças é possível e deve ser prioridade em qualquer estabelecimento que manipule alimentos, como restaurantes, cozinhas industriais, escolas, hospitais e serviços de catering. "Capacitação da equipe, protocolos de limpeza e controle de temperatura são fundamentais. A segurança dos alimentos não é luxo, é responsabilidade social", reforça.

 

A especialista também alerta para a importância da educação alimentar no dia a dia. Mesmo em casa, cuidados como lavar bem os alimentos, armazenar na temperatura correta e evitar a contaminação cruzada são importantes. "Algumas ações simples fazem toda diferença. Lavar bem frutas, verduras e legumes antes de consumir, higienizar utensílios e superfícies com frequência, principalmente após o contato com alimentos crus e cozinhar bem carnes, ovos e peixes são dicas essenciais", aconselha. 

 

Armazenamento dos alimentos

A especialista alerta para os cuidados com o armazenamento dos alimentos. "Alimentos perecíveis também precisam de temperatura adequada (abaixo de 5 °C). Outro ponto essencial é verificar os prazos de validade e observar mudanças de cheiro, textura ou cor", acrescenta.

 

Outro cuidado está relacionado ao descongelamento dos ingredientes ou mesmo da comida pronta. "Opte por armazenar na geladeira os alimentos que você precisa descongelar para consumo, independentemente se estão crus ou cozidos. Isso porque a temperatura ambiente é ideal para a proliferação de bactérias", explica Paula Eloize.

 

Para ela, quanto mais conhecimento for compartilhado, maiores são as chances de conscientizar a sociedade sobre os riscos reais dos alimentos contaminados. "Estamos falando de dados alarmantes, afinal, cerca de 420 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de infecções alimentares no mundo", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-cuidados-com-os-alimentos-ajudam-a-evitar-doencas,3826028b7e229b799705822117f1d6c9tgxxy6b5.html?utm_source=clipboard - Por Juliana Farias - Foto: Peetz | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 27 de março de 2025

Como aumentar a testosterona de forma natural? Entenda


Hormônio masculino é fundamental para o ganho de massa muscular

 

O amplo acesso à informação faz com que muitos temas sejam consultados antes de traçar determinado objetivo. Ao mesmo tempo, são vários relatos, que inevitavelmente criam dúvidas para quem quer se inteirar sobre um determinado assunto. É comum entre o público masculino a pesquisa: como aumentar a testosterona de forma natural?

 

Aceleração natural da testosterona

 

Alimentação com dieta anabólica

É o tipo de proposta conhecida por aumentar a massa muscular e, principalmente, evita com que ocorra a estagnação do dos resultados. Fora ainda que potencializa o ganho de força.

 

"Uma boa dieta é fundamental para qualquer indivíduo que pratica musculação, pois evita que o corpo entre no estado catabólico, ou seja, passe a utilizar a massa magra como energia. Porém, melhorar o estado anabólico vai além: certos nutrientes são capazes de estimular a produção endógena, ou seja, natural, de testosterona, GH e outros hormônios anabólicos, beneficiando o desenvolvimento físico sem oferecer maiores riscos à saúde", afirma o nutricionista esportivo William Ribeiro.

 

Precisa haver no seu menu da dieta anabólica alimentos com zinco e magnésio, alcina, bromelina, vitamina D3, boro e vitaminas do complexo B. Caso opte por esse estilo de alimentação, consulte um nutricionista para lhe guiar em busca dos seus objetivos.

 

Medicação

Tribulus terrestres é a erva extraída de regiões quentes da Europa e conhecida pela sua propriedade essencial para o organismo humano. Inclusive, a sua função fitoterápica está relacionada ao aumento de testosterona, mas o seu uso não descarta efeito colateral e o seu consumo precisa de prescrição médica.

 

"Assim como todo medicamento, se consumido em grandes dosagens (acima de 2g por dia) e por um período longo, ele pode sobrecarregar o fígado. O importante é utilizar tribulus terrestris somente quando for prescrito por um médico. Nunca por indicação de um amigo ou da internet. O ideal é realizar alguns exames antes de utilizar esse medicamento", afirma o médico Dr. Fernando Cerqueira.

 

Alerta

Obesidade e altos níveis de testosterona não costumam combinar. Portanto, repense sobre os seus hábitos alimentares para que não seja surpreendido antes de ser impedido de iniciar essa "batalha".

 

"Além de representar desafios sociais e ambientais significativos, a obesidade está associada a uma infinidade de resultados adversos à saúde. Incluindo doenças cardiovasculares, apneia do sono, osteoartrite, aumento do risco de certos tipos de câncer. E, nos homens, níveis reduzidos de testosterona", termina o Dr. Ronan Araujo.

 

Ronan concilia as suas atuações como nutrólogo e endocrinologista e enfatiza que a gordura visceral está ligada a produção de testosterona e vitalidade. Isto é, as pessoas que acumulam maior quantidade de gordura visceral se sujeitam aos desequilíbrios hormonais e com níveis reduzidos de qualidade de vida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-aumentar-a-testosterona-de-forma-natural-entenda,efa0085ba95f874086940255ddef5726i6gxbifn.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

domingo, 23 de março de 2025

4 mudanças no corpo ao excluir o açúcar da alimentação


Reduzir o seu consumo pode beneficiar a saúde, ajudando na prevenção de doenças

 

O açúcar refinado é um tipo de açúcar que passa por um processo industrial de purificação e branqueamento, resultando em cristais brancos e finos. Ele é amplamente utilizado na indústria alimentícia e está presente em diversos produtos, como bolos, biscoitos, refrigerantes, doces, molhos e até alimentos considerados saudáveis.

