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terça-feira, 25 de abril de 2023

Dicas para exercitar o corpo e a mente


Veja como a atividade física pode contribuir para o funcionamento do cérebro

 

O exercício físico, além de melhorar o condicionamento, também pode oferecer bons resultados para o cérebro. Segundo o personal trainer André Luiz de Faria Rocha, a atividade física melhora o desempenho do cérebro e ajuda no alívio do estresse acumulado, pois libera a endorfina (hormônio ligado à sensação de prazer e euforia).  

 

Exercícios para a memória 

As atividades físicas também podem contribuir para o funcionamento da memória. “Podemos estimular a memória por meio das práticas esportivas, principalmente [de] esportes que envolvem estratégias que obrigam o praticante a usar o potencial cognitivo”, aponta o personal trainer.

 

Tipos de atividades para cada idade

Atividades físicas são essenciais para todas as idades. Tornam-se ainda melhores quando trabalham a parte física e contribuem para o funcionamento do cérebro. Por isso, o personal trainer indica alguns exercícios que podem auxiliar em determinadas fases da vida.

 

Crianças

Os melhores exercícios são jogos e brincadeiras que promovam maior desenvolvimento cognitivo e possibilidades corporais. Nesta fase, estamos descobrindo novas possibilidades. Então, quanto mais informações de movimentos o corpo tiver, melhor será o desenvolvimento também do cérebro.

 

Jovens e adultos

As competições têm grandes vantagens como atividades físicas, pois estão totalmente ligadas à realidade social desta fase, como competição no mercado de trabalho e nos estudos. Este tipo de atividade trabalha a superação de desafios.

 

Idosos

As atividades mais indicadas são aquelas que trabalham a força muscular , pois o processo de envelhecimento resulta em perda de força muscular e mobilidade. Também são indicados exercícios que promovam o relacionamento e o convívio social, como aulas de hidroginástica e grupos de caminhada.

 

Estimule o seu cérebro 

De acordo com o neurologista clínico Christiano Tanuri, quando estimulamos o nosso cérebro com exercícios, criamos redes de conexão “que estimularão outras áreas cerebrais, ampliando a capacidade deste [do cérebro] em se adaptar ou criar estratégias que melhorem o desempenho durante uma atividade intelectual”. Por isso, se você deseja manter a saúde como um todo, o ideal é fazer atividades físicas seguindo as orientações de um profissional de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-04-06/dicas-para-exercitar-o-corpo-e-a-mente.html - Por EdiCase


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Exercício físico melhora o desempenho mental, diz estudo


Mais um motivo para iniciar 2023 com novos hábitos

 

Já foi dada largada para o verão 2023, estação do ano em que muitas pessoas apostam na manutenção do modo de vida saudável. Eis que surge mais um motivo para ser adepto do mundo da educação física! O motivo? Veio à tona o estudo com a tese de que o exercício físico melhora o desempenho mental.

 

Início e a comprovação da ajuda do exercício físico na mente

A responsabilidade desse trabalho de pesquisa é da marca “Asics” com documentário “Mind Games – The Experiment”, narrado pelo ator britânico e ativista de saúde mental Stephen Fry. O longa-metragem compartilha as jornadas de quatro jogadores, Kassa Korley, Ryoei Hirano, Ben Pridmore e Sherry Nhan, que se especializam em Xadrez, Mahjong, Memória e eSports quando competiam pelo mundo.

 

O período de quatro meses de atividades físicas regulares detectou que as mentes foram consideravelmente aguçadas e que ambas estiveram no nível competitivo.

 

Os índices internacionais dos participantes cresceram em 75%, ou seja, simplesmente estreitou a interação da mente com corpo. A função cognitiva dos jogadores elevou na média de 10%, com habilidades de resolução de problemas em 9%, memória de curto prazo aumentando em 12%, velocidade e alerta de processamento em 10%.

 

Outros ganhos e contribuições

Os demais resultados foram os níveis de confiança do grupo com aumento de 44% e a concentração em 33%. Inclusive, o nível de ansiedade reduziu para 43%. A pesquisa expõe que o exercício físico é eficaz para melhorar a função cerebral, aprender um idioma estrangeiro, ler diariamente e aprendizagem musical.

 

Brendon Stubbs é pesquisador sobre saúde mental e coordenou esse experimento. Cada envolvido cumpriu com programa de treinamento elaborado por Andrew Kastor, corredor e técnico internacional. O “script” incluiu cardio de médio impacto, treinamento de força e aumento de horário de exercício dos jogadores para 150 minutos por semana.

 

Outro auxílio de Stubbs foi na medição da melhora mental dos integrantes de acordo com os desempenhos em esportes da mente, testes cognitivos e questionários de bem-estar nesse ciclo de quatro meses de trabalho.

 

“Todos nós sabemos que o exercício é bom para nossa saúde mental e física, mas o impacto no funcionamento cognitivo foi menos explorado. Queríamos examinar os efeitos do exercício em pessoas que dependem de suas habilidades cognitivas – competidores de esportes da mente. Nossos resultados mostram melhorias significativas em seu funcionamento cognitivo, incluindo níveis de concentração e habilidades de resolução de problemas”, disse Brendon.

 

“O exercício estimula o crescimento celular no cérebro e aumenta rapidamente o fluxo sanguíneo para o hipocampo e o córtex pré-frontal, mecanismos que nos permitem reter melhor as memórias, processar informações e resolver problemas de maneira mais rápida. Se o exercício pode aumentar significativamente o desempenho mental de jogadores profissionais, imagine o que poderia fazer pelo resto de nós. Desde aumentar o foco ao estudar para um teste, até melhorar o estado de alerta antes de uma apresentação de trabalho, o exercício pode realmente aumentar o poder do cérebro”, complementa.

