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terça-feira, 12 de março de 2024

Dengue: 7 dicas para proteger a casa contra os mosquitos


Além de eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti, existem outras medidas para prevenir que o mosquito da dengue invada a sua casa

 

O Brasil vive um período de alerta contra o vírus da dengue: 8 estados e o DF já decretaram emergência de saúde pública, 363 pessoas já morreram e o país já registrou 1.342.086 casos prováveis só em 2024, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

De acordo com a representante da Pasta, Nísia Trindade, 75% dos focos do Aedes aegypti, o mosquito proliferador da dengue, estão dentro das casas e locais de convivência.

 

Por isso, tão importante quanto prevenir a doença é garantir, também, a proteção das residências. O Portal iG separou 7 dicas para proteger melhor a casa contra os mosquitos da dengue. Confira:

 

1. Antes de espantar o mosquito, elimine possíveis focos de proliferação

Não há outra forma de começar as dicas sem enfatizar o básico que deve ser feito: exterminar os locais de proliferação do mosquito.

 

Como o mosquito da dengue precisa de locais com água limpa e parada para se reproduzir, é importante fazer uma vistoria tanto em casa quanto no bairro para identificar e eliminar possíveis criadouros. Aqui vai uma lista de possíveis focos de água parada para ficar atento:

 

Pratos e vasos de plantas;

Tonéis e caixas d’água;

Calhas;

Garrafas;

Lixeiras;

Ralos;

Piscinas;

Acessórios dos pets.

 

Certos eletrodomésticos, como a geladeira e o ar-condicionado, também precisam de uma atenção especial para as bandeijas externas, que podem acumular água.

 

No caso de possíveis focos no bairro – como terrenos baldios e lixo pelas ruas, por exemplo - é preciso acionar a Secretaria Municipal de Saúde.

 

2. Telas anti-inseto e mosquiteiros

Outra medida para evitar que o mosquito da dengue acesse a residência e a família é a instalação de telas anti-inseto nas portas e nas janelas. É uma boa alternativa em especial para casas ou apartamentos próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beiras de rio, córregos ou áreas alagadas.

E as telas são interessantes pelo seu aproveitamento ir além do Aedes aegypti, uma vez que ajudam na proteção do ambiente contra moscas, pernilongos, baratas, mosquito, escorpiões e lagartixas, por exemplo.

 

3. Repelentes de uso tópico

A procura por repelentes têm crescido significativamente com a piora na situação da dengue no Brasil. No entanto, especialistas alertam que nem todos os produtos têm eficácia contra o mosquito proliferador do vírus, uma vez que os repelentes efetivos têm fórmulas específicas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos precisam conter  Icaridina, DEET e IR3535 para conter a doença. Além disso, no âmbito de repelentes em spray ou em creme, existem quantidades específicas para cada faixa etária.

 

4. Repelentes elétricos e eletrônicos

Os repelentes elétricos que utilizam um líquido repelente solto pela tomada são outra alternativa complementar no combate ao mosquito da dengue e outros insetos.

Ao serem ligados à energia, esses dispositivos aquecem o líquido repelente. Com isso, ele se espalha pelo ambiente e cria uma barreira protetora contra os insetos. Vale lembrar que é preciso manter uma distância de, no mínimo, 2 metros - pois o líquido pode gerar reações alérgicas e o cheiro pode incomodar pessoas mais sensíveis.

Os repelentes eletrônicos são parecidos com os elétricos, mas em vez de usarem um líquido repelente, eles emitem ondas sonoras que interferem nos padrões de voo dos insetos. Com isso, eles impedem sua aproximação e reduzem o risco de picadas. É uma alternativa inovadora, eco-friendly e livre de produtos químicos para prevenir a infestação de mosquitos - o que os torna perfeitos para o uso em quartos de crianças ou de pessoas com o olfato mais sensível.

 

5. Repelentes "naturais"

Essa é uma alternativa que divide opiniões, mas pode ser um complemento na prevenção contra o mosquito da dengue em residências. Apesar de não terem a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti, certas plantas aromáticas, como a sálvia, melissa, citronela, manjericão e lavanda podem ser cultivadas para diminuir a presença de insetos nos ambientes.

