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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Emagrecer com saúde: 8 passos seguros para perder gordura corporal


Nutricionista aponta medidas simples que vão te ajudar a reduzir o sobrepeso sem agredir o organismo

 

Emagrecer com saúde é o sonho da maioria das pessoas que estão acima do peso. Grande parte já deve ter lido ou visto algum tipo de dieta maluca, que promete resultados milagrosos e instantâneos. Mas muita atenção, esses métodos mágicos podem até funcionar por um tempo, porém dificilmente serão seguros para a sua saúde. Muito menos sustentáveis por um longo prazo, o que causa o temido efeito sanfona. A pessoa se esforça por um tempo, acredita na receita milagrosa, alcança um certo resultado e depois regride com a mesma velocidade.

 

Esse processo, repetidas vezes, pode abalar gravemente a saúde. Causando danos perigosos. De acordo com Adriana Stavro, Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a melhor escolha para realmente emagrecer com saúde é sempre recorrer a profissionais capacitados. "O sobrepeso e a obesidade são o resultado de um conjunto complexo de interações entre fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Embora milhares de dietas, poções mágicas, livros e dispositivos para perda de peso tenham sido oferecidos ao público, a etiologia multifatorial da obesidade continua desafiando médicos e pesquisadores", explica a especialista.

 

Adriana também deu algumas recomendações básicas para quem quer emagrecer com saúde. Confira abaixo:

 

1. Atenção ao tamanho da porção. Uma pessoa deve determinar o tamanho das porções adequadas, de acordo com seus objetivos de perda de peso, níveis de atividade e necessidades individuais.

 

2.Escolha porções pequenas e coma devagar. Diminuir o ritmo nas refeições e escolher porções menores pode ajudar a evitar excessos, pois dá ao cérebro tempo para dizer ao estômago quando já comeu o suficiente.

 

3. Cuidado com as distrações. Desligar a televisão, o computador ou o smartphone durante as refeições também pode ajudar a focar na comida e não exagerar.

 

4.Restringir o álcool. Limitar bebidas alcoólicas ou eliminá-las por completo é um bom começo para diminuir calorias vazias, que são grandes vilãs para quem quer emagrecer com saúde.

 

5. Substituir carnes vermelhas e processadas. Optar por peixes ou aves ajuda na perda de peso e reduz o risco de doenças cardíacas e diabetes.

 

6. Evitar grãos refinados. Diminua o arroz branco, pão branco, massas, tapioca, cereais matinais açucarados e similares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico. Esses alimentos elevam rapidamente o açúcar no sangue e a insulina que, a curto prazo, podem causar um aumento repentino da fome e levar à ingestão excessiva de alimentos.

 

7. Priorizar grãos integrais. Aposte no trigo, arroz, cevada, quinua e chia. Eles são digeridos mais lentamente (baixo índice glicêmico). Dessa maneira, o efeito é mais suave sobre o açúcar e a insulina, o que ajuda a controlar a fome. 

 

8.Consumir mais proteínas. Existem algumas razões pelas quais comer uma quantidade maior de proteínas auxilia a emagrecer com saúde.  Mais saciedade é uma delas, já que indivíduos relataram menos fome depois de comer proteínas quando comparado a ingestão de carboidratos. Maior efeito térmico é outra, pois é preciso mais energia para metabolizar proteínas que outros macronutrientes. Por fim, o ganho de massa muscular. Afinal, a proteína ajuda no ganho e manutenção da massa magra durante a perda de peso. E isso impulsiona o gasto de energia.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/emagrecer-com-saude-8-passos-seguros-para-perder-gordura-corporal,65ef540287d9234606e670c86403e35djlxreats.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 30 de maio de 2025

4 hábitos de vida que podem te ajudar a viver até os 100 anos


Pesquisas sobre longevidade dão algumas pistas sobre o estilo de vida de quem é centenário

 

Prática de exercício físico e controle do estresse estão entre as medidas que favorecem a longevidade

 

Uma mulher de 115 anos do Surrey, chamada Ethel Caterham, recebeu oficialmente o título de ser humano mais velho do mundo.

 

Muitas pessoas que estão lendo essa notícia podem se perguntar qual é o segredo de Ethel.

 

Embora normalmente não seja uma boa ideia receber conselhos sobre saúde e longevidade de supercentenários (já que eles costumam ser a exceção, e não a regra), há algumas dicas de estilo de vida que podemos tirar de pesquisas sobre grupos de pessoas longevas que podem nos ajudar a aumentar nossas chances de viver uma vida mais longa.

 

2. Comer vegetais

O conselho que muitas crianças temem: coma vegetais se quiser viver muito tempo.

Um estudo recente que acompanhou cerca de 100 mil pessoas durante um período de 30 anos descobriu que quem chegou aos 70 anos de idade com boa saúde (o que significa não ter doenças crônicas) normalmente comia mais frutas, verduras, grãos integrais, nozes e legumes, e menos gorduras trans, carnes vermelhas ou processadas, frituras e alimentos açucarados.

