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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Longevidade: 5 coisas que estão te envelhecendo e você não percebe


Fatores já conhecidos aceleram o envelhecimento, mas alguns aspectos que passam despercebidos diminuem a longevidade

 

Qual o segredo da longevidade? Aliás, será que existe um segredo para entardecer o envelhecimento? Para a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento Dra. Elodia Avila, existem diversos fatores que podem afetar a nossa longevidade saudável - e, quanto melhor conhecermos eles, mais controle podemos ter sobre esse processo.

 

Quando pensamos no que afeta nossa longevidade, é comum vir à mente coisas como o sol, tabagismo, genética etc. Porém, além dos fatores mais conhecidos, existem diversos outros aspectos que muitas vezes passam despercebidos, mas que podem influenciar fortemente no ritmo do envelhecimento.

 

De acordo com Elodia, são os fatores "invisíveis" os mais perigosos para a longevidade saudável. "Os fatores mais famosos geralmente são os que têm mais atenção e, portanto, as pessoas costumam ter mais cuidado com eles. Mas os fatores que não são tão conhecidos te envelhecem sem você perceber - e, por isso, a informação é a chave", destaca.

 

5 coisas que você não fazia ideia que afetam a sua longevidade

Pensando nisso, a especialista listou 5 coisas que aceleram nosso envelhecimento sem notarmos. Confira:

 

1 - Luz eletrônica: "Já existem estudos que indicam uma ação negativa da chamada luz azul na sua pele, isso, conforme os estudos forem sendo aprofundados, pode configurar um grande perigo pois as telas são parte do nosso dia a dia. Por isso, ter esse alerta ajuda a manter uma moderação no uso de aparelhos eletrônicos sempre que possível", conta a Dra. Elodia Avila.

 

2 - Estresse: "O estresse é um dos principais males da atualidade, e nossa sociedade possui inúmeros fatores que estimulam o estresse a um ponto excessivo. Esse excesso gera a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que são bastante perigosos para a saúde da nossa pele", diz a médica.

 

3 - Banho com água muito quente: "Isso não significa que você deve banhar com água fria, mas quando banhar com água excessivamente quente com frequência afeta a barreira cutânea da pele, o que estimula a desidratação, um grande inimigo da pele, mas além disso, os impactos na barreira cutânea pode afetar também, por exemplo, a proteção a doenças e até o pH da pele", alerta.

 

4 - Tristeza: "Nada melhor que ser feliz. A felicidade ajuda com o bem-estar, disposição, equilíbrio emocional, mental e físico. Por isso, estar triste prejudica a sua saúde como um todo, o que afeta a sua longevidade", diz.

 

5 - Insônia: "A insônia tem se tornado cada vez mais comum e isso é um grande problema pois um sono de qualidade é importante para a pele. O famoso 'sono da beleza' não é um mito, dormir bem ajuda na manutenção dos tecidos cutâneos, da hidratação e até mesmo regula a produção de colágeno", explica Elodia.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/longevidade-5-coisas-que-estao-te-envelhecendo-e-voce-nao-percebe,586cf07c48b15fc672c8f69ed462f136oqjh88wb.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

 

Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo.

Provérbios 13:24

domingo, 13 de outubro de 2024

Ser humano atingiu pico da expectativa de vida e será raro passar dos 87 anos, diz estudo


Índice de longevidade finalmente estagnou em diversas localidades, após anos de crescimento

 

Com o avanço das mudanças climáticas, dos alimentos industrializados e das crises sociais pelo mundo, serão raros os seres humanos que irão ultrapassar a média dos 87 anos, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (11) na revista Nature Aging.

 

O levantamento analisou a dados de 1990 a 2019 sobre expectativa de vida ao nascer em locais onde as pessoas costumam viver mais, como Austrália, França, Itália, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Suécia e Suíça.

 

A conclusão foi que, após décadas de crescimento no índice de expectativa de vida desses locais, dadas as descobertas importantes no ramo da saúde e da tecnologia do século XX, essa taxa finalmente estagnou. A única exceção foi de Hong Kong, onde a expectativa de vida não perdeu o ritmo.

 

Sendo assim, a ciência está cada vez mais perto de descobrir qual a "data de validade" máxima dos seres humanos - segundo o estudo, a média é de 87 anos, sendo 84 para os homens e 90 para as mulheres.

 

"Estamos basicamente sugerindo que a duração da vida que temos agora é aproximadamente o máximo que vamos alcançar", pontua S. Jay Olshansky, professor de epidemiologia e bioestatística na Universidade de Illinois em Chicago, que liderou o estudo.

