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sábado, 28 de maio de 2022

Aspirina pode reduzir risco de morte por COVID, sugere estudo


Eficácia do medicamento para sintomas leves e moderados ainda não é conhecida

 

A aspirina pode reduzir o risco de morte por COVID-19 em até 13,6% quando usada nos primeiros dias de hospitalização pela doença. É o que indica um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e recém-publicado na revista científica Jama Network Open.

 

Para a pesquisa, foram observados dados de 112.269 adultos hospitalizados com COVID-19 entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 em 64 sistemas de saúde dos Estados Unidos. Os pacientes que foram medicados com aspirina a partir do primeiro dia de internação tiveram uma taxa de mortalidade menor, além de menor incidência de casos de embolia pulmonar.

 

Os pacientes acompanhados pelo estudo tinham, em média, 63 anos e receberam um tratamento de cinco dias com o medicamento. Entre os que fizeram o uso da aspirina, 10,2% morreram pela doença, enquanto a taxa entre aqueles que não receberam o remédio foi de 11,8%.

 

A conclusão dos pesquisadores foi que o tratamento promoveu uma redução relativa de 13,6% no risco de morte pela COVID-19 em hospitais. Segundo os pesquisadores, subgrupos como idosos com mais de 60 anos e pessoas com comorbidades podem se beneficiar do medicamento.

 

De acordo com Jonathan Chow, professor do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva da Universidade George Washington e principal autor do estudo, o medicamento pode ser uma alternativa barata e já disponível para reduzir a taxa de morte em pacientes internados, principalmente em partes do mundo onde os tratamentos mais caros não são tão acessíveis.

 

Apesar dos resultados, o estudo ressalta que a eficácia da aspirina em pacientes com caso leve e moderado de COVID-19 ainda não é conhecida. É importante enfatizar, também, que tomar o remédio sem orientação médica não é recomendado. Ao sentir sintomas da doença ou testar positivo para o vírus, consulte o seu médico para receber a melhor orientação.

 

O que é e para que serve a aspirina?

A aspirina é um medicamento indicado para adultos e crianças (acima de 12 anos) para o alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, de dente, de garganta, cólica menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas e dor da artrite. Ela também é recomendada para o alívio da dor e da febre decorrentes dos resfriados ou gripes.

 

O princípio ativo da aspirina é o ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória, analgésica e antitérmica. Isso acontece porque o componente inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, aliviando o sintoma.

 

Para quem a Aspirina não é indicada

A aspirina é contraindicada para pessoas que possuem alergia ao ácido acetilsalicílico (se não tiver certeza, consulte seu médico de confiança), que têm histórico de asma induzida pelo uso de anti-inflamatórios não-esteroidais, que possuam úlceras no estômago ou intestino, que sofram de insuficiência renal, hepática ou cardíaca grave e para gestantes no último trimestre de gravidez. Grávidas em outros períodos da gestação devem fazer uso do medicamento somente sob prescrição médica.

 

O seu uso deve ser feito com cautela nos casos de alergia a outros analgésicos, em pacientes que tenham tido úlceras gástricas, pessoas que estejam passando por tratamento concomitante com medicamentos anticoagulantes, pacientes com asma preexistente, com predisposição à gota, que passaram por procedimentos cirúrgicos e pessoas com deficiência de G6PD.

 

Para mais informações sobre o uso de aspirina, consulte a bula.

 

Automedicação não é recomendada

Apesar de a aspirina ser um MIP (medicamento isento de prescrição), a automedicação não é indicada para a COVID-19. Ainda é preciso realizar estudos mais aprofundados para entender se o remédio é eficaz para pacientes com sintomas moderados da doença.

 

Além disso, tomar medicamentos sem prescrição e acompanhamento médico pode trazer riscos à saúde. No caso da aspirina, entre os malefícios que o medicamento pode causar estão:

 

Distúrbios, dores e inflamações no trato gastrointestinal

Aumento do risco de sangramento

Reações alérgicas

Tonturas

 

Comprometimento dos rins e insuficiência renal aguda.

Já a superdosagem de aspirina, ou seja, o uso em uma quantidade maior do que a indicada, pode causar intoxicação crônica e aguda. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbidos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, dor de cabeça e confusão, podendo ser controlados pela redução da dose.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-21981 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Foto:Reprodução/GettyImagesFoto:Reprodução/GettyImages


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


sábado, 2 de abril de 2022

Estudo diz que aspirina reduz risco de morte por Covid


No grupo de pacientes que estavam internados e recebendo aspirina nos primeiros cinco dias, o número de mortes foi menor do que no outro grupo

 

Pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, concluíram, por meio de um estudo, que o uso de aspirina (ácido acetilsalicílico) durante os primeiros dias de hospitalização por Covid-19 pode reduzir o risco de morte pela doença em 13,6%.

