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domingo, 2 de setembro de 2018

10 tecnologias da ficção que existem na vida real

Mesmo que você não seja um grande fã de ficção científica ou mesmo de super-heróis, você já deve ter imaginado como seria ter algumas daquelas tecnologias ou superpoderes à sua disposição. Uma máquina do tempo ao estilo Delorean em De volta para o futuro, poder ficar invisível como Sue Richards em O quarteto fantástico ou quem sabe ter um corpo praticamente indestrutível como o Wolverine.

O que talvez você não saiba é que muitas dessas coisas estão cada vez mais próximas da nossa realidade. Não é como se você já pudesse ter uma governanta robô ou um carro que voa como os personagens dos Jetsons, mas o site Listverse fez uma lista com 10 tecnologias do mundo da ficção que já existem na vida real.

10. Adamantium (o esqueleto indestrutível do Wolverine)
A empresa Modumetal em Seattle desenvolveu um processo chamado nanolaminação, no qual o campo elétrico que move os íons metálicos pode ser controlado para determinar seu posicionamento exato. Dessa forma, o material compensa qualquer falha microscópica no metal, tornando-o quase indestrutível à corrosão e rachaduras. Com essa técnica, a Modumetal inventou uma nova classe de metal, de baixo custo e extraordinariamente forte.
A tecnologia permite que estruturas onde se comumente usa o aço (plataformas de petróleo, pontes, armaduras, infraestrutura de edifícios) possam se tornar até dez vezes mais resistentes. Devido a sua resistência à corrosão, plataformas de petróleo expostas a diversos produtos químicos se tornarão mais baratas e duradouras.

9. Tricorders (ou quase)
Um dispositivo portátil e sem fio para examinar a saúde de um paciente medindo a pressão, temperatura e indicando doenças ou lesões através do sangue e ondas radioativas. Isso lhe soa familiar? Trata-se de um conceito eternizado na série Star Trek, criado pelo médico da Enterprise, Leonard McCoy.
Em 2011 a X Prize, com um patrocínio da Qualcomm, comunicou seu interesse em trazer o tricorder da ficção para a realidade, não apenas para médicos como para qualquer consumidor interessado em uma manutenção detalhada de sua saúde e garantir para si uma “vida longa e próspera”.  A ideia é disponibilizar 7 milhões de dólares para que a equipe desenvolva um tricorder na vida real. As exigências são que o dispositivo pese menos de 2,3 quilos, registre os sinais vitais continuamente e tenha capacidade de diagnosticar 12 doenças ou a ausência de problemas médicos.
A seleção já contou com a presença de 312 equipes, de 38 países. Dessas, 29 foram selecionadas para disputar uma vaga final. Até o momento nenhum tricorder desenvolvido preenchia todas as exigências, entretanto, dois deles já chegaram bem perto. Mesmo que ninguém tenha recebido o grande prêmio, eles já oferecem recursos portáteis antes vistos apenas em hospitais ou ambulâncias, com o potencial de salvar milhares de vidas.

8. Exoesqueletos
Você já deve ter visto um exoesqueleto em videogames, filmes ou seriados. São máquinas acopladas à pessoa para fornecer força, velocidade e funcionalidades adicionais. Essa tecnologia progrediu muito desde 1960, quando o primeiro exoesqueleto motorizado foi fabricado pela General Electric. No entanto, esse primeiro modelo era excessivamente desajeitado e pouco prático para fins militares.
Atualmente os exoesqueletos não são restritos ao universo da ficção. Eles são usados no mundo todo por grandes depósitos e empresas, especialmente em nações tecnologicamente avançadas como a Coréia do Sul. A estimativa é que centenas dessas máquinas estão em operação em diferentes funções em todo o mundo.
O uso de exoesqueletos vai também além da indústria. Um estudo feito no Brasil e liderado por Miguel Nicolelis já conseguiu recuperar oito indivíduos paraplégicos.  O exoesqueleto brasileiro foi mostrado ao mundo pela primeira vez em 2014, dando o chute de abertura na Copa do Mundo. A sua evolução desde então tem sido impressionante e com uma perspectiva otimista no futuro próximo para indivíduos com dificuldades motoras.

7. Invisibilidade
Constantemente presente na ficção e na fantasia, seja pela magia em Harry Potter e Senhor do Anéis ou através de tecnologia militar na ficção cientifica, o conceito de invisibilidade sempre causa um enorme fascínio.
Um startup promete dar um significante passo em levar essa possibilidade para a vida real. Usando tecnologia de ponta combinada com moda, a Stealth Wear utiliza um tecido sintético capaz de refletir a energia térmica e esconder a identidade de um indivíduo de câmeras térmicas.
Em testes usando câmeras FLIR (sensor de visão frontal infravermelha), verificou-se que os indivíduos vestindo roupas emitiam pouca ou nenhuma assinatura térmica e que seus rostos se tornaram totalmente indiscerníveis.

6. Tradução em tempo real
Digamos que você quer viajar para um país estrangeiro, mas não tem tempo para aprender um novo idioma. Ou que deseja se comunicar com alguém de outro país, mas nenhum dos dois fala a língua do outro. A proposta da Pilot Earbuds da Waverly Labs é derrubar a torre de babel de uma vez por todas.
O dispositivo nada mais é que um par de fones de ouvido com uma simples premissa: ouvir as palavras que chegam, detectar a língua e transmitir uma tradução ao ouvido por meio de uma fala computadorizada. Exatamente como os peixes-babel de O Guia do Mochileiro das Galáxias, ele permite que você se comunique em tempo real com qualquer pessoa no mundo. Os dispositivos estão disponíveis por US$ 249 e ainda contam com concorrência dos Pixel Buds do Google, que custam US$ 149.

