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domingo, 24 de março de 2024

6 doenças respiratórias comuns durante o outono


Médica explica como saber diferenciar os sintomas e como se prevenir

 

Com a chegada do outono, a mudança de temperatura e o tempo mais seco podem favorecer o surgimento de diversas doenças respiratórias. Entre elas, gripe, resfriado, pneumonia, COVID-19 e viroses são algumas das mais comuns. Mas você sabe distinguir uma da outra? Cada uma dessas enfermidades tem suas particularidades, sintomas e formas de prevenção.

 

Por isso, a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), diferencia as principais doenças e esclarece quais são as mais comuns neste período. Confira!

 

1. Alergias e crises de rinite, sinusite e faringite

Por conta da maior concentração de poeira e poluentes no ar, ocorrem com mais frequência os quadros alérgicos neste período do ano. As mucosas ficam ressecadas e há aumento de crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

O que difere as doenças é que a rinite é uma inflamação de crises alérgicas e que acomete o nariz. A asma é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema respiratório, especialmente os brônquios. A faringite e a sinusite são infecções causadas por vírus e bactérias, e não só simples alergias, inflamando a faringe e os seios da face, respectivamente.

 

2. Resfriados e pneumonias

A baixa umidade durante os meses de outono irrita as mucosas das vias aéreas e aumenta a probabilidade de infecções por diversos vírus como rinovírus e adenovírus, responsáveis pelos resfriados e pneumonias.

O que pode contribuir para o aparecimento dessas doenças são as mudanças bruscas de temperatura, como é possível ver neste ano, saindo de um calor intenso de verão para uma frente fria que atinge o Brasil na mesma semana que o outono chega. O brusco resfriamento das vias aéreas aumenta o risco de infecções virais. Isso também pode acontecer com o uso de ar-condicionado, devido ao possível acúmulo de bactérias e outros agentes.

 

3. Gripe/Influenza

Com a queda de temperatura, normalmente as pessoas tendem a ficar mais tempo em locais fechados. Isso ajuda a proliferar doenças respiratórias, uma vez que o vírus Influenza tem alta transmissibilidade por espirro e tosse, além do contato direto das mãos e objetos comuns como corrimões e maçanetas.

 

4. Viroses

O mesmo explicado no caso de gripe acontece em quadros de virose, pois o tempo seco de outono favorece a colonização de vírus e infecções respiratórias, que têm rápida transmissão entre as pessoas. É comum as viroses causarem diarreia, febre, vômito, enjoo, dor muscular, dor na barriga, dor de cabeça, secreção nasal e entre outros sintomas.

 

5. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

É um grupo de doenças respiratórias muito relacionadas ao tabagismo. Com o ar seco e a inflamação de mucosas entre os meses março e junho, há maior incidência da bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas) e do enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos).

 

6. COVID-19

Além de todas as doenças do outono, após a pandemia iniciada em 2020, é possível ainda confundir os sintomas provocados pelo coronavírus. Para diferenciar, normalmente, há o aparecimento de quadro inflamatório da garganta, evoluindo para tosse seca, seguida de espirros, coriza, mal-estar, febre, bem como fraqueza. É possível, ainda, identificar diminuição do olfato e paladar.

 

Resfriados podem ser diagnosticados com sintomas de mal-estar, espirros, coriza e obstrução nasal, febre, mas que, em geral, se tornam leves depois de 48 horas. Já o quadro inicial da gripe se assemelha ao do resfriado, porém o tempo do paciente sintomático é maior, tendo duração em torno de uma semana, podendo até levar à falta de apetite e à perda de peso.

 

Prevenindo as doenças respiratórias de outono

Conforme a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, a boa hidratação é o ponto-chave, bem como manter a imunidade alta. É possível repor líquidos com água, chás e sucos e se alimentar adequadamente com alimentos leves, sem deixar o estômago vazio por muitas horas.

 

“É bom evitar a aglomeração de pessoas em locais fechados, manter os ambientes arejados e umidificados para não facilitar a transmissão dos agentes infecciosos, além de se preocupar com a higiene das mãos”, acrescenta.

 

A especialista também enfatiza a importância de manter a vacinação em dia. A vacina bivalente protege o agravamento tanto da COVID-19 quanto do vírus Influenza da gripe, indicada para todas as pessoas com mais de 60 anos e de qualquer idade com comorbidades e fatores de risco.

