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quarta-feira, 25 de maio de 2016

10 formas prováveis de aniquilação da humanidade no futuro próximo

O futuro quer acabar com você, por razões que não podemos sequer começar a imaginar. Se sentindo seguro agora, por trás do seu computador? Veja dez coisas que poderiam matar todos nós antes do final da década:

10. Superbactérias resistentes a antibióticos
Imagine um mundo onde um único corte no seu dedo poderia matá-lo. Um mundo onde quebrar um osso ou dar à luz poderia ser uma sentença de morte. Este é o mundo onde todos nós estaremos vivendo em 2050.
Desde que Alexander Fleming descobriu acidentalmente a penicilina, a capacidade dos micróbios de nos matar diminuiu drasticamente. Infelizmente, isso coincidiu com um aumento acentuado dos médicos charlatães prescrevendo antibióticos para cada dor de cabeça e agricultores enchendo seus animais de remédio.
Essa exposição a longo prazo a todas as classes de antibióticos tem permitido que algumas bactérias desenvolvessem resistência a estas drogas. Logo, pode ser que nenhuma delas funcione mais. A preocupação é que, em um mundo pós-antibiótico, cerca de 10 milhões de pessoas morrerão horrivelmente a cada ano. A maioria dessas mortes serão concentradas na Ásia e África, mas os países ocidentais também serão atingidos.
As empresas não estão muito interessadas em desenvolver novos antibióticos porque provavelmente nunca vão recuperar os custos disso. Se começarem a vender um novo remédio, em breve todos os micróbios vão construir defesas contra ele também, devastando qualquer margem de lucro possível. Assim, ninguém investe.

9. Uma pandemia global mortal
O surto da gripe espanhola, em 1918, foi uma das piores epidemias que o mundo já viu. Entre 20 e 50 milhões de pessoas morreram, mais do que em toda a Primeira Guerra Mundial. Um terço da população mundial ficou terrivelmente doente. Desde então, esperamos nervosamente a próxima grande pandemia.
SARS, gripe suína, gripe aviária… Foram todas causadoras de sustos compreensíveis. Ebola também deixou muita gente preocupada, embora o vírus nunca tenha sido uma grande ameaça fora do Oeste da África.
Enquanto nenhum destes vírus resultou em mortes em massa, não foi por causa de nossas habilidades de evitar pandemias. O vírus certo ainda poderia devastar o planeta em semanas. Assustadoramente, existem alguns candidatos. O mais medonho é o vírus Nipah. Uma doença que saltou de porcos para humanos na Malásia em 1999, agora tem pequenos surtos regulares em Bangladesh. Os sintomas são terríveis. Vômitos, febre e dor muscular rapidamente levam a um coma, e em seguida à morte. 70% dos infectados morrem.
A Febre do Vale do Rift é outra candidata terrível. Infectou 90.000 quenianos em 1997. Ao contrário do Ebola, pode ser transmitida por mosquitos. A rapidez com que o vírus Zika se espalhou prova o quão assustador isso é.

8. Guerra nuclear entre OTAN e Rússia
O medo de uma guerra nuclear entre os membros da OTAN e a Rússia foi ressuscitado em maio deste ano, quando Alexander Richard Shirreff, ex-vice-comandante da OTAN, delineou o que ele via como as chances de uma grande batalha entre o Ocidente e o imenso país. Sua previsão sombria é de que o mundo vai se deparar com isso até 2017.
Shirreff dá três motivos: a Ucrânia, a paranoia de Putin e a expansão da OTAN. De acordo com o ex-general, a anexação da Criméia pela Rússia em 2014 destruiu o acordo pós-Guerra Fria. Na sequência de sanções internacionais, a Rússia tornou-se cada vez mais paranoica com o que vê como o “expansionismo” da OTAN. Se a Rússia tentar anexar o resto do leste da Ucrânia e invadir os Estados bálticos, pode ser o fim, já que Estônia, Letônia e Lituânia são membros da OTAN. Terceira Guerra Mundial, de certo.
E qual é a faísca que poderia desencadear toda esta destruição? Um mero acidente já serve. Aviões russos estão se estranhando com jatos da OTAN no Báltico em uma base quase diária. No início deste ano, dois bombardeiros russos foram interceptados em direção ao Reino Unido. Se a OTAN atirar em um avião russo ou um piloto russo acidentalmente matar um militar da OTAN… Por menos já houveram guerras. Quatro das nove potências nucleares do mundo estariam envolvidas, no mínimo.