5. Criogenia
Para quem já assistiu filmes de ficção cientifica o conceito não é nada novo. Seja em filmes como Alien: o oitavo passageiro, Demolition man, ou até em lendas urbanas modernas que alegam que Walt Disney foi congelado criogenicamente nos anos 60, a capacidade de manter vivo organismos congelados exerce um fascínio aterrorizante.
A tecnologia por trás da criogenia é altamente complexa, mas já foi realizada com sucesso. O processo de criopreservação, de acordo com a NASDAQ News, envolve o transporte de um corpo, imediatamente depois de declarado morto, para um local onde é drenado, preenchido com anticongelante medicinal e colocado em um tanque de nitrogênio líquido.
O mais surpreendente é que muitas empresas de seguro de vida oferecem este procedimento. A Alcor Life Extension Foundation oferece esse serviço por US$ 200 mil. Se a grana estiver curta, por US$ 80 mil você pode congelar apenas seu cérebro e preservá-lo. No entanto, embora a conservação criogênica seja uma realidade, a tecnologia para descongelar o corpo de volta a vida ainda é inexistente e sem a menor previsão de quando (ou se) isso será possível. Isso sim é um investimento a longo prazo.

4. “Luz sólida” (sabres de luz)
Se você já assistiu Guerra nas Estrelas (ou se já usou a internet uma vez na vida) você certamente conhece a arma mais famosa dos Jedi – o sabre de luz. A arma é uma espécie de espada com um feixe sólido de luz capaz de cortar qualquer objeto.
Embora uma versão controlada dessa tecnologia ainda não seja uma realidade, um estudo publicado na revista científica Physical Review X revelou que engenheiros elétricos da Universidade de Princeton conseguiram juntar fótons para se comportarem como um sólido ao invés de luz. O procedimento é complexo e basicamente faz com que os fótons se comportem como átomos. Até o momento isso foi bem-sucedo apenas em escalas muito pequenas, mas a tecnologia existe e poderia em breve ser usada em uma escala maior.
Além disso, os cientistas também esperam algum dia conseguir modelar a luz para se comportar como materiais “inexistentes”. Devido ao grande desconhecimento sobre o fóton sólido, há grande expectativa científica sobre como o material irá reagir com diversas substâncias e elementos.

3. Armas laser
Outra tecnologia sempre presente em filmes e jogos, o armamento a laser já é uma realidade há muitas décadas. No entanto, ainda que seu uso seja impraticável em produção em massa, ele já foi aplicado para derrubar pequenos barcos, drones e mísseis.
Um dos principais benefícios da tecnologia laser em relação ao armamento convencional é que os feixes viajam na velocidade da luz. Um projétil de um rifle Barrett de calibre .50 atinge uma velocidade de aproximadamente 853 metros por segundo, enquanto que a velocidade da luz é de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo.
Outra vantagem significativa está na altíssima precisão do laser. As armas de fogo tradicionais precisam levar em conta a resistência do vento, o comprimento do cano e a falha humana. Um sistema de armamento laser ignora quase todos esses fatores e elimina o erro humano pelo uso de coordenadas computadorizadas.
O desenvolvimento de armamento a laser em grande escala ainda não se tornou realidade, mas já dá sinais de ser um próximo passo na corrida armamentista global.

2. Campos de força
A Boeing, uma das maiores empresas de aviação no mundo, patenteou um conceito de tecnologia de campo de força. Se quiser um paralelo no mundo da ficção, pense nos escudos das naves espaciais em Jornada nas estrelas ou a barreira do reino de Wakanda.
O funcionamento dessa tecnologia é altamente avançado e ainda experimental. Um sensor computadorizado detecta ondas de choque nas proximidades e no mesmo instante comunica isso para um sistema de defesa. Em uma fração de segundos, o dispositivo aquece o ar na direção da explosão, criando um campo de plasma que funciona como uma barreira entre a explosão e o veículo. Esse escudo temporário absorveria, refletiria ou desviaria a força da explosão, protegendo o alvo de danos.
Apesar de teoricamente possível, a tecnologia nunca foi aplicada diretamente. Além disso, sua funcionalidade é limitada – projéteis diretos tais como balas e foguetes são impossíveis de serem detidos. No entanto, a tecnologia poderia prevenir danos por explosões detonadas perto de um alvo (um hospital, por exemplo).

