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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Música ameniza problemas de saúde? O que a ciência já descobriu


Estudos mostram que ouvir música pode aliviar dor, reduzir ansiedade, melhorar o humor e apoiar a recuperação da saúde

 

Você coloca música quando está estressada? Se acalma ouvindo sua banda preferida ou aquela playlist relaxante? Pois saiba que a ciência confirma o que o seu corpo já sente: música ameniza problemas de saúde e pode ser uma aliada poderosa para o bem-estar físico e emocional.

 

De consultórios médicos a salas de cirurgia, diferentes estudos mostram que ouvir música — ou participar de atividades musicais — pode reduzir dor, aliviar ansiedade, melhorar o humor e até favorecer a recuperação de certas condições.

 

Como a música ajuda a amenizar problemas de saúde?

A relação entre música e saúde não é apenas emocional — há mecanismos fisiológicos e neurológicos bem documentados que explicam seus efeitos:

 

Estimulação neuroquímica: ouvir música agradável ativa áreas do cérebro associadas ao prazer e recompensa, liberando dopamina, serotonina e endorfinasneurotransmissores que melhoram o humor e reduzem a dor.

Regulação do estresse: diminui níveis de cortisol, ajudando a baixar pressão arterial e frequência cardíaca.

Modulação da dor: atua como distração ativa, competindo com sinais dolorosos no sistema nervoso central.

Engajamento motor e cognitivo: ritmos marcados estimulam coordenação motora, beneficiando reabilitação em doenças como Parkinson e sequelas de AVC.

Conexão social e memória: cantar ou ouvir música em grupo fortalece vínculos, melhora autoestima e resgata memórias, especialmente na demência.

Estímulo sensorial multicanal: melodia, ritmo e timbre ativam múltiplos circuitos cerebrais ao mesmo tempo, potencializando efeitos terapêuticos.

Música para Meditação: o que ouvir para meditar

 

Quais estudos recentes comprovam esses benefícios?

Música melhora qualidade de vida?

Uma meta-análise no JAMA Network Open (2022) avaliou 26 estudos e encontrou melhoras clinicamente relevantes na qualidade de vida relacionada à saúde em participantes que tiveram contato com música — seja ouvindo, cantando ou com musicoterapia.

 

Música reduz dor e ansiedade no contexto cirúrgico?

Revisões publicadas entre 2023 e 2025 mostram que a música:

 

Diminui ansiedade pré e pós-cirúrgica

Reduz dor pós-operatória

Em alguns casos, diminui uso de opioides

Um detalhe: música escolhida pela própria pessoa costuma ter efeito mais forte que playlists genéricas.

 

Referências: Goel et al. (2024) PMC; Yang (2025) PLOS; Geensen (2025) ScienceDirect.

 

Música ajuda na reabilitação do Parkinson?

Um estudo de 2025 no npj Parkinson's Disease mostrou que pacientes que caminharam com música adaptada ao seu ritmo aumentaram intensidade e tempo de caminhada, além de melhorar a estabilidade da marcha.

 

Música melhora sintomas da demência?

A Cochrane (2025) concluiu que sessões musicais estruturadas:

 

Provavelmente reduzem sintomas depressivos

Podem melhorar comportamento

Mas os efeitos tendem a não se manter semanas depois de interromper o tratamento.

 

Música tem efeito na terapia intensiva?

Um ensaio multicêntrico de 2023 não encontrou redução significativa da ansiedade, mas observou que menos pacientes precisaram de opioides no primeiro dia.

 

Como aplicar a música de forma prática no dia a dia

Antes de consultas ou exames: ouvir suas músicas favoritas por 20-30 minutos ajuda a reduzir ansiedade e tensão muscular.

Durante atividades físicas: playlists com batidas compatíveis com seu ritmo aumentam motivação e melhoram desempenho.

No tratamento de dor crônica: sessões diárias de escuta atenta ajudam a relaxar e desviar o foco da dor.

Para dormir melhor: músicas lentas e suaves, especialmente instrumentais ou com sons da natureza, preparam o corpo para o sono.

No cuidado com idosos ou pessoas com demência: tocar músicas marcantes resgata memórias e melhora o humor.

No trabalho ou estudo: música ambiente suave e sem letra melhora a concentração.

Em momentos de estresse: criar uma "playlist de emergência" com músicas relaxantes para pausas rápidas.

Dica: escolha músicas que realmente lhe agradem, mantenha volume confortável e crie um ritual de escuta para potencializar os efeitos.

 

FAQ - Dúvidas comuns sobre música e saúde

 

Música clássica é a mais indicada?

Não. O que mais importa é ouvir o gênero que você mais gosta.

 

Quantos minutos por sessão funcionam melhor?

Entre 20 e 60 minutos, uma ou mais vezes ao dia.

 

Precisa de um profissional para conduzir?

Para casos como Parkinson ou demência, um musicoterapeuta traz mais resultados; para ansiedade ou dor leve, escuta orientada já ajuda.

 

Conclusão

A música é uma ferramenta segura, acessível e eficaz para amenizar problemas de saúde.

