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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

10 cuidados essenciais com a sua saúde


Descubra hábitos e recomendações que ajudam a manter seu corpo e mente em equilíbrio

 

Cuidar da saúde é fundamental para garantir uma vida mais longa, equilibrada e com qualidade. Adotar hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, dormir bem e realizar check-ups médicos periódicos, ajuda a prevenir doenças e fortalece o corpo e a mente.

 

Ir ao médico apenas quando surge um problema ainda é um hábito comum entre os brasileiros. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que mais da metade da população (53%) só procura atendimento quando sente algum incômodo ou apresenta um quadro de saúde mais grave. O comportamento é ainda mais preocupante entre os homens, visto que 6 em cada 10 só vão ao médico diante de sintomas significativos e apenas 43% dos entrevistados disseram realizar consultas preventivas com regularidade.

 

Os dados mostram como o Brasil ainda tem um longo caminho a ser percorrido para conseguir fazer da cultura da prevenção uma realidade no país. "A prevenção ainda é o caminho mais eficaz para manter a saúde em dia e evitar complicações", explica Alexandre Pimenta, médico e responsável técnico nacional do AmorSaúde.

 

Abaixo, o profissional lista 10 cuidados com a saúde do corpo e da mente. Confira!

 

1. Não vá ao médico somente quando estiver doente: faça consultas preventivas

A prevenção é a base de uma vida longa e saudável. "Se eu tivesse que escolher apenas uma orientação, diria: mantenha consultas preventivas regulares. A medicina não é apenas para tratar doenças, mas para evitar que elas surjam. O cuidado preventivo salva vidas, tempo e evita o sofrimento", destaca Alexandre Pimenta.

 

2. Evite hábitos que parecem inofensivos, mas comprometem a saúde

Pequenos descuidos do dia a dia podem causar grandes impactos ao longo do tempo. Segundo Alexandre Pimenta, ter cuidado com:

 

Sedentarismo disfarçado de "rotina corrida";

Sono insuficiente e mal priorizado;

Automedicação frequente;

Sintomas "pequenos" que podem esconder doenças graves.

 

3. Faça os exames certos em cada fase da vida

O médico explica que cada faixa etária exige cuidados específicos e que "a prevenção deve ser individualizada e guiada pelo médico conforme o histórico familiar".

 

Jovens adultos: check-up anual, sorologias, exames laboratoriais simples, papanicolau (mulheres a partir dos 25 anos ou do início da vida sexual);

A partir dos 40 anos: controle da pressão arterial, colesterol, glicemia, mamografia e PSA ou toque prostático (homens);

A partir dos 50 anos: colonoscopia e avaliação cardiológica.

 

4. Invista nos pilares da longevidade: sono, alimentação e movimento

Manter uma rotina equilibrada é o segredo para envelhecer com qualidade de vida. Dormir bem, alimentar-se corretamente e praticar exercícios regularmente são medidas essenciais.

"Hoje já é consenso que sono reparador, alimentação equilibrada e atividade física regular são tão importantes quanto qualquer tratamento", explica o médico. Esses três pilares reduzem o risco de doenças crônicas, melhoram o humor e garantem mais autonomia ao envelhecer.

 

5. Cuidar da mente é cuidar do corpo

A saúde mental e a física estão profundamente conectadas. "A ansiedade pode gerar gastrite, o estresse aumenta o risco cardiovascular e a depressão compromete o sistema imunológico. Cuidar da saúde mental é cuidar do corpo e vice-versa", alerta Alexandre Pimenta.

 

6. Cuidado com fake news: nem tudo o que está na internet é verdade

O excesso de informações sobre saúde nas redes sociais pode confundir e colocar vidas em risco. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por exemplo, afirma que a desinformação é o principal risco global para 2025. "Fake news já fizeram pessoas abandonarem vacinas e tratamentos eficazes. Por isso, sempre cheque a fonte e confie em médicos, sociedades médicas e órgãos oficiais de saúde", orienta o especialista.

 

7. Vacinação é importante também na vida adulta

De acordo com Alexandre Pimenta, muitos acreditam que se vacinar é algo que só deve ser feito na infância, mas isso é um erro. "A vacinação em adultos previne gripes graves, pneumonia, tétano, hepatites e até alguns cânceres, como o de colo uterino pelo HPV. Ela é proteção para toda a vida", reforça o médico.

 

8. Seja protagonista da sua própria saúde

O cuidado com o corpo e a mente não deve ser passivo. É fundamental participar das decisões médicas e adotar uma postura ativa no dia a dia. "Mantenha a carteira vacinal em dia, faça exames de rotina, pratique hábitos saudáveis e tire dúvidas nas consultas preventivas. O paciente que participa das decisões é mais saudável e vive melhor", afirma.