 

Apesar de seu sabor adocicado e popularidade, o consumo excessivo de açúcar refinado pode prejudicar a saúde, contribuindo para o desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, cáries dentárias e problemas cardiovasculares. Além disso, ele pode provocar picos de glicemia no sangue, aumentando a sensação de fome e estimulando o ganho de peso.

 

A retirada do açúcar refinado da alimentação pode causar diversas mudanças no organismo. Abaixo, Janaina Amaral, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera de Uberlândia, lista algumas delas!

 

1. Irritabilidade e ansiedade

Nos primeiros dias sem açúcar, é comum sentir irritabilidade e ansiedade. Isso ocorre porque ele estimula a produção de dopamina e endorfina, hormônios que geram a sensação de prazer. Ao retirar o açúcar, o corpo sente essa falta e aumenta a produção de cortisol, hormônio do estresse, causando irritabilidade. 

 

2. Dor de cabeça e irritabilidade

O carboidrato é a principal fonte de energia do corpo, e o cérebro utiliza a glicose como combustível. Ao reduzir drasticamente o consumo de açúcar, é comum sentir dor de cabeça e irritabilidade, sintomas que tendem a desaparecer em cerca de três dias, quando o corpo se adapta a outras fontes de carboidrato. 

 

3. Ajuste calórico e perda de peso

Se a retirada do açúcar não for acompanhada de um ajuste calórico, é possível haver perda de peso, já que o açúcar é um alimento rico em calorias e com baixo valor nutricional. 

 

4. Energia, pele, intestino e bem-estar geral

Após o período de adaptação, os benefícios de uma vida sem açúcar começam a surgir. É comum sentir mais energia, redução da acne e celulite e diminuição da gordura corporal. A retirada desse carboidrato melhora também o funcionamento intestinal, pois restaura a parede intestinal, onde ocorre a absorção de vitaminas e minerais. Além disso, fortalece a imunidade, uma vez que evita que o açúcar se alimente das bactérias ruins do intestino, que, em desequilíbrio, podem prejudicar as defesas do corpo.

 

Importância dos carboidratos de qualidade

O corpo humano não precisa de açúcar refinado, mas de carboidratos complexos, presentes em alimentos como frutas, verduras e grãos integrais. O açúcar refinado, por sua vez, pode causar diabetes, doenças cardíacas e diminuir a absorção de nutrientes, além de estar associado a quadros de depressão e ansiedade. Esse carboidrato cristalizado também é fonte de "calorias vazias", pois não contém nutrientes essenciais, por isso sua retirada da dieta não causa nenhuma perda nutricional. 

 

Estratégias para reduzir o consumo de açúcar

Para evitar o consumo excessivo de açúcar, é importante saber identificá-lo nos rótulos dos alimentos. Por isso, fique atento a ingredientes como glucose, açúcar invertido e xarope de milho, que são diferentes formas de açúcar adicionado. 

 

A redução do consumo de açúcar deve ser feita de forma gradual, para evitar crises de abstinência e outros efeitos colaterais. Uma boa estratégia é substituí-lo por adoçantes naturais, como stevia e xilitol, e priorizar o sabor natural dos alimentos, como frutas e leite integral. 

 

Outras práticas, segundo Janaina Amaral, incluem cozinhar mais em casa, utilizando ingredientes frescos e naturais, e buscar a orientação de um nutricionista. "Reduzir o açúcar aumenta a disposição, melhora o bem-estar e previne doenças, promovendo uma vida mais saudável", conclui a profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-mudancas-no-corpo-ao-excluir-o-acucar-da-alimentacao,dc3fdb8d09a1a5e26ca0d7ba482254eb9up9gvwj.html?utm_source=clipboard - Por Nicholas Montini Pereira - Foto: everydayplus | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 21 de março de 2025

7 alimentos e bebidas que ajudam a melhorar o sono


Veja como a alimentação pode influenciar a qualidade do descanso durante a noite

 

 O sono é fundamental para a saúde física e mental, pois é durante o descanso que o organismo realiza importantes processos de recuperação e regeneração. Ter uma boa noite de sono contribui diretamente para o bem-estar diário, promovendo mais disposição, concentração e equilíbrio emocional.

 

Para garantir noites mais tranquilas e reparadoras, é essencial adotar hábitos saudáveis, e a alimentação desempenha um papel importante nesse contexto. Por isso, Clariana Colaço, nutricionista especializada em transtornos alimentares, compartilha dicas sobre alimentos e chás que favorecem um sono de qualidade!

 

1. Banana

A banana é uma fruta rica em magnésio e potássio, nutrientes que ajudam no relaxamento muscular e promovem a qualidade do sono. "A banana contém triptofano, um aminoácido essencial para a produção de serotonina e melatonina, hormônios diretamente relacionados ao sono", explica Clariana Colaço, que acrescenta: "consumir uma banana antes de dormir pode ajudar a relaxar e induzir um sono mais profundo".

 

2. Amêndoas

As amêndoas são uma excelente fonte de magnésio, importante para regular o sono e combater a insônia. "O magnésio tem um efeito calmante no sistema nervoso, o que favorece a redução do estresse e facilita o adormecer", destaca Clariana Colaço, que acrescenta: "comer algumas amêndoas ou outras oleaginosas à noite pode ser um excelente aliado para melhorar a qualidade do sono".

 

3. Chá de camomila

O chá de camomila é amplamente conhecido por suas propriedades calmantes. "A camomila é rica em flavonoides, como a apigenina, que possui ação ansiolítica e promove o relaxamento do corpo", afirma Clariana Colaço. Segundo ela, uma xícara de chá antes de dormir ajuda a induzir ao sono.