Ela não substitui tratamento médico, mas pode ser um complemento valioso quando personalizada.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/musica-ameniza-problemas-de-saude-o-que-a-ciencia-ja-descobriu,215f26328fd85ec29c579600f694e7d1q86nwcjx.html?utm_source=clipboard - Por: Personare - Foto: Pexels / Personare

sábado, 10 de dezembro de 2022

Aprender a tocar um instrumento reforça processamento do cérebro e melhora humor

Aprender a tocar um instrumento musical tem um impacto positivo na capacidade do cérebro de processar imagens e sons, e isso também pode ajudar a melhorar o humor.

 

Em um experimento randomizado, 31 adultos foram divididos entre um grupo de treinamento musical, um grupo apenas para audição musical e um grupo de controle. O primeiro grupo, apenas com pessoas sem experiência ou treinamento musical prévio, receberam aulas semanais de uma hora. O segundo grupo passou o mesmo tempo ouvindo música, enquanto o terceiro usou o tempo para fazer o dever de casa.

 

Aqueles que tiveram aulas de piano por uma hora por semana, durante 11 semanas, apresentaram melhorias significativas no reconhecimento de mudanças audiovisuais no ambiente, além de terem relatado menos depressão, estresse ou ansiedade.

 

Apenas algumas semanas após o início das aulas, a capacidade dos iniciantes de processar informações multissensoriais - visão e som - melhorou de maneira mensurável. O "processo multissensorial" aprimorado traz benefícios para quase todas as atividades das quais participamos, desde dirigir um carro e atravessar uma rua até encontrar alguém no meio da multidão ou assistir TV.

 

Para seguir o ritmo, seu cérebro sincroniza com a música

Multissensorial

 

As melhorias multissensoriais se estenderam além das habilidades musicais. Com o treinamento musical, o processamento audiovisual das pessoas tornou-se mais preciso em outras tarefas. Aquelas que receberam aulas de piano mostraram maior precisão em testes para determinar se eventos de som e visão estavam ocorrendo ao mesmo tempo ou em sequência.

 

Isso ocorreu tanto em testes simples, com telas apresentando brilhos e bipes, até imagens mais complexas, como uma pessoa falando. Esse ajuste fino das habilidades cognitivas não apareceu no grupo de audição de música (onde os participantes ouviam a mesma música tocada pelo grupo de estudantes) ou no grupo sem música (onde os membros estudavam ou liam).

 

Além disso, as melhorias foram além das habilidades cognitivas, mostrando que os participantes também reduziram os escores de depressão, ansiedade ou estresse após o treinamento, em comparação com antes do início do experimento. Por isso, os pesquisadores sugerem que o treinamento musical pode ser benéfico para pessoas com problemas de saúde mental, e eles já iniciaram um outro projeto para comprovar isso.

 

"Aprender a tocar um instrumento como o piano é uma tarefa complexa: Exige que o músico leia uma partitura, gere movimentos e monitore a retroalimentação auditiva e tátil para ajustar suas ações futuras. Em termos científicos, o processo combina pistas visuais com auditivas e resulta em um treinamento multissensorial.

 

"Os resultados do nosso estudo sugerem que isso tem um impacto positivo e significativo em como o cérebro processa informações audiovisuais, mesmo na idade adulta, quando a plasticidade cerebral é reduzida," disse o professor Karin Petrini, da Universidade de Bath (Reino Unido).

 

"Efeito Mozart" confirmado: Música ajuda tratar epilepsia

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: An RCT study showing few weeks of music lessons enhance audio-visual temporal processing

Autores: Yuqing Che, Crescent Jicol, Chris Ashwin, Karin Petrini

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 12, Article number: 20087

DOI: 10.1038/s41598-022-23340-4

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aprender-tocar-instrumento-reforca-processamento-cerebro-melhora-humor&id=15657&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: wal_172619/Pixabay

sábado, 23 de abril de 2022

Gosto musical aponta traços da personalidade, diz estudo


As pessoas usam a música como trilha sonora para os momentos da vida, e fica claro o quanto isso tem a ver com a personalidade de cada um

 

Você acha que o seu gosto musical tem tudo a ver com a sua personalidade? Existem pessoas ecléticas, que apreciam ouvir de tudo um pouco. Então, o que esse gosto tão amplo revela sobre a personalidade delas?

 

Bem, de acordo com David Greenberg, que foi autor do estudo em questão, o gosto musical de uma pessoa pode sim apontar alguns de seus traços de personalidade, mas não pode defini-las – e nem teria como!

 

O estudo sobre gosto musical e personalidade foi feito com 350 mil pessoas, de mais de 50 países espalhados pelos seis continentes. Os resultados foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology.

 

Como foi conduzido o estudo

Para o estudo, os voluntários descreveram seu gosto por 23 gêneros musicais diferentes, enquanto completavam um questionário de personalidade.

 

Os pesquisadores dividiram os tipos musicais em cinco grupos:

 

Suave está associado ao soft rock; R&B e música adulta contemporânea, incluindo letras românticas e batidas lentas;

Intenso é música mais alta e mais agressiva, como punk, rock clássico, heavy metal e power pop (como The Beatles);

Contemporâneo é a classificação de músicas eletrônica, rap, latina e euro-pop;

Sofisticado inclui música clássica, ópera, jazz;

Despretensioso abrange gêneros de música relaxante ou country.