 

9. Fique atento aos sinais silenciosos do corpo

Alguns sintomas passam despercebidos, mas merecem atenção imediata, pois podem indicar o início de doenças graves e devem ser avaliados por um médico. Entre eles, Alexandre Pimenta destaca:

 

Perda de peso sem explicação;

Falta de ar em atividades simples;

Mudanças repentinas no hábito intestinal;

Dores de cabeça novas e intensas;

Cansaço persistente.

 

10. Pequenas mudanças fazem grande diferença

Cuidar da saúde não precisa ser complicado — atitudes simples e constantes produzem resultados duradouros. "Pequenos passos consistentes valem mais que grandes mudanças temporárias. A saúde é construída todos os dias, e o melhor presente que você pode dar a si mesmo é cuidar de você antes que a doença apareça", ressalta o médico.

 

Entre as atitudes que podem transformar o dia a dia, estão:

 

Beber mais água;

Dormir cedo e melhor;

Movimentar-se diariamente;

Cultivar boas relações e momentos de lazer;

Reduzir o tempo de tela e o estresse digital.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-cuidados-essenciais-com-a-sua-saude,70bc71cba8aee09a504dd2bd04f84b77rpmqwqjv.html?utm_source=clipboard - Por Nayara Campos - Foto: Studio Romantic | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Veja como a alimentação influencia a gordura no fígado


Uma dieta equilibrada é fundamental para proteger a saúde hepática e melhorar a qualidade de vida

 

Cuidar do fígado é essencial para manter o equilíbrio de todo o organismo. A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, cerca de 20% da população brasileira apresenta essa condição, que atinge aproximadamente 30% das pessoas em todo o mundo.

 

A esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo seu funcionamento. Se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

 

Causas da gordura no fígado

Segundo a nutricionista Vitória Alves Ribeiro, professora do curso de Nutrição da UniSociesc, o desenvolvimento da esteatose hepática está fortemente ligada ao excesso de calorias e ao consumo frequente de ultraprocessados, frituras, gorduras saturadas, açúcares e bebidas alcoólicas. Esse padrão alimentar favorece o ganho de peso e, consequentemente, o acúmulo de gordura no fígado.

 

Além disso, existem dois tipos principais de esteatose hepática:

 

Alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool;

Não alcoólica: geralmente associada ao sedentarismo, sobrepeso e distúrbios metabólicos.

"Por ser uma doença que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem. Por isso, é fundamental acompanhamento médico, com um endocrinologista ou hepatologista, para investigar", recomenda.

 

Alimentos que devem ser evitados

Para pacientes com esteatose hepática, a alimentação desempenha um papel essencial no tratamento e controle da condição. Alguns grupos de alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, já que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura. Segundo a nutricionista, é preciso cuidado com:

 

Bebidas alcoólicas; 

Refrigerantes e sucos industrializados; 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;

Frituras e fast food; 

Embutidos e carnes processadas;

Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

"Esses produtos estão diretamente relacionados ao agravamento da inflamação no fígado e ao aumento da gordura corporal", explica Vitória Alves Ribeiro.

 

Alimentos que ajudam a reverter o quadro de gordura no fígado

Se, por um lado, alguns alimentos prejudicam a esteatose hepática, por outro, uma dieta equilibrada pode ajudar a reverter o quadro. A especialista destaca a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

 

Entre os nutrientes com efeito protetor, Vitória Alves Ribeiro cita os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. "Eles contribuem para diminuir o acúmulo de gordura no fígado", explica.

 

As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado. "Uma ingestão maior de proteína vegetal — como feijão, lentilha e grão-de-bico — e de proteínas magras de origem animal está associada a uma melhora do perfil lipídico, com redução do colesterol LDL e triglicerídeos, menor inflamação e menor risco de mortalidade", afirma a nutricionista.

 

Perda de peso contribui para o tratamento

A perda de peso gradual, segundo Vitória Alves Ribeiro, é a forma mais eficaz de tratar a esteatose hepática. "Para os pacientes com a doença, endocrinologistas e nutricionistas recomendam uma perda de 7% a 10% do peso corporal. Essa redução já contribui significativamente para diminuir a gordura no fígado", explica.

 

No entanto, a nutricionista é cautelosa sobre a eficácia de dietas da moda, como o jejum intermitente ou aquelas muito restritivas em carboidratos, para o tratamento do problema. "O indicado é sempre ter um plano individualizado, equilibrado e sustentável. Algumas dietas podem funcionar a curto prazo, mas podem ser perigosas e levar a deficiência de nutrientes, além de não terem comprovação científica de eficiência para esta condição específica", alerta.

