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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Veja os riscos da hipertensão precoce e como proteger a saúde


O cuidado com o estilo de vida é um fator crucial para evitar o desenvolvimento da hipertensão

 

O Dia Mundial da Hipertensão, celebrado em 17 de maio, reforça um alerta urgente: cuidar da saúde cardiovascular não deve ser adiado para a fase adulta avançada. A pressão alta tem sido diagnosticada cada vez mais cedo, e essa realidade exige atenção redobrada a práticas de prevenção. Muito além de medicamentos, a proteção contra a hipertensão precoce começa nas escolhas diárias — o que se come, o quanto se move, como se lida com o estresse e até a qualidade do sono. Pequenas atitudes agora podem evitar grandes complicações no futuro.

 

A professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, Tatiane Almada, explica que a hipertensão arterial é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, uma condição em que a pressão sanguínea é caracterizada pela elevação persistente dos níveis pressóricos, levando ao risco de complicações cardiovasculares como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal. "Embora a hipertensão seja mais comum em adultos, observa-se um número crescente de diagnósticos precoces, especialmente entre indivíduos abaixo dos 40 anos", afirma.

 

Estilo de vida como fator determinante

De acordo com a coordenadora, o estilo de vida é um fator crucial no desenvolvimento da hipertensão. A alimentação rica em sódio, açúcar, gordura saturada e alimentos processados, somada à falta de atividade física, aumenta a probabilidade de elevação da pressão arterial. Além disso, o estresse constante e a ansiedade, que são frequentemente associados ao ritmo acelerado de vida, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da condição.

 

"O estresse emocional e físico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que pode afetar diretamente a pressão arterial. Quando o corpo é submetido a esse processo de forma constante, o risco de hipertensão se torna mais evidente", explica Tatiane Almada.

 

Sintomas e diagnóstico precoce

A hipertensão é muitas vezes silenciosa porque, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes até que ocorra uma complicação. No entanto, a dificuldade para respirar, dor de cabeça constante, zumbido nos ouvidos, cansaço excessivo e dificuldade para dormir podem ser sinais de alerta.

 

Tatiane Almada destaca a importância do diagnóstico precoce e da monitorização regular da pressão arterial, especialmente para aqueles que apresentam histórico familiar de hipertensão ou que possuem fatores de risco, como sobrepeso, sedentarismo ou alto nível de estresse.

 

"O exame de pressão arterial deve ser feito regularmente, mesmo para aqueles que se consideram saudáveis. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as chances de controlar a hipertensão e evitar complicações futuras", afirma.

 

Prevenção da pressão alta

Para prevenir a hipertensão antes dos 40 anos, é fundamental adoção de hábitos saudáveis. A coordenadora recomenda alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e gestão do estresse como medidas essenciais para controlar a pressão arterial. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ajudar a reduzir os efeitos do estresse no corpo.

 

"Prevenir a hipertensão é possível com escolhas saudáveis no dia a dia. Isso envolve mais do que apenas tomar medicamentos. É necessário mudar a rotina, adotar hábitos mais saudáveis e buscar acompanhamento médico regular. O cuidado precoce é o melhor caminho para evitar problemas graves no futuro", conclui Tatiane Almada.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-riscos-da-hipertensao-precoce-e-como-proteger-a-saude,03a8c22a50e718c46f3fba157e336fff1vchn237.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Lodi Rieg - Foto: antoniodiaz | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 12 de maio de 2025

4 perigos do consumo de energético para a saúde


Veja como essa bebida pode ter efeitos significativos sobre o coração

 

As bebidas energéticas, também conhecidas como energéticos, são produtos geralmente consumidos para aumentar o estado de alerta, melhorar o desempenho físico ou combater o cansaço. No entanto, o consumo dessas bebidas pode ter efeitos significativos sobre o coração. Entre os impactos possíveis, estão o aumento da frequência cardíaca, arritmias, hipertensão arterial, a chamada "síndrome do coração partido" e até complicações cardiovasculares mais graves.

 

Esses efeitos são mais frequentes quando o consumo é excessivo ou frequente. Segundo especialistas, isso ocorre porque os energéticos possuem altos níveis de cafeína — variando de 80 a 160 mg por unidade, dependendo da marca — e outros compostos como a taurina, que também influenciam o sistema cardiovascular e potencializam os riscos à saúde.

