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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Como dormir rápido: dicas práticas para melhorar o sono


Descubra dicas eficazes para conseguir dormir em poucos minutos e melhore sua qualidade do sono com hábitos simples e naturais

 

A busca por estratégias eficientes para adormecer rapidamente é um tema recorrente na rotina de muitas pessoas. A dificuldade para descansar pode estar relacionada ao estresse acumulado, ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos ou a hábitos inadequados antes de ir para a cama. Técnicas simples e mudanças comportamentais já demonstraram impacto significativo quando aplicadas de maneira consistente. A preparação adequada para o sono é fundamental para quem deseja melhorar a qualidade do descanso noturno sem a necessidade de medicamentos.

 

Pequenas ações no cotidiano podem transformar a forma como o corpo reage ao momento de repouso. Pessoas que investem em hábitos mais saudáveis, aliados a ambientes propícios para dormir, costumam relatar melhora significativa na rapidez com que adormecem. Para obter resultados satisfatórios, é importante testar diferentes métodos e identificar quais se adaptam melhor ao próprio perfil.

 

O que fazer para pegar no sono rapidamente?

Entre as dicas para dormir rápido, destaca-se a criação de uma rotina relaxante antes de deitar. Atividades calmantes preparam naturalmente a mente para o descanso, reduzindo a tensão acumulada ao longo do dia. Algumas pessoas encontram bons resultados ao praticar exercícios respiratórios controlados: respirar profundamente algumas vezes pode ajudar o sistema nervoso a desacelerar. É interessante investir em técnicas como o método 4-7-8, que consiste em inspirar por quatro segundos, segurar a respiração por sete segundos e expirar lentamente por oito segundos. Repetir este ciclo algumas vezes costuma favorecer o relaxamento.

 

Além disso, evitar luzes intensas e sons estimulantes faz parte de uma higiene do sono eficiente. Ambientes escuros ativam a produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono. Outra recomendação relevante é limitar o consumo de estimulantes, como cafeína e nicotina, especialmente no período noturno. Manter o local bem arejado, com temperatura amena e um colchão adequado também contribui para o adormecimento em menos tempo.

 

Quais hábitos atrapalham o sono?

Algumas atitudes prejudicam não apenas a rapidez, mas também a qualidade do sono. O uso constante de equipamentos eletrônicos até tarde da noite é um dos principais fatores, pois a luminosidade das telas inibe a produção de melatonina. Outro hábito comum é levar preocupações para a cama; pensamentos acelerados tendem a dificultar o relaxamento. Refeições pesadas antes de dormir também podem comprometer o metabolismo, resultando em desconforto e insônia. Durante a noite, a redução de ruídos e de estímulos visuais intensos faz diferença.

 

Evitar bebidas energéticas: Bebidas com alto teor de cafeína prolongam o estado de vigília.

Não praticar atividades físicas intensas perto da hora de dormir: Exercícios tardios elevam a temperatura corporal e deixam o organismo em alerta.

Não permitir interrupções desnecessárias: Sons e luzes inesperadas podem acordar o cérebro, mesmo durante fases profundas do sono.

 

Como criar um ambiente favorável para dormir melhor?

O local onde a pessoa dorme influencia diretamente o início do sono e a sua continuidade. Um ambiente calmo, com pouca luminosidade e ausência de barulhos externos, favorece o adormecimento. Apostar em cortinas black-out, máscara para os olhos e protetores auriculares, se necessário, pode ser uma alternativa interessante para quem mora em áreas barulhentas ou expostas à luz. Aromas relaxantes, como lavanda, também são aliados reconhecidos neste processo.

 

Ajuste a iluminação: Opte por luzes mais suaves e quentes à noite.

Controle a temperatura: Quartos frescos auxiliam na indução do sono.

Organize o ambiente: Evitar bagunça visual reduz estímulos desnecessários ao cérebro.

Prefira roupas confortáveis: Tecidos macios e ajustados à estação do ano garantem maior conforto.

 

A adoção dessas dicas para dormir rapidamente tem demonstrado eficácia para diferentes perfis. Experimentar métodos variados, ajustar o ambiente e dedicar um tempo para relaxar antes de dormir costumam gerar melhorias em poucos dias. Um sono de qualidade impacta diretamente a disposição e a produtividade durante o dia, reforçando a importância de investir em boas práticas noturnas. Em caso de dificuldades persistentes para adormecer, recomenda-se buscar orientação especializada para avaliação detalhada.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-dormir-rapido-dicas-praticas-para-melhorar-o-sono,095bb4103611d755bc1bc75b7280a1208fvmrorh.html?utm_source=clipboard - Por: Carlos Vieira com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / AllaSerebrina

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Tenha estes hábitos e reduza drasticamente os riscos de ter um AVC


Os fatores de risco envolvem desde histórico familiar até escolhas relacionadas ao estilo de vida. Por isso, compreender quais ações ajudam a prevenir essa emergência médica é fundamental para qualquer pessoa interessada em manter uma rotina saudável.

 

Nos últimos anos, a preocupação com a saúde cardiovascular ganhou destaque no cotidiano. Em especial, diante da crescente incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil e no mundo. Muitos especialistas ressaltam que cuidados simples podem reduzir de forma significativa a probabilidade de sofrer um AVC. Pequenas mudanças na rotina, aliadas à informação de qualidade, fazem diferença na proteção do cérebro contra danos irreversíveis decorrentes desse evento.

 

O AVC acontece quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, podendo ser isquêmico ou hemorrágico. Os fatores de risco envolvem desde histórico familiar até escolhas relacionadas ao estilo de vida. Por isso, compreender quais ações ajudam a prevenir essa emergência médica é fundamental para qualquer pessoa interessada em manter uma rotina saudável.

 

Quais hábitos diários podem diminuir o risco de AVC?

Adotar hábitos saudáveis pode ser a principal arma contra o Acidente Vascular Cerebral. Entre os cuidados mais recomendados está a prática regular de atividade física. Assim, exercícios aeróbicos, caminhadas, natação e ciclismo contribuem para a boa circulação sanguínea, o controle do peso e a redução do estresse, todos fatores essenciais para afastar o AVC.