 

Mudanças simples, grandes resultados

Pequenas alterações nos hábitos cotidianos podem reduzir bastante o risco de desenvolver a esteatose hepática. Entre as principais recomendações, estão: 

 

Diminuir refrigerantes e doces; 

Priorizar alimentos in natura e minimamente processados; 

Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária; 

Evitar fast food; 

Beber bastante água; 

Praticar exercícios físicos regularmente.

 

E, segundo a professora, não é preciso abolir completamente alimentos mais calóricos, como hambúrgueres e sobremesas. "O ideal é moderação e equilíbrio. Cortes muito abruptos podem gerar frustração e abandono da dieta. Inserir esses alimentos apenas ocasionalmente, de forma planejada, ajuda a manter a saúde sem perder o prazer de comer", orienta.

 

Por fim, a especialista reforça a importância do acompanhamento profissional. "O nutricionista vai ajustar a dieta de acordo com o estado de saúde do paciente, suas preferências e estilo de vida, de forma individualizada. Isso garante o equilíbrio nutricional, permite o acompanhamento da perda de peso e ajuda na prevenção de complicações", ressalta.

 

A esteatose hepática pode ser silenciosa, mas seus impactos são sérios. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular e acompanhamento profissional são as melhores estratégias para prevenir e tratar a doença, garantindo mais qualidade de vida e proteção para o fígado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-a-gordura-no-figado,93fea5aa1a39a5fa5a8bac3715f11cb1qn53h9do.html?utm_source=clipboard - Por Genara Rigotti - Foto: sweet marshmallow | Shutterstock / Portal EdiCase


segunda-feira, 24 de julho de 2023

Cuidados com a visão no exercício físico


São recomendações que fazem a diferença no rendimento esportivo

 

A oftalmologista Dra. Giovanna Celano citou os cuidados com a visão no exercício físico em entrevista exclusiva ao Sport Life.

 

Conheça os cuidados com a visão no exercício físico

“Para pacientes que fazem esportes aquáticos, o ideal além da proteção é não usar lentes de contato. Já para os pacientes que realizam esportes de impacto, como luta, recomendamos não usar óculos pois podem quebrar e causar lesões na pálpebra e na córnea. Não coçar ou esfregar os olhos”, detalhou a doutora Giovanna.

 

Dessa maneira, um esportista deve consultar com um oftalmologista no mínimo uma vez ao ano, descartar o uso inadvertido de soluções não oftalmologicamente testadas e não usar óculos de outras pessoas ou de lojas não especializadas.

 

“Evitar usar óculos de sol que não tem proteção UVA (Ultravioleta A) e UVB (Ultravioleta B), pois esses são piores do que não usar óculos de sol. Por que além de não terem a proteção, ainda são escuros, aumentam a sua resistência em olhar para o sol e aumentando a exposição da retina”, completou Celano.

 

É de se lembrar que os esportes de contato, como futebol, basquete, boxe e MMA (Artes Marciais Mistas), interferem em traumas oculares e o paciente deve ficar atento, mas não há nada no momento para impedir.

 

“Para exercícios aquáticos, temos os óculos específicos de proteção assim como os os exercícios de ar. O tênis e o golfe devido ao impacto da bola podem causar uma fratura em blow out (fratura dos ossos da órbita). Ao passar por alguma dessas situações, deve procurar uma emergência oftalmológica imediatamente”, destacou a oftalmologista.

 

Auxílios para o combate a cegueira

Inicialmente, alguém deve se basear no seu histórico familiar de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia e glaucoma. Se estiver em tratamento de uma doença, basta manter o acompanhamento regular com seu médico oftalmologista e cumprir com o tratamento.

 

“O glaucoma é uma doença crônica silenciosa. Então, o tratamento com colírios conforme a prescrição do seu médico e realizar os exames periodicamente são de extrema importância para o acompanhamento da evolução da doença. Já a catarata é a maior causa de cegueira reversível do mundo. Quando diagnosticada corretamente, indicamos a cirurgia e os pacientes na maioria das vezes ficam muito satisfeitos e recuperando suas visões”, explicou.

 

Qual é o impacto do uso de celular e aparelhos eletrônicos antes de dormir?

“O uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir pode interferir na indução do sono devido a luz atrapalhar com a produção e liberação de melatonina. E, sim (prejudica a visão). Em pacientes com DMRI (Degeneração macular relacionada à idade) por aumentar a incidência de luz azul na retina”, concluiu a Dra. Giovanna Celano.

 

Dados

A OMS projetou que metade da população mundial será míope até o ano de 2050. Além disso, no Brasil a expectativa passa de 6,6 milhões para 12,2 milhões no período 2020 – 2040.

