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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Primeiros socorros: o que fazer quando o seu pet precisa de ajuda


Levar o pet ao hospital veterinário mais próximo é sempre o recomendado, contudo isso nem sempre é possível. Saiba como agir em casos de emergência

 

Muitas vezes nos deparamos com situações em que nossos animais de estimação ingerem algum alimento estranho ou engasgam com objetos deixados pela casa. O recomendado, claro, é sempre procurar o hospital veterinário mais próximo para que um profissional realize o atendimento. Contudo, sabemos que nem sempre é possível levar o pet imediatamente após identificar o problema, por isso o Canal do Pet buscou algumas orientações com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti sobre o que fazer em situações mais comuns, como engasgamentos e intoxicação alimentar.

 

Engasgamento


Leve seu pet ao veterinário mais próximo o mais rápido possivel

A primeira coisa é inspecionar a boca do animal e ver se existe algo parado em sua garganta. Se houver, é possível pedir ajuda a alguém para segurar a boca do cão, enquanto, de forma delicada, tenta retirar com uma pinça, mas isso apenas se o objeto, ou comida, estiver visível e superficial. É muito importante tomar cuidado para que o animal não morda sua mão e que a pinça também não vire um corpo estranho.

Em casos mais graves, a veterinária sugere aplicar alguma manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros para casos de asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer corpo estranho que fique preso as vias respiratórias). Coloque as costas do animal apoiadas em seu peito, abrace-o, mantendo as mãos um pouco para baixo da costela, comece a pressionar a área com movimentos para cima para assim empurrar o objeto para fora.

 

Envenenamento ou intoxicação


O leite pode agravar a situação em caso de envenenamento

É comum que as pessoas acreditem que o leite ajude em casos de envenenamento, contudo, em alguns casos, o leite pode reagir com a substância e piorar o quadro do animal. É recomendado que se dê bastante água ao pet e que se identifique o mais rápido possível o que ele ingeriu, para avisar ao veterinário. Em qualquer caso, o indicado é sempre ir o quanto antes a um hospital veterinário para que seja iniciado o atendimento.

 

Ferimentos (cortes)

Assim como nas pessoas, dependendo da gravidade, o ideal é limpar a área com água corrente e sabão neutro e higienizar a área com soro fisiológico ou algum antisséptico para evitar bactérias. Caso haja sangramento, estanque o ferimento com um pano, pressionando a área e leve-o até um hospital veterinário.  Em hipótese alguma medique o animal com anti-inflamatórios ou antibióticos por conta própria.

 

Fraturas internas e externas


Em casos de fraturas ou lesões, leve com todo o cuidado ao veterinário mais próximo

Independente se for interna ou exposta, evite tocar a área. Se for exposta, tente estancar o sangue delicadamente, respeitando o animal. Em ambas o ideal é tentar colocá-lo em uma superfície reta e móvel para leva-lo ao veterinário. Não é recomendado talas e outras formas de imobilizar, uma vez que não é possível identificar o que pode ter fraturado internamente.

 

Quais itens comuns de casa se podem ser usados nesses casos

Luvas, gases, esparadrapo, focinheira (dependendo do machucado o animal pode morder o tutor por conta da dor), sabão neutro, soro fisiológico, ataduras, termômetro e medicamentos indicados pelo médico veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-04-10/primeiros-socorros--o-que-fazer-quando-o-seu-pet-precisa-de-ajuda.html - Por Renan Silva | Canal do Pet | Shuttersock

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

7 alimentos naturais que podem ser tóxicos

Carambola, espinafre e castanha-do-pará são alguns dos alimentos que podem causar intoxicação
É comum pensar que os alimentos naturais são sempre benéficos para a saúde. Mas em alguns casos é preciso tomar certo cuidado principalmente para pessoas que apresentam algum problema de saúde. Isto porque alguns alimentos contam com fatores antinutricionais. "O termo 'fator antinutricional' é dado aos compostos desses alimentos de origem vegetal que ao serem consumidos, diminuem o valor nutricional ou efeito benéfico do alimento. Eles interferem na digestibilidade, absorção ou utilização de nutrientes e, se ingeridos em altas concentrações, podem acarretar efeitos danosos à saúde", explica a nutricionista Hannah Médici. A seguir, saiba quais são esses alimentos e os cuidados necessários ao consumí-los.