7. Guerra nuclear entre EUA e China
A única coisa mais insana do que um conflito nuclear da OTAN com a Rússia é um dos EUA com a China. Terrivelmente, é uma possibilidade.
O Mar da China do Sul é um local onde a China passou os últimos anos alegando território que países menores reivindicam para si. Isso não seria um problema global, exceto que os EUA frequentemente se aliam com esses países. Isso significa que, se a China decidir entrar no modo “construção de império”, os EUA não vão deixar barato.
Como é o caso com a Rússia e os países bálticos, ninguém realmente acha que os EUA ou a China querem uma guerra. Os dois países têm arsenais militares que garantiriam a aniquilação de enormes áreas do planeta. Mas, novamente, um único deslize em momentos de grande tensão pode acidentalmente acionar a Terceira Guerra Mundial. Recentemente, a China interceptou aviões de espionagem dos EUA sobre a região. As coisas estão se tornando tão nervosas que alguns analistas estão prevendo uma possível guerra já em 2018.

6. Superinteligência Artificial
A ideia de que as máquinas se tornarão muito mais inteligentes do que nós e nos destruirão parece louca, mas um monte de pessoas incríveis se preocupa com ela. Stephen Hawking, por exemplo, pensa que a IA poderia acabar com a humanidade. Elon Musk concorda, a ponto de investir bilhões para garantir que a IA seja o mais amigável possível.
Mas o problema é que nós simplesmente não podemos dar conta de todas as variáveis. Podemos acabar criando algo além do nosso controle. Quando uma máquina atingir a inteligência de nível humano, não deve ter nenhum problema em tornar-se ainda mais inteligente. Superinteligente. Nesse ponto, poderia olhar para nós como olhamos para lesmas ou uma Kardashian.
E as IAs não vão necessariamente ter empatia humana. Não temos nenhuma maneira de saber como uma máquina superinteligente pode interpretar a sua programação. Um exemplo clássico é que uma IA originalmente concebida para fabricar clipes pode decidir que a melhor maneira de cumprir a sua tarefa é matar todos os seres humanos e converter todo o universo em clipes.
Mesmo que tenha empatia, isso pode dar errado. Se uma máquina for programada para maximizar a felicidade humana, pode decidir que todos nós seremos mais felizes como cérebros flutuantes em um tanque concebido para estimular nossos centros de prazer.
Por fim, a revolução das máquinas pode estar mais próxima do que pensamos. Em 2016, uma IA projetada pela Google ganhou do grande mestre mundial no jogo de Go, um jogo exponencialmente mais estratégico do que xadrez. Este marco não deveria ser alcançado até 2025.

5. Bioterrorismo
Até o momento, podemos contar nos dedos os principais ataques de bioterrorismo no mundo: o susto de antraz nos Estados Unidos em 2001, o ataque de salmonela em Oregon (EUA) em 1984, e as duas vezes que o culto bizarro e medonho japonês “Aum” atingiu civis com o gás sarin.
Logo, o bioterrorismo não parece muito preocupante. Mas deveria. Conforme a tecnologia melhora, estamos chegando mais perto do ponto onde tornar um vírus mortal é algo bastante prático e fácil. Já em 2012, cientistas da Universidade de Cambridge alertaram que os passos para transformar vírus em armas foram drasticamente simplificados.
A parte realmente assustadora é que os terroristas podem se beneficiar muito com isso. Imagine um grupo com o financiamento do ISIS e a perícia química de Aum trabalhando em conjunto em um mundo onde a criação de uma superbactéria é algo que mesmo um pequeno laboratório pode conseguir. CORRA!

4. Ressurgimento do terrorismo global
Não, o terrorismo ainda não sumiu para falarmos em “ressurgimento”. O ISIS ainda está causando o caos em todo o mundo, a Turquia está uma guerra mortal com os separatistas curdos, ditadores estão destruindo a África, e a Grã-Bretanha anunciou recentemente que espera um ataque de um grupo radical irlandês (Real IRA) em solo inglês em breve.
Mas se você acha que as coisas estão ruins agora, espere até ver o quão ruim elas realmente podem ficar. Se a vontade da Arábia Saudita for feita, ninguém nunca mais vai ser capaz ou estar disposto a entrar em um avião comercial novamente.
No momento, a Arábia Saudita está buscando uma mudança de regime na Síria. O reino está confiante de que a melhor maneira de fazer isso é suprindo os rebeldes com centenas de mísseis superfície-ar. O problema é que alguns desses rebeldes têm laços muito estreitos com grupos terroristas como a Frente al-Nusra. Se os jihadistas se apossarem dessas armas, podemos esperar ouvir muitas mais histórias como a do voo 17 da Malaysia Airlines, abatido sobre a Ucrânia em 2015 em um acidente. Os terroristas agora poderiam deliberadamente alvejar aviões civis, possivelmente em todo o Oriente Médio e Europa.