 

Fora isso, pesquisa do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) afirmou que 34% dos brasileiros nunca se consultaram com um oftalmologista. E que essa porcentagem sobe para 44% entre pessoas das classes D e E.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/dia-mundial-da-saude-ocular-cuidados-com-a-visao-no-exercicio-fisico/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Nenhuma tentação se apoderou de você, exceto o que é comum à humanidade. E Deus é fiel; ele não permitirá que você seja tentado além do que você pode suportar. Mas quando você for tentado, ele também fornecerá uma saída para que você possa suportá-la. (1 Coríntios 10:13)


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Por que nos sentimos mais cansados no calor? entenda o efeito


Essas recomendações servem para eliminações de mitos

 

Já se foi o mês de janeiro e ainda assim esse clima não alterou em fevereiro, ou seja, o verão continua a todo vapor. Algumas pessoas “elegem” este período do ano para criarem novos hábitos alimentares e de atividades físicas, mas há muitos sujeitos que apresentam problemas sérios de saúde. Fato que permite a dúvida: por que nos sentimos mais cansados no calor?

 

Resposta

Enrique Barros pertence a SBFMC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), é médico de família e comunidade, é um dos autores do artigo “Estresse ao calor: como temperaturas altas afetam a saúde da população”, cuja tese está relacionada aos riscos e formas de prevenções.

 

“O termo estresse ao calor é quando o corpo é exposto a altas temperaturas, que poderiam elevar o organismo até 40ºC, um limiar crítico para o corpo. Quando o organismo atinge esses 40ºC, os órgãos podem começar a disfuncionar ou até parar de funcionar, e levar a pessoa à morte. Por isso, se proteger do calor e investir em Políticas Públicas ambientais é essencial”, disse o profissional.

 

Esse artigo ainda ilustra que o stress por calor é agravante para pessoas com doenças crônicas, que usam remédios que afetam a adaptação ao calor extremo, exemplos: anti-hipertensivos e antidepressivos. Os idosos e crianças lidam com mais chances de serem afetados.

 

Acréscimos

Mayara Floss é médica, coautora desse trabalho e destacou nesse documento o quão é importante beber água. Para que, dessa maneira, o corpo permaneça hidratado com outras orientações.

 

“Os sintomas do estresse por calor podem ser: dor de cabeça, tontura e confusão. Além disso, existe também perda de apetite e fraqueza. Transpiração excessiva e pele pálida e pegajosa, cãibras nos braços e pernas, aumento da frequência respiratória ou cardíaca. Sem falar da pressão baixa, temperatura corporal de 38°C ou acima e sede intensa”, garante.

 

Essa proposta da SBFMC listou as principais maneiras de se proteger do stress ao calor. São elas: evitar exposição direta ao sol principalmente entre às 11h e 15h, beber bebidas frias, principalmente água, especialmente durante exercícios, proteger sua pele com roupas leves e soltas com cores claras, tomar banhos frios, borrife água sobre a pele ou roupas, evitar o excesso de álcool e exercícios extremos.

 

Outro estudo

O relatório feito pela revista científica britânica The Lancet alertou as graves consequências das ondas de calor também para a saúde humana. Essa análise citou revezes causados por aumento das temperaturas, exemplos: stress por calor, insuficiência cardíaca e lesão renal aguda por desidratação. Houve o acréscimo em 2017 de que cerca de 157 milhões de pessoas de todo o mundo ficaram em condição de vulnerabilidade por conta das ondas de calor. Dado que denotou o aumento de 18 milhões de indivíduos em relação a 2016.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/por-que-nos-sentimos-mais-cansados-no-calor-entenda-o-efeito/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os enfermos. Não vim chamar justos, mas pecadores. (Marcos 2:17)


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Como vai funcionar a vacinação de crianças contra a COVID-19


Segundo o Ministério da Saúde, a imunização infantil não será obrigatória e nem exigirá receita médica

 

O Ministério da Saúde divulgou, na última quarta-feira (05), as recomendações sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus. De acordo com a decisão da pasta, a imunização dessa faixa etária no país não será obrigatória e nem exigirá receita médica.

 

A vacinação infantil contra a COVID-19 no Brasil havia sido autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 16 de dezembro, após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos sobre a eficácia e segurança da vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer-BioNTech. Porém, a princípio, o governo considerou exigir prescrição médica para a imunização desse público.

 

É importante ressaltar que, para crianças de 5 a 11 anos, a composição e dosagem da vacina será diferente daquela utilizada para maiores de 12 anos. A formulação será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 miligramas), com pelo menos oito semanas de intervalo entre as doses - um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.

 

"[O público de crianças de 5 a 11 anos] merece uma ênfase especial, até porque esse público precisa ser atendido com uma vacina específica", disse Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde, em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira.

 

A recomendação é que a vacinação siga uma ordem de prioridade:

 

Crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou comorbidade

Crianças indígenas e quilombolas

Crianças que vivem no lar com pessoas com alto risco de evolução para COVID-19, como idosos.