 

Acréscimos dos líderes da pesquisa

Além disso, Stubbs ainda descobriu que o bem-estar mental dos jogadores melhorou em 31,2%. A pontuação média era abaixo de 58 no início desse experimento e já no fim houve o “salto” para 76, avanço que denota que o impacto do exercício.

 

“Esses resultados são surpreendentes e falam sobre o poder do exercício. Muitos dos jogadores não conseguiam correr por mais de um minuto no início do estudo, então seus programas de treinamento tinham que ser moderados. 150 minutos por semana parece muito, mas você pode dividir isso em 5 séries de 30 minutos. Ou seja, não importa o seu nível de condicionamento físico, os benefícios mentais do exercício são acessíveis a todos”, diz Kastor.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicio-fisico-melhora-o-desempenho-mental-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


terça-feira, 22 de março de 2022

Por que é bom jogar tênis: saúde para o corpo e estímulo para a mente

Além dos muitos benefícios para a saúde, jogar tênis também eleva a autoestima, ensina valores como disciplina, respeito e ética e estimula o desenvolvimento cerebral

 

Mais do que correr de um lado para o outro rebatendo uma bola, o tênis é considerado um excelente esporte, e não só pelos vários benefícios para a saúde física e mental, mas por estimular disciplina, respeito, e ajudar na socialização, por isso é um esporte bem procurado para crianças.

 

Veja os benefícios: 

• Eleva a autoestima

• Ajuda na socialização

• Estimula o desenvolvimento cerebral

• Estimula boas condutas de comportamento, como disciplina, respeito e ética

• Melhora a concentração, a coordenação motora e os reflexos

• Trabalha diversos músculos ao mesmo tempo

• Melhora o condicionamento físico e o ritmo cardíaco

• Tem grande gasto calórico

• Favorece o emagrecimento

 

Mas mesmo para os apaixonados pelo esporte,  jogar tênis é considerado difícil e desafiador. Ao menos é assim para a dermatologista e empresária Juliana Chieppe. “A cada batida na bola um turbilhão de informações entra e sai da nossa cabeça, em frações de segundos. O esporte é difícil, te desafia demais, e fisicamente exige muito também”. Mas ela destaca que, mentalmente, considera a atividade incrível, e graças a isso melhorou sua concentração e aprimorou valores. “Jogando tênis eu aprendi que a concentração é muito importante, que é preciso ter educação e silêncio, é preciso respeitar o adversário, e saber perder, mesmo dando o seu melhor”, afirmou.

 

Prazer e bem-estar

 

O cardiologista Augusto Almeida confessa que o tênis tem um papel importantíssimo em sua vida, e é essencial para a sua saúde física e mental. Ele sempre praticou esportes, mas, quando participou de um torneio de tênis, ainda muito jovem e, mesmo sem muita experiência, teve um desempenho muito bom, ficou estimulado e, desde então, não parou mais. “O tênis é responsável pela produção de hormônios e substâncias do prazer que estão ligadas ao bem-estar e à redução do estresse. Quem pratica vai concordar comigo: ao entrarmos na quadra viajamos para um mundo diferente e delicioso. Sem falar no fortalecimento de vínculos sociais, na melhora da autoestima e na sensação de pertencimento”, destacou.

 

Outro apaixonado por esportes, o cardiologista Gabriel Jucá Nunes, jogava mais futebol do que tênis, mas há oito anos decidiu ficar só no tênis para evitar lesões que pudessem prejudicar sua atividade profissional. Hoje, pratica, em média, de duas a três vezes por semana. “O tênis me traz um bem-estar mental absurdo e difícil de mensurar”.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/artigos/por-que-e-bom-jogar-tenis-saude-para-o-corpo-e-estimulo-para-a-mente

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

8 benefícios do vinho para a saúde


O consumo moderado da bebida pode causar impacto positivo na saúde do corpo e da mente

 

Uma das bebidas mais antigas do mundo, o vinho faz parte da rotina alimentar de muitas pessoas. Popular em países europeus e sul-americanos, como Chile e Argentina, ele vem ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros - que aumentam seu consumo a cada ano.

 

Além de seu sabor marcante, que varia de acordo com a data de produção e tipo de uva utilizada na fabricação, o vinho é conhecido por conter propriedades benéficas para o corpo e mente.

 

"Isso se deve mais especificamente ao polifenol chamado de resveratrol, presente nas cascas das uvas tintas, que tem mais influência sobre nosso corpo, especialmente no que diz respeito à formação do colesterol bom", explica a nutricionista Greice Carolina.

 

Para usufruir de todas essas vantagens, é necessário fazer o consumo moderado da bebida: no geral, os especialistas recomendam uma taça de vinho (200 ml) por dia para mulheres e até duas para os homens. Lembrando que o consumo excessivo de álcool pode acarretar em diversos riscos para a saúde.

 

Antes de incluí-lo na dieta, é preciso garantir que não haja complicações ou condições específicas que impeçam a ingestão da bebida. Por isso, é sempre importante fazer exames de check up regularmente. Confira a seguir oito benefícios do vinho para a saúde:

 

Protege o coração

Uma série de estudos feitos no mundo todo já indicaram que o vinho pode ajudar a prevenir a aparição de doenças cardíacas, auxiliando no controle da pressão arterial e do colesterol. Segundo uma pesquisa realizada pela Barts and the London School of Medicine e a Queen Mary University, em Londres, os antioxidantes presentes na bebida inibem a produção de camadas gordurosas nas paredes das artérias.

 

Evita o ganho de peso

Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, revelou que beber vinho antes de dormir pode auxiliar na perda de peso durante o sono. Isso ocorre devido ao resveratrol (polifenol), presente principalmente na casca e semente da uva tinta.