 

A Inspirali, ecossistema de educação médica, convidou a Dra. Juliana Filgueiras Medeiros, cardiologista e professora na Universidade São Judas Tadeu, para explicar sobre os perigos do consumo de energéticos para a saúde. Confira!

 

1. Energético pode fazer mal para a saúde

O energético, quando consumido em excesso ou em uma frequência irregular, pode fazer mal para a saúde, pois a bebida geralmente concentra altas doses de cafeína e açúcar, que podem afetar o coração, aumentando a pressão arterial e causando taquicardia. Em alguns casos, pode até provocar arritmia como fibrilação atrial. Se a pessoa tem algum problema cardíaco, ou se é muito ansioso e/ou tem insônia, o ideal é evitar.

 

2. Efeitos colaterais do energético

Os efeitos colaterais das bebidas energéticas podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem: insônia, aumento da pressão arterial, aumento das arritmias, batimentos cardíacos irregulares, piora da ansiedade e dor de cabeça.

Em casos extremos, pode causar crise convulsiva, desidratação e tem relatos até de parada cardíaca, mas não é tão comum. Depende muito da dose que a pessoa consome. Geralmente, para o paciente ter uma parada cardíaca, está associado com o uso de drogas ou bebida alcoólica.

 

3. Quem não deve consumir energéticos

Pacientes com problemas cardíacos, como hipertensos, portadores de arritmias cardíacas e de insuficiência cardíaca, a recomendação é evitar energéticos. Quem tem crise de ansiedade ou de pânico precisa evitar o consumo, porque a bebida pode piorar esses quadros. Quem tem distúrbio de sono, como insônia ou dificuldade para dormir, o energético vai atrapalhar o sono e, consequentemente, a pessoa acordará mais cansada.

Crianças e adolescentes não devem consumir porque ainda estão em desenvolvimento do sistema nervoso, e existe o risco de dependência, principalmente com cafeína. Portanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia de Pediatria não recomenda o uso energético para menores de 18 anos.

Para gestantes e quem amamenta também recomenda-se evitar porque a cafeína atravessa a placenta e pode afetar o bebê. Para idosos também não é recomendado, pois podem ter efeitos colaterais como tontura, arritmia, pressão alta ou queda da pressão. 

É importante que as pessoas estejam cientes desses potenciais efeitos colaterais e considerem moderar o consumo de bebidas energéticas, especialmente se tiverem condições de saúde pré-existentes. Consultar um profissional de saúde é sempre uma boa prática se houver preocupações sobre o consumo.

 

4. Perigos do consumo diário de energético

Não é recomendado tomar energético diariamente. Mas, em caso de consumo diário, pode ocorrer uma dependência da cafeína ou até abstinência. Além disso, pode causar dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, dificuldade de concentração, já que o organismo se acostuma e vai precisar de uma dose cada vez maior de energético para sentir o efeito.

Consequentemente, isso pode sobrecarregar o coração porque terá um aumento da pressão arterial, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, podendo induzir arritmias graves ou até insuficiência cardíaca. Além disso, a bebida deixará o cérebro em estado de alerta o tempo todo, causando dificuldade para dormir e cansaço no dia seguinte. Com isso, a pessoa vai tomar mais energético, gerando um ciclo vicioso.

Como os energéticos têm muito açúcar, a pessoa pode ganhar peso, podendo levar ao risco de diabetes. Ainda, metabolizar a cafeína em excesso pode gerar uma hepatopatia, ou seja, uma sobrecarga do fígado. Tomar energético pode parecer inofensivo, mas o uso crônico pode ser prejudicial. O ideal é, se for tomar, que seja com moderação e em situações específicas, além de não misturar com álcool.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-perigos-do-consumo-de-energetico-para-a-saude,76e5b4e9e4bd40674a2b463fcbe6107f6r9j8edn.html?utm_source=clipboard - Por Juliana Antunes - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 26 de abril de 2025

10 dicas para prevenir e controlar a pressão alta


Manter hábitos saudáveis é essencial para evitar a hipertensão

 

A hipertensão arterial sistêmica (HAS), popularmente conhecida como pressão alta, é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que um em cada quatro brasileiros seja hipertenso, muitas vezes sem saber. Silenciosa, a condição pode levar a infarto do miocárdio, AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal e até morte súbita cardíaca.

