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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Regras do futebol de rua de antigamente


(1) Os dois melhores não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.

 

(2) Ser escolhido por último era uma grande humilhação.

 

(3) Um time jogava sem camisa e o outro com camisa.

 

(4) O pior de cada time era o goleiro, a não ser que tivesse alguém que gostasse de agarrar.

 

(5) Se ninguém aceitava ser goleiro, adotava-se um rodízio: cada um agarrava até sofrer um gol.

 

(6) Quando tinha um pênalti, saia o goleiro ruim e entrava um bom só para tentar pegar a cobrança.

 

(7) Os piores de cada lado ficavam na zaga.

 

(8) O dono da bola jogava sempre no mesmo time do melhor jogador.

 

(9) Não tinha juiz.

 

(10) As faltas eram marcadas no grito: se você fosse atingido, gritava como se tivesse quebrado uma perna e conseguir a falta.

 

(11) Se você estava no lance e a bola saia pela lateral, gritava " é nossa" e pegava a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplicava ao "escanteio").

 

(12) Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras eram normais. Pra isso existia o Merthiolate (que ardia igual inferno).

 

(13) Quem chutava a bola para longe tinha que ir buscar.

 

(14) Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, se fosse o caso, na pancada.

 

(15) A partida acabava quando todos estavam cansados, quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola mandava ele ir pra casa; ou aquela vizinha prendia a bola que caia na casa dela ou cortava bola.

 

(16) Mesmo que estivesse 15 x 0, a partida acabava com o "quem faz, ganha".

 

(17) Rua de baixo contra rua de cima valendo garrafa de Coca-Cola....

 

(18) Mesmo que chova forte, certamente haveria futebol.

 

(19) O famoso grito "paroooou" quando vinha carro ou uma mulher grávida, ou com criança, passando perto da pelada.

 

(20) Não existia essa de Adidas; Nike...Era Kichute ou jogava descalço. E o goleiro não usava luvas; usava era chinelo havaianas na mão.

 

Lembrou tua infância!!??

Então fostes uma criança normal...

Velhos tempos que não voltam mais.

Só sabe o quanto foi bom quem viveu essa experiência.

 

Dessa forma foi minha infância - Autor anônimo e todos nós...

segunda-feira, 6 de julho de 2020

15 novas regras do futsal 2020


A FIFA anunciou 15 novas regras do Futsal que entraram em vigor a partir de 1º de junho de 2020.

1 – Disputa de pênaltis com cinco cobranças
As decisões por pênaltis no Futsal agora terão 5 cobranças por equipe, assim como é no Futebol de campo.

2 – O sinal do cronometrista que decretará o fim do jogo
Antes o cronometrista sinalizava o fim do tempo de jogo e o árbitro principal tinha que apitar para encerrar o jogo, com a mudança na regra, a sinalização do cronometrista passa a encerar o jogo imediatamente.

3 – O tiro livre direto da 6ª falta será marcado, mesmo com o cronômetro perto do final
Com a nova regra os tiros livres diretos sem barreira, após a 6º falta da equipe, poderão ser marcado com o cronômetro perto do fim do jogo.

4 – Gol de Tiro de Saída
Um gol a favor poderá ser marcado direto do tiro de saída do meio da quadra, porém, não valerá gol contra.
Além disso, o tiro de saída agora poderá ser feito de qualquer maneira e o cobrador não precisa ficar em sua meia quadra no momento da cobrança.

5 – Disputa por Pênaltis e superioridade numérica
Na disputa por pênaltis, o time com mais atletas pode reduzir o número de jogadores para ficar com a mesma quantidade do seu adversário.

6 – Intenção de Mão na Bola
Tentar tocar a bola com as mãos ou braços intencionalmente, mesmo que não toque na bola, também será considerado falta.

7 – Cartão Vermelho e Oportunidade clara de Gol
Cartão vermelho quando o jogador “negar uma oportunidade clara de marcar gols” ao adversário de forma proposital em qualquer parte da quadra de jogo.

8 – Falta fora da Quadra
Será marcado um Tiro livre indireto quando acontecer uma falta entre jogadores fora dos limites da quadra de jogo.

9 – Chance clara evitada sem intenção
Uma chance clara de gol evitada com uma falta não intencional, pode ser punida com cartão amarelo, se dentro da própria área do infrator.

10 – Posição do Goleiro na cobrança de Pênalti
O goleiro passa a poder ficar apenas com uma parte de um dos pés sobre a linha de gol no momento da cobrança de um pênalti.

11 – Obstrução ao cobrador de Pênalti
Em uma cobrança de pênalti, o jogador que obstruir o cobrador receberá cartão amarelo, mesmo se esteja respeitando a distância mínima de 5 metros.

12 – Regra de 4 segundos
A contagem dos 4 segundos para repor a bola em jogo começará quando o cobrador estiver pronto para cobrança ou quando o árbitro sinalizar que está tudo pronto.

