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domingo, 26 de janeiro de 2025

Sintoma de câncer de pele grave se manifesta nas unhas; entenda


A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser essenciais no combate à doença.

 

Prevenir e diagnosticar o câncer o mais cedo possível reduz o risco de mortalidade. Geralmente, a doença se manifesta quando já está em um estágio avançado. E, embora a maioria dos sintomas possa ser inicialmente silenciosa, existem outros que podem até ser visíveis nas unhas.

 

Ao jornal Metrópoles, o oncologista Márcio Almeida faz um alerta: manchas nas unhas não devem ser ignoradas. "Caso apareça uma mancha marrom, azul ou preta no formato de uma faixa, que vá da base até a ponta da unha, é imprescindível procurar um dermatologista. O profissional fará exames para analisar se há um tumor no local", explica.

 

Outros sintomas incluem, segundo o Hospital da Luz, "a presença de múltiplos sinais, ou sinais que sofreram alterações na forma, no tamanho ou na cor, além de lesões cutâneas ulceradas que não cicatrizam, frequentemente cobertas por crosta".

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2254103/sintoma-de-cancer-de-pele-grave-se-manifesta-nas-unhas-entenda - © Shutterstock

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Janeiro Branco: a depressão pode ser genética? Médica responde


Especialista destaca o impacto da genética na depressão, promovendo reflexões e estratégias para prevenção e tratamento integrativo

 

O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental, incentivando reflexões e diálogos acerca de transtornos como a depressão. A Dra. Fernanda Ayala, médica geneticista, explica a questão: a depressão pode ter origem genética?

 

"A depressão é uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos", afirma a Dra. Fernanda. Pesquisas sugerem que indivíduos com histórico familiar de depressão têm um risco aumentado de desenvolver a doença. "Embora a hereditariedade contribua para a vulnerabilidade, não é determinante isolado; fatores ambientais e experiências de vida também são cruciais", ressalta a geneticista.

 

É possível investigar a predisposição a depressão

A medicina genética oferece ferramentas para avaliar a predisposição a transtornos mentais. "Através do aconselhamento genético, é possível analisar o histórico familiar e identificar riscos potenciais, auxiliando na adoção de medidas preventivas e intervenções precoces", destaca a Dra. Fernanda. Além disso, o aconselhamento proporciona suporte informativo e emocional para indivíduos e famílias. "Compreender os riscos genéticos permite decisões informadas sobre saúde mental, promovendo estratégias de prevenção e manejo adequados", explica.

 

A Dra. Fernanda enfatiza a importância de uma abordagem integrativa que considere aspectos genéticos, ambientais e psicológicos. "Intervenções personalizadas, incluindo terapia, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação, são fundamentais para o tratamento eficaz da depressão", conclui.

 

Como tratar

Abaixo, ela sugere 7 dicas práticas para tratar a depressão com foco na genética:

 

Conheça seu histórico familiar: Mapeie os casos de depressão ou outros transtornos mentais na sua família. Essa informação pode ajudar médicos a identificar possíveis riscos e a personalizar o tratamento.

Faça o aconselhamento genético: Um geneticista pode orientar sobre o impacto dos genes na saúde mental e sugerir medidas preventivas baseadas em predisposições.

Adote uma alimentação equilibrada: Dietas ricas em ômega-3, antioxidantes e triptofano podem ajudar a regular neurotransmissores como a serotonina, influenciando positivamente o humor.

Pratique atividades físicas regularmente: O exercício estimula a liberação de endorfinas e melhora a neuroplasticidade, fatores que compensam desequilíbrios genéticos.

Invista no manejo do estresse: Técnicas como meditação, yoga e mindfulness ajudam a reduzir o impacto dos fatores externos que interagem com predisposições genéticas.

Aposte em terapias personalizadas: Psicoterapia aliada a tratamentos farmacológicos, quando necessários, pode ser mais eficaz em pessoas com predisposição genética.