 

4. Leite morno

O leite morno é tradicionalmente recomendado para ajudar a melhorar o sono, pois contém triptofano, que favorece a produção de serotonina e melatonina. "Embora o leite seja mais conhecido por esse efeito calmante, ele também fornece cálcio, um mineral essencial para a regulação do sono. Beber um copo de leite morno antes de dormir pode ajudar no processo de relaxamento do corpo", conta Clariana Colaço.

 

5. Kiwi

O kiwi é uma fruta que tem se destacado em estudos relacionados à qualidade do sono. "O kiwi é rico em antioxidantes, como a vitamina C, e também contém serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel crucial na regulação do sono. Comer um kiwi à noite pode contribuir significativamente para uma noite de sono mais reparadora", explica Clariana Colaço.

 

6. Chá de lavanda

A lavanda é conhecida por suas propriedades relaxantes. "Estudos indicam que o chá de lavanda pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, reduzir a ansiedade e promover um sono mais profundo", comenta Clariana Colaço.

 

7. Chá de erva-cidreira

A erva-cidreira é famosa por seu efeito calmante e tranquilizante. "Esse chá pode reduzir a tensão e o estresse, favorecendo a indução ao sono", explica a nutricionista, que acrescenta: "uma xícara de chá de erva-cidreira antes de dormir pode ser uma excelente maneira de preparar o corpo para uma noite tranquila".

 

Melhorando o sono

Segundo Clariana Colaço, alimentos gordurosos e bebidas com cafeína devem ser evitados antes de dormir, pois podem prejudicar o sono ao sobrecarregarem o sistema digestivo e estimularem o sistema nervoso. "É importante optar por refeições leves à noite e evitar café, chá preto e chocolate nas horas que antecedem o sono", acrescenta.

 

Além disso, a rotina do sono é essencial para o organismo poder se acostumar a um ciclo. "Estabelecer horários regulares para dormir e acordar ajuda a regular o ritmo circadiano e facilita o adormecer. Manter um ambiente tranquilo e escuro também favorece o sono", explica a nutricionista.

 

A alimentação desempenha um papel crucial nesse processo, e a escolha dos alimentos certos pode fazer toda a diferença, pois são grandes aliados para um sono mais profundo e reparador. "O equilíbrio entre uma alimentação saudável e bons hábitos de sono é essencial para manter a saúde física e emocional em dia", reforça Clariana Colaço.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-alimentos-e-bebidas-que-ajudam-a-melhorar-o-sono,f2e1cc945402f5baa81fd43d64120d49mlmt611s.html?utm_source=clipboard - Por Ana Carolina Baili - Foto: Rodica Vasiliev | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 18 de março de 2025

6 alimentos que ajudam a baixar o colesterol


Nutróloga explica que a ingestão regular de alguns alimentos pode ajudar neste controle

 

O colesterol alto é uma condição silenciosa que pode ter graves consequências para a saúde. O excesso de colesterol no sangue, especialmente o LDL ("colesterol ruim"), pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas de gordura que estreitam ou bloqueiam o fluxo sanguíneo. Essa obstrução pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e aterosclerose.

 

"De uma maneira geral, a ingestão regular de alguns alimentos pode ajudar no controle do colesterol, atuando como parte importante do tratamento, que envolve as modificações do estilo de vida, auxiliando na redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) e melhorando o perfil lipídico", orienta a médica Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

6 alimentos que ajudam a baixar o colesterol

    •    Fibras solúveis: presentes em aveia, chia, linhaça, psyllium, frutas como maçã e pera, e leguminosas como feijão e lentilha. Elas ajudam a reduzir a absorção do colesterol no intestino.

 

    •    Oleaginosas: castanhas, nozes e amêndoas contêm gorduras boas, como os ácidos graxos mono e poli-insaturados, que ajudam a equilibrar o colesterol.

 

    •    Peixes ricos em ômega-3: como exemplos, salmão, sardinha, atum e cavalinha, por reduzirem os níveis de triglicerídeos e ajudar a manter a saúde cardiovascular, quando consumidos regularmente e modernamente.

 

    •    Azeite de oliva extra virgem: considerado uma fonte de gorduras saudáveis (ac. graxos monoinsaturados), pode ser usado para temperar saladas ou finalizar pratos, evitando frituras.

 

    •    Abacate: fruta rica em gorduras boas e antioxidantes, pode ser consumido em pequenas porções para melhorar o perfil lipídico.

 

    •    Soja e derivados: o consumo regular pode ajudar a reduzir o colesterol LDL.

 

    •    Vegetais crucíferos: como exemplos, brócolis, couve-flor e repolho, por conter compostos que ajudam na eliminação do colesterol pelo fígado.

 

Existe uma forma ideal de consumo?

Segundo a médica, o ideal é um consumo equilibrado e variado ao longo do dia. Fibras devem ser ingeridas com bastante água para evitar constipação, em uma média diária de 25 a 30 g/dia, o que de forma prática equivale a manter a variedade de vegetais crus e cozidos; além disso, é importante:

 

Consumir as cascas sempre que possível;

Acrescentar sementes (linhaça, chia, psyllium) em saladas, vitaminas e iogurtes.

Beber bastante água para evitar desconfortos intestinais.

 

"Outro ponto é que o consumo regular de alimentos ricos em gorduras boas deve ser moderado, para não aumentar a ingestão calórica excessiva", conclui a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/6-alimentos-que-ajudam-a-baixar-o-colesterol,038ac3e14c97a292fa093a531bf13a4fsatirzqz.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

segunda-feira, 17 de março de 2025

9 alimentos para o café da manhã para ganhar massa muscular


A primeira refeição do dia auxilia na recuperação dos músculos após o período de sono

 

O café da manhã desempenha um papel fundamental após o longo período de jejum durante o sono, fornecendo ao corpo a energia e os nutrientes necessários. O ganho de massa muscular está diretamente relacionado ao equilíbrio de energia, ingestão adequada de proteínas e nutrientes, juntamente com o treinamento físico regular.

