terça-feira, 31 de maio de 2022

Como escolher o melhor tênis para cada tipo de exercício?


Contar com calçados estruturados para uma atividade física específica ajuda a prevenir lesões

 

Na hora de iniciar uma nova atividade física, muitas pessoas imaginam os benefícios que ela irá proporcionar para a saúde e para a estética corporal. Entretanto, antes de incluir qualquer modalidade na rotina, alguns aspectos devem ser observados. Entre eles está o tipo de calçado mais adequado.

 

O ortopedista Bruno Lee explica que a adaptação ao calçado é importante porque cada atividade gera uma demanda diferente. “Por exemplo, existem atividades em que a estabilidade é o aspecto mais importante”. Já outras pedem pelo foco na aderência, na proteção do pé ou na mobilidade dos dedos.

 

Geralmente, exercícios que exigem muita mobilidade e coordenação motora, principalmente dos dedos, se beneficiam de calçados bem flexíveis ou, então, de pés descalços. É o caso de alguns tipos de dança, modalidades de alpinismo e práticas aquáticas, por exemplo.

 

“Se você imaginar praticar balé com tênis de corrida seria algo inviável, pois as sapatilhas são bem flexíveis para realmente permitirem que exista a realização plena da atividade - a força, a potência de flexão dos dedos, a coordenação motora e o equilíbrio. Diferente, por exemplo, de um tênis de corrida, em que a absorção de impacto, o efeito mola de propulsão e a proteção dos pés são mais importantes”, fala Bruno.

 

Confira os modelos de calçados indicados pelo ortopedista na hora de praticar diferentes tipos de atividades físicas:

 

Corrida

O tênis de corrida ideal varia de acordo com o local escolhido para a prática. A esteira, por exemplo, fornece uma absorção de impacto maior e mais estável, diferente do que acontece ao correr na areia, na grama, no asfalto ou na pista - locais com alta irregularidade.

Assim, para corridas ao ar livre, Bruno indica tênis que garantam estabilidade, diminuindo o risco de lesões, como a entorse. “Ele tem que escorregar menos, pois, ao contrário de uma esteira, pode ter algum lugar molhado que gere um escorregamento”.

Também é importante que o tênis proporcione a proteção dos pés, já que há o risco do contato com pedras, galhos ou pregos no chão, que podem perfurar o calçado e provocar uma lesão grave.

 

Dança

O calçado escolhido para quem pratica dança deve permitir que os dedos fiquem flexíveis, assim como o tornozelo e o pé. “Geralmente, a dança é um ambiente mais controlado, então a pessoa não precisa se preocupar tanto com a proteção por lesões perfurantes”, conta Bruno.

O ortopedista explica que, nesse caso, o calçado não precisa ser tão aderente, já que, em muitas danças, o praticante necessita deslizar e rodopiar ao mesmo tempo. Sapatilhas ou tênis flexíveis são os mais indicados para essa modalidade.

 

Ciclismo

Para quem pratica o ciclismo, Bruno recomenda o uso de sapatilhas mais rígidas, com clipes que engatem na bicicleta e permitam que o praticante projete melhor a força e aumente a potência sem que haja a preocupação em manter o pé no pedal. Como não há muito contato com o chão, não é necessário focar na aderência do solado ao solo e nem na proteção contra a lesão perfurante.

 

Malhação

O especialista explica que, em casos de técnicas como o levantamento de peso, é preciso um calçado mais “pé no chão”, com a modelagem larga. O tênis pode ser baixo, diferente do usado para praticar corrida, que é mais alto para absorver o impacto contra o solo.

 

Trilhas/caminhadas

Para trilhas e caminhadas ao ar livre, como um matagal, é indicado o uso de botas com o solado rígido e aderente. “Elas são super firmes no pé, geralmente com cano alto, justamente para prevenir a entorse, lesões perfurantes e o escorregamento”, diz Bruno.

O médico ressalta que ao praticar tais atividades, a escolha do calçado é ainda mais importante. Ela deve ser focada no ambiente externo para que o praticante não corra o risco de se lesionar durante uma trilha e tenha dificuldade em se locomover sem ajuda.

Dessa forma, garantir a adaptação do tênis na hora de se exercitar faz com que a atividade ocorra de maneira mais fluida, diminuindo a probabilidade de lesões e intensificando seus benefícios.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22055 - Escrito por Paula Santos - Analista Editorial - gettyimages/Tina Zupancic


Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.

Colossenses 4:2


segunda-feira, 30 de maio de 2022

Conheça os 10 hábitos mais comuns após o sexo, segundo pesquisa


Pedir ou fazer comida estão entre os hábitos mais comuns dos casais após a transa

 

Você já pensou no que costumamos fazer depois de transar? Para mapear os hábitos mais comuns após o sexo, a loja Pure Romance entrevistou duas mil pessoas, e descobriu os dez comportamentos mais comuns que sucedem a transa.

 

1 - Usar as redes sociais

Após o sexo, é comum que a primeira coisa que as pessoas façam seja mexer no celular e abrir as redes sociais. Além disso, alguns casais ainda aproveitam esse tempo para responder e-mails ou mensagens relacionadas ao trabalho.

