segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Nossos olhos poderão um dia revelar o tempo de vida e doenças futuras, diz estudo


Um exame rápido e indolor ao globo ocular humano pode um dia ajudar os médicos a identificar o envelhecimento precoce, tempo de vida e doenças cardiovasculares e neurológicas, afirma um novo estudo.

 

A idade tem, obviamente, um impacto no nosso corpo, mas só porque duas pessoas têm o mesmo número de anos, não significa que estejam envelhecendo fisicamente no mesmo ritmo.

 

Observar os olhos de uma pessoa pode ser uma forma bastante eficaz de medir a sua verdadeira idade biológica, e proporcionar um vislumbre da sua saúde futura. Um modelo eletrônico foi criado para prever os anos de vida de uma pessoa através da análise da retina — o tecido na parte de trás do olho.

 

O algoritmo é tão preciso que conseguiu prever a idade de quase 47.000 adultos e idosos no Reino Unido. O estudo sobre a nova tecnologia foi publicado na revista científica British Journal of Ophthalmology.

 

Pouco mais de uma década depois destas retinas terem sido digitalizadas, 1.871 indivíduos tinham morrido, e aqueles que tinham retinas com um aspeto mais envelhecido tinham maior probabilidade de estar neste grupo.

 

Por exemplo, se o algoritmo previa que a retina de uma pessoa fosse um ano mais velha do que a sua idade real, o risco de morte por qualquer causa nos 11 anos seguintes aumentou 2%. Ao mesmo tempo, o seu risco de morte por uma causa que não fosse doença cardiovascular ou câncer subiu 3%.

 

Os resultados forneceram provas de que a retina é altamente sensível aos danos do envelhecimento. Como este tecido possui tanto vasos sanguíneos como nervos, ele pode fornecer informações importantes sobre a saúde vascular e cerebral de um indivíduo.

 

Estudos anteriores sugeriram que as células na parte de trás do olho humano podem nos ajudar a prever o aparecimento de doenças cardiovasculares, doenças renais, e outros sinais de envelhecimento. Mas este é o primeiro estudo a apresentar a “diferença de idade da retina” como um forte indicador da mortalidade.

 

“A associação significativa entre a diferença de idade da retina e a mortalidade não cardiovascular/não-cancerígena, juntamente com a crescente evidência da ligação entre olho e cérebro, pode suportar a ideia de que a retina é a “janela” das doenças neurológicas”, escreveram os autores do estudo.

 

Como apenas 20 pessoas no estudo morreram devido a demência, os investigadores não foram capazes de ligar esta doença cerebral específica à saúde da retina.

 

Os autores realçam também que as mortes relacionadas com a doença cardiovascular diminuíram nos últimos anos, uma vez que a medicina continua a prevenir com medicamentos o que antigamente poderia ser fatal.

 

A saúde da retina pode ser um fator importante no que diz respeito à saúde cardiovascular. Estudos anteriores, por exemplo, mostraram que fotografias da retina podem ajudar a prever os fatores de risco de doença do coração e vascular.

 

“Este conjunto de trabalhos apoia a hipótese de que a retina desempenha um papel importante no processo de envelhecimento e é sensível aos danos do envelhecimento que aumentam o risco de mortalidade”, concluem os autores.

 

A retina pode ser facilmente digitalizada em menos de 5 minutos. Se pudermos aprender mais sobre como esta camada de tecido está ligada ao resto do corpo, os especialistas poderão ter uma nova ferramenta excelente de perspectiva de vida e prevenção de doenças em um futuro breve.

 

Science Alert Imagens: Reprodução / FreePik

 

Fonte: https://www.jornalciencia.com/nossos-olhos-poderao-um-dia-revelar-o-tempo-de-vida-e-doencas-futuras-diz-estudo/ - de Redação Jornal Ciência


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

Romanos 11:36


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Cuidado com o vício no celular: veja dicas para evitar o uso excessivo


As dicas são úteis, mas dependem exclusivamente da sua proatividade para usá-las em seu benefício

 

Conferir as notificações no celular, ficar de olho nas redes sociais, agendar compromissos, falar com as pessoas. Hoje em dia, usamos o smartphone para tudo, ou quase tudo. Sim, a vida ficou mais prática e ágil. Por outro lado, muitos de nós desenvolvemos o hábito de olhar o celular até quando poderíamos fazer outra coisa.

 

Você pode até pensar que não tem nada de mau ficar no celular o tempo todo, mas depende. Por exemplo, já notou como é desagradável quando você está tentando conversar pessoalmente com alguém que finge estar te escutando, mas não para de rolar a timeline do Instagram? É uma falta de respeito.

 

E já percebeu como você se esquece de detalhes no dia a dia porque faz tudo no automático enquanto olha no celular? É como uma antecipação dos lapsos de memória que virão na menopausa.