 

"Controlar a pressão é um gesto de autocuidado com impacto direto na longevidade. É prevenir hoje para não correr contra o tempo amanhã", alerta a cardiologista Dra. Fernanda Andrade, especialista em saúde cardiovascular e promoção de hábitos de vida saudáveis.

 

Neste Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, confira 10 dicas para prevenir e controlar a pressão alta!

 

1. Monitore sua pressão regularmente

Mesmo sem sintomas, a pressão pode estar elevada. Aferições periódicas ajudam a identificar alterações precocemente. "A hipertensão é uma doença silenciosa, e o diagnóstico precoce salva vidas", reforça Dra. Fernanda Andrade.

 

2. Reduza o consumo de sal

O excesso de sódio é um dos principais vilões da pressão alta. Prefira temperos naturais e evite alimentos ultraprocessados. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é limitar o consumo a, no máximo, 5g de sal por dia.

 

3. Mantenha um peso saudável

O excesso de peso sobrecarrega o coração e contribui para a elevação da pressão arterial. Pequenas perdas de peso já geram grandes benefícios à saúde. Em geral, para cada 1 kg de peso perdido, a pressão arterial sistólica pode diminuir de 1 a 2 mmHg — especialmente em indivíduos com sobrepeso ou obesidade.

 

4. Pratique atividades físicas com regularidade

Exercícios aeróbicos, como caminhada, natação ou ciclismo, ajudam a regular a pressão, melhoram a circulação e fortalecem o coração.

 

5. Diga não ao cigarro

O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta significativamente os riscos de infarto e AVC. Parar de fumar é uma das medidas mais impactantes para a saúde de quem tem hipertensão.

 

6. Modere o consumo de álcool

O excesso de bebidas alcoólicas pode elevar a pressão e prejudicar o fígado e o coração. "Equilíbrio é fundamental. Uma taça de vinho ocasionalmente não é problema, mas o abuso é perigoso", destaca a cardiologista.

 

7. Gerencie o estresse

Situações de estresse constante aumentam a liberação de hormônios que elevam a pressão arterial. Práticas como meditação, respiração consciente e momentos de lazer ajudam a proteger o coração.

 

8. Durma bem

A má qualidade do sono está diretamente associada à hipertensão. Procure manter uma rotina regular, com ambiente escuro, silencioso e sem interrupções.

 

9. Use medicamentos com orientação médica

Jamais se automedique. "Há dezenas de opções de tratamento, e só o médico pode indicar a mais adequada. Tomar remédios por conta própria pode ser perigoso", alerta a Dra. Fernanda Andrade.

 

10. Invista em uma alimentação equilibrada

Prefira alimentos ricos em potássio, magnésio e fibras, como frutas, verduras, leguminosas e cereais integrais. Reduza o consumo de gorduras saturadas e açúcar refinado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-prevenir-e-controlar-a-pressao-alta,71b7bf49c63894d3056540af2f908f1aivjw6j2j.html?utm_source=clipboard - Por Sarah Monteiro - Foto: Rido | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Cinco alimentos sobre os quais a medicina tradicional mentiu para você


Durante décadas, ovos, café, camarão, carne de porco e até o inocente abacate carregaram a injusta fama de inimigos do coração. Mas, segundo o cardiologista Dr. Evan Levine, do Hospital Mount Sinai, em Nova York, entrevistado pelo Daily Mail, o mundo da cardiologia pode ter cometido um grande equívoco.

 

Ovos: Mocinhos ou vilões?

Se você cresceu ouvindo que a gema do ovo era a grande culpada pelo colesterol alto, pode respirar aliviado. O Dr. Levine, esclarece que o colesterol presente nos ovos não é tão influente na elevação dos níveis sanguíneos como se imaginava. O verdadeiro problema, segundo estudos recentes, está nas gorduras saturadas e trans que circulam em nosso prato diariamente, como carnes processadas e alimentos industrializados.

 

Aliás, um ovo frito em óleo de oliva ou de abacate, além de saboroso, pode aumentar o colesterol bom (HDL), trazendo benefícios adicionais ao coração. Ao invés de culpar o ovo, é hora de repensar a manteiga e o sal excessivos que costumam acompanhá-lo na frigideira.

 

Camarão e porco: Alternativas injustiçadas

O camarão já foi rotulado como proibido devido ao alto teor de colesterol, mas a realidade é mais suave. De acordo com pesquisas recentes, frutos do mar como camarão, caranguejo e lagosta têm impacto insignificante sobre o colesterol sanguíneo em comparação às carnes vermelhas ou processadas. Portanto, degustar um camarãozinho de vez em quando não vai condenar seu coração.