"Os polifenóis em frutas aumentam a oxidação de gorduras na dieta de modo que o corpo fica sobrecarregado. Converter gordura branca em gordura marrom auxilia na queima de lipídios e ajuda a manter o corpo em equilíbrio, prevenindo a obesidade e disfunção metabólica", comentou Min Du, professor e cientista que liderou o estudo.

 

Mantém a pele jovem

O vinho também pode ser um aliado da beleza. Um estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, descobriu que a bebida, assim como o chocolate amargo e o mirtilo, possui propriedades que ajudam a evitar o aparecimento de rugas.

Através de um composto chamado flavonoide, conhecido por seu efeito antioxidante e anti-inflamatório, o vinho promove o rejuvenescimento das células mais velhas, alterando seu comportamento. A quantidade recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens por dia.

 

Aumenta a libido

Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Florença, na Itália, com 800 pessoas que se identificaram como mulheres, o vinho pode ajudar a ativar o desejo sexual feminino. As participantes do estudo foram submetidas a um questionário, respondendo questões ligadas ao consumo da bebida, rotina e saúde sexual.

Os resultados indicaram que mulheres acostumadas a beber uma ou duas taças de vinho por dia apresentam um desejo sexual maior em comparação às participantes que não consomem nenhuma dose da bebida.

 

Reduz o diabetes

Além de auxiliar na perda de peso, o resveratrol pode ajudar na diminuição dos níveis de glicemia, fazendo com que ocorra uma melhora na secreção pancreática de insulina. "O principal mecanismo envolvido nesse processo está relacionado à sua capacidade em ativar proteínas de controle presentes no interior da célula, como a sirtuína 1 (Sirt1) e a proteína quinase ativada por AMP (AMPK)", contou a nutricionista Maria Cláudia, em entrevista prévia ao Minha Vida.

 

Diminui dores articulares

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, revelou que os polifenóis, grupo do qual o resveratrol faz parte, também possuem capacidade analgésica, principalmente em pacientes vítimas de artrite. Os efeitos analgésicos, ainda que em baixa quantidade, devem-se às características anti-inflamatórias da substância.

 

Melhora a digestão

O vinho é considerado um dos melhores acompanhamentos na hora da refeição. Além do seu sabor que complementa diferentes tipos de pratos, a ingestão da bebida pode ser de grande ajuda para o sistema digestivo.

"Quando se ingere a bebida junto aos alimentos, diminui-se muito o volume de radicais livres na circulação sanguínea durante a digestão. E é justamente neste período que a quantidade de gorduras circulantes é maior. Com isso, há menos chance delas serem oxidadas pelos radicais livres, que acarretaria na formação e deposição de placas de gorduras nas paredes dos vasos sanguíneos", contou o cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, em entrevista prévia ao Minha Vida.

 

Diminui sintomas de depressão e ansiedade

De acordo com um estudo feito pela Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, o composto resveratrol também é capaz de evitar e diminuir sintomas de ansiedade e depressão - condições que podem ser induzidas pelo estresse. O componente presente no vinho bloqueia a ação da fosfodiesterase 4, uma enzima influenciada pela corticosterona, regulando a resposta do corpo ao estresse.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/11960-8-beneficios-do-vinho-para-a-saude - Escrito por Paula Santos

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Benefícios do vinho tinto para o coração, corpo e mente


Você já ouviu falar do paradoxo francês? É um fenômeno bem pesquisado que se refere a pessoas que vivem em certas partes da França, onde o vinho tinto é comumente consumido durante as refeições e tem menos casos de morte por doença coronariana, embora essas pessoas tenham um estilo de vida considerado que tem riscos maiores do que aqueles que vivem nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos. Estudos mostram que esse fenômeno pode ser devido aos muitos benefícios cardioprotetores do vinho tinto.

Aproveitar os benefícios do vinho tinto para a saúde não é uma prática nova. Uma pesquisa na Universidade de Harvard encontrou um frasco no túmulo do Rei Escorpião I, que remonta a 3150 aC, que contém vestígios de vinho junto com resíduos de ervas.

Com base nas descobertas, os pesquisadores testemunham a grande antiguidade dos vinhos de ervas egípcias como remédio e sua importância nos faraós durante a unificação inicial do país. Esses vinhos continham ervas dissolvidas, como bálsamo, hortelã, sálvia, tomilho, bagas de zimbro, mel e incenso, e eram consumidas para tratar vários problemas de saúde, desde problemas digestivos até herpes.

Além do conhecimento dos nossos antepassados, que usavam o vinho para tratar doenças e enfermidades, milhares de estudos publicados ao longo de várias décadas provaram que o vinho tinto, quando consumido com moderação, pode ter um efeito positivo na saúde do seu coração, melhorar a função cognitiva, reduzir o estresse oxidativo e até mesmo normalizar os níveis de açúcar no sangue.

Quando consumido em pequenas quantidades, o vinho tinto pode ser considerado um superalimento que fornece poderosos antioxidantes que curam o corpo a um nível celular, como a quercetina e o resveratrol. É por isso que os benefícios do vinho tinto são tão abundantes quando você consome com moderação.