 

O estudo sugere que, apesar da medicina moderna tenha ajudado a estender a expectativa de vida até os 70, 80 ou 90 anos, aumentar a idade média para além disso será difícil. Segundo os cálculos dos cientistas, mesmo se todas as mortes antes dos 50 anos fossem eliminadas, a expectativa de vida média só aumentaria em um ano para as mulheres e um ano e meio para os homens.

 

"Podemos gerar um pouco mais de tempo de sobrevivência por meio de avanços médicos", diz Olshansky. "Ainda temos a função declinante dos órgãos internos e sistemas orgânicos que tornam praticamente impossível para esses corpos viverem muito mais do que vivem agora", concluiu.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-10-11/ser-humano-pico-expectativa-vida.html - Por Marina Semensato - Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

5 alimentos para a longevidade, segundo especialistas de Harvard


O que especialistas da universidade comem todos os dias para viver mais e melhor

 

Que a alimentação é um dos principais fatores para vivermos mais (e melhor!) você provavelmente já sabe. Mas será que você conhece os alimentos que contribuem para a nossa longevidade?

 

Tudo bem, nenhum ingrediente é milagroso. Mas a verdade é que se você fizer destes 5 itens a seguir a base da sua dieta equilibrada, pode contribuir para uma saúde forte no futuro:

 

Quais alimentos especialistas de Harvard comem para a longevidade?

Tudo começou quando a emissora de televisão americana CNBC resolveu entrevistar duas pesquisadoras da Universidade de Harvard, uma das mais conhecidas e conceituadas ao redor do mundo. Uma Naidoo, psiquiatra especialista em Nutrição, e Lisa Genova, neurocientista, foram perguntadas sobre o que elas costumavam incorporar no cardápio. Confira a resposta:

 

Nozes e sementes;

Vegetais de folhas verde-escuras;

Frutas vermelhas;

Peixes e proteínas magras;

Leguminosas.

 

Comer bem para viver mais e melhor

Sabe o que todos os alimentos apontados pelas especialistas têm em comum? São conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias.

 

A incorporação de alimentos que combatem a inflamação crônica é uma estratégia poderosa para a saúde do organismo como um todo. Elementos antioxidantes com ácidos graxos, ômega-3 e fibras, encontrados em abundância em itens naturais e frescos, são os pilares de uma dieta que promete não só nutrir, mas também restaurar o equilíbrio e a funcionalidade corporal.

 

Vale dizer, porém, que além da escolha de alimentos, é importante adotar um estilo de vida saudável. A atividade física regular, o sono reparador e o manejo do estresse são componentes essenciais que trabalham em conjunto com a dieta para diminuir a inflamação – e, assim, garantir a longevidade.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-02/5-alimentos-para-a-longevidade--segundo-especialistas-de-harvard.html - Amanda Panteri


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

João 17:17


quinta-feira, 2 de maio de 2024

Homem de 110 anos revela seus 6 segredos para a longevidade; confira


Ex-chefe dos bombeiros dos Estados Unidos é o oitavo homem mais velho do mundo

 

O americano Vincent Dransfield se juntou ao seleto grupo de homens centenários após completar 110 anos em março. O ex-chefe de bombeiros de Nova Jersey é, agora, o oitavo homem mais velho do mundo.

 

Apesar da idade avançada, Dransfield vive sozinho em sua casa de três andares - sem ajudantes, empregadas e familiares. Além disso, ele dirige todos os dias.

 

Dransfield contou ao jornal que fumou cigarros por 20 anos e trabalhou a vida inteira, dos 15 aos 70 anos. Além disso, não deixa de comer o que gosta - o que inclui hambúrgueres, chocolate ao leite e comida italiana. O ex-chefe de bombeiros também toma uma cerveja de vez em quando, mas não abre mão do cafézinho diário.

 

Apesar de não ter seguido um estilo de vida totalmente saudável, Dransfield passou esses 110 anos sem desenvolver nenhum quadro grave de saúde - como câncer, diabetes ou demência.

 

Hoje, ele tem um filho, três netos e sete bisnetos. Ele compartilhou com o jornal norte-americano Today os seus 6 grandes segredos para viver uma vida saudável mesmo na melhor idade. Confira:

 

Faça o que você ama

Dransfield serviu por mais de 80 anos como membro do corpo de bombeiros voluntários local e foi chefe por um período de tempo. Segundo uma das netas, foi o trabalho no corpo de bombeiros que fez o idoso não desanimar da vida após se tornar viúvo.

 

Consuma leite

O idoso parou de estudar na 8ª série, quando passou a trabalhar em uma fazenda de gado leiteiro aos 15 anos para ajudar no sustento de sua família. “Eu tomava leite e me alimentava bem porque trabalhava na fazenda. E muitas vezes volto e penso que isso deu um bom começo de vida para os ossos do meu corpo”, diz Dransfield.