 

Segundo o documento divulgado pela pasta, haverá a necessidade de autorização por escrito da mãe, pai ou responsável pela criança, caso o mesmo não esteja presente na hora da aplicação da vacina.

 

Ainda que esse grupo tenha sido incluído no Plano Nacional de Imunização (PNI), a pasta recomendou que os pais busquem orientação de um médico antes de realizar a imunização.

 

Quando vai começar a vacinação de crianças?

Apesar das definições, o governo ainda não divulgou o calendário de vacinação infantil contra a COVID-19. Porém, o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao Brasil no próximo dia 13 de janeiro. Ao todo, o país receberá pouco mais de 3,7 milhões de doses neste mês, sendo três lotes de 1,248 milhão cada um.

 

Se o cronograma for cumprido, a distribuição aos Estados deve começar no dia seguinte - permitindo o início da vacinação entre os dias 14 e 15 deste mês. A prefeitura do Rio de Janeiro, que já divulgou um calendário de vacinação, prevê que a imunização no Estado comece no dia 17 de janeiro, com meninas de 11 anos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/38374-como-vai-funcionar-a-vacinacao-de-criancas-contra-a-covid-19 - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

A Imunidade e a alimentação


Siga as dicas e recomendações para uma vida ainda melhor

 

Um sinal de que a sua saúde não anda bem é ter gripes, resfriados e outras doenças com frequência. Contra tudo isso, há vários jeitos de como melhorar a imunidade, que vão te ajudar tanto no combate desses contratempos como a ter mais qualidade de vida.

 

A imunidade pode ser definida como a capacidade de proteção do organismo contra agentes externos prejudiciais. E quem atua nessa defesa é o sistema imunológico.

 

Dicas de como fortalecer a imunidade do corpo:

 

Invista em uma alimentação saudável

 

Hidrate-se muito

 

Faça exercícios regularmente

 

Durma bem, controle o estresse

 

Avalie a necessidade de suplementos alimentares

 

Alguns alimentos como; alho, iogurte natural, frutas cítricas e gengibre podem ser aliados no aumento da imunidade.

 

Resumindo, não se deixe enganar por fórmulas milagrosas, pois não existe um alimento ou suplemento que vai, sozinho, melhorar sua defesa natural. O essencial para que você mantenha o bom funcionamento do seu corpo é manter hábitos saudáveis. Uma dieta balanceada, a prática regular de exercícios e a adoção de medidas de prevenção de doenças contagiosas serão os grandes aliados para que seu corpo esteja melhor preparado para combater eventuais doenças.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/a-imunidade-e-a-alimentacao - Redação - Imagem : Internet

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Primeiros socorros: o que fazer quando o seu pet precisa de ajuda


Levar o pet ao hospital veterinário mais próximo é sempre o recomendado, contudo isso nem sempre é possível. Saiba como agir em casos de emergência

 

Muitas vezes nos deparamos com situações em que nossos animais de estimação ingerem algum alimento estranho ou engasgam com objetos deixados pela casa. O recomendado, claro, é sempre procurar o hospital veterinário mais próximo para que um profissional realize o atendimento. Contudo, sabemos que nem sempre é possível levar o pet imediatamente após identificar o problema, por isso o Canal do Pet buscou algumas orientações com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti sobre o que fazer em situações mais comuns, como engasgamentos e intoxicação alimentar.

 

Engasgamento


Leve seu pet ao veterinário mais próximo o mais rápido possivel

A primeira coisa é inspecionar a boca do animal e ver se existe algo parado em sua garganta. Se houver, é possível pedir ajuda a alguém para segurar a boca do cão, enquanto, de forma delicada, tenta retirar com uma pinça, mas isso apenas se o objeto, ou comida, estiver visível e superficial. É muito importante tomar cuidado para que o animal não morda sua mão e que a pinça também não vire um corpo estranho.

Em casos mais graves, a veterinária sugere aplicar alguma manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros para casos de asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer corpo estranho que fique preso as vias respiratórias). Coloque as costas do animal apoiadas em seu peito, abrace-o, mantendo as mãos um pouco para baixo da costela, comece a pressionar a área com movimentos para cima para assim empurrar o objeto para fora.

 

Envenenamento ou intoxicação


O leite pode agravar a situação em caso de envenenamento

É comum que as pessoas acreditem que o leite ajude em casos de envenenamento, contudo, em alguns casos, o leite pode reagir com a substância e piorar o quadro do animal. É recomendado que se dê bastante água ao pet e que se identifique o mais rápido possível o que ele ingeriu, para avisar ao veterinário. Em qualquer caso, o indicado é sempre ir o quanto antes a um hospital veterinário para que seja iniciado o atendimento.