Os 6 principais benefícios do vinho tinto
1. Aumenta a saúde do coração
Compostos ativos no vinho tinto, incluindo polifenóis, resveratrol e quercetina, provaram ter propriedades cardioprotetoras. Numerosos estudos transversais, observacionais e controlados mostram que beber quantidades moderadas de vinho tinto tem efeitos benéficos em muitos aspectos diferentes relacionados à doença cardiovascular.
Pesquisas mostram que os nutrientes antioxidantes do vinho tinto podem retardar a progressão da aterosclerose, um tipo de arteriosclerose que ocorre quando há acúmulo de gorduras, colesterol e placa nas paredes das artérias.
Um estudo, publicado no International Journal of Molecule Medicine, descobriu que a ingestão moderada de álcool, especialmente vinho tinto, diminuiu a mortalidade cardíaca devido à aterosclerose, mas pessoas que não beberam vinho tinto e pessoas que bebiam em demasiado estavam em maior risco de mortalidade cardíaca.
Há também muitas evidências que apoiam o papel benéfico do resveratrol, que protege as células cardíacas do dano tecidual após um acidente vascular cerebral, inibe o acúmulo de plaquetas e diminui o acúmulo de triglicérides e colesterol. O resveratrol também demonstrou relaxar as artérias coronárias, tornando-se, pelo menos parcialmente, responsável pelos benefícios do vinho tinto associados à doença cardiovascular.
A quercetina, um dos flavonoides mais importantes presentes no vinho tinto, também provou promover a saúde do coração, regulando os níveis de pressão arterial, reduzindo a inflamação e prevenindo o estresse oxidativo.

2. Melhora o Colesterol
De acordo com um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition, o consumo de vinho foi associado a um aumento significativo do colesterol HDL, com os participantes vendo seus níveis melhorarem em 11% a 16%.
Outro estudo, conduzido na Universidade Curtin, na Austrália, descobriu que o consumo regular de vinho tinto reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares ao diminuir os níveis de colesterol LDL em mulheres na pós-menopausa em 8% e aumentar os níveis de colesterol HDL em 17%.

3. Combate os danos dos radicais livres
A acumulação de radicais livres desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas, incluindo câncer, doenças auto-imunes, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativas. Os antioxidantes presentes no vinho tinto ajudam a neutralizar o estresse oxidativo ao agir como sequestradores de radicais livres que previnem e reparam os danos causados pela oxidação. Antioxidantes aumentam as defesas imunológicas do corpo e diminuem o risco de desenvolver várias condições de saúde graves.
Devido à sua capacidade de combater os danos dos radicais livres, o resveratrol encontrado no vinho tinto tem a capacidade de bloquear o processo de várias etapas da carcinogênese, incluindo os vários estágios de iniciação, promoção e progressão do tumor. O resveratrol está envolvido na regulação negativa das respostas inflamatórias do corpo.

4. Ajuda a gerenciar o diabetes
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst descobriram que o vinho tinto pode retardar a passagem da glicose através do intestino delgado e, eventualmente, para a corrente sanguínea, ajudando a prevenir o aumento dos níveis de açúcar no sangue experimentado por pacientes com diabetes tipo 2. Esta pesquisa prova que, devido aos benefícios do vinho tinto, ele pode realmente fazer parte de um plano de dieta para diabéticos quando consumido com moderação.
Ambos os vinhos tintos e brancos foram testados para determinar quão bem eles poderiam inibir a atividade de uma enzima que é responsável por desencadear a absorção de glicose. Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto era o vencedor, inibindo as enzimas em quase 100%, enquanto os valores para o vinho branco eram de cerca de 20%. A eficácia do vinho tinto foi tão significativa porque contém cerca de dez vezes mais polifenóis (um tipo de antioxidante) do que o vinho branco.
Além desses achados, o estudo encontrou outro benefício para o vinho tinto, que é o de não ter efeito sobre uma enzima pancreática que decompõe o amido e é necessária para evitar os efeitos colaterais dos medicamentos para o açúcar no sangue.

5. Combate Obesidade e Ganho de Peso
Um estudo realizado na Purdue University descobriu que o vinho tinto pode ajudar a combater a obesidade. Isto é devido a um composto encontrado em uvas e outras frutas (como mirtilos e maracujá) chamado piceatannol, que tem uma estrutura química semelhante ao resveratrol. Segundo os pesquisadores, piceatannol bloqueia a capacidade de uma célula adiposa imatura de se desenvolver e crescer. Verificou-se também que altera o tempo de expressão dos genes, funções dos genes e funções da insulina durante o processo metabólico das células adiposas.
Quando o piceatannol está presente, há uma inibição completa da adipogênese, o processo de desenvolvimento celular. O Piceatannol é tão eficaz no combate à obesidade e ao ganho de peso porque é capaz de destruir as células adiposas no início do processo de desenvolvimento celular, prevenindo assim o acúmulo de células adiposas e, mais tarde, o ganho de massa corporal. Ele faz isso ligando-se a receptores de insulina encontrados em células adiposas e bloqueando a capacidade da insulina de controlar os ciclos celulares. Também bloqueia a atividade da insulina para ativar genes que são importantes nos últimos estágios da formação de gordura.

6. Pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer
Pesquisas indicam que as pessoas que comem uma dieta mediterrânea, composta de vinho tinto, vegetais, legumes, frutas, peixe e azeite, têm um risco 28 por cento menor de desenvolver transtorno cognitivo leve e um risco 48 por cento menor de progressão do comprometimento cognitivo leve para Doença de Alzheimer.
Há ainda mais pesquisas sobre o vinho tinto especificamente como medida preventiva e tratamento natural para o Alzheimer. De acordo com uma pesquisa publicada no Frontiers in Aging and Neuroscience, o resveratrol pode controlar as principais características da doença de Alzheimer e retardar a progressão da demência. Isso se deve à capacidade do resveratrol de reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e trabalhar como neuroprotetor.