 

“Hidratação e lavagem nasal com soro também ajudam nessa época”, explica. Vale lembrar que a vacina contra a gripe protege contra o vírus H1N1, que é a infecção respiratória em humanos causada por uma cepa de Influenza que surgiu pela primeira vez nos porcos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-22/6-doencas-respiratorias-comuns-durante-o-outono.html - Por Bernadete Druzian - Imagem: Wat cartoon | Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Saiba quais são as doenças mais comuns no verão e como se prevenir


Insolação, desidratação, dengue e candidíase estão entre as principais doenças da estação; veja como evitá-las

 

A estação mais aguardada do ano vem acompanhada do aumento do risco para uma série de doenças, como insolação, desidratação, dengue e candidíase.

 

No caso da insolação, o tempo seco e o calor são os principais agentes, já que a exposição ao sol é maior ao longo do verão, principalmente para quem aproveita o período para ir à praia e à piscina.

 

Causada pelo aumento na temperatura corporal, a insolação tem como sintomas a febre, pele seca e avermelhada, enjoo, vômito e até desmaios. A melhor forma de se prevenir da insolação é controlar a exposição à luz solar, dando preferência aos horários em que o sol está mais ameno, como na parte da manhã e no fim da tarde. O uso do protetor solar é imprescindível, lembrando que o produto deve ser reaplicado ao longo do dia.

 

Outro problema causado pelo sol excessivo é a desidratação. O calor faz com que o corpo perca muito líquido pelo suor, fazendo com que o nosso corpo precise de ainda mais água.

 

Se a ingestão hídrica for baixa, há riscos de desidratação, que envolve sintomas como sede, dor de cabeça, falta de ar, sonolência, confusão mental e, em casos mais graves, desmaios. Para prevenir esse problema é necessário beber mais água, atingindo ao menos 2 litros por dia para indivíduos adultos.

 

No caso da dengue, uma doença grave e que causa sintomas como febre alta e dores no corpo, o meio mais eficaz de prevenção é evitar que o próprio mosquito se reproduza. Eles se desenvolvem na água parada, o que é um problema tendo em vista que o verão é uma estação chuvosa.

 

Por isso, é necessário conferir vasos de planta, garrafas PET, ralos e até mesmo a caixa d’água para ter certeza de que não há focos do mosquito nas proximidades. Também é recomendado o uso de repelentes e telas nas portas e janelas.

 

Doenças ligadas à saúde íntima da mulher também são muito comuns durante o verão. Ficar com o biquíni molhado por muito tempo, usar roupas de tecido sintético ou roupas com suor podem ser as causas de uma candidíase, por exemplo.

 

Para evitar a candidíase, o ideal é optar por tecidos mais leves e respiráveis, além de trocar de roupa caso esteja molhada ou suada.

 

Além das medidas citadas, há diversas outras formas de impedir que as doenças características do verão estraguem a época mais agitada do ano. Consumir alimentos leves, beber menos álcool e evitar se alimentar fora de casa também podem te livrar de vários problemas de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2023-12-07/saiba-quais-doencas-mais-comuns-verao-como-prevenir.html - Por iG Saúde - FreePik


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mateus 11:28


quinta-feira, 13 de abril de 2023

As 5 doenças mais comuns do outono; saiba como se prevenir


A mudança na umidade e na temperatura do outono afetam diretamente o sistema imunológico. Veja como evitar as doenças da estação

 

Com a chegada do outono, é importante adotar hábitos que reforcem a imunidade. Afinal, as oscilações de temperatura e o ar mais seco são um combo favorável à ocorrência de doenças respiratórias. Isso porque, quando o ar está mais seco, a concentração de poluentes na atmosfera aumenta. Além disso, favorece o ressecamento da mucosa de toda a árvore respiratória.

 

Quem explica é o médico otorrinolaringologista, Dr. Rinaldo Melo. Segundo ele, associado a isso, as baixas repentinas de temperatura, afetam o equilíbrio do nosso sistema de defesa e tendemos a ficar mais próximos e em lugares fechados. Com isso, ficamos expostos a viroses respiratórias e, também, às exacerbações de doenças respiratórias crônicas, como a asma.