 

E se você pensa que a carne de porco é a villã que a medicina pintou, prepare-se para rever seus conceitos. Cortes magros como lombo e filé suíno possuem baixo teor de gordura saturada e podem, sim, integrar uma dieta equilibrada para manter o coração saudável. Evidentemente, bacon, salsichas e linguiças não entram nesse time, pois são processados e ricos em sodio.

 

Café e coração: Uma relação controversa

Durante décadas, o café sofreu injustas acusações de elevar perigosamente a pressão arterial. Hoje, no entanto, estudos científicos mais sólidos, como uma meta-análise coreana de 2022 que avaliou quase 315 mil pessoas, desmentem essa crença. A cafeína, apesar de elevar momentaneamente a pressão e os batimentos cardíacos, não está associada ao aumento persistente do risco de hipertensão arterial.

 

 

Dr. Levine reforça ainda que até mesmo a American Heart Association classifica o café puro como saudável. Claro, se você despeja açúcar e creme, as vantagens podem sumir rapidamente. Então, aproveite sem culpa aquele cafezinho preto, um verdadeiro néctar que movimenta boa parte do mundo (e do brasil, com certeza).

 

Abacate: o caluniado mais amado das dietas

O abacate, durante anos, foi visto com desconfiança devido ao seu alto teor de gordura. No entanto, essa fruta esconde um segredo: é rica em gordura monoinsaturada, especialmente benéfica para baixar o colesterol ruim (LDL). Pesquisadores do Journal of the American Heart Association revelaram, após acompanhar mais de 110 mil indivíduos por três décadas, que quem consumia ao menos um abacate inteiro por semana teve redução de 16% no risco de doenças cardíacas em comparação aos que nunca tocavam na fruta.

 

Surpreendentemente, o consumo regular de abacate também baixou em 21% o risco de doença arterial coronariana, causada pelo acúmulo de placas nas artérias. Trocar manteiga, queijo ou bacon pelo cremoso abacate parece um ótimo negócio, segundo o próprio Dr. Levine.

 

Ciência, mitos e humor na nutrição cardíaca

É curioso observar como a ciência nutricional avança, colocando em xeque antigos dogmas e trazendo revelações capazes de deixar nutricionistas e médicos repensando discursos repetidos por décadas. Afinal, quem diria que o temido ovo poderia se transformar num aliado?

 

Ao mesmo tempo, tais descobertas revelam algo muito importante: comer não precisa ser uma guerra constante contra o prazer. Ao escolher alimentos certos, ainda é possível desfrutar de pratos deliciosos sem colocar a saúde cardíaca em risco. A grande sacada parece estar justamente em evitar o exagero, especialmente nas gorduras processadas e açúcares.

 

E se você ainda tiver dúvidas sobre o que colocar no prato hoje, lembre-se das sábias palavras de um cardiologista que sugere abacate sobre um filé de frango ou suíno como uma combinação irresistível —até porque se a ciência aprova quem somos nós para negar?

 

Fonte: https://hypescience.com/alimentos-para-coracao-verdade-mitos/#google_vignette - Por Marcelo Ribeiro


terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Ataque cardíaco: 11 sintomas que você nunca deve ignorar


Podem ser silenciosos e confundidos com outras patologias

 

Ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Por vezes, identificar o problema torna-se complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que acabam sendo confundidas por outras patologias.

 

O 'website' The Healthy falou com alguns cardiologistas, como Stacey E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, para identificar alguns dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.

 

Conheça-os.

 

Sentir-se abraçado com força;

Fadiga;

Dores nas costas, braços e peito;

Dor durante o exercício;

Falta de ar sem explicação;

Insônias e falta de ar ao acordar;

Azia;

Dores de estômago;

Desconforto na garganta e pescoço;

Suar em motivo;

Vertigens e desmaios.

 

BRASIL

 

Os casos de infartos registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia.

 

Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média subiu na mesma proporção.

 

Os pesquisadores analisaram os registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

 

Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão - entre mulheres e homens.