É importante ressaltar que esse estudo não diz que você deve ser vegano ou nunca comer carnes vermelhas - ele apenas identifica as tendências das dietas associadas ao envelhecimento saudável.

Quando e quanto você come também pode ter um papel importante no envelhecimento. Pesquisas sobre restrição calórica e jejum intermitente em animais mostraram que ambos podem aumentar o tempo de vida. Nosso trabalho preliminar em humanos também mostrou que seguir uma dieta de jejum por três semanas pode causar mudanças metabólicas positivas semelhantes que correspondem ao que observamos em animais que viverão mais tempo. No entanto, são necessários estudos maiores e com períodos de tempo mais longos para estabelecer os efeitos sobre a saúde e o tempo de vida em humanos.

 

3. Sono

O sono regular e de boa qualidade também é importante para a saúde ao longo da vida e a longevidade geral.

Em um estudo com cerca de 500 mil britânicos, padrões irregulares de sono foram associados a um risco 50% maior de morte precoce em comparação com aqueles com padrões regulares de sono. Os trabalhadores em turnos apresentaram maior risco de derrames e os enfermeiros que trabalharam em turnos rotativos durante décadas eram menos saudáveis e tiveram mortes mais precoces ao se aposentarem em comparação com os enfermeiros que não trabalhavam em turnos.

Embora esses dados sugiram que o sono regular e de boa qualidade é importante para a boa saúde, a quantidade de sono necessária e o horário em que se deve ir para a cama parecem ser altamente pessoais. Isso dificulta o fornecimento de recomendações para toda a população, razão pela qual o NHS recomenda que os adultos durmam entre 7-9 horas.

 

4. Estresse

O estresse tem muitos efeitos sobre a sua saúde.

Por exemplo, cada vez mais evidências mostram que estressores no início da vida (como a perda de um dos pais, negligência ou abuso) podem afetar negativamente a saúde mais tarde na vida, até mesmo em nível molecular e celular, aumentando os níveis de inflamação de forma que poderia aumentar o risco de problemas de saúde e morte prematura na velhice.

Por outro lado, os idosos que demonstram maior resiliência psicológica ao estresse têm menos probabilidade de morrer por qualquer causa. Apenas oito semanas de ioga regular são suficientes para melhorar a resiliência psicológica em idosos.

Possivelmente ligado a isso está o efeito das conexões sociais. Aqueles que levam uma vida socialmente mais ativa também tendem a viver mais. De fato, pessoas com mais de 65 anos que são socialmente ativas diariamente têm três vezes mais chances de viver cinco anos a mais em comparação com aquelas que quase nunca participam de atividades sociais.

É comum descobrir que redes sociais fortes parecem aumentar a longevidade. Isso pode ser devido à forma como as conexões sociais nos ajudam a aliviar os fatores de estresse em nossas vidas.

 

O papel da genética

Embora existam muitos hábitos de vida que podemos mudar, uma coisa que não podemos controlar quando se trata de nossa expectativa de vida é a genética. Algumas pesquisas sugerem que as mutações que ocorrem naturalmente nos genes associados à longevidade são mais comuns em pessoas de vida longa.

 

Embora seja difícil separar o papel da genética do estilo de vida quando se trata de vida útil, as previsões atuais sugerem que a longevidade está entre 20% a 40% relacionada à genética.

 

Mas a boa genética não é tudo. Embora Ethel Caterham tenha chegado à extraordinária idade de 115 anos - e uma de suas irmãs tenha vivido até os 104 anos - as duas filhas de Ethel faleceram antes dela, aos 71 e 83 anos de idade.

 

E mesmo que você ganhe o prêmio genético e siga um bom estilo de vida, ainda assim terá muita sorte se chegar aos 115 anos de idade de Ethel. As células sofrem mutações, formam-se coágulos, a sorte biológica se esgota. Ainda assim, se quiser maximizar suas chances de viver mais e permanecer o mais saudável possível, procure ser mais ativo fisicamente todos os dias, tenha uma boa dieta, durma bem e mantenha os níveis de estresse baixos.

 

Bradley Elliott é professor associado em Fisiologia do Envelhecimento, da Universidade de Westminster.

 

Esse conteúdo foi publicado originalmente na The Conversation.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-de-vida-que-podem-te-ajudar-a-viver-ate-os-100-anos,0bbe5e88f7a36e18eadc788df5da4affvkrjdoe5.html?utm_source=clipboard - Bradley Elliott - Foto: pucko_ns / Adobe Stock


quinta-feira, 20 de junho de 2024

5 dicas para se alimentar melhor e manter a pressão arterial sob controle


Cardiologista sugere medidas importantes para controlar e prevenir a hipertensão

 

A hipertensão é uma doença silenciosa e alarmante, por frequentemente não apresentar sintomas claros, levando muitos a ignorar sua presença até que ocorra um evento grave. Controlar a pressão arterial não só previne complicações severas, mas também melhora a qualidade de vida e a longevidade. Diante desse cenário preocupante, adotar medidas eficazes para manter a pressão arterial sob controle se torna imprescindível.