 

2 - Pedir comida

Depois de gastar energia após o sexo, as pessoas costumam sair da cama e pedir comida por telefone ou via aplicativos. Segundo dados da pesquisa, 10% dos casais fazem isso.

 

3 - Cozinhar

Ao invés de comer pizza, alguns casais preferem juntar-se na cozinha e preparar uma refeição juntos, o que pode ser igualmente romântico.

 

4 - Conversar profundamente

Este hábito é mais comum no início dos relacionamentos. Para os pesquisadores, uma conversa complexa pode acontecer na cama por motivos banais, como o avistamento de uma cicatriz por um dos parceiros, seguido do questionamento da origem da marca.

Mas não se engane, casais que estão juntos a longo prazo também podem ter grandes conversas. Entretanto, essas podem ser guiadas por um caminho mais humorístico. O comportamento foi apontado como o mais corriqueiro entre 32% dos participantes.

 

5 - Não fazer nada

Muitas vezes, o cansaço provocado pelo sexo faz com que não queiramos fazer nada após a transa.

 

6 - Deitar abraçados ou trocar carícias

Abraçar-se na cama pode ser uma forma de manter o carinho e o afeto após a transa. 74% dos participantes da pesquisa afirmam fazer isto.

 

7 - Vestir roupas

Isto pode acontecer principalmente se o sexo acontecer durante a manhã ou antes de compromissos importantes.

 

8 - Beber água

O gasto de energia durante o sexo pode nos desidratar. Por isso, muitas pessoas podem beber um grande copo d’água para repor as forças.

 

9 - Assistir televisão

O casal também pode assistir a um filme ou série no notebook. Após o sexo, pode ocorrer a vontade de se distrair com algo, ou apenas entreter-se.

 

10 - Dormir

65% dos casais dormem após a transa. O cansaço pode ocorrer devido a um gasto de energia, acoplado a uma necessidade de descansar, pois o sexo também relaxa a musculatura, trazendo sonolência.

 

Hábitos menos comuns

13% dos participantes também alegam que a primeira coisa que fazem após o sexo é tomar um banho, e 4% afirmam rezar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-17832?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9764452 - Escrito por Redação Minha vida – foto Shutterstock

domingo, 29 de maio de 2022

Dieta de baixa caloria durante o dia eleva expectativa de vida em 35%


Comer menos para viver mais

 

Se você continua procurando o tipo de exercício físico que irá queimar mais calorias, é bom saber que uma dieta individualizada é mais eficaz do que controlar as calorias.

 

De fato, quando o assunto é controlar o peso, não são apenas as calorias que contam.

 

Pesquisadores trouxeram novas informações para esse debate ao demonstrar que o horário de alimentação é essencial.

 

Quando eles fizeram os horários de alimentação coincidirem com o período ativo do ciclo circadiano, isso aumentou largamente a longevidade de camundongos de laboratório - os animais ganharam um tempo de vida extra mais de três vezes maior do que quando foi adotada apenas a restrição calórica - comer menos aumenta a longevidade por vários motivos, incluindo melhorar o funcionamento das células.

 

"Nós descobrimos uma nova faceta da restrição calórica que aumenta drasticamente a expectativa de vida em nossos animais de laboratório. Se essas descobertas forem verdadeiras em pessoas, talvez queiramos repensar se realmente queremos aquele lanche no meio da noite," disse o Dr. Joseph Takahashi, da Universidade do Texas (EUA).

 

Comer menos para viver mais

 

As principais conclusões deste novo estudo foram:

 

Camundongos que comiam a quantidade que queriam, no horário que queriam, viveram cerca de 800 dias de vida média - um período médio para a espécie.

Restringir calorias em 30-40%, mas disponibilizar alimentos 24 horas por dia, estendeu suas vidas em 10%, para 875 dias em média.

Aplicar a dieta de redução de calorias apenas ao período menos ativo do ciclo circadiano aumentou a expectativa de vida em quase 20%, para uma média de 959 dias.

Oferecer a dieta de baixa caloria apenas durante o período ativo do ciclo estendeu a vida média dos animais para cerca de 1.068 dias, um aumento de quase 35% em relação aos comedores irrestritos.

Se esses resultados se repetirem em humanos, isso significaria que adotar a dieta de baixa caloria durante o dia elevaria uma expectativa de vida de 74 anos, como é a do brasileiro hoje, para 100 anos.

 

"Está bem claro que o momento de comer é importante para obter o melhor retorno possível com a restrição calórica," disse o Dr. Takahashi.


 Peso corporal não é problema

 

Um aspecto importante e contra-intuitivo desses experimentos é que o peso corporal não foi afetado pelo padrão ou pelo horário de alimentação - não houve diferenças no peso corporal entre os cinco grupos de baixa caloria, apesar das diferenças substanciais na expectativa de vida.

 

Em outras palavras, se você adota um sistema de alimentação visando a longevidade, seu peso não necessariamente impedirá que você atinja seu objetivo.

 

"Isso mostra que, com baixo peso corporal, este critério popular de saúde (peso corporal) não é um preditor da expectativa de vida," disse a Dra Carla Green, membro da equipe.