 

Seja ativo

Mesmo não tendo um estilo de vida atlético, Dransfield se movimentou muito ao longo da vida.  “Eu tinha 21 anos quando entrei para o corpo de bombeiros e esse é o exercício que faço todos os dias: atender aos alarmes de incêndio em Little Falls”, contou ele.

 

Aproveite o que você come

Outro segredo da longevidade de Dransfield, segundo ele, é ter uma dieta balanceada sem excluir os alimentos que você gosta. Mesmo sendo um supercentenário, ele ainda consome hambúrgueres, comida italiana e bebe uma cervejinha de vez em quando.

 

Conserte os maus hábitos

Dransfield começou a fumar aos 50 anos, mas desistiu cerca de 20 anos depois.

“Ele me disse um dia que iria simplesmente parar de fumar. Ele jogou fora os cigarros e pronto. Ele simplesmente nunca mais fumou”, contou a neta.

 

Seja positivo

O supercentenário se considera um grande otimista, e não deixa de lado o senso de humor e a vontade de se relacionar com as pessoas.  “Eu me mantenho positivo. Nunca penso de outra forma quando algo está errado. Conhecer e amar as pessoas me faz viver mais. Estou bem e espero que o bom Deus me mantenha assim”, afirmou Dransfield.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-05-01/homem-110-anos-revela-segredos-longevidade.html


Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem'".

Lucas 4:4


sábado, 30 de setembro de 2023

Qual é a expectativa de vida de cada raça de cachorro


Descubra quanto tempo, em média, cada raça pode viver e os fatores que influenciam a longevidade dos animais de estimação

 

Em maio o cachorro vivo mais velho do mundo, de cordo com o Guinness Book, completou 31 anos de idade. Bobi, como é chamado o cãozinho que vive em uma fazenda em Portugal, causou surpresa por viver o dobro do que se considera normal para a expectativa de vida de um cachorro.

 

Hoje, graças ao avanço na medicina veterinária e a uma maior preocupação com os cuidados dos pets, os animais cães tiveram um aumento considerável em sua longevidade – o que trouxe também consequências à sua saúde, com doenças que antes eram pouco conhecidas, devido à idade.

 

Mas qual é a expectativa de vida para cada raça de cachorro e quais cuidados os tutores podem tomar para garantir uma vida mais longa e saudável aos pets? Confira!

 

Qual é a expectativa de vida dos cachorros?

Bobi, mesmo estando com seus 31 anos de vida, é da raça Rafeiro do Alentejo, que tem uma expectativa média de 14 anos. É importante ressaltar que a expectativa de vida das raças mais populares do mundo é um dado geral, o que significa que os cães podem viver mais ou menos, tudo dependerá do estilo de vida do animal, além de outros fatores, como eventuais doenças.

 

Independentemente de qualquer coisa, é importante oferecer a melhor vida possível ao pet enquanto ele estiver por aqui.

 

A expectativa média de vida de cada raça:

 

Beagle: 9,8;

Border Collie: 12,1;

Boxer: 10;

Buldogue Americano: 7,7;

Buldogue Francês: 9;

Buldogue Inglês: 7,3;

Cavalier King Charles Spaniel: 10,4;

Chihuahua: 7,9;

Cocker Spaniel: 11,3;

Dálmata: 10 a 13 anos;

Dachshund: 12 a 15 anos;

Golden Retriever: 10 a 12 anos;

Husky Siberiano: 9,5;

Jack Russell Terrier: 12,7;

Labrador Retriever: 11,7;

Lhasa Apso: 12 a 14 anos;

Mestiço: 11,8;

Pastor Alemão: 10,1;

Poodle: 14 a 18 anos;

Pug: 7,6;

Rottweiler: 8 a 10 anos;

Shih-tzu: 11;

Springer Spaniel: 11,9;

Staffordshire Bull Terrier: 11,3;

Yorkshire Terrier: 12,5.

 

Cuidados para aumentar a expectativa de vida do cachorro

De acordo com a equipe veterinária da Vet Quality, o tutor não deve se apegar aos números, mas sim cuidar ao máximo de seu pet para que ele possa ter uma vida mais longeva e saudável. E para isso existe a medicina veterinária preventiva, que atua exatamente para garantir anos a mais para os animais de estimação, com mais qualidade de vida e bem-estar.


Confira algumas orientações importantes

 

Vacinas em dia

Manter a carteira de vacinação em dia evita muitas doenças caninas. Por outro lado, um cãozinho não vacinado tem a saúde frágil e está propenso a várias enfermidades, inclusive as fatais – como casos de raiva que aconteceram recentemente em São Paulo.

A falta de vacinação ainda os impede de passear, viajar e frequentar creches e hotéis para animais. Por isso, elas são um alívio até mesmo para os tutores, que podem ficar despreocupados ao passear com o cão e ao deixá-lo ter contato com outros animais.