 

O estudo, publicado na revista científica Jama Network Open, observou dados de 112.269 adultos hospitalizados com Covid-19, entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, em 64 sistemas de saúde do país.

 

Em um comunicado à imprensa sobre o estudo, seu principal autor, professor do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva da Universidade, Jonathan Chow, disse:

 

“Esse é o nosso terceiro estudo e a consequência de 15 meses de trabalho observando o uso de aspirina em pacientes hospitalizados pela Covid-19. Nós continuamos a descobrir que a aspirina é associada a melhores resultados e menores taxas de mortes em pacientes internados. E o melhor, é barata e já disponível, o que é importante em partes do mundo onde tratamentos mais caros talvez não sejam tão acessíveis”.

 

A administração de aspirina e os resultados

Os pacientes que receberam o medicamento a partir do primeiro dia de internação tiveram uma taxa de mortalidade menor, além de menor incidência de casos de embolia pulmonar.

 

Em média, estes pacientes tinham 63 anos e receberam um tratamento de cinco dias com o medicamento. Neste grupo, cerca de 10,2% dos participantes morreram pela doença, enquanto essa taxa entre os que não receberam o remédio foi de 11,8%.

 

Sendo assim, os pesquisadores concluíram que o tratamento promoveu uma redução relativa de 13,6% no risco de morte pela Covid-19 em hospitais.

 

Os pesquisadores fizeram questão de frisar que “subgrupos importantes que podem se beneficiar da aspirina incluem pacientes com mais de 60 anos e aqueles com comorbidades”.

 

Para o diretor do Instituto de Biologia Computacional (CBI) da Universidade George Washington, Keith Crandall, “essa pesquisa é vital para fornecer a médicos e pacientes tratamentos eficazes e acessíveis para a Covid-19 para ajudar a reduzir as taxas de mortalidade hospitalar e ajudar as pessoas a se recuperarem dessa doença potencialmente devastadora”.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/aspirina-covid/ - por Priscilla Riscarolli


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Uma dose de AAS a cada três dias é suficiente para prevenção de infarto e AVC

 


Em artigo no “The Journal of Clinical Pharmacology”, pesquisadores brasileiros mostram que benefício do novo esquema terapêutico é equivalente ao da dose diária e tem menor risco gastrointestinal

 

Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente. E com uma vantagem: a probabilidade de complicação gastrointestinal diminui.

 

A conclusão é de um estudo brasileiro apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Biolab Farmacêutica. Os resultados foram publicados no The Journal of Clinical Pharmacology e o artigo foi destacado como “escolha do editor”.

 

“Há 50 anos o AAS tem sido adotado na prevenção de eventos cardiovasculares, mas seu uso constante pode causar irritação e sangramento gástrico – muitas vezes sem sintomas prévios. Por isso, nos últimos anos, vem se tentando reduzir a dose. Neste estudo, propomos um esquema terapêutico diferente”, disse Gilberto De Nucci, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, coordenador do Projeto Temático ao qual está vinculado o estudo.

 

Conforme explicou De Nucci, o ácido acetilsalicílico inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Por essa razão, na linguagem popular, costuma-se dizer que o AAS “afina” o sangue, ou seja, diminui a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.

 

Por outro lado, na mucosa gástrica, a inibição da enzima COX diminui a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

 

“Originalmente, o AAS americano tinha 325 miligramas (mg) do princípio ativo. Na tentativa de diminuir os efeitos adversos, a dose foi reduzida para 162 mg e, depois, para 81 mg. Também há comprimidos de 75 mg. Mas a verdade é que, até hoje, ainda não se sabe ao certo qual é a dose necessária para obter o benefício cardiovascular”, comentou De Nucci.

 

No ensaio clínico realizado durante o doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, foi adotada a dose de 81 mg. Vinte e quatro voluntários sadios foram divididos em dois grupos. Metade recebeu AAS todos os dias durante um mês. Os demais receberam o fármaco a cada três dias e, no intervalo, apenas placebo.

 

Antes e ao final do tratamento, todos os voluntários passaram por diversos exames, entre eles endoscopia, biópsia gástrica e teste de agregação plaquetária. Também foi medido no sangue o nível de tromboxano e, no estômago, o de prostaglandina do tipo 2 (PGE2).

