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sábado, 30 de junho de 2018

Nascidos depois de 1975 têm QI mais baixo que seus pais, conclui pesquisa


Pesquisadores fazem descoberta assustadora sobre os nossos níveis de QI desde a década de 1970

Pesquisadores do Centro de Pesquisa Econômica Ragnar Frisch (Noruega) concluíram que o QI de milhares de pessoas do país tem caído lentamente durante as últimas décadas. Em artigo científico publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, Bernt Bratsberg e Ole Rogeburg sugerem algumas possíveis explicações para esta observação.

Estudos anteriores já haviam notado que as pessoas de forma geral ficaram mais inteligentes na primeira metade do século XX, conforme medição do Quociente de Inteligência (QI). Essa tendência foi chamada de Efeito Flynn, em homenagem a James R. Flynn, que documentou e promoveu este fenômeno.

Muitas teorias tentaram explicar este aumento de inteligência no século passado, e algumas das explicações envolvem uma melhor nutrição, saúde, educação, entre outros fatores. Mas agora, de acordo com esses pesquisadores noruegueses, essa tendência se inverteu. Ao invés de ficarmos mais inteligentes, estamos ficando mais burros.

Os dados analisados neste estudo vêm de testes de QI de pessoas que entraram no serviço militar da Noruega entre 1970 e 2009. Esses jovens nasceram entre os anos de 1962 e 1991, e representam todas as classes sociais do país, já que o serviço militar é compulsório por lá.

Cerca de 730 mil resultados dos testes foram estudados, e a conclusão foi que a cada década os resultados vinham em média três pontos mais altos, até os nascidos em 1975. A partir deste ano, uma queda de rendimento constante foi observada nos testes.

Ao analisar resultados de irmãos, os pesquisadores encontraram diferenças de inteligência entre membros do mesmo grupo familiar, sugerindo que não são os genes que estão causando essa queda nos níveis de QI. “Não é que pessoas burras estão produzindo mais descendentes do que as pessoas inteligentes. É algo relacionado ao ambiente, porque estamos vendo as mesmas diferenças dentro das famílias”, explica Rogeburg à CNN.

Já que em muitos casos os pesquisadores tinham em mãos também os testes de QI dos pais desses jovens, eles conseguiram perceber que pais com QI alto tendem a ter mais filhos do que pessoas com QI baixo.

Eles sugerem que mudanças no estilo de vida podem ser responsáveis pela queda nos resultados, assim como mudanças no sistema educacional e mudança de comportamento de crianças, que deixaram de ler e passaram a jogar mais videogame.

Infelizmente esses resultados não foram observados apenas na Noruega. Estudos semelhantes em outros países como Dinamarca, França e Países Baixos também concluíram a mesma coisa. Uma equipe de pesquisadores britânicos percebeu recentemente que os resultados de testes de QI têm caído entre 2,5 a 4,3 pontos a cada década desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Robin Morris, professor de psicologia da Kings College (Inglaterra) que não está envolvido no estudo em questão, avalia que o formato de teste de QI já não é condizente com a realidade acelerada dos jovens de hoje, e que não é a melhor forma de avaliar inteligência. Ele acredita que o teste está ultrapassado, assim como o sistema educacional, que precisa ser atualizado para atender a jovens que estão acostumados com plataformas diferentes. [MedicalXpress, CNN]


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

7 traços comuns que pais de filhos bem-sucedidos compartilham

Os bons pais querem que seus filhos fiquem longe de problemas e estudem, para mais tarde conquistar coisas incríveis enquanto adultos.
Embora não haja uma receita certa para a educação de crianças bem-sucedidas, pesquisas feitas por psicólogos apontaram alguns fatores que podem prever o sucesso – muitos deles dependendo dos pais.
Confira os traços que pais de filhos prósperos compartilham em comum:

1. Eles têm altas expectativas
Usando dados de uma pesquisa nacional com 6.600 crianças nascidas em 2001, o professor Neal Halfon, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e seus colegas descobriram que as expectativas dos pais têm um enorme efeito sobre as realizações de seus filhos.
“Os pais que viam a faculdade no futuro de seus filhos pareciam administrá-los em direção a esse objetivo, independentemente de seus rendimentos e outros bens”, disse Halfon.
No estudo, as crianças fizeram um teste. Apenas 57% das que se saíram pior tinham pais que esperavam que elas frequentassem a faculdade, enquanto 96% das crianças que se saíram melhor tinham pais que esperavam que elas fizessem faculdade.
Parece que os filhos vivem de acordo com as esperanças dos seus pais.

2. Eles têm um status socioeconômico mais alto
Não há como negar que a pobreza é uma situação que limita severamente o potencial das crianças. Em muitos países, não ter dinheiro é o mesmo que não ter uma educação eficaz.
E o problema parece estar aumentando. De acordo com Sean Reardon, pesquisador da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o hiato entre as famílias de alto e baixo rendimento é “aproximadamente 30% a 40% maior entre as crianças nascidas em 2001 do que entre as nascidas 25 anos antes”.
No caso americano, quanto maior a renda para os pais, maior a pontuação no SAT (uma espécie de “vestibular”) das crianças.
O mesmo acontece em diversos outros lugares, onde o status socioeconômico inegavelmente gera oportunidades que impulsionam grande parte da realização e desempenho educacionais.

3. Eles alcançaram níveis educacionais mais altos
Uma pesquisa conduzida pela psicóloga Sandra Tang, da Universidade de Michigan, revelou que as mães que terminaram o ensino médio ou a faculdade tinham maior probabilidade de criar filhos que também fizessem isso.
Em um grupo de mais de 14.000 crianças acompanhadas de 1998 a 2007, o estudo descobriu que as nascidas de mães adolescentes (18 anos ou menos) eram menos propensas a terminar o ensino médio ou ir para a faculdade.
A aspiração é pelo menos parcialmente responsável. Em um estudo longitudinal de 2009 com 856 pessoas em uma zona parcialmente rural de Nova York, o psicólogo da Universidade Bowling Green, Eric Dubow, descobriu que “o nível educacional dos pais quando a criança tinha 8 anos predisse significativamente o sucesso educacional e ocupacional da criança 40 anos depois”.