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. A prevenção passa por mudanças simples, como seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2248740/ataque-cardiaco-11-sintomas-que-voce-nunca-deve-ignorar © Shutterstock


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Entenda o que é a pressão arterial e saiba o que ela indica


Especialista explica a diferença entre pressão alta e baixa e como diferenciar os sintomas

 

A pressão arterial é uma medida da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia. Ela é expressa por dois números. É o caso da pressão sistólica, que refere-se ao número superior e indica a pressão nas artérias quando o coração bate e bombeia o sangue. Além disso, há a pressão diastólica, que diz respeito ao número inferior e representa a pressão nas artérias quando o coração está em repouso.

 

O cardiologista do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), Dr. Firmino Haag, ressalta que os valores normais de pressão arterial normalmente se consideram em cerca de 120/80 mmHg. Nesse sentido, quando há uma disfunção no padrão, os pacientes podem apresentar casos de pressão alta ou baixa. Os sintomas de ambos os episódios podem variar, de forma que alguns indivíduos não devem sequer manifestar sintomas evidentes. 

 

Embora diversos, o especialista lista os principais sinais que indicam as manifestações e podem soar como um alerta. Confira os mais frequentes abaixo.

 

Hipertensão

Os sintomas percebem-se em casos mais extremos.

 

Dor de cabeça intensa

Tontura ou vertigem

Náuseas

Visão embaçada

Falta de ar

Sangramento nasal

Sensação de pressão no peito

A pressão alta pode trazer diversos malefícios à saúde, ainda mais se não receber o tratamento correto. Alguns dos principais riscos dessa condição são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas e síndromes plurimetabólicas.


É possível controlar a hipertensão a partir da adoção de um estilo de vida saudável, de boa alimentação e, em muitos casos, do uso de medicamentos. O cardiologista esclarece que seguir as recomendações médicas e modificar os hábitos é uma postura fundamental para prevenir complicações mais graves.

 

Hipotensão

Os sintomas se tornam mais evidentes em situações de pressão muito baixa.

 

Tontura ou sensação de desmaio

Fadiga ou fraqueza

Náuseas

Visão turva

Confusão ou dificuldade de concentração

Sinais de choque, como pele fria e pegajosa, respiração rápida ou pulso fraco

A pressão baixa pode desencadear uma série de sintomas e, em casos severos, resultar em prejuízos para o bem-estar. Seus sintomas mais recorrentes são tontura, desmaios, confusão mental e choque hipovolêmico. 

 

A hipotensão pode ser um sinal de uma condição subjacente. Por isso, o monitoramento dos sintomas e a busca por orientação médica é essencial para um diagnóstico e tratamento adequados. O especialista ainda orienta que a abordagem que mais se adequa nesses episódios se baseia no aumento da hidratação, na elevação das pernas, na boa alimentação e no uso de meias elásticas.

 

Pressão alta ou baixa?

 

Para saber se a pressão arterial está alta ou baixa, é necessário medi-la com um aparelho de pressão, conhecido como esfigmomanômetro. Para realizar uma avaliação precisa, se recomenda a medição em diferentes momentos e durante vários dias. Isso auxilia na visualização de um possível padrão de hipertensão ou hipotensão.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pressao-arterial-entenda-o-que-e-saiba-o-que-indica.phtml - ByLivia Panassolo / Foto: Shutterstock

sábado, 21 de dezembro de 2024

10 alimentos incríveis para a saúde do coração


Cardiologista explica como uma dieta balanceada e rica em determinados alimentos bons para o coração faz a diferença

 

Segundo os dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 30% dos óbitos anuais ocorrem por doenças cardiovasculares. E o mais alarmante desse dado é que 80% dessas mortes poderiam ser evitadas por meio de hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação mais balanceada.

 

"Há alimentos que agem como protetores do coração, ajudando a reduzir o risco de complicações graves, como infartos e AVCs, além de regular fatores como colesterol e pressão arterial", afirma Patrícia Oliveira, do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês.