Mantenha o sono regulado: A qualidade do sono é essencial para o equilíbrio hormonal e a saúde cerebral, ajudando a minimizar os efeitos da predisposição genética na depressão.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/janeiro-branco-a-depressao-pode-ser-genetica-medica-responde,9661d70dcb0913bffbd39a357e1a9a6fqyqadefc.html?utm_source=clipboard - Foto: Reprodução/Internet / Revista Malu

sábado, 14 de dezembro de 2024

Dezembro Laranja: perguntas fundamentais para fazer sobre o câncer de pele


Especialistas reforçam a importância da prevenção no mês de conscientização da doença

 

O câncer de pele é o tipo de carcinoma mais comum no Brasil: o não melanoma corresponde a 31,3% do total dos casos oncológicos no país. Dados do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam o surgimento de 220 mil novos casos para o triênio de 2023 a 2025. A dermatologista Isabele Santos, do Alta Diagnóstico, no Rio de Janeiro, explica que a incidência da doença entre os brasileiros tem como principal fator de risco a exposição ao sol sem proteção.

 

“A radiação ultravioleta (UV) danifica o DNA das células da pele, o que pode levar ao desenvolvimento de tumores. Quanto maior a exposição, maior o risco. Contudo, o envelhecimento e o histórico familiar também podem contribuir para o surgimento do câncer de pele”, explica a médica, que também esclarece quando se deve procurar um dermatologista ou suspeitar de uma lesão na pele.

 

Tenho uma lesão na pele. Quando devo suspeitar de câncer?

 

A dra. Isabele Santos conta que as lesões cancerígenas podem aparecer em qualquer parte do corpo, seja na pele, seja em mucosas, em forma de manchas, pintas ou sinais, e dá a dica para observar o ABCDE das pintas:

 

Assimetria – uma parte da lesão é diferente da outra;

Borda irregular – o contorno da lesão é irregular ou mal definido;

Cor – apresenta várias cores, como preto, marrom, vermelho, branco;

Diâmetro – a lesão tem mais de 6 milímetros de diâmetro;

Evolução– a lesão cresce, muda de cor, coça ou sangra.

Na presença desses sinais, é preciso buscar ajuda médica especializada.

 

É possível prevenir o câncer de pele?

 

Com hábitos de vida saudáveis e cuidados adequados, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolvimento da doença. Medidas básicas como evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar um bom filtro solar, utilizar roupas e acessórios com proteção UV e evitar técnicas de bronzeamento artificial ou produtos químicos são exemplos, para acelerar o processo, pois podem provocar queimaduras graves.

 

Existe um check-up dermatológico?

 

De acordo com a dermatologista Isabele Santos, o check-up dermatológico é uma consulta focada no rastreamento e na detecção precoce de câncer. A médica explica ainda que existe o mapeamento corporal, indicado para diagnóstico e acompanhamento de pacientes com maior risco de desenvolverem um tumor cutâneo. Nele, é utilizado um equipamento chamado dermatoscópio digital, que amplia de 20 a 140 vezes uma pinta e tira diversas fotos do paciente que servem para monitoramento e comparação das lesões ao longo do tempo.

 

Esse mapeamento é indicado para quem tem histórico prévio de melanoma, pessoas que se expõem muito ao sol, para quem tem muitas sardas, aqueles com história familiar de melanoma ou alguma mutação genética ou lesão suspeita.

 

“O ideal é que, pelo menos uma vez ao ano, todos consultem um dermatologista. Para quem tem algum fator de risco associado ou lesão que precise de acompanhamento, a frequência do mapeamento corporal pode aumentar. Nesse caso, é indicada também a realização de exames mais aprofundados”, comenta a especialista.

 

Quais são os exames que ajudam a confirmar o diagnóstico de câncer de pele?

 

A biópsia é o principal teste para fechar o diagnóstico, contudo, os exames de imagem também desempenham um papel importante na identificação do quadro, especialmente quando se trata de avaliar a profundidade da lesão e a presença de metástases e planejar e analisar a resposta ao tratamento.

 

“A utilização da ultrassonografia de alta frequência de pele para a avaliação pré-operatória da profundidade do câncer de pele é essencial para otimizar a abordagem terapêutica em nossos pacientes. Temos usado também a ressonância magnética com bobina de superfície, impressão 3D de biomodelos e realidade virtual para planejar cuidadosamente cirurgias de casos complexos principalmente nas recidivas da doença”, explica dra. Clarissa Canella, radiologista da CDPI.

