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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Coronavírus: Estudo aponta os principais sintomas que afetam as crianças


À medida que a variante Ômicron do novo coronavírus se propaga um pouco por todo o mundo, paralelamente têm subido os casos de infecção e de hospitalização entre crianças.

 

As crianças que foram anteriormente consideradas, na sua grande maioria. apenas portadoras do vírus estão agora igualmente em risco de desenvolver sintomas graves e de serem hospitalizadas, particularmente quando há complicações de saúde subjacentes, informa um artigo publicado no jornal Times of India.

 

De acordo com uma pesquisa feita com base nos dados do aplicativo britânico Zoe COVID Symptom Study APP, a fadiga é o sinal mais comum de infecção por coronavírus em crianças, seguido por dor de cabeça, dor de garganta, corrimento nasal e espirros.

 

A Zoe COVID é um aplicativo para smartphone desenvolvido durante a pandemia com o intuito de registrar como as pessoas infectadas pelo novo coronavírus, em todo o Reino Unido, se sentem diariamente.

 

O app é usado por crianças e adultos para rastrear os sintomas, com base nos quais os investigadores elaboram regularmente a lista dos sintomas mais prevalecentes da Ômicron.

 

Segundo os dados disponíveis, os sintomas observados em adultos foram diferentes dos das crianças. Tendo revelado ainda que, em adultos, corrimento nasal tende a ser o primeiro sinal, seguido de dor de cabeça, fadiga e espirros.

 

Além dos sintomas relacionados com o sistema respiratório, a variante Ômicron também pode afetar outros órgãos do corpo. A estirpe pode causar alguns sintomas incomuns, como diarreia e erupções cutâneas. No entanto, é raro e é somente testemunhado por uma pequena percentagem dos casos.

 

Os dados recolhidos durante o estudo também sugerem que, em alguns casos, as crianças podem desenvolver crupe ou angina diftérica, uma condição em que a infecção das vias aéreas provoca tosse severa.

 

O estudo, no entanto, não incluiu casos assintomáticos de Covid-19.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1880457/coronavrus-estudo-aponta-os-principais-sintomas-que-afetam-as-crianas - © Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Precisa viajar de avião? Então use máscara e fale pouco


É a primeira verificação do risco de infecções em um avião com dados reais.

 

Contaminação em aviões

 

Já foram feitas inúmeras simulações para ver como o vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, se espalha pelos mais diversos tipos de ambientes, como nos carros, nas salas de aula e até nas escadas.

 

Mas Wensi Wang e seus colegas da China e de Hong Kong não queriam saber de simulações teóricas.

 

Então eles monitoraram como o vírus que causa a covid-19 se espalhou de fato em duas viagens de avião, um voo de Londres para Hanói e outro de Cingapura para Hangzhou.

 

Para isso, eles rastrearam passageiros que se mostraram infectados e então rastrearam os demais passageiros, que haviam sido colocados em quarentena ou monitorados.

 

Todos esses dados foram ligados com as posições em que cada passageiro havia se sentado nos aviões.

 

A equipe então usou uma simulação de computador para reproduzir a dispersão das gotículas de diferentes tamanhos, mas não a partir de modelos teóricos, e sim a partir dos passageiros que possuíam o vírus e daqueles que se infectaram durante o voo.

 

Simulação das partículas exaladas por uma pessoa infectada ao longo do tempo, em segundos.


 

Use máscaras e fale pouco

 

Depois de mostrar como o vírus SARS-CoV-2 contido nessas gotículas viajava com a distribuição do ar da cabine e era inalado por outros passageiros, a equipe modelou também alterações na dispersão do vírus pelas atividades de respiração, fala e tosse.

 

Os cientistas contaram o número de cópias virais inaladas por cada passageiro para determinar a infecção. Seu método previu corretamente 84% dos casos infectados/não infectados no primeiro voo.

 

A equipe também descobriu que usar máscaras e reduzir a frequência de conversas entre os passageiros pode ajudar a reduzir o risco de exposição no segundo voo.

 

"Estamos muito satisfeitos em ver que nosso modelo validado por dados experimentais pode alcançar uma precisão tão alta na previsão da transmissão da covid-19 em cabines de aviões," disse o professor Dayi Lai, da Universidade Jiao Tong de Shangai, na China. "Além disso, é importante saber que o uso de máscaras tem um impacto significativo na redução da transmissão."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Evaluation of SARS-COV-2 transmission and infection in airliner cabins

Autores: Wensi Wang, Feng Wang, Dayi Lai, Qingyan Chen

Publicação: Indoor Air

DOI: 10.1111/ina.12979

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=precisar-viajar-aviao-entao-use-mascara-fale-pouco&id=15139&nl=nlds - Imagem: Wensi Wang et al. - 10.1111/ina.12979


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


quinta-feira, 10 de junho de 2021

Lista de sequelas de covid-19 aumenta a cada dia


Estudo aponta ao menos oito áreas que podem ser comprometidas pela infecção e que vão de sequelas cerebrais a dermatológicas

 

Alta hospitalar, um sopro de esperança para milhões de brasileiros que conseguiram superar a covid-19 desde que a pandemia começou. De acordo com o Ministério da Saúde, já são mais de 14 milhões de recuperados, um número que reflete as altas taxas de contaminação pelo Sars-Cov-2 no país. Mas o que vem depois que a doença vai embora? As sequelas deixadas pela covid-19 ainda estão sendo estudadas pela ciência e vão muito além das consequências respiratórias e pulmonares, como fadiga e falta de ar.