 

A alimentação equilibrada também se destaca como elemento-chave na prevenção. Por isso, optar por uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e fontes magras de proteína ajuda a controlar pressão arterial, colesterol e glicose. Além disso, reduzir o consumo de sal, carnes processadas, alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas colabora para manter o sistema cardiovascular funcionando corretamente.

 

Por que controlar a pressão arterial é fundamental?

A hipertensão é considerada um dos fatores de risco mais significativos para o Acidente Vascular Cerebral. Por isso, manter a pressão arterial dentro dos valores recomendados pelos órgãos de saúde reduz de maneira expressiva as chances de um evento isquêmico ou hemorrágico. Esse controle pode ser alcançado com o acompanhamento médico regular, uso correto de medicamentos - quando prescritos - e o ajuste no estilo de vida, sobretudo no que se refere ao consumo de sódio.

 

Além das consultas periódicas, algumas atitudes cotidianas colaboram para o controle da pressão. Entre elas estão:

 

Evitar excesso de sal na comida;

Praticar atividades físicas regularmente;

Evitar consumo exagerado de bebidas alcoólicas;

Manter o peso corporal adequado;

Controlar o estresse através de técnicas de respiração, relaxamento e lazer.

 

Como a prevenção do AVC está ligada à saúde mental e ao abandono de vícios?

Fatores emocionais e o abuso de substâncias também impactam a saúde cerebral. O tabagismo, por exemplo, danifica as paredes dos vasos sanguíneos, facilitando o desenvolvimento de placas de gordura que podem causar bloqueios. Já o consumo excessivo de álcool eleva a pressão arterial e compromete o ritmo cardíaco, aumentando o risco de AVC.

 

Cuidar da saúde mental é igualmente relevante. O estresse crônico, a depressão e a ansiedade podem desencadear hábitos prejudiciais, como má alimentação e sedentarismo. Além disso, níveis elevados e constantes de estresse favorecem a produção de hormônios que interferem negativamente na pressão e na glicose. Buscar orientação de profissionais especializados e reservar tempo para o lazer é uma estratégia eficiente nessa prevenção.

 

Quais exames e acompanhamentos médicos ajudam a evitar o AVC?

O acompanhamento regular com profissionais de saúde é indispensável na prevenção de doenças cardiovasculares. Alguns exames são especialmente recomendados para quem deseja monitorar fatores de risco, como:

 

Medição da pressão arterial - preferencialmente a cada consulta médica;

Exames de colesterol e triglicérides - ajudam a identificar alterações que exigem ajustes na dieta ou uso de medicamentos;

Avaliação da glicemia - monitoramento importante para pessoas com ou sem diagnóstico prévio de diabetes;

Eletrocardiograma - análise da atividade elétrica do coração, podendo revelar doenças silenciosas;

Ultrassonografia das carótidas - identifica placas que podem dificultar o fluxo sanguíneo cerebral.

A associação entre visitas regulares ao médico, acompanhamento dos índices laboratoriais e a execução de exames preventivos constitui uma estratégia robusta contra o AVC. O diagnóstico precoce de alterações permite intervenções rápidas que podem salvar vidas e evitar sequelas.

 

Criar uma rotina de autocuidado, baseada em práticas comprovadas, reduz o risco do Acidente Vascular Cerebral e contribui para uma vida mais longeva e com qualidade. Cada passo em direção a hábitos mais saudáveis fortalece a proteção contra essa condição, que ainda representa uma das principais causas de óbito entre adultos.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tenha-estes-habitos-e-reduza-drasticamente-os-riscos-de-ter-um-avc,45456946c2f3ae15b280476a2a495e93xrg9duse.html?utm_source=clipboard - depositphotos.com / pressmaster - Por: Valdomiro Neto - com uso de Inteligência Artificial / Giro 10

domingo, 9 de novembro de 2025

Saiba quais exercícios e quanto tempo de atividade é recomendada para perda de peso


Muitas pessoas se deparam com dúvidas sobre a frequência e a intensidade ideais de atividade física ao tentar eliminar o excesso de peso. Veja a recomendação de entidades especializadas no assunto.

 

Iniciar uma rotina de exercícios físicos é uma das estratégias mais eficazes para quem busca perder peso de forma saudável. O tema ganha destaque especialmente porque a perda de peso envolve não apenas o gasto calórico. Afinal, a atividade também promove fortalecimento muscular, a manutenção da saúde óssea e a melhora do condicionamento geral do corpo. O aumento do movimento corporal, acompanhado de uma alimentação balanceada e sono de qualidade, favorece a redução do percentual de gordura sem comprometer a massa magra, aspecto essencial para o metabolismo e a vitalidade ao longo dos anos.

 

Muitas pessoas se deparam com dúvidas sobre a frequência e a intensidade ideais de atividade física ao tentar eliminar o excesso de peso. Segundo recomendações de grandes organizações da área da saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), praticar de 150 a 300 minutos semanais de exercícios aeróbicos de intensidade moderada já oferece benefícios importantes tanto para a prevenção de doenças quanto para o controle do peso corporal. Ademais, atividades que elevam a frequência cardíaca são opções bastante acessíveis e eficientes para quem deseja emagrecer de maneira consistente. Entre elas estão a caminhada acelerada, corrida, ciclismo ou circuitos funcionais.

 

Quais exercícios físicos mais ajudam na perda de peso?

Quando o objetivo principal é a queima de gordura, a escolha de exercícios físicos certos faz diferença no tempo e na qualidade dos resultados. Entre as modalidades mais indicadas estão:

 

Atividades aeróbicas: Caminhada, corrida, natação e ciclismo favorecem o gasto de energia, ajudando a criar o déficit calórico necessário.

Treinos intervalados de alta intensidade (HIIT): Alternar períodos curtos de esforço máximo com descansos proporciona maior aceleração metabólica, promovendo a queima de gordura mesmo após o término do treino.