 

Exames periódicos

Os cães podem viver por mais tempo do que o determinado como "expectativa de vida" quando são bem cuidados

Para os cachorros existe o check-up veterinário, que é composto por uma bateria de exames superimportantes para investigar doenças, verminoses, saúde ocular, dentição, deficiência nutricionais e qualquer outro problema.

Todos esses aspectos, se prejudicados, podem diminuir a expectativa de vida dos cachorros, portanto, o tutor deve pedir os testes a um médico-veterinário de confiança.

 

Entre os exames considerados essenciais para um check-up completo estão:

 

eletrocardiograma;

hemograma completo;

exame de colesterol;

endoscopia;

exame de urina;

ultrassom;

Consultas ao veterinário

As clínicas veterinárias têm um papel fundamental na manutenção e promoção da saúde dos animais de estimação. Porém, o tutor não deve esperar que os sintomas apareçam para levar o per para uma visita. Em alguns casos, as consultas regulares evitam com que doenças sejam detectadas desde o início e sejam tratadas com maior facilidade.

 

O que o médico-veterinário deve orientar ao tutor sobre cuidados com os pets:

alimentação;

exames;

vacinação;

rotina;

questões comportamentais;

segurança e bem-estar;

prática de atividades físicas;

hábitos de higiene;

todas as informações necessárias à saúde e qualidade de vida dos bichos.

 

O mínimo detalhe pode fazer muita diferença! Por isso é importante não seguir dicas de pessoas não qualificadas no que se trata da saúde dos animais de estimação, muitos remédios caseiros, por exemplo, podem não ter a eficácia que se espera e até agravar um problema de saúde que um profissional poderia facilmente detectar e recomendar um tratamento adequado.

 

Boa alimentação

A alimentação adequada é o pilar da saúde humana, mas também está relacionada à saúde e à expectativa de vida dos cachorros. Nesse caso, as principais indicações são:

 

compre uma ração adequada à idade e porte;

quanto mais nutrientes, melhor;

do mesmo modo, quanto menos aditivos, melhor;

caso o doguinho tenha alergia, problema de pele ou outra condição específica, a ração deve ser adequada à condição.

nem demais, nem de menos. Portanto, um veterinário deve examinar as condições do seu pet para orientá-lo em relação à quantidade;

evite as rações a granel. Quanto aos filhotes e idoso, sempre que possível, opte pelas premium, pois eles precisam comidinhas mais reforçadas.

 

Exercícios regulares

Assim como a alimentação balanceada, os exercícios físicos também fazem parte do “combo de longevidade” dos pets. Nesse caso, vale, além dos passeios, promover brincadeiras interativas e brinquedos específicos.

 

Caso siga todas as dicas, os tutores ajudam a garantir que a expectativa de vida do cachorro será apenas um detalhe. E é sempre importante lembrar que cada animal é único, e em caso de preocupações com a saúde do pet, é fundamental que o tutor busque a orientação de um profissional em um hospital veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/2023-09-26/qual-e-a-expectativa-de-vida-de-cada-raca-de-cachorro.html - Por Renan Tafarel - Reprodução/Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


terça-feira, 2 de maio de 2023

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda


Limite de vida humana

 

Embora a expectativa da longevidade humana venha aumentando há décadas na maioria dos países, o recorde para a pessoa mais longeva não aumentou.

 

Mas isso pode estar prestes a mudar, garantem os cientistas.

 

Usando uma nova maneira de analisar os registros de mortalidade, os dados de 19 países de alta renda sugerem que ainda não nos aproximamos do tempo máximo de vida humana e podemos ver o registro começar a subir nas próximas décadas. "Não parecemos estar nos aproximando de um limite máximo no momento," disse o professor David McCarthy, da Universidade de Geórgia (EUA).

 

O registro da pessoa que teria vivido mais tempo na história humana é da francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos, embora tenha havido dúvidas recentes sobre a autenticidade de sua idade.

 

Desde a morte de Calment, em 1997, o recorde de pessoa viva mais velha pertence a pessoas com idades entre 110 e 120 anos - e isto não tem aumentado ao longo do tempo. Isso levou cientistas como Jan Vijg, do Colégio de Medicina Albert Einstein (EUA) a concluir que provavelmente existe um limite biológico para a expectativa máxima da vida humana, que ele estima em cerca de 115 anos.

 

Mas as descobertas mais recentes indicam que a expectativa de vida humana máxima logo começará a aumentar, à medida que as pessoas nascidas nas primeiras décadas do século 20 atingirem a velhice.

 

A equipe do professor McCarthy chegou a essa conclusão depois de estudar a idade de morte de pessoas em vários países da Europa, além dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão, usando o Banco de Dados de Mortalidade Humana, um registro de estatísticas globais de nascimento e morte.