13 – Reposição de bola do Goleiro I
Agora na reposição de bola do goleiro os seus companheiros poderão receber a bola dentro da própria área.

14 – Reposição de bola do Goleiro II
Na reposição de bola fica proibido ao goleiro lançar a bola direto para a meia quadra de ataque de sua equipe, nesse caso será marcado tiro livre indireto para equipe adversário no local em que a bola cruzou a linha divisória da quadra.
Nesse item há uma flexibilização, onde as federações nacionais podem decidir por aderir ou não a essa regra.

15 – Aquecimento no banco de reservas
Durante o jogo, será permitido que no máximo 5 jogadores se aqueçam no banco de reservas ao mesmo tempo.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Futsal (ou futebol de salão): benefícios, história e regras


Prática do futsal ajuda a emagrecer, ganhar massa muscular e até aliviar sintomas de estresse e ansiedade

O futsal, também chamado antigamente de futebol de salão e futebol de quadra, é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil. Considerado genuinamente brasileiro, ele nasceu depois do futebol de campo, como uma forma adaptada do basquete e do handebol.

Além do entretenimento, a prática do esporte pode trazer inúmeros benefícios ao corpo, desde emagrecer e prevenir problemas cardíacos até ganhar massa muscular e aliviar sintomas do estresse e da ansiedade.

O que é
O futsal é uma modalidade esportiva coletiva praticada em quadras de espaço menor, com o uso de uma bola pesada e regras diferentes das do futebol de campo.

"É um jogo dinâmico e sua mecânica é simples: duas equipes disputam a bola com o objetivo de marcar o gol. Esta disputa acontece num lugar específico, com regras", explica a professora Ana Paula Paschoalato, da Cia Athletica Kansas e ex-atleta de Futsal.


Além disso, o futsal é muito mais do que uma atividade física: envolve criatividade, raciocínio rápido, habilidade e competitividade. É um "jogo de disputas técnicas e articulações táticas, que estimulam a inteligência do jogador e despertam a paixão de quem assiste", diz o site da Confederação Nacional de Futebol de Salão (CNFS).

Objetivo
O futsal é considerado um esporte de "invasão", ou seja, os times possuem campo de defesa e ataque e circulam livremente por eles.

"Seu objetivo é pontuar, fazendo a bola passar por dentro de uma meta ou gol e impedir que o adversário faça o mesmo", explica Thiago André Rigon, profissional de Educação Física, treinador, mestre em Ciências da Atividade Física e Doutorando pela Universidade de São Paulo (USP).

Regras

Jogadores

Participam do jogo 5 jogadores em cada equipe, sendo:

1 goleiro, que pode pegar a bola na mão
E 4 jogadores de linha, que movimentam a bola somente com os pés e partes do corpo que não as mãos

Função dos jogadores

Goleiro: defende a trave para que o adversário não marque o gol e também pode atacar

Fixo: defensor, semelhante ao zagueiro, marca os adversários que vem para o ataque

Alas (esquerda e direita): jogam pelas laterais da quadra

Pivô: movimenta-se no ataque e arma jogadas

Quadra

O tamanho da quadra pode variar, mas trata-se de um formato retangular, em geral com 40 metros de comprimento e 20 metros de largura. Em eventos internacionais, pode chegar em até 42 metros de profundidade e 22 metros de largura.
Em cada lado da quadra, ficam as traves, onde a bola deve entrar para marcar o gol. Elas devem medir dois metros de altura por três metros de largura.

Bola

A bola deve ser feita de couro macio ou outro material devidamente aprovado e, segundo o Educador Físico e Diretor da Federação Paulista de Futsal (FPSF), Daniel Mutti, ela é diferenciada de acordo com a faixa etária.
A circunferência da bola tem o mínimo de 62 centímetros e máximo de 64 centímetros nas categorias adulto, Sub-20, Sub-17 e Sub-15. O peso deve estar entre 400 gramas, no mínimo, e 440 gramas, no máximo.

Penalidades

Durante a partida, para que seja considerada uma falta, o ato deve ter sido cometido por um jogador de quadra ou reserva que não tenha cumprido corretamente o procedimento de substituição, no espaço delimitado onde está acontecendo a partida e com a bola em jogo. É considerada falta quando:

Dar ou tentar dar pontapé
"Calçar" o adversário
Pular ou atirar-se sobre
Trancar o adversário por trás ou de maneira violenta e perigosa
Bater, tentar bater ou lançar uma cusparada
Segurar com as mãos ou impedir o adversário de ação com qualquer parte do braço
Empurrar
"Trancar" o adversário com o ombro
O jogador que deliberadamente segurar ou desviar a bola, carregá-la, batê-la ou impulsioná-la com a mão ou braço, excetuando-se o goleiro dentro de sua área penal
Dar uma entrada, deliberada, de maneira deslizante e com o uso dos pés
Tentar tirar a bola que esteja sendo jogada ou de posse do adversário, levando perigo para o mesmo
Praticar qualquer jogada, sem visar o adversário, mas involuntariamente atingi-lo
No caso do goleiro: com a bola em jogo, ao arremessar a mesma com as mãos, ultrapassar o limite da área penal, com a bola ainda em seu poder.
As faltas e incorreções serão penalizadas com tiro livre direto ou tiro livre indireto. Todas as demais regras podem ser conferidas no documento da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), aprovado pela FIFA, neste link.