 

Investigações posteriores mostraram que os camundongos que viveram mais tempo tiveram uma saúde metabólica significativamente melhor, com maior sensibilidade à insulina e estabilidade do açúcar no sangue. Eles tenderam a contrair doenças que matavam os camundongos mais jovens, como várias formas de câncer, em idades muito mais avançadas. Experimentos de expressão gênica mostraram menos alterações na atividade de genes associados à inflamação, metabolismo e envelhecimento nos animais de vida longa em comparação com os de vida mais curta.

 

"Nossos resultados servem como uma prova de princípio para investigar os relógios circadianos como alvos potenciais para retardar o envelhecimento," acrescentou a Dra. Victoria Acosta-Rodriguez.

 

Estes resultados estão de acordo com outras pesquisas recentes, que descreveram as características de uma "dieta da longevidade".

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Circadian alignment of early onset caloric restriction promotes longevity in male C57BL/6J mice

Autores: Victoria Acosta-Rodríguez, Filipa Rijo-Ferreira, Mariko Izumo, Pin Xu, Mary Wight-Carter, Carla B. Green, Joseph S. Takahashi

Publicação: Science

DOI: 10.1126/science.abk0297

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dieta-baixa-caloria-durante-dia-eleva-expectativa-vida-35&id=15346&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Elle Katie/Pixabay - Imagem: Cortesia NCSU


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos…

Efésios 4:32


sábado, 28 de maio de 2022

Aspirina pode reduzir risco de morte por COVID, sugere estudo


Eficácia do medicamento para sintomas leves e moderados ainda não é conhecida

 

A aspirina pode reduzir o risco de morte por COVID-19 em até 13,6% quando usada nos primeiros dias de hospitalização pela doença. É o que indica um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e recém-publicado na revista científica Jama Network Open.

 

Para a pesquisa, foram observados dados de 112.269 adultos hospitalizados com COVID-19 entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 em 64 sistemas de saúde dos Estados Unidos. Os pacientes que foram medicados com aspirina a partir do primeiro dia de internação tiveram uma taxa de mortalidade menor, além de menor incidência de casos de embolia pulmonar.

 

Os pacientes acompanhados pelo estudo tinham, em média, 63 anos e receberam um tratamento de cinco dias com o medicamento. Entre os que fizeram o uso da aspirina, 10,2% morreram pela doença, enquanto a taxa entre aqueles que não receberam o remédio foi de 11,8%.

 

A conclusão dos pesquisadores foi que o tratamento promoveu uma redução relativa de 13,6% no risco de morte pela COVID-19 em hospitais. Segundo os pesquisadores, subgrupos como idosos com mais de 60 anos e pessoas com comorbidades podem se beneficiar do medicamento.

 

De acordo com Jonathan Chow, professor do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva da Universidade George Washington e principal autor do estudo, o medicamento pode ser uma alternativa barata e já disponível para reduzir a taxa de morte em pacientes internados, principalmente em partes do mundo onde os tratamentos mais caros não são tão acessíveis.

 

Apesar dos resultados, o estudo ressalta que a eficácia da aspirina em pacientes com caso leve e moderado de COVID-19 ainda não é conhecida. É importante enfatizar, também, que tomar o remédio sem orientação médica não é recomendado. Ao sentir sintomas da doença ou testar positivo para o vírus, consulte o seu médico para receber a melhor orientação.

 

O que é e para que serve a aspirina?

A aspirina é um medicamento indicado para adultos e crianças (acima de 12 anos) para o alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, de dente, de garganta, cólica menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas e dor da artrite. Ela também é recomendada para o alívio da dor e da febre decorrentes dos resfriados ou gripes.

 

O princípio ativo da aspirina é o ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória, analgésica e antitérmica. Isso acontece porque o componente inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, aliviando o sintoma.

 

Para quem a Aspirina não é indicada

A aspirina é contraindicada para pessoas que possuem alergia ao ácido acetilsalicílico (se não tiver certeza, consulte seu médico de confiança), que têm histórico de asma induzida pelo uso de anti-inflamatórios não-esteroidais, que possuam úlceras no estômago ou intestino, que sofram de insuficiência renal, hepática ou cardíaca grave e para gestantes no último trimestre de gravidez. Grávidas em outros períodos da gestação devem fazer uso do medicamento somente sob prescrição médica.

 

O seu uso deve ser feito com cautela nos casos de alergia a outros analgésicos, em pacientes que tenham tido úlceras gástricas, pessoas que estejam passando por tratamento concomitante com medicamentos anticoagulantes, pacientes com asma preexistente, com predisposição à gota, que passaram por procedimentos cirúrgicos e pessoas com deficiência de G6PD.

 

Para mais informações sobre o uso de aspirina, consulte a bula.

 

Automedicação não é recomendada

Apesar de a aspirina ser um MIP (medicamento isento de prescrição), a automedicação não é indicada para a COVID-19. Ainda é preciso realizar estudos mais aprofundados para entender se o remédio é eficaz para pacientes com sintomas moderados da doença.