 

As doenças mais comuns do outono

 

O profissional aponta as 5 doenças mais frequentes na estação:

Resfriados;

Gripe;

Crise de asma;

Bronquite;

Sinusite;

Pneumonia.

 

“Para quem já tem alguma doença respiratória crônica como a rinite, sinusite ou asma, diria que é importante essa pessoa ‘enfrentar’ o outono com a saúde em dia. Ou seja, uma reavaliação médica em consultório é uma boa oportunidade para se preparar, manter sob controle clínico a doença crônica e verificar se as vacinas estão em dia”, afirma o médico.

 

Prevenção

Rinaldo elenca as principais formas de se prevenir das doenças mais frequentes da estação:

 

Mantenha o organismo hidratado;

Pratique lavagem nasal diária com dispositivo que lhe garanta um fluxo de soro em alto volume e baixa pressão no nariz;

Mantenha o ambiente arejado, pois as bactérias e vírus se disseminam em ambientes fechados;

Lave as mãos com frequência;

Mantenha as vacinas em dia;

Mantenha hábitos saudáveis como tempo de sono adequado, alimentação saudável e exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/as-5-doencas-mais-comuns-do-outono-saiba-como-se-prevenir.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


sábado, 28 de março de 2020

Quanto tempo o coronavírus permanece vivo em materiais comuns


Um novo estudo da Universidade da Califórnia, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Institutos Nacionais de Saúde, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e da Universidade de Princeton (todos nos EUA) descobriu quanto tempo o coronavírus sobrevive em diferentes superfícies, de cobre a plástico e aço.

Conforme a doença se espalha através do ar e de objetos e superfícies contaminados, as descobertas nos ajudam a entender que medidas devemos tomar para conter essa pandemia.

Metodologia

Para o novo estudo, os pesquisadores duplicaram como o vírus poderia se espalhar pelo ar e em superfícies infectadas em um ambiente caseiro ou hospitalar.

Eles usaram um aerossol para dispersar gotículas microscópicas em diversas superfícies que poderiam acabar contaminadas através de tosse, espirro ou toque.

Resultados
Esse é o tempo o qual o coronavírus permanece vivo no:

Ar (aerossóis) – 3 horas
Cobre – 4 horas
Papelão – 24 horas
Plástico – 2 a 3 dias
Aço inoxidável – 2 a 3 dias

Como se prevenir
James Lloyd-Smith, professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade da Califórnia em Los Angeles e um dos autores do estudo, alertou que o vírus é muito difícil de conter porque é facilmente “transmissível por meio de contatos relativamente casuais”.

“Se você estiver tocando itens que outra pessoa manipulou recentemente, esteja ciente de que eles podem estar contaminados e lave as mãos”, reforçou.

Além de lavar bem as mãos com regularidade, limpar e desinfectar superfícies é outra medida importante no combate ao COVID-19.

A recomendação de Neeltje van Doremalen, outro autor da pesquisa do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, é utilizar soluções de limpeza comuns com alvejante diluído.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica New England Journal of Medicine. [BigThink]


sábado, 14 de março de 2020

Gripe x coronavírus: saiba as diferenças e como se prevenir


A análise dos sintomas é essencial na hora de identificar o vírus; entenda como é feito o diagnóstico

O novo coronavírus tem se tornado um tema de grande repercussão nos últimos tempos. Com 60 casos confirmados no Brasil (até o dia 11 de março) e quase 120 mil ocorrências no mundo todo, o vírus ainda está sendo analisado e estudado por cientistas de diversos países.

A evolução da COVID-19, nome da doença causada pelo vírus, vem sendo observada, porém, o que já se sabe é que, em muitos casos, é possível que os sintomas de uma gripe comum se confundam com os sinais da enfermidade relacionada à nova epidemia.

Sintomas do coronavírus
Até o momento, os pacientes infectados pelo novo coronavírus apresentaram os seguintes sintomas:

Febre
Tosse
Dificuldade em respirar
Falta de ar

Por não possuir sinais específicos, em casos de suspeita, só é possível confirmar a contaminação pelo vírus através de testes feitos em laboratórios. Manuel Palácios, infectologista do Hospital Anchieta, explica como esse diagnóstico é feito:

"O teste para diagnóstico é feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) diante de uma definição de um quadro suspeito. No entanto, a rede particular, através dos laboratórios e grandes hospitais, também oferece o teste por biologia molecular para a detecção do agente SARS-CoV2, que é o agente causal do COVID-19", conta.