Fundamentos básicos
Os fundamentos básicos do futsal referem-se aos movimentos dos jogadores que necessariamente ocorrem em ambiente de alta imprevisibilidade. "Ou seja, requerem uma boa e afinada tomada de decisão", aponta Thiago.

Considerando que o jogo é coletivo e as equipes podem estar ou não em posse da bola, é importante dizer que os fundamentos acompanham essa lógica e dizem respeito aos jogadores também, com e sem a posse da bola. Alguns deles são:

Desmarcação
Passe
Marcação
Drible, entre outros
Vale dizer também que futsal é um esporte que exige habilidade e rapidez. Isso porque o espaço da quadra é curto e a bola é mais pesada (em comparação ao futebol de campo).

História do futsal

Criado por volta das décadas de 1930 e 1940, o futsal tem algumas versões e divergências sobre o ano e local de sua origem.

Alguns dizem que ele começou a ser jogado por jovens da Associação Cristã de Moços (ACM), em São Paulo; outros defendem que foi na ACM de Montevidéu, no Uruguai, porque havia dificuldade de se encontrar campos de futebol livres. Por isso, os jogos de futsal aconteciam em quadras de basquete e hóquei.

A teoria mais aceita diz que o futsal foi criado pelo uruguaio Juan Carlos Ceriani, como uma espécie de futebol para ser praticada dentro de ginásios esportivos - daí o nome "Futebol de Salão".

No Brasil, o futsal teria começado na década de 30, trazido por João Lotufo, depois que se formou em Educação Física pela ACM Uruguai.

Em seguida, o esporte teria sido implantado em São Paulo, na ACM do centro da cidade, como um complemento das aulas de ginástica - onde também recebeu suas primeiras regras.

Somente em 1949 foi organizado o primeiro torneio aberto de futebol de salão, destinado a meninos entre 10 e 15 anos.

Assim, um ano depois, nascia a Liga de Futebol da ACM, que reuniu outros clubes, como o Tênis Clube Paulista, Associação Atlhética São Paulo, Palmeiras, São Paulo Futebol Clube, Clube Atlético Ipiranga, Banco do Brasil, S.C. Corinthians, dentre outros.

Em 1955, a Federação Paulista de Futebol de Salão foi fundada e teve como seu primeiro presidente o Sr. Habib Mahfuz. Mas só em 1956 foi realizado o primeiro campeonato oficial de futsal, na cidade do Rio de Janeiro, com 42 times.

No ano seguinte, houve a tentativa de criar a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, que não foi adiante.

Já em 1965, criou-se a Confederação Sulamericana de Futebol de Salão (CSFS) e, em 1971, foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), com filiação de vários países.

Apenas em 1979, a Confederação recebeu autorização para nascer, tendo como seu primeiro presidente Aécio de Borba Vasconcelos.

Futsal feminino
Ganhando cada vez mais força no mundo todo, o futsal também desenvolveu uma categoria feminina que funciona da mesma forma que a masculina, com campeonatos semelhantes, como a Liga de Futsal Feminina, que é realizada todos os anos desde 2005; e o Torneio Mundial, desde 2010.
O futsal feminino foi oficializado em 1983, pelo Conselho Nacional de Desportos (CND), com o objetivo de aumentar o número de participantes e incluir a modalidade nas Olimpíadas.
O primeiro campeonato feminino oficial aconteceu em 1992, a I Taça Brasil de Clubes, organizado pela CBFS, e contou com a participação da 10 equipes. Hoje, há um departamento de futsal feminino na instituição.
Além disso, vale ressaltar que a Seleção Brasileira de Futsal Feminino já é destaque internacional: foi bicampeã sul-americana (2005 e 2007) e hexacampeã mundial.

Benefícios do futsal

Além de entretenimento, o futsal pode trazer muitos benefícios à saúde enquanto atividade física. Confira:

1- Ajuda a prevenir problemas cardíacos
De acordo com a professora Paula, por ser uma atividade aeróbica, que envolve muita corrida e outras capacidades físicas, o futsal exige um maior trabalho da respiração, oxigenando o sangue e estimulando a circulação.
Portanto, caso praticado regularmente e com uma carga que possibilite a melhora do sistema cardiorrespiratório, o esporte pode prevenir alguns problemas relacionados ao sedentarismo e, consequentemente, problemas cardíacos.

2- Melhora a coordenação motora
Por se tratar de uma modalidade esportiva que envolve diferentes deslocamentos, com e sem a posse da bola, o futsal pode promover a melhora da coordenação motora específica ao jogo.
Além disso, "capacidades físicas como flexibilidade, equilíbrio e agilidade são necessárias para a prática do futsal. Elas ajudam a executar melhor os dribles, dar passes certeiros, e melhorar a destreza com a bola nos pés", explica Ana Paula.