 

Além disso, tomar medicamentos sem prescrição e acompanhamento médico pode trazer riscos à saúde. No caso da aspirina, entre os malefícios que o medicamento pode causar estão:

 

Distúrbios, dores e inflamações no trato gastrointestinal

Aumento do risco de sangramento

Reações alérgicas

Tonturas

 

Comprometimento dos rins e insuficiência renal aguda.

Já a superdosagem de aspirina, ou seja, o uso em uma quantidade maior do que a indicada, pode causar intoxicação crônica e aguda. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbidos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, dor de cabeça e confusão, podendo ser controlados pela redução da dose.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-21981 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Foto:Reprodução/GettyImagesFoto:Reprodução/GettyImages


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


sexta-feira, 27 de maio de 2022

“As mortes que estamos contando devido à infecção viral imediata são apenas a ponta do iceberg”: estudo


Pacientes covid-19 de longa duração enfrentam muitos riscos à saúde — incluindo uma maior risco de morte — até 6 meses depois de contraírem o vírus, de acordo com um enorme estudo publicado na revista Nature.

 

Um segundo estudo, divulgado pelo CDC (algo como a Anvisa dos EUA) na sexta-feira, também descobriu sintomas persistentes meses depois entre pacientes COVID-19 que originalmente apresentavam sintomas leves.

 

Para o estudo Nature, os pesquisadores examinaram mais de 87 mil pacientes COVID-19 e quase 5 milhões de pacientes de controle em um banco de dados federal dos EUA. Eles descobriram que os pacientes COVID-19 tinham um risco 59% maior de morte até 6 meses após a infecção, em comparação com pessoas não infectadas.

 

Essas descobertas se traduzem em cerca de oito mortes a mais por mil pacientes durante 6 meses, porque muitas mortes causadas por complicações de COVID de longo prazo não são registradas como mortes de COVID-19, disseram os pesquisadores. Entre os pacientes internados que morreram depois de mais de 30 dias, houve 29 mortes a mais por cada mil pacientes ao longo de 6 meses.

 

“Quanto ao número total de mortes por pandemia, esses números sugerem que as mortes que estamos contando devido à infecção viral imediata são apenas a ponta do iceberg”, disse Ziyad Al-Aly, MD, autor sênior do estudo e diretor do Centro de Epidemiologia Clínica do Veterans Affairs St. Louis Health Care System, em um comunicado a imprensa da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, EUA.

 

Os pacientes apresentaram alta taxa de AVC e outras doenças do sistema nervoso; problemas de saúde mental, como a depressão; surgimento de diabetes; doenças cardíacas e outros problemas coronários; diarreia e distúrbios digestivos; doença renal; coágulos sanguíneos; dor nas articulações; queda de cabelo; e fadiga geral.

  

Os pacientes frequentemente tinham conjuntos dessas doenças. E quanto mais grave for o caso do COVID-19, maior a chance de problemas de saúde a longo prazo, disse o estudo.

 

Os pesquisadores basearam seu estudo em bancos de dados de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA. Além dos 87 mil pacientes de Covid, o banco de dados incluiu cerca de 5 milhões de pacientes que não pegaram COVID. Os veteranos do estudo eram aproximadamente 88% homens, mas a amostra também incluía 8.880 mulheres com casos confirmados, segundo o comunicado de imprensa.

 

Al-Aly, professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, disse que o estudo mostra que o COVID-19 de longa duração pode ser “a próxima grande crise de saúde da América”.

 

“Nosso estudo demonstra que até 6 meses depois do diagnóstico, o risco de morte após mesmo um caso leve de COVID-19 não é trivial e aumenta com a gravidade da doença”, disse. “…Os efeitos persistentes desta doença reverberarão por muitos anos e até décadas.”

 

Enquanto isso, o CDC divulgou na sexta-feira um novo estudo de pessoas que tiveram casos mais leves de COVID-19. Descobriu-se que quase dois terços deles retornaram ao médico dentro de 6 meses de suas infecções iniciais com novos sintomas.

 

O estudo valida os relatos de muitos que sofrem de COVID-19 de longa duração que dizem que ainda estão doentes meses depois, embora suas infecções iniciais tenham sido leves.

 

Mais de 3.100 casos foram revisados para o estudo. Nenhum dos pacientes tinha sido hospitalizado por suas infecções iniciais. O estudo constatou que cerca de 70%, ou 2.100 pessoas, com infecções leves tratadas pelo sistema de saúde retornaram ao médico 1 a 6 meses após esse diagnóstico inicial, e quase 40% precisavam consultar um especialista.

 

Em comparação com as pessoas que não voltaram ao médico depois de se recuperarem de suas infecções iniciais, as pessoas com Covid de longa duração eram mais propensas a serem afrodescendentes, mulheres e pessoas com mais de 50 anos. Cerca de 10% deles receberam um segundo diagnóstico de infecção ativa de COVID.

 

“Os profissionais de saúde usaram o diagnóstico de infecção ativa para indicar que os efeitos do COVID-19 estavam afetando o atendimento médico no momento da visita”, disse o autor do estudo, Dr. Alfonso Hernandez-Romieu. “Portanto, não se pode determinar se os pacientes podem estar experimentando sintomas de reinfecção com SARS-CoV-2 ou sintomas Covid-19 contínuos”, disse Hernandez-Romieu, que faz parte da equipe clínica do CDC que estuda as complicações a longo prazo do COVID-19.