 

Ferimentos (cortes)

Assim como nas pessoas, dependendo da gravidade, o ideal é limpar a área com água corrente e sabão neutro e higienizar a área com soro fisiológico ou algum antisséptico para evitar bactérias. Caso haja sangramento, estanque o ferimento com um pano, pressionando a área e leve-o até um hospital veterinário.  Em hipótese alguma medique o animal com anti-inflamatórios ou antibióticos por conta própria.

 

Fraturas internas e externas


Em casos de fraturas ou lesões, leve com todo o cuidado ao veterinário mais próximo

Independente se for interna ou exposta, evite tocar a área. Se for exposta, tente estancar o sangue delicadamente, respeitando o animal. Em ambas o ideal é tentar colocá-lo em uma superfície reta e móvel para leva-lo ao veterinário. Não é recomendado talas e outras formas de imobilizar, uma vez que não é possível identificar o que pode ter fraturado internamente.

 

Quais itens comuns de casa se podem ser usados nesses casos

Luvas, gases, esparadrapo, focinheira (dependendo do machucado o animal pode morder o tutor por conta da dor), sabão neutro, soro fisiológico, ataduras, termômetro e medicamentos indicados pelo médico veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-04-10/primeiros-socorros--o-que-fazer-quando-o-seu-pet-precisa-de-ajuda.html - Por Renan Silva | Canal do Pet | Shuttersock

segunda-feira, 15 de março de 2021

Alimentos para o cérebro: Veja as recomendações para a saúde mental


Alimentos para o cérebro

 

Dietas personalizadas e mudanças no estilo de vida podem ser a chave para otimizar não apenas a saúde física, mas também a saúde mental.

 

As recomendações atuais para ingestão de alimentos são todas baseadas na saúde do corpo, basicamente envolvendo movimentos - não existem recomendações alimentares visando um melhor funcionamento do cérebro e da mente.

 

Uma das razões para isso está em que terapias de saúde mental precisam considerar as diferenças no grau de maturidade cerebral entre adultos jovens (18-29 anos) e adultos maduros (30 anos ou mais), bem como a morfologia cerebral entre homens e mulheres.

 

"Precisamos considerar um espectro de mudanças dietéticas e de estilo de vida com base em diferentes grupos de idade e sexo. Não existe uma dieta saudável que funcione para todos. Não existe uma solução única," enfatiza a professora Lina Begdache, da Universidade Binghamton (EUA).

 

Dietas para saúde mental

 

A equipe de Begdache coletou dados em diferentes momentos e estações, envolvendo mais de 2.600 participantes durante um período de cinco anos (2014-19).

 

Eles descobriram importantes elementos da dieta e do estilo de vida que contribuem para a saúde mental - eles se concentraram principalmente em casos de ansiedade e depressão - em cada um dos grupos.

 

O grande número de pessoas observadas permitiu que a equipe isolasse os fatores afetando homens e mulheres e adultos jovens e adultos mais velhos.

 

As principais recomendações são:

 

Mulheres jovens: As abordagens de dieta e de estilo de vida significativas para melhorar o bem-estar mental entre as mulheres jovens incluem o consumo diário de café da manhã, exercícios físicos frequentes com intensidade de moderada a alta, baixa ingestão de cafeína e abstinência de comidas prontas, como fast food.

 

Homens jovens: Para melhorar o bem-estar mental dos homens jovens, as abordagens dietéticas e de estilo de vida incluem exercícios frequentes, consumo moderado de laticínios, alto consumo de carne, bem como baixo consumo de cafeína e abstinência de fast food.

 

Mulheres maduras: As recomendações incluem exercícios diários e consumo de café da manhã, bem como ingestão elevada de frutas e ingestão limitada de cafeína.

 

Homens maduros: Entre os homens maduros, o único fator que parece melhorar a saúde mental está na ingestão moderada de nozes.

 

Cérebros diferentes

 

A equipe dividiu os voluntários em duas faixas etárias porque o desenvolvimento do cérebro humano continua até o final dos 20 anos. Para jovens adultos de ambos os sexos, a qualidade da dieta parece ter um impacto maior no cérebro em desenvolvimento.

 

"Os adultos jovens ainda estão formando novas conexões entre as células cerebrais, bem como a construção de estruturas; portanto, eles precisam de mais energia e nutrientes para fazer isso," disse Begdache.

 

Como resultado, os jovens adultos que consomem uma dieta de baixa qualidade e apresentam deficiências nutricionais podem sofrer de um grau mais alto de sofrimento mental.