3- Acelera o metabolismo
Em condições apropriadas, o futsal pode ajudar a acelerar o metabolismo, porque há um gasto energético envolvido e um trabalho muscular/celular importante.

4- Ajuda a emagrecer
A prática do futsal exige uma demanda energética que possibilita, sim, a perda de peso. Isso porque eleva o gasto calórico, reduzindo a gordura corporal, principalmente se associado a uma alimentação saudável e equilibrada.
O número de calorias vai depender do volume/intensidade, e do condicionamento e do esforço de cada indivíduo na prática. Mas, segundo Paula, pode chegar a cerca de 700 calorias em uma partida. Pelo mesmo motivo, jogar futsal também pode ajudar a manter o peso.

5- Fortalece ossos e articulações
O estímulo desta modalidade faz com que o corpo diminua a perda do cálcio presente nos ossos. E, de acordo com a professora Ana Paula, a quantidade de cálcio nos ossos de quem pratica esportes, dentre eles o futsal, já é maior em comparação aos que não praticam atividades físicas.
Por ser tratar de uma modalidade de impacto, há o estímulo necessário para o fortalecimento ósseo de membros inferiores, ajudando as articulações e evitando problemas como osteoporose e lesões osteoarticulares.

6- Ajuda a ganhar massa muscular
"O futsal trabalha diversos grupos musculares, principalmente membros inferiores. Esse estímulo faz com que ocorra um crescimento e aumento de suas fibras musculares, o que ajuda a ganhar mais força e massa muscular", explica Paula.

7- Diminui ansiedade e estresse
De acordo com o educador Daniel Mutti, o futsal "é uma modalidade prazerosa e o praticante libera suas energias retidas, que o faz se sentir mais leve e menos ansioso".
A liberação hormonal por conta da prática pode ajudar na diminuição do estresse e da ansiedade. A endorfina e a serotonina são alguns desses hormônios, podendo até melhorar a qualidade do sono.

8- Melhora o humor
Esses mesmo hormônios podem ajudar a melhorar o humor e, "por se tratar de um jogo coletivo, a interação com outras pessoas pode trazer benefícios também nesse sentido", explica Thiago.

9- Desenvolve o raciocínio
O futsal pode ajudar a desenvolver o raciocínio para questões específicas do jogo, já que trabalha estratégicas, como as relacionadas à ocupação do espaço.
Isso porque a modalidade é muito rápida e acontece em um espaço relativamente pequeno, deixando o adversário sempre muito próximo.

10- Desenvolve a criatividade
O futsal também pode ajudar a desenvolver a criatividade, "porque o ambiente é imprevisível e apresenta a necessidade constante de tomada de decisão", aponta o treinador Thiago. Então, ações novas e criativas precisam ser colocadas em prática no jogo.

11- Ajuda a socializar
Por ser um esporte em grupo, a modalidade traz benefícios na parte da socialização, da diversão, além do conceito lúdico que a modalidade proporciona.

12- Ensina respeito e disciplina
"Também tem a parte da competição que faz com que os praticantes do futsal tenham disciplina e respeito por seus adversários", diz Ana Paula.

Lesões mais comuns
Como é um esporte que tem muito contato físico e exige muito do corpo, o futsal pode favorecer lesões físicas, principalmente nos membros inferiores. Dentre os impactos mais comuns associados ao futsal, estão:

Entorses e luxações de tornozelo e joelho
Tendinite
Contusões musculares (especialmente estiramentos de músculos da perna)
Lesões por pancadas (de grau menor)
Como prevenir lesões no futsal
De acordo com a professora de Educação Física Ana Paula, para prevenir, o ideal é fazer um trabalho de fortalecimento nos membros mais utilizados na prática, além de sempre se aquecer antes de iniciar uma partida, e se alongar ao final.

Curiosidades sobre futsal

Futsal combate insônia?

O gasto energético e a liberação hormonal durante a prática podem ajudar nesse quesito. Mas ainda não há uma relação direta entre jogar futsal e conseguir dormir melhor.

Jogadores no futsal (quantidade)

No começo, eram 5, 6 ou 7 jogadores em cada time até que a regra do futebol de cinco pessoas fosse definida.

Bola de futsal (material)

Antigamente, as bolas eram feitas de serragem, crina vegetal ou cortiça granulada, e saltavam muito. Foi por isso que elas foram diminuindo ao longo do tempo e ficando mais pesadas - fato que também deu ao futsal o nome de "Esporte da Bola Pesada'.

Diferença do futsal para o futebol de campo

O futebol de campo, além de apresentar um terreno maior, possui 11 jogadores em cada time para a disputa e possui impedimento - diferente do futsal, devido ao tamanho da quadra.

Também possui "diversas regras que diferem, como penalidades, cobranças de lateral, etc", aponta Ana Paula. Mas, com exceção de alguma regras específicas, as duas modalidades são muito parecidas.