 

Pneumologistas, cardiologistas, neurologistas e profissionais de saúde mental foram algumas das especialidades mais consultadas.

 

Os autores do estudo dizem que os médicos devem estar cientes de que os pacientes que chegam a eles podem ter novos sintomas relacionados a um diagnóstico anterior do COVID. [WebMD]

 

Fonte: https://hypescience.com/covid-19-pode-matar-meses-apos-infeccao/ - Por Marcelo Ribeiro


Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 16:33


quinta-feira, 26 de maio de 2022

17ª Feira Junina do Colégio O Saber


O Colégio O Saber realizará a 17ª edição da Feira Junina com o tema: “Mulheres Forrozeiras”, no dia 05 de junho, às 14h, na Associação Atlética de Itabaiana.

 

Haverá apresentações de quadrilhas, stands com as principais forrozeiras de todos os tempos, comidas típicas, muito arrasta pé, além da participação especial da Quadrilha Balança Mais Não Cai. Vamos prestigiar!

 

PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES DA XVII FEIRA JUNINA “MULHERES FORROZEIRAS”:

 

(14h) ABERTURA DA FEIRA JUNINA – VISITA AOS STANDS E TRIO PÉ DE SERRA;

(14h15) ABERTURA OFICIAL DA FEIRA JUNINA COM UMA HOMENAGEM AS FORROZEIRAS.

 QUADRILHA DO ENSINO MÉDIO.

(14h30) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA “ARRASTA O PEZINHO” – MATERNAL.

(14h50) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 8° ANO A – FORROZEIRA AMELINHA.

(15h) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA JARDINS I E II “BEIJINHO DOCE”.

(15h10) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 6º ANO A – FORROZEIRA CARMÉLIA ALVES.

(15h20) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA BEIJA FLOR DO SERTÃO – TURMAS ALFABETIZAÇÃO E 1º ANO.

(15h40) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 6º ANO B – FORROZEIRA MARINÊS.

(15h50) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA PINGA FOGO – ALUNOS DO 2º AO 5º ANO – MANHÃ.

(16h10) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 7° ANO A – FORROZEIRA ANASTÁCIA.

(16h20) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 8° ANO B – FORROZEIRA ELBA RAMALHO.

(16h30) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA ARRASTA PÉ – ALUNOS DO 2º AO 5º ANO – TARDE.

(16h50) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 9° ANO A – FORROZEIRA CLEMILDA.

(17h00) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 9° ANO B – FORROZEIRA HERMELINDA LOPES.

(17h10) APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA QUADRILHA “BALANÇA MAIS NÃO CAI”.

(17h50) DIVULGAÇÃO DO 1º, 2º E 3º LUGARES DA FEIRA JUNINA – 2022.

 

Por Professor José Costa – Com informações do Colégio O Saber

Uma maneira simples de ganhar 10 anos na sua expectativa de vida: estudo


Todo mundo quer viver mais. E muitas vezes nos dizem que a chave para fazer isso é fazer escolhas de estilo de vida mais saudáveis, como fazer exercícios, evitar fumar e não beber muito álcool. Estudos também mostraram que a dieta pode aumentar a expectativa de vida.

 

Um novo estudo descobriu que uma alimentação mais saudável pode prolongar a vida útil em seis a sete anos em adultos de meia-idade e, em adultos jovens, pode aumentar a vida útil em cerca de dez anos.

 

Os pesquisadores reuniram dados de muitos estudos que analisaram dieta e longevidade, juntamente com dados do estudo Global Burden of Disease, que fornece um resumo da saúde da população de muitos países.

 

Combinando esses dados, os autores foram capazes de estimar como a expectativa de vida variou com mudanças contínuas na ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, grãos refinados, nozes, legumes, peixe, ovos, laticínios, carne vermelha, carne processada e bebidas açucaradas.

 

Os autores foram capazes de produzir uma dieta ideal para a longevidade, que eles compararam com a dieta ocidental típica – que contém principalmente grandes quantidades de alimentos processados, carne vermelha, laticínios com alto teor de gordura, alimentos ricos em açúcar, alimentos pré-embalados e baixa ingestão de frutas e vegetais.

 

De acordo com a pesquisa, uma dieta ideal incluía mais leguminosas (feijão, ervilha e lentilha), grãos integrais (aveia, cevada e arroz integral) e nozes, e menos carne vermelha e processada.

 

Os pesquisadores descobriram que comer uma dieta ideal a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para mulheres e homens dos EUA, China e Europa.

 

Eles também descobriram que mudar de uma dieta ocidental para a dieta ideal aos 60 anos aumentaria a expectativa de vida em oito anos. Para pessoas de 80 anos, a expectativa de vida pode aumentar em quase três anos e meio.

 

Mas, dado que nem sempre é possível que as pessoas mudem completamente sua dieta, os pesquisadores também calcularam o que aconteceria se as pessoas mudassem de uma dieta ocidental para uma dieta que estivesse a meio caminho entre a dieta ideal e a dieta ocidental típica.