 

Alguns estudos apontam que cerca de 80% dos pacientes de covid-19 que se recuperam apresentam algum tipo de sintoma até quatro meses depois da infecção. Para a nefrologista e professora de Clínica Médica da Universidade Positivo (UP), Mariane Rigo Laverdi, uma das características mais marcantes da doença é que suas sequelas não se limitam ao sistema respiratório, mas atingem diversos sistemas. “A sequela pulmonar, que é a mais conhecida, pode até ser a mais grave, mas não vem sozinha. O paciente que teve covid sai do hospital muito debilitado, até mesmo desnutrido. Fadiga intensa, fraqueza e perda de força muscular são comuns por ficar muito tempo em repouso, o que impacta na redução da funcionalidade do paciente. Sem contar as sequelas psicológicas, que são muito significativas”, explica.

 

A “tempestade inflamatória” causada pelo vírus libera uma série de substâncias que atacam órgãos variados e dificulta a recuperação. Uma revisão de literatura publicada pela revista Nature apontou pelo menos oito áreas que podem ser comprometidas pela infecção e que vão de sequelas cerebrais a dermatológicas. “O paciente sobreviveu ao covid não vai estar de volta ao trabalho e à sua rotina prévia habitual tão logo saia do hospital. Ele precisa recuperar sua funcionalidade e isso exige um esforço multidisciplinar no pós-alta”, afirma Mariane.

 

Sequelas se espalham por várias partes do organismo

 

No Brasil, ainda não há estudos que detalhem os sintomas mais comuns entre os “recuperados”, mas, de acordo com pesquisadores de universidades da Suécia, Estados Unidos e México, os cinco sintomas de covid prolongada mais recorrentes são a fadiga (58%), dor de cabeça (44%), problemas para manter a atenção (27%), queda de cabelo (25%) e falta de ar (24%). Para chegar a esses resultados, eles avaliaram estudos feitos sobre o tema com 48 mil pacientes.

 

Além das sequelas mais comuns, há quem desenvolva perda de olfato e paladar que se prolonga por vários meses, dor no peito, tromboses, arritmias, tontura, problemas de memória, embolia pulmonar, insuficiência renal, AVC - e a lista continua. Depressão e ansiedade também fazem parte do leque de possíveis sequelas. As consequências emocionais de pegar covid-19 são extensas, como explica Mariane. “Muitas pessoas começam a ter uma nova visão sobre valores de vida. Isso porque a covid tem uma mortalidade muito alta e os pacientes passam por essa experiencia muito de perto, ao presenciarem outros pacientes ao seu redor não sobreviverem, além do isolamento - principalmente de seus entes queridos - durante o processo mais crítico da doença. Todos esses fatores influenciam muito o lado psicológico do paciente”, avalia. Daí a importância de estar atento não só às limitações físicas do paciente no pós-alta, mas também ao apoio psicológico, afetivo e até psiquiátrico, quando necessário.

 

Cada um dos sintomas apresentados deve ser relatado aos médicos, que farão o encaminhamento para os tratamentos adequados ou para outros especialistas, quando necessário. “São muitas sequelas, mas o principal no tratamento de todas elas é permitir que o corpo se restabeleça. É importante melhorar o aporte nutricional, iniciar imediatamente fisioterapia - tanto respiratória quanto motora - e ficar atento às questões emocionais. Esses três pilares precisam caminhar juntos para que o paciente recupere a funcionalidade prévia ao internamento”, finaliza a médica.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1811274/lista-de-sequelas-de-covid-19-aumenta-a-cada-dia - © Getty Images - imagem ilustrativa

sexta-feira, 7 de maio de 2021

10 possíveis sequelas da COVID-19


Além das complicações causadas durante a infecção, o novo coronavírus pode gerar danos permanentes ao organismo; confira

 

Desde o início da pandemia do novo coronavírus a quantidade de possíveis sintomas causados pela doença aumentou consideravelmente. Com o passar do tempo e o alto investimento em estudos, novos dados sobre o patogênico começaram a surgir.

 

Entretanto, não é apenas durante o período de contaminação que a COVID-19 pode manifestar reações no organismo. Cientistas e especialistas da área médica do mundo todo seguem investigando um fenômeno preocupante: possíveis efeitos do coronavírus em pacientes curados.