 

Seis dicas para manter o cérebro sempre jovem

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Diet, Exercise, Lifestyle, and Mental Distress among Young and Mature Men and Women: A Repeated Cross-Sectional Study

Autores: Lina Begdache, Saloumeh Sadeghzadeh, Gia Derose, Cassandra Abrams

Publicação: Nutrients

DOI: 10.3390/nu13010024

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alimentos-cerebro-veja-recomendacoes-saude-mental&id=14616 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Lina Begdache et al. - 10.3390/nu13010024

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Fiocruz divulga cartilha com orientações para as festas de fim de ano


Entre as principais recomendações para evitar a contaminação da COVID-19 estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo

 

A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

 

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

 

A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos. Confira:

 

Quem não deve participar de comemorações

 

A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

 

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

 

Ambiente

Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

 

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

 

Alimentos

Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

 

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

 

Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2020/12/17/interna_nacional,1221430/fiocruz-divulga-cartilha-com-orientacoes-para-as-festas-de-fim-de-ano.shtml - Estadão Conteúdo - foto: Túlio Santos/EM

quarta-feira, 24 de junho de 2020

18 coisas que acreditávamos sobre o coronavírus que não são verdade


Quando as primeiras notícias sobre casos da “nova pneumonia” na China começam a circular, em janeiro de 2020, todos queriam respostas sobre o que estava por trás daquilo e como resolver o problema.

Infelizmente, a demanda por respostas imediatas causou uma avalanche de supostas curas milagrosas e teorias da conspiração. A constante atualização de recomendações oficiais dos órgãos de saúde também contribuiu para desinformação generalizada. 

Confira 18 mitos e recomendações ultrapassadas que circularam ou ainda estão passeando pelos grupos de WhatsApp:

18. Mito: quem já teve COVID-19 está a salvo
Ainda não sabemos se ter o vírus uma vez garante imunidade vitalícia, então mesmo quem já se recuperou do vírus deve se cuidar e se comportar como se não tivesse imunidade.

17. Mito: o verão acaba com o problema
Como a epidemia do SARS-CoV-2 começou no inverno na China, muitos especularam que se tratava de um vírus típico de clima frio e úmido, e que o verão faria o problema desaparecer.
Esse mito se sustentou por mais tempo do que deveria, em partes porque as transmissões comunitárias demoraram um pouco para se iniciar na América do Sul e na África. Esse atraso está mais relacionado à conexão dessas áreas com a China: há um trânsito entre a China e a América do Sul muito menor do que entre a China e a Europa.


Estudos das cepas do vírus que se espalharam pelo planeta mostraram que as cepas dominantes no Brasil vieram da Europa e Estados Unidos, e não diretamente da China. Esse caminho em zigue-zague atrasou a transmissão por aqui, mas agora que as Américas são responsáveis por metade dos casos globais diários confirmados, ninguém mais tem dúvida da transmissibilidade do vírus no calor.

16. Mito: máscaras são inúteis
No início da pandemia houve uma grande discussão sobre quem, quando e onde deveria usar máscaras para prevenir a transmissão do vírus. Em alguns momentos a recomendação era apenas tampar a boca com o cotovelo ao tossir ou espirrar, além de lavar as mãos com frequência. Em outros, a orientação era que apenas as pessoas doentes deveriam usar máscara, enquanto mais tarde ficou definido que todas as pessoas maiores de dois anos devem usá-la quando saem de casa.
A máscara do público geral deve ser de tecido, para que as cirúrgicas e os respiradores fiquem reservados aos profissionais de saúde. É importante trocar de máscara a cada quatro horas de uso caso você não esteja conversando ou a cada duas horas se estiver falando bastante. Portanto, não se esqueça de levar dois saquinhos quando sair de casa: um com as máscaras limpas e outro para guardar as que já foram usadas até o momento de lavá-las.

15. Mito: máscaras garantem que você não vá pegar o vírus
As máscaras atrasam a transmissão do vírus em populações, mas isso por si só não é garantia de que o vírus não passe de uma pessoa para outra. As outras medidas como higienização frequente das mãos, distanciamento social e evitar tocar o seu rosto são importantes.

14. Mito: o vírus foi feito em laboratório
No início da crise muitos acusaram a China de ter desenvolvido o vírus em laboratório e tê-lo liberado de propósito ou sem querer no mercado perto de um laboratório que estuda patógenos em Wuhan. Mas várias pesquisas já confirmaram que o vírus é resultado de evolução natural, e não foi feito em laboratório.

13. Mito: pacotes transmitem o vírus
A compra de produtos pela internet aumentou com o fechamento de várias lojas no início do isolamento, e muitos se perguntaram se os produtos transportados dentro das caixas e envelopes estariam contaminados. É muito improvável que o vírus do Covid sobreviva a dias ou semanas em superfícies, portanto não há razão para imaginar que o vírus pegou carona dentro das caixas de entrega. Quanto à superfície externa, você pode usar uma luva ou passar um álcool na hora de abrir a caixa.
Mesmo compras recentes ou entrega de comida são consideradas seguras, já que a transmissão por superfícies é relativamente baixa.