 

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda

Já as tentativas para criar tratamentos de longevidade para retardar o envelhecimento não têm funcionado.

 

Ainda estamos jovens para morrer

 

A maioria dos estudos sobre longevidade agrupa as pessoas de acordo com o ano da morte, mas isso pode obscurecer as tendências porque mescla pessoas com diferentes expectativas de vida, defende McCarthy. Por isso, ele e sua equipe inverteram o raciocínio, analisando a idade da morte em grupos de pessoas que nasceram no mesmo ano.

 

A análise por ano de nascimento revelou que, naqueles grupos nascidos depois de 1910, o risco de morrer em qualquer ano aumentava à medida que envelheciam, mas em menor grau do que os nascidos antes. Isso sugere que o recorde mundial para a pessoa mais longeva aumentará nas próximas décadas, à medida que os membros sobreviventes desses grupos atingirem a velhice avançada.

 

Por exemplo, alguém nascido em 1910 ainda não teve a chance de chegar aos 120 anos, só chegando a essa idade no ano de 2030.

 

As pessoas nesses conjuntos de nascimento se beneficiaram de melhorias na medicina desde o fim da Segunda Guerra Mundial, defende McCarthy, e não podemos prever quanto tempo essa tendência pode continuar.

 

O professor Vijg, no entanto, diz que a análise publicada pela equipe de McCarthy depende de uma suposição, a de que o risco de morte por ano, que na maior parte de nossas vidas aumenta exponencialmente com a idade, começa a se estabilizar depois que as pessoas atingem cerca de 105 anos - e essa suposição não é universalmente aceita, diz ele.

 

Já Kaare Christensen, da Universidade do Sul da Dinamarca, defende que há um bom suporte de estudos anteriores para essa suposição. "Muitos desses projetos dependem de modelos que preveem o que acontecerá no futuro," disse ele. "A verdade é que ninguém sabe."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Mortality postponement and compression at older ages in human cohorts

Autores: David McCarthy, Po-Lin Wang

Publicação: PLoS ONE

DOI: 10.1371/journal.pone.0281752

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-tempo-humanos-viver-podemos-nao-ter-atingido-limite-ainda&id=15866 - Com informações da New Scientist - [Imagem: Tri Le/Pixabay]


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


domingo, 30 de abril de 2023

Alimentação e longevidade: o que comer para viver mais?


Especialistas explicam quais alimentos devem sair da dieta e quais devem ser adicionados no prato para aumentar a longevidade

 

Estimativas da ONU indicam que, nos padrões atuais, o Brasil terá cerca de 184,5 milhões de habitantes em 2100. Desse total, 73,3 milhões — 40% da população — terão mais de 60 anos. Hoje, o público 60+ representa 14,7% da população residente no Brasil, de acordo com dados de 2021. Em números absolutos, são 31,23 milhões de pessoas. Vale lembrar que a pirâmide etária brasileira já está mudando seu formato, com maior presença dos idosos. Por isso, assuntos como longevidade se tornam cada vez mais importantes.

 

Uma alimentação equilibrada é importante em todas as fases da vida. Mas quando se fala no público 60+, alguns itens merecem destaque, já que podem auxiliar em problemas específicos que são mais característicos nessa faixa etária. A nutrição pode ajudar, inclusive, na prevenção de doenças e nas formas de manter o organismo em bom funcionamento.

 

“Cada vez mais temos trabalhos científicos de qualidade mostrando a importância do estilo de vida no processo de envelhecimento. Um estilo de vida saudável proporciona não somente a prevenção de diversas doenças comuns no envelhecimento, como doenças cardiovasculares, diabetes, demências e câncer, como também nos auxilia no controle adequado dessas condições quando elas acontecem. Isso pode significar mais independência e autonomia ao longo de toda a vida”, afirma Dra. Poliana Souza, médica geriatra e cofundadora do canal Longevidade.

 

A primeira recomendação é com relação aos alimentos ultraprocessados, ricos em gordura saturada, açúcar e sódio, frituras, embutidos, refrigerantes e doces. Para uma maior longevidade, é importante evitá-los ou consumi-los com moderação, pois podem levar ao surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

 

O cálcio é indispensável para a longevidade

Por outro lado, um dos principais nutrientes que deve fazer parte da alimentação dos idosos é o cálcio, que ajuda na prevenção da osteoporose e de outras doenças ósseas. Alimentos como queijo, iogurte, leite e folhas verdes escuras são boas opções que servem como fontes de cálcio. As fibras também são importantes, pois ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e a evitar problemas como a constipação. Elas estão presentes em frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

 

“O cálcio é um mineral essencial para a saúde dos ossos. Ele desempenha um papel fundamental na manutenção da estrutura e força óssea, assim como na regulação de outras funções do organismo, incluindo a contração muscular, a coagulação sanguínea e a transmissão nervosa”, explica o Dr. Sérgio R. Costa, médico ortopedista especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e cofundador do canal Longevidade.