Exercícios de resistência muscular: Musculação, pilates e treinamento funcional contribuem para o ganho de massa magra, aumentando o metabolismo basal e beneficiando a perda de peso a longo prazo.

A combinação dessas atividades potencializa os resultados, especialmente quando associada ao acompanhamento profissional que ajusta a intensidade e a frequência dos treinos conforme a individualidade física de cada um.

 

Qual a quantidade recomendada de exercícios para perder peso?

O volume ideal de exercícios físicos para quem busca emagrecer pode variar de acordo com o perfil e os objetivos de cada pessoa. Ainda assim, instituições como o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) sugerem um mínimo de 250 minutos semanais de exercícios moderados. Assim, essa quantidade pode ser distribuída em sessões diárias de cerca de 50 minutos, cinco vezes por semana.

 

Dividir esse tempo entre diferentes modalidades contribui para evitar a monotonia e reduzir riscos de lesão.

Intercalar treinos de força e atividades aeróbicas promove o fortalecimento muscular e a proteção contra doenças ósseas e metabólicas.

Mantendo essa frequência, é possível observar evolução tanto na redução de peso quanto no condicionamento físico geral.

 

Vale destacar que cada pessoa tem características próprias, como idade, nível de condicionamento e histórico de saúde, que influenciam no ritmo de progresso. Por isso, a individualização e o acompanhamento orientado são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia do plano de emagrecimento.

 

Como exercícios físicos impactam a saúde além da perda de peso?

Os benefícios da prática regular de exercícios físicos vão além da simples diminuição do peso corporal. Estudos indicam que o movimento constante fortalece ossos e músculos, auxilia na prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, e ainda promove melhora significativa na qualidade do sono e no humor.

 

Entre os ganhos mais aprofundados, estão:

 

Melhora do equilíbrio e da postura, reduzindo o risco de quedas, especialmente em pessoas acima dos 30 anos.

Regulação hormonal, importante para o bem-estar mental e emocional.

Redução do risco de morte prematura em até 17%, conforme algumas pesquisas recentes.

Prevenção de doenças cardiovasculares, hipertensão e problemas metabólicos.

Adotar uma rotina que inclua diferentes tipos de atividades, mesmo na maturidade, contribui para conservação da força muscular, preservação da densidade óssea e, principalmente, elevação da qualidade de vida.

 

Estudos indicam que o movimento constante fortalece ossos e músculos, auxilia na prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, e ainda promove melhora significativa na qualidade do sono e no humor

 

Como equilibrar treino, alimentação e descanso ao buscar emagrecer?

A perda de peso sustentável depende do equilíbrio entre exercício físico, alimentação adequada e períodos de recuperação. Dormir bem e manter uma rotina estruturada são essenciais para o corpo responder positivamente aos estímulos dos treinos e promover mudanças que vão além do visual. É a regularidade nessas três frentes - movimento, nutrição equilibrada e repouso noturno - que permite resultados mais consistentes e previne o temido efeito sanfona.

 

O autoconhecimento, aliado ao suporte de profissionais qualificados, permite adaptar planos de acordo com os objetivos, respeitando as individualidades e promovendo bem-estar ao longo do processo. Assim, o emagrecimento se transforma não só em uma meta estética, mas em uma conquista para a saúde integral do organismo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saiba-quais-exercicios-e-quanto-tempo-de-atividade-e-recomendada-para-perda-de-peso,acb69e44a1b15fdf1acb83c533baf5e6kf7qavsz.html?utm_source=clipboard - depositphotos.com / SimpleFoto - Por: Valdomiro Neto

sábado, 8 de novembro de 2025

Saúde do homem: 10 hábitos para pôr em prática


Médico detalha dez hábitos essenciais para a saúde do homem. Rotina de cuidado deve incluir exames de rotina e zelo com a saúde mental

 

Em geral, os homens são conhecidos por dar menos atenção para as questões médicas e de autocuidado, principalmente quando comparado às mulheres. 

 

Para estimular a reflexão sobre a saúde masculina, o Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) destaca 10 hábitos fundamentais que devem ser incluídos na rotina do homem. As recomendações são do Dr. Gustavo Cardoso Guimarães, cirurgião oncológico e diretor do IUCR. Confira!

 

1 - Ter acompanhamento médico regularmente

Muitas doenças podem ser evitadas, curadas ou controladas se forem prevenidas ou diagnosticadas e tratadas em tempo oportuno, como destaca o médico. "Além dos exames e procedimentos específicos, é importante manter uma rotina saudável, o que inclui alimentação equilibrada e atividades físicas. Também é recomendável evitar fumar e consumir bebidas alcóolicas em excesso. O ideal é eleger um médico de referência, que cuide da saúde de forma integral e preventiva", aconselha.

 

2 - Faça os exames de rotina recomendados

O check-up masculino é útil para prevenir doenças que costumam atingir mais os homens, como diabetes, obesidade e outras condições específicas, como o câncer de próstata. "Normalmente, o recomendado é começar com 30 anos. A cada dois anos, é interessante avaliar a pressão arterial, o índice de massa corporal (IMC) e verificar a vacinação contra hepatite B. Anualmente, é recomendado fazer: hemograma completo; glicemia de jejum; perfil lipídico; urina tipo I", esclarece. 

O cirurgião acrescenta que, a partir dos 50 anos, é importante acrescentar a esses exames, a avaliação anual de próstata. Caso haja casos de câncer na família, o exame deve começar a ser feito aos 45 anos.

 

3 - Respeite o calendário de exame de próstata

O exame de próstata é a principal forma de descobrir o câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens. A frequência do exame pode variar e a periodicidade deve ser definida pelo médico urologista, como destaca o Dr. Gustavo. 

"Recomenda-se que os homens façam exames de próstata periodicamente a partir dos 50 anos, mas caso tenha casos de câncer de próstata na família deve iniciar aos 45 anos", reforça. 