1. Implantes cibernéticos
Qualquer histórica de ficção cyberpunk não pode deixar de ter implantes cibernéticos. Eles podem variar em forma e tamanho, mas o conceito é sempre o mesmo: um dispositivo eletrônico implantado dentro de um organismo, permitindo funcionalidades adicionais.
Startups cibernéticas dispararam na última década com essa tecnologia. As funcionalidades variam desde melhorias em audição, visão e olfato até auxílio em doenças como Parkinson.
O primeiro tipo de implante cibernético no mundo foi o marcapasso, destinado a regular os batimentos cardíacos. Desde a sua invenção e primeira utilização décadas atrás, os aparelhos deixaram de ser desajeitados e pouco confiáveis. Hoje são do tamanho de uma pílula e capazes de realizar tarefas complexas.
Implantes cibernéticos de ponta são ainda mais intrigantes. O dispositivo North Sense, criado por uma empresa chamada Cyborg Nest, permite que o usuário sinta os polos magnéticos da Terra.
Outras funcionalidades parecem pura ficção. Neil Harbisson, um artista e um dos co-fundadores do Cyborg Nest, tem uma antena permanente implantada no seu crânio que lhe permite “ouvir” as cores. A antena permite não apenas que Harbisson, que sofre de daltonismo total congênito desde seu nascimento, consiga ouvir cores que nunca vai conseguir enxergar, como também receber informações de ondas de radiação eletromagnética, telefonemas, música, vídeos ou imagens que são traduzidas em vibrações audíveis.
Neil Harbisson já foi chamado de o primeiro ciborgue humano e chegou a ser legalmente reconhecido como tal pelo governo britânico. Além disso, em 2017, foi cofundador da Transpecies Society, uma associação que almeja dar voz a pessoas com identidades não-humanas, conscientizar sobre os desafios que as transpécies enfrentam, defender os direitos dos ciborgues, e apoiar pessoas que querem se tornar ciborgues. [Listverse]

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Veja 5 previsões de como a vida será em 2022 feitas pela IBM

A IBM é conhecida por fazer previsões ousadas sobre o futuro – e acaba de anunciar sua mais recente lista “5 em 5”, destacando as cinco inovações que acredita que terão o maior impacto em nossas vidas nos próximos cinco anos.
De acordo com a gigante da tecnologia, em pouco tempo, veremos grandes desenvolvimentos em inteligência artificial, telescópios ultrapoderosos, sensores inteligentes e dispositivos médicos, com benefícios que vão desde a saúde ao meio ambiente e a nossa compreensão do próprio universo.
Claro que prever o futuro não é uma coisa simples, mas os tipos de tecnologias abordados abaixo já estão em desenvolvimento por equipes de pesquisa em todo o mundo, de forma que é realmente apenas uma questão de tempo até se tornarem realidade – ou de precisamente cinco anos.

1. Graças à IA, o nosso discurso será uma janela para a nossa saúde mental
Você pode dizer muito sobre alguém com base em como ele fala. Por exemplo, se está entediado, perturbado, distraído ou triste.
Como seres humanos, nós evoluímos para pegar essas dicas, mas os avanços rápidos que estão sendo feitos em poder de processamento significam que a análise de fala pode se tornar uma ferramenta muito mais perspicaz.
A IBM prevê que, em cinco anos, “o que dizemos e escrevemos será usado como indicador de nossa saúde mental e bem-estar físico”.
Por exemplo, doenças mentais e condições como Parkinson poderão ser detectadas mais cedo usando apenas um aplicativo de celular, graças a cálculos de inteligência artificial (IA).
Não é algo longe da realidade – sistemas experimentais já estão aparecendo. No ano passado, uma equipe da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, construiu um programa que foi capaz de detectar variações de padrões de fala normais e identificar sinais de depressão.

2. Visão de super-herói será possível com IA e novos dispositivos
De acordo com a IBM, poderosas e pequenas câmeras combinadas com o rápido processamento inteligente da IA significam que seremos capazes de ver mais do que nunca.
Além da luz visível, poderíamos enxergar imagens de micro-ondas, além de ondas milimétricas e infravermelhas através de dispositivos suficientemente pequenos para caber no seu bolso – pense nas capacidades visuais de algo como um scanner de segurança de aeroporto, em um dispositivo do tamanho do seu smartphone.
Usando esse tipo de tecnologia, poderíamos ver instantaneamente se um alimento é seguro para comer, ou dar a carros autônomos a capacidade de ver através de nevoeiro ou chuva muito mais facilmente.
Alguns dispositivos do tipo já estão disponíveis no mercado, como os óculos EnChroma que ajudam daltônicos a ver cores. Agora, eles são caros e experimentais, mas até 2022 podem se tornar comuns.

3. “Macroscópios” nos ajudarão a entender a complexidade da Terra em detalhes infinitos
A IBM prevê que os sistemas “macroscópicos” – como microscópios, mas na outra extremidade da escala – vão combinar “todos os dados complexos da Terra” para que possamos analisá-los a partir de novas perspectivas.
Não só esta tecnologia nos fornecerá mais dados de satélites, sensores inteligentes e estações meteorológicas, como também nos oferecerá maneiras muito melhores de organizar e classificar todas essas informações.
Esta tecnologia não se aplicaria apenas a processos naturais na Terra e no universo – todos os tipos de dispositivos poderiam ser estudados usando macroscópios para prever de tudo, desde as tendências de mudança climática até a melhor forma de distribuir alimentos para comunidades em todo o mundo.
De lâmpadas de controle remoto a alto-falantes inteligentes, muitos dispositivos já estão ficando mais complexos e conectados, então imagine o potencial de ser capaz de peneirar esses dados de uma forma mais organizada.