 

“Quando a ingestão de cálcio é inadequada, o organismo retira o cálcio dos ossos para manter as funções corporais normais. Com o tempo, isso pode levar à perda óssea e ao enfraquecimento dos ossos, aumentando o risco de osteoporose e fraturas, além de sintomas como cãibras musculares, fadiga, insônia e irritabilidade”, complementa o médico.

 

Ele ainda complementa afirmando que a quantidade recomendada de cálcio varia de acordo com a idade e o sexo. Para adultos com menos de 50 anos, por exemplo, a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg por dia. Já para adultos acima de 50 anos, a recomendação é de 1.200 mg por dia. Além disso, é importante notar que a absorção de cálcio é afetada por outros fatores, como vitamina D e atividade física também.

 

Proteínas também devem estar no prato

As proteínas também são importantes por ajudarem a manter a massa muscular e prevenir a sarcopenia, ou seja, a redução gradual da massa muscular que ocorre com o avanço da idade.

 

“A partir dos 60 anos, temos uma maior tendência à perda de massa muscular, que diminui a autonomia, aumenta risco de infecção, piora prognóstico de doenças e aumenta complicações em cirurgias. Para reduzir essa perda, devemos consumir proteínas em todas as refeições principais, como, por exemplo, carnes, ovos, leite e derivados e grãos”, explica a Dra. Andrea Pereira, médica nutróloga do hospital Albert Einstein e cofundadora do canal Longevidade.

 

Vitamina D e exercícios físicos contribuem para a longevidade

Outro nutriente que deve estar em dia é a vitamina D, pois ela auxilia na absorção do cálcio, o que mantém os ossos fortes. A principal fonte de vitamina D são os alimentos: os ovos e os peixes mais gordurosos, como a sardinha e o salmão. Porém, o sol é necessário para que a substância presente nos alimentos seja convertida. Contudo, após os 60 anos, há uma redução dessa capacidade de conversão pelos raios solares, por isso, muitas vezes é necessário fazer a reposição da vitamina D convertida.

 

A atividade física também é forte aliada no ganho de massa muscular e deve fazer parte do dia a dia do público 60+. O pilates, por exemplo, traz benefícios relacionados ao alinhamento da postura, alongamento e fortalecimento muscular. A musculação e a caminhada também são boas opções, mas o importante é encontrar uma atividade que traga satisfação e bem-estar, lembrando que a recomendação é a prática de 30 minutos de atividade física diária para uma vida mais saudável e uma boa longevidade.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alimentacao-e-longevidade-o-que-comer-para-viver-mais.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Homens envelhecem mais rápido que mulheres, mas diferença está diminuindo


Longevidade de homens e mulheres

 

No mundo ocidental, a expectativa de vida aumentou rapidamente no século XX, mas as mulheres ainda têm uma expectativa de vida maior que a dos homens.

 

A diferença entre os sexos foi maior na década de 1970, quando a expectativa de vida ao nascer era quase 10 anos maior para as mulheres do que para os homens. No entanto, nas últimas décadas essa lacuna foi diminuindo gradativamente, e hoje é metade disso.

 

Em busca de explicações, cientistas descobriram agora que essa diferença entre os sexos também pode ser vista no envelhecimento biológico, e não apenas no tempo de vida.

 

Os pesquisadores queriam saber se há diferenças no envelhecimento biológico entre homens e mulheres e se as potenciais diferenças poderiam ser explicadas por fatores relacionados ao estilo de vida. Essas diferenças foram investigadas em adultos jovens e idosos.

 

Foram usados vários marcadores epigenéticos como medidas de envelhecimento biológico. Também conhecidos como "relógios epigenéticos", esses marcadores permitem estudar os fatores relacionados à expectativa de vida ao longo da vida de um indivíduo, fornecendo uma estimativa da idade biológica em anos a partir dos níveis de metilação do DNA.

 

"Nós descobrimos que os homens são biologicamente mais velhos do que as mulheres da mesma idade cronológica, e a diferença é consideravelmente maior em participantes mais velhos," resumiu a professora Anna Kankaanpaa, da Universidade de Jyvaskyla (Finlândia).

 

Por que os homens morrem mais jovens

 

A equipe descobriu também que o tabagismo entre os homens pode explicar boa parte da diferença no envelhecimento entre os sexos. Para isso, eles compararam duplas de gêmeos. Contudo, o efeito do tabagismo apareceu apenas nos gêmeos mais velhos, mas não em gêmeos adultos jovens.