Ingredientes que tornam o vinho tinto benéfico

O vinho tinto é carregado com antioxidantes, especialmente flavonóides como quercetina e resveratrol. Esses antioxidantes impulsionam muitos dos processos do corpo, mas são particularmente reverenciados por melhorar a saúde do coração. Os bioflavonóides são uma grande família de compostos polifenólicos que desempenham funções-chave nas plantas, como combater as tensões ambientais e modular o crescimento celular. Um dos flavonóides mais conhecidos que está presente no vinho tinto é a quercetina.
A quercetina é um dos antioxidantes mais abundantes na dieta humana, e desempenha um papel importante na luta contra os danos dos radicais livres, os efeitos do envelhecimento e da inflamação. Pesquisas mostram que a quercetina pode ajudar a administrar uma série de condições inflamatórias de saúde, incluindo:

• Infecções
• Fadiga crônica
• Distúrbios autoimunes
• Artrite
• Alergias
• Problemas nos vasos sanguíneos
• Comprometimento cognitivo
• Distúrbios relacionados aos olhos
• Colesterol alto
• Doenças cardíacas
• Doenças de pele
• Câncer
• Úlceras estomacais
• Aterosclerose
• Diabetes
• Gota

A presença de quercetina é pelo menos parcialmente responsável pelos benefícios do vinho tinto. Outros flavonóides encontrados no vinho tinto são procianidinas, que também estão presentes em quantidades elevadas no chocolate e maçãs. Pesquisas mostram que as procianidinas têm uma potente atividade antioxidante e a capacidade de estimular a função imunológica.
O resveratrol é outro antioxidante bioflavonoide polifônico encontrado no vinho tinto. É classificado como um fitoestrógeno porque interage com os receptores de estrogênio de maneira positiva. Acredita-se que seja um dos polifenóis mais potentes e protetores mais fortes contra os danos dos radicais livres, declínio cognitivo, obesidade e doenças cardiovasculares. As plantas realmente produzem resveratrol em parte como um mecanismo de proteção e resposta a estressores em seus ambientes, como infecções por radiação, ferimentos e fungos.
O vinho tinto é provavelmente a fonte mais conhecida de resveratrol devido ao processo de fermentação que transforma o suco de uva em álcool. Quando o vinho tinto é produzido, as sementes de uva e as peles fermentam nos sucos da uva, o que tem um efeito positivo nos níveis e na disponibilidade do resveratrol.
É importante ter em mente que mais vinho não significa maiores benefícios para a saúde. Apesar das propriedades saudáveis do vinho tinto, o próprio álcool é, na verdade, uma neurotoxina, o que significa que pode envenenar o cérebro e afetar o fígado, entre outros sistemas corporais. Dito isto, é melhor beber pequenas quantidades de vinho de vez em quando. Não exceda cinco copos por semana e não mais do que dois em um dia. Esta é a melhor maneira de obter os benefícios do vinho tinto sem contrapor-se ao consumo excessivo de álcool.


sábado, 23 de maio de 2020

7 alimentos que combatem a ansiedade


Ricos em vitaminas e aminoácidos, eles melhoram a tranquilidade e a disposição

Está cada vez mais difícil manter a calma? Todo mundo vive dizendo que você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para controlar a ansiedade, mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno? Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça os sete alimentos campeões para aquietar a mente.

Frutas cítricas
Estudos comprovaram que a vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de estresse para todas as partes do corpo. Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. "Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue (hipoglicemia). Por isso, existe a necessidade de suprir essas carências", ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.

Leite, ovos e derivados magros
Eles são uma ótima fonte de um tipo de aminoácido, o triptofano, que alivia os sintomas de ansiedade. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade, que é um neurotransmissor capaz de relaxar e dar sensação de bem-estar. A especialista recomenda o consumo de 2 a 3 porções por dia deste grupo de alimentos.

Carboidratos
Os carboidratos, provenientes dos cereais na sua forma simples e integrais, e das frutas mais adocicadas, também podem combater a indesejada ansiedade. "Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando energia, bem-estar e disposição", explica Rosana Farah. Pães, arroz, aveia, feijão, massas, batata, mel, jabuticaba, uvas, maçãs fazem parte deste grupo alimentar. A quantidade recomendada é de 6 a 9 porções diárias.

Banana
Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisas de Alimentos e Nutrição das Filipinas comprovou que esta fruta ajuda no combate da depressão e alivia os sintomas da ansiedade. Graças ao alto teor de triptofano que a fruta carrega, ajudando na produção de serotonina.

Chocolate
O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante que favorece a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e que melhora o humor, reduzindo a sensação de ansiedade. explica a especialista em nutrição clínica e gastronomia, Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E de preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em flavonoides.

Carnes e peixes
Eles são a melhor fonte natural de triptofano, aminoácido que em conjunto com a vitamina B3 e o magnésio produzem serotonina, um neurotransmissor importante no processo do sono, do humor e que regula os níveis de ansiedade. Além disso, as carnes e peixes contêm outro aminoácido chamado taurina. Esta substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. "A recomendação diária em relação às carnes é de 1 a 2 porções, dê sempre preferência às carnes brancas e magras", recomenda a nutricionista Rosana Farah.

Espinafre
O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente vitamina antidepressiva natural. Segundo a nutricionista Rosana Farah, ele combate a ansiedade, pois quando está em baixas concentrações no organismo também diminui os níveis cerebrais de serotonina. Além disso, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, o cérebro consome muita energia para funcionar e isso resulta na sobra de resíduos químicos oxidantes. É neste momento que alimentos, como o espinafre, começam a trabalhar para eliminar as substâncias em excesso, "desenferrujando" o cérebro.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Quais exercícios devo fazer para manter minha mente em forma?


Pesquisadores listaram as principais recomendações cientificamente comprovadas de atividades físicas que podem melhorar a mente e o cérebro.