 

Resultado da pesquisa sobre gosto musical e personalidade

Depois de reunir todos os questionários e analisá-los, os pesquisadores chegaram aos seguintes resultados:

 

Pessoas organizadas e amáveis preferem os ritmos despretensiosos;

Pessoas extrovertidas gostam mais de música contemporânea;

Pessoas mais sociáveis mostraram conexões com músicas do tipo suave, sofisticada, intensa e contemporânea.

 

O mais interessante e surpreendente para os pesquisadores foi ver como existem traços em comum entre pessoas do mundo todo, quando analisadas com base no seu gosto musical.

 

“Ficamos surpresos com o quanto esses padrões entre música e personalidade se replicaram em todo o mundo. As pessoas podem estar divididas por geografia, idioma e cultura, mas se um introvertido em uma parte do mundo gosta da mesma música que os introvertidos em outro lugar, isso sugere que a música pode ser uma ponte muito poderosa. A música ajuda as pessoas a se entenderem e encontrarem terreno comum,” disse o autor do estudo, David Greenberg, pesquisador associado honorário da Universidade de Cambridge e pós-doutorando na Universidade Bar-Ilan.

 

Ou seja, além de traçar parâmetros de personalidade, o gosto musical em comum tem o poder de atrair pessoas com características parecidas, com grande potencial de criarem um laço de amizade ou até mesmo de romance.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/gosto-musical-tracos-da-personalidade/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Música que você ouviu na juventude marca você para sempre


Músicas marcantes

A música que ouvimos entre os 10 e os 30 anos de idade nos define para o resto de nossas vidas.

A música deste período da vida - que os pesquisadores chamam de "período de autodefinição" - conecta um indivíduo às pessoas, lugares e até horários que se tornam significativos para sua identidade.

Esta é a conclusão de pesquisadores das universidades Westminster e Cidade de Londres depois de analisar as opções de gravação musical dos convidados de um programa de rádio histórico da emissora BBC.

No programa de rádio mais antigo da Grã-Bretanha, chamado Discos da Ilha Deserta (Desert Island Discs), os ouvintes são convidados a imaginar que estão se transportando para uma ilha deserta, devendo escolher oito discos para levar com eles. Os pesquisadores analisaram as respostas obtidas pelo programa durante décadas para verificar como as pessoas escolhem a música que é importante para elas e se têm mais probabilidade de selecionar músicas de um determinado momento da vida.

Os dados mostram que as pessoas que se imaginam isoladas não apenas preferem a música que as faz recordar de uma idade entre 10 e 30 anos, mas também têm mais probabilidade de escolher músicas que as lembrem de uma pessoa que seria importante estar com elas, ou de um ponto de virada importante em sua vida que as definiu como pessoa.

Metade de todas as escolhas musicais foram consideradas importantes entre as idades de 10 e 30 anos.

A equipe sugere chamar esse período de "período de autodefinção" porque ele é caracterizado por memórias duradouras que sustentam nosso senso de quem somos. E ouvir música é tipicamente uma característica fundamental dessa era, estando a música intrinsecamente ligada ao eu em desenvolvimento.

Músicas importantes

O motivo mais frequente para a escolha de uma música (17%) foi o fato de que ela lembra de seu relacionamento com uma pessoa específica, como pai, parceiro ou amigo, seguida de uma memória de um período de tempo (16,2%), como lembrar alguém de sua infância ou "lembrar-se de tocar isso em casa repetidamente". A terceira explicação mais popular para a escolha de um disco foi a conexão da música com memórias específicas relacionadas à formação da identidade através de momentos de mudança de vida (12,9%).

"Os ouvintes costumavam escolher músicas porque estavam relacionadas a memórias importantes que ocorreram na adolescência. Isso amplia as descobertas anteriores, mostrando que a música dessa época tem um significado particular, principalmente porque se relaciona às memórias desse período de desenvolvimento muito importante da nossa vida. Ao contrário de estudos anteriores, este estudo mostra que isso ocorre mesmo em um ambiente completamente natural, onde as pessoas não são limitadas por ambientes experimentais e têm um controle totalmente livre de suas escolhas musicais.

"Como a premissa do programa é que as pessoas se imaginem isoladas, essa pesquisa é relevante para quem fica isolado, inclusive durante as medidas de bloqueio na atual pandemia de coronavírus ou que se desalojam do ambiente cotidiano, como os residentes em casos de cuidados, refugiados ou pacientes hospitalares," disse a professora Catherine Loveday.

Checagem com artigo científico:
Artigo: The self-defining period in autobiographical memory: Evidence from a long-running radio show
Autores: Catherine Loveday, Amy Woy, Martin A Conway
Publicação: Quarterly Journal of Experimental Psychology
DOI: 10.1177/1747021820940300

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=musica-voce-ouviu-juventude-marca-voce-sempre&id=14217  - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ryan McGuire/Pixabay

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

O que é a musicoterapia e qual o seu potencial?


