Mostrando postagens com marcador Terra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Terra. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Se há 1,5 bilhões km³ de água na Terra, por que podemos ficar sem?

Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países. A quantidade de água no mundo permanece constante, produzida pelo seu ciclo natural, é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá permanecer inalterada até 2050. Ou seja, ela é finita.

Só um terço dos 3% de água doce é acessível

Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, que somam um total que cerca de 1,5 bilhões km³, água doce não representa mais do que 3% desse total. Desse percentual, apenas um terço da água doce - presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é acessível. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.

Ou seja, a água potável mesmo disponível na natureza é bastante restrita. Cerca de 97,61% da água total do planeta é proveniente dos oceanos; calotas polares e geleiras representam 2,08%, a água subterrânea 0,29%, água doce de lagos 0,009%, água salgada de lagos 0,008%, água misturada no solo 0,005%, água dos rios 0,00009% e vapor d’água na atmosfera 0,0009%.

Desse restrito percentual, uma grande parcela encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis. Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.

Por isso, o alerta de conscientização precisa ser não apenas no sentido de economizar e racionalizar o seu uso, como também não poluir, desmatar, passar a investir em reflorestamento, reconstituição de matas ciliares e em ações básicas de saúde pública como saneamento básico e tratamento de lixo e esgoto.


Fonte: http://www.vix.com/pt/ciencia/537011/se-ha-1-5-bilhoes-km3-de-agua-na-terra-por-que-podemos-ficar-sem - ESCRITO POR JAQUELINE RODRIGUES - BARDOCZ PETER/SHUTTERSTOCK

quarta-feira, 25 de maio de 2016

10 formas prováveis de aniquilação da humanidade no futuro próximo

O futuro quer acabar com você, por razões que não podemos sequer começar a imaginar. Se sentindo seguro agora, por trás do seu computador? Veja dez coisas que poderiam matar todos nós antes do final da década:

10. Superbactérias resistentes a antibióticos
Imagine um mundo onde um único corte no seu dedo poderia matá-lo. Um mundo onde quebrar um osso ou dar à luz poderia ser uma sentença de morte. Este é o mundo onde todos nós estaremos vivendo em 2050.
Desde que Alexander Fleming descobriu acidentalmente a penicilina, a capacidade dos micróbios de nos matar diminuiu drasticamente. Infelizmente, isso coincidiu com um aumento acentuado dos médicos charlatães prescrevendo antibióticos para cada dor de cabeça e agricultores enchendo seus animais de remédio.
Essa exposição a longo prazo a todas as classes de antibióticos tem permitido que algumas bactérias desenvolvessem resistência a estas drogas. Logo, pode ser que nenhuma delas funcione mais. A preocupação é que, em um mundo pós-antibiótico, cerca de 10 milhões de pessoas morrerão horrivelmente a cada ano. A maioria dessas mortes serão concentradas na Ásia e África, mas os países ocidentais também serão atingidos.
As empresas não estão muito interessadas em desenvolver novos antibióticos porque provavelmente nunca vão recuperar os custos disso. Se começarem a vender um novo remédio, em breve todos os micróbios vão construir defesas contra ele também, devastando qualquer margem de lucro possível. Assim, ninguém investe.

9. Uma pandemia global mortal
O surto da gripe espanhola, em 1918, foi uma das piores epidemias que o mundo já viu. Entre 20 e 50 milhões de pessoas morreram, mais do que em toda a Primeira Guerra Mundial. Um terço da população mundial ficou terrivelmente doente. Desde então, esperamos nervosamente a próxima grande pandemia.
SARS, gripe suína, gripe aviária… Foram todas causadoras de sustos compreensíveis. Ebola também deixou muita gente preocupada, embora o vírus nunca tenha sido uma grande ameaça fora do Oeste da África.
Enquanto nenhum destes vírus resultou em mortes em massa, não foi por causa de nossas habilidades de evitar pandemias. O vírus certo ainda poderia devastar o planeta em semanas. Assustadoramente, existem alguns candidatos. O mais medonho é o vírus Nipah. Uma doença que saltou de porcos para humanos na Malásia em 1999, agora tem pequenos surtos regulares em Bangladesh. Os sintomas são terríveis. Vômitos, febre e dor muscular rapidamente levam a um coma, e em seguida à morte. 70% dos infectados morrem.
A Febre do Vale do Rift é outra candidata terrível. Infectou 90.000 quenianos em 1997. Ao contrário do Ebola, pode ser transmitida por mosquitos. A rapidez com que o vírus Zika se espalhou prova o quão assustador isso é.