4. “Laboratórios em um chip” vão revolucionar a medicina
À medida que a tecnologia de computação se torna cada vez menor e mais poderosa, os benefícios médicos podem ser enormes. A IBM prevê dispositivos precisos que as pessoas podem ter em suas casas, a um custo baixo, para diagnosticar doenças mais cedo do que nunca.
Novos laboratórios médicos minúsculos servirão como detetives nanotecnológicos de saúde, rastreando pistas invisíveis em nossos fluidos corporais e nos informando imediatamente se precisamos ir ao médico.
Detectar doenças como câncer ou Parkinson em seus estágios iniciais pode fazer uma grande diferença no sucesso do tratamento, razão pela qual os cientistas estão trabalhando para melhorar a análise de nossas lágrimas, sangue, urina e suor.
Até 2022, seu rastreador de sono ou fitness pode retornar dados para um sistema de IA e, com essa informação, você poderia acessar aconselhamento detalhado sobre como melhorar sua saúde, além de alertar remotamente seu médico para qualquer sinal de doenças graves.

5. Sensores inteligentes detectarão poluição ambiental mais rapidamente do que nunca
A IBM prevê que a mistura de hardware inteligente e análise de IA também poderia ser usada para detectar a poluição ambiental quase que instantaneamente.
Assim como um rastreador inteligente poderia detectar os primeiros sinais de doença no corpo humano, sensores inteligentes embutidos no solo ou em drones poderiam detectar poluentes e emissões em tempo real, sem ter que levar amostras a um laboratório.
Um exemplo disto é o vazamento de metano – invisível a olho nu e estimado como o segundo maior contribuinte para o aquecimento global, atrás apenas do dióxido de carbono. Sensores inteligentes localizados ao longo de dutos, instalações e poços naturais poderiam nos avisar de vazamentos mais rápido do que nunca. Eles seriam detectados em questão de minutos em vez de semanas, reduzindo a poluição, o desperdício e a probabilidade de eventos catastróficos. [ScienceAlert]


quinta-feira, 28 de abril de 2016

8 tecnologias que você subestima

Quando aparece uma tecnologia nova, como um hábil leitor de livro eletrônico ou um dispositivo de jogo novo, ficamos tão empolgados como uma criança. Mas e as tecnologias que usamos todos os dias sem agradecer tanto a sua existência? Quantas vezes você já ligou a luz e disse: "Uau! A eletricidade é demais!" Provavelmente nunca, porque costumamos subestimar esse tipo de conforto.

Eletricidade
Pense um momento sobre o que está a sua volta. Certamente você está sentado em um escritório com controle de temperatura e luz. Talvez você tenha música tocando ao fundo. Claro, você está sentado em frente a um computador. Pense em tudo o que você usa todo dia, conscientemente ou não, exigindo o uso de eletricidade. E é só quando ela desaparece que percebemos o importante que ela realmente é em nossas vidas.

Relógios e cronômetros
Graças aos cronômetros e relógios analógicos e digitais, os relógios de sol são, agora, apenas um ornamento de jardim. O mundo funciona pelo horário. Basta dar uma olhada no canto do seu computador, no seu pulso ou olhar para um relógio pendurado na parede. Isso é tudo que você precisa fazer para manter-se no passo. Certamente você faz isso pelo menos uma dúzia de vezes por dia. O que você faria sem eles?

Câmeras de vídeo
Nós amamos os vídeos porque podemos gravar nossos momentos pessoais e sentimentais, as crianças, casais e animais de estimação. O vídeo também fornece um grande valor de entretenimento e é essencial para capturar as principais e, às vezes monumentais, notícias do mundo. O vídeo é vital no mundo dos negócios que até permitiu o desenvolvimento de vídeo-conferência com colegas em cidades distantes.


Cartão de crédito com chip
Embora raramente pensem sobre isso, um monte de dinheiro no mundo é na realidade intangível, a não ser que esteja armazenado eletronicamente. Isso não só economiza papel, mas também ajuda a pagar bens e serviços de forma muito mais fácil. Quantas vezes você já olhou para o cartão sem pensar na tecnologia por trás dele e sobre a comodidade que proporciona em sua vida?

Internet

A internet não é um invento tão antigo, mas se tornou uma parte tão importante da vida moderna que muitas pessoas esqueceram como era os dias antes dela. A internet faz com que o compartilhamento de informação e a comunicação estejam na nossa vida pessoal e profissional. Sem mencionar que é uma ótima forma de entretenimento.

Voar
A arte de voar continua sendo um luxo relativamente recente, mas muitos ainda não podem apreciar o conforto que nos foi fornecido pelos irmãos Wright em 1900. Com os aviões, viajamos o mundo em poucas horas e encontramos pessoalmente os colegas e clientes para fazer negócio.

Telefones
Se você usa uma linha residencial ou a tecnologia mais avançada, provavelmente subestima a existência dele. Antes que pudesse se comunicar instantaneamente com as pessoas que você ama e até mesmo com os clientes, você tinha que esperar semanas, às vezes meses, para que uma carta chegasse pelo correio.

Controle remoto
Seja mudando os slides da sua apresentação, aumentando o volume do rádio ou mudando o canal da sua TV, você não pode negar que os controles remotos são uma tecnologia cômoda. Alguns podem se perguntar como podemos ter vivido sem controle remoto antes de serem inventados, em 1955.





Fonte: http://www.ehow.com.br/8-tecnologias-subestima-slide-show -  escrito por Wendy Rose Gould | Traduzido por Silvia Musselli

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

10 impressionantes e malucas tecnologias espaciais do futuro

O futuro promete aventuras loucas por todo o cosmos, e é nossa sorte estarmos vivos no momento certo para testemunhar o nascimento de toda uma nova forma de exploração espacial. Como filmes de ficção científica da vida real, as próximas tecnologias espaciais responsáveis ​​pela nossa ascensão até as estrelas vão desde coisas muito malucas até outras francamente suicidas.