 

Entenda o que vem sendo pesquisado sobre o tema:

 

Sequelas da COVID-19

 

1. Complicações cardíacas

Um estudo feito em junho de 2020 por pesquisadores alemães analisou 100 pacientes com idade média de 49 anos, recém-recuperados da COVID-19. Os resultados dos exames de ressonância magnética do coração revelaram anormalidades no órgão de 78 pacientes. Além disso, do total de participantes, 60% apresentaram miocardite, uma inflamação do músculo do coração que não estava relacionada a qualquer condição preexistente.

Essa sequela segue sendo observada quase um ano depois da descoberta. Segundo Daniela Abdel Rahman, médica infectologista do Hospital Albert Sabin, houve um grande aumento no número de pacientes jovens, sem nenhuma doença cardíaca prévia, que desenvolveram miocardiopatia pelo vírus e ficaram sequelados.

O fato dessa condição surgir em pacientes previamente saudáveis se tornou motivo de alerta para os profissionais de saúde. Ainda segundo a médica, não há um perfil de paciente específico que possa ser afetado pelas consequências da SARS-CoV-2.

"O vírus pode acometer sim o músculo cardíaco, causando sequelas em qualquer pessoa, inclusive jovens. Claro que, para pacientes idosos, não é que o risco é maior, mas é que caso haja uma complicação cardíaca, essa complicação pode ser maior. Mas o risco de desenvolver não", conta.

 

2. Redução da capacidade pulmonar

Por se alocar diretamente no pulmão, as complicações que o coronavírus pode causar ao órgão também são alvo de pesquisas científicas desde o início da pandemia. Em março de 2020, autoridades do Hospital Princess Margaret, em Hong Kong, relataram que pacientes internados com a doença apresentaram redução de 20% a 30% da função pulmonar.

Esse dano continua sendo observado até hoje. Gustavo Sales, médico intensivista e cardiologista do Hospital Albert Sabin, conta que grande parte dos pacientes que apresentam sequelas graves no pulmão são tabagistas.

"Há muitos pacientes com sequelas pulmonares pós-COVID. O paciente fica com o que chamamos de bolhas no pulmão e, na maioria das vezes, são fumantes de longa data. São pacientes novos com essa lesão pela COVID que, em curto prazo, pode não acarretar em nada, mas no futuro irá gerar um comprometimento pulmonar que pode causar a perda de suas funções pela idade e desgaste", explica.

Além disso, a infectologista Daniela Rahman conta que pessoas que possuem DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) por tabagismo podem ter uma evolução pior do quadro de saúde, assim como pacientes com outras doenças pulmonares estruturais.

 

3. Função cognitiva

Entre os danos provocados na função cognitiva estão a perda de concentração, memória e desorientação. Segundo o cardiologista Gustavo Sales, esses fatores ocorrem por alterações no sistema nervoso central. "O paciente que teve a infecção pela COVID evolui o quadro com perda de memória, chamado leigamente de apagão, com lapsos em que ele desliga e liga novamente".

Daniela Rahman explica que essas sequelas nas funções cognitivas podem ocorrer mesmo em pacientes sem nenhum problema de saúde prévio, que acabam apresentando algum déficit de memória logo após a COVID. Entretanto, esse quadro tem apresentado, na grande maioria das vezes, recuperação posterior.

 

4. AVC e trombose

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais alertou sobre os riscos de trombose envolvendo pacientes infectados pelo coronavírus. Isso acontece quando o patogênico provoca anormalidades na coagulação sanguínea. Entretanto, o mecanismo que causa a formação desses coágulos ainda não é conhecido.

Segundo Gustavo Sales, o que já é de conhecimento médico é que um fator de risco pode causar fenômenos trombóticos: a obesidade. Quando o vírus gera a formação de coágulos que entopem os vasos, tanto arteriais quanto venosos, as complicações decorrentes disso são: AVC, infarto, tromboembolismo pulmonar e trombose inferior.

 

5. Ansiedade

Uma pesquisa em andamento desde de setembro do ano passado feita pela Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com hospitais, como o Hospital das Clínicas (HC), vem observando o aumento de complicações envolvendo a saúde mental em pacientes curados da COVID-19.

Segundo os pesquisadores, o distúrbio de ansiedade pode ser consequência do período de internação e isolamento durante a infecção. Outro fator relatado pelos participantes do estudo é o medo de se contaminar novamente, assim como o receio de transmitir a doença para outras pessoas.

 

6. Perda de cabelo

O número de relatos sobre a queda de cabelo aumentou consideravelmente durante a pandemia. Além dos fatores psicológicos que podem justificar esse quadro, como o estresse e a ansiedade gerados pela quarentena, a perda dos fios também pode ser consequência das alterações do organismo após a infecção pelo vírus.

"O corpo responde à infecção por SARS-CoV-2 criando um estado pró-inflamatório que leva a danos nos tecidos e outras sequelas por conta da liberação das citocinas pró-inflamatórias. Esse quadro pode retroalimentar a inflamação, o que significa manter a inflamação por um período maior", explica a dermatologista Joana D'arc Diniz.