 

Fonte: https://diariodorio.com/dezembro-laranja-perguntas-fundamentais-para-fazer-sobre-o-cancer-de-pele/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral - Por Renata Granchi


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2134241/10-sintomas-do-cancer-que-muitas-vezes-passam-despercebidos#google_vignette


Meu filho, preste atenção ao que eu digo; volte seus ouvidos às minhas palavras. Não as percas de vista, guarde-as dentro do seu coração; pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o corpo. (Provérbios 4: 20-22)


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Novembro Azul: o que é, importância, cuidados e prevenção


Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele)

 

O 11º mês do ano é marcado pela campanha Novembro Azul. A ação, encabeçada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, e apoiada por diferentes instituições e ONGs brasileiras, tem como objetivo alertar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde masculina, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

 

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, e por aqui, o número de casos cresce a cada a cada ano.

 

Pensando nisso, separamos algumas informações importantes que você precisa saber sobre a condição:

 

O QUE É?

“A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”, explica a Dra. Pamela Carvalho Muniz, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

CAUSAS

Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”, diz a oncologista.

A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.

 

SINTOMAS

De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma.

No entanto, de acordo com a oncologista, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga.

Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.

 

DIAGNÓSTICO

Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal, segundo a Dra. Pamela.

Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia.

“A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença”, explica a médica.

 

TRATAMENTO

“O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar”, diz a oncologista Pamela Carvalho Muniz.

 

O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento.

“Não podemos afirmar que a prática de exercícios físicos irá impedir 100% o desenvolvimento do câncer de próstata, afinal, existe a predisposição genética. Mas, a literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoas com comportamento sedentário”, diz o mestre em fisiologia do exercício e diretor técnico das academias Bodytech, Eduardo Netto.

“Cada vez mais, faz parte da rotina do oncologista incluir a orientação da prática de atividade física como parte da prevenção de muitos tipos de câncer, entre eles o câncer de próstata, mama, intestino e endométrio, por exemplo”, completa a Dra. Pamela.

 

Além de melhorar a força muscular e prevenir a perda da massa óssea, a prática de atividade física por pelo menos 15 minutos diariamente pode melhorar o cansaço, a fadiga e a capacidade cardiorrespiratória.

“De acordo com as Diretrizes da American Cancer Society, realizar mais atividade física é um comportamento associado à redução do risco de desenvolvimento de vários tipos da doença, incluindo câncer de mama, próstata, cólon e endométrio”, enfatiza o profissional de educação física Eduardo Netto.

Para os pacientes que já são diagnosticados com câncer, o exercício físico ajuda a lidar com os efeitos colaterais dos tratamentos (quimioterapia, hormonioterapia) e promove melhores taxas de sobrevida.

“A prática de exercício demonstrou ser eficaz para neutralizar sequelas do tratamento, bem como melhorar a saúde mental e a qualidade de vida”, pontua Eduardo.

“É importante lembrar que a orientação e a escolha da melhora atividade física para cada paciente deve ser discutida em consulta médica e personalizada para cada paciente de acordo com a extensão da doença e condição clínica atual”, alerta a oncologista.

O risco de surgimento de câncer também pode ser reduzido ao adotar um estilo de vida saudável, ou seja, controlando o peso, reduzindo o consumo de bebidas alcóolicas e se alimentando de uma forma mais equilibrada.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/novembro-azul--o-que-e--importancia--cuidados-e-prevencao.html - Amanda Panteri


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


sábado, 2 de novembro de 2024

Novembro Azul: entenda o movimento que promove conscientização sobre o câncer de próstata


Informações essenciais sobre incidência, sintomas e importância dos exames para a saúde masculina são desconhecidas por 40% dos homens

 

Menos de 40% dos homens com mais de 50 anos realizaram exames de próstata no último ano, e 36% dos entrevistados nunca fizeram exames para detectar nodulações e alterações no formato e consistência da próstata. Os dados são da farmacêutica Apsen, em parceria com as seccionais da Sociedade Brasileira de Urologia no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Esse desconhecimento e falta de cuidados é bastante perigoso, considerando que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

 

Origem do Novembro Azul

Foi por conta desses dados alarmantes que o movimento Novembro Azul surgiu. A campanha tem origem na Austrália, em 2003, quando dois amigos, Luke Slattery e Travis Garone, decidiram deixar o bigode crescer, unindo as palavras "moustache" (bigode) e "november" (novembro) para criar o termo "Movember".