 

Para garantir um bom desempenho durante a atividade física, a refeição deve ser composta por alimentos que aumentem a força e a resistência muscular, saciando a fome e evitando o catabolismo proteico, quebra de proteínas em aminoácidos, responsável pela perda de massa muscular, fadiga e desânimo.

 

Para isso, no café da manhã, você pode combinar alimentos para garantir uma refeição equilibrada que auxilia no ganho de massa muscular. Abaixo, confira algumas opções!

 

1. Aveia

A aveia é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, ferro, magnésio e zinco, que desempenham papéis importantes no metabolismo energético e na saúde muscular. Pela facilidade de combinação com outros alimentos, incluí-la no café da manhã pode ser uma estratégia eficaz para o desenvolvimento dos músculos. Além disso, ela auxilia o fortalecimento do sistema imunológico, a melhora da digestão, devido ao seu alto teor de fibra, e a regulação dos níveis de colesterol.

 

2. Leite

De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) até o ano de 2023, o consumo de leite e seus derivados no Brasil era de 183 litros/habitante ao ano, acima da média mundial de 116 litros per capita/habitante ao ano.

O consumo de leite no café da manhã pode ser um aliado no ganho de massa muscular devido ao seu alto teor de proteínas de alta qualidade, especialmente a caseína e o soro do leite (whey). Essas proteínas fornecem aminoácidos essenciais para a recuperação e o crescimento dos músculos, especialmente após o jejum noturno. Além disso, o leite é rico em cálcio, um mineral importante para a contração muscular e a saúde óssea, e contém carboidratos que fornecem energia para os treinos.

 

3. Batata-doce

A batata-doce é um excelente alimento para incluir no café da manhã, especialmente para quem busca o ganho de massa muscular. Isso se deve ao seu alto teor de carboidratos complexos, que são digeridos lentamente pelo corpo, fornecendo uma liberação contínua de energia ao longo do dia. Além disso, é rica em vitaminas A, B, C, E e minerais essenciais para a recuperação e o crescimento muscular, como o potássio, que ajuda a evitar cãibras e melhora a função muscular.

 

4. Banana 

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média de consumo de banana é de 25 quilos por ano para cada brasileiro. Quando consumida no café da manhã, ela pode favorecer o ganho de massa muscular por ser uma excelente fonte de carboidratos, que fornecem energia para os treinos e evitam a degradação muscular.

Além disso, contém potássio, um mineral essencial para a contração muscular e a prevenção de cãibras, o que melhora o desempenho durante os exercícios. A fruta também possui fibras que ajudam na digestão e na absorção de nutrientes, além de conter vitaminas do complexo B, que auxiliam no metabolismo das proteínas e na recuperação muscular.

 

5. Abacate

Além de saboroso, uma porção média de abacate contém 58 mg de magnésio, o que representa 14% do valor diário recomendado. Ademais, é rico em potássio, vitaminas do complexo B e vitamina K. Também é conhecido por ser uma fonte de gordura boa, benéfica para a saúde do coração.

 

6. Iogurte natural

O iogurte natural é uma ótima opção para a primeira refeição do dia, com uma quantidade alta e concentrada de proteínas e baixo teor de gordura. Ele repara o tecido muscular danificado durante o exercício e fortalece os ossos, melhorando a mobilidade e prevenindo traumas. Juntá-lo a frutas, granolas e nozes potencializa o seu valor nutricional.

 

7. Ovos

O ovo é uma das melhores fontes de proteína. Possui todos os aminoácidos essenciais para a reparação e crescimento muscular. Além disso, é uma fonte de vitamina D e B12, riboflavina e selênio, que desempenham papéis importantes no metabolismo energético e na saúde muscular. A clara do alimento, por exemplo, é alvo de estudos e já demonstrou ser eficaz no aumento de massa muscular.

A pesquisa "Dietary egg-white protein increases body protein mass and reduces body fat mass through an acceleration of hepatic β-oxidation in rats", publicada no British Journal of Nutrition, aponta que a proteína presente na clara do ovo (EWP) aumenta a massa proteica e reduz a gordura corporal. No estudo, ratos machos com 4 semanas de idade foram alimentados com dietas contendo 20% de EWP ou caseína (proteína do leite) por 28 dias.

Os resultados mostraram que os níveis de proteína da carcaça e os pesos dos músculos gastrocnêmios (localizados na parte posterior da perna, abaixo da panturrilha) no grupo EWP foram significativamente maiores do que no grupo caseína. Além disso, os pesos da gordura abdominal no grupo EWP também foram significativamente menores.

 

8. Chia 

Embora seu efeito seja mais indireto, a chia pode contribuir para o aumento da massa muscular. Isso porque essa semente é uma rica fonte de proteínas, fibras, ácidos graxos ômega 3 e minerais como cálcio, magnésio e fósforo, que são essenciais para o funcionamento adequado dos músculos. Para adicioná-la ao café da manhã, basta incluí-la em smoothies, iogurtes ou aveia.

 

9. Queijo cottage

O queijo cottage é rico em proteínas fundamentais para o reparo e crescimento muscular, como a caseína, uma proteína de digestão lenta que favorece a saciedade. Além disso, é fonte de cálcio, essencial para a saúde óssea, e vitaminas do complexo B, que auxiliam na produção de energia, ajudando o corpo a ter disposição para os treinos e a recuperar os músculos após as atividades físicas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/9-alimentos-para-o-cafe-da-manha-para-ganhar-massa-muscular,ff3bae9893a5b14448c40a449639af43o76fs9m0.html?utm_source=clipboard - Foto: MaraZe | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 8 de março de 2025

4 benefícios do ovo para a saúde da mulher


Este alimento fornece nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo feminino

 

A alimentação é um dos pilares da saúde, e pequenas escolhas alimentares no dia a dia fazem toda a diferença. Os ovos, por exemplo, são ricos em nutrientes indispensáveis para o bem-estar da mulher, auxiliando na regulação do metabolismo e na manutenção da vitalidade.