8. Guerra nuclear entre OTAN e Rússia
O medo de uma guerra nuclear entre os membros da OTAN e a Rússia foi ressuscitado em maio deste ano, quando Alexander Richard Shirreff, ex-vice-comandante da OTAN, delineou o que ele via como as chances de uma grande batalha entre o Ocidente e o imenso país. Sua previsão sombria é de que o mundo vai se deparar com isso até 2017.
Shirreff dá três motivos: a Ucrânia, a paranoia de Putin e a expansão da OTAN. De acordo com o ex-general, a anexação da Criméia pela Rússia em 2014 destruiu o acordo pós-Guerra Fria. Na sequência de sanções internacionais, a Rússia tornou-se cada vez mais paranoica com o que vê como o “expansionismo” da OTAN. Se a Rússia tentar anexar o resto do leste da Ucrânia e invadir os Estados bálticos, pode ser o fim, já que Estônia, Letônia e Lituânia são membros da OTAN. Terceira Guerra Mundial, de certo.
E qual é a faísca que poderia desencadear toda esta destruição? Um mero acidente já serve. Aviões russos estão se estranhando com jatos da OTAN no Báltico em uma base quase diária. No início deste ano, dois bombardeiros russos foram interceptados em direção ao Reino Unido. Se a OTAN atirar em um avião russo ou um piloto russo acidentalmente matar um militar da OTAN… Por menos já houveram guerras. Quatro das nove potências nucleares do mundo estariam envolvidas, no mínimo.

7. Guerra nuclear entre EUA e China
A única coisa mais insana do que um conflito nuclear da OTAN com a Rússia é um dos EUA com a China. Terrivelmente, é uma possibilidade.
O Mar da China do Sul é um local onde a China passou os últimos anos alegando território que países menores reivindicam para si. Isso não seria um problema global, exceto que os EUA frequentemente se aliam com esses países. Isso significa que, se a China decidir entrar no modo “construção de império”, os EUA não vão deixar barato.
Como é o caso com a Rússia e os países bálticos, ninguém realmente acha que os EUA ou a China querem uma guerra. Os dois países têm arsenais militares que garantiriam a aniquilação de enormes áreas do planeta. Mas, novamente, um único deslize em momentos de grande tensão pode acidentalmente acionar a Terceira Guerra Mundial. Recentemente, a China interceptou aviões de espionagem dos EUA sobre a região. As coisas estão se tornando tão nervosas que alguns analistas estão prevendo uma possível guerra já em 2018.

6. Superinteligência Artificial
A ideia de que as máquinas se tornarão muito mais inteligentes do que nós e nos destruirão parece louca, mas um monte de pessoas incríveis se preocupa com ela. Stephen Hawking, por exemplo, pensa que a IA poderia acabar com a humanidade. Elon Musk concorda, a ponto de investir bilhões para garantir que a IA seja o mais amigável possível.
Mas o problema é que nós simplesmente não podemos dar conta de todas as variáveis. Podemos acabar criando algo além do nosso controle. Quando uma máquina atingir a inteligência de nível humano, não deve ter nenhum problema em tornar-se ainda mais inteligente. Superinteligente. Nesse ponto, poderia olhar para nós como olhamos para lesmas ou uma Kardashian.
E as IAs não vão necessariamente ter empatia humana. Não temos nenhuma maneira de saber como uma máquina superinteligente pode interpretar a sua programação. Um exemplo clássico é que uma IA originalmente concebida para fabricar clipes pode decidir que a melhor maneira de cumprir a sua tarefa é matar todos os seres humanos e converter todo o universo em clipes.
Mesmo que tenha empatia, isso pode dar errado. Se uma máquina for programada para maximizar a felicidade humana, pode decidir que todos nós seremos mais felizes como cérebros flutuantes em um tanque concebido para estimular nossos centros de prazer.
Por fim, a revolução das máquinas pode estar mais próxima do que pensamos. Em 2016, uma IA projetada pela Google ganhou do grande mestre mundial no jogo de Go, um jogo exponencialmente mais estratégico do que xadrez. Este marco não deveria ser alcançado até 2025.