O futsal tem "uma dinâmica com características um pouco diferentes (por conta justamente dessas nuances). Entretanto, o jogo apresenta o mesmo funcionamento do futebol de campo", completa Thiago.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/tudo-sobre/35362-futsal - Escrito por Patricia Beloni - Créditos:  DarioZg/Shutterstock

domingo, 28 de julho de 2019

Conheça o basquete 3×3, nova modalidade olímpica


Disputado em uma quadra de dimensões reduzidas, o "basquete de rua" possui várias diferenças em relação ao esporte convencional

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou uma série de novidades para os próximos Jogos, em Tóquio-2020. A que mais chamou a atenção foi inclusão do basquete 3×3 como modalidade olímpica. O jogo, disputado normalmente em quadras abertas, tem várias diferenças em relação ao basquete convencional, a começar pelo tamanho da quadra e o número de tabelas.

Apesar de pouco conhecido como esporte regularizado, o basquete 3 x 3 tem mais de 50.000 jogadores registrados pela Fiba (Federação Internacional de Basquete), e em torno de 250 milhões de adeptos por quadras ao redor do mundo. A modalidade, muito popular pela acessibilidade (em seu formado amador, pode ser jogada em praticamente qualquer quadra com uma cesta), começou a se tornar profissional no final da década de 80, com algumas pequenas competições.

O primeiro evento teste de 3×3 organizado pela Fiba aconteceu em 2007, durante os Asian Indoor Games (Jogos Asiáticos em Local Coberto, na tradução livre), em Macau, na China. Outros torneios foram organizados na sequência, na República Dominicana e na Indonésia. A estreia internacional ocorreu durante os Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010. Com o sucesso da modalidade, a federação internacional desenvolveu um programa de regras para que pudesse organizar torneios específicos e inseri-la oficialmente no contexto olímpico.

No Brasil, os competições do basquete 3×3 são organizadas pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Entretanto, entidades específicas, como a ANB (Associação Nacional de Basquete 3×3), criada em 2007 como Federação Paulista de Basquete de Rua, também montam campeonatos, sob a aprovação da Fiba.

Regras e particularidades
Diferente do basquete convencional, o 3×3 é disputado em uma quadra que possui metade do tamanho das oficiais, mantendo as demarcações originais, como uma linha de lance livre, uma de dois pontos, e um semicírculo abaixo da cesta. No lugar dos cinco jogadores, as equipes possuem três (como indicado pelo próprio nome), mais um substituto. Em quadra, ficam um ou dois oficiais de jogo, responsáveis por arbitrar a partida e marcar tempo e placar.

As partidas têm duração de 10 minutos ou são finalizadas quando uma das equipes atinge 21 ou mais pontos. Cada uma possui 12 segundos para executar suas jogadas e marcar sua pontuação, que pode variar entre lances de dois pontos (atrás da linha demarcada), e um ponto (dentro da linha ou lances livres, semelhantes ao do basquete convencional). Em caso de empate, a disputa vai para uma prorrogação, onde a primeira equipe a marcar dois pontos é a vencedora.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

5 coisas para NÃO fazer na academia


Sabe aquilo de “não faça com os outros o que não quer que façam com você”? Veja se você se identifica com essa lista!

A academia é um lugar onde muitas pessoas descontam o estresse do dia-a-dia e direcionam suas forças para se exercitar. E como um espaço fechado, cheio de gente, é claro que existem certas regras para boa convivência que ninguém impõe, mas ficam implícitas.

Há dias em que o fluxo de pessoas na academia é maior, mas isso não significa que com poucas pessoas usando os aparelhos você possa abrir mão do bom senso. Reunimos então, situações que irritam muitas pessoas na academia e que você deve evitar ao máximo fazer.

1. Deixar os aparelhos suados: essa é uma questão de empatia. Você gostaria de sentar num aparelho coberto com o suor de outra pessoa? Provavelmente não, né? Então lembre-se de levar uma toalha ou papel, para não molhar tanto o aparelho que você está usando, ou pelo menos para limpá-lo quando terminar de usar.

2. Mexer no celular o tempo todo: não é nenhum crime dar uma olhadinha no celular enquanto está se exercitando, mas convenhamos: é muito irritante quando uma pessoa ao invés de se concentrar, gasta minutos e minutos só no celular, ocupando um aparelho que você ou outra pessoa poderia estar usando. Lembre-se que você vai ter tempo para checar suas mensagens quando terminar seu treino. Enquanto se está na academia, o importante é se concentrar no exercício e se certificar que está o executando corretamente.

3. Não usar roupas adequadas: praticar exercícios deve ser algo confortável, senão você não vai conseguir aproveitar seu tempo na academia propriamente. Lembre-se que não importa o que os outros vão pensar do seu visual, portanto não faz sentido se arrumar como se fosse encontrar o amor da sua vida. Nada de usar algo apertado demais ou que vá te machucar, a palavra de ordem aqui é conforto.