 

Além disso, o tamanho corporal maior dos homens explicou uma pequena parte da diferença entre os sexos em ambas as faixas etárias - quanto maior o corpo, maior o envelhecimento biológico.

 

"Em nosso estudo, também usamos um desenho de estudo bastante raro e comparamos o ritmo de envelhecimento entre pares de gêmeos do sexo oposto. Uma diferença semelhante também foi observada entre esses pares de gêmeos. O gêmeo masculino era cerca de um ano biologicamente mais velho do que o gêmeo feminino. Esses pares cresceram no mesmo ambiente e compartilham metade de seus genes. A diferença pode ser explicada, por exemplo, por diferenças sexuais em fatores genéticos e os efeitos benéficos do hormônio sexual feminino estrogênio na saúde," detalhou Kankaanpää.

 

Os resultados sugerem que o declínio do tabagismo entre os homens explica em parte por que a diferença entre os sexos na expectativa de vida diminuiu nas últimas décadas, mas ainda será necessário encontrar explicações para todo o efeito que ainda acontece hoje - cerca de cinco anos -, com o declínio radical dos fumantes.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Do Epigenetic Clocks Provide Explanations for Sex Differences in Life Span? A Cross-Sectional Twin Study

Autores: Anna Kankaanpää, Asko Tolvanen, Pirkko Saikkonen, Aino Heikkinen, Eija Laakkonen, Jaakko Kaprio, Miina Ollikainen, Elina Sillanpää

Publicação: The Journals of Gerontology: Series A

Vol.: 77(9): 1898-1906

DOI: 10.1093/gerona/glab337

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=homens-envelhecem-mais-rapido-mulheres-mas-diferenca-esta-diminuindo&id=15593&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - [Imagem: Agata/Pixabay]


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)


sábado, 12 de fevereiro de 2022

Este é o número de cafés que deve beber por dia para viver mais anos


Há muito tempo que os especialistas afirmam que o café pode de fato aumentar a longevidade - mas que é necessário ter em atenção a quantidade diária ingerida.

 

Uma equipe de investigadores decidiu analisar os hábitos dos consumidores de café no Reino Unido.

 

Os cientistas estudaram pessoas que não bebiam café, bebedores moderados que consumiam aproximadamente três xícaras por dia, e pessoas que ingeriam mais de três xícaras diariamente.

 

Durante o estudo, que decorreu por um período de 11 anos, os pesquisadores apuraram que aqueles que bebiam três xícaras de café moído por dia tinham um risco 12% menor de morrerem prematuramente - com essa quantidade sendo associada a melhores resultados para a saúde.

 

Além desses indivíduos estarem menos propensos a morrerem mais cedo no geral, os especialistas também descobriram que estavam entre 17 e 21% menos propensos a morrer de doença cardíaca ou vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC).

 

Ao longo do estudo, conduzido por médicos da Universidade Semmelweis em Budapeste, na Hungria, e da Universidade Queen Mary em Londres, no Reino Unido, 3,4% dos bebedores de café moderados morreram.

 

Valor que se compara a 3,7% dos que se abstiveram de tomar café e a 4% dos que bebiam mais de três xícaras por dia.

 

No entanto, os especialistas afirmaram que esses resultados incidiam apenas em pessoas que bebiam café moído e não o café instantâneo que se compra no supermercado.

 

De acordo com os investigadores, podem ocorrer resultados distintos com diferentes tipos de café, devido à forma como são processados e os vários produtos químicos que podem ser adicionados durante a cadeia de produção.

 

Por outro lado, pode ainda optar por café descafeinado. Os investigadores apontaram que pessoas que bebem esse tipo de café têm um menor risco de morte em comparação com aqueles que não ingerem café de todo.

 

Tendo em conta os dados apurados relativamente ao consumo de café descafeinado, os especialistas creem que os benefícios para a saúde associados à bebida sejam provavelmente antioxidantes, e não provenientes da cafeína.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1883704/este-o-nmero-de-cafs-que-deve-beber-por-dia-para-viver-mais-anos - © Shutterstock


Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Comer menos pode aumentar a longevidade


Os cuidados com o que você come podem ser cruciais para você viver mais e melhor

 

Um corpo é diferente do outro e, por isso, cada pessoa tem necessidades individuais. Sobre comer menos ou comer mais também: é preciso encontrar um equilíbrio para se manter saudável. Mas, parece que existe uma relação entre comer menos e prolongar a longevidade.

 

Ao menos, é assim que pensa a Dra. Julie Mattison, do Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos.

 

De acordo com a bióloga, que é Ph.D em fisiologia animal, vai existir um tempo em que o envelhecimento cronológico pode até continuar aumentando um ponto todos os anos, mas a idade biológica pode ser definida por um cronômetro diferente, segundo o qual a palavra “idoso” não terá o mesmo significado atual.