3. Uma guerra nuclear entre Paquistão e Índia
Paquistão e Índia não são exatamente melhores amigos. Os dois países têm uma história de guerras, conflitos, confrontos e ataques terroristas que se estende até a criação do primeiro, em 1947. Ambos os países também têm acesso a armas nucleares.
Apesar de uma guerra nuclear com a Rússia ou a China ser uma possibilidade péssima, um confronto Paquistão-Índia é tão provável que os analistas têm chamado de “apenas uma questão de tempo”. O governo instável do Paquistão é um problema particular, bem como a insistência da Índia na construção de sua capacidade nuclear.
Até recentemente, ambos os países estavam em um impasse com a sua tecnologia de guerra. Em seguida, a Índia começou a investir em submarinos balísticos, fazendo com que o Paquistão surtasse. Ambos estão agora em uma corrida armamentista que o mundo não tinha visto desde a crise dos mísseis cubanos.
Pior de tudo, uma grande guerra Paquistão-Índia tem o potencial de arrastar a China para a bagunça. A China tem birra com a Índia há anos e pode ficar do lado do Paquistão em um conflito potencial. Nesse caso, três potências nucleares possivelmente deixariam todo o subcontinente em chamas. E, claro, o mundo inteiro seria afetado.

2. Clima mortal
Condições meteorológicas extremas são certeiras no futuro. Enquanto o planeta muda seus hábitos devido às alterações climáticas, as coisas vão ficar um pouco estranhas, para não mencionar mortais.
O mundo deve aquecer cerca de dois graus Celsius no próximo século. Na Grã-Bretanha, por exemplo, os cientistas já estão prevendo um futuro de ondas de calor. Enquanto o país não ficará tão quente quanto a Austrália, por exemplo, será preocupante. Atualmente, o tempo quente mata cerca de 2.000 britânicos idosos a cada ano.
O clima também vai piorar em outras partes do globo. Nos EUA, incêndios florestais vão ficar mais perigosos e frequentes. Furacões e ciclones se tornarão mais intensos e poderosos, e inundações afetarão pessoas em todo o globo.
Se o século 20 foi o século em que a humanidade fez o seu melhor para matar-se através de guerras, o 21 pode ser o século onde a Mãe Natureza vai terminar o trabalho por nós.

1. Contato alienígena
Enquanto isso não parece muito provável, não é impossível. De novo, algumas pessoas extremamente inteligentes (incluindo, mais uma vez, Stephen Hawking) acreditam que poderíamos fazer contato com alienígenas nas próximas décadas. Se isso acontecer, eles também acreditam que só poderia haver um resultado: a destruição total da humanidade.
A maneira clássica para ilustrar isso é usar a imagem de Colombo chegando à América. Os índios em todo o continente não passam hoje de mera lembrança. Exceto que, nesta nova versão, toda a humanidade são os nativos infelizes.
Outros cientistas acham que poderia ser ainda pior. Se a vida inteligente é possível em outros planetas, então civilizações galácticas devem ter evoluído até agora. Nunca termos visto qualquer evidência delas poderia ser um sinal muito ruim. Elas podem não ter nos encontrado ainda, ou estarem nos vigiando, prontas para acabar conosco a qualquer minuto.
Conforme nos dirigimos para colonizar Marte neste século, pode ser apenas uma questão de tempo até que os superpredadores alienígenas nos notem. Se isso acontecer, todo o resto dessa lista vai parecer um passeio no parque. [Listverse]


domingo, 8 de novembro de 2015

15 tecnologias à beira da extinção que vão surpreender você



Um número surpreendente de dispositivos e tecnologias que são normalíssimos hoje em dia está à beira da extinção, segundo o editor-chefe da seção on-line da revista “Laptop”, Avram Piltch.

De acordo com Piltch, seu filho terá tanta familiaridade com algumas das tecnologias habituais quanto os jovens têm com o Betamax, formato de gravação em vídeo, considerado algo que ninguém conseguiria viver sem na década de 1980.

Veja a lista, vislumbrada pelo jornalista norte-americano, das tecnologias que poderão virar peças de museu em um futuro não tão distante:

Internet com fio
Piltch ficou surpreso com uma colega de trabalho que disse não se lembrar dos tempos antes da internet banda-larga. Em algum momento, seus pais deveriam ter tido internet discada, mas ela era tão jovem que não conseguia se lembrar. Até a internet sem fio estar universalmente disseminada, creio que o filho de Piltch estará com 8 anos, mas ele nunca vai se lembrar de um mundo onde os consumidores pagam por conexões com fio. Já hoje, a tecnologia 4G nos proporciona velocidades boas de conexão, mas os preços ainda são restritivos. Em algum ponto dos próximos anos, as empresas vão compreender que dar antenas a todos é mais barato e prático do que manter redes de cabos de fibra ótica.

