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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Quais os riscos da radiação dos celulares e como se proteger?

Estamos envoltos em um mar de radiação eletromagnética que não envolve apenas os telefones celulares. E a ciência ainda não tem uma palavra final sobre os efeitos dessa radiação sobre a saúde das pessoas.

Saúde e celulares

Em 2011, a OMS admitiu que o uso do celular pode causar câncer.

Desde então, vários estudos foram realizados, com resultados ambíguos.

Para levar em conta esses resultados, e orientar a realização de estudos futuros, a Organização Mundial da Saúde decidiu reavaliar o assunto.

"Nas últimas décadas foi realizado um grande número de pesquisas para analisar se as ondas de radiofrequência (RF) colocam em risco a nossa saúde," disse Emilie van Deventer, do Departamento de Saúde Pública, Meio Ambiente e Determinantes da Saúde da OMS. "À medida que mais ondas RF têm aparecido em nossas vidas, a questão a ser resolvida é se existem efeitos adversos por parte de celulares, torres de telefonia ou conexões wi-fi em níveis de exposição ambiental."

Riscos Potenciais

As ondas de RF dos celulares são "uma forma de energia eletromagnética que está entre ondas de rádio FM e as micro-ondas. E é uma forma de radiação não-ionizante", explica em seu site a Sociedade Norte-Americana Contra o Câncer (ACS, na sigla em inglês).

De acordo com a organização, essas ondas "não são fortes o suficiente para causar câncer" diretamente, porque, ao contrário dos tipos mais potentes de radiação (ionizantes), não podem quebrar ligações químicas no DNA. Isso só aconteceria, diz a entidade, em níveis "muito altos", tais como em fornos de micro-ondas.

Para Emilie van Deventer, porém, que é autora de cerca de 50 artigos científicos sobre radiações não-ionizantes, é certo que há "potenciais riscos a longo prazo", especialmente relacionados a tumores na cabeça e pescoço.

Isto é algo que a ACS também reconhece: "Quanto mais próximo estiver a antena (do celular) da cabeça, espera-se que maior seja a exposição da pessoa à energia de RF", adverte.

Quais os riscos da radiação dos celulares e como se proteger?
Em uma análise das técnicas usadas para avaliação dos aparelhos, cientistas afirmaram que os modelos usados para aprovar os produtos eletrônicos ficam abaixo da crítica.

A capacidade dos tecidos do nosso corpo em absorver uma radiação é medida em termos de uma "taxa de absorção específica" (ou SAR, na sigla em inglês).

Cada celular tem seu nível SAR que, em geral, pode ser encontrado no site do fabricante. Nos Estados Unidos, o nível máximo permitido é de 1,6 watts por quilograma (W/kg).

No entanto, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA, adverte que "comparar valores de SAR entre telefones pode causar confusão", porque essa informação é baseada no funcionamento do aparelho em sua potência mais elevada, e não no nível de exposição em uso normal.

Celular e câncer

Há estudos que associaram o uso do telefone celular com o câncer de pele e com o câncer de testículo.

O problema, explica Van Deventer, é que "muitos cânceres não são detectáveis até muitos anos após as interações que causaram o tumor, e como o uso de celular não foi popularizado até os anos 1990, estudos epidemiológicos só podem avaliar os cânceres que se fizeram evidentes em períodos de tempo mais curtos".

Até agora, o maior estudo já realizado é o Interphone, uma investigação em grande escala que foi coordenada pela OMS por meio de sua Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), na qual foram analisados os dados de 13 países.

O estudo analisou o uso de celular em mais de 5.000 pessoas com tumores cerebrais e em um grupo similar de pessoas sem tumores.

Celular no bolso da calça reduz fertilidade masculina
Quais os riscos da radiação dos celulares e como se proteger?
Para o Ministério da Saúde da França, os celulares causam "efeitos biológicos" e a exposição a eles deve ser controlada.
"Nenhuma ligação foi encontrada entre o desenvolvimento de gliomas e meningiomas (tumores cerebrais) e o uso de telefones celulares por mais de 10 anos", diz Van Deventer. "Mas há indicações de um possível risco de gliomas entre os 10% das pessoas que disseram ter usado seus telefones com mais frequência, embora os pesquisadores concluíssem que erros retiraram força destes resultados."

No final, IARC classificou as radiofrequências eletromagnéticas como "possíveis cancerígenos para os seres humanos", uma categoria "utilizada quando a relação causal é considerada confiável, mas as oportunidades, distorções ou confusões não podem ser razoavelmente geridos", diz Van Deventer.

Mas a questão permanece sobre a mesa (e no laboratório) de cientistas de todo o mundo.

A OMS espera publicar, até ao final de 2017, uma "avaliação de risco formal" sobre esta questão, conta Van Deventer.

Também é preocupante a vulnerabilidade especial das crianças, porque seus sistemas nervosos ainda estão em formação. Já se realizou um estudo em grande escala sobre o assunto e há outro em curso na Austrália, cujos resultados serão publicados em breve.