 

Motivados pela capacidade do bigode de gerar conversas sobre a saúde masculina, o movimento evoluiu para uma fundação dedicada ao combate ao câncer de próstata. Para arrecadar fundos, foi criado um site que apoiava a Fundação de Câncer de Próstata da Austrália (PCFA).

 

No Brasil, a campanha chegou em 2008, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, inicialmente sob o slogan "Um toque, um drible", e em 2018 passou a ser oficialmente chamada de Novembro Azul, inspirado no Outubro Rosa.

 

Hoje, o Novembro Azul é uma campanha internacional que visa conscientizar e prevenir o câncer de próstata, divulgando informações sobre a saúde do homem, incentivando exames preventivos e combatendo preconceitos.

 

Anualmente, de 1º a 30 de novembro, governos, entidades privadas e organizações não-governamentais promovem iniciativas para levar informação e conhecimento sobre a doença.

 

Isso ainda é necessário porque, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2023, aproximadamente 70 mil novos casos seriam diagnosticados no Brasil.

 

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata ocorre quando há um crescimento anormal das células da próstata, resultando em um tumor maligno. É fundamental ressaltar que, embora a maioria dos casos ocorra em homens com mais de 50 anos, fatores genéticos e histórico familiar podem aumentar o risco, exigindo atenção especial. A detecção precoce é vital, pois quanto mais cedo a doença é identificada, maiores são as chances de tratamento eficaz e recuperação. 

 

Os homens podem realizar o exame de sangue que mede o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal, que ajudam na detecção precoce de anormalidades na próstata. O Ministério da Saúde recomenda que, a partir dos 50 anos, todos os homens façam esses exames anualmente ou aos 45 anos se houver histórico familiar da doença.

 

A campanha também tem como objetivo romper com tabus relacionados à saúde masculina, encorajando os homens a buscarem orientação médica e a realizarem os exames necessários.

 

O preconceito em relação ao exame de toque retal no Brasil ainda persiste: 9% dos homens acreditam que o procedimento pode interferir na sua sexualidade, e 11% temem que ele os torne sexualmente impotentes.

 

Dados recentes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelam que apenas 19% dos homens entre 18 e 70 anos já se submeteram ao exame pelo menos uma vez.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-entenda-o-movimento-que-promove-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-prostata,7af0661b56810ec25fd6eb90619557a4v6isgo19.html?utm_source=clipboard - Foto: CatLane/Getty Images


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


sábado, 26 de outubro de 2024

Veja como a alimentação ajuda a controlar a pressão alta


O cuidado com a alimentação alta é fundamental para controlar e prevenir a pressão alta

 

As novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxeram mudanças significativas para o entendimento dos níveis saudáveis da pressão arterial. Valores entre 12 por 7 e 13 por 8 passaram a ser classificados como elevados, o que exige maior atenção para evitar complicações. Essa atualização reforça, também, a importância de cuidados contínuos para prevenir a hipertensão e seus impactos na saúde.

 

“A hipertensão, mais comumente chamada de pressão alta, é a condição crônica mais comum no mundo todo. É um grande fator de risco para doenças cardíacas, afeta um bilhão de pessoas e é responsável por uma em cada oito mortes a cada ano”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

 

Controlando a pressão alta

Segundo a Dra. Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, a primeira orientação alimentar, quando se trata de controlar a pressão alta, é reduzir a ingestão de sal e alimentos que contenham grandes concentrações de sódio.

 

“O sódio, presente no sal, é um micronutriente que realiza a função de controlar as funções renais, a pressão arterial e os impulsos nervosos, por exemplo. Há evidências comprovadas de que o excesso desse micronutriente pode alterar a pressão arterial sanguínea e outras funções do organismo, levando ao desenvolvimento de hipertensão, doenças cardiovasculares e até mesmo a morte”, alerta a especialista.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de sal não ultrapasse 5 gramas por dia, o que equivale a aproximadamente 2 gramas de sódio. “Então, retirar o saleiro da mesa e diminuir o consumo de fast-foods e produtos embutidos, enlatados e industrializados são medidas fundamentais no controle da hipertensão arterial”, acrescenta a médica.

 

Cuidados com a alimentação

Uma dieta saudável para o coração e para o controle da pressão arterial vai muito além da redução da ingestão de sódio. “O consumo de alimentos antioxidantes, com alto teor de fibras e ricos em compostos bioativos hipotensores, pode ajudar a reduzir os níveis pressóricos”, diz a Dra. Marcella Garcez.