10. Startram, o trem espacial magnético
Com um custo de 20 bilhões de dólares, estima-se que o sistema de lançamentos Startram envie cargas de 300.000 toneladas em órbita a uma velocidade ultracompetitiva de cerca de 40 dólares por quilo. Isso é 99% menos do que o custo atual de 11.000 dólares por quilo no uso de satélites de energia solar.
Para fazer isso, o Startram não usará foguetes propulsores, ou unidades iônicas. Em vez disso, usará a repulsão eletromagnética. O conceito é antigo na ficção científica e incrível na prática, com trens de levitação da vida real atualmente transportando passageiros a cerca de 600 quilômetros por hora.
No entanto, estes veículos, tais como os grandes trens-bala do Japão, são limitados pela resistência enquanto se movem através do ar em altas velocidades. Para alcançar velocidades maiores, deve-se ignorar todo o nitrogênio, oxigênio e outros gases mistos que nos atrasam.
O Startram vai fazer isso sendo lançado perto do vácuo, através de um tubo ridiculamente longo, elevado por potentes ímãs e mantido no lugar por amarras a uma altura de 20 quilômetros. Lá, o ar mais fino permite lançamentos confortáveis ​​a velocidades muito maiores. No entanto, a sua conclusão vai exigir cerca de 20 anos de trabalho e um investimento estimado de 60 bilhões de dólares.

9. Caronas nos cometas
Os roteiristas subestimaram a dificuldade de desembarque em um cometa ao colocarem Bruce Willis e sua equipe em um no filme Armageddon, lá em 1998. A NASA prefere explorar outras opções. Recentemente, conseguiu um financiamento preliminar para desenvolver o Comet Hitchhiker, uma espécie de arpão com a capacidade de se pendurar entre asteroides como um pescador que puxa um grande peixe.
Cometas e asteroides são alvos difíceis, porque eles têm pequenas massas e baixa influência gravitacional. Também é insensato gastar muito dinheiro para explorar essas pequenas massas de terra, especialmente quando os mais interessantes residem no Cinturão de Kuiper ou na Nuvem de Oort (que estão localizados para além da órbita de Netuno e na “borda” do nosso sistema solar, respectivamente).
O parcimonioso Comet Hitchhiker ignora estes problemas em grande estilo, usando seu arpão retrátil e amarras para lançar-se entre 5 a 10 corpos rochosos durante uma única viagem cósmica. O Comet Hitchhiker também é incrivelmente eficiente: quando se prende em um objeto, colhe gravidade cinética da rocha espacial, salvando-a para saltos sucessivos a outros corpos. Então, conforme o arpão é recuperado, o veículo é acelerado na direção oposta, eliminando a necessidade de propulsores.

8. Sonda Solar Plus
Tal como a Terra, o sol tem bastante vento, com suas próprias rajadas e vendavais. Mas enquanto uma brisa terrestre pode estragar o seu cabelo, um vento solar irá transformá-lo em um tumor carbonizado. Embora este fenômeno energético permaneça misterioso, a Sonda Solar Plus da NASA deve responder a muitas perguntas de longa data em 2018 ao chegar mais perto do sol do que qualquer outra sonda já chegou.
O veículo robótico vai passar tão perto quanto o raio do sol multiplicado por 8.5. Lá, a sonda deve enfrentar energias radioativas ainda não experimentadas por qualquer objeto feito pelo homem conforme viaje através da atmosfera do astro, a 200 quilômetros por hora. Para sobreviver a temperaturas de 1.400 graus Celsius, a sonda será vestida com um espumoso escudo de calor feito de carbono de 12 centímetros de espessura.
A NASA não pode enviar a sonda diretamente para o sol. Ela deve chegar, relativamente falando, na órbita correta, realizando sete voos ao redor de Vênus. Ela vai passar quase sete anos circulando nosso planeta irmão.
Cada ciclo vai ajustar o curso da sonda ao redor do sol. Finalmente, ela vai confortavelmente entrar em uma órbita de pouco mais de 6 milhões de quilômetros do sol, muito mais perto do que a órbita de Mercúrio. Este é um feito incrível para um veículo terrestre, considerando que o recorde atual de aproximação do sol é mantido pela Helios 2, sonda que chegou a 43 milhões de quilômetros da nossa estrela.

7. Colônia em Marte
Salvo quaisquer pragas globais ou meteoros destruidores de mundo, a NASA espera colocar o homem na superfície de Marte nas próximas duas décadas. A agência espacial já elaborou as preliminares para um posto avançado científico a la “Perdido em Marte” no planeta vermelho. Por volta de 2030, podemos estar jogando bolas de neve avermelhadas uns nos outros dezenas de milhões de quilômetros da Terra.
A área exploratória planejada terá um raio de aproximadamente 100 quilômetros e inclui módulos habitacionais, construções científicas, uma frota de sondas pressurizadas e equipamentos de mineração para a tripulação inaugural de quatro pessoas. A energia será, pelo menos parcialmente, fornecida por um conjunto de pequenos reatores de fissão nuclear para complementar os painéis solares que serão inutilizados às vezes por tempestades de areia marcianas.
Ao longo do tempo, inúmeras equipes ocuparão o local, onde devem cultivar seu alimento, colher água marciana, e até mesmo criar o propulsor para a sua viagem de volta à Terra. Felizmente, Marte fornece os recursos essenciais. A maioria, se não todos, os ingredientes necessários estão facilmente disponíveis através da extração do solo ou a partir de gases atmosféricos.