 

Eles descobriram que mesmo esse tipo de dieta – que eles chamaram de “dieta de abordagem de viabilidade” – ainda poderia aumentar a expectativa de vida para jovens de 20 anos em pouco mais de seis anos para mulheres e pouco mais de sete anos para homens.

 


Tabela mostrando quantidade de alimentos para cada dieta, em inglês. (Laura Brown)

Esses resultados nos mostram que fazer mudanças na dieta a longo prazo em qualquer idade pode trazer benefícios substanciais para a expectativa de vida. Mas os ganhos são maiores se essas mudanças começarem cedo na vida.

 

Imagem completa?

As estimativas de expectativa de vida que o estudo realizou vêm das metanálises mais completas e recentes (um estudo que combina os resultados de vários estudos científicos) sobre dieta e mortalidade.

 

Embora as metanálises sejam, em muitos casos, a melhor evidência devido à quantidade de dados analisados, elas ainda produzem suposições com os dados, o que pode fazer com que diferenças importantes entre os estudos sejam ignoradas.

 

Também vale a pena notar que a evidência para a redução do consumo de ovos e carne branca era de qualidade inferior à evidência para grãos integrais, peixes, carnes processadas e nozes.

 

Há também algumas coisas que o estudo não levou em consideração. Primeiro, para ver esses benefícios, as pessoas precisavam fazer mudanças em sua dieta dentro de um período de dez anos. Isso significa que é incerto se as pessoas ainda podem ver benefícios em sua vida se fizerem alterações em sua dieta por um longo período de tempo.

 

O estudo também não levou em conta problemas de saúde anteriores, o que pode afetar a expectativa de vida. Isso significa que os benefícios da dieta na expectativa de vida refletem apenas uma média e podem ser diferentes para cada pessoa, dependendo de uma variedade de outros fatores, como problemas de saúde crônicos, genética e estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e exercícios.

 

Mas as evidências que os pesquisadores analisaram ainda eram robustas e extraídas de muitos estudos sobre esse assunto. Essas descobertas também se alinham com pesquisas anteriores que mostraram que melhorias modestas, mas de longo prazo, na dieta e no estilo de vida podem trazer benefícios significativos à saúde – incluindo a longevidade.

 

Claro, mudar sua dieta completamente pode ser difícil. Mas mesmo a introdução de alguns dos alimentos que aumentam a longevidade ainda pode trazer algum benefício. [Science Alert]

 

Fonte: https://hypescience.com/como-ganhar-10-anos-na-sua-expectativa-de-vida-estudo/ - Por Marcelo Ribeiro


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Evite fazer exercícios perto do trânsito: veja o motivo!


Morar em locais com ar muito poluído é prejudicial à saúde, e fica ainda pior quando você se exercita nesses locais

 

Para quem não tem opção, pode ser necessário pedalar, caminhar ou correr na estrada, ao lado dos carros. Porém, além de ser uma solução perigosa pelo risco de um acidente, fazer exercícios perto demais dos poluentes liberados pelos veículos prejudica a saúde. A afirmação vem de dois novos estudos que envolveram milhares de britânicos.

 

O primeiro estudo

Um dos estudos foi publicado em janeiro pela revista científica Neurology. Pesquisadores da Universidade do Arizona e da Universidade do Sul da Califórnia obtiveram registros de 8,6 mil adultos de meia-idade cujos dados constam do UK Biobank – um grande repositório de informações sobre saúde e estilo de vida.

 

Os pesquisadores focaram nas pessoas que se exercitavam vigorosamente com frequência. Afinal, quanto mais pesada a respiração, mais poluentes uma pessoa aspira.

 

Para fins de comparação, os pesquisadores também incluíram dados de algumas pessoas que nunca se exercitavam vigorosamente.

 

Em seguida estimaram os níveis de poluição nos lugares em que as pessoas viviam, e por fim compararam as tomografias cerebrais de todos os envolvidos.

 

Fazer exercícios em locais com ar poluído quase anula os benefícios

A intenção de se exercitar é justamente melhorar a saúde como um todo. Tanto que as pessoas que correm e pedalam vigorosamente têm volumes cerebrais maiores e menores riscos de demência do que seus colegas menos ativos.

 

Por outro lado, escolher a calçada ou o acostamento, ao lado dos veículos, para se exercitar é como invalidar os benefícios do exercício. O estudo mostrou que, nas pessoas que faziam exercícios em áreas com níveis moderados de poluição do ar, as melhorias esperadas do exercício quase desapareciam.

 

Além disso, a massa cinzenta delas era menor e as lesões na massa branca mais numerosas do que as das pessoas que viviam e se exercitavam longe da poluição, mesmo que praticassem a mesma quantidade de exercício.

 

O outro estudo

Para reafirmar os resultados do estudo anterior, os mesmos cientistas repetiram o trabalho com dados de 35.562 participantes mais velhos.

 

Os dados demonstraram que, quanto mais as pessoas se exercitassem, menor a probabilidade de que desenvolvessem demência, com o tempo — desde que o ar dos locais em que vivem seja limpo.

 

Em lugares onde o ar era moderadamente poluído, existia risco ampliado de demência em longo prazo, quer a pessoa se exercitasse, quer não.