 

Segundo ela, o potássio é um grande aliado contra a hipertensão. “O potássio ajuda a equilibrar os níveis de sódio no corpo, pois auxilia os rins a excretarem o excesso desse micronutriente pela urina. E, além disso, ainda promove o relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue e ajudando a reduzir a pressão nas artérias”, diz a profissional.

 

Fontes de potássio e magnésio

Para controlar a pressão, a nutróloga recomenda a ingestão de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, magnésio e fibras. “Banana, abacate, laranja, batata-doce e espinafre são exemplos de alimentos ricos em potássio, então ajudam a equilibrar os efeitos do sódio”, explica a Dra. Marcella Garcez.

 

Além do potássio, alguns alimentos também podem favorecer a pressão arterial de outras maneiras. “O potássio também está presente em leguminosas, como feijões e ervilha, que ainda contêm fibras, assim como os cereais integrais, ajudando assim na manutenção de níveis saudáveis de pressão arterial”, lista a médica.

 

“Já o magnésio pode ser encontrado nas oleaginosas como nozes, amêndoas e sementes de linhaça”, destaca a Dra. Marcella Garcez, que também recomenda o consumo de peixes marinhos gordurosos, incluindo sardinha e salmão, que, por serem ricos em ômega 3, ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. “E o alho e a cebola também possuem compostos bioativos com a funcionalidade de ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos”, acrescenta.

 

Benefícios da dieta DASH no controle da hipertensão

Existe, inclusive, uma dieta desenvolvida especificamente para prevenir e tratar a pressão alta: a dieta DASH, que tem foco em vegetais, frutas, grãos integrais, laticínios com baixo teor de gordura e proteínas magras, enquanto desencoraja o consumo de alimentos com gorduras saturadas e trans.

 

Pesquisas mostraram que pessoas que seguem a dieta DASH podem reduzir sua pressão arterial em alguns pontos em apenas duas semanas. “Com o tempo, a pressão arterial sistólica (o número mais alto em uma leitura de pressão arterial) pode cair de oito a 14 pontos, o que reduz significativamente o risco de doença cardiovascular. Os efeitos positivos para a saúde podem ser ainda maiores se o DASH for combinado com uma dieta com baixo teor de sódio”, explica a Dra. Deborah Beranger.

 

E um aspecto interessante é que os efeitos são maiores em pessoas com hipertensão ou pressão arterial mais alta na linha de base, o que é comparável a medicamentos anti-hipertensivos. “Os resultados de estudos reforçam que intervenções dietéticas podem ser úteis como medicamentos anti-hipertensivos em pessoas com maior risco de pressão arterial alta e devem ser uma opção de tratamento de primeira linha de rotina para tais indivíduos”, acrescenta.

 

Efeitos adicionais da dieta DASH na saúde

Evidências ainda mostraram que a dieta DASH também é altamente eficaz na redução do colesterol no sangue. “O maior consumo de fibras, provenientes de vegetais e frutas, e a redução do consumo de gordura saturada explicam os benefícios da dieta na redução do colesterol no sangue”, diz a endocrinologista.

 

Claro, uma dieta individualizada com acompanhamento médico e nutricional é sempre o melhor caminho. “Porém, temos fortes evidências que colocar em prática esse tipo de padrão alimentar traz benefícios para pacientes com síndrome metabólica, incluindo, além de hipertensão arterial, obesidade, resistência à insulina e níveis alterados de colesterol e triglicérides no sangue”, finaliza a Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-25/veja-como-a-alimentacao-ajuda-a-controlar-a-pressao-alta.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Katinkah | Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


sábado, 19 de outubro de 2024

Alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama


A alimentação inapropriada causa em torno de 20% dos casos de câncer no Brasil. Confira alguns alimentos para prevenir o câncer de mama

 

Uma dieta adequada é capaz de influenciar a saúde de formas surpreendentes. Neste Outubro Rosa, vamos destacar os efeitos e benefícios dos alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama.

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a alimentação inapropriada causa em torno de 20% dos casos de câncer no Brasil. Além disso, outros vilões já conhecidos, como sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool, também levam ao desenvolvimento da doença, inclusive das mamas.