Câmeras e filmadoras
As câmeras dos smartphones estão aposentando as câmeras comuns. Ao contrário dos aparatos habituais, os quais carregamos só quando achamos que será necessário, os smartphones estão sempre conosco. Eles oferecem diferentes aplicativos e filtros, que podem melhorar a foto, e permitem que as fotos e os vídeos sejam compartilhados quase que instantaneamente. Mas as câmeras reflex (DSLR, na sigla em inglês) continuarão entre nós por mais alguns anos. Sua qualidade ainda é imbatível.

Telefones fixos
Em 2010, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças americano mostrou que 26% das residências norte-americanas têm apenas telefones celulares. Em 2017, aproximadamente, apenas algumas pessoas apegadas às antiguidades continuarão a ter telefones fixos.

Computadores que demoram para inicializar
Esperar pela inicialização de um computador é uma das grandes frustrações da era dessas máquinas. Mas o filho de Piltch nunca experimentará desse sentimento, pois, segundo especialistas, raramente desligaremos nossos computadores. Ao invés disso, o deixaremos em modo de espera ou o colocaremos para hibernar. O que começa a se popularizar hoje, esse costume será mais que habitual daqui a alguns anos, já que atualizações não necessitarão da reinicialização para serem instaladas. E reiniciar o computador só vai levar alguns segundos, devido à tecnologia SSD.

Sistemas operacionais do Windows
Quando o filho do jornalista norte-americano estiver pronto para ter seu primeiro computador, o Windows terá, muito provavelmente, acabado. O sistema operacional da Microsoft vai continuar existindo, como também o Mac OS X, mas diremos adeus à metáfora da janela, onde cada aplicação que você põe para rodar é mostrada em uma janela que tem título e outros detalhes característicos. A Microsoft já assinalou seu desejo de fazer desse formato passado, optando pelo Metro UI como base.

Discos rígidos
O primeiro computador de nosso personagem foi um TI 99, que utilizava fitas para armazenar dados. Desde então, a tecnologia SSD nos permite acabar com a antiga prática de armazenamento de dados em discos magnéticos giratórios. A tecnologia SSD não só é mais rápida como também mais durável.

Cinemas
Os profetas de plantão, como nosso jornalista em questão, dizem que o cinema vai morrer desde que a primeira TV foi vendida, mas, dessa vez, de acordo com Piltch, isso realmente pode acontecer. Primeiro motivo: as televisões com imagem em alta definição e com imagens em 3D estão ficando mais baratas. E a qualidade dos home theaters não perdem em nada para o cinema. Alguns estúdios têm liberado alguns filmes para serem assistidos em casa, mediante compra, no mesmo dia de suas estreias nos cinemas. Por isso, a tendência parece que vai continuar. Além disso, o custo de ir ao cinema está fora de controle, seja nos EUA ou no Brasil.

O mouse
Dentro de cinco anos, os custos para adicionar telas sensíveis ao toque serão tão pequenos que toda tela, seja de TV ou laptop, terá tal capacidade. Aparelhos mais precisos, os mouses não desaparecerão da noite para o dia, mas passarão a ser um método secundário.

Óculos 3D
Quando os primeiros filmes em 3D foram para as telas dos cinemas na década de 1950, todos eram obrigados a usar aqueles óculos peculiares. Desde então, eles têm se popularizado, de várias maneiras. A LG e a HTC já lançaram fones de ouvido e telas estereoscópicas em 3D que não são tão boas quanto home theaters, mas boas o suficiente para alguma diversão 3D. Dentro de 10 anos, aproximadamente, os aparelhos de TV poderão oferecer experiências em 3D sem os óculos.

Controle remoto
Quando Piltch era criança, a TV de sua família não tinha controle remoto. Eles tinham de levantar do sofá, atravessar a sala e mudar de canal. No futuro, ou usaremos nossos smartphones para isso ou uma combinação de gestos e comandos de voz.


Computadores de mesa
Com exceção de empreendimentos industriais e empresas, os computadores de mesa estarão acabados. Notebooks e laptops já dominam as vendas e essa tendência, bem prática, por sinal, deve continuar indefinidamente.



Números de telefone
O que você prefere: decorar e digitar números ou apenas selecionar um nome e pressionar um único botão? Isso já acontece nos serviços VoIP, como Skype, Google Talk e Facebook. No futuro, não pediremos números de telefone.