A música está ganhando poder de remédio para silenciar males tão distintos quanto dor e depressão. Entenda como ela afeta a cabeça e o corpo

Antes de falar da musicoterapia, cabe pensar no efeito da música. Veja só: a cacatua Snowball virou febre no YouTube. Seus vídeos chegam a 7 milhões de visualizações. Neles, a ave dança e chacoalha a cabeça ao som de hits do cantor Michael Jackson e da banda Queen. Esse requebrado todo chamou a atenção de cientistas das universidades americanas Tufts e Harvard, que resolveram investigar a fundo essa habilidade única. Eles descobriram que o pássaro, morador de um santuário na cidade de Duncan, na Carolina do Sul (EUA), é capaz de realizar 14 movimentos, que variam conforme a batida das canções.

O bailado de Snowball pode até parecer inusitado e arrebatar milhões de espectadores. Mas você já parou pra pensar sobre a influência que a música tem sobre nós, seres humanos? Afinal, ela está presente em todas as fases da vida e dita o ritmo das mais variadas situações e momentos. Pode reparar: até mesmo os bebês recém-nascidos fazem sons com a boca e são atraídos por barulhos muito antes de dizerem as primeiras palavras.

Para a ciência, não há dúvidas de que a música tem um impacto nas emoções, no comportamento e, em última análise, até na saúde de cada um de nós. Quando tocamos um instrumento ou ouvimos alguma gravação, diversas áreas do cérebro são instigadas — poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo.

“Regiões responsáveis por atividade motora, memória, linguagem e sentimentos são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros”, destrincha a enfermeira Eliseth Leão, pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, na capital paulista.


Mas essas reações não se limitam à massa cinzenta. Experimentos mundo afora vêm testando e reconhecendo o poder terapêutico das melodias para enfrentar os males que abalam a mente e também o corpo. Tanto é que estudiosos já ousam encará-las como um remédio de verdade, com prescrição de dose e esquema de uso.

Os trabalhos pioneiros nessa área foram iniciados na psiquiatria e mostraram que as composições têm um papel a cumprir em doenças como a ansiedade e a depressão.

“Elas também são capazes de reduzir o nível de estresse durante um procedimento cirúrgico, baixam a pressão arterial e a frequência cardíaca e até aceleram a recuperação após uma sessão de exercícios físicos”, lista o fisiologista Vitor Engrácia Valenti, da Universidade Estadual Paulista, em Marília, que publicou uma série de pesquisas que investigam essas questões. Mas será que todos os estilos musicais têm o mesmo efeito?

Os efeitos de cada estilo musical na saúde
Intuitivamente, nós sabemos selecionar o melhor tipo de som para cada ocasião. Na academia de ginástica, por exemplo, preferimos ritmos mais acelerados, que ajudam a dar aquele gás extra para o esforço físico. Já durante a meditação ou a leitura, apostamos em composições mais calmas, que auxiliam a focar e relaxar. Mas é preciso considerar que isso muda de acordo com o lugar onde você nasceu.

“Na cultura ocidental, batidas mais rápidas e progressivas são sinal de alegria, enquanto um compasso lento denota certa tristeza”, ensina o neurocientista Raphael Bender, do Centro Estadual de Educação Profissional Professora Lourdinha Guerra, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Em alguns países orientais, essa lógica se inverte.

Com base nessas observações, cientistas começaram a questionar se havia um estilo musical que fosse mais vantajoso que os outros. A escolha natural na maioria das pesquisas são as músicas clássicas compostas por Mozart, Bach ou Vivaldi. “É impressionante como elas continuam a transmitir uma mensagem mesmo após três ou quatro séculos de seu lançamento”, observa Eliseth.

Porém, não dá pra cravar que esse seja o estilo mais saudável de todos. Ora, se você não curte a Nona Sinfonia de Beethoven, escutá-la repetidamente só vai deixá-lo mais incomodado. Por isso, nesse processo é essencial botar na balança os gostos pessoais de cada um.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/o-que-e-a-musicoterapia/ - Por André Biernath - Ilustracão: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital

domingo, 4 de março de 2018

7 benefícios da música provados pela ciência

Na lista temos menos estresse, mais resistência e até melhorias na vida profissional

Há uma coisa com que todas as pessoas – ou, pelo menos, a maioria – concordam: a música torna a vida melhor. Em um momento triste ou difícil, ouvir as músicas preferidas pode dar mais ânimo. E em momentos felizes, é uma ótima forma de celebrar!

Além disso, saber ou aprender a tocar um instrumento musical também pode ser bom para crianças e adultos, inclusive gerando melhorias na vida profissional e social.

Mesmo que muita gente já tenha constatado o poder da música, a ciência resolveu provar e, através de pesquisas, chegou a conclusões surpreendentes sobre os seus benefícios. Veja!

1. Ouvir música reduz o estresse
Especialmente a música clássica mais lenta gera um efeito calmante. Quem tem dificuldade em lidar com o estresse, pode buscar esse estilo. Um estudo realmente mostrou que esse tipo de música teve efeitos mais poderosos na redução da ansiedade do que remédios antiansiedade.