 

7. Parosmia

A alteração no olfato, também chamada de parosmia, é um dos sintomas mais conhecidos da COVID-19. Entretanto, esse problema pode durar até mesmo após a recuperação da doença. Profissionais de saúde acreditam que o vírus afeta o nervo olfatório, causando uma irritação temporária ou até permanente. Assim, ocorre uma desconexão entre os receptores dos cheiros e o cérebro.

Enquanto alguns pacientes sentem dificuldade ao sentir cheiros, outros acabam sofrendo alterações na percepção de odores. Há relatos de pessoas que passaram a sentir o aroma de acetona em alimentos e bebidas, por exemplo. Entretanto, o número de dados sobre a complicação ainda é pequeno, fazendo com que as causas e o tempo de cura para o problema ainda sejam desconhecidos.

 

8. Inflamação no fígado

Apesar de existirem poucas evidências sobre o tópico, alguns profissionais de saúde apontaram que o surgimento de lesões no fígado, como a inflamação do órgão, também pode ser consequência da COVID-19.

"Temos observado elevações muito transitórias das enzimas hepáticas que, normalmente, têm voltado ao normal. Portanto, sequelas hepáticas não são tão comuns", explica a infectologista Daniela Rahman.

 

9. Diabetes

Um estudo publicado na revista científica Diabetes, Obesity and Metabolism em novembro de 2020, revelou que a infecção pelo coronavírus pode causar uma alteração drástica na taxa de glicemia.

De 3.711 pacientes analisados, 14,4% foram diagnosticados com diabetes após se curarem da COVID-19. Apesar da possibilidade de alguns dos participantes já terem a doença antes se contaminarem com o vírus, os cientistas acreditam que o patogênico possui a capacidade de provocar alterações nas células sanguíneas, fazendo com que pessoas de diferentes perfis possam desenvolver diabetes.

 

10. Epididimite

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) analisou a inflamação no epidídimo, canal localizado nos testículos, como uma possível consequência da infecção por coronavírus.

Os participantes da pesquisa tinham entre 18 e 55 anos, todos hospitalizados com COVID-19. Os dados relataram que, de 26 pacientes com casos leves e moderados da doença, 42.3% apresentaram quadros de epididimite.

Os pesquisadores acreditam que essa condição ocorreu por um mecanismo utilizado pela SARS-CoV-2 para invadir as células dos testículos. Entre as consequências dessa inflamação, estão alterações no sêmen e nos parâmetros seminais, o que pode causar dores intensas na região e inchaço do saco escrotal. Porém, até o momento, ainda não há outras pesquisas sobre o tema.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37533-10-possiveis-sequelas-da-covid-19?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9071816 - Escrito por Paula Santos

sábado, 10 de abril de 2021

Quem pegou COVID-19 deve se vacinar? Entenda


Há diferenças entre a imunização causada pela infecção do novo coronavírus e a que ocorre com a vacinação

 

Os efeitos que a contaminação pelo novo coronavírus podem causar no corpo humano seguem sendo estudados todos os dias. As diferentes respostas que cada organismo apresenta após a confirmação do diagnóstico, como a presença ou não de sintomas, confirmam que não há uma regra universal sobre como o patogênico vai interferir na saúde de cada indivíduo.

 

Assim como ocorre com algumas outras doenças, como é o caso da catapora, alguns pacientes recuperados da COVID-19 acreditam que já estão imunizados e, consequentemente, não precisam se vacinar. Mas qual é a diferença entre a imunização que ocorre com a infecção e a que vem com a vacina?

 

Segundo Matheus Todt, médico infectologista da S.O.S. Vida, a imunidade adquirida pela infecção existe, mas é temporária. "Acredita-se que possa durar alguns meses. A vacinação permite uma proteção mais duradoura. Por isso, a vacina também deve ser tomada pelas pessoas que já tiveram COVID-19", explica.

 

Ainda de acordo com o especialista, o número de doses da vacina não se difere entre quem já foi contaminado e quem nunca recebeu o diagnóstico positivo de coronavírus. "Todos os protocolos vacinais que dispomos hoje preveem as mesmas quantidades de doses (geralmente duas doses com intervalos de algumas semanas) para todos", explica Matheus.

 

Anticorpos e COVID-19

Entre os exames que podem diagnosticar um caso de coronavírus está o teste de sorologia. Feito através da análise do sangue, essa testagem determina se houve a produção dos anticorpos IgG e IgM pelo organismo.

 

IgG e IgM são classes de anticorpos (moléculas de defesa), produzidos pelo corpo especificamente contra um determinado antígeno - substância estranha ao organismo, que pode ser um vírus, bactéria ou toxina.

 

Já foram relatados alguns casos de pacientes que tiveram o diagnóstico positivo da doença e, ao realizarem o exame de sorologia, foi apontado que a produção de anticorpos contra as proteínas da SARS-CoV-2 foi considerada baixa ou até mesmo inexistente.

 

Além disso, uma pesquisa recente feita pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou que a imunidade causada pela infecção do coronavírus pode ser pouco duradoura, desaparecendo após a quarta semana de tratamento contra a doença.