4. Gritar não vai fazer você ficar mais forte, e no caso dos homens, não vai te fazer parecer mais másculo. Muita gente tenta se concentrar na academia e tentar fazer isso num lugar lotado já é irritante o bastante sem alguém berrando a cada movimento. Confie mais suas forças aos seus músculos do que à suas cordas vocais, todos irão agradecer.

5. Ficar reclamando: outra coisa que pode ser bem irritante é alguém reclamando de tudo o tempo todo. Dá vontade de perguntar: "se estar na academia é tão ruim assim, por que você está aqui?". Mas como somos todos educados, só sugerimos que você não seja o chato do dia de alguém.

Fonte: https://sportlife.com.br/coisas-nao-fazer-academia/ - Bruno Ribeiro - Foto: iStock

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Futebol? Entenda por que o basquete é o esporte da hora no Brasil

Programas de incentivo, inaugurações de quadras e crescente audiência de partidas são provas disso

O Brasil é o país do basquetebol. Ok, a afirmação pode conter algum exagero, mas é fato que o esporte vive, há algum tempo, uma onda de crescimento contínuo por aqui.

O sucesso da NBA e, mais recentemente, do NBB não são novidade. O que é novo é o aumento da prática do esporte em parques, praças e ruas.

Vários fatores são indicativos disso: em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, novas quadras estão sendo inauguradas, outras são reformadas para melhor atender o público e marcas fornecem material esportivo e promovem torneios para incentivar que a população jogue basquete cada vez mais.

Quer arriscar umas cestas? Junte os amigos e aproveite o momento.

O basquete anda muito popular. De acordo com o último levantamento feito pela internet pelo instituto Ibope Repucom, em 2016, cerca de 38% das pessoas, o equivalente a mais de 30 milhões de brasileiros, dizem ser fãs do esporte.

Desse percentual, 15% afirmaram ser obcecados e não perderem nenhum lance nas transmissões pela TV.

A audiência, claro, cresce: segundo a Liga Nacional de Basquete (LNB), o canal SporTV registrou aumento de 86% na temporada 2015/2016 do NBB (Novo Basquete Brasil), o campeonato masculino.

Para a temporada 2017/2018, a LNB fechou parceria com o Twitter Live para a transmissão de 17 partidas.

Aliado a isso, programas de incentivo andam sendo promovidos por marcas com uma relação sólida com o esporte, como Nike e Adidas: ambas organizam torneios de basquete de rua abertos ao público.

O projeto SportsBase, desta última, conta com uma base no Parque Villa Lobos, na zona oeste de São Paulo, que empresta tênis e bolas e também promove encontros desde 2015.

A parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente ainda reforma e conserva as quadras do parque para a prática do esporte.

Felipe Savone, gerente de marketing sênior da Adidas, revela a intenção da marca de expandir o programa, que já tem uma versão móvel, atendendo a outros pontos da capital paulista.

Para Pedro Ferreira, publicitário de 25 anos, apaixonado pelo esporte que pratica há uma década, movimentos como esses atraem mais pessoas para jogar. “Isso proporciona acessibilidade. Uma bola de basquete boa é cara, não é como uma de futebol. Então é muito bom um incentivo assim. Quanto mais, melhor”, diz.

Outro projeto da empresa alemã é o Adidas Hoops. Partidas são organizadas todo mês em São Paulo e no Rio de Janeiro com times femininos e masculinos, valendo classificação para a grande final que acontece no fim do ano. “É um momento de celebração que vai além da prática esportiva. Tem poder de atrair pessoas que se interessam pelo basquete e podem acabar vindo a praticar”, afirma Felipe.

Já para a Nike, o basquete é um dos esportes prioritários no Brasil hoje. A empresa, que se tornou em 2017 a fornecedora oficial de material esportivo da NBA, também apoia os cinco brasileiros que jogam na liga americana e é parceira do NBB.

Para celebrar os 35 anos de um dos tênis mais icônicos da marca, o Air Force 1, a Nike promoveu ano passado diversos jogos de 3 x 3, o basquete de rua, com o Battle Force.

O evento reuniu, além das partidas, elementos que fazem parte da cultura do esporte, como breakdance e batalha de rimas, entre novembro e dezembro, em diferentes regiões da capital paulista. “Percebemos e nos mantemos conectados a todos os movimentos autênticos de basquete”, diz o diretor sênior de marketing esportivo da Nike do Brasil, David Seales.

A marca costuma apoiar partidas e é parceira do Instituto Passe de Mágica, criado pela ex-atleta Magic Paula, que promove acesso de crianças ao esporte e atualmente desenvolve programas em comunidades de São Paulo, Sorocaba e Diadema.

Essas ações indicam como o basquete também está muito ligado à cultura urbana, à moda e ao hip-hop, e muitas pessoas têm um primeiro contato com o esporte a partir daí.