Vale lembrar que esta é uma alternativa complementar, que não substitui outras medidas práticas para evitar a infestação do mosquito, especialmente em áreas onde a incidência do vírus é maior.

 

6. Armadilha eletrônica

Que tal inverter a estratégia: em vez de afastar o mosquito, atraí-lo e matá-lo? Essa é a premissa das armadilhas eletrônicas, que emitem uma combinação de luz ultravioleta, calor e, em alguns casos, emissão de CO2, de forma a simular a presença humana.

Uma vez atraídos, os mosquitos são capturados por meio de uma ventoinha ou outro mecanismo que os direciona para dentro do dispositivo, onde são retidos e eventualmente morrem.

Este tipo de equipamento ajuda a prevenir a infestação e a proliferação de mosquitos da dengue pois impede que os insetos fiquem circulando na residência. Por isso, é preferível a instalação em ambientes externos, como um quintal ou varanda.

Essas armadilhas são especialmente úteis em áreas onde a infestação de mosquitos é alta, uma vez que são uma maneira eficiente e sustentável de reduzir a população desses insetos sem o uso de produtos químicos nocivos.

 

7. Luzes anti-inseto

As luzes anti-inseto são uma ferramenta popular na prevenção contra insetos no geral e, obivamente, mosquitos - incluindo aqueles que transmitem a dengue. Estas lâmpadas emitem uma luz especial, mais amarelada e quente, que repele os insetos e os mantém longe das residências.

 

É indicado colocá-las em ambientes externos, como varandas e sacadas, ou mesmo em salas e quartos, onde as pessoas podem se sentir mais incomodadas pelos mosquitos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-12/dengue-7-dicas-proteger-casa-mosquitos.html - Por Marina Semensato


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Dengue: saiba quais são os repelentes mais indicados contra o mosquito


Especialistas orientam que pessoas já contaminadas pela dengue também façam uso do repelente para evitar transmissão

 

Com a alta de número de casos de dengue no Brasil, a busca por repelentes cresceu. Até o momento, seis estados declararam situação de emergência por conta da doença: Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Distrito Federal. Ainda, no estado de São Paulo, já são mais de 100 mil casos da doença em 2024.

 

Por conta disso, a procura por repelentes tem crescido. No entanto, especialistas alertam que nem todos os produtos têm eficácia contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

 

Os repelentes efetivos têm fórmulas específicas que combatem o mosquito. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos precisam conter as seguintes substâncias para prevenir a picada:

 

Icaridina

DEET

IR3535

 

Para adultos, é recomendado 20% de Icaridina ou 30% de DEET, para uma maior proteção. A Icaridina 20-25% é a substância considerada mais eficaz contra o Aedes aegypti .

 

Para crianças de seis meses a dois anos, recomenda-se o uso de IR3535, com repelente aplicado uma vez ao dia. Para as crianças de até sete anos, IR3535, Icaridina 20-25% e DEET infantil 6-9% são os compostos mais indicados.

 

Para as crianças maiores de sete anos, as substâncias IR3535, Icaridina 20-25% e DEET infantil 6-9% também são indicadas, com aplicação até três vezes ao dia.

 

Ainda, segundo especialistas, repelentes não devem ser utilizados em bebês com menos de seis meses. Eles reforçam também que pessoas já contaminadas pela dengue devem usar o repelente para evitar que sejam picadas e que o mosquito transmita o vírus para outra pessoa.

 

Aplicação

O repelente deve ser espalhado na pele, em áreas descobertas por roupas e calçados. O produto deve ser aplicado durante o dia, de preferência no início da manhã e no final da tarde, períodos de mais chance de picada.

 

Atente-se à duração do produto no rótulo. Há alguns com proteção de 4h e outros de 10h. Ele não deve ser aplicado mais de três vezes ao dia, segundo especialistas.

 

O repelente deve ser utilizado depois de todos os outros cosméticos, como hidratante, protetor solar e maquiagem.