 

Medidas para combater a pressão alta

Segundo dados publicados no relatório “Estatística Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2023” da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 23,93% da população brasileira tem hipertensão. Os principais fatores de risco incluem dieta rica em sódio, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, sobrepeso, obesidade e estresse urbano. O Dr. Annibal Barros, cardiologista especializado em Nutrologia de Performance, sugere medidas específicas para controlar e prevenir a hipertensão.

 

“Pacientes com hipertensão precisam adotar uma dieta saudável, praticar atividades físicas, reduzir o consumo de sal e álcool e, preferencialmente, parar de fumar. Porém, muitos veem essas recomendações como uma lista de restrições que vai tirar alguns dos seus prazeres. Como médico, nos meus atendimentos procuro levar as pessoas a pensarem nos ganhos de saúde, e não no que pode vir a perder. Cuidar-se traz vitalidade, saúde e aumenta a longevidade”, explica Dr. Annibal Barros.

 

O cardiologista destaca ainda, que, na alimentação, não é necessário eliminar completamente alimentos como hambúrgueres e pizzas. “O truque está em aprender a fazer escolhas inteligentes, adotando uma abordagem equilibrada que seja possível manter ao longo da sua vida”, ensina.

 

Pensando nisso, o Dr. Annibal Barros destaca cinco dicas importantes para melhorar a alimentação, não apenas de pacientes hipertensos, mas de todos que desejam ter mais saúde. Confira!

 

1. Procure variar os alimentos consumidos

Experimente diferentes alimentos e pratos para diversificar a alimentação, mantendo as porções sob controle, especialmente com alimentos menos saudáveis. Também é importante usar temperos frescos e naturais, aproveitando a grande variedade de ervas aromáticas disponíveis. Pesquise opções de receitas saudáveis com ingredientes que podem ser triviais como legumes e verduras.

 

2. Planeje a alimentação

Planejar as refeições com antecedência pode evitar impulsos alimentares. Preparar a própria comida da semana pode ajudar a diminuir o consumo de ultraprocessados, controlando as porções e evitando pular refeições. Com planejamento, é possível aproveitar melhor frutas, verduras e legumes das estações, economizando nas compras e comendo alimentos mais frescos.

 

3. Não pule as refeições

Uma das maneiras de cuidar da saúde é dedicar o tempo adequado para as refeições. Pular o café da manhã, por exemplo, pode resultar em uma sensação maior de fome, levando a escolhas alimentares menos saudáveis e excesso de comida nas refeições seguintes. É importante começar o dia com uma refeição equilibrada para ativar o metabolismo desde cedo, fornecendo a energia necessária para as suas atividades diárias.

 

4. Atenção com a quantidade de refeições

O número ideal de refeições por dia pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de diversos fatores, como idade, sexo, nível de atividade física, saúde e objetivos pessoais. O mesmo funciona com relação às quantidades. Além disso, é importante ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo, ajustando a quantidade e o timing das refeições de acordo com as necessidades.

 

5. Cuidado com dietas “milagrosas”

As dietas mirabolantes e “milagrosas” muito comuns na internet prometem resultados expressivos em tempo mínimo e com passos simplificados. Mas atenção: elas são uma armadilha para a saúde e podem, na verdade, causar mais problemas do que soluções. Em geral, envolvem a eliminação completa de um tipo específico de alimento ou a substituição de todos os outros por um único tipo de alimento, levando a deficiências de nutrientes essenciais para o organismo.

“Com a ajuda de um médico, os pacientes não precisam privar-se de prazeres alimentares. Eles podem encontrar um equilíbrio que permita desfrutar da comida que gosta e, ao mesmo tempo, manter uma dieta saudável e nutritiva. A chave está em fazer escolhas conscientes e sustentáveis para o seu estilo de vida de maneira geral”, finaliza o especialista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-12/5-dicas-para-se-alimentar-melhor-e-manter-a-pressao-arterial-sob-controle.html - Por Poliana Bollini Marques - Imagem: New Africa | Shutterstock

 

"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4

sábado, 4 de maio de 2024

Fatores de risco e prevenção: veja como evitar a hipertensão


No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/04), data que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

 

Nesse sentido, vale destacar que a hipertensão, ou pressão alta, é um dos principais fatores de risco para uma série de complicações de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e até mesmo problemas de visão.

 

Além disso, o problema é bastante comum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de hipertensão. Somente no Brasil, a doença atinge mais de 30 milhões de pessoas.

 

Fatores de risco para a pressão alta

De acordo com a Dra. Cristienne Souza, cirurgiã vascular e angiologista da Venous, são diversos os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão:

 

Genética: o histórico familiar de hipertensão pode influenciar os níveis de pressão entre 30% a 50%;

Dieta rica em sal: a ingestão elevada de sódio (superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha) também pode aumentar o risco de de pressão alta, bem como de doença cardiovascular e acidente vascular encefálico;

Álcool: estudos indicam que há maior prevalência de hipertensão naqueles que ingerem seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia. O total equivale a 1 garrafa de cerveja (600 mL); 2 taças de vinho (250 mL); 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente);

Sedentarismo: há uma associação direta entre sedentarismo e elevação da pressão arterial;

Obesidade e sobrepeso: também há uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de pressão arterial;

Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): estudos apontam a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para hipertensão resistente;

Idade: com o envelhecimento, a pressão arterial torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam hipertensão;

Fatores socioeconômicos: fatores como menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, aumentam significativamente o risco de hipertensão.