São características assim que tornam a modalidade importante para marcas de streetwear. “Artistas, de hip-hop principalmente, usam tênis e roupas de basquete, e isso pode chamar a atenção de pessoas que eventualmente vão conhecer outras que praticam. Então elas podem acabar entrando em uma quadra, dando um arremesso ou outro e querendo aprender a jogar”, diz o entusiasta Pedro Ferreira.

A Prefeitura de São Paulo também está de olho nesse movimento. Em setembro, inaugurou a primeira quadra do programa Basquete de Rua no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste.

Outras duas quadras estão com obras quase finalizadas e a implantação de uma em Paraisópolis para a prática de 3 x 3 está sendo estudada.

Além disso, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer disponibiliza quadras em centros esportivos espalhados pela cidade e incentiva a prática com campeonatos durante o ano.

Em 2017, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a inclusão do basquete de rua nos Jogos de 2020, em Tóquio.

Como modalidade olímpica, terá mais visibilidade com um formato de jogo mais fácil, acessível e próximo dos jovens dos centros urbanos. “O cenário está mais animador”, diz Pedro.


Como funciona a modalidade olímpica
O 3 x 3, também chamado de basquete de rua, será uma das novidades dos Jogos de Tóquio em 2020.
Normalmente, as partidas costumam acontecer em quadras abertas e têm regras diferentes da modalidade convencional.
As quadras são menores, com 15 m (largura) x 11 m (comprimento). O jogo também pode acontecer em meia quadra de basquete convencional.
Três jogadores mais um substituto compõem a equipe.
Arremessos dentro da linha de dois pontos valem 1 ponto e atrás da linha, 2 pontos. Lances livres geram 1 ponto.
O jogo dura 10 minutos. Como na modalidade convencional, o relógio é interrompido em cobranças de lances livres e em situações de bola parada. Também é reiniciado toda vez que a bola chega às mãos do time no ataque.
O primeiro time a marcar 21 pontos ou mais, mesmo antes do fim do período regular, vence a partida. Caso haja empate ao final do tempo, será jogada uma prorrogação. O time vitorioso será o primeiro a marcar 2 pontos.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Reforma da previdência: poucos trabalhadores conseguirão a aposentadoria integral

O maior sonho do trabalhador é se aposentar depois de vários longos anos de trabalho, seja no setor privado ou no público, contribuindo com o engrandecimento da nação. Mas, com o passar dos anos, a realização deste sonho está ficando cada vez mais distante, já que os governos estão sempre mudando as regras das aposentadorias. Alega-se para tal, que vem ocorrendo o aumento da expectativa de vida do brasileiro, fazendo com que o trabalhador contribua por mais tempo e aumentando a idade para adquiri o benefício.

O governo federal enviou para o congresso nacional uma PEC com sugestões de mudanças nas regras previdenciárias, entre as quais idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, e se aprovadas, irão atingir trabalhadores do setor público e privado, salvo as Forças Armadas, policiais militares, bombeiros, presidente da República e governadores, deputados e senadores atuais. O trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos, ou seja, começar a trabalhar aos 16 anos, idade esta que o jovem deve estar na escola e posteriormente cursando a universidade. Caso, após sua formação acadêmica, o trabalhador assinar a carteira de trabalho aos 23 anos, que é o normal, só se aposentará com 72 anos. De acordo com as novas regras, quanto mais tarde ele começar a trabalhar, mais tarde se aposentará pela idade.

     A comissão de constituição e justiça da câmara dos deputados já aprovou o parecer pela constitucionalidade da proposta de Emenda à Constituição, PEC 287/16, que trata da reforma da previdência. A partir da segunda semana de fevereiro de 2017 será analisada e votada em plenário pelos deputados federais e depois pelos senadores. O governo apostará na distração do povo com o carnaval, Copa do Brasil, campeonatos regionais, campeonato brasileiro de futebol e os saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS para aprovar a reforma e acabar com o sonho da aposentadoria do trabalhador brasileiro.

     Com a reforma da previdência todos os trabalhadores serão prejudicados, alguns menos, a exemplo das mulheres com 45 anos ou mais e os homens com 50 anos ou mais na data da promulgação da Emenda Constitucional, que através da regra de transição vão pagar um pedágio de 50% do tempo que falta para se aposentar pelas regras atuais. Esta regra não se aplica aos deputados federais e senadores em exercício, que legisla em causa própria e que votarão a reforma contra o trabalhador, e sim para os eleitos a partir das eleições de 2018. Como sempre, os políticos continuam se protegendo e se beneficiando através do sacrifício do povo.

     Todos os trabalhadores terão que contribuir por 25 anos ou mais e trabalhar no mínimo até os 65 anos de idade, mas algumas categorias serão mais prejudicadas, a exemplo das mulheres que atualmente trabalham 5 anos a menos que os homens; os pensionistas que recebem a pensão por morte, que é integral, será reduzida para 50% e mais 10% por dependente até completar os 18 anos de idade, por no máximo a 5 deles; os trabalhadores rurais que se aposentam com a idade mínima de 60 anos para o homem e de 55 anos para a mulher; os funcionários públicos com a elevação da alíquota de contribuição de 11% para 14%; os professores que têm o direito a aposentadoria especial com 30 anos de contribuição e a idade de 55 anos, se for homem e 25 anos de contribuição e 50 anos de idade, se for mulher. Nenhum trabalhador deve aceitar essas mudanças, já que direitos adquiridos não devem ser retirados.