 

"O ovo contém proteínas de excelente qualidade, vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e do complexo B, além de minerais como selênio, ferro e zinco. Esses nutrientes desempenham papéis importantes na manutenção da saúde óssea, prevenção da anemia e equilíbrio metabólico, tornando o ovo um grande aliado das mulheres em todas as idades", afirma a nutricionista Lúcia Endriukaite, do Instituto Ovos Brasil.

 

A seguir, confira 4 benefícios do ovo para a saúde da mulher!

 

1. Ciclo menstrual: aliado do equilíbrio hormonal e bem-estar

Durante o período pré-menstrual, muitas mulheres experimentam alterações de humor, retenção de líquidos e desejo por doces. O consumo de ovo pode auxiliar no equilíbrio desses sintomas. "Nutrientes como triptofano, vitamina B6, ácido fólico, B12, zinco e magnésio presentes no ovo contribuem com a produção de serotonina, neurotransmissor que regula o humor, o sono e o apetite", explica Lúcia Endriukaite.

 

2. Gestação: desenvolvimento saudável para o bebê e a mãe

Na gravidez, a nutrição adequada é fundamental para o desenvolvimento do feto. "O ovo contém ácido fólico, vitamina B12 e colina, elementos-chave para o fechamento do tubo neural e para a saúde cerebral do feto", destaca Lúcia Endriukaite. Além disso, suas proteínas auxiliam no crescimento fetal e na manutenção da saúde da gestante.

 

3. Menopausa e saúde óssea: prevenção da osteoporose

Com a chegada da menopausa, a saúde óssea se torna uma preocupação, pois a redução dos hormônios femininos pode levar à perda de densidade óssea. O ovo contém vitamina D, essencial para a absorção de cálcio e prevenção da osteoporose. "A vitamina D, presente no ovo, associada às vitaminas A e K, fortalece os ossos e reduz o risco de fraturas", acrescenta Lúcia Endriukaite. Além disso, as proteínas auxiliam na manutenção da massa muscular, fator crucial para evitar quedas e fragilidade óssea.

 

4. Beleza da pele e cabelos: nutrientes essenciais para a regeneração celular

Os nutrientes do ovo vão além da saúde física, também impactam a estética. "A biotina, ferro e aminoácidos como glicina, tirosina e cisteína presentes no ovo são fundamentais para a saúde da pele, cabelos e unhas. Esses componentes promovem brilho, resistência e elasticidade, auxiliando na regeneração celular", explica a nutricionista.

 

Dicas para incluir o ovo na alimentação

Para obter todos esses benefícios, a inclusão estratégica do ovo na dieta pode ser uma ótima escolha. Segundo Lúcia Endriukaite, o consumo no café da manhã ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue e fornece energia ao longo do dia. "Uma excelente opção é começar o dia com ovos mexidos ou cozidos, reduzindo a ingestão de carboidratos e controlando a glicemia. Outra dica é consumir ovos à tarde, pois ajudam a manter a saciedade até o jantar", recomenda.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-beneficios-do-ovo-para-a-saude-da-mulher,a6424142e4d43b8806df95d5ac58b8b39imvs0tt.html?utm_source=clipboard - Por João Pedro Costa - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 5 de março de 2025

Alimentos inflamatórios: o que você come pode estar te deixando inchada e cansada


Dieta rica em alimentos processados e açúcares pode causar inflamação, levando a inchaço e fadiga

 

A alimentação desempenha um papel crucial na saúde e bem-estar do organismo. Estudos recentes indicam que o consumo excessivo de determinados alimentos pode desencadear processos inflamatórios no corpo, resultando em sintomas como inchaço e cansaço.

 

Alimentos inflamatórios são aqueles que, quando consumidos em excesso, podem ativar o sistema imunológico, gerando inflamações que, a longo prazo, podem levar ao desenvolvimento de doenças crônicas. Entre os principais vilões estão os alimentos fritos, ricos em gorduras trans e calorias, que podem produzir compostos prejudiciais durante o processo de fritura, contribuindo para inflamações no organismo.

 

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também está associado a processos inflamatórios. O álcool pode aumentar os níveis de proteína C-reativa (CRP), um marcador de inflamação no corpo. Além disso, o álcool pode afetar a integridade do trato gastrointestinal, permitindo que toxinas entrem na corrente sanguínea e desencadeiem respostas inflamatórias. 

 

Carnes processadas e vermelhas são outras fontes conhecidas de inflamação. Esses alimentos contêm compostos que podem promover inflamações, especialmente quando consumidos em grandes quantidades. Além disso, métodos de cozimento em altas temperaturas podem gerar substâncias inflamatórias adicionais. 

 

Carboidratos refinados, presentes em alimentos como pães brancos, massas e doces, também podem contribuir para a inflamação. Durante o processo de refinamento, esses alimentos perdem fibras essenciais, o que pode levar a picos de açúcar no sangue e alimentar o crescimento de bactérias inflamatórias no intestino. 

 

Aditivos alimentares, como o glutamato monossódico (MSG), frequentemente encontrados em molhos e alimentos processados, têm sido associados a respostas inflamatórias, especialmente quando consumidos em excesso. 

 

Para minimizar os efeitos inflamatórios da dieta, especialistas recomendam a redução do consumo desses alimentos e a adoção de uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais. Esses alimentos são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a manter o organismo em equilíbrio, reduzindo sintomas como inchaço e cansaço.