2. Ouvir música melhora a resistência
Muitas pesquisas estão sendo realizadas sobre esse assunto e já mostraram que a música pode aumentar a resistência em 15%. Durante a malhação, por exemplo, se você sempre sente como se estivesse durando mais tempo ao ouvir música, é provável que esteja certo.

3. A música pode torná-lo mais saudável
Há benefícios comprovados para a saúde simplesmente pelo fato de escutar música. Ouvir música pode liberar dopamina, que gera prazer, como comer ou fazer sexo. Esta é uma boa notícia se você estiver fazendo dieta! Você talvez possa substituir o prazer obtido através de seus alimentos preferidos por sua música favorita.

4. Cantar em um grupo te faz mais feliz
Já reparou que pessoas que cantam em um coral parecem muito felizes? Não é apenas sua imaginação. A ciência explica que cantar junto com outra pessoa, mesmo para os grandes cantores, gera efeitos positivos. Se você sentir que é muito tímido, pode ficar com cantando apenas no chuveiro, mas faça isso frequentemente.

5. Aprender um instrumento faz você ser mais bem sucedido
Pesquisas mostram uma relação entre aprender a tocar um instrumento quando criança e se tornar bem sucedido na vida adulta. Então, se você estava sempre chateado com seus pais por forçá-lo a fazer aulas de músicas, agradeça-os! E, se tiver filhos, coloque-o também para aprender algum instrumento.

6. Tocar o torna mais inteligente
Se não aprendeu quando criança, tudo bem. Comece agora. Pesquisas mostram que isso pode aumentar seu QI em até sete pontos. Mesmo que o objetivo não seja se tornar um profissional, nem é preciso tocar bem, apenas tentar aprender e se dedicar.

7. Melhora a memória
A música ajuda o cérebro a se desenvolver em várias áreas, sendo a memória uma das mais significativas. Então, se você está preocupado por ter uma memória ruim, considere aprender a tocar um instrumento.
De acordo com as pesquisas, a música clássica é a que mais causa esses efeitos. Mas não significa que os benefícios não possam ser obtidos com outros estilos musicais, já que cada pessoa tem suas preferências e sabe o que funciona melhor em cada situação.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/beneficios-musica/ -  Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Confira quais benefícios a dança oferece para a saúde

Independente da modalidade, a dança trabalha o corpo e a mente. Veja quais benefícios a atividade possui para a saúde

Não importa a modalidade: dançar trabalha o corpo todo. Mas não se trata apenas de seguir o embalo da música, não. “A atividade desenvolve equilíbrio, localização espaço-temporal, mobilidade, postura e até memória, necessária para registrar movimentos e coreografias. Tem mais: favorece a criatividade, a autoestima e a socialização, pois acontece em um ambiente descontraído e alegre, permitindo que as pessoas se soltem e interajam umas com as outras”, diz o professor Danilo Lopes, da academia Bodytech Iguatemi, de São Paulo.

Palavra de quem pratica

“Comecei a dançar com dois anos de idade, nas aulas de balé, como praticamente toda menina. Depois fui para o jazz, a ginástica artística, me arrisquei no flamenco e me apaixonei pela street dance. Me tornei professora, coreógrafa e criei a metodologia Divas Dance, uma aula que mistura diversos ritmos e em que os principais objetivos são suar, sorrir e se mexer, com liberdade de ser o que você quiser. Dançar eleva a autoestima, é ótimo para socializar e é uma porta de entrada para desfrutar a vida com intensidade”, Roberta Marques, 39 anos, empresária.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/confira-quais-beneficios-a-danca-oferece-para-a-saude/10748 - Texto Yara Achôa | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

terça-feira, 24 de maio de 2016

6 dicas para tirar uma música chata da cabeça

Todos nós já ficamos com alguma canção chata grudada na cabeça. Algo conhecido em inglês como “earworm” (“verme de ouvido”), é uma experiência irritante da qual não parecemos ter escapatória. Mas a ciência tem algumas dicas para se livrar de músicas chiclete, como:

1. Feche os ouvidos
Em primeiro lugar, evite música. Não é algo fácil, claro, mas é preciso ser especialmente cuidadoso para não ouvir qualquer canção antes de ir para a cama, já que músicas chatas que grudam na cabeça interferem com o sono.
Tente não ouvir repetidamente a mesma música, ou ouvir músicas em si altamente repetitivas (como “Baby”, do Justin Bieber. E me desculpa por te lembrar disso).
Há também algumas evidências de que, se a música que está sendo ouvida é interrompida, continuamos a cantá-la mentalmente (algo conhecido como “efeito Zeigarnik”). Para evitar que isso aconteça, é aconselhável ouvir suas músicas até o fim, sempre.