6. O ATLETA da NASA
O All-Terrain Hex-Limbed Extraterrestrial Explorer – ATHLETE, na sigla em inglês, ou ATLETA, da NASA, é uma mudança no patamar da exploração espacial, que será usado para colonizar a lua. Fiel ao seu nome (algo como Explorador Extraterrestre com Membros para todos os Terrenos), cada membro apresenta seis graus de liberdade, permitindo-lhe contorcer-se ao longo das ásperas crateras da paisagem lunar. Cada membro possui uma roda retrátil para locomoção mais rápida em terreno mais suave.
O ATHLETE é também um trabalhador braçal que possui um kit de ferramentas bem abastecido. Suas extremidades hábeis podem agarrar colheres, brocas, pinças e outras ferramentas necessárias para uma exploração completa.
Principalmente, porém, a máquina é uma besta de carga construída para o trabalho pesado. Na imagem acima, é mostrada transportando um módulo de habitação. Mais alto do que uma cesta de basquete com sua altura mínima de 4 metros, o ATHLETE é um levantador olímpico dos bons, capaz de içar 400 kg de engrenagem sobre sua cabeça na gravidade da Terra.
Mais importante ainda, sua agilidade possibilita o transporte de suprimentos, ao contrário das sondas de carga, carregadores de peso do passado e do presente.

5. Casas em Marte feitas em impressoras 3D
Para agilizar uma viagem para Marte, a NASA terceirizou a arquitetura marciana, patrocinando uma competição de design para a construção de casas economicamente viáveis no planeta utilizando impressoras 3D.
Alunos do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) começaram por rever populares filmes de ficção científica, incluindo Gravidade e 2001: Uma Odisséia no Espaço, na busca de inspiração.
Em última análise, decidiram por um domicílio em forma de rosca. Inflável, a casa utilizaria um novo método de impressão que alivia linhas de tensão, permitindo-lhe resistir a uma pressão de ar muito maior por dentro. Cada peça é feita a partir de materiais extraídos da “areia” marciana ou de gases presentes dentro da atmosfera de Marte.
No entanto, o grande prêmio foi concedido a uma equipe que propôs uma psicodélica casa de gelo marciana. O projeto assemelha-se a uma barbatana de tubarão estranhamente translúcida e é reforçada com gelo localmente, uma vez que o material é o mais barato escudo de radiação possível.
As habitações serão alimentadas por uma nave inicial que aterrissará em uma parte bem gelada da superfície e sinterizará (processo químico que consiste em aglutinar duas partículas sólidas através do aquecimento a uma temperatura abaixo à de fusão) uma fundação resistente. Em seguida, uma pequena frota de robôs irá recolher lama e membranas protetoras ao redor.
Os robôs – equipados com bicos como minúsculos caminhões de incêndio – então pulverizariam as paredes internas com uma mistura de água, gel, fibras e sílica. Uma vez congelados, os conjuntos de paredes conteriam o ambiente propício para a vida.

4. A Bola de Praia Coronagraph da NASA
No esforço para visualizar a Coroa Solar – o envoltório luminoso cheio de partículas carregadas do sol que aparece quando há um eclipse solar – um grande obstáculo continua a atrapalhar os cientistas: o próprio sol. O brilho incandescente da nossa estrela ofusca o brilho da Coroa muito menor e mais fraco. Tal situação deve ser tratada de forma criativa.
É aí que entra a “Bola de Praia” Coronagraph da NASA. Feita de titânio super negro e com o tamanho de uma bola de tênis, ela foi feita para ficar na frente de um gerador de imagens espectrográficas tradicional, criando um eclipse em miniatura para revelar as extremidades do sol.
As duas naves da NASA que atualmente monitoram o astro, a SOHO e a STEREO, estão equipadas com aparelhos parecidos de placa plana, mas tal design permite um nível desconfortável de imprecisão. Um objeto esférico como o Coronagraph deve reduzir significativamente esse ruído solar.
Cortesia da natureza, o melhor ocultador de energia solar já foi fornecido a nós gratuitamente. Infelizmente, está localizado a cerca de 400.000 km de distância. Além disso, nossa companheira lunar é, como se diz, de lua, e escolhe atravessar a frente do sol apenas quando quer, deixando-nos com um vislumbre ocasional da Coroa.
Mas as bolas de tênis de titânio da NASA devem replicar o efeito do satélite natural nos eclipses, flutuando cerca de 2 metros na frente de seus geradores de imagens.