4. Eles desenvolvem um relacionamento sensível com seus filhos
Um estudo de 2014 com 243 pessoas nascidas na pobreza descobriu que as crianças que receberam “cuidados sensíveis” nos primeiros três anos não só se saíram melhor em testes acadêmicos na infância, como tiveram relacionamentos mais saudáveis e maior realização acadêmica em seus 30 anos.
Pais que são cuidadores sensíveis são aqueles que respondem às necessidades do seu filho prontamente e adequadamente, fornecendo uma base segura para as crianças explorarem o mundo.
“Isso sugere que os investimentos em relações precoces entre pais e filhos podem resultar em retornos de longo prazo que se acumulam nas vidas dos indivíduos”, disse o coautor do estudo e psicólogo da Universidade de Minnesota, Lee Raby.

5. Eles ensinam matemática cedo para seus filhos
Uma metanálise de 2007 com 35 mil crianças em idade pré-escolar nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra descobriu que desenvolver habilidades matemáticas precocemente pode ser uma enorme vantagem.
“A importância primordial das habilidades iniciais de matemática – de começar a escola com um conhecimento de números, ordens de número e outros conceitos matemáticos rudimentares – é uma das conclusões do estudo”, disse Greg Duncan, pesquisador da Universidade Northwestern. “O domínio precoce das habilidades matemáticas prediz não só a realização futura em matemática, como também prevê a realização futura em leitura”.

6. Eles são menos estressados
Qualidade, e não quantidade, é o que parece importar no que diz respeito ao tempo que você passa com seus filhos.
De acordo com uma pesquisa, o número de horas que as mães gastam com crianças entre 3 e 11 anos não prevê seu comportamento, bem-estar ou realizações no futuro. Além disso, a abordagem “mãe intensiva” (aquela que está sempre atrás da criança) pode ser contraproducente.
“O estresse das mães, especialmente quando elas estão assim por causa do malabarismo que fazem com o trabalho e cuidado com as crianças, pode afetar negativamente seus filhos”, disse o coautor do estudo Kei Nomaguchi, sociólogo da Universidade Bowling Green State.
O contágio emocional – ou o fenômeno psicológico onde as pessoas “pegam” os sentimentos um do outro como se fosse um resfriado – ajuda a explicar por quê. A pesquisa mostra que, se o seu amigo está feliz, essa alegria vai infectá-lo; se está triste, essa melancolia irá se transferir para você também. O mesmo pode ocorrer com filhos de pais nervosos ou estressados.

7. Eles valorizam o esforço ao invés de evitar o fracasso
De onde vem o sucesso? O que as crianças aprendem sobre isso também prediz sua realização futura.
A psicóloga da Universidade de Stanford, Carol Dweck, passou anos estudando o assunto e descobriu que as crianças (e os adultos) pensam sobre o sucesso em uma de duas maneiras:
Uma “mentalidade fixa” pressupõe que nosso caráter, inteligência e habilidade criativa são dados estáticos que não podemos mudar de maneira significativa, e o sucesso é a afirmação dessa inteligência inerente. Esforçar-se para o sucesso e evitar o fracasso a todo o custo tornam-se uma maneira de manter o senso de ser inteligente ou qualificado.
Uma “mentalidade de crescimento”, por outro lado, prospera no desafio e vê o fracasso não como evidência de falta de inteligência, mas como um trampolim para o crescimento e uma forma de estimular nossas habilidades existentes.
A diferença entre as duas mentalidades é principalmente em como você pensa que sua força de vontade afeta sua habilidade, e isso tem um efeito poderoso em crianças. Se os pais dizem aos seus filhos que eles tiraram 10 em um teste porque são inteligentes, isso cria uma mentalidade “fixa”. Se, ao contrário, eles parabenizam seus filhos por conta de seu esforço, isso ensina uma mentalidade “de crescimento”. [BusinessInsider]


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola a qual o filho vai estudar em 2017. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

José Costa
Professor de Educação Física                                               

CREF 000245-G/SE

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como os pais devem preparar as crianças para a volta às aulas

Nas próximas semanas, alunos de todo o país vão retomar a rotina de aulas. A adaptação às lições de casa, ao contato com os amigos e às provas, porém, não é sempre fácil. Por isso, os pais devem colocar os filhos mais cedo na cama, começar a falar sobre as expectativas para o ano letivo e se envolver com as atividades dos filhos.

O primeiro passo, diz Ângela Fátima Soligo, psicóloga e professora da Faculdade Educação da Unicamp, é mudar os horários das crianças uma semana antes da volta às aulas e colocá-las para dormir e acordar mais cedo.

Se este não é o primeiro ano de estudo, a psicóloga diz que não é preciso falar muito sobre o retorno às aulas. "Não precisa preparar a criança com muita antecedência. Se ela está de férias, deve curtir as férias. Nada de dar coisas para ler e estudar. A escola é o trabalho da criança, então ela precisa de férias para esquecer um pouco da escola", diz.

Quando tudo for novidade, porém, a especialista recomenda que os pais levem a criança antes para conhecer a escola e comecem aos poucos a falar sobre o que ela vai encontrar naquele ambiente. Neste momento, vale envolver a criança na compra do uniforme e na preparação do material escolar.

Para Sueli Conte, psicopedagoga e diretora do Colégio Renovação, em São Paulo, nesses casos também é recomendável que os pais estejam presentes nas dependências da instituição até que o filho se sinta seguro. "Nos primeiros dias, é importante que a criança encontre o pai ou a mãe quando solicitar a presença deles", diz. "Mesmo que o filho diga que o pai ou mãe pode ir embora, é importante ficar, pelo menos nestes dias de adaptação".