“Além disso, outros fatores de risco estão relacionados com a elevação da pressão arterial, como o uso de algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, bem como a utilização de drogas ilícitas”, adverte a médica.

 

Como prevenir a hipertensão

Já para prevenir a condição, a cirurgiã vascular faz algumas recomendações. Confira:

 

Controle do peso corporal;

Dieta saudável, com o consumo frutas, verduras, legumes, cereais, leite e derivados, além de indicarem menor quantidade de gordura e sal;

Controlar o consumo de sal, limitando a ingestão de sódio a aproximadamente 2 g/dia;

Exercícios físicos, com a prática de pelo menos 150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de exercícios vigorosos;

Reduzir o consumo de álcool e cessar o tabagismo;

Espiritualidade: evidências científicas mostram com um conjunto de valores morais, emocionais, de comportamento e atitudes com relação ao mundo apresenta benefícios à saúde cardiovascular, melhorando o controle da pressão arterial;

Educação para saúde, a fim de entender os riscos e gestão da hipertensão.

Além disso, para casos de pacientes com diagnóstico confirmado de hipertensão, é essencial adotar medidas de controle da pressão arterial, destaca a especialista.

 

Isto é, manter consultas regulares com o cardiologista e uso adequado das medicações conforme prescrito por um profissional de saúde, incluindo agentes anti-hipertensivos como diuréticos, beta-bloqueadores, inibidores da ECA, entre outros.

 

Os riscos do excesso de peso

Dentre os principais fatores de risco para a hipertensão, está a obesidade, como já citado. O excesso de peso corporal está fortemente associado ao aumento da pressão arterial, uma vez que o tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem levar à rigidez das artérias e ao aumento da resistência vascular.

 

Além disso, indivíduos com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver outras condições de saúde, como diabetes tipo 2 e apneia do sono, que também contribuem para o desenvolvimento da hipertensão.

 

Por isso, algumas medidas são importantes, como aponta a médica nutróloga Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil:

 

Adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, alimentos com baixo teor de gordura saturada e sódio;

Prática regular de atividade física, conforme orientação médica;

Controle do peso corporal, com o objetivo de alcançar e manter um índice de massa corporal (IMC) saudável;

Redução do consumo de álcool e cigarro.

 

“Na prática clínica, a obesidade é uma condição negligenciada. Como consequência, há uma falha frequente na abordagem da obesidade como um passo crucial para amenizar o risco de importantes fatores de risco cardiovascular, incluindo a hipertensão”, conclui Dr. Carlos Schiavon, principal autor do estudo, presidente da ONG Obesidade Brasil e cirurgião especializado em cirurgia bariátrica no Hospital do Coração (HCor) e na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Bariátrica no controle da obesidade e da hipertensão

Um estudo publicado recentemente no Journal of American College of Cardiology, aponta que a cirurgia bariátrica ajuda no controle da pressão arterial. Ele mostra que esse método é mais eficaz no controle das taxas de hipertensão em pessoas com obesidade e pressão alta não controlada em comparação com medicamentos para pressão arterial isoladamente.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/fatores-de-risco-e-prevencao-veja-como-evitar-a-hipertensao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


terça-feira, 12 de março de 2024

Dengue: 7 dicas para proteger a casa contra os mosquitos


Além de eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti, existem outras medidas para prevenir que o mosquito da dengue invada a sua casa

 

O Brasil vive um período de alerta contra o vírus da dengue: 8 estados e o DF já decretaram emergência de saúde pública, 363 pessoas já morreram e o país já registrou 1.342.086 casos prováveis só em 2024, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

De acordo com a representante da Pasta, Nísia Trindade, 75% dos focos do Aedes aegypti, o mosquito proliferador da dengue, estão dentro das casas e locais de convivência.

 

Por isso, tão importante quanto prevenir a doença é garantir, também, a proteção das residências. O Portal iG separou 7 dicas para proteger melhor a casa contra os mosquitos da dengue. Confira:

 

1. Antes de espantar o mosquito, elimine possíveis focos de proliferação

Não há outra forma de começar as dicas sem enfatizar o básico que deve ser feito: exterminar os locais de proliferação do mosquito.

 

Como o mosquito da dengue precisa de locais com água limpa e parada para se reproduzir, é importante fazer uma vistoria tanto em casa quanto no bairro para identificar e eliminar possíveis criadouros. Aqui vai uma lista de possíveis focos de água parada para ficar atento:

 

Pratos e vasos de plantas;

Tonéis e caixas d’água;

Calhas;

Garrafas;

Lixeiras;

Ralos;

Piscinas;

Acessórios dos pets.