3. A tecnologia futurística da Honeybee Robotics
A Honeybee Robotics (empresa famosa por desenvolver ferramentas para a exploração de Marte) recentemente recebeu financiamento da NASA para perseguir duas novas tecnologias como parte de um esforço de colaboração conhecido como Redirecionamento de Sistema de Asteroides. O objetivo final é conhecer nossos inimigos asteroides para que possamos nos planejar contra ameaças cósmicas no futuro.
A primeira tecnologia é uma espingarda espacial. Ela irá desencadear uma saraivada de tiros em asteroides para determinar a sua solidez. Eventualmente, um pedregulho será arrancado da superfície do asteroide com garras robóticas e conduzido em uma órbita em torno de nossa lua.
Partindo do princípio de que somos capazes de evitar um juízo final auto-infligido, expedições tripuladas, então, serão capazes de explorar um asteroide com uma facilidade sem precedentes. A NASA espera que seu primeiro alvo seja um destes três asteroides: Itokawa, Bennu ou 2008 EV5.
A segunda inovação é uma broca portátil para recuperar amostras de asteroides. Ela pesa menos de 1 kg e é quase tão larga e longa quanto um smartphone. O sistema de perfuração remove pequenos núcleos do asteroide em diferentes profundidades e pode ser implantado por robôs ou astronautas durante uma caminhada espacial nestes objetos.

2. SPS-ALPHA
O SPS-ALPHA é um gerador de energia solar em órbita, revestido com dezenas de milhares de espelhos de filme finos que estão posicionados individualmente para sugar a preciosa energia do sol. A luz armazenada é convertida em um feixe de microondas e disparada para a Terra, com o potencial de fornecer milhares de megawatts baratos.
Além de obedientemente fornecer energia para a Terra, o sistema SPS-ALPHA também abre novos caminhos para a exploração do espaço, um setor que está muitas vezes limitado pela disponibilidade de fontes de energia baratas. Muitos satélites funcionam atualmente com o equivalente mecânico de uma tigela de mingau. Um gerador solar em órbita poderia fornecer energia para os membros da humanidade no espaço, fornecendo potência muito necessária para viagens em naves espaciais, bem como postos avançados na lua ou em órbita da Terra.
No entanto, vários desafios permanecem. Por exemplo, uma plataforma SPS como a descrita aqui seria maior do que a Estação Espacial Internacional. É o equivalente a construir nossa própria Estrela da Morte em termos de tempo, pessoal e energia gastos pelo pequeno exército de soldadores, astronautas, técnicos e ferreiros necessários para construir a coisa.
Devido às suas dimensões elefantinas, ela deve ser construída em órbita, necessitando de pelo menos um par de fábricas espaciais dignas de ficção científica. Felizmente, o sistema SPS é feito principalmente de relativamente pequenos elementos, facilmente produzidos em massa, reduzindo o desafio de “impossível” para apenas “extremamente difícil”.

1. Objetivo Europa
Objetivo Europa é a mais louca e ambiciosa missão espacial exploratória alguma vez já proposta. Destina-se a enviar homens à Europa, uma das luas de Júpiter, a bordo de um submarino para procurar vida no oceano subterrâneo do satélite.
Mas então como é que os astronautas voltariam? Bem, aí que está: eles não voltam.
Algumas pobres almas devem conscientemente sacrificar-se para a mais grandiosa missão científica jamais tentada pelo homem. Mesmo que possamos chegar até Europa com as tecnologias existentes, tal empreendimento é para o futuro, uma vez que nós sequer povoamos os planetas e luas mais próximos.
Kristian von Bengston, líder do Objetivo Europa, designer e arquiteto, deleita-se no desafio da natureza quase impossível da expedição. Bengston está atualmente avaliando o projeto através do crowdsourcing, uma espécie de coletivo voluntário de ideias, quanto a sua viabilidade, além de discutir outras expedições potenciais para outros lugares do espaço.
O submarino deve ter um conjunto de instrumentos extremamente variado, incluindo uma broca potente, propulsores multidirecionais, holofotes e, possivelmente, um par de braços mecânicos robóticos. A embarcação submersível também deve ter um escudo de radiação excepcionalmente resistente, porque Júpiter produz a sua própria radiação mortal.
Conseguir um local de pouso ideal é de extrema importância, pois acredita-se que algumas regiões da lua congelada são mais isoladas de partículas carregadas. Além disso, como o gelo tem muitos quilômetros de espessura na maioria dos lugares, a sonda deve tocar o solo perto de ravinas ou rachaduras, onde a crosta é mais fina. [Listverse]


domingo, 8 de novembro de 2015

15 tecnologias à beira da extinção que vão surpreender você



Um número surpreendente de dispositivos e tecnologias que são normalíssimos hoje em dia está à beira da extinção, segundo o editor-chefe da seção on-line da revista “Laptop”, Avram Piltch.

De acordo com Piltch, seu filho terá tanta familiaridade com algumas das tecnologias habituais quanto os jovens têm com o Betamax, formato de gravação em vídeo, considerado algo que ninguém conseguiria viver sem na década de 1980.

Veja a lista, vislumbrada pelo jornalista norte-americano, das tecnologias que poderão virar peças de museu em um futuro não tão distante:

Internet com fio
Piltch ficou surpreso com uma colega de trabalho que disse não se lembrar dos tempos antes da internet banda-larga. Em algum momento, seus pais deveriam ter tido internet discada, mas ela era tão jovem que não conseguia se lembrar. Até a internet sem fio estar universalmente disseminada, creio que o filho de Piltch estará com 8 anos, mas ele nunca vai se lembrar de um mundo onde os consumidores pagam por conexões com fio. Já hoje, a tecnologia 4G nos proporciona velocidades boas de conexão, mas os preços ainda são restritivos. Em algum ponto dos próximos anos, as empresas vão compreender que dar antenas a todos é mais barato e prático do que manter redes de cabos de fibra ótica.