 

Além disso, é aconselhável evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e optar por métodos de preparo de alimentos mais saudáveis, como assar ou cozinhar no vapor, em vez de fritar. A prática regular de atividades físicas e a manutenção de um estilo de vida equilibrado também são fundamentais para prevenir inflamações e promover o bem-estar geral.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-inflamatorios-o-que-voce-come-pode-estar-te-deixando-inchada-e-cansada,38a44bb767aa70e8252c36ed3c2371f5fcyjv5y1.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Entenda como o consumo de ultraprocessados pode aumentar risco de câncer


Veja dicas para incluir snacks saudáveis e práticos na rotina alimentar e diminuir a ingestão de alimentos ultraprocessados

 

Produtos industrializados com aditivos artificiais costumam ter alto teor de açúcar, gorduras e sódio, além de baixo valor nutricional

 

Biscoitos, refrigerantes e salgadinhos são alguns dos exemplos de alimentos ultraprocessados no mercado e que, quando consumidos em excesso, podem levar a consequências mais graves à saúde. De acordo com estudo realizado pela Fiocruz, 10% dos óbitos ocorridos no Brasil em 2019 tiveram relação direta com o consumo exagerado de ultraprocessados, totalizando 57 mil mortes anuais, que equivalem a seis mortes por hora ou 156 por dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, mantém uma lista em que atualiza frequentemente a classificação de alimentos ultraprocessados e o potencial cancerígeno.

 

A nutricionista Tayná Moura Santana, da rede de clínicas AmorSaúde, alerta que a presença de substância cancerígenas aliadas aos altos níveis de aditivos químicos, conservantes, corantes, estabilizantes e açúcar, gorduras e sódio, introduzidos industrialmente, aumentam os riscos de cânceres por estarem associados ao aumento de gordura e inflamação do organismo. O risco pode se agravar quando combinado com outras doenças, como a obesidade.

 

O que são alimentos ultraprocessados e por que são tão prejudiciais?

A nutricionista explica que os ultraprocessados são caracterizados como alimentos que têm múltiplos ingredientes industriais, incluindo substâncias artificiais como aromatizantes, corantes e emulsificantes. Além de possuírem alto teor de açúcar, gordura e sódio, com baixo valor nutricional, ainda são pobres em fibras, vitaminas e minerais essenciais. “Esses alimentos são formulados com ingredientes refinados e modificados, como xaropes, proteínas hidrolisadas e gorduras hidrogenadas”, complementa a nutricionista.

 

Exemplos comuns de ultraprocessados incluem:

• Refrigerantes e sucos artificiais;

• Salgadinhos de pacote;

• Bolachas recheadas e biscoitos industrializados;

• Embutidos (salsicha, presunto, mortadela, salame);

• Macarrão instantâneo;

• Cereais matinais açucarados;

• Pratos prontos congelados (lasanhas, nuggets, hambúrgueres industrializados).

 

Conheça as armadilhas

É comum ver nas gôndolas do mercado as inúmeras embalagens dos ultraprocessados que, segundo Tayná, em razão do marketing agressivo, “geralmente são promovidos como práticos, saborosos e acessíveis”. Contudo, é essencial que o consumidor esteja atento à composição descrita no rótulo, priorizando outros lanches, principalmente se o intuito é a praticidade do dia a dia.

 

“Ao escolher um snack saudável, é importante avaliar sua composição nutricional, evitando excessos de açúcar, sódio, gorduras ruins e aditivos artificiais. Leia a lista de ingredientes, verifique a quantidade de açúcar, sódio e o teor de gorduras”, recomenda a nutricionista.

 

Uma das armadilhas mais presentes nas embalagens de alimentos ultraprocessados está nas palavras “saudável”, “light”, “proteico”, “zero”. Esses termos podem induzir o consumidor a investir em um alimento que, em sua composição, muitas vezes, diz o contrário.

 

Dessa forma, a chave é a tabela nutricional e a lista de ingredientes. “Quanto menos ingredientes, melhor. Prefira aqueles com alimentos integrais (como castanhas, frutas secas, sementes e cereais integrais). Evite nomes difíceis: ingredientes como xarope de glicose, maltodextrina, glutamato monossódico, corantes artificiais e conservantes indicam alto nível de processamento”, elenca.

 

Como escolher opções mais saudáveis?

Apesar de parecer um desafio para a correria do dia a dia, é possível investir em escolhas mais saudáveis e práticas. “O consumo regular de snacks saudáveis pode ter um impacto significativo na saúde a longo prazo, ajudando a prevenir doenças crônicas e promovendo bem-estar geral. Esses lanches, quando equilibrados nutricionalmente, fornecem energia, nutrientes essenciais e contribuem para hábitos alimentares mais consistentes e saudáveis”, explica a profissional.

 

Na prática, é possível prevenir doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade, além do próprio câncer, já que há um controle dos níveis de açúcar no sangue e a manutenção do peso corporal. A nutricionista recomenda que haja um tempo dedicado com antecedência para montar os snacks. Algumas opções podem ser:

 

🍎 Frutas frescas ou secas (sem açúcar adicionado);

🌰 Castanhas, amêndoas e nozes (sem sal ou temperos artificiais);

🥛 Iogurte natural (sem açúcar) com chia e granola caseira;

🍿 Pipoca feita em casa com pouco sal e azeite;

🥕 Palitinhos de cenoura, pepino ou tomate cereja com homus;

🥚 Ovos cozidos;

🍫 Chocolate amargo (mínimo 70% cacau, sem açúcar adicionado).