 

Além disso, com os olhos vidrados na tela, deixamos de notar o mundo ao redor, a natureza, as pessoas. Deixamos de refletir sobre a vida, nossas experiências e planos, pois estamos ocupados, muitas vezes, com a vida alheia, informações irrelevantes e até com fake news.

 

Quantos pais deixam de prestar atenção nos filhos porque preferem ver dancinhas no TikTok? Pode até parecer que as crianças estão bem brincando sozinhas, mas o que acontece, neste momento, é a perda da oportunidade de criar mais uma conexão emocional com a criança.

 

Outra situação que não faz qualquer sentido para quem viveu a juventude antes dos smartphones é ir a um show da sua banda preferida, com aquele palco gigante bem diante dos seus olhos, e ficar assistindo tudo pela tela do celular.

 

Ou seja: o vício no aparelho nos faz perder a vida que está acontecendo em tempo real, no mundo real. Temos que rever nossos conceitos e nos policiar, pois o tempo não volta atrás e não adianta nos arrependermos depois. Por isso, veja algumas dicas do que fazer para evitar o uso excessivo do celular.

 

Tire um dia da semana de folga do celular

Se não puder fazer isso durante a semana, escolha o sábado, domingo ou um feriado. Deixe seu aparelho longe, no modo avião, e vá viver sua vida como se o smartphone nem existisse. Pode ser difícil no começo, mas é uma desintoxicação necessária. Aproveite o tempo para outras tarefas que tem deixado para depois.

 

Exclua aplicativos irrelevantes

Use a sua sensatez, pois não faz sentido mentir para si mesmo: o que é realmente relevante e o que você apenas gosta de olhar no celular? Remova todos os aplicativos de “besteiras” que estão ali só para o seu passatempo.

 

Use a função Take a Brake do Instagram

Se você tem problemas em fechar o Instagram porque não consegue parar de olhar as fotos dos outros, aprenda a usar a funcionalidade Take a Brake para configurar alertas de tempo de uso contínuo da rede social. Por exemplo, você pode configurar para ser notificado após usar o Instagram por 15 minutos seguidos.

 

Entenda que você não precisa registrar tudo no celular

Você é do tipo que bate foto e faz vídeo de absolutamente tudo o que acontece no seu dia? Isso é dependência do celular, não seja negacionista.

 

A menos que você tenha o diagnóstico de algum problema de memória, use seu cérebro para lembrar dos bons momentos, ao invés de usar o aparelho.

 

Faça uma breve reflexão sobre o que realmente vale a pena ser registrado e aquilo que você nem sabe por que está registrando, já que não vai usar para nada.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/vicio-no-celular/ - por Priscilla Riscarolli


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Coronavírus: Estudo aponta os principais sintomas que afetam as crianças


À medida que a variante Ômicron do novo coronavírus se propaga um pouco por todo o mundo, paralelamente têm subido os casos de infecção e de hospitalização entre crianças.

 

As crianças que foram anteriormente consideradas, na sua grande maioria. apenas portadoras do vírus estão agora igualmente em risco de desenvolver sintomas graves e de serem hospitalizadas, particularmente quando há complicações de saúde subjacentes, informa um artigo publicado no jornal Times of India.

 

De acordo com uma pesquisa feita com base nos dados do aplicativo britânico Zoe COVID Symptom Study APP, a fadiga é o sinal mais comum de infecção por coronavírus em crianças, seguido por dor de cabeça, dor de garganta, corrimento nasal e espirros.

 

A Zoe COVID é um aplicativo para smartphone desenvolvido durante a pandemia com o intuito de registrar como as pessoas infectadas pelo novo coronavírus, em todo o Reino Unido, se sentem diariamente.

 

O app é usado por crianças e adultos para rastrear os sintomas, com base nos quais os investigadores elaboram regularmente a lista dos sintomas mais prevalecentes da Ômicron.

 

Segundo os dados disponíveis, os sintomas observados em adultos foram diferentes dos das crianças. Tendo revelado ainda que, em adultos, corrimento nasal tende a ser o primeiro sinal, seguido de dor de cabeça, fadiga e espirros.

 

Além dos sintomas relacionados com o sistema respiratório, a variante Ômicron também pode afetar outros órgãos do corpo. A estirpe pode causar alguns sintomas incomuns, como diarreia e erupções cutâneas. No entanto, é raro e é somente testemunhado por uma pequena percentagem dos casos.

 

Os dados recolhidos durante o estudo também sugerem que, em alguns casos, as crianças podem desenvolver crupe ou angina diftérica, uma condição em que a infecção das vias aéreas provoca tosse severa.

 

O estudo, no entanto, não incluiu casos assintomáticos de Covid-19.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1880457/coronavrus-estudo-aponta-os-principais-sintomas-que-afetam-as-crianas - © Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


Altura ideal para cada idade até os 18 anos


Veja as tabelas para conferir se as crianças e adolescentes da casa estão na altura esperada com relação ao peso, a idade e o sexo.