Escola nova

No caso das crianças que vão mudar de escola, a recomendação é a mesma: leve o aluno antes para conhecer o local e converse sobre as vantagens do novo colégio. "É importante preparar a criança, pensar com ela as vantagens da nova escola, como conhecer novos amigos. Em geral, o mais difícil é a perda da escola antiga, então ajude a criança a conservar o contato com os amigos", afirma Soligo.

Se a preparação não for suficiente e o aluno tiver problemas para se adaptar ao novo colégio, os pais devem primeiro conversar com a criança e depois entrar em contato com a escola para saber o que é possível fazer para tornar o processo menos traumático.

De volta à rotina

Já nos primeiros dias de retorno às aulas, pais e responsáveis devem estabelecer uma rotina de estudos juntos para o resto do ano letivo. "Nem todos os pais têm muito tempo, mas acho que eles podem reservar pelo menos uns 40 minutos para conversar sobre a escola, não para cobrar, mas para estar por perto enquanto a criança estuda", diz a psicóloga.

Já para Sueli Conte, é importante também que os pais criem um vínculo com a professora, trocando informações sobre as particularidades do aluno. 

No caso dos adolescentes, o acompanhamento é mais distante, mas os pais precisam perceber e cobrar se ele está ou não separando um tempo para estudar. "Às vezes os vestibulandos acabam exagerando, então os pais têm que mandar parar de estudar, dizer que também é preciso relaxar e entender o limite das suas possibilidades físicas", afirma a especialista da Unicamp.

domingo, 10 de março de 2013

A importância dos professores e pais na educação

Há algum tempo, a imprensa nacional apresentou uma mãe revoltada com a professora que obrigou seu filho a pintar uma parede por ele pinchada e de tê-lo constrangido perante os colegas e por isto, não estava querendo ir mais à escola. A escola tinha sido pintada por um mutirão de pais, professores e alunos durante um final de semana e a professora ao ver o que o aluno tinha feito, tomou a decisão correta de mandar o aluno pintar; decisão esta, que foi errada na opinião da mãe e de 2% dos internautas que responderam a enquete no site da Rede Globo; a maioria usou o bom senso e concordou com a professora.

Esta mãe deveria era agradecer a professora por ter ensinando ao seu filho respeito e responsabilidade com o patrimônio público e impondo-lhe regras e limites, o que ele provavelmente não recebe em casa. Alguns pais não educam seus filhos em casa, onde deve ser a base para a educação, e quando o professor tenta fazer o que eles não fazem, é criticado, agredido e até processado. Este é um dos milhares de casos que ocorrem diariamente nas escolas de todo o país e que a maioria do povo não fica sabendo. Professores, alunos e pais se confrontam dentro e fora das salas de aula pelas inversões de valores que a sociedade impõe a todos, como se fossem normais. Professores são xingados, ameaçados e agredidos física e moralmente por alguns alunos e pais que não compreendem o verdadeiro papel dos mesmos na escola. O professor não é apenas um transmissor de conteúdos, mas que também contribui na formação integral do aluno, ensinando-o valores morais e sociais, que muitas vezes não são ensinados em casa. Esses valores fazem com que o cidadão seja consciente de seus deveres e direitos perante a sociedade. O que esta acontecendo na escola é um reflexo de casa, os filhos não respeitam os pais e automaticamente não respeitam os professores na escola.

Algumas décadas atrás, o professor era considerado um segundo pai. Na escola, era uma autoridade, tinha o respeito dos alunos e da sociedade. Alguns pais chegavam a autorizar ao professor de ser rígido com seu filho quando o mesmo não se comportasse, faltasse com o respeito ou não quisesse estudar. Atualmente, estamos vendo o contrário: o professor não pode repreender o aluno na frente dos demais; se falar em cidadania, é “chato”; quando disciplina, é “autoritário”; se não enrola nas aulas, explica todo o conteúdo é, “certinho demais”; se não falta, não chega atrasado ou não termina a aula antes do horário é, “Caxias”; se não deixa o aluno gazear a aula, é “moralista”, se não permite as conversas paralelas em sala de aula, é “enjoado”, ou seja, o professor que ensina e tem compromisso com a educação é para alguns alunos um professor ruim, é a inversão dos valores; ainda bem que a maioria quer alguma coisa, mas os que não querem atrapalham e prejudicam o bom andamento de uma aula.

Alguns pais querem passar a responsabilidade de educar seu filho á escola, porque eles não têm tempo de educá-lo em casa, estão sempre muito ocupados ou trabalhando e ficam ausentes da educação dele. Em casa, dão tudo que o filho pede, não sabem dizer não no momento certo e por isto, não impõe limites. Quando o filho chega à escola, o professor faz tudo ao contrário dos pais: aplica regras, faz cobranças, impõe limites e ai, há o confronto de valores. É quando alguns alunos se rebelam contra o professor e a escola se transforma em campo de batalha, eles se tornam indisciplinados e até agressivos. É lamentável que alguns pais apoiem os filhos e fiquem contra os professores, mesmo sabendo que eles estão errados. Como afirmou Coelho Neto: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.

Durante o ano letivo, todos os pais são convidados a participarem das reuniões de pais e mestres para serem informados sobre a vida escolar de seus filhos, mas alguns nunca comparecem. Quando o filho é reprovado, eles procuram a direção, coordenação ou o professor para questionar, reclamar e culpá-los pelo fato.

Alguns professores estão sendo desestimulados a continuar na profissão pela falta de interesse dos alunos pelo estudo, pela pouca valorização da sociedade, por ter a menor remuneração entre os profissionais com formação equivalente e pela falta de compromisso dos políticos com a educação, mesmo com a campanha do MEC mostrando a importância do professor no desenvolvimento de um país.