Horário nobre na televisão
Antigamente – não tão antigamente assim –, famílias e grupos de amigos se reuniam ao redor da TV, todas as semanas, para assistir episódios de suas séries ou novelas favoritas. Quando as fitas chegaram, era possível gravar os programas e assisti-los a qualquer momento. Hoje em dia, podemos vê-los pela TV ou pela internet, sem precisar sequer gravá-los, podendo assisti-los quando desejarmos.

Fax
Em nossa era dos e-mails, SMS e conexões 4G, só existe um motivo para os faxes existirem: algumas empresas e seus advogados só consideram algumas assinaturas válidas se estiverem em contratos e formulários. Mas novas alternativas podem tirar o fax de nossas mesas, como a impressão digital e as assinaturas digitais.

Discos ópticos (DVD)
A transformação já está ocorrendo a passos largos. Os DVDs estão sendo paulatinamente substituídos pelos Blu-rays. [Gizmodo]





segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sim, nós estamos no começo de uma extinção em massa

O que nós temíamos há muito tempo está acontecendo. Um novo estudo sugere que milhares de espécies na Terra estão sendo extintas a uma taxa que excede em muito o que é típico. Estamos nos primórdios de uma extinção em massa, argumentam os cientistas, e isso poderia levar à fome mundial para os seres humanos e muitos outros animais.

O novo estudo, publicado ontem, dia 19, na revista “Science Advances”, explica que estamos sofrendo níveis extremamente elevados de perda de espécies. Não é uma questão de uma coruja-do-ártico aqui ou uma rã-arborícola acolá. Estamos falando de milhares e milhares de espécies se extinguindo, o que levará a uma perda de biodiversidade.

Sem essa diversidade muito necessária em um ecossistema, o risco é que as fontes de alimentos vão diminuir: um sapo em extinção pode significar que as aves que se alimentam dele também desaparecerão, o que significa que os felinos que comem essas aves se extinguirão e assim por diante. Antes que a gente perceba, a rede trófica entra em colapso e as taxas de extinção ficam muito altas.

 “A perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais atuais mais críticos, ameaçando serviços de ecossistemas valiosos e o bem-estar humano”, escrevem os pesquisadores. “Um crescente corpo de evidências indica que as taxas de extinção de espécies atuais são mais elevadas do que a taxa normal de extinção pré-humana, com centenas de extinções antropogênicas de vertebrados documentadas em tempos pré-históricos e históricos”.
Influência inegável
O avanço deste estudo é ter coletado grandes quantidades de dados que sugerem que as espécies estão sendo extintas em níveis que excedem as taxas de extinção típicas. Talvez mais importante do que isso seja a constatação de que a perda de biodiversidade está correlacionada com as atividades humanas.

“Nós avaliamos, usando premissas extremamente conservadoras, se as atividades humanas estão causando uma extinção em massa”, afirmam os pesquisadores.

Primeiro, foi usada uma estimativa recente de que a taxa normal de extinção seria de duas extinções de mamíferos por 10 mil espécies em 100 anos (unidade que eles chamaram de 2 E/MSY), que é duas vezes maior do que estimativas anteriores amplamente utilizadas.

Em seguida, essa taxa foi comparada com a taxa atual de extinções de mamíferos e vertebrados – esta é conservadoramente baixa porque listar uma espécie como extinta exige o cumprimento de critérios rigorosos. “Mesmo sob nossas suposições, que tenderiam a minimizar evidências de uma extinção em massa incipiente, a taxa média de perda de espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que a taxa normal”.

Considerando a taxa normal de 2 E/MSY, o número de espécies que foram extintas no século passado teria levado, dependendo da classificação dos vertebrados, entre 800 e 10 mil anos a desaparecer. Essas estimativas revelam uma perda excepcionalmente rápida da biodiversidade ao longo dos últimos séculos, indicando que uma sexta extinção em massa já está em andamento. “Evitar uma deterioração dramática da biodiversidade ainda é possível através de esforços de conservação intensificados, mas esta janela de oportunidade está se fechando rapidamente”, advertem os pesquisadores.

A extinção em massa é tecnicamente um evento no qual 75% das espécies do planeta se extinguem em um milhão de anos ou menos. Houve cinco nos 4,5 bilhões anos de história do nosso planeta, sendo a mais recente quando a maioria dos dinossauros foram mortos pelas duas explosões consecutivas de mega-vulcões na Índia e pela colisão de um enorme asteroide com o Golfo do México. Isso aconteceu 65 milhões de anos atrás. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/sim-nos-estamos-no-comeco-de-uma-extincao-em-massa/ - Autor: Jéssica Maes