 

Não existe uma altura padrão para todas as pessoas. Esse fator é definido pela mistura genética dos pais e avós, além de outras questões, como alterações genéticas e doenças que afetam o crescimento. Mas existem as tabelas da Organização Mundial de Saúde, usadas pelos profissionais da área, que determinam a altura ideal para cada idade, levando em conta o peso e o sexo. Veja a seguir:

 

Tabela de altura para meninas de até 2 anos de idade


 

Tabela de altura para meninos de até 2 anos de idade


 

Tabela de peso e altura para meninas de 3 a 18 anos de idade

 


Tabela de peso e altura para meninos de 3 a 18 anos de idade

 


O que causa atraso ou excesso de crescimento?

De acordo com a endocrinologista Dra. Ana Luiza Cardoso, existem alguns fatores que podem afetar o crescimento das crianças e adolescentes, como causas genéticas (Síndrome de Turner), deficiências hormonais (hipotireoidismo e deficiência do hormônio do crescimento) e doenças crônicas, como anemia e desnutrição.

 

Também deve ser considerado o atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento, que é o processo de cada pessoa. Algumas crianças entram na puberdade um pouco mais tarde do que outras da mesma idade, e por isso passam por uma fase de baixa estatura.

 

O que fazer quando a altura está abaixo ou acima do normal?

Os meninos crescem até completarem 18 anos, mais ou menos. Nas meninas, o crescimento vai até os 15 ou 16 anos. A altura que a pessoa tiver nessa idade, provavelmente, será sua altura definitiva até ficar idosa – o envelhecimento pode fazer algumas pessoas diminuírem alguns centímetros.

 

Se, ao verificar as tabelas acima, você notou que a altura ideal para cada idade não corresponde ao seu filho ou filha, que está mais baixo ou mais alto do que o padrão, leve-o ao pediatra.

 

Não significa que tenha algum problema a ser tratado, pois como foi dito lá no início, a altura é uma questão de genética e uma criança pode ser baixinha ou bem alta se algum dos pais ou avós também forem.

 

Geralmente, quando existe algum problema de crescimento, o diagnóstico vem ainda na infância, em uma das consultas de rotina que a criança deve fazer. Dependendo do caso, existe tratamento para estimular o crescimento e os resultados costumam ser muito bons.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/altura-ideal-para-cada-idade/ - por Priscilla Riscarolli - Crédito: Unimed


E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.

1 João 5:14


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Máscaras faciais tornam as pessoas mais atraentes, sugere estudo


A atratividade com a máscara azul (canto inferior direito) foi maior do que em todos os outros casos.

 

Beleza com máscara

 

Você quer um novo motivo para usar uma máscara facial?

 

Bem, as máscaras protetoras tornam os usuários mais atraentes.

 

Oliver Hies e Michael Lewis, da Universidade de Cardiff (Reino Unido) mediram como diferentes tipos de máscaras faciais influenciavam a atratividade de 40 rostos masculinos.

 

Os resultados vão contra as pesquisas pré-pandemia, quando os resultados indicavam que as máscaras faziam as pessoas pensarem sobre doenças, passando a evitar a pessoa que as usava - longe de tornar as pessoas atraentes, as máscaras produziam um efeito similar à repugnância.

 

"Pesquisas realizadas antes da pandemia descobriram que as máscaras faciais médicas reduzem a atratividade - então queríamos testar se isso havia mudado desde que as coberturas faciais se tornaram onipresentes e entender se o tipo de máscara tinha algum efeito," disse Lewis.

 

Atraência e esconder defeitos

 

De fato, parece que a associação da máscara a cuidados consigo próprio e preocupação com os outros mudou a impressão que esse novo vestuário causa nas pessoas.

 

Os resultados mostram não apenas o desaparecimento do "efeito repugnância", como uma tendência a considerar as pessoas mais atraentes.

 

E o efeito foi maior quando os usuários usavam máscaras azuis, muito comuns entre os profissionais de saúde. As máscaras azuis aumentaram a atratividade facial mais do que os outros tipos e cores de máscaras.

 

"Nosso estudo sugere que os rostos são considerados mais atraentes quando cobertos por máscaras médicas. Isso pode ser porque estamos acostumados a profissionais de saúde usando máscaras azuis e agora as associamos a pessoas de profissões médicas ou de cuidados. Em um momento em que nos sentimos vulneráveis, podemos achar o uso de máscaras médicas reconfortante e, assim, nos sentirmos mais positivos em relação ao usuário.