 

A prova disso já existe na forma de diversas pesquisas. Por exemplo, em 2014, a Pesquisa Nacional de Saúde dos Estados Unidos concluiu que 16% das pessoas com 50 a 64 anos de idade enfrentavam dificuldades diárias, causadas por doenças crônicas. Três décadas antes, esse número era de 23%.

 

Isso demonstra que as pessoas estão cada vez mais preocupadas em manter um estilo de vida saudável, alimentando-se com mais qualidade e procurando manter o corpo em movimento.

 

Mas, o que comer menos tem a ver com viver mais e melhor?

Para a Dra. Mattison e sua equipe, as pessoas podem ter mais tempo de vida – e aproveitar esse tempo com mais qualidade – se fizerem uma simples alteração na alimentação: comer menos quantidade de comida.

 

Essa abordagem é chamada de “restrição de calorias” e a ideia vai além de evitar alimentos com gorduras saturadas e trans. Trata-se de promover uma redução gradual e cuidadosa do tamanho das porções que coloca no prato, de forma permanente.

 

Ou seja, não é uma dieta de emagrecimento de curta duração. Está mais para uma reeducação alimentar que vai se transformar em um novo hábito de vida. Você conseguiria? Acha que vale a pena abandonar os prazeres dos alimentos mais calóricos e de “enfiar o pé na jaca” de vez em quando, em nome da possibilidade de ter uma vida mais longa e saudável?

 

Talvez, se fosse possível garantir o bom resultado dessa mudança alimentar, as pessoas aderissem à ideia com mais confiança. Bem, os resultados em animais já foram comprovados.

 

Desde o início dos anos 1930, verificou-se que uma redução de 30% da quantidade de alimento consumido por dia proporcionou vida mais longa e ativa a minhocas, moscas, ratos, camundongos e macacos.

 

Isso significa que a restrição de calorias é, comprovadamente, o melhor remédio para os estragos causados pelo tempo em todo o reino animal – e é possível que os seres humanos também só tenham a ganhar com isso.

 

Estudo com macacos mostra resultados interessantes

No final dos anos 1980, dois testes de longo prazo independentes – um no NIA e outro na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos – foram estabelecidos para estudar a restrição de calorias e o envelhecimento em macacos Rhesus, que não apenas compartilham 93% do nosso DNA, mas também envelhecem da mesma forma que nós.

 

Lentamente, após a meia-idade (cerca de 15 anos, nos macacos Rhesus), as costas começam a curvar-se, a pele e os músculos começam a cair e seus pelos, quando ainda crescem, mudam de coloração, de marrom para cinza.

 

Assim como acontece com os humanos, nesses primatas a ocorrência de câncer, diabete e doenças cardíacas aumenta com a idade, tanto em frequência quanto em severidade. “Eles são um excelente modelo para estudar o envelhecimento”, segundo Rozalyn Anderson, gerontologista da Universidade de Wisconsin.

 

As dietas dos 76 macacos da Universidade de Wisconsin e dos 121 animais do NIA, compostas de biscoitos especialmente preparados, são específicas para cada idade, peso e apetite natural.

 

Todos os macacos receberam o complemento total de nutrientes e sais minerais de que seus corpos necessitam – mas a metade dos macacos (o grupo com restrição de calorias) comeu 30% menos.

 

Esse grupo sequer chegou perto de passar fome ou sofrer subnutrição. Um exemplo é Sherman, um macaco com 43 anos de idade do NIA. Mattison afirma que, desde que foi colocado em restrição de calorias em 1987, com 16 anos de idade, Sherman não manifestou nenhum sinal explícito de fome, tão característico na sua espécie.

 

Sherman é o macaco Rhesus mais idoso já registrado, cerca de 20 anos mais velho que a expectativa de vida média da sua espécie em cativeiro. Enquanto macacos mais jovens desenvolviam doenças e morriam, ele parecia ser imune ao envelhecimento. Mesmo na casa dos 30 anos de idade, quando teria sido considerado um macaco idoso, ele não se parecia nem agia como um animal de mais idade.

 

“Demonstramos que o envelhecimento pode ser manipulado em primatas”, afirma Anderson. “Parece pouco significativo porque é óbvio, mas conceitualmente a importância é enorme.

 

Isso significa que, se o envelhecimento puder ser retardado, todas as doenças associadas à idade também serão. “Tratar de cada doença, uma de cada vez, não ampliará significativamente a expectativa de vida das pessoas, pois elas morrerão por outras causas”, afirma Anderson.

 

“Se você curar todos os cânceres não postergará a morte por doenças cardiovasculares, demência ou distúrbios associados à diabete. Mas, se combater o envelhecimento, você pode retardar todo o conjunto de doenças de uma vez só.”

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/comer-menos/ - por Priscilla Riscarolli