(1) Os dois melhores não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.
(2) Ser escolhido por último era uma grande
humilhação.
(3) Um time jogava sem camisa e o outro com camisa.
(4) O pior de cada time era o goleiro, a não ser que
tivesse alguém que gostasse de agarrar.
(5) Se ninguém aceitava ser goleiro, adotava-se um
rodízio: cada um agarrava até sofrer um gol.
(6) Quando tinha um pênalti, saia o goleiro ruim e
entrava um bom só para tentar pegar a cobrança.
(7) Os piores de cada lado ficavam na zaga.
(8) O dono da bola jogava sempre no mesmo time do
melhor jogador.
(9) Não tinha juiz.
(10) As faltas eram marcadas no grito: se você fosse
atingido, gritava como se tivesse quebrado uma perna e conseguir a falta.
(11) Se você estava no lance e a bola saia pela
lateral, gritava " é nossa" e pegava a bola o mais rápido possível
para fazer a cobrança (essa regra também se aplicava ao "escanteio").
(12) Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé,
ralar o joelho, sangrar o nariz e outras eram normais. Pra isso existia o
Merthiolate (que ardia igual inferno).
(13) Quem chutava a bola para longe tinha que ir
buscar.
(14) Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, se
fosse o caso, na pancada.
(15) A partida acabava quando todos estavam cansados,
quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola mandava ele ir pra casa; ou
aquela vizinha prendia a bola que caia na casa dela ou cortava bola.
(16) Mesmo que estivesse 15 x 0, a partida acabava com
o "quem faz, ganha".
(17) Rua de baixo contra rua de cima valendo garrafa
de Coca-Cola....
(18) Mesmo que chova forte, certamente haveria
futebol.
(19) O famoso grito "paroooou" quando vinha
carro ou uma mulher grávida, ou com criança, passando perto da pelada.
(20) Não existia essa de Adidas; Nike...Era Kichute ou
jogava descalço. E o goleiro não usava luvas; usava era chinelo havaianas na
mão.
Lembrou tua infância!!??
Então fostes uma criança normal...
Velhos tempos que não voltam mais.
Só sabe o quanto foi bom quem viveu essa experiência.
Dessa forma foi minha infância - Autor anônimo e todos
nós...