 

"Também descobrimos que os rostos são considerados significativamente mais atraentes quando cobertos por máscaras de tecido do que quando não cobertos. Parte desse efeito pode ser resultado da capacidade de ocultar características indesejáveis na parte inferior do rosto - mas esse efeito esteve presente tanto para pessoas menos atraentes quanto para as mais atraentes," detalhou Lewis.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Beyond the beauty of occlusion: medical masks increase facial attractiveness more than other face coverings

Autores: Oliver Hies, Michael B. Lewis

Publicação: Cognitive Research Principles and Implications

Vol.: 7, Article number: 1

DOI: 10.1186/s41235-021-00351-9

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mascaras-faciais-tornam-pessoas-mais-atraentes&id=15143&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Oliver Hies et al. - 10.1186/s41235-021-00351-9


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Ligação misteriosa entre baixos níveis de vitamina D e Covid-19 grave reafirmada em novo estudo


Cientistas israelenses disseram que encontraram diferenças “impressionantes” nas chances de adoecer gravemente com o Covid-19 quando compararam pacientes que tinham níveis adequados de vitamina D antes de contrair a doença com aqueles que não tinham.

 

Um estudo publicado na revista de pesquisa PLOS One  descobriu que cerca de metade das pessoas que eram deficientes em vitamina D antes de contrair Covid-19 desenvolveram doenças graves, em comparação com menos de 10% das pessoas que tinham níveis suficientes da vitamina no sangue.

 

Sabemos que a vitamina D é vital para a saúde óssea, mas seu papel na proteção contra a Covid-19 grave não é totalmente conhecido ou estabelecido.

 

A pesquisa mais recente foi a primeira a examinar os níveis de vitamina D em indivíduos antes de contraírem a Covid-19, disseram os autores do estudo.

 

O Dr. Amiel Dror, autor do estudo e médico do Galilee Medical Center, disse sobre as descobertas: “Achamos notável e impressionante ver a diferença nas chances de se tornar um paciente grave quando você está com falta de vitamina D em comparação para quando você não está”, em entrevista ao jornal Times of Israel.

 

As descobertas vêm de 253 pessoas internadas no Galilee Medical Center em Nahariya, Israel, entre 7 de abril de 2020 e 4 de fevereiro de 2021 — um período anterior ao   surgimento da variante Ômicron altamente infecciosa.

 

Dr. Dror disse que as descobertas sugerem que a vitamina D ajudou a fortalecer o sistema imunológico para lidar com o vírus que ataca o sistema respiratório. “Isto é igualmente relevante para a Ômicron como foi para as variantes anteriores”, disse o Dr. Dror.

 

A pesquisa não prova que a vitamina D protege contra o Covid-19 e não é uma luz verde para evitar vacinas e tomar vitaminas. As vacinas reduzem o risco de hospitalização da Ômicron, principalmente após a dose de reforço, em até 90%, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.

 

A maior parte da produção da vitamina D é ativada pela luz solar e produzida diretamente na nossa pele. Também é encontrado em alimentos como peixes gordurosos, cogumelos e gemas de ovos, além de suplementos em farmácias de manipulação e outros estabelecimentos através de cápsulas.

 

Níveis de vitamina D acima dos 20 ng/ml são considerados suficientes para a maioria das pessoas, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA, — que é a referência usada pelos pesquisadores da Universidade Bar-Ilan e do Centro Médico Galilee.

 

Pesquisa compilada antes do surgimento da Covid-19 e publicada no The Lancet, descobriu que a vitamina D  reduz o risco de outras infecções respiratórias, em comparação com medicamentos sem ação, conhecidos como “placebos”.

 

Mas para a Covid-19, as primeiras descobertas foram inconsistentes — alguns estudos encontraram uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e Covid-19 grave, enquanto outros estudos concluíram que a vitamina não tinha efeito protetor.

 

Não ficou claro nestes estudos anteriores se a baixa quantidade de vitamina D ocorreu antes ou depois que as pessoas ficaram doentes, disseram os pesquisadores israelenses.

 

Apesar dos dados fornecidos por este novo estudo de Israel, ainda não sabemos se os baixos níveis de vitamina D fazem com que as pessoas com Covid-19 desenvolvam doenças graves — embora muitos cientistas acreditam que vão encontrar a resposta definitiva em breve.

 

Um dos questionamentos dos cientistas mais céticos é de que as próprias condições que levam uma pessoa ter baixos níveis de vitamina D no sangue são as mesmas que podem agravar a Covid-19.

 

Sendo assim, a vitamina D baixa teria mesmo uma influência ou isso é apenas coincidência?

 

Os pesquisadores israelenses alertaram que a vitamina D é “uma peça do quebra-cabeça complexo” sobre a Covid-19 grave, que incluem ainda comorbidades, predisposição genética, hábitos alimentares e fatores geográficos.

 

Os cientistas disseram que a nova pesquisa fomenta e estimula que mais cientistas ao redor do mundo possam estudar e entender se a suplementação com vitamina D em pacientes que possuem baixos níveis no sangue afetaria ou não episódios graves de Covid-19. Mais estudos são necessários para confirmar ou descartar esta hipótese.