"O exame de toque retal é rápido e não dói. Importante lembrar que o câncer de próstata é uma das principais causas de mortes entre os homens. E muitos óbitos poderiam ser evitados com o diagnóstico precoce. Quando a doença é diagnosticada precocemente, as chances de sucesso no tratamento chegam a 95%", destaca o médico.

 

4 - Saiba que câncer de mama também pode acometer homens

Ao contrário do que se pode pensar, os homens também podem desenvolver câncer de mama. Isso porque eles também possuem glândulas mamárias e hormônios femininos, ainda que em baixa quantidade. 

Até por isso, esses tumores são raros: estima-se que entre os casos de câncer de mama, apenas 1% é masculino. Justamente por ser raro, não existe rastreamento de câncer de mama na saúde do homem, o que exige atenção. "Ao primeiro sinal de um caroço na mama, inchaço próximo do mamilo, dor unilateral ou secreção pelo mamilo, agende uma consulta com um médico. É mais provável que seja uma doença benigna, mas não vale a pena arriscar", alerta o especialista.

 

5 - Mantenha a higiene correta do pênis

A higienização íntima correta pode prevenir o câncer de pênis, como destaca o cirurgião oncologista. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há cerca de seis mil novos casos da doença por ano no Brasil. 

"A limpeza diária do pênis com água e sabão durante o banho é fundamental, mas principalmente após as relações sexuais e a masturbação. Ao lavar o pênis, com cuidado, quem tem prepúcio, deve puxá-lo para trás e limpar a parte inferior, bem como a ponta do pênis (a glande), usando apenas água e um sabonete suave. Esse cuidado evita o acúmulo de esmegma, que é a secreção que fica concentrada na pele que cobre a cabeça do pênis", detalha.

 

6 - Faça a cirurgia da fimose se necessário

A fimose ocorre quando não é possível expor a cabeça do pênis ao se puxar a pele que o envolve. Isso pode causar dificuldade na hora de higienizar, aumentando as chances de ocorrerem infecções locais e até mesmo urinárias devido o acúmulo de secreções. Portanto, é um fator de alerta para a saúde do homem.

Todos os meninos nascem com fimose. No entanto, conforme dados do Ministério da Saúde, com seis meses de idade, 20% das crianças já conseguem retrair esta pele, eliminando futuros problemas. Aos três anos, cerca de 50% já o retraem facilmente e, aos 17 anos, 99% não apresentam dificuldades em retrair o prepúcio. 

"Nos casos em que a fimose persiste e apresenta uma forma mais aguda, a cirurgia poderá ser indicada, mas depende de análise feita por médico especialista", comenta Dr. Gustavo.

 

7 - Realize autoexame nos testículos

O médico relata que os homens devem ficar alerta ao câncer de testículo já a partir da puberdade. "Embora seja raro, quando alguém é acometido, o crescimento da doença geralmente é rápido e o tumor pode ser agressivo. Por isso, é indicado que homens após a puberdade realizem o autoexame mensalmente. Indolor, rápido e fácil de ser feito, ele pode ser essencial para salvar vidas, pois permite que o tumor de testículo seja detectado precocemente", destaca.

O especialista ressalta que é preciso ficar atento a alterações, como o aumento do tamanho, dor, nódulos, dor na virilha ou qualquer outra anormalidade. A qualquer sinal de irregularidade, é hora de procurar um médico.

 

8 - Use sempre preservativo

O preservativo, ou camisinha, é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis (IST). De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou anualmente uma média de 40 mil novos casos de Aids nos últimos cinco anos. E no período compreendido entre 2010 e junho de 2017, foram contabilizados 342.531 casos de Sífilis Adquirida - transmitida através de relação sexual desprotegida. 

Vale destacar ainda que o uso de preservativo durante a relação sexual é importante, mas essa medida não previne a infecção pelo HPV, pois o vírus pode estar presente em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal), como alerta o médico.

 

9 - Mantenha a vacinação em dia

A importância da vacinação se tornou mais evidente no Brasil e no mundo com a pandemia do coronavírus. "A imunização é uma das principais formas de prevenir doenças. Por meio dela, o corpo fica protegido de vírus e bactérias que afetam seriamente o ser humano, podendo levar à morte", destaca o Dr. Gustavo. Ele acrescenta a importância da vacina contra o HPV, que acomete homens e é fator de risco para os cânceres de colo de útero, anal, vagina, orofaringe, vulva e pênis.

 

10 - Dê atenção à saúde mental

Por último, mas não menos importante, a saúde mental é um fator imprescindível para a saúde do homem. Entretanto, apesar dos avanços, ainda é um tabu falar sobre o tema para homens, como declara o cirurgião.

"O estigma negativo sobre os sentimentos masculinos prevalece, enquanto a condição emocional deteriora. Por isso mesmo, a maioria ainda encontra inúmeras barreiras na hora de buscar ajuda profissional para falar sobre sentimentos. A resposta inicial para qualquer vulnerabilidade psicológica é esconder", justifica.

"Sendo assim, é preciso multiplicar e disseminar as conversas sobre os cuidados com a saúde mental dos homens e derrubar o preconceito quanto à necessidade de consultar um profissional como um psicólogo ou um psiquiatra", finaliza.

 

Após se afastar dos palcos com dores na coluna, Wesley Safadão passou por uma cirurgia de emergência para retirar uma hérnia de disco. No final de junho, o cantor foi diagnosticado com hérnia discal entre a terceira e a quarta vértebra lombar. Isso causou o estreitamento do canal vertebral e compressão das estruturas neurológicas ali presentes.

 

Em entrevista ao jornal O Globo, o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior, médico do cantor, detalhou que Safadão faz parte dos 15% da população mundial com a vértebra de transição, que fica entre as regiões lombar e sacral, além de ter os canais vertebrados dos nervos muito curtos. Isso acelera o processo de formação das hérnias de disco e aumenta a gravidade do quadro.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-do-homem-10-habitos-para-por-em-pratica,fc2b26c30a7f66a67b3a2e810362bbfe0tcp0dva.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Conheça as causas e os sintomas do AVC


Fatores como pressão alta, diabetes e colesterol elevado aumentam o risco de Acidente Vascular Cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas sofrem um AVC a cada ano e, dessas, aproximadamente 6 milhões morrem em decorrência do episódio.