2. Chiclete pra chiclete
A prevenção não é sempre possível. Logo, o que fazer para se livrar de pensamentos intrusivos musicais?
Um estudo recente afirma que a goma de mascar oferece uma solução simples. Em uma série de experimentos, os participantes que receberam chiclete relataram menos vermes de ouvido. Normalmente, o nosso aparelho vocal está envolvido em cantar – logo, diz a teoria que, quando os nossos queixos estão ocupados com outra coisa, a nossa capacidade de imaginar músicas é prejudicada.
Outra dica para frustrar músicas chiclete é andar em um ritmo muito mais rápido ou mais lento do que o da canção. Parece que formamos memórias relativamente precisas para o ritmo de músicas familiares.
Sabemos também que o movimento (por exemplo dançar, tocar, balançar junto) é um importante contribuinte. Ao usar o movimento do corpo para perturbar nossa memória musical, podemos interromper o fluxo e acabar com a repetição mental aparentemente automática.

3. Cante
Uma maneira popular de se envolver com a música é cantá-la. A pesquisa sugere que, se você é propenso a cantar todos os dias, é mais propenso a músicas chicletes que duram por um tempo relativamente longo também.
Mas você pode transformar isso em algo positivo e escolher uma canção boa, que seja um acompanhamento mental positivo para o seu dia.
Quando uma música chata grudar na cabeça, cante outra coisa, em voz alta. Pode ajudar também.

4. Ouça o seu humor
Uma extensa pesquisa apontou a importância do humor, estresse e estado emocional na ocorrência de músicas chiclete.
Há também algumas evidências de que quando imaginamos uma canção particular, o nosso humor se aproxima da maneira que nos sentimos quando realmente a ouvimos.
Mais pesquisas psicológicas são necessárias para entender se nós deliberadamente imaginamos música para regular nossas emoções. Entretanto, se o humor evocado por certas músicas em sua cabeça não corresponde ao seu estado emocional desejado, mude o disco (mental).

5. Telefone para um amigo
Para erradicar vermes de ouvido completamente, considere fazer uma outra atividade mental mais ou menos desafiadora. Sabemos que as atividades rotineiras e automáticas, como escovar os dentes, permitem que a mente vague – e que músicas chiclete grudem. Por outro lado, tarefas mentais muito exigentes (como fazer um trabalho da faculdade) também já foram associadas com canções chiclete.
Mas a mente raramente vaga quando socializamos; uma atividade que se encontra no meio do intervalo de “desafio mental”. Uma maneira potencialmente agradável de banir pensamentos musicais indesejados pode ser passar o tempo com os amigos, então.

6. Não tente tanto
Tentar controlar deliberadamente nossos pensamentos têm o efeito oposto. Se todas as suas tentativas de tirar uma música da cabeça falharam, nosso conselho final é parar de tentar e se distrair.
Vá fazer outra coisa, como assistir TV, e quando você menos esperar, a canção já sumiu. [ScienceAlert]


terça-feira, 25 de agosto de 2015

17 benefícios de você aprender um instrumento musical

O filósofo chinês Confúcio disse há muito tempo, e me parece que realmente faz muito tempo, que “a música produz um tipo de prazer que a natureza humana não pode prescindir”.
A verdade é que tocar um instrumento musical tem muitos benefícios, se você é homem já deve estar pensando em “mulheres”, bem, não é este o caso, hoje vamos falar de outros valores. Este artigo irá fornecer-lhe 17 benefícios de tocar um instrumento (sem uma nenhuma ordem particular) e espero dar-lhe um sentido melhor de apreço e paixão pela música.

1. Aumenta a capacidade de sua memória
Uma pesquisa mostrou que tanto ouvir música, quanto tocar um instrumento musical, estimulam o seu cérebro e pode aumentar sua memória. Um estudo foi feito em 22 crianças da idade 3-4 anos que receberam ou aulas de canto ou aulas de teclado. Ao contrário, um outro grupo de 15 crianças não recebeu aulas de música. Ambos os grupos participaram das mesmas atividades pré-escolares. Os resultados mostraram que as crianças pré-escolares que receberam aulas de teclado semanais melhoraram suas habilidades de espaço-temporal de 34 por cento a mais do que as outras crianças. Não só isso, mas os pesquisadores disseram que ainda há efeitos a longo prazo.

2. Refina a sua gestão de tempo e habilidades organizacionais
Aprender a tocar um instrumento exige que você realmente aprenda a ser organizado e de gerir o seu tempo com sabedoria. Um bom músico sabe que a qualidade do tempo de prática é mais valiosa do que a quantidade. Para que um músico possa progredir mais rápido, ele deve aprender a organizar seu tempo de maneira prática e ainda definir metas, fazendo uso eficiente do tempo.

3. Desenvolver a competência de: Trabalho em Equipe
Saber trabalhar em equipe é um aspecto muito importante para ser bem sucedido na vida. Tocar um instrumento exige que você trabalhe com os outros para fazer música, ou mesmo aprender. Em bandas e orquestras você deve aprender a cooperar com as pessoas ao seu redor. Além disso, para que um grupo consiga executar uma música de maneira perfeita, cada músico deve aprender a ouvir o outro e tocar junto.

4. Ensina perseverança
Aprender a tocar um instrumento leva tempo e muito esforço, o que realmente lhe ensina paciência e perseverança. A maioria das pessoas não consegue tocar qualquer música perfeitamente de primeira. Na verdade, a maioria dos músicos tem que trabalhar nas partes mais difíceis de uma música durante muito tempo.