Os pais precisam refletir melhor sobre a importância deles na educação do seu filho, acompanhando-o na escola, participando das reuniões para saber sobre o seu desempenho e comportamento nos estudos; conversando com os professores, coordenadores e direção para saber se ele está assistindo às aulas, se gosta de estudar, se é bem comportado. As respostas logo aparecerão e os problemas com a indisciplina poderão ser solucionados a tempo. Os professores querem que seus alunos sejam bem educados e tenham sucesso na vida, porque apesar dos percalços da profissão, a sua formação é de educador.  Dessa forma, a educação das crianças deve ser conduzida pelas duas maiores instituições da sociedade: família e escola. Como afirmou Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.

José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especialistas falam dos cuidados que pais devem ter com a internet

Perigos reais

O diretor da organização não-governamental Safernet, Rodrigo Nejm, faz um alerta a pais e adolescente de que a web (rede mundial de computadores) e o mundo virtual são territórios tão perigosos quanto os da vida real.

"Principalmente para as crianças que, muitas vezes, têm domínio técnico, mas não têm consciência das consequências de publicar algumas informações e de que há criminosos disfarçados [na web]", disse ele.

Rodrigo Nejm disse que, da mesma maneira que os pais orientam os filhos a se cuidar quando estão em uma praça pública, também devem ter critérios para definir limites quando navegam na internet.

Riscos do mundo virtual

A coordenadora do Portal da Terceira Idade, Anísia Spezia, concorda com o diagnóstico sobre os riscos do mundo virtual, mas lembra que esse não deve ser uma preocupação, apenas, dos pais.

Os idosos também ficam expostos na rede e, sem orientação adequada, acabam caindo em armadilhas.

"A terceira idade é dona do seu próprio nariz. Enquanto com os adolescentes as mães continuam dando conselhos sobre a conduta na internet, nem sempre há um filho que faça a mesma coisa com os pais", disse ela.

Vigilância

Essa discussão dominou o debate Conectando Gerações e Ensinando Uns aos Outros: Descobrindo o Mundo Digital com Segurança, que marcou as comemorações do Dia Mundial da Internet Segura. O debate ocorreu na sede da Procuradoria Regional da República em São Paulo.

A procuradora Janice Ascari disse que a vida virtual não é diferente da vida pessoal e, por isso, é preciso estar sempre vigilante.

"Isso não é querer ter controle da vida do filho, é apenas uma atitude de primeiros educadores e de exemplos que eles vão ter para o resto da vida. Por isso, devemos auxiliá-los quanto à melhor maneira que eles devem se comportar na sua vida," afirmou.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cuidados-pais-com-internet&id=7450&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Filhos de pais com maiores níveis educacionais têm menos problemas mentais?


Ter depressão na idade adulta pode estar ligado ao nível educacional dos pais. Isso é o que indica um novo estudo conduzido por Amélie Quesnel-Vallée, médica da Universidade McGill.

Pesquisadores analisaram informações captadas ao longo de 29 anos, observando os níveis educacionais dos pais, dos filhos, renda familiar e sintomas depressivos.

A equipe descobriu que níveis mais elevados de escolaridade dos pais significam menos problemas de saúde mental para os filhos adultos. Grande parte dessa associação pode existir porque pais com mais educação tendem a ter filhos com elevado nível de escolaridade também, fazendo com que eles consigam melhores empregos – algo muito importante para a saúde mental na vida adulta.

Essas descobertas sugerem que políticas destinadas a aumentar as oportunidades educacionais para todos, independentemente da origem social, podem ajudar a quebrar um ciclo de baixo nível socioeconômico e de problemas mentais. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/filhos-de-pais-com-maiores-niveis-educacionais-tem-menos-problemas-mentais/ - Por Stephanie D’Ornelas

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente. A avaliação considera 25 critérios, divididos em oito categorias, cada uma com um peso, e a maioria dos dados vem de organizações internacionais, como a ONU e o Banco Mundial. A especialista em políticas ambientais Angel Hsu, gerente do EPI, porém, adverte que "o índice não responde se as medidas de preservação estão melhorando ou piorando". Apesar das deficiências, o EPI é a avaliação ambiental mais abrangente, com 163 países estudados. Alguns deles, como a China, mantêm contato com os pesquisadores do índice para melhorar os indicadores ambientais.

Pela própria natureza

Comparamos oito países nos principais critérios de avaliação ambiental

1º Islândia - Nota 93,5
7º França - Nota 78,2
61º EUA - Nota 63,5
62º Brasil - Nota 63,4
69º Rússia - Nota 61,2
70º Argentina - Nota 61
121º China - Nota 49
163º Serra Leoa - Nota 32,1

• Na Islândia, 96% da água para consumo humano vem de minas e poços
• Segundo a OMS, a exposição a fatores ambientais é parcialmente responsável por 85 doenças
• Cada barco pesqueiro da Islândia tem uma cota máxima para explorar e a fiscalização é rígida
• Em Reykjavík, capital islandesa, um sistema com água quente natural aquece os prédios desde 1930

Passo a passo

Entenda os critérios de avaliação do EPI

BIODIVERSIDADE

A porcentagem de território em que a natureza é protegida é avaliada. A Islândia tem cerca de 100 reservas, com área total de 20 mil km2. Como mais de 60% da população vive na capital, Reykjavík, há vastas áreas com pouca presença humana.

ÁGUA

O impacto do líquido é medido pelo acesso da população a saneamento adequado e a água potável. Em relação ao ambiente, avaliam-se a qualidade da água, a porcentagem de território com excesso de demanda por água e o nível de escassez.

POLUIÇÃO DO AR

Calculam-se as emissões tóxicas em ambientes externos e internos - vindas de eletrodomésticos, produtos químicos etc. Para medir o efeito da poluição no ecossistema, são analisados os níveis de emissão de compostos químicos específicos.