 

29 de outubro, Dia Mundial e Nacional de Prevenção ao AVC, especialistas reforçam que, embora grave, o derrame pode ser evitado com medidas simples de prevenção e com o reconhecimento rápido dos sinais de alerta.

 

Causas do AVC

O AVC ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, impedindo que o órgão receba oxigênio e nutrientes. "Essa interrupção pode acontecer por um bloqueio (AVC isquêmico), que representa cerca de 85% dos casos, ou por um rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico)", explica o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães.

 

Ele destaca que os danos podem ser irreversíveis se o tratamento não for iniciado rapidamente. "O tempo é o principal inimigo no AVC. Cada minuto sem atendimento aumenta o risco de sequelas graves ou até mesmo de morte", alerta.

 

Fatores de risco para o AVC

Entre os principais fatores de risco para o AVC, estão hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e obesidade. O médico explica que o controle dessas condições é essencial para reduzir a probabilidade de um episódio.

 

"Mais de 80% dos casos de AVC poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular", afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Além disso, monitorar doenças crônicas é fundamental. "Manter a pressão sob controle, tratar o diabetes e o colesterol, praticar atividade física e adotar uma alimentação equilibrada fazem toda a diferença", acrescenta.

 

O médico também ressalta que pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares devem redobrar os cuidados, já que há uma tendência genética que pode aumentar o risco.

 

Sintomas do AVC

Saber identificar os sintomas precocemente pode salvar vidas. O Dr. Raphael Boesche Guimarães destaca que os sinais clássicos de um AVC aparecem de forma súbita e devem ser tratados como emergência médica:

 

Fraqueza ou dormência em um dos lados do corpo (rosto, braço ou perna);

Dificuldade para falar ou entender o que as pessoas dizem;

Alterações na visão (visão dupla, turva ou perda visual);

Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;

Dor de cabeça intensa e repentina, sem causa aparente.

 

"O ideal é agir rápido: ao perceber qualquer um desses sinais, leve a pessoa imediatamente a um pronto-socorro. O tratamento precoce aumenta significativamente as chances de recuperação", reforça o médico.

 

Formas de prevenir a condição

Para o Dr. Raphael Boesche Guimarães, o foco deve estar sempre na prevenção. "O AVC é uma doença silenciosa até que aconteça. Por isso, é essencial fazer check-ups periódicos e controlar os fatores de risco. Pequenas atitudes diárias, como reduzir o sal, evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool, já contribuem muito", afirma.

 

Ele também recomenda atenção especial à pressão arterial, principal vilã dos casos de AVC. "A hipertensão não tratada danifica os vasos sanguíneos e facilita a formação de coágulos. É o fator mais importante a ser controlado", explica.

 

Tratamentos para sequelas

Embora o diagnóstico precoce e o tratamento rápido possam reduzir sequelas, muitas pessoas ainda enfrentam limitações após o episódio. Por isso, a reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento médico é fundamental.

 

"Com o tratamento adequado e o suporte correto, é possível recuperar funções e qualidade de vida. O importante é não ignorar os sinais e nunca adiar o cuidado com a saúde", conclui o Dr. Raphael Boesche Guimarães.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/conheca-as-causas-e-os-sintomas-do-avc,e77819d66e1cc353fc28da9d86636333avmh5qpt.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Bombarda - Foto: meeboonstudio | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Cuidar da saúde também é coisa de homem! 7 exames essenciais


Nesse novembro azul, conscientize a você mesmo ou aos homens ao seu redor sobre a necessidade de cuidar da saúde masculina e fazer check-ups

 

Embora as mulheres geralmente cuidem mais da saúde, muitos homens ainda deixam de lado o hábito de visitar o médico regularmente. A consulta anual é fundamental, especialmente para a realização de um check-up preventivo.

 

De acordo com especialistas, todos os homens adultos devem consultar um urologista e realizar alguns exames básicos que ajudam a manter a saúde sob controle e detectar precocemente diversas doenças.

 

1. Exames de sangue: o ponto de partida para avaliar a saúde

Os exames de sangue são os mais solicitados pelos médicos, já que são simples e oferecem uma visão ampla do estado de saúde. Eles ajudam a identificar desde deficiências e infecções até doenças crônicas.

 

Entre os principais tipos estão:

 

Hemograma completo: avalia hemácias, leucócitos e plaquetas, sendo essencial para detectar distúrbios como anemia, doenças autoimunes e infecções.

Triglicerídeos e colesterol: medem o metabolismo das gorduras, auxiliando no diagnóstico de doenças cardiovasculares.

Glicemia em jejum: identifica alterações nos níveis de glicose e ajuda no rastreamento da diabetes tipo 2, que muitas vezes não apresenta sintomas iniciais.

Testes para DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis): como HIV, gonorreia, sífilis e hepatite B — fundamentais para um tratamento precoce e eficaz.

 

2. Exame de urina: simples e eficiente

Outro exame de rotina que deve ser feito anualmente é o de urina. Ele auxilia na detecção de infecções urinárias, doenças renais, diabetes, hepatites e outros problemas que podem afetar o fígado.

A orientação é realizar o exame todo ano ou conforme recomendação médica, especialmente em casos de sintomas como dor ou ardência ao urinar, alteração da cor da urina ou aumento da frequência urinária.

 

3. Exame de fezes: mais importante do que parece

O exame de fezes também é essencial e sem contraindicações. Ele ajuda a identificar parasitas, investigar dores abdominais recorrentes e detectar sangue oculto nas fezes — um sinal que pode indicar desde irritações intestinais até casos mais graves, como câncer no trato gastrointestinal.

 

4. Avaliação pulmonar: atenção redobrada para fumantes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. No Brasil, os homens ainda lideram o consumo de tabaco, segundo o Ministério da Saúde.