5. Bioterrorismo
Até o momento, podemos contar nos dedos os principais ataques de bioterrorismo no mundo: o susto de antraz nos Estados Unidos em 2001, o ataque de salmonela em Oregon (EUA) em 1984, e as duas vezes que o culto bizarro e medonho japonês “Aum” atingiu civis com o gás sarin.
Logo, o bioterrorismo não parece muito preocupante. Mas deveria. Conforme a tecnologia melhora, estamos chegando mais perto do ponto onde tornar um vírus mortal é algo bastante prático e fácil. Já em 2012, cientistas da Universidade de Cambridge alertaram que os passos para transformar vírus em armas foram drasticamente simplificados.
A parte realmente assustadora é que os terroristas podem se beneficiar muito com isso. Imagine um grupo com o financiamento do ISIS e a perícia química de Aum trabalhando em conjunto em um mundo onde a criação de uma superbactéria é algo que mesmo um pequeno laboratório pode conseguir. CORRA!

4. Ressurgimento do terrorismo global
Não, o terrorismo ainda não sumiu para falarmos em “ressurgimento”. O ISIS ainda está causando o caos em todo o mundo, a Turquia está uma guerra mortal com os separatistas curdos, ditadores estão destruindo a África, e a Grã-Bretanha anunciou recentemente que espera um ataque de um grupo radical irlandês (Real IRA) em solo inglês em breve.
Mas se você acha que as coisas estão ruins agora, espere até ver o quão ruim elas realmente podem ficar. Se a vontade da Arábia Saudita for feita, ninguém nunca mais vai ser capaz ou estar disposto a entrar em um avião comercial novamente.
No momento, a Arábia Saudita está buscando uma mudança de regime na Síria. O reino está confiante de que a melhor maneira de fazer isso é suprindo os rebeldes com centenas de mísseis superfície-ar. O problema é que alguns desses rebeldes têm laços muito estreitos com grupos terroristas como a Frente al-Nusra. Se os jihadistas se apossarem dessas armas, podemos esperar ouvir muitas mais histórias como a do voo 17 da Malaysia Airlines, abatido sobre a Ucrânia em 2015 em um acidente. Os terroristas agora poderiam deliberadamente alvejar aviões civis, possivelmente em todo o Oriente Médio e Europa.

3. Uma guerra nuclear entre Paquistão e Índia
Paquistão e Índia não são exatamente melhores amigos. Os dois países têm uma história de guerras, conflitos, confrontos e ataques terroristas que se estende até a criação do primeiro, em 1947. Ambos os países também têm acesso a armas nucleares.
Apesar de uma guerra nuclear com a Rússia ou a China ser uma possibilidade péssima, um confronto Paquistão-Índia é tão provável que os analistas têm chamado de “apenas uma questão de tempo”. O governo instável do Paquistão é um problema particular, bem como a insistência da Índia na construção de sua capacidade nuclear.
Até recentemente, ambos os países estavam em um impasse com a sua tecnologia de guerra. Em seguida, a Índia começou a investir em submarinos balísticos, fazendo com que o Paquistão surtasse. Ambos estão agora em uma corrida armamentista que o mundo não tinha visto desde a crise dos mísseis cubanos.
Pior de tudo, uma grande guerra Paquistão-Índia tem o potencial de arrastar a China para a bagunça. A China tem birra com a Índia há anos e pode ficar do lado do Paquistão em um conflito potencial. Nesse caso, três potências nucleares possivelmente deixariam todo o subcontinente em chamas. E, claro, o mundo inteiro seria afetado.

2. Clima mortal
Condições meteorológicas extremas são certeiras no futuro. Enquanto o planeta muda seus hábitos devido às alterações climáticas, as coisas vão ficar um pouco estranhas, para não mencionar mortais.
O mundo deve aquecer cerca de dois graus Celsius no próximo século. Na Grã-Bretanha, por exemplo, os cientistas já estão prevendo um futuro de ondas de calor. Enquanto o país não ficará tão quente quanto a Austrália, por exemplo, será preocupante. Atualmente, o tempo quente mata cerca de 2.000 britânicos idosos a cada ano.
O clima também vai piorar em outras partes do globo. Nos EUA, incêndios florestais vão ficar mais perigosos e frequentes. Furacões e ciclones se tornarão mais intensos e poderosos, e inundações afetarão pessoas em todo o globo.
Se o século 20 foi o século em que a humanidade fez o seu melhor para matar-se através de guerras, o 21 pode ser o século onde a Mãe Natureza vai terminar o trabalho por nós.