 

Onde fazer exercícios então?

É uma questão complicada, já que muitas pessoas não têm escolha, tanto para onde vão morar quanto se exercitar.

 

Como vimos nos estudos, o problema não é apenas praticar exercícios em regiões com mais poluição no ar, mas também residir nesses lugares e respirar o ar poluído o tempo todo.

 

Porém, durante o exercício, a respiração mais intensa ajuda a absorver maior quantidade de poluição em menos tempo. Então, pelo menos quando for se exercitar, procure ir a um parque ou lugar mais arborizado e afastado do trânsito.

 

O Globo Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/fazer-exercicios-perto-do-transito/ - por Priscilla Riscarolli


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:6


terça-feira, 24 de maio de 2022

Problemas bucais e respiratórios que afetam o sono



Ranger os dentes e respirar mal podem atrapalhar o repouso e comprometer a saúde

 

O sono é um dos momentos mais importantes do nosso dia. É quando conseguimos repor as energias, revigorar o corpo e regular as emoções. De acordo com o Ministério da Saúde, é durante esse intervalo que o corpo fortalece o sistema imunológico, libera a secreção de hormônios e consolida a memória, entre outras funções importantíssimas.

 

Por isso, dormir bem é fundamental para preservar a saúde. O problema é que nem sempre conseguimos descansar com qualidade, graças a problemas diversos, entre eles, distúrbios do sono, problemas respiratórios e até bucais. Quer saber como cada um deles afeta a saúde? Leia mais na matéria abaixo:

 

Apneia obstrutiva do sono

A apneia do sono é um distúrbio que leva a obstruções repetitivas da garganta, causando paradas respiratórias que podem ocorrer diversas vezes ao longo da noite. Elas ocorrem devido ao relaxamento dos músculos da garganta, fazendo com que língua e mandíbula se desloquem e interrompam a passagem do ar. Roncos altos e falta de ar são alguns sinais da condição, bem como boca seca e cefaleia matinal.

 

A cada apneia, o organismo "desperta", já que o nível de oxigênio no sangue cai e o cérebro entra em estado de alerta, forçando a retomada da respiração e a abertura da garganta. Com isso, o estado de sono profundo é interrompido, atrapalhando o descanso reparador do organismo e até desencadeando problemas mais graves, como aumento da pressão arterial e demais doenças cardiovasculares.

 

Normalmente, quem sofre com esse distúrbio não sabe que tem um problema, muito embora se sinta esgotado e sem energia com alguma frequência. Portanto, ao notar ronco alto, engasgos e falta de ar durante o sono, além de sonolência excessiva ao longo do dia, é fundamental buscar a ajuda de um especialista em distúrbios do sono, que acompanhará seu histórico médico e pedirá alguns exames, como a polissonografia noturna, para diagnosticá-lo corretamente.

 

O tratamento da condição envolve, em termos gerais, prevenir a obstrução das vias respiratórias. Em casos mais leves, o paciente pode utilizar aparelhos intraorais que aumentam a passagem de ar pela garganta e realizar exercícios de fonoaudiologia para fortalecimento da musculatura dessa região. Outras recomendações são: controlar o peso, dormir de lado e evitar o consumo de álcool e sedativos.

 

Ronco

Embora o ronco excessivo seja um sinal alerta para a apneia obstrutiva do sono, nem todos aqueles que roncam sofrem, de fato, com o distúrbio de que falamos anteriormente. O ronco ocorre quando o fluxo de ar inalado causa uma vibração nos tecidos que compõem a garganta, causando o barulho incômodo. Apesar dessa vibração, a respiração não é necessariamente interrompida, como ocorre com a apneia.

 

Ainda assim, roncos contínuos podem atrapalhar o sono - seu e de quem dorme ao lado - e causar boca seca pela manhã ou até mesmo irritações na garganta. Para evitá-los, recomenda-se não ingerir álcool e sedativos à noite, além de evitar dormir de barriga para cima, posição que facilita a obstrução das vias respiratórias. Tente, sempre que possível, dormir de lado com um travesseiro e manter o peso sob controle para diminuir os roncos à noite.

 

Bruxismo

Ao acordar, você sente os músculos mandíbula doloridos ou a cabeça latejando? Despertar dessa forma não é nada agradável. Esses são alguns sinais de bruxismo, uma condição que é caracterizada pelo ranger ou apertar forte de dentes em alguns momentos do dia, especialmente à noite, durante o sono. Além das dores, o bruxismo pode levar ao desgaste e amolecimento dos dentes, além de danificar o osso circunvizinho e o tecido gengival. A articulação da mandíbula também pode ser prejudicada.

 

O grande problema do bruxismo é que, na maioria das vezes, ele não é percebido conscientemente, mesmo com todos os incômodos associados. Somente após uma consulta de rotina no dentista, que irá notar o desgaste dos dentes e também do esmalte, é quando pode surgir o diagnóstico e a explicação para tantas dores ao acordar.

 

Embora o bruxismo não tenha uma causa específica, é possível que ele seja agravado por algumas condições físicas e também psicológicas, tais como estresse, ansiedade e tensão elevados, má oclusão e problemas neurológicos. Com a ajuda do dentista, é possível descobrir o que está causando o distúrbio e encontrar a melhor forma de tratá-lo, combinando diferentes intervenções.