 

A ingestão de alimentos antioxidantes, ricos em fibras e gorduras saudáveis, por exemplo, contribui para a redução de inflamações no corpo, melhora a circulação e fortalece o sistema cardiovascular. Assim, confira a lista de 10 alimentos amigos do coração, selecionados pela nutricionista Juliana Meirelles, também do corpo clínico do Sírio-Libanês:

 

Alimentos essenciais para o coração

Salmão: rico em ácidos graxos ômega-3, que auxiliam na redução de triglicerídeos e melhoram a saúde das artérias

Abacate: fonte de gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, que ajudam a diminuir o colesterol LDL e proteger o sistema cardiovascular

Aveia: com suas fibras solúveis, contribui para a redução do colesterol ruim (LDL) e melhora a função vascular

Frutas vermelhas: ricas em antioxidantes e flavonoides, como antocianinas, que protegem o coração contra o estresse oxidativo e ajudam a regular a pressão arterial

Castanha do Pará: possui selênio e vitamina E, que fortalecem o sistema cardiovascular, além de reduzir os níveis de colesterol ruim

Grão de bico e leguminosas: essenciais para a saúde do coração, essas fontes vegetais de proteínas e fibras ajudam a equilibrar os níveis de colesterol e controlar a pressão arterial

Azeite de oliva extravirgem: com seu alto teor de ácidos graxos monoinsaturados e antioxidantes, contribui para a proteção das artérias e redução da inflamação

Espinafre e vegetais de folhas verdes: ricos em potássio e fibras, ajudam a controlar o colesterol e reduzem o risco de doenças cardíacas

Tomate: fonte de licopeno, com ação antioxidante, que contribui para a proteção do coração e redução do colesterol

Chá verde: suas catequinas melhoram a função das artérias, reduzem o colesterol LDL e aumentam a proteção cardiovascular

 

Alimentos para evitar

Vale lembrar que, além de ingerir os alimentos listados acima, é importante evitar aqueles que fazem mal para a saúde do coração. "Evitar alimentos ricos em gorduras trans, como fast food, frituras e produtos ultraprocessados, é fundamental para reduzir o risco de doenças cardíacas", alerta a cardiologista Patrícia Oliveira.

 

Segundo ela, alimentos com alto teor de gorduras saturadas, como carnes processadas (bacon, salsichas e linguiças), laticínios integrais e refrigerantes, devem ser consumidos com moderação ou totalmente evitados, pois são conhecidos por elevar o colesterol LDL e a pressão arterial, além de contribuir para a obesidade e a inflamação crônica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/10-alimentos-incriveis-para-a-saude-do-coracao,5caa06273ab4184babfe9d0dd26cce35vrx87ihq.html?utm_source=clipboard - Por: Mayra Cardozo - Foto: Shutterstock / Alto Astral


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6


domingo, 24 de novembro de 2024

Ataque cardíaco: Onze sintomas que não deve ignorar


Podem ser silenciosos e confundidos com outras patologias.

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Por vezes, identificar o problema torna-se complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que acabam sendo confundidas por outras patologias.

 

O 'website' The Healthy falou com alguns cardiologistas, como Stacey E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, para identificar alguns dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.

 

Conheça-os.

 

Sentir-se abraçado com força;

Fadiga;

Dores nas costas, braços e peito;

Dor durante o exercício;

Falta de ar sem explicação;

Insônias e falta de ar ao acordar;

Azia;

Dores de estômago;

Desconforto na garganta e pescoço;

Suar em motivo;

Vertigens e desmaios.

 

BRASIL

 

Os casos de infartos registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia.

 

Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média subiu na mesma proporção.

 

Os pesquisadores analisaram os registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

 

Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão - entre mulheres e homens.

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. A prevenção passa por mudanças simples, como seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2174581/ataque-cardiaco-onze-sintomas-que-nao-deve-ignorar - © Shutterstock

 

Por isso, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação ficamos animados quando soubemos da sua fé;

1 Tessalonicenses 3:7

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Veja como reconhecer os sinais de um pré-infarto


É importante ficar atento aos sintomas para procurar ajuda médica e evitar complicações

 

Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo e fazem mais de mil vítimas por dia somente no Brasil. No país, estima-se que de 300 a 400 mil casos das ocorrências anuais relacionadas ao coração sejam infartos — e de cada cinco a sete pacientes, pelo menos um deles vai a óbito, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Além do desconforto torácico, dores na mandíbula e no braço podem indicar um pré-infarto

 

Apesar de ser uma emergência médica cardíaca, os primeiros sinais de um possível infarto nem sempre vêm do coração. Antes de ocorrer, o paciente pode sentir alguns incômodos relacionados a ele em outras partes do corpo, além do peito. Esses sintomas podem, inclusive, acontecer dias, semanas e até meses antes do infarto em si.