FARDO AMBIENTAL DE DOENÇAS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima quantos anos de vida são perdidos por doenças relacionadas a fatores ambientais. Entram na conta, por exemplo, pessoas com expectativa de 70 anos que tenham morrido aos 20 por malária.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Avalia a emissão de gases causadores do efeito estufa, além do gás carbônico gerado para produzir eletricidade. Na Islândia, como 95% da energia é de origem geotérmica, o país já deixou de emitir mais de 100 milhões de toneladas de CO2 desde 1944.

AGRICULTURA

A nota é formada pela quantidade de água usada em lavouras, incentivos públicos que interferem na agricultura e a legislação sobre o uso de agrotóxicos. A agricultura na Islândia quase não polui, já que apenas 1% do território é usado para cultivo.

PESCA

Mede-se quanto a pesca avança na cadeia alimentar. O normal é caçar os peixes mais robustos - se existe necessidade de pescar os menores, há um desequilíbrio. Outro aspecto analisado é a pesca com redes, que devasta a fauna marinha.

SILVICULTURA

Avaliam-se o volume de árvores e a extensão de área florestada. Desde o início do século 20, a Islândia tem leis contra a degradação do solo e das florestas. Existe até um órgão especial para isso: o Serviço Estadual de Conservação do Solo.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Victor Bianchin

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comportamento dos pais determina hábito alimentar das crianças


Crianças e alimentos

O quanto as crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos.

Este foi o foco da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge, em uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O interesse pelo tema nasceu da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.

Obesidade infantil

Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas.

Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos.

Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.

A prevalência de excesso de peso e obesidade entre os pré-escolares foi de 31,9% (22,2% e 9,7%, respectivamente) e acompanha a tendência secular do aumento de ganho de peso da população infantil brasileira.

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, revelou que o excesso de peso entre crianças de 5 a 9 anos foi de 33,5%, sendo considerado obesos, 16,6% das crianças de sexo masculino e 11,8% do sexo feminino.

A prevalência de excesso de peso entre meninos foi de 34,6%, sendo 9,5% obesos, e entre as meninas, 29,2% sendo 9,8% obesas.

Considerando que esta prevalência ocorre entre crianças menores do que os estudos da POF 2008-2009 o quadro revela a importância de se adotar medidas de prevenção precocemente na infância, antes da idade pré-escolar. Somente 20% dos pais pesquisados percebem o excesso de peso dos filhos.

Cultura dos pais

Fatores culturais podem dificultar o reconhecimento dos pais de que o excesso de peso dos filhos seja um problema de saúde.

Na pesquisa, este foi o fator de maior peso na probabilidade de as crianças apresentarem excesso de peso.

O segundo fator foi o excesso de peso dos pais. A prevalência de excesso de peso entre os pais também foi alta (43,2%) sendo maior entre os familiares das crianças com excesso de peso, existindo uma associação positiva entre o excesso de peso dos pais e dos pré-escolares, ou seja, as chances de as crianças terem um ganho excessivo de peso são maiores quando os pais têm excesso de peso.

Alimentos que as crianças gostam

Quanto à aceitação de alimentos observou-se que, independentemente, do estado nutricional, sexo e idade, as crianças têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares.

Os mais aceitos foram batata frita, pizza, chocolate, salgadinhos tipo chips, salsicha, biscoito recheado e refrigerante.

Entre os dez alimentos mais aceitos, somente três são saudáveis: frango, iogurte e melancia, sendo os demais considerados não saudáveis e constituídos de alimentos industrializados, ricos em densidade energética, gorduras, açúcares e/ou sal e escassos em micronutrientes e fibras.

Entre os menos aceitos pelas crianças destacam-se as hortaliças, entre elas o chuchu, sopa de legumes e purê de batatas.

Papel dos pais na alimentação

Em relação às atitudes e práticas de alimentação exercidas pelos pais observou-se uma relação com o estado nutricional dos pré-escolares, mas não com sexo ou idade.

Geralmente os pais se sentem responsáveis pela alimentação de seus filhos e monitoram a ingestão de alimentos não saudáveis. Já a preocupação com excesso de peso está relacionada ao estado nutricional da criança. A preocupação é maior nos pais das crianças com excesso de peso.

Pressionar a criança a comer é uma prática mais comum entre os pais das crianças mais magras. Foi observado que a probabilidade das crianças gostarem do alimento que são pressionadas a comer é menor quando comparadas com as demais.

Quanto às práticas de restrições de alimentos os dados não foram conclusivos, sendo necessários estudos complementares.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 30 de abril de 2011

Boa relação entre os pais influencia na felicidade dos filhos


Quanto mais harmoniosa é a relação entre um casal, mais felizes serão seus filhos. É o que aponta estudo da Economic & Social Research Council, no Reino Unido, realizado com 40 mil famílias. Segundo dados da pesquisa, globalmente, 60% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, mas nas famílias onde a mãe é infeliz, apenas 55% dos jovens se considerem “totalmente felizes”, em comparação aos 73% onde as mães são felizes em seus relacionamentos.

A pesquisa também mostra que ter irmãos mais velhos não influencia na felicidade da criança, mas ter irmãos mais novos está associado a menores índices de satisfação dentro de casa. Segundo os resultados, as crianças mais felizes são aquelas que moram com os dois pais, não têm irmãos mais novos, não brigam com os pais regularmente, fazem pelo menos três refeições semanais a noite com a família reunida e cuja mãe é feliz em seu relacionamento.

Fonte: Blog Boa Saúde

sábado, 12 de março de 2011

Mensagem dos professores aos pais na secretária eletrônica

Infelizmente, há pais que querem que seus filhos sejam aprovados, mesmo com muitas faltas sem motivos e sem fazer os trabalhos escolares. Insatisfeitos com a situação, os professores de uma escola na Califórnia-EUA, decidiram gravar na secretária eletrônica a seguinte mensagem:

– “Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:

– Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho – tecle 1.

– Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa – tecle 2.

– Para se queixar sobre o que nós fazemos – tecle 3.

– Para insultar os professores – tecle 4.

– Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos – tecle 5.

– Se quiser que criemos o seu filho – tecle 6.

– Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém – tecle 7.

– Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano – tecle 8.

– Para se queixar do transporte escolar – tecle 9.

– Para se queixar da alimentação fornecida pela escola – tecle 0.

– Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história


Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

Mônica Monastério

sábado, 9 de outubro de 2010

Você e seu filho, segundo Dom Bosco


10 (dez) pontos básicos, segundo Dom Bosco, para você ajudar e conquistar seu filho.

1 – Valorize seu filho.

Quando é respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.
Ele sabe (ou sente) que você está interessado nele apenas porque você gosta dele.

2 – Acredite no seu filho.

Mesmo os jovens mais “difíceis” trazem bondade e generosidade no coração. Cabe a você procurar – e achar – esta disponibilidade inata. Ouça-o. Acredite nele!

3 – Ame e respeite seu filho.

Dom Bosco disse: “Se você quer ser amado por alguém, ame-o antes”. Mostre a ele claramente, que você está ao seu lado. Olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos aos nossos filhos, não eles a nós.
Quem quer ser amado deve demonstrar que ama. E você gosta de seu filho não porque tem por objetivo que ele goste de você. Você gosta dele como Deus gosta da gente: sem cobranças, sem busca de retorno. Você gosta dele porque você se sente feliz em vê-lo crescer como pessoa humana.

4 – Elogie seu filho sempre que puder (e ele merecer).

Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio? Os jovens também gostam.
Eles precisam de um elogio e estímulo para prosseguir no caminho certo.
Um elogio custa pouco para nós. Vale muito para nossos filhos – quando ele merecer.

5 – Compreenda o seu filho.

O mundo de hoje é complicado, rude, competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto. Coloque se na ótica de seu filho.
Procure entender porque ele está tão distante, tão longe de você.
Quem sabe ele não está desesperado, perdido, precisando de você, esperando apenas um toque seu?
“Amorevolezza” é uma palavra italiana que significa tudo que Dom Bosco dava aos jovens: amor, carinho, bondade, presença.

6 – Alegre-se com seu filho.

Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso. A alegria e o bom humor atraem os meninos como mel. Você vai ver como tudo fica mais fácil, mais gostoso e mais divertido quando nós “entramos na deles”.
Ninguém melhor do que Dom Bosco entendeu isto. Ele participava de seus jogos, de suas brincadeiras, de seu esporte.
Faça isto também. Principalmente, procure gostar disto. E você vai entender porque Dom Bosco é um Santo que aparece sempre sorrindo.

7 – Aproxime-se de seu filho.

No método preventivo de Dom Bosco, uma aproximação amiga com os jovens é fundamental. Evita males maiores, porque você dá a oportunidade de aconselhar na hora certa, de prevenir, antes de remediar. Viva com seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber aonde ele vai com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.

8 – Seja coerente com seu filho.

Não temos direito de exigir de nossos filhos atitudes que não temos. Quem não é responsável não pode exigir responsabilidade. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita não pode exigir respeito. E assim por diante. Às vezes somos rigorosos e rudes para esconder nossa própria fraqueza e falta de argumentos. O nosso filho vê tudo isto muito bem, talvez porque nos conheça melhor do que nós a eles.

9 – Prevenir é melhor do que castigar seu filho.

Dom Bosco, que foi um excepcional educador, sabia que “a força corrige o vício, mas não corrige o viciado”. No seu pensamento – e na sua prática – a educação preventiva permite dar a seu filho uma nova alegria e um novo sentido de viver. Quem é feliz não sente necessidade de fazer o que não é direito.
O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você de seu filho. Principalmente quando é dado na hora errada, quando você – ou o seu filho – estão discutindo sobre qualquer coisa. Pense duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca!

10 – Reze com seu filho.

No princípio pode parecer “careta”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. Quem for um bom cristão, na certa vai ser um bom cidadão.
Dom Bosco aprendeu que a confissão, a comunhão e a devoção a Nossa Senhora são valores certos e profundos. Quem se confessa e comunga com freqüência pensará muito antes de fazer qualquer coisa errada.

“Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”, dizia Dom Bosco.

Extraído do subsídio, “Você e seu filho”, baseado no Método Preventivo de Dom Bosco.

sábado, 10 de julho de 2010

Compartilhar tempo com os filhos


Compartilhar tempo com os filhos garante a saúde na idade adulta

A importância dos pais e cuidadores para o desenvolvimento infantil saudável e na manutenção da saúde para o resto da vida é conhecida pela maioria das pessoas. Saiba como esse processo acontece e os benefícios para a criança em longo prazo.

Pais e cuidadores são imprescindíveis para a manutenção da saúde infantil, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades que serão usadas no decorrer da vida adulta e transmitindo valores culturais. Esses indivíduos oferecem aos seus filhos amor, aceitação, apreço, encorajamento e indicam caminhos e meios de solucionar problemas que eles enfrentarão na vida.
A partir de um contexto protetivo, essas crianças podem desenvolver suas personalidades e identidades além de amadurecer física, cognitiva, emocional e socialmente.