 

Certos eletrodomésticos, como a geladeira e o ar-condicionado, também precisam de uma atenção especial para as bandeijas externas, que podem acumular água.

 

No caso de possíveis focos no bairro – como terrenos baldios e lixo pelas ruas, por exemplo - é preciso acionar a Secretaria Municipal de Saúde.

 

2. Telas anti-inseto e mosquiteiros

Outra medida para evitar que o mosquito da dengue acesse a residência e a família é a instalação de telas anti-inseto nas portas e nas janelas. É uma boa alternativa em especial para casas ou apartamentos próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beiras de rio, córregos ou áreas alagadas.

E as telas são interessantes pelo seu aproveitamento ir além do Aedes aegypti, uma vez que ajudam na proteção do ambiente contra moscas, pernilongos, baratas, mosquito, escorpiões e lagartixas, por exemplo.

 

3. Repelentes de uso tópico

A procura por repelentes têm crescido significativamente com a piora na situação da dengue no Brasil. No entanto, especialistas alertam que nem todos os produtos têm eficácia contra o mosquito proliferador do vírus, uma vez que os repelentes efetivos têm fórmulas específicas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos precisam conter  Icaridina, DEET e IR3535 para conter a doença. Além disso, no âmbito de repelentes em spray ou em creme, existem quantidades específicas para cada faixa etária.

 

4. Repelentes elétricos e eletrônicos

Os repelentes elétricos que utilizam um líquido repelente solto pela tomada são outra alternativa complementar no combate ao mosquito da dengue e outros insetos.

Ao serem ligados à energia, esses dispositivos aquecem o líquido repelente. Com isso, ele se espalha pelo ambiente e cria uma barreira protetora contra os insetos. Vale lembrar que é preciso manter uma distância de, no mínimo, 2 metros - pois o líquido pode gerar reações alérgicas e o cheiro pode incomodar pessoas mais sensíveis.

Os repelentes eletrônicos são parecidos com os elétricos, mas em vez de usarem um líquido repelente, eles emitem ondas sonoras que interferem nos padrões de voo dos insetos. Com isso, eles impedem sua aproximação e reduzem o risco de picadas. É uma alternativa inovadora, eco-friendly e livre de produtos químicos para prevenir a infestação de mosquitos - o que os torna perfeitos para o uso em quartos de crianças ou de pessoas com o olfato mais sensível.

 

5. Repelentes "naturais"

Essa é uma alternativa que divide opiniões, mas pode ser um complemento na prevenção contra o mosquito da dengue em residências. Apesar de não terem a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti, certas plantas aromáticas, como a sálvia, melissa, citronela, manjericão e lavanda podem ser cultivadas para diminuir a presença de insetos nos ambientes.

Vale lembrar que esta é uma alternativa complementar, que não substitui outras medidas práticas para evitar a infestação do mosquito, especialmente em áreas onde a incidência do vírus é maior.

 

6. Armadilha eletrônica

Que tal inverter a estratégia: em vez de afastar o mosquito, atraí-lo e matá-lo? Essa é a premissa das armadilhas eletrônicas, que emitem uma combinação de luz ultravioleta, calor e, em alguns casos, emissão de CO2, de forma a simular a presença humana.

Uma vez atraídos, os mosquitos são capturados por meio de uma ventoinha ou outro mecanismo que os direciona para dentro do dispositivo, onde são retidos e eventualmente morrem.

Este tipo de equipamento ajuda a prevenir a infestação e a proliferação de mosquitos da dengue pois impede que os insetos fiquem circulando na residência. Por isso, é preferível a instalação em ambientes externos, como um quintal ou varanda.

Essas armadilhas são especialmente úteis em áreas onde a infestação de mosquitos é alta, uma vez que são uma maneira eficiente e sustentável de reduzir a população desses insetos sem o uso de produtos químicos nocivos.

 

7. Luzes anti-inseto

As luzes anti-inseto são uma ferramenta popular na prevenção contra insetos no geral e, obivamente, mosquitos - incluindo aqueles que transmitem a dengue. Estas lâmpadas emitem uma luz especial, mais amarelada e quente, que repele os insetos e os mantém longe das residências.

 

É indicado colocá-las em ambientes externos, como varandas e sacadas, ou mesmo em salas e quartos, onde as pessoas podem se sentir mais incomodadas pelos mosquitos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-12/dengue-7-dicas-proteger-casa-mosquitos.html - Por Marina Semensato


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Prevenção da dengue: 4 medidas simples para evitar a doença


Para prevenir a dengue é importante adotar medidas que evitam a reprodução do mosquito transmissor, como eliminar objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas. Além disso, é importante aplicar larvicidas nos locais que são focos de água parada, sendo importante que essa aplicação seja feita por profissionais capacitados.

 

É recomendado também usar repelente e roupas mais compridas para evitar a picada, além de tomar a vacina contra a dengue, que está disponível para pessoas acima de 45 anos que já tiveram dengue mais de uma vez e/ ou moram em áreas com muitos casos de dengue.

 

A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que provoca sintomas como dor nas articulações, no corpo, na cabeça, náuseas, febre acima de 39ºC e manchas vermelhas no corpo. Veja mais sobre os sintomas da dengue.