 

Fonte(s): https://www.jornalciencia.com/ligacao-misteriosa-entre-baixos-niveis-de-vitamina-d-e-covid-19-grave-reafirmada-em-novo-estudo/ - Business Insider Imagens: Reprodução / Pixabay


Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

Filipenses 4:6-7


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Videogame: os impactos positivos e negativos na saúde cognitiva


Os pais podem deixar seus filhos jogarem games de ação e estratégia, desde que mantenham o controle do tempo em frente à tela.

 

Os impactos positivos do videogame são maiores do que os negativos, que só surgem quando a presença do game é exagerada, desequilibrada. Muitos pais pensam que os games são vilões, mas a verdade é que os jogos adequados, pelo tempo adequado, contribuem de várias formas com as habilidades das crianças, jovens e até dos adultos.

 

Mãe e cientista – uma mudança de perspectiva

A neurocientista cognitiva Daphné Bavelier, que também é mãe de três, pensava que o videogame era uma perda de tempo na vida dos filhos.

 

Ela mudou de ideia ao realizar um estudo no qual usou eletrodos presos ao couro cabeludo de jogadores para entender o que acontece no cérebro enquanto se joga videogame.

 

“Como mãe de três filhos, eu pensava que era um tempo perdido. Como cientista no laboratório, fiquei muito surpresa ao descobrir que alguns videogames têm efeitos positivos no cérebro e no nosso comportamento”.

 

Os benefícios do videogame

São os jogos de ação que trazem os mais significativos benefícios cognitivos. Esses jogos estimulam a concentração, o foco e o raciocínio rápido, além de treinar a capacidade estratégica e a resiliência para recomeçar. E não só isso, como reforçou a cientista:

 

“Jogos de tiro em primeira e terceira pessoa realmente reforçam o quão bem você presta atenção. Eles também melhoram o quão bem você enxerga ou escuta — o que chamamos de percepção. E revelam ainda uma melhora acentuada na cognição espacial, na memória de trabalho e na capacidade multitarefa”, afirmou Bavelier.

 

Durante o game, o cérebro está sendo treinado, como acontece com o corpo na academia. “Nós ativamos uma rede de áreas no córtex frontal, outras no córtex parietal —uma rede que é conhecida por ser responsável pela atenção descendente. Essa rede fica mais reforçada e muito mais eficiente no processamento de informações”, explicou a neurocientista.

 

No estudo, os jogos de ação também demonstraram aumentar a massa cinzenta em uma área associada ao raciocínio abstrato e à resolução de problemas.

 

Pode parecer o contrário, mas a visão também é beneficiada quando existe equilíbrio no tempo e frequência de jogo. Jogar 50 horas de games de ação por nove semanas – um pouco menos de 1 hora por dia – melhora a sensibilidade ao contraste.

 

Somente os jogos de ação e estratégia são tão benéficos

É importante deixar claro que jogos de tiro não estimulam a violência na vida real. Aliás, os jogos estratégicos de ação podem até ajudar no alívio das tensões. Além disso, jogos de ação não precisam ser violentos.

 

O importante é que os games tenham ação e estratégia. No estudo, foi percebido que outros tipos de jogos mais calmos não trouxeram os mesmos benefícios cognitivos.

 

“Fazemos estudos de treino em laboratório, em que pedimos que os participantes pratiquem jogos de tiro em primeira ou terceira pessoa ou outros tipos de jogos, como jogos de simulação social ou jogos de quebra-cabeça. E descobrimos que apenas aqueles que treinavam jogos de tiro em primeira e terceira pessoa apresentavam essa atenção aprimorada”, revelou a neurocientista.

 

E quanto aos impactos negativos do videogame?

Como foi dito antes, o impacto negativo ocorre quando não existe controle sobre o tempo de jogo e equilíbrio com outras atividades. Trabalho, estudos, jogos no mundo real, mexendo o corpo e socializando, devem ter seu espaço também.

 

Se não houver essa separação, muitas pessoas com tendência a vícios, que descobrem uma fuga nos games, podem desenvolver vício em videogame.

 

Esse vício foi reconhecido como doença pela Organização Mundial de Saúde – OMS e agora faz parte da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, chamada CID-11.

 

Nela, o problema do vício em games é definido como “um padrão de comportamento caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, sobre a prioridade dada aos jogos em relação a outras atividades importantes e a decisão de continuar de frente à tela apesar de consequências negativas”.

 

Essas pessoas com tendência ao vício em videogame são “fisgadas” pelas estratégias dos fabricantes dos jogos. Eles fazem o jogador ficar por mais tempo e querer jogar sempre mais.

