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sexta-feira, 30 de maio de 2025

4 hábitos de vida que podem te ajudar a viver até os 100 anos


Pesquisas sobre longevidade dão algumas pistas sobre o estilo de vida de quem é centenário

 

Prática de exercício físico e controle do estresse estão entre as medidas que favorecem a longevidade

 

Uma mulher de 115 anos do Surrey, chamada Ethel Caterham, recebeu oficialmente o título de ser humano mais velho do mundo.

 

Muitas pessoas que estão lendo essa notícia podem se perguntar qual é o segredo de Ethel.

 

Embora normalmente não seja uma boa ideia receber conselhos sobre saúde e longevidade de supercentenários (já que eles costumam ser a exceção, e não a regra), há algumas dicas de estilo de vida que podemos tirar de pesquisas sobre grupos de pessoas longevas que podem nos ajudar a aumentar nossas chances de viver uma vida mais longa.

 

2. Comer vegetais

O conselho que muitas crianças temem: coma vegetais se quiser viver muito tempo.

Um estudo recente que acompanhou cerca de 100 mil pessoas durante um período de 30 anos descobriu que quem chegou aos 70 anos de idade com boa saúde (o que significa não ter doenças crônicas) normalmente comia mais frutas, verduras, grãos integrais, nozes e legumes, e menos gorduras trans, carnes vermelhas ou processadas, frituras e alimentos açucarados.

É importante ressaltar que esse estudo não diz que você deve ser vegano ou nunca comer carnes vermelhas - ele apenas identifica as tendências das dietas associadas ao envelhecimento saudável.

Quando e quanto você come também pode ter um papel importante no envelhecimento. Pesquisas sobre restrição calórica e jejum intermitente em animais mostraram que ambos podem aumentar o tempo de vida. Nosso trabalho preliminar em humanos também mostrou que seguir uma dieta de jejum por três semanas pode causar mudanças metabólicas positivas semelhantes que correspondem ao que observamos em animais que viverão mais tempo. No entanto, são necessários estudos maiores e com períodos de tempo mais longos para estabelecer os efeitos sobre a saúde e o tempo de vida em humanos.

 

3. Sono

O sono regular e de boa qualidade também é importante para a saúde ao longo da vida e a longevidade geral.

Em um estudo com cerca de 500 mil britânicos, padrões irregulares de sono foram associados a um risco 50% maior de morte precoce em comparação com aqueles com padrões regulares de sono. Os trabalhadores em turnos apresentaram maior risco de derrames e os enfermeiros que trabalharam em turnos rotativos durante décadas eram menos saudáveis e tiveram mortes mais precoces ao se aposentarem em comparação com os enfermeiros que não trabalhavam em turnos.

Embora esses dados sugiram que o sono regular e de boa qualidade é importante para a boa saúde, a quantidade de sono necessária e o horário em que se deve ir para a cama parecem ser altamente pessoais. Isso dificulta o fornecimento de recomendações para toda a população, razão pela qual o NHS recomenda que os adultos durmam entre 7-9 horas.

 

4. Estresse

O estresse tem muitos efeitos sobre a sua saúde.

Por exemplo, cada vez mais evidências mostram que estressores no início da vida (como a perda de um dos pais, negligência ou abuso) podem afetar negativamente a saúde mais tarde na vida, até mesmo em nível molecular e celular, aumentando os níveis de inflamação de forma que poderia aumentar o risco de problemas de saúde e morte prematura na velhice.

Por outro lado, os idosos que demonstram maior resiliência psicológica ao estresse têm menos probabilidade de morrer por qualquer causa. Apenas oito semanas de ioga regular são suficientes para melhorar a resiliência psicológica em idosos.

Possivelmente ligado a isso está o efeito das conexões sociais. Aqueles que levam uma vida socialmente mais ativa também tendem a viver mais. De fato, pessoas com mais de 65 anos que são socialmente ativas diariamente têm três vezes mais chances de viver cinco anos a mais em comparação com aquelas que quase nunca participam de atividades sociais.

É comum descobrir que redes sociais fortes parecem aumentar a longevidade. Isso pode ser devido à forma como as conexões sociais nos ajudam a aliviar os fatores de estresse em nossas vidas.

 

O papel da genética

Embora existam muitos hábitos de vida que podemos mudar, uma coisa que não podemos controlar quando se trata de nossa expectativa de vida é a genética. Algumas pesquisas sugerem que as mutações que ocorrem naturalmente nos genes associados à longevidade são mais comuns em pessoas de vida longa.