1. Contato alienígena
Enquanto isso não parece muito provável, não é impossível. De novo, algumas pessoas extremamente inteligentes (incluindo, mais uma vez, Stephen Hawking) acreditam que poderíamos fazer contato com alienígenas nas próximas décadas. Se isso acontecer, eles também acreditam que só poderia haver um resultado: a destruição total da humanidade.
A maneira clássica para ilustrar isso é usar a imagem de Colombo chegando à América. Os índios em todo o continente não passam hoje de mera lembrança. Exceto que, nesta nova versão, toda a humanidade são os nativos infelizes.
Outros cientistas acham que poderia ser ainda pior. Se a vida inteligente é possível em outros planetas, então civilizações galácticas devem ter evoluído até agora. Nunca termos visto qualquer evidência delas poderia ser um sinal muito ruim. Elas podem não ter nos encontrado ainda, ou estarem nos vigiando, prontas para acabar conosco a qualquer minuto.
Conforme nos dirigimos para colonizar Marte neste século, pode ser apenas uma questão de tempo até que os superpredadores alienígenas nos notem. Se isso acontecer, todo o resto dessa lista vai parecer um passeio no parque. [Listverse]


quarta-feira, 4 de maio de 2016

5 razões para crer no futuro do planeta Terra

O aquecimento global, aniquilamento da floresta Amazônica, poluição dos rios e mares, morte de recifes de corais e cidades inteiras na China que nunca têm um dia sequer de céu azul nos fazem perder a esperança de ver a humanidade coexistindo com o seu ambiente.

Antes de construir o seu bunker no quintal para se isolar do mundo catastrófico exterior, saiba que ainda há motivos para crer que vamos corrigir nossos erros e pelo menos frear os danos humanos causados ao planeta. Confira 5 deles:

5. 195 países concordaram em conter o efeito estufa
Em dezembro de 2015, 195 países concordaram em se envolver ativamente na mudança climática. O Acordo de Paris traz medidas para reduzir a emissão de dióxido de carbono a partir de 2020.
A boa notícia é que houve uma enorme adesão de quase todos os países: no primeiro dia em que foi possível assinar o acordo, 175 países já o fizeram, no último 22 de abril. O documento pode ser assinado até o dia 21 de abril de 2017.
O acordo entra em vigor trinta dias depois que pelo menos 55 países que geram pelo menos 55% do total global das emissões de gases de efeito estufa entregarem seus documentos que comprovam o planejamento interno para cumprir o acordo. Ou seja: apenas assinar não é o suficiente, mas pode ser que o acordo entre em vigor até antes de 2020.
O objetivo desse acordo é impedir até 2100 que o aumento da temperatura global seja de mais de 2° C em relação aos níveis pré-industriais e ajudar países em desenvolvimento a se adaptar aos efeitos adversos da mudança climática que não puderem ser evitados.
Para fazer isso, as emissões de CO2 têm que começar a cair assim que possível e zerar em algum momento depois de 2050.

4. A energia solar está ficando cada vez mais barata
Se vamos precisar cortar a geração de dióxido de carbono, a melhor maneira para isso é parar de usar combustíveis como carvão, derivados de petróleo e gás natural. Seus substitutos? Energia gerada por meios limpos como sol e vento.
Um estímulo para o uso desse tipo de energia é que gerar eletricidade a partir da luz solar tem ficado cada vez mais barato. Em apenas cinco anos, os custos para gerar essa eletricidade caíram pela metade.
Nos Estados Unidos, o custo para gerar um watt de energia com painéis instalados entre 2007 e 2009 era de US$6,30. Já em 2014 caiu para US$3,10, de acordo com o Departamento de Energia americano. “O sol pode ser a maior fonte de energia elétrica até 2050”, afirma a Agência Internacional de Energia.

3. O mundo investiu 2x mais em energia limpa do que em carvão e gás natural em 2015
Em 2015, o investimento global em energia limpa foi de US$286 bilhões, enquanto o investimento em novos projetos envolvendo petróleo e carvão foi de US$130 bilhões, de acordo com um relatório da ONU.
Bill Gates e outros visionários têm investido em projetos moonshot, ou seja, aqueles que não vão trazer lucro tão cedo, mas que pretendem lidar de forma radical com um problema atual.