 

Na hora de comprar snacks prontos, alguns critérios podem ajudar a fazer escolhas mais saudáveis. O ideal é optar por opções com baixo teor de açúcar adicionado, preferencialmente com menos de 5g por porção, e evitar adoçantes artificiais. Além disso, a qualidade das gorduras presentes nos alimentos deve ser observada, priorizando aquelas naturais e evitando gorduras trans ou hidrogenadas.

 

O teor de sódio também merece atenção, sendo recomendável escolher produtos com menos de 200mg por porção. Já as fibras desempenham um papel essencial na saciedade e na saúde intestinal, e snacks com pelo menos 3g por porção são os mais indicados.

 

“Equilibrar praticidade com qualidade nutricional é totalmente possível, mesmo em uma rotina corrida. A chave é investir em planejamento, escolher alimentos minimamente processados e ter opções práticas sempre à mão”, finaliza a nutricionista.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-como-o-consumo-de-ultraprocessados-pode-aumentar-risco-de-c%C3%A2ncer-1.1580332 - Foto: Freepik

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Pesquisa revela quais são as frutas e os vegetais mais nutritivos e poderosos para sua saúde


Três vegetais folhosos lideraram lista e três frutas não atingiram a pontuação necessária

 

Um estudo recente buscou definir quais frutas e vegetais oferecem os maiores benefícios nutricionais para a saúde, com base na concentração de nutrientes essenciais. A pesquisa, conduzida por Jennifer Di Noia, da William Paterson University, estabeleceu um critério claro para classificar os chamados "alimentos poderosos" (PFV, na sigla em inglês) e identificou itens que se destacam pela alta densidade nutricional.

 

O critério para classificação dos alimentos poderosos

A análise levou em conta 17 nutrientes fundamentais para a saúde pública, incluindo potássio, fibra, cálcio, ferro e diversas vitaminas. Para ser classificado como um PFV, o alimento precisava fornecer, em média, 10% ou mais do valor diário recomendado desses nutrientes por 100 kcal. Entre os 47 alimentos avaliados, 41 atingiram esse padrão e foram considerados mais densos em nutrientes do que aqueles que não se enquadraram na classificação.

 

Os destaques do estudo

Os vegetais folhosos, como agrião, espinafre e couve, lideraram a lista dos alimentos mais nutritivos. Outros grupos também se destacaram, incluindo vegetais crucíferos (repolho chinês, brócolis), vegetais amarelo-alaranjados (cenoura, abóbora), cítricos (laranja, limão) e frutas vermelhas (morango). 

 

Por outro lado, frutas como framboesa, tangerina e mirtilo, assim como vegetais allium, como alho e cebola, não atingiram a pontuação mínima necessária.

 

Importância da densidade nutricional

A classificação proposta pelos pesquisadores pode ser uma ferramenta valiosa para educação nutricional e orientação alimentar. Ao enfatizar a densidade de nutrientes em relação ao valor energético dos alimentos, o estudo oferece um caminho para que consumidores tomem decisões mais informadas sobre sua alimentação.

 

Os resultados também reforçam a importância de uma dieta rica em frutas e vegetais variados, garantindo uma ingestão adequada de nutrientes essenciais para a prevenção de doenças crônicas. O próximo passo da pesquisa é aprofundar a relação entre o consumo de PFV e os impactos diretos na saúde a longo prazo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/pesquisa-revela-quais-sao-as-frutas-e-os-vegetais-mais-nutritivos-e-poderosos-para-sua-saude,7b4b0d3dbe1e1780ae2450b6804cf397r59mx4iv.html?utm_source=clipboard - Foto: Lu Schievano - Flickr / Flipar

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Os alimentos mais perigosos do mundo: Alguns são populares no Brasil


Em todo o mundo, certos alimentos vêm com perigos ocultos. De plantas venenosas a animais tóxicos, esses tipos de comida podem causar doenças graves ou até mesmo a morte se não forem preparados corretamente. Embora muitos itens sejam usados ​​em culinárias tradicionais, a falta de conhecimento ou manuseio inadequado pode transformá-los em assassinos silenciosos.

 

Nesta galeria, exploramos alguns dos alimentos mais perigosos do mundo, esclarecendo seus riscos.

 

Caroços de cereja

Os caroços de cereja, junto com outras sementes de frutas de caroço, contêm amigdalina, um composto que libera cianeto quando metabolizado. Comer muitos deles pode causar envenenamento por cianeto.

 

Brotos de alfafa

Brotos de alfafa, embora nutritivos, são frequentemente contaminados com bactérias nocivas como E. coli ou Salmonella. Devido às suas condições de crescimento quentes e úmidas, eles representam um risco significativo de doenças transmitidas por alimentos.

 

Feijão vermelho

Feijões crus contêm fitohemaglutinina, uma toxina que causa náuseas severas, vômitos e problemas digestivos. Para torná-los seguros, eles devem ser completamente cozidos em altas temperaturas para neutralizar a toxina.

 

Ackee

Ackee, a fruta nacional da Jamaica, contém hipoglicina A quando verde, uma toxina que pode causar vômitos. Se não for preparada corretamente, pode levar ao coma hipoglicêmico ou à morte.

 

Fugu (peixe-balão)

Também conhecido como peixe-balão, fugu é uma iguaria japonesa, mas contém tetrodotoxina, uma neurotoxina potente. Apenas chefs licenciados podem prepará-lo devido ao risco de envenenamento acidental, que pode ser fatal.

Embora os talos do ruibarbo sejam seguros para consumo, as folhas contêm ácido oxálico e glicosídeos de antraquinona, ambos compostos tóxicos.

 

Mandioca (macaxeira ou aipim)

A mandioca (também conhecida em partes do Brasil como macaxeira ou aipim) contém glicosídeos cianogênicos, que liberam cianeto quando processados ​​de forma inadequada. Sem a preparação adequada, esse vegetal de raiz pode causar envenenamento por cianeto, levando a náuseas, vômitos ou até mesmo à morte. 