 

“No grupo que tomou AAS todos os dias, houve uma redução de 50% na síntese de PGE2, enquanto nos voluntários que tomaram a cada três dias não foi observada diferença em relação aos níveis basais. Por outro lado, em ambos os grupos, a inibição de tromboxano foi superior a 95% e o resultado no teste de agregação plaquetária foi equivalente”, contou De Nucci.

 

Na avaliação de Ferreira, os dados permitem concluir que o uso de AAS a cada 72 horas é tão eficaz – e mais seguro – quanto seu uso diário. Essa descoberta, segundo o pesquisador, abre a possibilidade de adotar o fármaco também na prevenção primária de eventos cardiovasculares.

 

Atualmente, o Food and Drug Administration (FDA) – órgão que regulamenta o consumo de alimentos e de medicamentos nos Estados Unidos – recomenda que o AAS seja usado apenas na prevenção secundária de doenças cardiovasculares, ou seja, em pacientes diagnosticados com doença vascular periférica e os que já tiveram algum episódio de infarto ou AVC e correm risco de um segundo evento. Somente nessa situação, segundo o FDA, os benefícios da terapia suplantariam os riscos de efeitos adversos.

 

“Com esse novo esquema terapêutico, o AAS também poderia ser usado no tratamento de pacientes que nunca tiveram um evento cardiovascular, mas apresentam alto risco, como os diabéticos”, disse Ferreira.

 

Os dois grupos de voluntários que participaram do ensaio clínico receberam, além de AAS, o anti-hipertensivo losartan. Conforme explicou De Nucci, o objetivo foi mostrar que uma droga não influencia a ação da outra.

 

Em um estudo anterior, publicado no Journal of Bioequivalence & Bioavailability, o grupo já havia mostrado que o AAS não diminui a biodisponibilidade do losartan. As duas drogas são frequentemente associadas no tratamento de pessoas com insuficiência cardíaca, hipertensão e doenças isquêmicas.

 

“Em parceria com a Biolab, nós solicitamos nos Estados Unidos a patente do esquema terapêutico adotado no estudo. Umas das possibilidades em estudo é lançar um produto que associe, na mesma cartela, o AAS e o losartan ou algum outro medicamento. No primeiro dia, o paciente tomaria os dois fármacos, no segundo e no terceiro, apenas o anti-hipertensivo e placebo e assim por diante. Isso ajudaria as pessoas a tomar os medicamentos corretamente”, afirmou De Nucci.

 

O artigo Acetylsalicylic Acid Daily vs Acetylsalicylic Acid Every 3 Days in Healthy Volunteers: Effect on Platelet Aggregation, Gastric Mucosa, and Prostaglandin E2 Synthesis (doi: 10.1002/jcph.685) pode ser acessado no seguinte link.

 

Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/uma-dose-de-aas-a-cada-tres-dias-e-suficiente-para-prevencao-de-infarto-e-avc/ - Karina Toledo/Agência Fapesp - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Quais são os riscos e benefícios de tomar aspirina preventivamente?


Tomar pequenas doses de aspirina preventivamente reduz o risco de doença cardiovascular, mas aumenta muito mais significativamente o risco de sangramento.

Esta é a palavra mais recente da ciência sobre o assunto, de acordo com uma revisão sistemática da literatura médica publicada no British Journal of Clinical Pharmacology.

Nicola Veronese e um time de várias instituições europeias conduziram a revisão porque o equilíbrio geral entre riscos e benefícios de tomar aspirina é um dos assuntos mais controversos da medicina atualmente.

A equipe reuniu informações de análises de todos os estudos observacionais relevantes e ensaios clínicos randomizados feitos no passado recente.

O uso de aspirina em baixa dose por pessoas sem doença cardiovascular mostrou-se associado a uma incidência 17% menor de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos não fatais, derrames não fatais ou mortes relacionadas a doenças cardiovasculares.

Por outro lado, o uso preventivo de aspirina em baixa dose também foi associado a um risco 47% maior de sangramento gastrointestinal e um risco 34% maior de sangramento intracraniano.

"Esses riscos e benefícios precisam ser ponderados em análises formais de decisão para orientar o uso de aspirina na prevenção primária," ponderou o professor Lee Smith, da Universidade Anglia Ruskin (Reino Unido).

Os autores da meta-análise observam que, embora tenham sido avaliadas muitas dezenas de efeitos na saúde - além das doenças cardiovasculares e dos sangramentos -, as evidências para esses outros efeitos permanecem fracas e, portanto, não devem ser uma consideração importante ao decidir se se deve usar aspirina preventivamente, mesmo em baixas doses.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Médicos recomendam parar de tomar aspirina preventivamente


Já se sabia que o uso regular de aspirina pode fazer mais mal do que bem e que o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais graves. Também há preocupações com o maior risco das aspirinas para as pessoas mais velhas.