Prevenção no uso do celular

Enquanto isso, especialistas admitem que é melhor prevenir do que remediar.

Nesse sentido, Van Deventer recomenda o seguinte:

Usar fones de ouvido ou deixar o celular no viva-voz, para mantê-lo longe da cabeça.
Limitar o número e a duração das chamadas.
Usar o telefone em áreas de boa recepção, pois isso faz com que o celular transmita com uma potência de saída reduzida.
A Sociedade Norte-Americana do Câncer recomenda enviar mais mensagens do que ligar e limitar o uso do celular. Outra opção é escolher um telefone com um valor de SAR reduzido (menos níveis de ondas de RF).

Mas nem todas as prevenções são bem-vindas. "O uso de protetores de celular para absorver a energia de radiofrequência não se justifica e a eficácia de muitos dispositivos comercializados para reduzir a exposição não foi comprovada," diz Van Deventer.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Anote os telefones úteis de Saúde

Telefones para pedir ajuda

Você sabe a quem solicitar ajuda no caso de uma emergência de saúde, seja ela pessoal ou coletiva?Saiba que há também opções quando as situações não são tão graves, como apontar irregularidades ou fazer reclamações.

Veja abaixo os principais canais disponíveis ao cidadão.

SAMU (192) Serviço de Atendimento Móvel - é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. Ele funciona 24 horas, todos os dias da semana. A ligação é gratuita.

Anvisa (0800-642-9782) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além da atribuição regulatória, também é responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), de forma integrada com outros órgãos públicos relacionados direta ou indiretamente ao setor saúde.

Corpo de Bombeiros (193)
O Corpo de Bombeiros tem a missão de proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente, e deve ser chamado sempre que houver acidentes ou risco de vida.

Disque Intoxicação (0800-722-6001)
A Anvisa criou o canal para tirar dúvidas e fazer denúncias relacionadas a intoxicações. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica.

CIEVS (0800-644-6645)
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde é o órgão coordenador das situações de crise, sendo responsável pelo acompanhamento dos agravos que, pelo seu elevado potencial de disseminação e/ou riscos à saúde pública, necessitam de acompanhamento. O CIEVS está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

CVE (0800-555-466)
Centro de Vigilância Epidemiológica: Informações sobre doenças de notificação compulsória (sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, tuberculose, febre amarela, e outras).

Disque Saúde (136)
É um canal de articulação entre o cidadão que exerce o seu papel no controle social e na gestão pública de Saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo SUS. Use o Disque Saúde para:

Denúncia
Indicar irregularidade ou indício de irregularidade na administração ou no atendimento por entidade pública ou privada de Saúde. Exemplos: Cobrança de procedimento, negligência médica.

Reclamação
Relatar insatisfação em relação às ações e aos serviços de saúde, sem conteúdo de requerimento. Exemplos: Demora no atendimento, falta de medicamentos.

Solicitação
Acesso a atendimento ou a ações e/ou a serviços de saúde. Exemplos: Necessidade de consulta, tratamento, cirurgias.

Pedido de informação
Buscar instrução, orientação, esclarecimento ou ensinamento relacionado à saúde. Exemplos: Informações sobre doenças, programas e campanhas do Ministério da Saúde.

Elogio
Demonstrar satisfação ou agradecer por algum serviço prestado pelo SUS. Exemplos: Bom atendimento.

Sugestão
Propor ou recomendar ação considerada útil à melhoria do SUS. Exemplos: Melhoria no serviço de saúde, programas e ações de saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=telefones-uteis-saude - Com informações do Ministério da Saúde

terça-feira, 27 de março de 2012

Os 10 lugares mais prováveis para perder o seu celular


Da próxima vez que você estiver em um café, é melhor ficar de olho em seu celular. Um estudo realizado pela empresa de segurança Lookout revelou que os cafés foram os locais mais prováveis para as pessoas perderem ou terem o celular roubado em 2011.

O estudo da Lookout foi baseado no número de telefones perdidos pelos 15 milhões de usuários globais da empresa em 2011. O estudo utilizou dados da rede social Foursquare para determinar locais populares para telefones perdidos em cidades de todo o mundo, observando o tipo de local mais próximo para a localização do telefone perdido.

Veja os 10 lugares que você deve evitar para não perder seu celular:
• Cafés;
• Bares;
• Escritórios;
• Restaurantes;
• Apartamentos e condomínios;
• Mercearias;
• Postos de gasolina;
• Residenciais;
• Farmácias ou drogarias;
• Parques.

“A cada dia, R$ 12,7 milhões de telefones são perdidos apenas por usuários Lookout”, disse Kevin Mahaffey, cofundador e diretor de tecnologia da Lookout.

Só nos EUA, o relatório indica que, no geral, as pessoas perdem seus celulares uma vez por ano – realidade que poderia custar aos consumidores mais de R$ 54,6 bilhões em custos de reposição este ano.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/os-10-lugares-mais-provaveis-para-perder-o-seu-celular/ - Por Natasha Romanzoti