Câmeras e filmadoras
As câmeras dos smartphones estão aposentando as câmeras comuns. Ao contrário dos aparatos habituais, os quais carregamos só quando achamos que será necessário, os smartphones estão sempre conosco. Eles oferecem diferentes aplicativos e filtros, que podem melhorar a foto, e permitem que as fotos e os vídeos sejam compartilhados quase que instantaneamente. Mas as câmeras reflex (DSLR, na sigla em inglês) continuarão entre nós por mais alguns anos. Sua qualidade ainda é imbatível.

Telefones fixos
Em 2010, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças americano mostrou que 26% das residências norte-americanas têm apenas telefones celulares. Em 2017, aproximadamente, apenas algumas pessoas apegadas às antiguidades continuarão a ter telefones fixos.

Computadores que demoram para inicializar
Esperar pela inicialização de um computador é uma das grandes frustrações da era dessas máquinas. Mas o filho de Piltch nunca experimentará desse sentimento, pois, segundo especialistas, raramente desligaremos nossos computadores. Ao invés disso, o deixaremos em modo de espera ou o colocaremos para hibernar. O que começa a se popularizar hoje, esse costume será mais que habitual daqui a alguns anos, já que atualizações não necessitarão da reinicialização para serem instaladas. E reiniciar o computador só vai levar alguns segundos, devido à tecnologia SSD.

Sistemas operacionais do Windows
Quando o filho do jornalista norte-americano estiver pronto para ter seu primeiro computador, o Windows terá, muito provavelmente, acabado. O sistema operacional da Microsoft vai continuar existindo, como também o Mac OS X, mas diremos adeus à metáfora da janela, onde cada aplicação que você põe para rodar é mostrada em uma janela que tem título e outros detalhes característicos. A Microsoft já assinalou seu desejo de fazer desse formato passado, optando pelo Metro UI como base.

Discos rígidos
O primeiro computador de nosso personagem foi um TI 99, que utilizava fitas para armazenar dados. Desde então, a tecnologia SSD nos permite acabar com a antiga prática de armazenamento de dados em discos magnéticos giratórios. A tecnologia SSD não só é mais rápida como também mais durável.

Cinemas
Os profetas de plantão, como nosso jornalista em questão, dizem que o cinema vai morrer desde que a primeira TV foi vendida, mas, dessa vez, de acordo com Piltch, isso realmente pode acontecer. Primeiro motivo: as televisões com imagem em alta definição e com imagens em 3D estão ficando mais baratas. E a qualidade dos home theaters não perdem em nada para o cinema. Alguns estúdios têm liberado alguns filmes para serem assistidos em casa, mediante compra, no mesmo dia de suas estreias nos cinemas. Por isso, a tendência parece que vai continuar. Além disso, o custo de ir ao cinema está fora de controle, seja nos EUA ou no Brasil.

O mouse
Dentro de cinco anos, os custos para adicionar telas sensíveis ao toque serão tão pequenos que toda tela, seja de TV ou laptop, terá tal capacidade. Aparelhos mais precisos, os mouses não desaparecerão da noite para o dia, mas passarão a ser um método secundário.

Óculos 3D
Quando os primeiros filmes em 3D foram para as telas dos cinemas na década de 1950, todos eram obrigados a usar aqueles óculos peculiares. Desde então, eles têm se popularizado, de várias maneiras. A LG e a HTC já lançaram fones de ouvido e telas estereoscópicas em 3D que não são tão boas quanto home theaters, mas boas o suficiente para alguma diversão 3D. Dentro de 10 anos, aproximadamente, os aparelhos de TV poderão oferecer experiências em 3D sem os óculos.

Controle remoto
Quando Piltch era criança, a TV de sua família não tinha controle remoto. Eles tinham de levantar do sofá, atravessar a sala e mudar de canal. No futuro, ou usaremos nossos smartphones para isso ou uma combinação de gestos e comandos de voz.


Computadores de mesa
Com exceção de empreendimentos industriais e empresas, os computadores de mesa estarão acabados. Notebooks e laptops já dominam as vendas e essa tendência, bem prática, por sinal, deve continuar indefinidamente.



Números de telefone
O que você prefere: decorar e digitar números ou apenas selecionar um nome e pressionar um único botão? Isso já acontece nos serviços VoIP, como Skype, Google Talk e Facebook. No futuro, não pediremos números de telefone.


Horário nobre na televisão
Antigamente – não tão antigamente assim –, famílias e grupos de amigos se reuniam ao redor da TV, todas as semanas, para assistir episódios de suas séries ou novelas favoritas. Quando as fitas chegaram, era possível gravar os programas e assisti-los a qualquer momento. Hoje em dia, podemos vê-los pela TV ou pela internet, sem precisar sequer gravá-los, podendo assisti-los quando desejarmos.

Fax
Em nossa era dos e-mails, SMS e conexões 4G, só existe um motivo para os faxes existirem: algumas empresas e seus advogados só consideram algumas assinaturas válidas se estiverem em contratos e formulários. Mas novas alternativas podem tirar o fax de nossas mesas, como a impressão digital e as assinaturas digitais.

Discos ópticos (DVD)
A transformação já está ocorrendo a passos largos. Os DVDs estão sendo paulatinamente substituídos pelos Blu-rays. [Gizmodo]