12. Mito: ingerir água sanitária mata o vírus
Depois da fala do presidente americano Donald Trump sobre o uso interno de água sanitária para matar o vírus, dezenas de pacientes chamaram o serviço de ambulância de diferentes cidades por terem ingerido o produto desinfetante. Beber, injetar ou espirrar água sanitária em uma pessoa é extremamente perigoso, nunca faça isso.

11. Mito: crianças são imunes ao vírus
A Organização Mundial da Saúde destaca que pessoas mais velhas e com problemas de saúde pré-existentes têm mais chance de desenvolver sintomas piores da doença, mas pessoas de todas as idades podem ter o vírus. Até recém-nascidos já tiveram Covid-19.
Apesar de a maioria das crianças ter sintomas leves da doença, algumas têm uma síndrome inflamatória multissistêmica que é considerada grave. Órgãos diferentes do corpo podem ter inflamação, como coração, pulmão, rins, cérebro, olhos e órgãos gastrointestinais.

10. Mito: pets espalham o vírus
No início do ano muitos questionaram se cachorros e gatos poderiam contrair e transmitir o vírus entre pessoas da mesma casa ou entre outros animais de estimação. Estudos mostraram que esse risco é muito baixo, mas a recomendação oficial ainda é se isolar até dos animais de estimação caso a pessoa tenha o vírus.

9. Mito: Ibuprofeno piora os sintomas
Durante o mês de março esse medicamento contra dor foi atacado por supostamente piorar os sintomas da doença. Mas não foram encontradas evidências científicas disso.

8. Mito: se você não tem sintomas, você não tem o vírus
Os sintomas do Covid-19 são variados e incluem febre, tosse, dificuldade para respirar, fadiga, dores musculares, dor de cabeça, perda de paladar ou de olfato, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia.
Mas mesmo pessoas sem esses sintomas pode ter e transmitir o vírus. É possível ser assintomático durante a doença toda ou passar por um período anterior ao aparecimento dos sintomas. Esse segundo grupo é o que mais transmite o vírus.

7. Mito: beber álcool mata o vírus
Não existe nenhuma evidência que comprove essa afirmativa. Pelo contrário, o consumo de álcool aumenta a chance de se ter problemas de saúde.

6. Mito: câmeras de temperatura detectam o vírus
Esses sensores detectam apenas a febre, mas esse sintoma pode ser indicação de centenas de problemas de saúde diferentes, não necessariamente ligados ao vírus. Por outro lado, também é possível que uma pessoa contaminada pelo covid-19 não apresente febre porque está pré-sintomático, assintomático ou simplesmente porque tomou medicamento antitérmico.
Portanto, as câmeras térmicas são apenas uma precaução para tentar identificar pessoas que possam estar com o vírus e que ainda não perceberam que estão com febre.

5. Mito: antibióticos podem prevenir e matar o vírus
Antibióticos matam bactérias, e não vírus. Eles até podem ser usados no tratamento contra algumas complicações do Covid-14, mas não são a solução para todos que contraem o vírus.

4. Mito: redes 5G espalham o vírus
As redes de 5G são o alvo favorito de alguns grupos que gostam de teorias da conspiração. Eles colocam a culpa de todos os problemas do mundo nessas redes, afirmando que a radiação originada dela causaria o vírus.
Outras mentes mais criativas ainda dizem que o lockdown de algumas regiões foi uma mentira contada pelo governo para que ninguém testemunhasse a instalação de torres de 5G.

3. Mito: se você puder prender a respiração por 5 segundos, você não tem o vírus
Durante o mês de março a afirmação de que quem conseguiria segurar a respiração sem tossir estaria livre do vírus circulou nas redes sociais. Esse suposto “autodiagnóstico” instantâneo na realidade é inútil, uma vez que são necessários exames médicos, de imagem ou de laboratório para isso.

2. Mito: tomar um banho quente mata o vírus
Tanto a água quente quanto a água gelada são incapazes de matar o vírus por si só. É necessário usar sabão para matá-lo, mas se o vírus já estiver dentro do corpo, lavar a pele com água e sabão não vai impedir a infecção que já está em curso.

1. Mito: secadores de mão matam o vírus
Secadores de mão não matam o vírus mas há notícias promissoras sobre a luz UV para desinfecção de superfícies. Entre as opções de secar as mãos com papel descartável ou com secador de mão em um banheiro público, escolha o papel, e seque bem as dobrinhas. Mãos molhadas transmitem com mais facilidade vírus e bactérias. [Huffpost]