De acordo com o especialista, mesmo após a realização do exame laboratorial, é necessário que seja realizado um teste de contraprova pelo LACEN. "É a única forma de diagnóstico, apesar de termos alguns exames auxiliares que ajudam a definir os casos", complementa o infectologista.

Em caso de suspeita, é necessário procurar o hospital imediatamente para a realização de exames. Antes de receber o diagnóstico definitivo e em qualquer circunstância, o paciente deve evitar a automedicação e o auto diagnóstico.

Diferença entre gripe e coronavírus
A gripe, também chamada de influenza, é um dos tipos mais populares de infecção respiratória. Os sintomas da gripe são:

Febre acima de 38ºC
Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
Calafrios e suores
Dor de cabeça
Tosse seca e persistente
Fadiga e fraqueza
Congestão nasal
Dor de garganta.

Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'or, conta que, enquanto a influenza pode ser identificada dois dias após o seu surgimento, o novo coronavírus possui um quadro mais arrastado. Outra questão é que o SARS-CoV2 pode gerar mais casos graves do que a gripe.

Além disso, apesar da gripe apresentar sintomas muito semelhantes à Covid-19, o que levanta as suspeitas da infecção pelo novo coronavírus são alguns critérios epidemiológicos. Manuel Palácio explica quais são os fatores diferenciais avaliados na hora do diagnóstico:

Viagens: Ter viajado para fora do Brasil nos últimos 14 dias.
Contato com contaminados: Ter tido contato direto com pessoas diagnosticadas com COVID-19 nos últimos 14 dias.
Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de COVID-19.
Alguns grupos de pessoas ainda apresentam maior possibilidade de evolução no quadro do novo vírus, exigindo um acompanhamento mais intenso da equipe médica. Nesse grupo estão: idosos, pacientes com comorbidades como doenças reumatológicas ou autoimunes, HIV, pacientes com neoplasias ou qualquer doença que mexa com o sistema imunitário.

Como se prevenir
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, algumas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Os cuidados mais recomendados são:

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel
Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir
Evitar aglomerações se estiver doente
Manter os ambientes bem ventilados
Não compartilhar objetos pessoais, como garfos e copos

Ainda de acordo com o Ministério, apesar da contaminação ter se tornado um fator preocupante ao redor do mundo, 90% dos casos são considerados leves, ou seja, não apresentam sintomas graves e não exigem cuidados intensivos.


segunda-feira, 23 de março de 2015

Como se prevenir contra viroses

Especialista ressalta a importância de manter o corpo sempre blindado contra os vírus

 “Doutor, mas é só uma virose?” É comum os pacientes ficarem frustrados ou desconfiados quando são diagnosticados com a patologia. A doença, como o próprio nome diz, é causada por vírus, responsáveis pela maioria das infecções que nós, seres humanos, temos. Mais que bactérias ou fungos.

Muitas vezes, não é possível saber qual é o vírus causador, porque temos milhares deles. Eles tendem a afetar o sistema respiratório e o gastrointestinal, principalmente. No sistema gastrointestinal, causa diarreia, náuseas, vômitos, dores pelo corpo e abdominais, e pode-se ter febre. Já no sistema respiratório temos os sintomas de resfriado: coriza, tosse, espirros, dores e mesmo febre.

As viroses, em geral, são autolimitadas, isto é, resolvem-se sozinhas entre três e sete dias. Porém, é muito importante que o corpo esteja hidratado, porque a desidratação pode tornar o quadro grave. Para prevenir as viroses respiratórias, evite aglomerações. Para se proteger das do tipo gastrointestinais, higienize bem os alimentos, tome água filtrada ou fervida, lave as mãos antes das refeições, ou antes de manusear os alimentos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/colunas/como-se-prevenir-contra-viroses/4592/ - Texto: Marco A. Janaudis, secretário geral da Sociedade Brasileira de Medicina de Família / Colaborou: Rosana Miyuki Irie / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro