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sábado, 5 de abril de 2025

Abril Marrom: a prevenção da cegueira e doenças oculares


Abril Marrom é uma campanha nacional que tem como objetivo reforçar a importância dos cuidados com a saúde ocular

 

Falta de cuidados com a visão já afeta mais de 6,5 milhões de brasileiros. Campanha Abril Marrom visa fortalecer os cuidados com a saúde ocular

 

A campanha Abril Marrom busca conscientizar sobre a prevenção e o tratamento de doenças oculares que podem levar à cegueira. Embora sejam doenças sérias, muitas dessas condições poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. Como resultado da falta de cuidados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira são evitáveis com esses cuidados.

 

No Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 500 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão.

 

A oftalmologista Fabíola Marazato, especialista em córnea do CBV - Hospital de Olhos, alerta para a importância dos cuidados preventivos, ou seja, atenção especial à saúde dos olhos. "Muitas doenças oculares, sobretudo catarata e glaucoma, podem ser evitadas ou tratadas se diagnosticadas precocemente. Entretanto, infelizmente, a falta de acompanhamento oftalmológico regular faz com que muitos pacientes só procurem ajuda quando a doença já está avançada", explica a médica.

 

Abril Marrom e sinais que indicam problemas de visão:

Visão embaçada ou turva;

Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz;

Dor ou pressão nos olhos;

Olhos vermelhos e lacrimejantes;

Aumento da sensibilidade à luz;

Percepção de manchas ou pontos escuros no campo de visão.

Caso algum desses sintomas seja identificado, é essencial procurar um oftalmologista o quanto antes, com o propósito de evitar problemas mais sérios.

 

Causas de cegueira

Ainda de acordo com a especialista, as principais causas de cegueira no Brasil incluem catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Entre as crianças, fatores como glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita também estão entre as principais preocupações.

 

"A cegueira não é sempre definitiva para todos os indivíduos, porque, em muitos casos, há alternativas cirúrgicas e terapêuticas para recuperar ou preservar a visão. Ou seja, o importante é que as pessoas compreendam a necessidade de prevenção, evitando a automedicação e realizando exames oftalmológicos regulares", enfatiza Fabíola.

 

Cuidados essenciais:

Evitar coçar os olhos;

Não fazer uso colírios sem prescrição médica;

Reduzir a exposição prolongada a telas e fazer pausas regulares;

Utilizar óculos de sol com proteção UV para evitar danos da radiação solar.

Ao perceber qualquer alteração na visão, a recomendação é procurar um especialista para o acompanhamento oftalmológico adequado. "Por isso, o cuidado com a visão deve iniciar desde a infância, com o teste do olhinho, como também nas outras fases da vida, e as consultas com oftalmologista podem ser anuais ou a cada seis meses, a depender do quadro clínico", conclui a especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/abril-marrom-a-prevencao-da-cegueira-e-doencas-oculares,2db268e09c81678136f3c79e72358a6b3nkk9pgl.html?utm_source=clipboard - Foto: Saúde em Dia

sábado, 18 de março de 2023

5 doenças oculares que podem ser hereditárias


Filhos de pais míopes têm 60% de chance de desenvolverem a condição

 

Certamente você já foi questionado pelo seu médico sobre o histórico familiar de doenças. Saiba que conhecer as condições de saúde de seus familiares e antepassados pode ajudar a prevenir ou a diagnosticar, de forma precoce, uma série de doenças, inclusive àquelas que afetam o sistema visual como o glaucoma. Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, algumas doenças oftalmológicas podem ser transmitidas por meio da genética.

 

“Isso quer dizer que membros da mesma família podem desenvolver doenças oculares durante várias gerações. Uma das condições mais comuns são os erros refrativos como a miopia, por exemplo”.

 

Estima-se que mais de 350 doenças oculares podem ser causadas por fatores hereditários, incluindo albinismo, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), daltonismo, miopia, catarata, glaucoma, cegueira noturna e retinite pigmentosa.

 

Agora vamos falar um pouco mais sobre a relação da genética e o aumento do risco de desenvolver algumas doenças oculares hereditárias.

 

1- Glaucoma

Glaucoma é nome que se dá a uma série de condições que causam danos permanentes no nervo óptico. Esses danos podem causar a perda definitiva da visão.

Quando existe um membro familiar com glaucoma, o risco de desenvolver a doença pode aumentar de 4 a 9 vezes. “Todas as pessoas que têm algum familiar com glaucoma, precisam fazer exames precoces para descartar ou confirmar a doença”, diz a especialista.

 

2- DMRI

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que afeta a parte central da retina, chamada de mácula. Os danos são permanentes e podem causar a perda da visão central.

Estima-se que 15 a 20% das pessoas com degeneração macular relacionada à idade tenham um parente próximo (como um irmão ou pai) com a doença. O risco de desenvolver a DMRI é 4 vezes maior em pessoas com histórico familiar da doença.

 

3- Catarata

A catarata é uma doença ocular comum caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural do olho, responsável pela nitidez na visão. A maioria das pessoas com mais de 60 anos irá desenvolver a catarata senil, relacionada à idade.

Embora o principal fator de risco para a catarata seja a idade, estudos apontam que mais da metade dos casos da opacificação do cristalino está relacionada à genética.

 

4- Retinopatia Diabética

A retinopatia diabética é uma doença que afeta a retina e ocorre em pessoas com diabetes. Embora o principal fator de risco seja o diabetes, um estudo publicado na Current Genomics apontou que os genes de uma pessoa representam 20-25% do risco de desenvolver retinopatia diabética, bem como a rapidez com que ela progride.

 

5-Erros Refrativos

A miopia é um erro refrativo que afeta a visão de perto. A prevalência da miopia é cada vez maior. O aumento é resultado das mudanças no estilo de vida, como uso prolongado e excessivo de equipamentos eletrônicos e redução das atividades ao ar livre.

Apesar dos fatores ambientais ligados ao desenvolvimento da miopia, a genética também está envolvida na condição. Estima-se que quando ambos os pais são míopes, o risco de o filho desenvolver a miopia chega a 60%.

O ceratocone, doença que afeta a córnea, também tem um componente genético importante.

 

Consulte seu oftalmologista

“Como vimos, algumas doenças oculares graves estão bastante ligadas à hereditariedade. É muito importante que o paciente pesquise o seu histórico familiar de doenças oculares. Essa pesquisa contribui de forma substancial para que o médico possa diagnosticar e tratar de forma precoce as doenças mais severas, como o glaucoma”, comenta Dra. Maria Beatriz.

Outro ponto destacado pela oftalmologista é que ter histórico familiar de uma doença ocular não significa que você vai desenvolvê-la.

“Isso porque na maioria dos casos há um conjunto de fatores envolvidos no desenvolvimento de uma patologia. Um desses fatores é o seu estilo de vida. Portanto, além de fazer um check up oftalmológico anual, procure adotar hábitos saudáveis “, finaliza a médica.

 

Dicas para uma visão saudável:

 

Alimente-se de forma saudável

Pratique atividades físicas regularmente

Beba 2 litros de água por dia, no mínimo

Durma bem

Gerencie o estresse

Realize exames preventivos de rotina, incluindo exames oftalmológicos

Mantenha um peso saudável

Não fume

Evite abusar da bebida alcoólica

 

Fonte: https://vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/saude-bem-estar/5-doencas-oculares-que-podem-ser-hereditarias


"A mente do prudente adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca conhecimento."

Provérbios 18:15


sábado, 18 de julho de 2020

9 sintomas de doenças oculares que indicam que você precisa ir ao médico


Dificuldade para enxergar não é o único sinal de que algo não vai bem com a sua visão

Problemas oculares podem acontecer em qualquer idade, mas em crianças e durante o envelhecimento é preciso prestar ainda mais atenção aos primeiros sinais e sintomas. Algumas condições podem ter consequências bastante graves, como a perda da visão ou um comprometimento grande, se não diagnosticadas e tratadas precocemente. Além disso, alguns problemas oculares não causam sintomas, então é sempre importante ter consultas frequentes ao oftalmologista, mesmo que não apresente nenhum sinal de alerta, especialmente após os 40 anos. Conheça nove sintomas de doenças oculares que são comuns, mas devem fazer você procurar o seu oftalmologista:

Visão embaçada
Quando parece que existe uma névoa na frente dos olhos, que impede ver detalhes com clareza, pode ser sinal de diversas doenças oculares, como catarata, presbiopia (a vista cansada), glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), e outras de ordem fisiológica. "A visão embaçada é um dos sintomas visuais mais comuns. Um exemplo é o desenvolvimento progressivo da opacidade do cristalino, caracterizando a catarata, que leva à visão 'embaçada', com diminuição do contraste e necessidade de maior iluminação, diz Wesley Bonafe, oftalmologista do Hospital Beneficência Portuguesa.

Perda progressiva da visão
Este sintoma que pode aparecer na parte central ou periférica da visão, apesar de bastante comum, é muito perigoso, uma vez que por ser uma perda progressiva a pessoa normalmente só irá notar um problema para enxergar quando o caso já está mais grave. "Às vezes o paciente tem alguma dificuldade no dia a dia e não percebe que a causa é a vista, a perda da capacidade de visão. Algumas doenças que causam este sintoma, como o glaucoma, acarretam em uma cegueira irreversível. A catarata também pode ser responsável pela perda progressiva da visão, mas, neste caso, podemos reverter a cegueira com uma cirurgia. Por isso é importante procurar o oftalmologista o quando antes, para poder diagnosticar o problema", explica Minoru Fujii, oftalmologista do Hospital Cema, especialista em catarata e retina. Outros problemas comuns que podem ocasionar este sintoma são a degeneração macular relacionada à idade e a retinopatia diabética - que é uma doença que afeta os olhos de pessoas com diabetes causando o estreitamento dos vasos sanguíneos na região, que pode levar a uma perda total ou parcial da visão.