Exercícios para a mente

As últimas pesquisas científicas mostraram que, num sentido, uma mente saudável gera um corpo saudável, e, no outro, a atividade esportiva melhora o desempenho cognitivo.

No entanto, existem vários tipos diferentes de esportes e uma ampla variedade de exercícios e treinamentos. Que tipo e quanto exercício manterá sua mente em boa forma?

Esta é a pergunta que pesquisadores da Universidade da Basileia (Suíça) e da Universidade de Tsukuba (Japão) se propuseram a responder por meio de uma análise em larga escala da literatura científica.

Eles usaram então essa análise para listar as principais recomendações cientificamente comprovadas de atividades físicas que melhoram o cérebro e a mente.

Esportes coordenados são particularmente eficazes

Depois de analisar 80 estudos científicos publicados sobre o assunto, a equipe identificou algumas características-chave: O treinamento de resistência, o treinamento de força ou uma mistura desses dois componentes mostraram-se boas opções para reforçar o desempenho cognitivo.

No entanto, esportes coordenados e desafiadores que exigem padrões de movimento complexos e interação com colegas jogadores são significativamente mais eficazes. "A coordenação durante um esporte parece ser ainda mais importante do que o volume total de atividades esportivas," explicou o professor Sebastian Ludyga.

Fazer atividades físicas por mais tempo não leva necessariamente a um nível de eficácia correspondentemente mais alto para a aptidão mental. A duração mais longa por unidade de exercício gerou uma melhoria maior do desempenho cognitivo apenas quando a prática se estende por um longo período de tempo.

Todas as faixas etárias se beneficiam

Assim como nossa condição física, o desempenho cognitivo muda ao longo de nossas vidas. Há um grande potencial de melhoria durante a infância (fase de desenvolvimento cognitivo) e durante a velhice (fase de degradação cognitiva). No entanto, o grupo de pesquisa não conseguiu encontrar um indicador de diferentes níveis de efetividade das atividades esportivas dentro das faixas etárias.

Além disso, as atividades esportivas, desde a escola primária até a idade mais avançada, não precisam ser fundamentalmente diferentes para melhorar o desempenho cognitivo.

Assim, diferentes faixas etárias podem ser combinadas para um objetivo comum durante os esportes. "Isso já está sendo implementado seletivamente com programas conjuntos de exercícios para crianças e avós," ilustrou o professor Uwe Pühse, acrescentando que isso é razão suficiente para que tais programas sejam expandidos.

Sessões esportivas intensas para meninos e homens

Já se sabia que o mesmo volume de atividade esportiva tem um efeito diferente na aptidão física para homens e mulheres. Os pesquisadores conseguiram agora verificar o mesmo quanto à aptidão mental: os estudos confirmam que os homens se beneficiam mais com a atividade esportiva também no aspecto cognitivo.

As diferenças entre os sexos são particularmente evidentes na intensidade do movimento, mas não no tipo de esporte. Um treino pesado parece ser particularmente interessante para meninos e homens. Em conjunto com um aumento gradual na intensidade, isso leva a uma melhoria significativamente maior no desempenho cognitivo por um período mais longo.

Por outro lado, o efeito positivo sobre as mulheres e meninas desaparece se a intensidade aumentar muito rapidamente. Os resultados sugerem que elas escolham atividades esportivas de baixa a média intensidade se quiserem aumentar sua aptidão cognitiva.


sexta-feira, 17 de abril de 2020

Use o banho para beneficiar sua saúde e bem-estar


A temperatura e os óleos essenciais podem ser benéficos para o corpo e a mente

Tomar banho é mais do que um ritual de limpeza, é quase que um aspecto cultural. Por exemplo, enquanto no Brasil é comum tomar banho todos os dias (até mesmo mais de um banho por dia!), em alguns países da Europa o mais usual é pular o banho algumas vezes. Para algumas pessoas o banho chega a ser uma forma de ganhar disposição no inicio do dia, ou de tirar junto com a sujeira todo o cansaço provocado pela rotina.

Porém, a saúde também agradece o hábito de banhar-se com regularidade. "O banho auxilia na saúde da pele, retirando as impurezas dos poros. Para o bem-estar ele se torna importante, pois traz alívio das tensões e proporciona o relaxamento", considera a dermatologista Mônica Aribi, membro da Academia Europeia de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Para saber melhor como tirar proveito do seu banho para a saúde e o bem-estar, veja a seguir como a temperatura da água, tipo do banho e mesmo uso de óleos naturais pode ajudar:

Temperatura morna
Uma das formas mais indicadas de banho é com a água morna. De preferência entre 27 e 36 graus Celsius. Além de ser o tipo de temperatura mais adequado para a pele, os banhos mornos são excelentes depois de um dia cansativo. "O calor dilata os vasos sanguíneos da pele e relaxa os músculos, o que ajuda muito na sensação de bem-estar e relaxamento do corpo", ensina a dermatologista Natalia Cymrot, mestre em dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Inclusive, esse processo faz com que haja liberação de endorfinas, o que pode ajudar em alguns casos de insônia.

E o banho quente?
Se o banho morno é relaxante, imagine se a água estiver quente! Apesar de isso parecer lógico, o banho quente (principalmente quando passa de 42ºC) não é nada indicado e pode prejudicar a saúde da pele.
O primeiro ponto é que banhar-se apenas com a água quente pode ser ruim para a saúde da pele: afinal a camada de sebo natural da pele é retirada, causando um ressecamento, o que pode resultar em coceira, vermelhidão, descamação e eczema, lista a dermatologista Natália. "Se isto ocorrer, deve-se aplicar hidratantes logo nos três primeiros minutos após o banho, com a hidratação da pele ainda úmida, pois esta absorve bem mais o produto neste momento", explica a especialista. Quem tem uma pele que tende à oleosidade, pelo contrário, pode ter um efeito rebote e ficar com a pele ainda mais oleosa.
Outro problema do banho muito quente é que o relaxamento excessivo pode causar um efeito reverso: você se sente mais cansado e sem energia do que quando saiu.