 

“Há diferentes mecânicas de jogo que podem levar a um comportamento mais ou menos insalubre. E, na verdade, os games que parecem ser jogados mais compulsivamente são aqueles em que não há um final claro. Portanto, há uma responsabilidade do ponto de vista dos designers de jogos em definir um final claro para as partidas”, diz Bavelier.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/videogame/ - por Priscilla Riscarolli


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Como prevenir problemas de visão nas crianças


Desde a gestação até a idade escolar, a criança deve ser observada e supervisionada para que possíveis problemas sejam identificados precocemente

 

Existem diversos problemas de saúde que podem afetar a visão das crianças, assim como existem cuidados essenciais no dia a dia para prevenir lesões que podem prejudicar a visão no presente e no futuro.

 

Embora nem todos os problemas sejam evitáveis ou curáveis, quanto antes forem diagnosticados, maiores são as possibilidades de tratamento ou de manter uma boa qualidade de vida para a criança com problema de visão. Veja como fazer essa prevenção, desde a gestação até a primeira infância.

 

Na gestação e após o nascimento

A prevenção de problemas de visão nas crianças começa ainda durante a gestação. Fazer o pré-natal é essencial para identificar possíveis doenças que afetam a visão, como rubéola, sífilis congênita e neonatal, toxoplasmose congênita e citomegalovirose.

 

Algumas dessas doenças podem ser tratadas ainda durante a gestação, minimizando ou eliminado o risco de afetar a visão do bebê.

 

Depois do nascimento, ainda na sala de parto, os profissionais devem pingar uma gota de colírio de Nitrato de Prata 1% em ambos os olhos para prevenir conjuntivite gonocóccica (Método de Credé). Os pais podem perguntar se esse cuidado foi tomado, se souberem que deve ser feito.

 

Além da aplicação do colírio, enquanto o bebê ainda estiver na maternidade também deve ser feito o teste do olhinho, ou teste do reflexo vermelho, usando um oftalmoscópio. O médico vai avaliar o reflexo vermelho pupilar do bebê, e se notar a ausência desse reflexo, irá encaminhar para um oftalmologista pediátrico.

 

Nesse caso, existe o risco de o bebê portar catarata congênita, retinoblastoma, glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade (em RN prematuros) ou algum trauma que ocorreu no parto.

 

Observação ao longo do desenvolvimento do bebê

Depois de sair da maternidade, e ao longo dos próximos 2 anos, os pais devem estar atentos de forma básica, tomando cuidado com brinquedos e outros objetos que o bebê possa bater no olho, cuidando com o que vão deixar nos ambientes onde o bebê vai rastejar, engatinhar e andar, evitando lesões.

 

Alterações a partir dos 2 anos

Nessa fase, quando a criança já está andando e tendo contato direto com o mundo à sua volta, explorando tudo por conta própria, a visão vai se desenvolvendo em um outro nível. Então, além dos cuidados óbvios com brinquedos e outros objetos potencialmente perigosos, também podem prevenir problemas de visão se perceberem:

 

Lacrimejamento constante e persistente;

Fotofobia intensa (sensibilidade à luz);

Heterocromia (um olho de cada cor ou duas cores no mesmo olho);

Necessidade de aproximar-se demais de objetos ou televisão para vê-los;

Eventual hiperemia conjuntival (olhos vermelhos, com coceira e ardor);

Secreção ocular sem motivo aparente;

Presença de nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos).


Acompanhamento oftalmológico

Assim como a criança deve ir ao pediatra pelo menos uma vez ao ano, a visita também deve ser feita ao oftalmologista para uma avaliação geral da visão. Se já tiverem casos de problema de visão nos pais ou irmãos, essas consultas devem ser feitas em um intervalo ainda menor.

 

Se existir algum problema, ele pode ser tratado com muito mais eficiência e eficácia ao ser identificado no início. E só é possível detectar no início se a visita ao médico for periódica.

 

Observação na idade escolar

Quando a criança começa a frequentar a escola, ela passa a se expor diariamente a possíveis lesões por causa das brincadeiras e atividades variadas. Além disso, é nessa fase que muitas crianças começam a ter dificuldade em enxergar de perto ou de longe.

 

Pode acontecer de os professores e pais pensarem que a criança está preguiçosa ou com dificuldade cognitiva, quando na verdade não está conseguindo enxergar com clareza, afetando o seu rendimento escolar de forma geral.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/prevenir-problemas-visao-criancas/ - por Priscilla Riscarolli


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Como remover ferrugem de objetos com receitas caseiras


Essas receitinhas do tempo da vovó ainda são usadas porque fazem sentido. Você já testou?

 

É bem importante saber como remover ferrugem dos objetos de metal porque ela reduz bastante sua vida útil. Além do mais, a ferrugem tira a beleza das coisas, pois os objetos enferrujados ficam parecendo velhos e estragados. Mas, não se preocupe! Você vai aprender agora alguns truques interessantes para remover ferrugem com ingredientes fáceis de encontrar em casa.