 

Sannakji (polvo vivo)

Sannakji é um prato coreano com polvo vivo. Os tentáculos ainda podem se mover depois de cortados e representam um risco de asfixia se não forem mastigados completamente.

 

Hákarl (tubarão fermentado)

O Hákarl islandês, feito de tubarão da Groenlândia fermentado, contém altos níveis de amônia. Se não for fermentado corretamente, pode causar intoxicação alimentar, problemas respiratórios ou irritação estomacal devido à sua toxicidade.

 

Amêijoas de sangue

Amêijoas e sangue coletadas de águas contaminadas podem carregar bactérias perigosas como hepatite e tifoide, tornando-as um risco à saúde. O cozimento adequado é essencial para evitar doenças transmitidas por alimentos desses moluscos.

 

Castanha de caju crua

Castanhas de cajus cruas contêm urushiol, um óleo tóxico também encontrado na hera venenosa. Comer as castanhas sem torrá-las pode causar reações alérgicas, erupções cutâneas ou, em casos graves, problemas respiratórios.

 

Bagas de sabugueiro

As bagas, folhas, cascas e raízes cruas da planta do sabugueiro contêm lectina e cianeto, que podem causar náusea, vômito e diarreia. No entanto, cozinhar as bagas e sementes corretamente eliminará o cianeto.

 

Bafo de Dragão (pimenta)

Bafo de Dragão, a pimenta mais picante do mundo com 2,48 milhões de unidades Scoville, supera as pimentas fantasma e Carolina Reapers. Consumi-la pode causar queimaduras na garganta, fechamento das vias aéreas e até choque anafilático.

 

Mel cru

O mel cru contém esporos de botulismo, que podem ser mortais para bebês com menos de um ano de idade. Os esporos produzem uma neurotoxina que pode levar à paralisia e até à morte se consumidos por bebês.

 

Casu marzu (queijo de larva)

Casu Marzu é um queijo da Sardenha deliberadamente infestado com larvas vivas. Essas larvas sobrevivem à digestão, possivelmente causando infecções nos intestinos. Consumir esse queijo sem remover as larvas pode causar sérios problemas de saúde.

 

Mariscos

Mariscos como ostras e amêijoas podem abrigar algas nocivas, levando a intoxicação paralítica por mariscos (PSP) e outras doenças. Quando consumidos contaminados, os mariscos podem causar paralisia, insuficiência respiratória e morte.

 

Cérebros de macaco

Comer cérebros de macaco, frequentemente consumidos como uma iguaria em certas culturas, traz o risco de contrair doenças priônicas como a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), uma doença neurodegenerativa fatal.

 

Noz-moscada

Noz-moscada, quando consumida em grandes quantidades, contém miristicina, um composto que pode causar alucinações, náuseas e convulsões. Em casos extremos, overdoses podem resultar em morte devido a envenenamento ou falência de órgãos.

 

Fesikh (peixe fermentado)

Fesikh é um prato tradicional egípcio feito de peixe fermentado. Se preparado de forma inadequada, pode abrigar bactérias perigosas que causam botulismo, uma doença potencialmente fatal que afeta o sistema nervoso.

 

Rã-touro africana

Na Namíbia, aventureiros podem comer até o sapo inteiro, mas sua pele e órgãos contêm toxinas que podem causar insuficiência renal se não forem preparados corretamente.

 

Batatas verdes

Batatas verdes contêm solanina, um composto tóxico que se desenvolve quando as batatas são expostas à luz. Consumir batatas verdes pode causar náusea, vômito e diarreia.

 

Leite não pasteurizado

Leite não pasteurizado pode conter bactérias nocivas como Salmonella, Listeria ou E. coli, levando a doenças transmitidas por alimentos. É especialmente arriscado para mulheres grávidas, crianças e idosos.

 

Cogumelo chapéu-da-morte

O cogumelo chapéu-da-morte (ou Death Cap) está entre os fungos mais mortais. Contendo toxinas potentes como amatoxinas, ele pode causar insuficiência hepática e renal. Os sintomas podem levar horas para aparecer, tornando-o mortal.

 

Queijo não pasteurizado

Assim como o leite não pasteurizado, o queijo não pasteurizado também carrega o risco de contaminação bacteriana. Mulheres grávidas e aquelas com sistemas imunológicos mais frágeis são particularmente vulneráveis ​​a esses riscos.

 

Blaasop com listras prateadas

Relacionado ao baiacu, o peixe blaasop de listras prateadas contém tetrodotoxina, uma substância altamente tóxica. Se preparado de forma inadequada, esse peixe pode causar paralisia, insuficiência respiratória e até mesmo morte por envenenamento.

 

Carambola

A carambola contém neurotoxinas que podem ser fatais para pessoas com doença renal. As toxinas podem causar confusão grave, convulsões ou até mesmo a morte. Indivíduos saudáveis ​​podem consumi-la com segurança, mas com moderação.

 

Carne crua e frutos do mar

Consumir peixe ou carne crua, como sushi ou steak tartare, aumenta o risco de infecções bacterianas e parasitas como E. coli ou salmonela, levando a doenças graves e infecções transmitidas por alimentos.

 

Lutefisk

Lutefisk é um prato escandinavo feito de peixe seco embebido em soda cáustica. Se não for enxaguado corretamente, os altos níveis de soda cáustica podem causar queimaduras químicas graves ou problemas digestivos, levando até mesmo à morte.

 

(Condé Nast Traveler) (BBC) (Business Insider)

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2259190/os-alimentos-mais-perigosos-do-mundo-alguns-sao-populares-no-brasil - ©DR