 

Como evitar a dengue

Alguns dos cuidados mais importantes para a prevenção da dengue são:

 

1. Eliminar os focos de água parada

O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:

 

Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;

Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

Limpar sempre as calhas dos canos;

Não jogar lixo em terrenos baldios;

Colocar o lixo sempre em sacos fechados;

Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;

Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;

Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;

Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;

Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;

Caso uma pessoa identifique um terreno baldio com lixo acumulado e objetos com água parada é preciso avisar uma autoridade competente, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa no telefone 0800 642 9782 ou ligar para prefeitura da cidade.

 

2. Aplicar larvicidas

Em locais com bastantes focos de água parada como depósitos de sucata, ferros-velhos ou lixões, é realizada a aplicação de larvicidas, ou seja, produtos químicos que eliminam os ovos e as larvas do mosquito. Entretanto, essa aplicação deve ser sempre feita por profissionais treinados, sendo indicada pelas secretarias de saúde das prefeituras.

 

O tipo da aplicação depende da quantidade de larvas do mosquito encontradas e, geralmente, não causam nenhum dano à saúde das pessoas. Essas aplicações podem ser:

 

Focal: consiste na aplicação de pequenas quantidades de larvicidas diretamente nos objetos com água parada, tipo vaso de planta e pneus;

Perifocal: é parecida à dedetização e baseia-se em colocar larvicidas com aparelho que solta gotículas de produto químico, deve ser feito por pessoas treinadas e com equipamentos de proteção individual;

Ultrabaixo volume: também conhecido como fumacê, que é quando um carro emite uma fumaça que ajuda a eliminar as larvas do mosquito, sendo que é realizado em casos em que há surto de dengue.

 

Além disso, os agentes comunitários de saúde que trabalham nos postos de saúde, frequentemente, visitam as residências do bairro com objetivo de detectar e destruir reservatórios de água que estejam acumulando água, ajudando na redução dos focos de transmissão da dengue.

 

3. Evitar ser picado pelo mosquito

Como a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é possível prevenir a doença através de medidas que evitem a picada deste mosquito, como por exemplo:

 

Usar calça comprida e blusa de manga comprida em tempos de epidemia;

Passar repelente diariamente as áreas expostas do corpo, como rosto, orelhas, pescoço e mãos;

Ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa;

Acender uma vela de citronela em casa, pois ela é repelente de insetos;

Evitar ir em locais com epidemia da dengue.

 

Antes de aplicar qualquer repelente, é necessário ver se o produto é liberado pela Anvisa e se contém menos de 20% dos princípios ativos como DEET, icaridina e IR3535. No entanto, alguns repelentes podem ser feitos em casa com uso de plantas.

 

4. Tomar a vacina da dengue

Está disponível no Brasil a vacina Qdenga que protege o corpo contra a dengue, que é indicada para pessoas 4 aos 60 anos de idade, que nunca tiveram dengue ou que já tiveram a infecção anteriormente. Essa vacina é disponibilizada gratuitamente pelo SUS.

 

Além disso, existe outra vacina, a Dengvaxia, encontrada apenas em clínicas particulares.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/prevencao-da-dengue/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse Bezerra Médica de Saúde Familiar


Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado em sua maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados".

Mateus 9:2


domingo, 13 de agosto de 2023

10 dicas para ajudar a prevenir a pressão alta


Saiba como evitar a doença que prejudica o coração e outros órgãos do corpo

 

A hipertensão arterial, também conhecida popularmente como pressão alta, é um problema comum que afeta a saúde de cerca de 30% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Caracterizada por ser uma doença silenciosa e sem cura, ela pode ser causada por diversos motivos como obesidade, consumo excessivo de sal e tabagismo.

 

“A hipertensão arterial não diagnosticada ou não tratada pode levar a consequências fatais. Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e diabetes são as principais consequências da doença”, alerta o cardiologista Dr. Allan Cembranel.

 

No entanto, a boa notícia é que ela pode ser prevenida, basta adotar algumas medidas simples no dia a dia, como as indicadas a seguir:

 

1. Pratique atividade fisica

A atividade física é um dos melhores métodos para manter o corpo saudável e quando se trata de pressão alta não é diferente, pois a prática regular de exercícios ajuda a reduzir a pressão arterial e melhora a função do sistema cardiovascular, consequentemente favorecendo o sistema imunológico.

“Quando realizamos exercícios físicos e aumentamos a frequência cardíaca, estimulamos uma reação química chamada catecolamina. Essa reação faz aumentar o número de leucócitos –glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa natural do nosso organismo”, explica Emerson Vilela, diretor técnico da Mevilela Assessoria Esportiva.

 

2. Reduza o consumo de sal

Um dos principais fatores que fazem a pressão aumentar é o consumo exagerado de sal. Nesse sentido, reduzir o consumo da substância é a melhor maneira para prevenir a doença que, devido ao consumo sem moderação, desencadeia efeitos negativos para o organismo.