 

Diferença entre infarto e pré-infarto

Popularmente conhecida como pré-infarto, a angina instável é quando há uma obstrução das artérias que leva a dor torácica, mas que não chega a causar um dano do tecido, como no caso de um infarto. "Quando essa obstrução das coronárias por acúmulo de gordura é total, associada a outros fatores que levam ao aumento da coagulabilidade dos vasos sanguíneos, é quando ocorre o infarto", detalha a supervisora do Internato de Urgência e Emergências do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Chiu Yun Yu Braga.

 

Ela explica que quando esse bloqueio nos vasos sanguíneos é somente parcial, é caracterizado como um pré-infarto, que pode ser uma indicação de que o pior está por vir.

 

Sintomas de um pré-infarto

Segundo a especialista, os sinais de que um possível infarto está para acontecer incluem as dores no peito que podem irradiar para a mandíbula, pescoço e lado interno do braço esquerdo. Esses sintomas também podem estar associados a náuseas e vômitos, com duração de aproximadamente 30 minutos. 

 

"É importante ficar atento quando a pessoa apresenta esses desconfortos aliados a fatores de risco, como hipertensão, diabetes, tabagismo ou sedentarismo, pois são indicativos de que essa condição da angina instável pode se tornar um infarto em um futuro próximo", revela Chiu Yun Yu Braga. 


Em suma, o pré-infarto se caracteriza quando o paciente demonstra um desconforto torácico que não chega a ser uma lesão do músculo cardíaco, mas, como isso só pode ser averiguado por um especialista, a indicação é que, caso esses sintomas ocorram, o paciente busque ajuda médica.

 

O cuidado com a alimentação e prática regular de atividade física são importantes para prevenir o infarto

 

Como evitar que um pré-infarto se torne um infarto

Mesmo após experienciar um pré-infarto, a cardiologista aponta que existem alguns cuidados que podem evitar um infarto no futuro. "Normalmente são os mesmos cuidados para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável: manter uma boa alimentação e praticar atividades físicas regularmente, além de tomar os medicamentos adequadamente, quando necessário, e consultar um médico cardiologista para dosar os exames de sangue e fazer os testes necessários para prevenção", indica Chiu Yun Yu Braga. 

 

Ela ainda alerta que o risco de infarto é maior para homens a partir dos 40 anos e mulheres a partir dos 50, principalmente quando entram na menopausa. "Pessoas nessas faixas etárias devem consultar um especialista anualmente para prevenir qualquer tipo de doença cardiovascular", completa.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-reconhecer-os-sinais-de-um-pre-infarto,f8619f3297ce009fdf3951c94b1c29d9b3ekug07.html?utm_source=clipboard - Por Enzo Feliciano - Foto: ShannonChocolate | Shutterstock / Portal EdiCase


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

7 pilares para cuidar da saúde cardíaca


Cardiologista indica os sete principais cuidados que devem ser adotados ao longo de toda a vida para preservar a saúde do coração

 

No dia 29 de setembro, foi comemorado o Dia Mundial do Coração. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de manter uma vida saudável desde a infância. Isso porque esta é a principal forma de evitar o surgimento de doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, o país registra cerca de 400 mil mortes por ano.

 

“Sabemos que as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em todo o mundo, e ninguém quer ser uma estatística. Por isso, eu trouxe algumas medidas necessárias para evitar e controlar essas doenças”, afirma a Dra. Thalita Merluzzi, médica cardiologista do hospital Albert Einstein. A profissional destaca algumas ações fundamentais para prevenção e controle de doenças que afetam a saúde do coração. Confira:

 

7 pilares para cuidar da saúde do coração

 

1. Fique atento à sua alimentação: uma dieta equilibrada e saudável é essencial para a saúde do coração. Portanto, procure incluir alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e grãos integrais, e evite alimentos processados e ricos em gorduras saturadas e trans. Além disso, priorize proteínas boas como peixe, frango e carnes sem excesso de gorduras.

 

2. Pratique exercícios regularmente: a atividade física é uma das melhores maneiras de manter o coração saudável. Por isso, dedique pelo menos 30 minutos por dia a exercícios aeróbicos, como caminhar, correr, nadar ou pedalar e intercalar com exercícios que promovem o fortalecimento como musculação, funcional e pilates.

 

3. Mantenha um peso saudável: o excesso de peso pode colocar uma pressão extra no coração e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Portanto, é importante manter um peso adequado através de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares.