2. Carros elétricos estão se popularizando
Já pensou que beleza ter suas próprias placas solares no telhado de casa que geram eletricidade suficiente para recarregar seu carro elétrico? Isso significaria o fim às visitas aos postos de combustível, que tomam tempo e deixam sua carteira mais vazia.
Além do benefício individual, há também a vantagem global: 15% da poluição do mundo todo é gerada por meios de transporte. Assim que os carros elétricos ficarem mais acessíveis, isso pode virar uma coisa normal. E pode acontecer em breve: um carro elétrico da Tesla Motors foi lançado no início de 2016 com o preço de US$35 mil.

1. China finalmente parece estar se mexendo
A China e suas cidades cheias de fábricas costumam levar a culpa pela mudança climática. Enquanto não parece ser economicamente interessante para o país diminuir sua gigantesca produção, ele parece estar se movimentando na direção de cortar a geração de poluentes.
Além de ter se comprometido a assinar o Acordo de Paris – a China prometeu aderir ao acordo antes da reunião do G20 em Hangzhou em setembro deste ano -, o país esta experimentando sistemas de carbon pricing. Neles, quem emitir CO2 deve pagar pela emissão.
Além sido, foi anunciado um planejamento de cinco anos para diminuir em 18% a geração de poluição na China, entre 2015 e 2020. [CNN]


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sim, nós estamos no começo de uma extinção em massa

O que nós temíamos há muito tempo está acontecendo. Um novo estudo sugere que milhares de espécies na Terra estão sendo extintas a uma taxa que excede em muito o que é típico. Estamos nos primórdios de uma extinção em massa, argumentam os cientistas, e isso poderia levar à fome mundial para os seres humanos e muitos outros animais.

O novo estudo, publicado ontem, dia 19, na revista “Science Advances”, explica que estamos sofrendo níveis extremamente elevados de perda de espécies. Não é uma questão de uma coruja-do-ártico aqui ou uma rã-arborícola acolá. Estamos falando de milhares e milhares de espécies se extinguindo, o que levará a uma perda de biodiversidade.

Sem essa diversidade muito necessária em um ecossistema, o risco é que as fontes de alimentos vão diminuir: um sapo em extinção pode significar que as aves que se alimentam dele também desaparecerão, o que significa que os felinos que comem essas aves se extinguirão e assim por diante. Antes que a gente perceba, a rede trófica entra em colapso e as taxas de extinção ficam muito altas.

 “A perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais atuais mais críticos, ameaçando serviços de ecossistemas valiosos e o bem-estar humano”, escrevem os pesquisadores. “Um crescente corpo de evidências indica que as taxas de extinção de espécies atuais são mais elevadas do que a taxa normal de extinção pré-humana, com centenas de extinções antropogênicas de vertebrados documentadas em tempos pré-históricos e históricos”.
Influência inegável
O avanço deste estudo é ter coletado grandes quantidades de dados que sugerem que as espécies estão sendo extintas em níveis que excedem as taxas de extinção típicas. Talvez mais importante do que isso seja a constatação de que a perda de biodiversidade está correlacionada com as atividades humanas.

“Nós avaliamos, usando premissas extremamente conservadoras, se as atividades humanas estão causando uma extinção em massa”, afirmam os pesquisadores.

Primeiro, foi usada uma estimativa recente de que a taxa normal de extinção seria de duas extinções de mamíferos por 10 mil espécies em 100 anos (unidade que eles chamaram de 2 E/MSY), que é duas vezes maior do que estimativas anteriores amplamente utilizadas.

Em seguida, essa taxa foi comparada com a taxa atual de extinções de mamíferos e vertebrados – esta é conservadoramente baixa porque listar uma espécie como extinta exige o cumprimento de critérios rigorosos. “Mesmo sob nossas suposições, que tenderiam a minimizar evidências de uma extinção em massa incipiente, a taxa média de perda de espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que a taxa normal”.