Carambola: risco para quem tem problemas renais
A carambola tem em sua composição o ácido oxálico que em quantidade elevada na urina aumenta a formação de cálculos de cálcio renais, por ser pouco solúvel na urina, e ainda pode causar irritação nas mucosas intestinais.
Assim, a carambola quando consumida em excesso pode causar pedras nos rins de pessoas saudáveis. Em pessoas que já tem problemas renais as complicações podem ser ainda maiores. A carambola possui uma toxina, que é absorvida no processo de digestão da fruta, filtrada pelo rim e eliminada através da urina.
No entanto, quando uma pessoa apresenta quadro de problema renais, com cerca de 10 a 15% de capacidade de funcionamento dos rins, essa toxina, que é um aminoácido modificado, vai para a corrente sanguínea, e se une as proteínas no sistema nervoso central. É por isso que essa toxina é chamada de neurotoxina, podendo afetar o sistema nervoso, causando soluços fortes, confusão mental, agitação, convulsões, sonolência, coma e até levar a morte em casos mais graves.
Assim, quando consumida por quem tem algum grau de problema renal, a carambola pode levar a intoxicação. "Nestes casos a maneira de retirar a toxina da corrente sanguínea é através da filtração do sangue na hemodiálise, que deve ser feita imediatamente correndo-se o risco de não dar tempo e a pessoa ir a óbito", explica a nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar.
Um dos grandes riscos é que problemas renais na maioria das vezes são assintomáticos. Então, a pessoa pode ter algum grau de insuficiência e não saber, comer a carambola e passar mal. Os diabéticos também devem evitar o consumo da carambola. "Isto porque a glicemia alta pode causar danos renais. Pessoas que não apresentam sinais de problemas renais, o ideal é fazer exames para verificar a função do órgão antes de fazer o consumo da fruta", orienta Talitta Maciel.
Para pessoas saudáveis, a quantidade recomendada de carambola é uma unidade do fruto maduro por dia. "Não há uma quantidade que pode ser considerada prejudicial porque isso é muito individual. A pessoa pode consumir meia carambola e causar problemas caso tenha alguma doença no rim, como também pode ingerir grandes quantidades do fruto e não desenvolver nada", observa Talitta Maciel.

Espinafre: evite o consumo das folhas cruas
O espinafre é rico em ácido oxálico e ácido fítico. O alto teor destes fatores antinutricionais inibe a absorção dos minerais cálcio e ferro de alimentos consumidos junto com esta verdura. "Os ácidos oxálico e fítico também contém saponina que pode levar à inflamação no intestino", observa Talitta Maciel.
Assim, o consumo em excesso de espinafre pode levar a cálculos renais, artrite, reumatismo e gota, além de deficiência de cálcio e ferro por interferência na absorção destes minerais.
"Quando o espinafre é cozido, pode ser consumido diariamente sem problemas. Contudo, sua versão crua deve ser ingerida no máximo uma vez por semana, mas do que isso os problemas podem aparecer", explica Talita Maciel.
Portanto, é preciso ter alguns cuidados ao consumir o espinafre. Pessoas com tendência à formação de cálculos renais, problemas renais em geral, artrite reumatoide, ácido úrico, gota e reumatismo devem evitar o alimento cru ou cozido. Enquanto pessoas saudáveis não devem ingeri-lo em grandes quantidades.
Sempre consuma o espinafre cozido, com a tampa da panela aberta, pois isto ajuda a saponina a evaporar. Não utilize o caldo de cozimento do espinafre porque ele contém muitos dos antinutrientes desta verdura.

Mandioca brava: ela contém uma espécie de veneno
O principal problema está na mandioca da espécie Mahihot Esculenta, mais conhecida como mandioca brava. "Ela é rica em glicosídeos cianogenéticos que liberam uma substância chamada ácido cianídrico, um tipo de veneno, por isso ela não pode ser consumida cozida como a mandioca comum", alerta Talitta Maciel.
O ácido cianídrico presente na mandioca brava pode causar cansaço, fraqueza muscular, agitação, falta de ar, confusão mental, convulsão, coma e até a morte. "A mandioca brava só pode ser consumida quando submetida à temperaturas muito elevadas que destroem o efeito do veneno, por isso ela apenas é utilizada na preparação de farinhas", diz Talitta Maciel. É muito raro encontrar essa mandioca, mas vale ficar atento.
Existem mais de 250 tipos de mandiocas. Para garantir a saudabilidade do alimento, é importante saber a origem desta mandioca e não consumir aquela que encontrar na natureza. "A mandioca brava costuma ser mais fina e ter o caule mais fibroso", explica Maciel.