 

Como remover ferrugem com limão e sal

O limão é composto por ácido e óleos capazes de eliminar as manchas de ferrugem até dos lugares mais complicados, como em tecidos. Para usar essa receita, siga este passo a passo:

 

Polvilhe a mancha de ferrugem com sal e depois esfregue a área afetada com umas gotinhas de suco de limão.

Se for uma peça de tecido, coloque-a num recipiente com água morna misturada com rodelas de limão.

Depois de uns 20 minutos, veja se o limão já conseguiu remover a mancha. Se não, troque a água e o limão, e deixe de molho mais um pouco. Se sim, enxágue a peça e lave-a normalmente.

 

Tirando ferrugem com bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é um dos ingredientes favoritos das donas de casa na hora das limpezas. Como contém propriedades abrasivas, é o ideal para ajudar a remover ferrugem e a devolver ao objeto a sua aparência original.

Em um potinho, misture o bicarbonato com um pouquinho de água até formar uma pasta grossinha.

Aplique essa pasta sobre a superfície enferrujada e esfregue com uma esponja para ir removendo a mancha.

Se for um tecido, deixe agir por alguns minutos e esfregue delicadamente com uma escovinha.

 

Papel-alumínio para tirar mancha de ferrugem

A dica do papel-alumínio é muito usada para dar brilho a louças de prata e também pode funcionar com vários outros objetos que estão com algum sinal de ferrugem.

Recorte o papel em quadrados de 3 cm e coloque-os em uma bacia com água.

Esfregue cada papel sobre a ferrugem.

Vá alternando os papéis e veja como a ferrugem vai sumindo gradualmente.

 

Remover ferrugem com vinagre de maçã

Os ácidos, mais uma vez, cumprindo o seu papel na batalha contra a ferrugem. Se não tiver limão, pode usar o vinagre de maçã ou outro (vinho, álcool).

Coloque o objeto enferrujado num recipiente e, em seguida, cubra-o com uma camada de vinagre.

Deixe repousar durante a noite e depois esfregue com uma esponja.

Se necessário, repita o procedimento.

 

Melaço de cana

O melaço não serve só para adoçar as suas receitas. Ele pode ser útil na remoção de ferrugem.

Num recipiente contendo 2 litros de água, dilua 1/4 de copo de melaço.

Depois coloque o objeto enferrujado, de modo que fique submerso.

Deixe agir durante a noite e depois lave bem.

Se a ferrugem continuar incrustada faça o procedimento de novo ou tente uma das outras dicas listadas aqui.

 

Tirar ferrugem com fogo

Esta técnica é adequada para objetos mais fortes, que resistam às altas temperaturas sem se deformarem.

Primeiro veja se o objeto é inteiramente metálico e não é composto por peças que possam queimar.

Aproxime o objeto da chama até que o objeto adquira uma tonalidade vermelha.

Ao retirar o objeto do fogo, bata nele com um outro objeto metálico.

Proteja-se e tome precauções para evitar queimaduras.

 

Remover ferrugem com batata crua

Essa dica é dos tempos da vovó e perdura até hoje porque funciona mesmo.

Rale uma batata crua e sem casca, e esfregue sobre a ferrugem.

Se achar necessário, para aumentar o efeito da batata, acrescente um pouco de vinagre ou de bicarbonato de sódio à batata ralada antes de aplicar na peça enferrujada.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/remover-ferrugem-naturais/ - por Priscilla Riscarolli


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


domingo, 20 de fevereiro de 2022

Vitamina D e óleo de peixe podem ajudar a prevenir doenças autoimunes, diz estudo


Taxa de prevenção de doenças autoimunes aumenta 39% em pessoas que tomam vitamina D por pelo menos dois anos, segundo estudo publicado na revista científica BMJ

 

Ingerir suplementos de vitamina D e óleo de peixe pode ajudar a proteger adultos de desenvolverem distúrbios autoimunes como artrite reumatoide, psoríase, doenças da tireoide e polimialgia reumática, uma doença inflamatória que causa dor muscular e rigidez nos ombros e quadris, de acordo com um novo estudo.

 

Pessoas com 50 anos de idade ou mais, tomando 2.12 mg de vitamina D3 por mais de cinco anos, tiveram uma taxa relativa 22% menor de diagnósticos autoimunes confirmados, disse a autora do estudo, Karen Costenbader, professora de medicina na divisão de Reumatologia, Inflamação e Imunidade da Escola de Medicina Harvard e diretora do programa de lúpus do Hospital Brigham e das Mulheres em Boston.

 

Essa dosagem é duas a três vezes a dose diária recomendada de vitamina D para adultos, que é de 0.64 mg para pessoas com até 69 anos e 0.85 mg para pessoas com 70 anos ou mais, de acordo com os Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos.