 

Embora seja difícil separar o papel da genética do estilo de vida quando se trata de vida útil, as previsões atuais sugerem que a longevidade está entre 20% a 40% relacionada à genética.

 

Mas a boa genética não é tudo. Embora Ethel Caterham tenha chegado à extraordinária idade de 115 anos - e uma de suas irmãs tenha vivido até os 104 anos - as duas filhas de Ethel faleceram antes dela, aos 71 e 83 anos de idade.

 

E mesmo que você ganhe o prêmio genético e siga um bom estilo de vida, ainda assim terá muita sorte se chegar aos 115 anos de idade de Ethel. As células sofrem mutações, formam-se coágulos, a sorte biológica se esgota. Ainda assim, se quiser maximizar suas chances de viver mais e permanecer o mais saudável possível, procure ser mais ativo fisicamente todos os dias, tenha uma boa dieta, durma bem e mantenha os níveis de estresse baixos.

 

Bradley Elliott é professor associado em Fisiologia do Envelhecimento, da Universidade de Westminster.

 

Esse conteúdo foi publicado originalmente na The Conversation.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-de-vida-que-podem-te-ajudar-a-viver-ate-os-100-anos,0bbe5e88f7a36e18eadc788df5da4affvkrjdoe5.html?utm_source=clipboard - Bradley Elliott - Foto: pucko_ns / Adobe Stock


domingo, 20 de agosto de 2023

10 dicas para um estilo de vida mais saudável


Veja como algumas atitudes simples podem contribuir para a saúde e o bem-estar

 

Ao contrário do que muitos pensam, o conceito de saúde não significa apenas a ausência de doenças ou enfermidades. Na verdade, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

 

Ou seja, o conceito de saúde está relacionado a um estilo de vida saudável, afinal nossos hábitos diários possuem um grande impacto no organismo. Por isso, é interessante notar que essa nova definição de saúde acompanha uma tendência recente da área médica que propõe uma maneira diferente de se enxergar o paciente: a Medicina do Estilo de Vida.

 

Por isso, a seguir, confira como alguns hábitos de vida ajudam na prevenção e no tratamento de doenças!

 

1. Controle o estresse

O estresse e a ansiedade podem causar uma série de danos ao organismo. Por isso, é fundamental investir em medidas para gerenciar essas situações e manter sua saúde mental e física. “Quando seu corpo está sob altos níveis de estresse por longos períodos, essas reações físicas, se não forem controladas, podem prejudicar sua saúde”, diz a Dra. Caroline Reigada, médica nefrologista e especialista em Medicina Intensiva.

Segundo a especialista, passar um tempo ao ar livre pode ajudar a combater os efeitos do estresse. “Quando você passa algum tempo ao ar livre, dá ao seu cérebro um descanso do fluxo constante de dados e estímulos que ele recebe ao longo do dia. Isso permite que ele reinicie sua capacidade de foco, para que você se sinta mais criativo e mais capaz de resolver os problemas”, explica a médica. 

Em casa, procure um tempo para descansar dos estímulos alheios, parando por um momento, desconectando-se do mundo online e tomando um tempo para respirar. Uma ótima estratégia é praticar meditação. “Além disso, no trabalho, a cada 60 ou 90 minutos, pare 15 minutos para respirar, tomar um café ou simplesmente fechar os olhos. O tempo de descanso é extremamente importante para o manejo de estresse”, afirma a Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

2. Alimente-se corretamente

A adoção de uma alimentação balanceada rica em frutas, verduras e legumes é fundamental para a manutenção da saúde. Ademais, evite o consumo excessivo de gorduras ruins, frituras, sal e açúcar. Mas tenha certeza também de comer o que lhe dá prazer. Se você não gostar do que comer, dificilmente vai conseguir aderir a mudanças de hábitos. Existem muitas opções saborosas e saudáveis demais para se contentar com alimentos de que você não gosta.

 

3. Pratique exercícios

É comprovado que exercícios físicos podem prevenir uma infinidade de doenças e até reverter casos de diabetes tipo 2, hipertensão e depressão. “O ideal, então, é realizar semanalmente 150 minutos de exercícios físicos de intensidade moderada. Mas qualquer atividade já pode trazer benefícios, como aumentar o número de passos por dia e subir escadas”, ressalta a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance.