Algumas oleaginosas
Consumir além de seis castanhas-do-pará por dia pode ser prejudicial para a saúde. Isto porque esta quantidade do alimento possui 542 mcg de selênio, 774% da recomendação diária. O consumo ocasional de uma quantidade maior não vai causar nenhum problema, o que complica é o consumo crônico de altas quantidades da castanha. Pode ocorrer uma overdose de selênio que leva a uma condição tóxica conhecida como selenose. Os sintomas deste problema são náuseas, vômitos, dor abdominal, fadiga, irritabilidade, descamação das unhas, perda de cabelo, mau hálito, distúrbios gastrointestinais e danos ao sistema nervoso.
Assim, a orientação é ingerir entre uma e duas castanhas-do-pará por dia, considerando que cada castanha tem cerca de 5 gramas, consuma até 10 gramas. Além disso, fique pelo menos dois dias da semana sem consumir este alimento para evitar excesso de selênio.
Também é preciso ter cuidados ao consumir as amêndoas ou a castanha de caju. "Elas possuem cianeto, por isso devem ser ingeridas torradas para eliminar esse veneno", destaca Talitta Maciel. O problema do cianeto é que ele impede a absorção de minerais como potássio, magnésio e outros e isto favorece complicações como tireoide.
A castanha de caju conta com uma substância chamada urishol. "Trata-se de uma toxina alergênica que irrita bastante a pele, causando inflamações", diz Maciel. O urishol desaparece quando a castanha de caju é torrada, por isso é importante consumi-la apenas desta forma.

Óleo de copaíba
O óleo de copaíba é consumido em gotas diluídas em água e faz sucesso devido à sua ação anti-inflamatória e porque algumas pesquisas iniciais apontaram que ele ajuda na prevenção do câncer e é aliado do sistema nervoso central.
Contudo, esse óleo pode causar intoxicação se consumido em excesso, podendo levar à diarreia, vômito, problemas de pele, irritação no intestino e fígado. "O óleo de copaíba deve ser introduzindo aos poucos no dia a dia não ultrapassando 6 gotas diárias, começar com 1 gota na primeira semana de uso e ir aumentando gradativamente semana a semana até chegar as 6 gotas, evitando assim que o organismo não reconheça o óleo e cause os sintomas de intoxicação", explica Talitta Maciel. O consumo deve ser observado e em caso de alguma reação suspender o uso.

Erva de São João
A erva de São João é uma planta medicinal muito usada como antidepressivo natural, sendo consumida na forma de cápsulas. A recomendação da erva varia entre 100 e 300 miligramas por dia, sendo que só o médico poderá determinar a quantidade a ser ingerida. Porém, seu usou tem contraindicações importantes.
A erva de São João tem ação fotossensibilizante, de modo que já foram descritos casos de pacientes que ingeriram a planta e apresentaram dor após um banho de sol. Há relatos de casos em que a ingestão da erva de São João levou a psicose com alucinações e ilusões em pessoas sem histórico de desordens psiquiátricas pessoais ou na família. Também há trabalhos que descrevem casos de pacientes que desenvolveram estado de mania após a ingestão da erva. Ainda há o perigo de hipertensão se a erva de São João for combinada com alguns alimentos como queijo, repolho, picles e vinhos.
O Food and Drug Administration (FDA), organização dos Estados Unidos que controla alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso da planta concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV.
Pesquisadores da Universidade de Zurique, Suíça, descobriram que a erva de São João interfere no efeito imunossupressor da ciclosporina, utilizada na prevenção da rejeição de órgãos transplantados. Pacientes transplantados de coração que utilizavam a ciclosporina e ingeriram a planta apresentaram rejeição aguda.
Pesquisas mostram que ocorrem sangramentos e falhas de contraceptivos orais em mulheres que utilizam a erva de São João. Portanto, quem utiliza pílulas deve evitar a planta. Estudos ainda apontam que a erva de São João podem interagir com sinvastatina e com os seguintes fármacos: antidepressivos tricíclicos, amitriptilina, nortriptilina, anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anticoagulantes, femprocumona e varfarina (Stockley, 2002).
A erva de São João ainda diminui o efeito anticoagulante do medicamento warfarina e pode aumentar a toxicidade de outros medicamentos como nefazodona ou inibidores seletivos da receptação de serotonina. Quando usado com a paroxetina, a erva de São João produziu náuseas e perturbação psiquiátrica.