Por isso, quem fuma deve redobrar os cuidados e realizar exames que avaliam a função pulmonar, como raio-X de tórax, espirometria e oximetria de pulso. Dependendo do caso, o médico pode solicitar exames mais detalhados, como tomografia de tórax e marcadores tumorais, que ajudam a identificar problemas graves, como tumores.

 

5. Teste ergométrico: o coração em foco

O teste ergométrico — feito geralmente na esteira — é outro exame importante para avaliar a saúde cardiovascular e detectar precocemente doenças do coração, como o infarto do miocárdio, que muitas vezes não apresenta sintomas evidentes.

Durante o exame, eletrodos captam os sinais elétricos do coração enquanto o paciente realiza esforço físico. Antes do teste, o médico analisa o histórico clínico e define a intensidade adequada da atividade.

 

6. Avaliação do fígado: um alerta para o consumo de álcool

A OMS aponta que o consumo de álcool no Brasil cresceu 43,5% entre 2006 e 2016 — e o início da ingestão está cada vez mais precoce, especialmente entre os jovens.

Por isso, é essencial monitorar o funcionamento do fígado, especialmente para quem consome bebidas alcoólicas com frequência. Entre os exames mais indicados estão as transaminases (TGO, TGP) e o Gama GT, que ajudam a detectar doenças hepáticas em estágios iniciais.

O médico definirá quais exames são necessários com base no histórico clínico e familiar de cada paciente.

 

7. Exame de próstata: indispensável após os 40 anos

A partir dos 40 anos, o exame da próstata se torna indispensável. Ele é feito por meio do toque retal e da análise de sangue para medir os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens brasileiros. Por isso, a prevenção é essencial.

Homens com histórico familiar da doença devem começar o acompanhamento ainda mais cedo, a partir dos 35 anos.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cuidar-da-saude-tambem-e-coisa-de-homem-7-exames-essenciais,35f14a12926d540fb1814fbb6873d3eec4mumx8r.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Energético aumenta risco de AVC? Médico explica


Essa bebida pode impactar de forma grave na saúde

 

As bebidas energéticas têm se popularizado devido à promessa em suas embalagens de aumentar a sensação de alerta, o foco e, consequentemente, a produtividade e ânimo do consumidor. Ainda assim, desperta a dúvida da maioria, por exemplo: energético aumenta risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral)?

 

Sim! Energético aumenta risco de AVC

Esse pico de energia temporário tem efeitos consideráveis na saúde desde impactos na qualidade do sono até em problemas cardiovasculares. O neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola disse que uma lata de energético é o bastante para acelerar os batimentos cardíacos independente de fatores como sedentarismo e diabetes.

 

"O grande problema dessas bebidas está na presença de taurina e cafeína, substâncias que estimulam os receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica. Dessa forma, até mesmo jovens estão suscetíveis a doenças cardiovasculares", alertou.

 

O risco ainda se intensifica ainda quando o energético vem com bebidas alcoólicas, como whisky e vodka, uma vez que a pressão arterial dispara. "Se você já tem pressão alta, essa combinação pode levar a um AVC", completou.

 

O AVC é uma condição na qual os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou são rompidos, o que provoca a paralisia da área cerebral, que ficou sem circulação sanguínea. Esse cenário se potencializa pelos níveis das substâncias danosas presentes nesses tipos de bebidas.

 

O que fazer para reduzir o risco de AVC?

O neurocirurgião sugeriu a redução do consumo de energéticos. Casos de sintomas como tontura, formigamento e taquicardia apareçam, o ideal é buscar um profissional que possa prescrever a melhor forma de tratamento.

 

"Energéticos são como um jogo de equilíbrio. A manifestação de qualquer sintoma de doenças cardiovasculares no consumidor é um agravante para o quadro", concluiu o Dr. Victor Hugo Espíndola.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/energetico-aumenta-risco-de-avc-medico-explica,76d9ce4d1c3ba9e5d12b83599c46033e9earzly5.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Novembro azul: 7 mitos e verdades sobre o câncer de próstata


Conheça os sintomas e as principais formas de prevenção dessa doença comum entre os homens

 

O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais frequente entre os homens no Brasil, com aproximadamente 71 mil novos diagnósticos e quase 16 mil mortes por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representando 13,5% das mortes masculinas por câncer no país. Apesar da alta incidência, quando detectada precocemente, a doença tem mais de 90% de chances de cura.

 

"O tumor se desenvolve na próstata, glândula do tamanho de uma noz localizada abaixo da bexiga, responsável por produzir parte do sêmen. Um dos principais obstáculos para a prevenção é a falta de informação e, muitas vezes, o preconceito", explica o Dr. Rodrigo Coutinho, médico oncologista da Croma Oncologia.

 

Abaixo, o médico esclarece os principais mitos e verdades sobre o câncer de próstata. Confira!

 

1. O câncer de próstata sempre apresenta sintomas

Mito. Na maioria dos casos, especialmente nos estágios iniciais, o câncer de próstata não provoca sintomas perceptíveis. Por isso, a detecção depende de exames de rastreamento. Um dos principais é o PSA (Antígeno Prostático Específico), exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados podem indicar alterações na glândula, mas não significam necessariamente câncer.

O toque retal complementa a avaliação, permitindo identificar casos em que o PSA permanece normal, o que ocorre em cerca de 15% dos tumores detectados. Quando surgem sinais, eles podem ocorrer também em condições benignas, como dificuldade para esvaziar a bexiga, jato urinário fraco, necessidade frequente e urgente de urinar, incontinência urinária e impotência sexual. Em fases mais avançadas, sinais de alerta incluem dor óssea persistente, perda de peso ou de apetite, sangue na urina ou no esperma e constipação, especialmente se houver invasão do reto.