“O sal puxa a água, ou seja, retém líquidos. Com isso, o sangue fica mais ‘viscoso’ e com maior dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos. Esse aumento crônico da pressão dentro dos vasos leva à hipertensão arterial”, explica a nutricionista Elaine Pavosqui.

 

3. Limite a ingestão de álcool e cafeina

Tanto o álcool quanto a cafeína são bebidas que podem aumentar significativamente os níveis de hipertensão, porque estimulam o sistema nervoso e a liberação de hormônios que causam o estreitamento das artérias e um aumento na frequência cardíaca. Além disso, a ingestão das substâncias pode aumentar o peso e diminuir a absorção de cálcio, afetando negativamente os vasos sanguíneos.

 

4. Mantenha uma dieta saudável

Incluir na rotina alimentos saudáveis como as oleaginosas, os vegetais e, sobretudo, as frutas é sem dúvidas uma das melhores maneiras para prevenir a pressão alta e outros problemas de saúde. Isso porque eles possuem baixo teor de sódio e alto nível de gorduras saudáveis, bem como ajudam a evitar o consumo de fast foods .

“As frutas contêm substâncias com propriedades antioxidantes, como os flavonoides, que participam da manutenção da boa circulação sanguínea, possuindo, assim, atividade anti-hipertensiva, hipocolesterolêmica e antiplaquetária, protegendo, consequentemente, contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares associadas à hipertensão, ao colesterol alto e ao diabetes”, alerta a nutricionista Flávia da Silva Santos.

 

5. Controle o seu peso

O excesso de peso está frequentemente associado a uma série de fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial, incluindo acúmulo de gordura corporal, aumento do volume sanguíneo, maior resistência à insulina e uma maior atividade do sistema nervoso simpático. Todos esses fatores podem contribuir para um aumento da pressão nas paredes das artérias, resultando em hipertensão. Portanto, manter um peso saudável por meio de uma dieta equilibrada e atividades físicas pode ajudar a prevenir a doença.

 

6. Durma bem

Dormir bem oferece vários benefícios que podem contribuir para a prevenção da pressão alta, incluindo redução do estresse, controle hormonal e recuperação cardiovascular, que permitem controlar os níveis de cortisol e deixar o sistema cardiovascular descansar. No entanto, quando o sono não vai bem, outras funções do organismo, também, são afetadas.

“Acontecem alterações hormonais, metabólicas, cardiovasculares e de humor. Um período de sono inadequado, ou sem qualidade, aumenta a fome e a irritabilidade, eleva os níveis de pressão arterial, a frequência cardíaca e a taxa de glicemia, além de reduzir o poder de concentração e memória”, alerta o Dr. Carlos Portela.

 

7. Não fume

A nicotina é um dos fatores responsáveis pela pressão alta e, se você quer evitar a doença, largar o cigarro é essencial, pois o tabagismo está associado a diversos problemas de saúde, como estreitamento dos vasos sanguíneos, que causa um aumento da resistência ao fluxo sanguíneo; inflamação crônica nas paredes das artérias, que pode contribuir para a formação de placas de gordura e estreitamento das artérias; e aumento do ritmo cardíaco, que coloca estresse no sistema cardiovascular, aumentando a pressão arterial.

Além disso, mesmo que você não fume, os males causados por esta substância também podem te afetar, pois os riscos da nicotina também se estendem aqueles que ficam muito tempo expostos à fumaça do cigarro. “Eles [fumantes passivos] vão ter os mesmos males que um fumante convencional. O que vai diferir é a quantidade de exposição que essa pessoa teve”, aponta o cardiologista Dr. Márcio Gonçalves de Sousa.

 

8. Consuma alimentos ricos em vitamina D

A vitamina D desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, por isso consumir alimentos que contenham essa substância é tão recomendado por especialistas. Ela possui efeito vaso dilatador, que ajuda a reduzir a resistência ao fluxo sanguíneo e é rica em propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a inflamação na parede das artérias.

Por conseguinte, ela também influencia o sistema renina-angiotensina, inibindo a produção de renina, uma enzima que está envolvida na regulação do volume sanguíneo e da pressão arterial. Ainda, a vitamina equilibra os níveis de cálcio no corpo, importante para a saúde cardiovascular.

 

9. Cuide da saúde mental

Estar bem consigno mesmo é uma excelente forma de manter o corpo saudável e deixar tudo mais leve, já que a saúde mental desempenha um papel crucial para as funções do organismo. Dado isso, manter bons hábitos na rotina previne significativamente não só a pressão arterial, bem como outras doenças.

“Situações estressantes fazem parte da vida, mas é preciso ficar atento, além de estar sempre realizando atividades que ajudem a descontrair, como encontrar amigos, fazer exercícios e terapia”, explica o médico psiquiatra Ariel Lipman.