Risco de hemorragias graves

Se você nunca teve um ataque cardíaco ou derrame, provavelmente não deve tomar aspirina para evitá-los, de acordo com uma nova pesquisa sobre esse tema controverso - como já havia sido demonstrado que a aspirina não previne ataques cardíacos em todos os pacientes e há prós e contras em tomar aspirina preventivamente contra câncer.

Os pesquisadores revisaram três grandes estudos randomizados, controlados por placebo, publicados em 2018, que mostraram que o aumento no risco de sangramento interno associado à ingestão de aspirina diariamente é maior do que qualquer benefício preventivo.

"Esta é a evidência de mudança de prática mais significativa que foi publicada nestes últimos doze meses," disse o professor Michael Kolber, da Universidade de Alberta (Canadá), que fez a revisão de procedimentos com seu colega Paul Fritsch, da Universidade de Calgary.

"Estes não são sangramentos nasais ou gengivas que sangram. São sangramentos internos sérios, onde os pacientes precisam de hospitalização e talvez uma transfusão de sangue, por isso são de grande importância clínica e também pessoal," acrescentou Fritsch.

Um dos ensaios clínicos também revelou um aumento nas mortes por todas as causas e, em particular, pelas mortes por câncer, entre os pacientes que tomaram aspirina preventivamente em doses diárias, embora não tenham estabelecido uma relação causal.

Quem deve e quem não deve tomar aspirina preventivamente

O conselho de tomar uma aspirina diária para prevenir doenças cardíacas tornou-se dogma nos anos 90, mas foi baseado em pesquisas falhas, ressalta Kolber.

Ele reconhece, contudo, que a aspirina ainda é considerada benéfica para quem tem doenças cardíacas.

"Realmente vemos um hiato [nos efeitos] da aspirina," disse Kolber. "Há muitas pessoas que tomam aspirina para prevenção primária que não precisam dela, e há um grupo de pessoas que já tem doenças cardiovasculares que não estão tomando, e deveriam tomar."

O conselho de Kolber é que pessoas que nunca tiveram problemas cardíacos usem outras medidas preventivas.

"Em vez de apenas tomar uma aspirina diária como ensinamos há uma geração, recomendamos que os pacientes parem de fumar, se exercitem, controlem a pressão arterial e considerem a dieta mediterrânea," afirmou.


terça-feira, 2 de junho de 2015

Aspirina pode prevenir doenças cardiovasculares

As principais associações médicas recomendam o uso de aspirina em baixas doses, principalmente, para evitar um segundo ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Mas muitos outros que não tiveram um problema de coração também deveriam tomar aspirina regularmente, segundo uma nova pesquisa. Os dados existentes são impressionantes: estudos indicam que tomar aspirina reduz o risco de um segundo ataque cardíaco de 25 a 30%.

A aspirina tem duas ações principais sobre o coração e a circulação: ela pode prevenir a formação de coágulos nas artérias (coágulos esses que podem causar um acidente vascular cerebral ou infarto do coração. Ela também tem propriedades anti-inflamatórias que podem impedir placas no interior das artérias de se tornarem instáveis e romper, o que também pode contribuir para obstruções nas artérias do coração e de todo o corpo.

Em uma nova pesquisa sobre o uso da aspiraina, foram entrevistadas mais de 2.500 pessoas entre 45 e 75 anos sobre o uso de aspirina e seu histórico de saúde. Os resultados foram publicados na edição de maio de 2015 da revista American Journal of Preventive Medicine.

Cerca de 52% relataram o uso atual de aspirina, e outros 21% a tinham usado em algum momento no passado.

Os pesquisadores descobriram que quatro em cada cinco usuários de aspirina estavam fazendo uso do medicamento para evitar um primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Cerca de 47% das pessoas sem histórico de problemas cardíacos disseram que estavam tomando aspirina. A pesquisa revelou que uma conversa com seu médico foi o fator mais forte que determina se uma pessoa começou a tomar aspirina.

Cerca de 84% dos usuários de aspirina disseram que tomavam o medicamento para a prevenção de um ataque cardíaco, e 66 % para a prevenção de acidente vascular cerebral (derrame), indicou o estudo. Outros 18% tomavam aspirina para a prevenção do câncer, e 11% para a prevenção da doença de Alzheimer.

American Journal of Preventive Medicine, maio de 2015

Fonte: http://www.boasaude.com.br/noticias/10865/aspirina-pode-prevenir-doencas-cardiovasculares.html