 

4. Não fume: o tabagismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares. Fumar danifica os vasos sanguíneos, aumenta a pressão arterial e reduz a quantidade de oxigênio disponível para o coração. Portanto, se você é fumante, é hora de largar esse hábito.

 

5. Controle o estresse: o estresse crônico está associado a um maior risco de doenças cardíacas. Procure maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como meditar, praticar yoga ou reservar um tempo para atividades relaxantes.

 

6. Faça exames regulares: consulte um médico regularmente para fazer exames de rotina e verificar seus níveis de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue. Isso ajudará a identificar precocemente qualquer problema cardiovascular e tomar as medidas necessárias para evitá-lo ou controlá-lo.

 

7. Reduza o consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos, colocando em risco a saúde do coração.

 

A prevenção é o melhor caminho

 

“Lembre-se de que a prevenção é sempre melhor do que o tratamento. Portanto, comece agora mesmo a adotar essas ações fundamentais em seu estilo de vida para evitar e controlar as doenças cardiovasculares. Cuide bem do seu coração e viva uma vida longa e saudável”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-coracao-7-pilares-para-cuidar-da-saude-cardiaca.phtml - Foto: Shutterstock

 

Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15

terça-feira, 28 de maio de 2024

10 alimentos que influenciam os níveis da pressão arterial


Médico explica como o cuidado com a alimentação é importante para o controle da doença

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Os casos dessa patologia vêm aumentando em todo o mundo. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia, baseado em dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, chegando a 28% da população.

 

A pressão arterial elevada, se não controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, como explica o médico e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Mauro Machado.

 

“Quando diagnosticado a pressão elevada, o paciente deve seguir o acompanhamento médico rigorosamente. Vale ressaltar que, tanto no tratamento quanto na prevenção, a prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são fundamentais para o sucesso”, explica.

 

Por isso, segundo o médico, “entender quais alimentos ajudam no controle da hipertensão e quais devem ser evitados é essencial para a garantia de uma vida mais saudável”, salienta.

 

Alimentos benéficos

Abaixo, confira alguns alimentos que auxiliam no controle da hipertensão:

 

1. Frutas e vegetais

Maçã, banana, laranja, espinafres e brócolis são ricos em potássio, um mineral que ajuda a regular a pressão arterial.

 

2. Grãos integrais

Aveia, quinoa e arroz integral são fontes de fibras que contribuem para a redução da pressão arterial.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, atum e sardinha são exemplos de peixes que contêm ácidos graxos ômega 3, conhecidos por promover a saúde cardiovascular.

 

4. Nozes e sementes

Amêndoas, nozes, sementes de abóbora e chia são fontes de gorduras saudáveis e minerais, como o magnésio, que ajudam a manter a pressão arterial sob controle.

 

5. Laticínios com baixo teor de gordura

Leite desnatado e iogurte natural são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde cardiovascular.

 

Alimentos para evitar

Abaixo, veja alimentos que podem aumentar a pressão arterial:

 

1. Alimentos ultraprocessados e industrializados

Fast food , salgadinhos, refrigerantes e alimentos embalados geralmente contêm altos níveis de sódio e de açúcares, o que pode contribuir para elevar a pressão arterial.

 

2. Carnes processadas

Bacon, salsicha, presunto e carnes enlatadas são ricas em sódio e podem contribuir para o aumento da pressão arterial

 

3. Bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão. Portanto, é importante limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

4. Açúcares e doces

Alimentos ricos em açúcares adicionados, como doces, bolos e refrigerantes, podem desencadear picos de açúcar no sangue, afetando indiretamente a pressão arterial.

 

5. Cafeína

Embora em algumas pessoas a cafeína possa aumentar temporariamente a pressão arterial, seu efeito pode variar. É importante monitorar como seu corpo reage à cafeína e limitar o consumo, se necessário.

 

Adotar uma dieta rica em alimentos saudáveis e com o mínimo de alimentos processados e com sódio é fundamental para o controle da hipertensão arterial. Além disso, é essencial combinar uma alimentação equilibrada com a prática regular de exercícios físicos e o monitoramento regular da pressão arterial, sob supervisão médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-27/10-alimentos-que-influenciam-os-niveis-da-pressao-arterial.html - Por Camila Crepaldi - Imagem: New Africa | Shutterstock


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.

Salmo 56:3