 

Uma vez que as pessoas estivessem tomando vitamina D por pelo menos dois anos, a taxa de prevenção de doenças autoimunes subiu para 39%, de acordo com o estudo publicado na quarta-feira (26) na revista BMJ.

 

O estudo também encontrou uma possível ligação entre tomar 1.000 mg do ácido graxo ômega-3 (óleo de peixe) e uma redução nos distúrbios autoimunes, mas a associação não foi estatisticamente significativa até que possíveis casos de doenças autoimunes — não somente casos confirmados — fossem levados em conta na análise.

 

No entanto, o estudo descobriu que tomar ambos os suplementos de vitamina D e ômega-3, versus somente o efeito placebo, diminuiu a doença autoimune em cerca de 30%.

 

Toxicidade da vitamina D

As pessoas não devem simplesmente correr e começar a tomar pílulas de vitamina D para aumentar suas chances de evitar doenças autoimunes, alertou Costenbader, já que existem consequências significativas ao tomar muito do suplemento.

 

Diferentemente de vitaminas solúveis na água, as quais o corpo consegue eliminar facilmente, a vitamina D é armazenada nas células de gordura do corpo e pode se acumular em níveis tóxicos, levando a dores nos ossos e danos nos rins.

 

Pelo fato de o corpo produzir vitamina D quando a pele é exposta a luz do sol, assim como ao ingerir leite e outros alimentos como cereais que geralmente são fortificados com vitamina D, muitos especialistas dizem que pessoas saudáveis e mais jovem provavelmente não precisam de suplementos de vitamina D, especialmente em quantidades acima do nível recomendado de 0.64 mg por dia.

 

Os níveis caem em idades mais avançadas, mas “eu diria que todos deveriam conversar com seu médico antes de tomar 2.12 mg de vitamina D junto de qualquer outra coisa que você já esteja tomando”, disse Costenbader. “E existem certos problemas de saúde como pedras nos rins e hiperparatireoidismo (aumento nos níveis de cálcio), onde você não deveria tomar vitamina D extra.”

 

O corpo ataca a si mesmo

O estudo de Costenbader analisou 25.871 homens e mulheres com 50 anos ou mais que participavam do VITAL, um estudo de pesquisa randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, projetado para ver se tomar suplementos dietéticos diários de vitamina D3 (2.12 mg) ou ácidos graxos ômega-3 (1.000 mg de óleo de peixe Omacor) reduziria o risco de desenvolver câncer, doenças cardíacas e derrame em pessoas sem histórico prévio dessas doenças.

 

O estudo não mostrou benefícios da suplementação extra na prevenção de doenças cardiovasculares ou câncer.

 

Como pesquisas anteriores mostraram que a vitamina D e os ácidos graxos ômega-3 derivados de frutos do mar podem ter um efeito positivo na inflamação e na imunidade em distúrbios autoimunes, Costenbader decidiu usar o mesmo estudo para investigar se os suplementos podem prevenir essas doenças.

 

A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa natural do corpo de repente vê as células normais como invasoras e começa a destruir essas células por engano. Na artrite reumatoide, por exemplo, o sistema imunológico ataca o revestimento das articulações, causando inflamação, inchaço e dor. Com a psoríase, as células T hiperativas — que estão entre as melhores defensoras do corpo — causam a inflamação que cria machucados escamosos na pele.

 

No diabetes tipo 1, os defensores do corpo destroem as células produtoras de insulina do pâncreas. Existem até algumas evidências para mostrarem que a inflamação em todo o corpo pode ser parte da progressão do diabetes tipo 2.

 

Distúrbios autoimunes podem se desenvolver em qualquer fase da vida, mas aparecem mais entre os adultos mais velhos, principalmente em mulheres, disse Costenbader.

 

Mais pesquisas são necessárias

Até o momento, nenhum grande estudo clínico randomizado (considerado o padrão-ouro da pesquisa) havia investigado se o óleo de peixe e a vitamina D poderiam realmente prevenir o desenvolvimento de doenças autoimunes.

 

“Esta é a primeira evidência direta em adultos mais velhos de que tomar vitamina D ou ácidos graxos ômega-3 — ou uma combinação — por cinco anos, reduz a incidência de doenças autoimunes, com efeito sendo notado após dois anos de suplementação”, disse Costenbader.

 

Em cinco anos de pesquisa, o estudo não conseguiu separar quais das 80 ou mais doenças autoimunes podem se beneficiar mais de suplementos de vitamina D e óleo de peixe, disse Costenbader, mas a pesquisa está seguindo. O estudo está agora em seu sétimo ano, disse ela, e mais dados devem ser divulgados no futuro.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/vitamina-d-e-oleo-de-peixe-podem-ajudar-a-prevenir-doencas-autoimunes-diz-estudo/ - Sandee LaMotteda CNN - Foto: Freepik


Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16