 

Portanto, os especialistas afirmam que a vacinação deve ocorrer mesmo após a confirmação de que houve a produção de anticorpos no teste de sorologia.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37474-quem-pegou-covid-19-deve-se-vacinar-entenda - Escrito por Paula Santos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Pacientes com ômega-3 elevado têm menos risco de morrer por covid-19


Já se sabia que os ácidos graxos ômega-3 inibem a capacidade do zika de destruir neurônios e que alimentos ricos em ômega-3 melhoram a recuperação após um infarto.

 

Ômega-3 contra covid

 

Níveis mais elevados de ômega-3 no sangue de fato reduzem o risco de morte por infecção por covid-19.

 

Já foram publicados vários artigos na literatura médica levantando a hipótese de que os ácidos graxos ômega-3 devem ter efeitos benéficos em pacientes com infecção por covid-19, mas até agora, nenhum estudo havia colhido evidências diretas desse efeito.

 

O Dr. Arash Asher e seus colegas estudaram 100 pacientes internados com covid-19 dos quais foram armazenadas amostras de sangue quando de sua internação. Quatorze desses pacientes morreram.

 

Os 100 pacientes foram agrupados em quatro quartis (1 quartil = 1/4 da amostra) de acordo com seu O3I (Índice Ômega-3).

 

Houve uma morte no quartil superior (ou seja, 1 morte entre 25 pacientes com O3I > 5,7%), contra 13 mortes nos pacientes restantes (ou seja, 13 mortes entre 75 pacientes com O3I < 5,7%).

 

Em análises de regressão ajustadas para idade e sexo, aqueles no quartil mais alto (O3I > 5,7%) apresentaram 75% menos probabilidade de morrer em comparação com aqueles nos três quartis inferiores.

 

Dito de outra forma, o risco relativo de morte foi cerca de quatro vezes maior naqueles com um IO3 mais baixo (< 5,7%).

 

"Embora não atenda aos limites de significância estatística padrão, este estudo-piloto - juntamente com várias linhas de evidência sobre os efeitos anti-inflamatórios dos EPA e DHA - sugere fortemente que esses ácidos graxos marinhos disponíveis nutricionalmente podem ajudar a reduzir o risco de resultados adversos em pacientes com covid-19. Estudos maiores são claramente necessários para confirmar essas descobertas preliminares," disse Asher.

 

Quanto às siglas, o pesquisador se refere a dois dos três tipos conhecidos de ácidos graxos ômega 3, a saber, ácido alfa-linolênico, ou alfa-linolênico (ALA), ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA).

 

Todos estão presentes em peixes e outros alimentos e são essenciais para a fisiologia humana.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Blood omega-3 fatty acids and death from COVID-19: A Pilot Study

Autores: Arash Asher, Nathan L. Tintle, Michael Myers, Laura Lockshon, Heribert Bacareza, William S. Harris

Publicação: Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids

DOI: 10.1016/j.plefa.2021.102250

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pacientes-omega-3-elevado-tem-menos-risco-morrer-covid-19&id=14549&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde- Imagem: Cattalin/Pixabay

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Os sintomas mais comuns de coronavírus agora


O Covid-19 é uma doença muito nova, e as informações que temos sobre ela estão em constante atualização.

Conforme os médicos aprendem mais sobre o coronavírus que a causa, novos sintomas e possíveis tratamentos são adicionados a uma lista para que o público possa ficar por dentro.

Uma coisa é certa: as pessoas podem sentir de tudo quando infectadas, não apenas sintomas comumente associados a uma gripe. Elas também podem ter somente um ou dois sintomas, ou até mesmo nenhum.

Se parece complicado, é porque é. Os especialistas estão intrigados com esse vírus desde o início da pandemia. Isso não significa que não iremos vencê-lo. Conhecimento é chave; ficar bem informado é necessário.

Lista de sintomas mais comuns de Covid-19
Desde o primeiro surto de Covid-19, os médicos têm incluído e vetado uma série de sintomas em uma lista abrangente, como a dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Abaixo, veja o que você pode esperar sentir caso esteja infectado. Lembre-se de que você não precisa ter todos os sintomas, e de que eles podem aparecer dois a 14 dias após a infecção.

Febre
A maioria dos casos da doença, sejam moderados ou graves, apresentam febre com uma temperatura média de 38°C. Febres mais altas podem indicar casos mais sérios, ou necessidade imediata de ver um médico. Os indivíduos podem continuar experimentando febre durante o processo de recuperação.

Dores no corpo, fadiga e calafrios
Dores musculares e um mal-estar que leva a fadiga e calafrios foram relatados como sintomas de Covid-19 desde o início da pandemia. Até hoje, são listados como um dos efeitos colaterais mais comuns do vírus.

Tosse ou dificuldade de respirar
Uma vez que o Covid-19 é uma doença respiratória, outros sintomas comuns são tosse ou dificuldade de respirar. Em alguns casos, pessoas infectadas podem ter dificuldade em caminhar curtas distâncias sem perder o fôlego. Nos mais sérios, indivíduos podem ter muita dificuldade para respirar e dor aguda no peito, o que requer atenção médica imediata.