Jatos de água fria
Se você é daqueles que foge de água gelada, um banho de água fria, literalmente, traz diversos benefícios à saúde. "A água fria melhora a disposição para as nossas atividades e ativa a circulação. O frio promove constrição vascular na pele e com isso, favorece a irrigação sanguínea dos outros órgãos, mais nobres, como o cérebro, por exemplo, deixando o corpo mais acordado", descreve a dermatologista Natalia.
De acordo com a dermatologista Mônica Aribi, International Fellow da Academia Europeia de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, o banho com água fria também ajuda o corpo a não desidratar, e é mais indicado em situações em que a pele está muito seca ou inflamada.

Intercale as temperaturas
Um bom jeito de aumentar os benefícios do banho frio é, surpreendentemente, intercala-lo com o banho morno. "A temperatura fria promove bem-estar e energia, e a morna relaxamento, sem ressecar a pele. Além disso, há uma melhor circulação, pois há constrição e dilatação vascular alternadas", considera Natália. Assim você não corre os riscos causados por um banho gelado muito longo e ainda encontra melhoras.

Aproveite os óleos naturais
Não só de água é feito o banho. E se as temperaturas já podem causar bons efeitos não só ao corpo, como ao bem-estar, incluir aromas especiais sempre é uma boa pedida para intensificar o efeito desejado. Para tanto, é sempre possível usar sais de banho, sabonetes líquidos, cremes esfoliantes, entre outros.
Óleos essenciais como o de cereja, uva ou amêndoa são bem absorvidos pela pele durante o banho. "O melhor momento para usá-los é antes do último enxague", explica Mônica Aribi.
Porém, nada de abusar desses produtos. "Ficar esfregando o sabonete ou esfoliantes por muito tempo pode ressecar a pele e deixá-la mais suscetível ao desenvolvimento de eczemas, alergias, infecções, sensação de coceira e descamação", considera a dermatologista Natalia. Para evitar reações desagradáveis, recomenda-se diluir os óleos essenciais em óleos carreadores (de semente de uva, de jojoba, e de gérmen de trigo), praticamente inodoros, antes de adicioná-los à água.

Como usar os óleos em seu banho
Cada odor tem uma função para o seu bem-estar. Os antiestressantes ficam por conta dos aromas de baunilha, manjericão, laranja, patchuli e lima. Alecrim, bergamota, eucalipto, gengibre, menta e capim-limão promovem sensação estimulante. Para um banho caliente, aposte no poder afrodisíaco de jasmim, sálvia, sândalo, rosa e do ilangue-ilangue.
Caso você não tenha uma banheira, pode usar esses óleos no chuveiro também! Pingue algumas gotas do óleo em uma gaze e a envolva em uma trouxinha com outra gaze; prenda com um barbante e amarre no chuveiro. Quando a água passar pelo saquinho aromático, o efeito será o mesmo.

Mergulhe no relaxamento
Banhos de imersão não são acessíveis a todos, mas quem tem uma banheira em casa pode se aproveitar de seus benefícios. "Em alguns problemas de pele, como em pacientes com prurido crônico, os banhos de imersão podem trazer benefícios. Nesse caso, podemos adicionar ao banho um pouco de maisena", exemplifica a dermatologista Mônica.

Que tal um banho de espuma?
Já os banhos de espuma são interessantes para o relaxamento, até por trazer um aspecto lúdico para a hora da limpeza. Porém, ele não traz nenhum benefício para a saúde ou para a pele. "Quanto mais espuma se formar, maior a chance de o produto ressecar a pele. Portanto, banhos de espuma devem ser esporádicos, e evitados em peles com tendências a ressecar mais facilmente", pondera a dermatologista Natalia.

Fonte: https://minhavida.com.br/bem-estar/galerias/906-use-o-banho-para-beneficiar-sua-saude-e-bem-estar - Escrito por Nathalie Ayres - Banho morno - Foto: Getty Images

domingo, 15 de março de 2020

Para manter a mente saudável, tenha atividades variadas


O estilo de vida altera até a forma como o cérebro armazena informações. Já quanto às lembranças, se você percebe que sua memória está piorando pode não haver motivos para maiores preocupações.

Variedade e consistência de atividades

Quando se trata do cérebro e da memória, o conhecido ditado "use ou perca" é tão importante nos seus 30 anos quanto nos adultos mais velhos.

Mas é como você se mantém ativo que mais afeta o declínio cognitivo.

Soomi Lee e colegas da Universidade do Sul da Flórida (EUA) encontraram uma peça fundamental para preservar a função cognitiva ao longo da vida adulta: Participar regularmente de atividades diversas.

Os pesquisadores se concentraram em sete atividades diárias comuns: trabalho remunerado, tempo com crianças, tarefas domésticas, lazer, atividade física, voluntariado e ajuda informal.

Eles revisaram dois conjuntos de dados de 732 pessoas, com idades entre 34 e 84 anos, coletados por uma pesquisa nacional. Todos os dias, durante oito dias consecutivos, cada participante informava se havia participado dessas atividades, o que gerou uma pontuação de diversidade de atividades que captura a amplitude (variedade) e a uniformidade (consistência) da participação em cada atividade. O mesmo grupo foi consultado dez anos depois.

Aqueles que aumentaram a diversidade de atividades ao longo da década apresentaram níveis mais altos de funcionamento cognitivo do que aqueles que mantiveram uma menor diversidade de atividades ou que diminuíram sua diversidade.

