sábado, 2 de abril de 2022

Estudo diz que aspirina reduz risco de morte por Covid


No grupo de pacientes que estavam internados e recebendo aspirina nos primeiros cinco dias, o número de mortes foi menor do que no outro grupo

 

Pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, concluíram, por meio de um estudo, que o uso de aspirina (ácido acetilsalicílico) durante os primeiros dias de hospitalização por Covid-19 pode reduzir o risco de morte pela doença em 13,6%.

 

O estudo, publicado na revista científica Jama Network Open, observou dados de 112.269 adultos hospitalizados com Covid-19, entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, em 64 sistemas de saúde do país.

 

Em um comunicado à imprensa sobre o estudo, seu principal autor, professor do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva da Universidade, Jonathan Chow, disse:

 

“Esse é o nosso terceiro estudo e a consequência de 15 meses de trabalho observando o uso de aspirina em pacientes hospitalizados pela Covid-19. Nós continuamos a descobrir que a aspirina é associada a melhores resultados e menores taxas de mortes em pacientes internados. E o melhor, é barata e já disponível, o que é importante em partes do mundo onde tratamentos mais caros talvez não sejam tão acessíveis”.

 

A administração de aspirina e os resultados

Os pacientes que receberam o medicamento a partir do primeiro dia de internação tiveram uma taxa de mortalidade menor, além de menor incidência de casos de embolia pulmonar.

 

Em média, estes pacientes tinham 63 anos e receberam um tratamento de cinco dias com o medicamento. Neste grupo, cerca de 10,2% dos participantes morreram pela doença, enquanto essa taxa entre os que não receberam o remédio foi de 11,8%.

 

Sendo assim, os pesquisadores concluíram que o tratamento promoveu uma redução relativa de 13,6% no risco de morte pela Covid-19 em hospitais.

 

Os pesquisadores fizeram questão de frisar que “subgrupos importantes que podem se beneficiar da aspirina incluem pacientes com mais de 60 anos e aqueles com comorbidades”.

 

Para o diretor do Instituto de Biologia Computacional (CBI) da Universidade George Washington, Keith Crandall, “essa pesquisa é vital para fornecer a médicos e pacientes tratamentos eficazes e acessíveis para a Covid-19 para ajudar a reduzir as taxas de mortalidade hospitalar e ajudar as pessoas a se recuperarem dessa doença potencialmente devastadora”.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/aspirina-covid/ - por Priscilla Riscarolli


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


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