5. Melhora a sua coordenação
A arte de tocar um instrumento exige muita coordenação olhos-mãos-dedos-pulsos-movimentos-braços. Ao ler as notas musicais em uma página, o seu cérebro, subconscientemente deve converter essa nota em padrões motores específicos, dispondo também de respiração e ritmo.

6. Melhora sua habilidade matemática
Ler música requer notas, contagem, compasso e ritmo, o que pode ajudar suas habilidades matemáticas. Além disso, a teoria de aprendizagem musical inclui muitos aspectos matemáticos.

7. Melhora as suas habilidades de leitura e compreensão de textos
De acordo com um estudo publicado na revista Psychology of Music, “As crianças expostas a um programa de vários anos de ensino musical, envolvendo a formação mais complexa de habilidades rítmicas, tonal e práticas de instrumentos musicais, exibiram desempenho cognitivo superior em habilidades de leitura e compreensão de textos, em comparação com os “não treinados” musicalmente.”
Não é surpreendente ouvir resultados como esse porque a música envolve leitura e compreensão constantes. Quando você vê notas em preto e branco em uma página, você tem que reconhecer o que é o nome da nota e traduzi-lo para uma posição com os dedos. Ao mesmo tempo, você também tem de definir o ritmo.

 8. Aumenta sua responsabilidade
Tocar um instrumento também é uma responsabilidade. A manutenção e o cuidado são muito importantes para manter um instrumento em boas condições de funcionamento. Cada instrumento tem procedimentos diferentes para se manter funcionando, mas a maioria dos instrumentos precisam de limpeza e alguma forma de lubrificação. Além das responsabilidades de manutenção, existem outros aspectos como lembrar de eventos musicais (como ensaios e apresentações) e organizar o tempo para o estudo e prática.

9. O Expõe a história cultural
Boas Músicas muitas vezes refletem o ambiente e o tempo de sua criação. Por exemplo, músicas do movimento Tropicalista, de Caetano, Gilberto Gil… lembram bem os tempos de opressão do militarismo. E também você aprende uma variedade de tipos de música, com tradições, regionalismos, a música popular, medieval e outros gêneros. A música em si é história, e cada uma normalmente tem o seu próprio plano de fundo e um enredo.

10. Aguça a sua concentração
Reprodução de música por si mesmo requer que você se concentre em coisas ao mesmo tempo, como ritmo, altura, tom, melodia, duração da nota e qualidade de som. Reprodução de música em um grupo/banda envolve concentração ainda mais porque você não apenas deve ouvir a si mesmo, mas você tem que ouvir todas os outros instrumentos, e se esforçar para manter a harmonia.

11. Promove a sua auto-expressão e alivia o stress
É o seu instrumento, assim você pode tocar o que quiser nele! Quanto mais avançado você se tornar em um instrumento, mais músicas você poderá tocar. E a música, taoca por você mesmo, é uma forma de expressar sua emoção. Isto tem provado aliviar o stress e pode ser uma excelente forma de tratamento. Aliás, a musicoterapia tem sido útil no tratamento de crianças e adolescentes com autismo, depressão e outros distúrbios.

12. Cria um sentimento de conquista
Superar desafios musicais que você pensou que nunca conseguiria, pode dar-lhe um grande sentimento de orgulho sobre si mesmo. Quando você começa a aprender a tocar um instrumento, por exemplo, parece que apenas o fato de conseguir segurar uma nota com uma batida assertiva, ou conseguir tocar uma sequência pequena de acordes, é um feito incrível. E quando você pratica e se torna um músico mais experiente, sua música torna-se agradável não só a você mesmo, mas também as outras pessoas ao seu redor, o que é uma experiência gratificante.

13. Promove suas habilidades sociais
Tocar um instrumento pode ser uma ótima maneira de melhorar suas habilidades sociais. Algumas das melhores pessoas se juntam em bandas e orquestras, e muitas vezes os amigos que você faz pela música se tornam como uma família. É muito comum as pessoas para ganharem amizades para a vida toda por meio de atividades musicais.

14. Aumenta as suas habilidades de escutar
Embora seja bastante óbvio, tocar um instrumento exige que você ouça tudo com muita atenção. Você tem que aprender a ouvir quando você está tocando uma nota errada, a fim de corrigir a si mesmo. Ajustando o seu instrumento significa ouvir se o tom que você está tocando é alto (agudo) ou baixo. Quando tocar numa banda, você tem que ouvir a melodia e tocar mais suave se você é um instrumentista de suporte (acompanhamento). Há muitos exemplos para listar todas as possibilidades aqui, mas é só tocar um instrumento que está garantido a melhora nas suas habilidades de escuta.

15. Ensina disciplina
Como mencionado anteriormente, tocar um instrumento pode ser muito desafiador. Uma das qualidades que os músicos aprendem é a disciplina. Praticar muitas vezes e trabalhar nas partes duras da música e não apenas o material fácil e divertido, exige disciplina. Os melhores músicos do mundo são mestres da disciplina, e é por isso que eles são tão bem sucedidos em seu instrumento.