 

“Estudos cada vez mais demonstram a influência dos alimentos no desenvolver da doença por influenciar no ambiente do organismo”, afirma Fúlvia Hazarabedian , nutricionista e responsável pelo programa de nutrição da Bio Ritmo.

 

Para além de refeições equilibradas, há alimentos que podem auxiliar na prevenção do câncer de mama. A seguir, a profissional apontou cinco deles para que as mulheres incluam no seu dia a dia.

 

Alimentos para prevenir o câncer de mama

 

1 - Chá verde

A epigalocatequina-3-galato (EGCG), polifenol abundante no chá verde, previne o desenvolvimento de novos vasos, estimula o sistema imunitário, possui propriedades anti-inflamatórias e efeitos antioxidantes.

 

2 - Cúrcuma

Essa raiz apresenta um forte antioxidante químico chamado curcumina que tem propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas impedindo o crescimento das células doentes, prevenindo e retardando o crescimento do câncer de mama. Ao ser consumida com azeite, pimenta preta, gengibre, cominho e/ou chá verde, sua absorção é potencializada.

 

3 - Tomate

O licopeno, presente no tomate em abundância e responsável por lhe conferir a cor vermelha, é um potencial agente anti-câncer. Ele também pode ser encontrado no mamão, na melancia e na goiaba. O licopeno combate os radicais livres e quanto mais maduro, maior a quantidade do pigmento no tomate.

 

4 - Romã

Apresenta alto poder antioxidante por conta de suas antocianinas e taninos hidrossolúveis. É rico em vitamina C, vitamina E e coenzima Q10. Também reforça o sistema imunitário, impede a proliferação das células anormais e possui efeito anti-inflamatório.

 

5 - Semente de linhaça

São ótimas fontes de ômega 3 e seu consumo diário reduz inflamações crônicas, além de prevenir e combater tumores pela sua ação antioxidante. Apresenta efeito protetor e regulador dos níveis hormonais observado nas lignanas (substâncias fenólicas presentes no alimento), aumenta a imunidade, regula o trânsito intestinal e reduz a taxa de açúcar no sangue.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-18/5-alimentos-que-podem-ajudar-na-prevencao-do-cancer-de-mama.html


"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4


sábado, 12 de outubro de 2024

AVC: principais causas e como prevenir de maneira eficaz


A doença pode deixar graves sequelas e até mesmo levar ao óbito

 

O acidente vascular cerebral, AVC, é uma emergência médica que pode se manifestar de duas maneiras. A primeira se chama AVC isquêmico e ocorre quando há uma interrupção no fluxo de sangue para o cérebro. Já a segunda, conhecida como AVC hemorrágico, acontece quando um vaso sanguíneo se rompe e provoca um sangramento no cérebro.

 

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares, o AVC hemorrágico é um quadro que tende a ser mais grave. Isso porque causa um dano adicional do sangue no tecido cerebral e pode resultar em uma hipertensão intracraniana cujo risco de óbito é alto. “Ambas as situações resultam em uma redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais, podendo causar danos permanentes”, explica o médico.

 

Sintomas do AVC

Apesar de causar grandes danos à saúde e possíveis sequelas, a doença nem sempre se manifesta por meio de sinais claros e fáceis de identificar. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas corporais. Saiba quais são os principais abaixo.

 

Formigamento de um lado do corpo

Perda de força

Alterações na visão

Incapacidade de levantar os braços ou pernas

Sorriso assimétrico

Náuseas e vômitos

Dificuldades para falar

 

O especialista esclarece que para detectar os sintomas de maneira mais prática, se indica a realização da técnica do SAMU (Sorrir, Abraçar, Mensagem e Urgência). “Se uma pessoa apresenta dificuldade para sorrir, levantar os braços ou tem a fala embolada, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente, ligando para o 192 e relatando a suspeita de AVC”, orienta.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que identificam qual área do cérebro foi afetada e o tipo do derrame cerebral. É o caso da tomografia computadorizada de crânio, método mais comum para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, por exemplo.

 

Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, adotar alguns cuidados clínicos de emergência quando o paciente chega ao hospital é essencial.

 

Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura

Checar a glicemia

Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos

Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado

Administrar oxigênio, se necessário

Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante

Fatores de risco para o AVC

 

Alguns fatores e condições de saúde podem aumentar a propensão de se ter um AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico.