 

2. Apenas homens mais velhos precisam se preocupar com o câncer de próstata

Mito. De modo geral, homens a partir dos 50 anos devem realizar PSA e toque retal anualmente. No entanto, quem tem ascendência africana (grupo com maior predisposição genética), histórico familiar ou mutações genéticas de risco deve iniciar a discussão sobre rastreamento a partir dos 45 anos. Casos em homens jovens são raros, mas podem ocorrer devido a mutações hereditárias, que corresponde de 10 a 15% dos casos.

Históricos familiares de primeiro grau de câncer de mama, ovário ou pâncreas também podem ser sinais de alerta, pois algumas mutações genéticas estão relacionadas a esses tipos de câncer. Além da genética, obesidade, tabagismo, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados podem aumentar o risco.

 

3. O câncer de próstata não tem cura

Mito. Quando detectado precocemente, o câncer de próstata apresenta taxa de cura de até 90%. Em casos de diagnóstico inicial, pode ser adotada a vigilância ativa, uma estratégia indicada apenas para alguns tumores de baixo risco, que permite acompanhar a evolução da doença com exames regulares antes de iniciar intervenções mais invasivas.

Caso necessário, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia ou hormonioterapia, de acordo com as características do tumor e o risco do paciente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores são os impactos na qualidade de vida, incluindo funções urinária e sexual, além de reduzir o custo do tratamento.

 

4. O toque retal é dispensável

Mito. Apesar de ainda enfrentar resistência cultural ligada à masculinidade, o toque retal é um exame rápido e seguro, que dura cerca de 7 segundos, fundamental para identificar tumores que não aparecem no PSA. Ignorar o exame pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de cura. O seguimento com urologista acompanhado de exames de toque retal ajuda a detectar alterações precocemente, tornando o tratamento mais eficaz e menos invasivo, preservando melhor a qualidade de vida.

 

5. O estilo de vida influencia no risco de desenvolver a doença

Verdade. Hábitos do dia a dia podem aumentar o risco. Seguir o básico, o famoso feijão com arroz, que inclui alimentação saudável, prática regular de exercícios, controle do peso ideal, uso de protetor solar, evitar álcool e cuidar da vacinação, incluindo a vacina contra HPV, contribui de forma significativa para a prevenção. Segundo o Ministério da Saúde (MS), essas medidas podem reduzir em até 60% o risco de desenvolver diversos tipos de câncer. Vale lembrar que a minoria dos casos de câncer de próstata está ligado à hereditariedade.

 

6. O tratamento compromete a qualidade de vida

Mito. O tratamento inicial do câncer de próstata costuma ser cirúrgico, podendo incluir técnicas minimamente invasivas, como a robótica, que reduz complicações e acelera a recuperação. Em alguns casos, a radioterapia é indicada para tumores localizados, enquanto a hormonioterapia é usada em casos sistêmicos, diminuindo a testosterona que alimenta o tumor. Quando realizado precocemente, o tratamento minimiza riscos de morbidade, impacto na vida sexual e alterações do hábito urinário, preservando a qualidade de vida.

 

7. O câncer de próstata pode ser prevenido

Verdade. Embora não seja possível impedir totalmente o surgimento da doença, a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura. Homens devem realizar exames regulares, como PSA e toque retal, e ficar atentos a sinais de alerta, como alterações na urina ou dor persistente, pois quanto antes o câncer for identificado, mais eficaz e menos invasivo será o tratamento.

 

O Novembro Azul é uma campanha que vai além do câncer de próstata, é um lembrete da importância de os homens cuidarem da saúde de forma integral, adotando hábitos saudáveis, realizando exames preventivos regularmente e ficando atentos aos sinais do próprio corpo ao longo da vida.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-7-mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-prostata,3adc00ed6f91e58122fe5940b866c3e7nq6e8f53.html?utm_source=clipboard - Por Pamela Moraes - Foto: Andrey_Popov | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 2 de novembro de 2025

Cardiologista ensina segredos para prevenir pressão alta


Além de ser uma doença silenciosa, a pressão alta é fator de risco para condições graves de saúde. Veja como prevenir

 

A pressão alta, ou hipertensão, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos e pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, como coração, cérebro e rins. Aliás, sem o diagnóstico e tratamento adequados, a condição pode ser fatal.

 

Ao aferir a pressão arterial, o ideal é que os marcadores fiquem próximos de 120 por 80 mmHg. No entanto, quando o número é igual ou maior do que 140 por 90 mmHg, considera-se que o paciente está com a pressão alta.

 

E o grande problema é que a hipertensão não costuma provocar grandes sintomas. Segundo o Dr. Celso Amodeo, cardiologista do sono e especialista em hipertensão arterial do Hcor, chamamos a doença de 'inimigo silencioso' porque ela provoca danos no organismo sem dar sinais.

 

"São cerca de 300 mil mortes registradas por ano no Brasil devido às doenças no coração e cérebro, segundo o Ministério da Saúde. Por conta desses quadros, podemos certificar que 80% dos óbitos por acidente vascular cerebral (AVC) e 60% dos infartos agudos do miocárdio foram causados pela pressão arterial elevada", revela o cardiologista

 

9 dicas para prevenir a pressão alta

Pensando nos altos riscos, o Dr. Amodeo ensina 9 maneiras de evitar o desenvolvimento da hipertensão. Confira:

 

Manter uma alimentação saudável e equilibrada;

Consumir pouco sal;

Praticar exercícios físicos;

Não fumar;

Reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas;

Ter uma boa qualidade de sono;

Usar anti-inflamatórios não hormonais apenas com prescrição médica;

Fugir de pílulas anticoncepcionais;

Evitar sprays nasais com vasoconstritores.

 

Diagnóstico

Mas, mesmo seguindo à risca todas essas recomendações, ainda é possível que, por algum outro motivo, o seu organismo desenvolva uma hipertensão arterial. Por isso, as consultas médicas e a realização de exames são fundamentais para identificar um possível problema ainda no início e aumentar as chances de reverter o quadro.