"Os resultados apoiam o ditado de 'usá-lo ou perdê-lo' e podem embasar intervenções futuras visando a promoção de estilos de vida ativos para incluir uma ampla variedade de atividades para seus participantes," disse Soomi Lee. "As descobertas sugerem que estilos de vida ativos e engajados, com atividades diversas e regulares, são essenciais para nossa saúde cognitiva".

Repertórios intelectuais

O engajamento diário em atividades variadas resultou em maior acúmulo de repertórios intelectuais e sociais.

Experiências de vida, como escolaridade, ou atividades de lazer, podem ajudar a compensar o progresso da doença de Alzheimer. Por outro lado, a falta de atividades ou comportamento passivo, como a compulsão de assistir TV, está associada a um declínio cognitivo.

Por outro lado, apesar de os participantes terem mantido uma mente mais afiada, Lee afirmou não ter encontrado uma correlação entre diversidade de atividades e memória episódica, conhecida por diminuir com a idade.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

10 fatos fascinantes sobre cães


Novas pesquisas sobre comportamento e fisiologia canina estão revelando pistas valiosas sobre o que acontece entre as duas orelhas dos caninos. Nunca vamos conhecer todos os detalhes do pensamento dos cães, mas temos cada vez melhores informações sobre a cognição canina. Veja dez fatos interessantes sobre a mente de um cachorro:

10. Cães também têm depressão e ansiedade
Os sintomas da depressão nos cães são parecidos com os humanos: eles podem perder o apetite, ficam apáticos, perdem interesse nas atividades favoritas e se isolam do mundo.
Entre as causas de depressão em cães estão a partida de alguém da família ou a chegada definitiva de alguém que o pet não gosta.

9. São exímios processadores de cheiros
Cães têm até 300 milhões de receptores olfativos, comparado com seis milhões em humanos.
Eles têm conchas nasais muito maiores e profundas que as nossas e o cérebro deles é especializado em identificar aromas, motivo pelo qual cães confiam em seus narizes para ajudá-los a interpretar o mundo ao redor deles. A área de processamento olfativo nos cães é quatro vezes maior que dos humanos.
Eles também conseguem inspirar e expirar ao mesmo tempo, criando uma circulação de ar sem interrupções, enquanto nós precisamos revezar essas duas habilidades.

8. Cães leem expressões faciais humanas
Se você sorri para um cão, ele processa essa informação e associa que você está feliz. Ele sorri de volta, mas da maneira dele: pulando animadamente, abanando a cauda ou correndo loucamente pela casa.
Evidências sugerem que os batimentos cardíacos deles aumentam quando percebem que alguém está bravo, com medo ou feliz. Uma pesquisa mostrou que eles conseguem reconhecer expressões faciais da mesma forma que uma criança entre seis meses a dois anos faz.

7. Eles gostariam de dizer o que pensam, mas não conseguem
Apesar de não falarem, os cães ainda conseguem se comunicar conosco. Eles se expressam pela linguagem corporal. Já conhecemos seis grupos de sinais comunicacionais diferentes (medo, empolgação, ansiedade, agressão e calma), mas às vezes esses sinais são tão sutis que passam batido.

6. Cães entendem o que você diz
Cães entendem, em média, 165 palavras que dizemos. Eles podem aprender até mais delas com treinamento. O cérebro dos cães processa a língua de forma semelhante ao do ser humano, com o lado direito lidando com emoções e com o esquerdo trabalhando o significado. Eles aprendem da mesma forma que uma criança que certas palavras significam certas coisas.

5. Cães percebem alteração de humor pelo som
Já sabemos há algum tempo que os cães conseguem captar o tom dos sons, incluindo a nossa voz. Isso é facilmente observável com o simples experimento de dar uma bronca em um cão com uma voz gentil e sorriso no rosto. A reação dele fatalmente será abanar o cabo.

4. Humanos influenciaram o cérebro dos cães
Cientistas já provaram que com a seleção de cães podemos controlar, em linhas gerais, o formato, cor ou personalidade dos cães. O cérebro dos cães varia de raça para raça, e muito dessa variação se deve à seleção de certos comportamentos e características físicas.

3. Cães são bastante críticos
Desde bebês nós aprendemos através da imitação, e nem sempre temos a visão crítica para perceber que determinado comportamento é desnecessário ou até negativo. Já os cães também aprendem por imitação, mas decidem com mais facilidade o que vão copiar ou não.
Em experimentos com quebra-cabeças para cães, eles observam como outros resolvem o problema e copiam, mas fazem pequenas alterações para adaptar o que viram ao que eles acreditam que o problema necessita.

2. Eles são bons em matemática
Um cachorro nunca vai aprender a resolver uma equação de segundo grau, mas eles são bons em continhas simples de soma e até acertam mais desafios desse tipo do que crianças.
Se um retriever treinado para caça percebe que três patos foram abatidos, ele traz três aves para o dono dele, sem precisar voltar para conferir se algum ficou para trás. Depois de buscar um, eles sabem que ainda faltam mais dois. Depois de pegar o segundo, eles sabem que tem mais um.
Outro experimento apresentou dois pratinhos de biscoitos caninos com quantias diferentes, e os cães sempre atacam primeiro o prato com mais biscoito.

1. Eles sentem ciúmes
Eles podem sentir ciúmes dos seus donos e de outros cães. Quando um recém-nascido chega em casa, alguns deles se isolam ou agem com um pouco mais de agressividade.
Resumindo, cães podem ser animais simples, mas o cérebro deles é bastante complexo. Ainda há vários mistérios a serem solucionados sobre algumas coisas que eles fazem. Enquanto isso, podemos aproveitar esta ótima companhia. [Listverse]