Do berço às brincadeiras
As necessidades dos bebês são, normalmente, respondidas rapidamente e sem questionamentos. É dessa maneira que eles compreendem os laços afetivos que estão sendo construídos. Esses laços são necessários para uma relação saudável entre pais e filhos e essas relações se estenderão mais tarde para os irmãos, primos, parentes e amigos.
Quando as crianças se sentem ligadas aos seus pais ou cuidadores, elas aprendem a confiar no mundo externo e se sentem bem-vindas às situações onde há outras pessoas. Isso faz que eles explorem e interajam melhor com o ambiente. Essa é a base para o desenvolvimento social e cognitivo.
Boas relações entre pais e filhos garantem que essas crianças sejam mais comunicativas e abertas ao diálogo, entendam melhor os limites impostos e compreendam as regras de comportamento social. Além disso, comprovam diversos estudos, esses pequenos indivíduos têm maior autoestima, melhores rendimentos escolares e menor incidência de problemas como a depressão e o uso de drogas na adolescência.
Conviver com as diferenças culturais de gerações diferentes também ajuda a fortalecer atitudes assertivas, construir valores sólidos e aprender a conviver com a pluralidade.

Adolescência
Quando as crianças começam a entrar na adolescência, os pais se deparam com uma nova série de necessidades que precisam de novos métodos de aproximação. Essas crianças, ou pré-adolescentes, começam a se distanciar da família e focar suas atenções nos pares – colegas e familiares da mesma idade – fora do núcleo familiar principal.
Alguns pais podem achar a situação delicada e não conseguir saber qual o melhor ponto de equilíbrio para manter o laço afetivo familiar e ao mesmo tempo não impedir que os filhos exercitem sua autonomia.
Adolescentes que se sentem conectados, mas não tolhidos, pela família são aqueles que melhor se adaptam à vida. Pesquisas indicam que os pais e cuidadores devem manter a “porta aberta” para a comunicação, os lares prontos para recebê-los sempre que precisarem e uma relação de proximidade sem impor limites absurdos. Esses adolescentes e jovens adultos que têm esse tipo de família por perto são aqueles com maiores competências sociais desenvolvidas, têm menos tendência a seguirem a opinião alheia sem questionar e têm as menores taxas de ansiedade e depressão.
Na próxima sexta-feira, neste mesmo espaço, falaremos sobre como os pais podem ajudar os filhos a lidarem com a adversidade e a importância dos avós e dos rituais familiares para a composição de um ambiente ideal para o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens adultos.

Lidar com as adversidades
O apoio da família, dos pais e dos cuidadores é importante para ajudar as crianças e os jovens a lidar com as adversidades, especialmente se envolve algum tipo de estigma – socioeconômico, racial, de gênero, cultural ou relativo a problemas de saúde ou com o próprio peso. Pesquisas mostram que quando crianças negras são educadas para lidar com o racismo, identificando os valores positivos de sua herança cultural, elas sofrem menos com atos de preconceito. Esse processo mostrou aumentar a autoestima e rendimento escolar, além de reduzir os efeitos da depressão que atinge grupos étnicos específicos ou minorias culturais.
Da mesma forma, jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros que são acolhidos e aceitos pelos pais também mostram um desenvolvimento saudável durante a adolescência, mostrando maior autonomia pessoal e fazendo planos para o futuro de forma mais positiva, além de terem menor incidência de depressão e ansiedade.

Avós
O papel dos avôs e avós no desenvolvimento saudável das crianças não pode ser esquecido. Um estudo recente concluiu que quanto maior o tempo de convivência das crianças com os avôs e avós melhores as habilidades sociais e menores os problemas de comportamento entre as crianças, especialmente naquelas com pais ou mães solteiros ou que vivem com famílias adotivas.
O mesmo estudo mostrou que crianças e adolescentes, filhos de pais separados, mas que conviviam com os avós, eram mais confiantes e se sentiam mais reconfortados do que aqueles sem relacionamento com os pais de seus pais. Laços afetivos com membros da família, mesmo que não diretos, também ajudam os jovens a terem maior equilíbrio emocional.

Rituais familiares
Os rituais familiares também são outros fatores que contribui para o equilíbrio da saúde das crianças. Rotinas são importantes para a vida em família. Há cada vez mais evidências científicas de que o bem-estar e a saúde dos filhos dependem da quantidade do tempo que a família passa junta e isso inclui os horários das refeições, por exemplo.
Fazer as refeições juntos, aliás, pode contribuir para um maior nível de comunicação entre pais e filhos. Isso ajuda a reduzir os sintomas de ansiedade e mesmo a proteger contra problemas respiratórios, indicam alguns estudos. Além disso, os laços emocionais se tornam mais fortes. Os hábitos alimentares saudáveis também são outros pontos positivo para os almoços ou jantares em família.
Outro fator protetivo de rotinas familiares em conjunto é que a proximidade com os membros da família pode ajudar na identificação de algum transtorno mental nos seus estágios iniciais. Os especialistas em saúde infantil apontam que os problemas comportamentais em crianças e adolescentes são reflexos do nível de proximidade familiar. Estar disponível para os filhos definitivamente não é perda de tempo.

Fonte: UOL - com informações da American Psychological Association

quinta-feira, 18 de março de 2010

Geração de crianças pode viver menos que os pais

É grave o alerta da Organização Mundial de Saúde: 34 milhões de crianças do mundo estão acima do peso. Os pequenos têm doenças de adultos.

Chocolate, pizza, massas, doces - as deliciosas barreiras que não deixam emagrecer. Sem falar das horas e horas sentados diante do videogame ou do computador. Eles são jovens, simpáticos, conversadores e têm ótimo apetite. Particularmente para aquele tipo de comida nem um pouco aconselhada para quem já está acima do peso.

Aline e Michel fazem parte de uma geração ameaçada. A primeira, em muito tempo, em que a expectativa de vida é menor do que a dos pais. A causa principal: o excesso de peso, um problema que começa cedo.
“Já nasci gordinha”, confirma Aline, de 15 anos.

Ao todo, 34 milhões de crianças em idade pré-escolar, no mundo inteiro, são obesas ou apresentam sobrepeso. A obesidade entre crianças e adolescentes vem crescendo muito nos últimos tempos. Hoje, no Brasil, 24% das crianças estão acima do peso. Isso pode levar a graves problemas de saúde.

Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), atualmente há no Brasil crianças e adolescentes com hipertensão e diabetes tipo 2. Problemas que não existiam nas gerações passadas.

A endocrinologista Lúcia Carraro aponta três fatores principais: má alimentação, sedentarismo e estresse.
“São crianças muito cobradas na escola. O estresse favorece ganho de peso. É como se estresse fosse perigo para o organismo”, explica a endocrinologista Lúcia Carraro.

A advertência da Organização Mundial de Saúde (OMS) vai mais longe. Diz que o problema da obesidade infantil tende a crescer, particularmente nos países de renda média e baixa. E, principalmente, na população pobre.
A criança obesa chega à adolescência com grande dificuldade para perder peso. Muitas vezes se torna um adulto obeso,com os perigos que o excesso de peso traz: colesterol alto, tromboses, derrames.

Além disso, a obesidade está associada ao aumento do risco para alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata. Mas há solução. Diagnosticar cedo, exercícios e dizer "não" para a alimentação de baixa qualidade - e alta caloria.

Fonte: otaciliocerqueira.blogspot.com

domingo, 11 de outubro de 2009

A importância dos professores e dos pais na educação

Recentemente a imprensa nacional apresentou uma mãe revoltada com a professora que obrigou seu filho a pintar uma parede por ele pinchada e de tê-lo constrangido perante os colegas, e por isto não estava querendo ir mais à escola. A escola tinha sido pintada por um mutirão de pais, professores e alunos durante um final de semana e a professora ao ver o que o aluno tinha feito, tomou a decisão correta de mandar o aluno pintar; decisão esta, que foi errada na opinião da mãe e de 2% dos internautas que responderam a enquete no site da Rede Globo; a maioria usou o bom senso e concordou com a professora.

Esta mãe deveria era agradecer a professora por ter ensinando ao seu “filhinho” respeito e responsabilidade com o patrimônio público e impondo-lhe regras e limites, o que ele provavelmente não recebe em casa. Alguns pais não educam seus filhos em casa, onde deve ser a base para a educação, e quando o professor tenta fazer o que eles não fazem, é criticado, agredido e até processado. Este é um dos milhares de casos que ocorrem diariamente nas escolas de todo o país e que a maioria do povo não fica sabendo. Professores, alunos e pais se confrontam dentro e fora das salas de aula pelas inversões de valores que a sociedade impõe a todos, como se fossem normais. Professores são xingados, ameaçados e agredidos física e moralmente por alguns alunos e pais que não compreendem o verdadeiro papel do mesmo na escola, que não é apenas um transmissor de conteúdos, mas que também contribui na formação integral do aluno, ensinando-o valores morais e sociais, que muitas vezes não são ensinados em casa. Esses valores fazem com que o cidadão seja consciente de seus deveres e direitos perante a sociedade. O que esta acontecendo na escola é um reflexo de casa, os filhos não respeitam os pais e automaticamente não respeitam os professores na escola.

Algumas décadas atrás, o professor era considerado um segundo pai. Na escola, era uma autoridade, tinha o respeito dos alunos e da sociedade. Alguns pais chegavam a autorizar ao professor de ser rígido com seu filho quando o mesmo não se comportasse, faltasse com o respeito ou não quisesse estudar. Atualmente, estamos vendo o contrário: o professor não pode repreender o aluno na frente dos demais; se falar em cidadania, é “chato”; quando disciplina, é “autoritário”; se não enrola nas aulas, explica todo o conteúdo é, “certinho demais”; se não falta, não chega atrasado ou não termina a aula antes do horário é, “Caxias”; se não deixa o aluno gazear a aula, é “moralista”, se não permite as conversas paralelas em sala de aula, é “enjoado”, ou seja, o professor que ensina e tem compromisso com a educação é para alguns alunos um professor ruim, é a inversão dos valores; ainda bem que a maioria quer alguma coisa, mas os que não querem atrapalham e prejudicam o bom andamento de uma aula.

Alguns pais querem que a escola eduque seu filho sozinha porque eles não têm tempo de educá-los em casa, estão sempre muito ocupados, trabalhando e ficam ausentes da educação dele; dão tudo o que ele pede, não sabem dizer não no momento certo e por isto não impõe limites. Quando o filho chega à escola, o professor faz tudo ao contrário dos pais: aplica regras, faz cobranças, impõe limites e ai, há o confronto de valores. É quando alguns alunos se rebelam contra o professor e a escola se transforma em campo de batalha, eles se tornam indisciplinados e até agressivos. É lamentável que alguns pais apóiem os filhos e fiquem contra os professores, mesmo sabendo que eles estão errados. Como afirmou Coelho Neto: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.”
Durante o ano letivo, todos os pais são convidados a participarem das reuniões de pais e mestres para serem informados sobre a vida escolar de seus filhos, mas alguns nunca comparecem. Quando o filho é reprovado, eles procuram à direção, coordenação ou o professor para questionar, reclamar e culpá-los pelo fato.

Alguns professores estão sendo desestimulados a continuar na profissão pela falta de interesse dos alunos pelo estudo, pela pouca valorização da sociedade, por ter a menor remuneração entre os profissionais com formação equivalente e pela falta de compromisso dos políticos com a educação, mesmo com a campanha do MEC mostrando a importância do professor no desenvolvimento de um país.

Os pais precisam refletir melhor sobre a importância deles na educação do seu filho, acompanhando-o na escola, participando das reuniões para saber sobre o seu desempenho e comportamento nos estudos; conversando com os professores, coordenadores e direção para saber se ele está assistindo as aulas, se gosta de estudar, se é bem comportado. As respostas logo aparecerão e os problemas com a indisciplina poderão ser solucionados a tempo. Os professores querem que seus alunos sejam bem educados e tenham sucesso na vida, porque apesar dos percalços da profissão, a sua formação é de educador. Como afirmou Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.”

Por Professor José Costa