 

"Temos casos de hipertensão noturna, durante o sono, que também trazem um risco cardiovascular aumentado aos pacientes, mesmo quando a pressão arterial de vigília está dentro dos valores aceitáveis. Devido às diversas causas da pressão alta, a conduta é baseada em múltiplos medicamentos que agem em diferentes sistemas do organismo", finaliza o Dr. Amodeo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cardiologista-ensina-segredos-para-prevenir-pressao-alta,3284e0f929870f440d9b4c489602905fdv3c2sh2.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

12 exames que não podem faltar no check-up anual


Veja como eles permitem monitorar a saúde e identificar doenças em estágios iniciais

 

Cuidar da saúde de forma preventiva ainda não é um hábito consolidado entre as pessoas no Brasil. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Locomotiva, empresa brasileira de pesquisa e inteligência de negócios, mais da metade dos brasileiros só procuram um médico quando sentem algum incômodo ou enfrentam um problema de saúde mais grave. O dado revela um cenário preocupante: a falta de acompanhamento médico regular impede o diagnóstico precoce de doenças silenciosas, que poderiam ser tratadas com maior eficácia se detectadas a tempo.

 

Quando se fala em saúde preventiva, o check-up anual é uma das principais ferramentas para identificar precocemente doenças que, muitas vezes, se desenvolvem silenciosamente. "Exames regulares permitem monitorar a saúde e identificar doenças em estágios iniciais, quando são mais tratáveis, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento", explica Alexandre Pimenta, médico e responsável técnico nacional do AmorSaúde, rede de clínicas parceira do Cartão de TODOS.

 

Exames que não podem faltar no check-up anual

O check-up é composto por uma série de exames laboratoriais e clínicos que ajudam a avaliar o funcionamento do organismo como um todo. Mesmo quando não há sintomas aparentes, é importante incluir:

 

Hemograma completo: analisa a saúde geral, detectando anemias, infecções e alterações nas células sanguíneas;

Exames de colesterol e triglicerídeos: monitoram o risco de doenças cardiovasculares;

Glicemia em jejum: identifica alterações no metabolismo da glicose e previne o diabetes;

Exame de urina: avalia a função renal e detecta infecções;

Ureia e creatinina: complementam a análise renal, verificando o desempenho dos rins;

Função hepática (TGO, TGP, Gama GT): monitora o fígado, detectando inflamações ou sobrecargas causadas por álcool, medicamentos ou gordura;

TSH e T4 livre: avaliam o funcionamento da tireoide, responsável pelo equilíbrio hormonal e metabólico;

Ácido úrico: detecta risco de problemas renais;

Exame de fezes (parasitológico e sangue oculto): auxilia na identificação de parasitas e no rastreamento precoce de doenças intestinais.

Eletrocardiograma (ECG): analisa o ritmo cardíaco e pode detectar arritmias e outras anormalidades;

Vitaminas D e B12: medem níveis de nutrientes importantes para o sistema imunológico e o equilíbrio neurológico;

Exame físico: permite ao médico avaliar o estado geral de saúde por meio da observação clínica e da anamnese.

 

Além desses exames, Alexandre Pimenta ressalta que há recomendações específicas conforme idade, gênero e histórico familiar:

 

Mulheres: para prevenção de câncer de mama e de colo do útero, devem realizar mamografia anualmente a partir dos 40 anos, além do exame de papanicolau, que é feito anualmente nos dois primeiros anos e, se os resultados forem normais, passa a ser a cada três anos;

Homens: devem considerar o exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) a partir dos 50 anos, especialmente se houver casos de câncer de próstata na família;

Idosos: devem incluir exames de densitometria óssea e avaliação da função cognitiva e motora;

Crianças: devem passar por acompanhamento de crescimento, vacinação e triagens como o teste do pezinho.

 

Alguns sintomas exigem atenção imediata e indicam a necessidade de procurar o médico

Embora o check-up anual seja uma boa referência de cuidado, Alexandre Pimenta reforça que o corpo envia sinais que não devem ser ignorados. "Estar atento ao próprio corpo e reconhecer mudanças é parte fundamental da prevenção", alerta.

 

Alguns sintomas exigem atenção imediata e indicam a necessidade de procurar o médico antes mesmo da data do check-up, tais como:

 

Dor persistente em qualquer parte do corpo;

Perda de peso inexplicada, mesmo sem alteração na dieta;

Fadiga excessiva e falta de energia constante;

Alterações no apetite ou no sono;

Mudanças repentinas no humor ou no funcionamento intestinal;

Feridas que demoram a cicatrizar ou sangramentos anormais;

Qualquer sintoma que cause preocupação ou fuja do padrão habitual do organismo.

 

Conforme o médico, esses sinais podem indicar o início de condições que, se diagnosticadas precocemente, têm maiores chances de tratamento e controle.

 

Como incluir a prevenção na rotina

Mais do que um conjunto de exames, o check-up é parte de uma rotina de cuidados que deve ser cultivada diariamente. Para o profissional, a prevenção deve estar integrada ao estilo de vida, com pequenas atitudes que fazem grande diferença no longo prazo. Entre as principais recomendações, estão:

 

Agendar exames anuais com antecedência, mesmo quando não há sintomas;

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e alimentos integrais;

Praticar atividades físicas regularmente, com acompanhamento médico;

Estabelecer uma rotina de sono saudável, respeitando horários fixos de descanso;

Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco;

Falar abertamente sobre saúde com familiares e amigos, criando um ambiente de apoio e incentivo;

Usar aplicativos e ferramentas digitais para registrar sintomas, armazenar resultados de exames e receber lembretes de consultas.

"Incorporar a prevenção à rotina é um investimento na própria vida. Quanto antes o cuidado se torna um hábito, maiores são as chances de envelhecer com saúde e bem-estar", finaliza Alexandre Pimenta.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/12-exames-que-nao-podem-faltar-no-check-up-anual,ec7701694b9c9092036d34b1c5427fa5imrq9yq1.html?utm_source=clipboard - Por Nayara Campos - Foto: Kwangmoozaa | Shutterstock / Portal EdiCase