Considerando a taxa normal de 2 E/MSY, o número de espécies que foram extintas no século passado teria levado, dependendo da classificação dos vertebrados, entre 800 e 10 mil anos a desaparecer. Essas estimativas revelam uma perda excepcionalmente rápida da biodiversidade ao longo dos últimos séculos, indicando que uma sexta extinção em massa já está em andamento. “Evitar uma deterioração dramática da biodiversidade ainda é possível através de esforços de conservação intensificados, mas esta janela de oportunidade está se fechando rapidamente”, advertem os pesquisadores.

A extinção em massa é tecnicamente um evento no qual 75% das espécies do planeta se extinguem em um milhão de anos ou menos. Houve cinco nos 4,5 bilhões anos de história do nosso planeta, sendo a mais recente quando a maioria dos dinossauros foram mortos pelas duas explosões consecutivas de mega-vulcões na Índia e pela colisão de um enorme asteroide com o Golfo do México. Isso aconteceu 65 milhões de anos atrás. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/sim-nos-estamos-no-comeco-de-uma-extincao-em-massa/ - Autor: Jéssica Maes

sábado, 30 de maio de 2015

10 catástrofes naturais que os cientistas já previram para o futuro próximo

Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.

Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050
Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.
O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014
Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.
Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065
Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017
Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053
Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.
Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065
Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.
A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100
Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.
Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.
Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida
Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.
Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.
Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045
O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.
Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.
Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.
A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025
O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.
O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.
Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.
Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-catastrofes-naturais-que-devem-estar-no-nosso-futuro-proximo/ - Autor: Jéssica Maes

sábado, 16 de maio de 2015

10 fotos chocantes do que as pessoas realmente estão fazendo com o planeta

Ninguém pensa muito sobre o lixo que produz, mas já está na hora de começar a fazer isso.
Especialistas alertam que os resíduos representam uma grande ameaça para o meio ambiente e para nossa saúde. Embora uma boa parte acabe em aterros sanitários regulamentados em todo o mundo, a maioria polui rios e cidades, ou termina flutuando no oceano.
A ONU já alertou sobre um “tsunami” de lixo eletrônico, restos de equipamentos eletrônicos, que ameaça a saúde pública. A paisagem pós-apocalíptica que muitas vezes vemos em filmes já é real em vários lugares da Terra.
Como as fotos abaixo mostram, todo o esforço possível é necessário para mudar a situação atual. Isso significa repensar a economia baseada em embalagens, melhorar a eliminação de resquícios, mudar a nossa relação com o mundo natural e garantir que as pessoas estejam conscientes do que acontece a cada item que consomem e descartam.

Haiti
Cinco mil toneladas de resíduos são geradas em Port-au-Prince, no Haiti, todos os dias.







EUA
A cidade de Los Angeles é forçada a gastar mais de 36 milhões de dólares (cerca de R$ 109 mi, no câmbio atual) a cada ano para tentar manter seus resíduos fora da água.



Pacífico Norte
Despejo de resíduos no oceano é uma grande preocupação. Aves, como este albatroz do Pacífico Norte, podem acabar comendo esse lixo marinho.





China
Cerca de 70% do lixo eletrônico do mundo acaba na China, incluindo alguns dos 5 milhões de televisores descartados a cada ano.




Israel
Dudaim, um dos maiores depósitos de lixo em Israel, também é descrito como um dos mais avançados do país.






Espanha
Montanhas de pneus marcam a paisagem rural espanhola perto de Madrid, pelo menos desde 2003. Agora, o governo do país espera limpar o local nos próximos anos.



Filipinas
Nas Filipinas, este rio atravessa o centro de Manila e outras cidades com pouca ou nenhuma gestão de resíduos.






Argentina
O rio Matanza-Riachuelo, nos arredores de Buenos Aires, é um dos lugares mais poluídos da Terra.






Índia
Cerca de 70% da população de Délhi bebe água tratada do rio Yamuna, enquanto 2,4 milhões de litros de esgoto não tratados fluem nele todos os dias.



Brasil
O rio Cachoeira em Itabuna, Bahia, já foi cartão postal do estado e agora é chamado de “esgoto a céu aberto”. Apesar disso, não é o mais poluído do Brasil. Esse título vai para o rio Tietê, que banha 62 municípios, sendo que menos da metade dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. Além disso, grande parte de seu lixo é devido a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital paulista. [Micyahooagoraonline]

Fonte: http://hypescience.com/10-fotos-chocantes-do-que-as-pessoas-realmente-estao-fazendo-com-o-planeta/ - Autor: Natasha Romanzoti