16. Eleva as habilidades de seu desempenho e reduz o medo do palco
Um dos objetivos da prática excessiva em seu instrumento é que o que você consegue tocar sozinho, consiga também realizar para os outros. Quanto mais você se levanta na frente das pessoas para tocar, mais você vai perde qualquer medo do palco. Tocando no palco em uma banda ou orquestra contribui com medo do palco, porque você não está sozinho.

17. Promove a felicidade em sua vida e aqueles ao seu redor
Tocar um instrumento musical pode ser muito divertido e emocionante. Não só é divertido para tocar a música que você gosta, mas é maravilhoso ouvir o público aplaudi-lo, após um grande desempenho. Ele também pode ser muito honroso e gratificante para tocar em sua comunidade, para os amigos, família e ver a felicidade no rosto das pessoas porque eles gostam de ver você tocar.

Conclusão
Como você pode ver tocar um instrumento musical tem muitos benefícios e espero que este humilde texto de um certo “start” e motive-o a começar em um instrumento musical, ou mesmo continuar praticando e sempre, para manter a música em alto nível. Sempre que você se deparar com desafios como músico, pense sempre que no final, os benefícios são incontáveis.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

10 fatos que você provavelmente não sabia sobre música

Lado a lado com chocolate e batata frita, música é uma daquelas coisas que são praticamente unânimes entre os nossos companheiros de espécie.

Não importa qual gênero, é bem difícil encontrar alguém que não goste de ouvir alguma coisa, ao menos no carro ou naquela corrida matinal. Por isso, não custa saber algumas curiosidades sobre este maravilhoso mundo sonoro, tão cheio de amor e possibilidades.

Você é do tipo que trabalha com fones de ouvido o dia todo e força seus colegas a fazerem mímicas ridículas para chamar sua atenção? você pode apenas ser ligeiramente inconveniente, já que a música de fundo não melhora sua capacidade de concentração. Pelo contrário, pode afetar a forma como você trabalha. Porém, não se desespere: ela pode te ajudar na academia.

A sua música favorita provavelmente ganhou seus ouvidos e seu coração porque você a associa a um evento emocional de sua vida. As influências sociais e a qualidade afetam as músicas que você gosta. Você não gosta da versão original de uma música porque ela é melhor, mas sim porque foi aquela que você ouviu pela primeira vez. Além disso, se um músico faz contato visual durante um show e o que ele está vestindo também afeta como você se sente a respeito da música dele.

Uma olhada nos rankings de canções mais ouvidas pode nos dizer muita coisa, ao longo dos anos. Quando os tempos estão difíceis, as pessoas preferem músicas mais significativas. A música também pode prever o mercado de ações, já que quando as pessoas estão lidando com um futuro comportamento econômico complexo, tendem a preferir batidas mais simples. Além disso, a música popular tem ficado cada vez mais narcisista e mais e mais canções preferidas nos Top 10 são sobre sexo.

Você sente que esta lista está aumentando a sua inteligência? Bem, há muitas evidências de que tocar música pode torná-lo mais inteligente. Ouvir música clássica também pode aumentar o seu QI – e as pessoas mais inteligentes gostam deste gênero musical. A música ainda pode literalmente afetar a maneira como vemos mundo e as letras podem influenciar o nosso comportamento.

Agora vamos falar de dinheiro: proprietários de bares o fazem beber mais ao aumentarem o volume da música que está tocando. Canções de amor e músicas românticas fazem você gastar mais em lojas de flores. Por sua vez, jazz, música popular e clássica fazem você gastar mais em restaurantes.

Rockstars realmente vivem rápido e morrem jovens, já que são, em média, 1,7 vezes mais propensos a morrer do que um norte-americano comum. Pode custar mais de um milhão de dólares para fazer uma música de sucesso e a pirataria ajuda grandes bandas e prejudica as pequenas.

A música que você gosta diz muito sobre a sua personalidade, porque diferentes tipos de personalidade são atraídos por músicas diferentes. A sua personalidade também afeta como você usa a música e nós também herdamos um pouco do gosto musical de nossos pais. Quando envelhecemos, normalmente gostamos das músicas que ouvíamos quando tínhamos de 16 a 21 anos. Além disso, seria possível determinar o quão consciente e agradável um homem é ao observá-lo dançando – e dançar o deixa mais criativo.

A música ainda mexe com as suas atitudes. O country pode fazer você querer se matar, mas o rock não. A clássica é a mais relaxante. Os músicos de jazz “desligam” parte de seu cérebro para serem mais criativos. A música romântica realmente ajuda os homens na hora de conquistar mulheres.

Canções podem te persuadir a fazer coisas antiéticas, aumentar a tolerância à dor e reduzir a ansiedade. Além disso, talvez surpreendentemente, as melodias são mais responsáveis ​​pela forma como a música nos faz sentir do que as letras.

Viciados em música também têm algumas características bem específicas, como serem mais propensos a ficar com hits presos em sua cabeça – conhecidas como “vermes de ouvido”. A melhor maneira de se livrar destas canções chiclete é aceitá-las. Pessoas que são mais abertas a novas experiências são mais propensas a sentir arrepios ao ouvir uma boa música. E, por fim, sim, você pode ser viciado em música. [TimeBarking Up The Wrong Tree]