 

Obesidade

Hipertensão

Diabetes tipo 2

Colesterol alto

Sedentarismo

Tabagismo

Uso excessivo de álcool

Uso de drogas

Histórico familiar

Idade avançada

Ser do sexo masculino

 

Prevenção

A inclusão de práticas simples é fundamental para prevenir a doença. Fazer exercícios físicos com regularidade, evitar o consumo de álcool e tabaco, controlar o estresse e cuidar da pressão arterial são atitudes que podem fazer a diferença.  “Adotar hábitos saudáveis é crucial para reduzir o risco de um AVC e promover uma vida mais equilibrada”, conclui o neurocirurgião.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/avc-saiba-o-que-e-como-prevenir.phtml - By Livia Panassolo / Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Entenda a relação entre a saúde bucal e as doenças cardíacas


Bactérias da boca podem atingir o sangue e trazer prejuízos ao coração

 

A saúde bucal é fundamental para a manutenção da saúde geral. Isso porque a falta de cuidados com a boca implica em uma maior vulnerabilidade do organismo a outras doenças.  Além dos problemas locais como cáries, formação de placas e inflamações, a má higiene também pode ser um agravante para os indivíduos que apresentam algum tipo de cardiopatia.

 

De acordo com um levantamento do Instituto do Coração (Incor), cerca de 45% das doenças cardíacas e 36% das mortes por problemas do coração têm relação com questões dentárias. Portanto, uma rotina de cuidados inadequados com a saúde bucal pode comprometer a qualidade de vida e a saúde do coração. 

 

Dessa forma, as saúdes cardíaca e bucal se conectam a partir da disseminação de bactérias e outros germes. É por meio da boca que esses agentes atingem a corrente sanguínea e acessam outras partes do corpo. Quando as bactérias alcançam o coração, adere a áreas lesionadas e causam inflamações.

 

Esses casos podem resultar em doenças do coração como a endocardite infecciosa, uma infecção no revestimento interno do órgão. Além disso, problemas cardiovasculares como a aterosclerose e o AVE podem se ligar a inflamações decorrentes das bactérias bucais.

 

Essas bactérias também podem se fixar em áreas do coração que já apresentam lesões, se multiplicando. Assim, há o risco do comprometimento de importantes funções cardíacas, como o bombardeamento de sangue. Caso a infecção não receba tratamento, ela pode progredir e atingir outros órgãos como rins e pulmões.

 

Qual o público de risco?

O quadro infeccioso é raro em pessoas saudáveis. Entretanto, pacientes com problemas crônicos como gengivite ou doença periodontal têm maiores chances de desenvolver doenças cardíacas em decorrência da saúde bucal precária. Para quem não se consulta regularmente com um dentista, o diagnóstico e tratamento podem ser tardios, agravando a situação.

 

É importante ressaltar que mesmo que não haja nenhuma inflamação aparente na gengiva, a falta de higiene bucal e a acumulação de placa podem auxiliar no desenvolvimento de doenças periodontais. Isso porque a bactéria também pode passar para a corrente sanguínea e aumentar o nível de proteína C reativa, que indica as inflamações dos vasos sanguíneos.

 

Prevenção e cuidados com a saúde bucal

 

Segundo a cirurgiã-dentista Ianara Pinho, a saúde não deve se dividir em partes isoladas. “Há muito tempo, a gente já sabe que a saúde não pode ser compartimentalizada. Não dá para falar em saúde da boca, saúde do coração, dividindo em caixinhas. A saúde é integral, e há uma relação direta entre problemas bucais e problemas cardiovasculares”, explica.

 

Para evitar esses riscos, a especialista esclarece que o melhor caminho é a prevenção. Para isso, se aconselha a adoção de uma rotina saudável. Confira os principais abaixo.

 

 Mantenha bons hábitos: escovar os dentes corretamente e pelo menos duas vezes ao dia, usar o fio dental diariamente são medidas que auxiliam na manutenção da saúde bucal.

 

 Realize visitas regulares ao dentista: ainda que não apresente sintomas aparentes, a consulta de checagem é essencial para o diagnóstico precoce e tratamento correto

 

 “Esses cuidados são essenciais para prevenir problemas não só na boca, mas também para proteger a saúde do coração”, conclui a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/saude-bucal-doencas-cardiacas-entenda-relacao-entre-elas.phtml - By Livia Panassolo / Foto: Shutterstock


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15