Diarreia, náusea ou outros sintomas digestivos
Pode até parecer estranho, mas problemas estomacais foram relacionados ao Covid-19 desde o início da pandemia. Em março, um estudo descobriu que perda de apetite, diarreia, vômito e/ou dor abdominal estavam entre os sintomas observados em pessoas infectadas. Em maio, o CDC os adicionou à sua lista oficial.
Curiosamente, problemas digestivos podem ser os primeiros a aparecer em um indivíduo. Logo, é importante ficar atento se você experimentar algum deles, levantando a suspeita de coronavírus antes mesmo de surgirem sintomas respiratórios.

Perda de olfato ou paladar
Esse é um dos sintomas mais bizarros de Covid-19: uma alteração nos sentidos de olfato e paladar. Em outras palavras, você pode parar de sentir o cheiro ou o gosto das coisas. Os médicos sabem desse possível efeito colateral desde março, mas ele tem ficado mais conhecido conforme figuras públicas afirmaram o ter experimentado. Faz parte da lista oficial do CDC desde maio.

Congestão ou coriza
Enquanto nariz escorrendo é um sintoma mais associado com resfriado ou gripe (ou até mesmo alergias, como a rinite), pode ser um sinal de Covid-19 também. Logo, se esse é o seu caso, lembre-se de cobrir a boca e o nariz enquanto espirra e de descartar os lencinhos adequadamente, uma vez que gotículas respiratórias são a principal forma de transmissão do vírus.

Dor de cabeça e outros sintomas neurológicos
Dor de cabeça é um dos sintomas oficiais de Covid-19 desde maio. Um pequeno estudo chinês, no entanto, descobriu que os indivíduos também podem experimentar outros problemas relacionados ao sistema nervoso central, como tontura e dor nos nervos. Existem até relatórios de problemas mais sérios, como psicose e demência, mas estes efeitos colaterais são muito mais raros e precisam ser muito mais bem estudados.

Problemas de pele
Problemas de pele, como urticárias ou erupções cutâneas (manchas ou bolhas), já foram relatados em vários pacientes, inclusive crianças. Esses sintomas geralmente lembram as erupções cutâneas da doença de Kawasaki, uma condição inflamatória, e não fazem parte da lista oficial do CDC. Dito isto, especialistas vêm notando este efeito colateral há meses.
“Problemas de pele em pacientes com Covid-19 podem ser extraordinariamente diversos. Erupções cutâneas, com coceira ou não, são as mais comuns. Vermelhidão também foi observada, juntamente com áreas que parecem eczema inflamado, dermatite seborreica ou dermatite perioral”, contou o dermatologista Harold Lancer ao HuffPost.

Coágulos sanguíneos, pneumonia e outras complicações graves
Os casos mais sérios de Covid-19 têm culminado em pneumonia, coágulos sanguíneos ou derrame, mesmo em pessoas jovens sem risco para esses problemas. Um estudo descobriu que até um terço das pessoas internadas em UTIs (unidades de tratamento intensivo) tem coágulos.

Nada
O mais perturbante sintoma da doença é não ter nenhum. Casos assintomáticos podem ser muito comuns – algumas estimativas afirmam que casos leves ou assintomáticos representam até 80% do total, enquanto outras mostram que cerca de 41% das infecções podem ser atribuídas a indivíduos sem sintomas – e isso é péssimo porque as pessoas podem espalhar o vírus sem ter a menor ideia de que estão doentes.
Para complicar ainda mais, indivíduos assintomáticos podem desenvolver sinais da doença mais tarde, principalmente inflamação pulmonar menor, semelhante à pneumonia ambulante (uma pneumonia leve que não requer hospitalização ou repouso).

Fique seguro!
Infelizmente, ainda não existe um tratamento eficaz ou uma vacina para Covid-19. Até lá, todos precisamos tomar cuidados para evitar consequências graves da pandemia. Isso inclui usar máscara facial, lavar bem as mãos e manter o distanciamento social. [HuffPost]


quinta-feira, 5 de março de 2020

Álcool em gel não evita infecção por novo coronavírus? É fake!


Em vídeo nas redes, suposto químico diz que esse produto chega a favorecer vírus e bactérias — e que o vinagre seria útil. Mas isso é mentira

Em um vídeo que corre pelo WhatsApp, o “químico autodidata” Jorge Gustavo alega que passar álcool em gel nas mãos não é eficaz na prevenção de infecções por vírus e bactérias. Pior: ele favoreceria a transmissão de doenças como a Covid-19, provocada pelo novo coronavírus.

Só que todas essas afirmações são falsas. “O que ele fala é simplesmente uma sucessão de besteiras, recheada por diversos erros técnicos e conceituais”, resume Álvaro José dos Santos Neto, farmacêutico doutor em Química Analítica e professor do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP).