 

Uma delas é a utilização de dispositivos orais, que se encaixam entre os dentes superiores e inferiores, evitando o atrito entre eles. Como a tensão cotidiana é considerada uma das principais causas de bruxismo, também é muito importante encontrar formas de aliviar o estresse, como meditação, exercícios físicos, terapia ou passeios relaxantes ao ar livre.

 

Dor de dente

A dor de dente é incapacitante e também capaz de acabar com o sono de qualquer pessoa. Ela pode ser causada por sensibilidade, lesões cariosas, retração da gengiva, ligamento periodontal, bruxismo e briquismo (ranger dos dentes em vigília). Seja qual for a sua causa, uma coisa é certa: dor de dente não é normal e deve ser investigada junto ao seu dentista, o quanto antes, mesmo que ela desapareça temporariamente.

 

No caso de sensibilidade dentária, ela é causada pela exposição da dentina (parte que recobre o nervo), devido à diminuição do esmalte protetor do dente ou retração da gengiva. Ela pode ser sentida após a ingestão de alimentos e bebidas quentes ou frios, doces, ácidos ou ao respirar o ar frio.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18843 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 23 de maio de 2022

Saiba quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue


Determinados medicamentos usados para aliviar os sintomas podem, na realidade, agravar a doença

 

 “Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue”. Você provavelmente já deve ter visto essa mensagem ao final de uma propaganda de medicamentos na televisão. Isso acontece porque há remédios que não devem ser tomados para aliviar sintomas típicos da doença.

 

“O risco dessas drogas é o potencial hemorrágico que elas têm”, esclarece Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, ao Minha Vida. “Elas têm o risco maior de potencializar e de agravar sangramentos, podendo provocar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença”, acrescenta.

 

Mas, afinal, quais medicamentos são esses e quando devemos tomar cuidado com eles? À pedido do Minha Vida, a infectologista listou o que deve e o que não deve ser tomado ao apresentar sintomas da dengue. Confira:

 

Remédios contraindicados para dengue

Segundo Carla, há duas classes de medicamentos que são bastante utilizadas para amenizar sintomas comuns da dengue, como dor de cabeça e dor no corpo: os salicilatos (medicamentos com ácido acetilsalicílico na composição) e os anti-inflamatórios não hormonais.

 

Salicilatos: AAS, aspirina, coristina D e Doril são alguns exemplos citados pela infectologista;

 

Anti-inflamatórios não hormonais: Ibuprofeno, Cetoprofeno e Nimesulida, por exemplo.

 

“É muito importante avaliar a composição de antigripais que não precisam de receita para comprar, pois podem ter ácido acetilsalicílico, assim como os anti-inflamatórios não hormonais”, orienta a especialista.

 

Porém, também é preciso ter atenção aos anti-inflamatórios hormonais e corticosteroides, como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. “O corticoide pode aumentar o risco de sangramentos internos na dengue, mas, ao mesmo tempo, pode ser utilizado em casos graves. Porém, ele é um tipo de medicamento com efeitos colaterais e só é indicado sob orientação médica”, ressalta.

 

Além disso, a infectologista faz um alerta para quando o paciente apresentar algum sintoma típico da dengue, principalmente durante o período de surto. “Temos sempre que ter cuidado quando estivermos no momento epidêmico da dengue, como nos meses de maio, junho e julho, para evitar se automedicar e aumentar o risco de desencadear uma dengue mais grave”, explica.

 

Os principais sintomas da dengue são:

 

Forte dor de cabeça;

Dor atrás dos olhos;

Febre alta;

Dor no corpo e articulações;

Fadiga e cansaço;

Perda do paladar e apetite;

Náusea e vômitos;

Tontura;

Manchas e coceira na pele.

 

Quem faz uso contínuo desses medicamentos deve parar de tomá-los?

Muitos desses medicamentos são utilizados de maneira contínua, como o caso do AAS e da aspirina, que são usados por pessoas com condições cardiovasculares. A infectologista Carla Kobayashi alerta que a interrupção do tratamento em caso de dengue não deve ser feita sem orientação médica.

 

“Essas pessoas que usam continuamente essas medicações devem procurar o atendimento médico para serem orientadas a interromperem ou não, de acordo com o risco dessa doença”, explica a médica.

 

Quais são os remédios indicados para dengue?

Em casos de suspeita de dengue, é possível aliviar os sintomas da doença com o uso de analgésicos, como é o caso do paracetamol. “Esse medicamento é contraindicado somente em situações específicas, como um acometimento hepático, mas de maneira geral, o paracetamol e o dipirona podem ser usados para aliviar a dor no corpo e a dor de cabeça”, indica Carla.

 

Além dos remédios para dengue, também é importante ficar em alerta para os sintomas apresentados pela infecção. “Você pode estar bem hoje e amanhã apresentar vômitos, ficar desidratado, com sonolência e sangramento de gengiva”, alerta a médica. “Esses sintomas são sinais de alerta para procurar imediatamente o atendimento médico”, finaliza.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22052?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9739418 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12