Cogumelos
É importante ficar atento ao ingerir os cogumelos. Isto porque muitos deles podem ser venenosos. "Cerca de 80% dos cogumelos são comestíveis, mas existem aproximadamente 4 mil espécies venenosas", observa Talitta Maciel.
Os cogumelos mais consumidos são o shimeji, shitake, champignon, Portobello, cogumelo-do-sol, hiratake, cogumelo salmão e cogumelo rei. Para evitar cogumelos venenosos, é importante ter informações sobre a origem do cogumelo, dados sobre o produtor, número de lote, entre outros. E nada de colher cogumelos das árvores e ingerir!


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Anote os telefones úteis de Saúde

Telefones para pedir ajuda

Você sabe a quem solicitar ajuda no caso de uma emergência de saúde, seja ela pessoal ou coletiva?Saiba que há também opções quando as situações não são tão graves, como apontar irregularidades ou fazer reclamações.

Veja abaixo os principais canais disponíveis ao cidadão.

SAMU (192) Serviço de Atendimento Móvel - é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. Ele funciona 24 horas, todos os dias da semana. A ligação é gratuita.

Anvisa (0800-642-9782) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além da atribuição regulatória, também é responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), de forma integrada com outros órgãos públicos relacionados direta ou indiretamente ao setor saúde.

Corpo de Bombeiros (193)
O Corpo de Bombeiros tem a missão de proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente, e deve ser chamado sempre que houver acidentes ou risco de vida.

Disque Intoxicação (0800-722-6001)
A Anvisa criou o canal para tirar dúvidas e fazer denúncias relacionadas a intoxicações. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica.

CIEVS (0800-644-6645)
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde é o órgão coordenador das situações de crise, sendo responsável pelo acompanhamento dos agravos que, pelo seu elevado potencial de disseminação e/ou riscos à saúde pública, necessitam de acompanhamento. O CIEVS está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

CVE (0800-555-466)
Centro de Vigilância Epidemiológica: Informações sobre doenças de notificação compulsória (sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, tuberculose, febre amarela, e outras).

Disque Saúde (136)
É um canal de articulação entre o cidadão que exerce o seu papel no controle social e na gestão pública de Saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo SUS. Use o Disque Saúde para:

Denúncia
Indicar irregularidade ou indício de irregularidade na administração ou no atendimento por entidade pública ou privada de Saúde. Exemplos: Cobrança de procedimento, negligência médica.

Reclamação
Relatar insatisfação em relação às ações e aos serviços de saúde, sem conteúdo de requerimento. Exemplos: Demora no atendimento, falta de medicamentos.

Solicitação
Acesso a atendimento ou a ações e/ou a serviços de saúde. Exemplos: Necessidade de consulta, tratamento, cirurgias.

Pedido de informação
Buscar instrução, orientação, esclarecimento ou ensinamento relacionado à saúde. Exemplos: Informações sobre doenças, programas e campanhas do Ministério da Saúde.

Elogio
Demonstrar satisfação ou agradecer por algum serviço prestado pelo SUS. Exemplos: Bom atendimento.

Sugestão
Propor ou recomendar ação considerada útil à melhoria do SUS. Exemplos: Melhoria no serviço de saúde, programas e ações de saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=telefones-uteis-saude - Com informações do Ministério da Saúde

quarta-feira, 29 de junho de 2011

5 dicas para evitar intoxicação de crianças em casa


Substâncias tóxicas em casa

Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.
Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.

A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.

"Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro", disse Erica Phipps, diretora da Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança (CPCHE).

Poeira

Aspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.

"A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro", disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.

"O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas", explicou Lanphear. "Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%".

Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.

Produtos de Limpeza

Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.

O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.

Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.
Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.

Cuidados em Reformas

Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.

Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.

Cuidados com Plásticos

Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.

Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.

Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.

Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.

Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.

Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.

Peixe Seguro

Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.

Se for servir atum, procure as variedades "leves", que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).

Fonte: Diário da Saúde - BBC