 

10. Visite o médico regularmente

Realizar consultas periódicas com o médico é importante não somente para quem já tem a doença, como também para quem deseja se prevenir. Isso porque a prática ajuda a detectar precocemente qualquer aumento da pressão arterial, possibilitando a intervenção antes que a hipertensão torne-se um problema mais sério. Além do mais, o especialista pode fornecer orientações sobre mudanças no estilo de vida e identificar tendências ou variações que precisam ser abordadas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-10/10-dicas-para-ajudar-a-prevenir-a-pressao-alta.html - Por EdiCase - Imagem: Tartila | Shutterstock


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Apenas sete questões podem dizer o quanto você é sábio



Medidas de sabedoria

 

Pesquisadores da Universidade da Califórnia de San Diego desenvolveram uma escala abreviada de sete itens que determina com alta precisão o nível de sabedoria de uma pessoa.

 

A sabedoria é um traço de personalidade potencialmente modificável que demonstrou ter uma forte associação com o bem-estar.

 

A mesma equipe já havia desenvolvido uma escala de 28 itens - eles a chamam de SD-WISE-28 (San Diego Wisdom Scale) - que tem sido usada em grandes estudos nacionais e internacionais, pesquisas biológicas e ensaios clínicos para avaliar a sabedoria.

 

Mas eles agora descobriram que uma versão reduzida, com apenas sete questões, dá praticamente os mesmos resultados e é confiável - a equipe batizou o teste de SD-WISE-7 ou Índice de Sabedoria de Jeste-Thomas.

 

"As medidas de sabedoria estão cada vez mais sendo usadas para estudar fatores que afetam a saúde mental e o envelhecimento. Queríamos testar se uma lista de apenas sete itens poderia fornecer informações valiosas para testar a sabedoria," disse o professor Dilip Jeste.

 

Questionário para medir sabedoria

 

Estudos anteriores mostraram que a sabedoria é composta por sete componentes: Autorreflexão, comportamentos pró-sociais (como empatia, compaixão e altruísmo), regulação emocional, aceitação de perspectivas diversas, determinação, aconselhamento social (como dar conselhos racionais e úteis a outros) e espiritualidade.

 

Para validar seu novo questionário, a equipe entrevistou 2.093 voluntários, com idades entre 20 e 82 anos, por meio de uma plataforma online.

 

As sete afirmações foram extraídas do teste mais amplo (SD-WISE-28) por estarem relacionadas aos sete componentes da sabedoria, e foram avaliadas em uma escala de 1 a 5, de "discordo totalmente" a "concordo totalmente". São elas:

 

Eu permaneço calmo sob pressão.

Eu evito a autorreflexão.

Eu gosto de ser exposto a pontos de vista diversos.

Eu tendo a adiar a tomada de decisões o mais que posso.

Eu frequentemente não sei o que dizer às pessoas quando elas me pedem conselhos.

Minha crença espiritual me dá força interior.

Eu evito situações que sei que minha ajuda será necessária.

Os resultados foram praticamente os mesmos entre o teste de 28 questões e o teste de 7 questões.

 

"Mais curto não significa menos válido," disse Jeste. "Selecionamos o tipo certo de perguntas para obter informações importantes que não apenas contribuem para o avanço da ciência, mas também dão suporte aos nossos dados anteriores de que a sabedoria se correlaciona com saúde e longevidade."

 

Sabedoria contra a solidão


 

Outro dado importante que este novo experimento mostrou é que o SD-WISE-7 se correlaciona forte e positivamente com resiliência, felicidade e bem-estar mental, e se correlaciona forte e negativamente com solidão, depressão e ansiedade.

 

"Existem intervenções baseadas em evidências para aumentar os níveis de componentes específicos da sabedoria, o que ajudaria a reduzir a solidão e promover o bem-estar geral," disse Jeste. "Do mesmo modo que a vacina da covid-19 nos protege do novo coronavírus, a sabedoria pode ajudar a nos proteger da solidão. Assim, podemos potencialmente ajudar a acabar com uma pandemia comportamental de solidão, suicídios e abuso de opioides que vem ocorrendo nos últimos 20 anos."

 

A equipe pretende continuar suas pesquisas sobre a sabedoria, incluindo a seguir estudos genéticos, biológicos, psicossociais e culturais de um grande número de populações diversas, para avaliar tanto a sabedoria, como vários fatores relacionados à saúde mental, física e cognitiva das pessoas ao longo da vida.

 

"Precisamos de sabedoria para sobreviver e prosperar na vida. Agora, temos uma lista de perguntas que levam alguns minutos para serem respondidas e que podem ser colocadas em prática clínica para tentar ajudar os indivíduos," concluiu Jeste.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Abbreviated San Diego Wisdom Scale (SD-WISE-7) and Jeste-Thomas Wisdom Index (JTWI)

Autores: Michael L. Thomas, Michael L. Thomas, Barton W. Palmer, Barton W. Palmer, Ellen E. Lee, Jinyuan Liu, Rebecca Daly, Xin M. Tu, Dilip V. Jeste

Publicação: International Psychogeriatrics

DOI: 10.1017/S1041610221002684

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sete-questoes-dizer-quanto-voce-sabio&id=15078&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Michael L. Thomas Open the et al. - 10.1017/S1041610221002684 - Imagem: Gerd Altmann/Pixabay


Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Coríntios 15:57