A disseminação do vídeo levou o Conselho Federal de Química (CFQ) a liberar uma nota esclarecendo que o álcool em gel 70% é, sim, eficiente para se proteger de vírus e bactérias, assim como lavar a mão com água e sabão.

Uma dica da SAÚDE: o próprio fato de o autor se denominar um “químico autodidata” levanta suspeitas. “O autor está sendo denunciado ao Ministério Público, uma vez que se intitula químico sem o ser de fato. Ele não tem nem formação nem registro em nenhum órgão competente”, comenta Rafael Barreto Almada, presidente do Conselho Regional de Química do Rio de Janeiro (RJ).

Essa profissão é regulamentada como a de engenheiros, enfermeiros, psicólogos e tantas outras. Portanto, exige formação e cadastro em uma entidade profissional, que estabelece regras para uma atuação ética.

As discrepâncias não param por aí. Como já virou tradição no É Verdade ou Fake News, vamos esclarecer uma a uma:

“O álcool não mata nada, não desinfeta nada, apenas esteriliza”
O álcool em gel, feito a partir do etanol, é um antisséptico — ou seja, tem a função de desinfetar a pele humana. Só que o termo desinfetante geralmente se refere a produtos utilizados em superfícies inanimadas (como uma mesa, por exemplo).

“Já a palavra ‘esterilizar’ se refere a um processo que destrói toda forma de vida microbiana, feito em equipamentos especializados e substâncias ainda mais potentes, com objetos como instrumentos cirúrgicos”, explica o microbiologista Jorge Sampaio, do Fleury Medicina e Saúde.

A ação desinfetante do álcool é bem estabelecida. “Ele atua na parede celular do agente infeccioso, desestruturando as proteínas ou lipídios que a revestem”, detalha Almada. Tal processo consegue eliminar mais de 99% dos agentes infecciosos. E o novo coronavírus (chamado de SARS-CoV-2 pelos experts) não é exceção.

“A literatura científica conta com vários estudos, inclusive revisões sistemáticas [que reúnem muitas pesquisas], atestando esse fato”, comenta Santos-Neto. Não à toa, a substância é usada há séculos como antisséptico em hospitais.

 “Esse álcool gel tem mais de 70% de água e 20% de um espessante”
O 70% do rótulo (ou 70°, unidade de medida geralmente usada para a versão líquida) significa que existem 70 partes de álcool para 100 do produto final. Ou seja, em cada 100ml de formulação em gel, 70ml são puro álcool.

Os outros 30% do frasco são feitos de água e de um espessante. A combinação confere a consistência de gel, o que reduz o potencial incendiário do álcool e prolonga seu tempo de ação nas superfícies. Algumas marcas incluem ainda outros ingredientes para dar aroma e cor.

De qualquer jeito, formulações com mais de 50% de álcool já trazem algum efeito antisséptico discreto, embora o recomendado seja investir nas que contêm entre 70 e 85%. Produtos ainda mais concentrados eliminam os germes, porém são caros, agressivos à pele, altamente inflamáveis e com evaporação mais rápida.

“O agente gelatinoso usado como espessante pode carregar bactérias”
No vídeo, o “químico autodidata” Jorge Gustavo diz que um dos principais problemas reside no espessante. Essa substância serviria de veículo para bactérias, propagando doenças ao invés de preveni-las.

“Um gel puro, sem o devido cuidado, realmente pode servir como meio de cultura para alguns micro-organismos”, reconhece Santos-Neto. “Mas o álcool inibe esse processo”, arremata. Portanto, não há com o que se preocupar com o produto vendido nas farmácias.

“Usar vinagre é melhor”
O ácido acético, princípio ativo do vinagre, tem mesmo ação frente a bactérias. “Mas no vinagre doméstico essa concentração é baixa, e o produto pode causar irritação nas mãos”, explica Sampaio. “Fora isso, não há evidências de que o ácido acético seja eficaz contra vírus”, complementa Ana Gales, infectologista da Universidade Federal de São Paulo.

Segundo o autor do vídeo, o vinagre só perderia em popularidade por ser “extremamente barato”. Assim, a indústria não lucraria o suficiente com ele.
Acontece que dá para adotar estratégias para economizar no álcool gel. “Você pode comprar no atacado embalagens maiores, de um litro, e ir reabastecendo potinhos menores. Isso barateia o custo”, ensina Almada.

De onde vem essa história?
A origem pode estar em um estudo divulgado em 2019 pelo periódico mSphere, da Associação Americana de Microbiologia. Nele, pesquisadores japoneses questionam as recomendações atuais sobre o uso de soluções à base de álcool para eliminar o vírus influenza, causador da gripe.

Só que esse trabalho — que vai na contramão de vários outros — foi prontamente refutado pela comunidade científica. Pesquisadores publicaram uma resposta no Journal of Hospital Infection, apontando falhas no formato do estudo (como o fato de usarem uma quantidade ínfima de álcool em gel por poucos segundos) e considerando o achado irrelevante.