 

4. Pare de fumar

Conforme explica a Dra. Beatriz Lassance, além de 80% dos cânceres de pulmão ocorrerem em fumantes, o tabagismo também está associado a uma série de outros problemas, incluindo o envelhecimento precoce da pele e o tromboembolismo. Por isso, o ideal é deixar o cigarro de lado. A Dra. Caroline Reigada explica que, cada vez que você inala a fumaça do cigarro, sua frequência cardíaca e sua pressão arterial aumentam temporariamente.

 

5. Durma bem

O ideal é dormir entre 7 e 8 horas de forma consistente. Fugir desses valores é colocar a saúde em risco. “Temos evidências extensas de que dormir 5 horas ou menos aumenta consistentemente o risco de condições adversas à saúde, como doenças cardiovasculares e até longevidade. Além disso, esse período é indispensável para a reparação do organismo e é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico”, afirma a Dra. Aline Lamaita.

A médica ainda explica que se, após dormir 7 ou 8 horas, os sintomas de cansaço e sonolência persistirem, a qualidade do sono pode estar sendo ruim. “Então, uma dica para melhorar o sono é evitar equipamentos eletrônicos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por esses aparelhos interfere na qualidade do sono”, alerta a Dra. Beatriz Lassance.

 

6. Socialize com outras pessoas

De acordo com a Dra. Aline Lamaita, existe uma extensa literatura médica comprovando que relações interpessoais possuem grande influência sobre a saúde do paciente. “Ou seja, mantenha por perto as pessoas de que você gosta, mesmo que seja pela internet”, afirma a especialista. Uma rica rede social ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, combate a depressão e aumenta a estimulação intelectual.

Além disso, as pessoas não são a única fonte de relacionamentos. A companhia de animais provou ser igualmente boa para a saúde. “Animais de estimação fazem as pessoas se sentirem bem, mas o mais importante: seu animal favorito pode torná-lo saudável e ajudá-lo a permanecer assim. Eles [os pets] podem nos acalmar, aumentar nossa imunidade, melhorar nossa saúde cardíaca, nos manter em movimento e melhorar nossa vida social”, diz a médica.

 

7. Mantenha-se hidratado

A água é um elemento essencial para a saúde humana, sendo fundamental para manter o corpo funcionando corretamente. A falta dela pode levar à desidratação, que pode causar sintomas como fadiga, tontura, dor de cabeça e, até mesmo, problemas mais graves, como insuficiência renal.

 

8. Priorize o autocuidado

A correria do dia a dia muitas vezes nos leva a negligenciar nossas próprias necessidades. No entanto, ao fazer do autocuidado uma prioridade, você está investindo em si. Isso não apenas beneficia sua saúde física, mas também fortalece sua resiliência emocional e sua capacidade de enfrentar os desafios da vida com uma mentalidade positiva.

Além disso, ao dedicar tempo a si, você também estará demonstrando amor-próprio, que não apenas melhora sua relação consigo mesmo, mas também influencia positivamente seus relacionamentos com os outros. Afinal, quando se está equilibrado e em paz, é possível oferecer o melhor aos que nos cercam.

 

9. Seja cada vez mais organizado

Ao manter os ambientes organizados e planejar as atividades de forma eficiente, ocorre a redução do estresse e da ansiedade associados à desordem e à sensação de falta de controle. Ainda, a gestão organizada do tempo ajuda a evitar a sobrecarga, permitindo um equilíbrio entre as responsabilidades e o autocuidado. À medida que a pessoa se sente mais no controle de seu ambiente e rotina, a capacidade de tomar decisões conscientes em relação à saúde aumenta.

 

10. Cultive hobbies

Ao dedicar tempo a atividades que trazem alegria e satisfação, as pessoas encontram uma saída para o estresse e as pressões do cotidiano. Focar hobbies permite uma pausa revigorante das responsabilidades diárias, proporcionando momentos de relaxamento e rejuvenescimento mental.

A busca ativa por interesses pessoais estimula a criatividade, constrói habilidades e promove um senso de realização, todos os quais têm impactos positivos na saúde emocional. Ao equilibrar o tempo dedicado aos hobbies com outras obrigações, é cultivado um senso de harmonia e bem-estar, melhorando a qualidade de vida de maneira significativa.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-17/10-dicas-para-um-estilo-de-vida-mais-saudavel.html - Por EdiCase - Imagem: puhhha | Shutterstock


O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Números 6:24-26