     O Brasil tem 12 milhões de desempregados e como o governo resolverá o problema do desemprego, se com a reforma, milhões de brasileiros terão que continuar no mercado de trabalho por mais de 5, 10 ou 15 anos. Caso a reforma seja aprovada nos moldes que o governo enviou, estará instaurada no Brasil a nova escravidão, pois a maioria dos trabalhadores não alcançará o benefício pela idade e os pouquíssimos que conseguirem se aposentar estarão doentes ou próximos da morte, como foi na Lei do Sexagenário, que garantia liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade e beneficiou poucos, pois eram raros os que atingiam esta idade, devido à vida sofrida que levavam, principalmente com o trabalho.

     O que deixa o trabalhador mais indignado e revoltado é saber que os Deputados Federais e Senadores da atual legislatura não serão atingidos por esta reforma e somente os eleitos a partir da eleição de 2018. Atualmente, os deputados se aposentam com salário integral após 3 legislaturas, ou seja, 12 anos de trabalho e os senadores após um mandato de 8 anos, e serão eles que vão votar a reforma da previdência. Inclusive na primeira semana de fevereiro de 2017, os deputados aprovaram uma lei que dá direito a eles de se aposentarem com apenas 1 ano de exercício na função, desde que faça averbações de outros mandatos ou contribuições ao INSS por 35 anos, enquanto o trabalhador terá que contribuir por 49 anos se quiser receber o benefício integral. Os Governadores e o Presidente também não serão afetados pela reforma atual, e continuam se aposentando após um mandato, ou seja, com 4 anos de “trabalho”, recebendo o salário igual ao Desembargador Estadual se for Governador e igual ao Ministro do Supremo Federal se for Presidente. Eles querem aprovar a reforma da previdência para os trabalhadores, mas a deles não, deve ser porque eles trabalham muito, ganham pouco e a expectativa de vida é baixa. Como diz o ditado popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Os políticos não têm compromisso com os trabalhadores e sim com eles mesmos, os empresários, banqueiros e a elite do Brasil.

     O governo alega que se não fizer a reforma da previdência não poderá no futuro pagar as pensões dos aposentados, mas não verdade só bastava cortar as gordas gratificações e mordomias incorporadas aos salários milionários dos poderes judiciário, legislativo e executivo acumuladas aos longos dos anos e cobrasse as dívidas bilionárias de grandes empresas com a previdência que resolveria o problema, mas ele prefere retirar os direitos adquiridos dos trabalhadores por décadas de lutas.

     Cabe aos trabalhadores ficarem atentos e pressionarem os deputados e senadores dos seus estados a votarem contra a PEC ou alterá-la retirando os pontos que vão massacrar a classe operária. O povo tem que ir às ruas com protestos pacíficos demonstrando a indignação por mais uma manobra dos políticos a favor deles e de uma elite golpista. Será que o povo ficará de braços cruzados esperando os políticos aprovarem uma lei que vai escravizar os trabalhadores? E qual será o futuro dos jovens brasileiros sem a perspectiva de adentrar ao mercado de trabalho, já que terão suas futuras vagas ainda preenchidas pelos atuais trabalhadores que serão obrigados a trabalhar até 70, 80, 90 anos de idade ou mais?

     Tendo em vista que a “Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino.”, então que os trabalhadores conheçam e defendam seus direitos contra os ditadores do poder.


Por Professor José Costa

segunda-feira, 25 de maio de 2015

4 coisas que você não deve fazer na academia

As regras de como se portar estão em todos os lugares, até nas academias. Para que todos se sintam bem é necessário seguir alguns padrões, para assim, deixar o ambiente harmonioso. Selecionamos 4 coisas que você precisa evitar fazer durante o seu treino na academia.  Veja quais são eles:

1. Deixe os aparelhos limpos! Se sua academia possui lenços para limpeza, são para ser usados! Ninguém merece encontrar o aparelho sujo ou cheio de suor alheio.

2. Existe roupa adequada para qualquer tipo de evento. Se você está indo praticar exercícios, também existem trajes esportivos que se encaixem no seu estilo.

3. E aquela foto clássica em frente ao espelho do vestiário? Cuidado, pode ter alguém se trocando atrás de você.

4. Nem todo mundo quer ouvir a sua voz. A música pode estar animada e te motivando na hora dos exercícios, mas cuidado para não cantar muito alto.

Fonte: http://dietaja.uol.com.br/4-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-na-academia/  - Texto: Sara Loup | Foto: shutterstock | Fonte:S andro Napoli (especialista em treinamento personalizado), Viviane Amato, Pat Perri da academia SPFITCLUB