O grupo que desbancou esse estudo foi liderado pelo suíço Didier Pittet, um dos maiores especialistas do mundo em doenças infecciosas. Ele é diretor do Programa de Controle de Infecções e do Centro Colaborador de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ação do etanol a 70% contra os vírus da mesma família do novo coronavírus é demonstrada em experimentos há pelo menos 15 anos. E um novo artigo alemão, publicado no periódico Infection Prevention in Practice, sugere que o mesmo pode ser verdade para essa variante em circulação.

Hoje, o álcool em gel é recomendado para minimizar a disseminação do coronavírus e outros pela OMS, pelo Centro Europeu de Prevenção de Doenças, pelo Ministério da Saúde e por todas as entidades sérias envolvidas de alguma maneira no tema.

Dicas para usar o álcool em gel
Ele funciona melhor quando não há sujeiras visíveis na pele. “Os resíduos orgânicos prejudicam sua ação”, comenta Sampaio. Mais um motivo para lavar as mãos com frequência.

Também é importante não encostar os dedos no bocal, verificar a validade do produto e checar se há um químico responsável por sua fabricação — uma informação obrigatória no rótulo.

“Uma dica: quando o produto fica opaco, é sinal que perdeu seu princípio ativo. Aí não será mais eficaz”, completa Ana.


sexta-feira, 12 de abril de 2019

Sintomas de sinusite crônica e os efeitos na saúde bucal

Os sintomas da sinusite crônica podem se manifestar em sua saúde bucal de várias maneiras.

A sinusite é uma condição caracterizada pela inflamação dos seios da face, o grupo de espaços cheios de ar localizados dentro dos ossos ao redor do nariz. Os seios podem ficar inflamados devido a uma série de coisas, não apenas uma infecção. E quando esse inchaço continua por mais de três meses, de acordo com o National Institutes of Health (NIH) , é conhecido como sinusite crônica.

Os sintomas da sinusite crônica podem se manifestar em sua saúde bucal de várias maneiras.

O que procurar
A sinusite crônica pode produzir mais do que congestão nasal, sugere a Mayo Clinic . Você pode sentir dor ao redor do nariz, bochechas e olhos, um sentido reduzido de olfato ou paladar e descolorir o muco que sai do nariz ou da garganta (geralmente amarelo ou verde). Além desses sintomas, você também pode sentir fadiga, dor de garganta, tosse que não desaparece e até mesmo dor que irradia para os ouvidos, dentes ou mandíbula superior. Se qualquer um desses sintomas de sinusite crônica aparecer, procure orientação do seu médico.

Efeitos na saúde bucal
Quando você tem sinusite, a irritação pode irradiar de seus seios para os dentes superiores. E como essa dor pode afetar vários dentes do mesmo lado da boca, isso pode fazer com que você se preocupe com certos problemas dentários, como uma cavidade. No entanto, se você tiver dor de dente, consulte seu dentista para determinar sua causa.

Não é o seu mau hálito típico
A sinusite também pode causar mau hálito , especialmente se o vírus responsável pela sinusite também infectar sua garganta. Esta infecção leva a um mau cheiro na parte de trás da garganta. E embora você possa pensar que tem halitose regular, bons hábitos de higiene bucal como escovação regular e enxaguante bucal não serão suficientes para refrescar sua boca. Se o dentista determinar que uma infecção é responsável pelo seu mau hálito, você pode prescrever antibióticos para esclarecê-lo.

Boca seca
Os medicamentos usados para tratar a sinusite também podem ter efeitos colaterais dentro da boca. Por exemplo, os anti-histamínicos podem levar à boca seca, deixando-o sem saliva suficiente para limpar os dentes das bactérias durante o dia. Esta condição pode levar a problemas dentários, como cáries ou uma infecção por fungos. Felizmente, seu dentista pode oferecer tratamentos para a boca seca , como um gel especial para mantê-lo seguro dessas complicações no ínterim.

Como manter a saúde bucal
É importante continuar sua rotina regular de escovação duas vezes ao dia e uso diário de fio dental, mesmo quando não estiver se sentindo bem. Se a sinusite o deixar cansado, talvez seja mais fácil usar uma escova de dentes operada por bateria, como o Colgate 360 ° Total Advanced Powered , que requer menos movimento do braço para permanecer completo com seus cuidados de higiene bucal.

Os medicamentos usados para tratar a sinusite também podem ter efeitos colaterais dentro da boca. Por exemplo, os anti-histamínicos podem levar à boca seca, deixando-o sem saliva suficiente para limpar os dentes das bactérias durante o dia. Esta condição pode levar a problemas dentários, como cáries ou uma infecção por fungos. Felizmente, seu dentista pode oferecer tratamentos para a boca seca , como um gel especial para mantê-lo seguro dessas complicações no ínterim.

Visitas regulares ao seu dentista são muito importantes quando sofrem de sinusite crônica. Além de limpar os dentes, ele ou ela pode oferecer tratamentos contra os efeitos que esse problema causa para ajudá-lo a melhorar sua saúde bucal.