 

É importante reforçar também que o produto não deve ser levado ao nariz, olhos e boca. Após o uso do repelente, lave as mãos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-02-28/dengue--saiba-quais-sao-os-repelentes-mais-indicados-contra-o-mosquito.html - Por iG Saúde - Reprodução: commons

 

Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18

sábado, 5 de março de 2016

Dengue: conheça maneiras simples de prevenir

O surto está ficando mais grave, mas prevenção está ao seu alcance

O verão costuma ser o período mais crítico para os surtos de dengue. O calor e o período de chuvas favorecem a transmissão da doença pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Principalmente nessa fase do ano, não dá para descuidar das pequenas atitudes que podem afastar de perto a doença, afinal a dengue mata. 

Os principais sintomas da dengue são febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por cinco a sete dias. O paciente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e dores musculares, seguidas de erupções cutâneas três a quatro dias depois. A seguir, veja como prevenir a reprodução do mosquito transmissor:

Evite o acúmulo de água em embalagens vazias como garrafas e latas. O mosquito da dengue põe seus ovos em locais com água parada. Além disso, deixar depósitos como garrafas no seu quintal pode fazer com que, em dias de chuva, a água se acumule nesses locais e o mosquito comece a se criar.

As plantinhas podem ser inimigas da sua saúde, se não houver cuidado. Evite ter plantas aquáticas. Nas plantas normais, coloque também terra nos pratinhos das plantas, para evitar que a água fique parada.

Desobstrua calhas e cubra a caixa d´água. Tais medidas não exigem uma reforma na sua casa, mas são capazes de evitar a dengue. As calhas são um perigo quase invisível, pois, quando entupidas, são um ótimo criadouro para o mosquito e que sequer podemos ver. Além disso, limpe também marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, para evitar o acúmulo de água.

Tenha consciência em relação ao lixo. Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Os ralos da sua casa podem representar um criadouro dos mosquitos. Nos ralos, jogue, a cada quinze dias, desinfetante nos ralos externos das edificações e, nos internos, pouco utilizados. Também evite guardar pneus velhos, que acumulam água com facilidade.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Sete estratégias para se proteger contra o mosquito da dengue

Além de não deixar água parada, é preciso usar repelente industrializado

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão sendo consideradas como principais problemas de saúde pública: dengue, zika vírus e febre chikungunya. Dados do Ministério da Saúde apontam que entre janeiro e novembro de 2015 foram registrados mais de 1,5 milhão de casos de dengue. Um aumento de 176% em relação ao mesmo período de 2014 com 555,4 mil novos casos da doença. Já o zika vírus está totalmente relacionado ao zurto de microcefalia no país, enquanto que entre 2010 e 2014 foram registrados um total de 781 casos em todo país, durante o ano de 2015 já foram registrados 1.761 casos de microcefalia em 422 municípios do Brasil, segundo boletim epidemiológico divulgado no dia 08 de dezembro

A melhor maneira de combater esse mal é impedindo a reprodução do mosquito. Por isso, o Minha Vida conversou com especialistas para saber as melhores formas de proteção.

Evite o acúmulo de água
"O Aedes aegytpi coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável", explica o pesquisador Rafael Freitas, do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz. Por isso, jogue fora pneus velhos, vire garrafas com a boca para baixo e, caso seu quintal seja propenso à formação de poças, realize a drenagem do terreno. Não se esqueça também de lavar a vasilha de água do seu bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Use repelente
O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método eficaz para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Uma pesquisa realizada pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) revelou que repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja, não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Mas eles podem ser usados junto com o industrializado, uma vez que o cheiro forte pode gerar confusão de odores no Aedes aegypti, que é atraído pelo gás carbônico e pela amônia liberada pelo nosso organismo.

Coloque areia nos vasos de plantas
O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. "A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos", aponta o pesquisador Rafael Freitas.

Coloque desinfetante nos ralos
Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. "Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior", alerta o pesquisador Rafael. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas
"Pesquisas realizadas em campo mostram que os grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também", afirma o pesquisador Rafael. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas
Embora não seja tão importante, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. "O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida", contrapõe o pesquisador Rafael Freitas. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários
Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Mas fique tranquilo. De acordo com o especialista Rafael Freitas, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. "Pesquisas realizadas no Ceará, mostraram que um único exemplar de peixe Betta splendes pode consumir cerca de 500 larvas de mosquito por dia", conta. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.