Dificuldade para se adaptar a diferentes tipos de luz
Ter problemas para adaptar a visão saindo de ambientes claros para escuros ou vice e versa, e conseguindo enxergar corretamente, é um sintoma comum de diversos problemas nos olhos, como DMRI, edema macular diabético, ou alguma lesão na córnea. "O nome desta dificuldade é fotofobia, que também pode fazer com que a pessoa tenha lacrimejamento. Outra forma que a fotofobia se manifesta é quando a pessoa está trabalhando no computador, olhando para ele por muitas horas seguidas e começa a sentir o incômodo", explica Fujii. No caso do computador, a forma de evitar o problema é após cada hora trabalhada descansar os olhos por cinco ou dez minutos, olhando para longe, segundo o especialista.

Manchas na visão
Existem vários tipos de manchas na visão, que apenas o médico especialista, com a descrição do paciente e a realização de exames, conseguirá diagnosticar. Algumas podem ficar "dançando" na frente dos olhos, outras ficam mais paradas mas cobrem parte da visão, entre outros tipos. "Ela pode estar relacionada à DMRI, moscas volantes, hemorragia vítrea ou descolamento de retina. Como algumas dessas condições são graves, e apenas o médico poderá diagnostica-las, é recomendado que a pessoa procure um oftalmologista o quanto antes para verificar o problema", diz Fujii. A catarata também pode estar ligada a este sintoma.

Mudança frequente na prescrição do óculos
A mudança constante da prescrição dos óculos, quando os graus das lentes são alterados, pode indicar problemas. "Até os 20 anos de idade é frequente que o grau mude bastante, contudo, quando a pessoa está entre os 40, 50 ou 60 anos, pode ser sinal de que algo não vai bem com a sua saúde ocular", afirma Fujji. Outra condição que pode causar esta mudança é a "presbiopia, comum a todas as pessoas, que leva a uma dificuldade para a visão de perto com perda do foco para objetos próximos. É mais comum iniciar-se próximo aos 40 anos progredindo até aproximadamente os 60 anos, e neste período podem ocorrer mudanças frequentes na prescrição dos óculos para perto", diz Bonafe.

Visão dupla
A visão dupla pode estar relacionada à uma simples diferença de grau, ou seja, está com o grau maior ou menor do que deveria estar, ao estrabismo, diabetes - apesar de não ser comum - ou à problemas mais graves, como um acidente vascular cerebral (AVC). "Esta é uma condição que, se a pessoa nunca teve visão dupla, ela precisa ir logo ao médico, uma vez que o AVC é uma emergência médica. O sintoma também pode estar relacionado à várias síndromes, tratadas pelo oftalmologista ou neurologista", diz Fujii.

Olhos vermelhos
Os olhos vermelhos podem indicar diversos sintomas ou condições, desde o uso de alguma substância até uma lesão irreversível. "Lembrando que os olhos são muito sensíveis e podem sofrer danos quando expostos à agentes externos, como a radiação solar, cloro da água ou infecções por vírus ou bactérias, que reagem com vermelhidão e secreção", diz Renan Cândido, oftalmologista do dr. consulta. "Outras condições que podem deixar os olhos vermelhos são "conjuntivite, conjuntivite alérgica, glaucoma, uveíte (inflamação nas estruturas internas do globo ocular) e a esclerite (inflamação na parte branca do olho)", afirma Fujii. "É importante ressaltar que não se deve utilizar nenhum medicamento nos olhos sem prescrição. Mesmo que a pessoa acredite que já teve o mesmo problema no passado, não deve repetir os medicamentos, pois as causas dos sintomas são diversas, assim como o tratamento para cada uma delas", explica o especialista.

Capacidade de ver cores e detalhes prejudicada
Uma das condições mais características de deficiência na capacidade de enxergar as cores é o daltonismo, condição em que a pessoa é incapaz de identificar algumas cores específicas. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), cerca de 5% da população mundial vive com o problema que normalmente é identificado no começo da idade escolar. Contudo, outras condições também podem prejudicar a capacidade de ver cores ou distinguir detalhes, como a catarata, DMRI e glaucoma, quando já está numa fase mais avançada.

Presença de doenças crônicas
Doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão arterial, assim como alguns medicamentos utilizados no seu tratamento, podem ocasionar problemas oculares. "O diabetes, por exemplo, é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos do olho, principalmente a retina, causando a retinopatia diabética. Sabemos que os diabéticos apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que as pessoas que não portam a doença, e a retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos. De maneira geral, tanto a retinopatia causada pela hipertensão quanto a causada pelo diabetes não apresentam sintomas ou perdas da visão na sua fase inicial, ou seja, não são perceptíveis e por isso a consulta periódica com o oftalmologista, com a realização de exames, é necessária mesmo para quem não tem queixas", alerta Cândido.