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sexta-feira, 6 de maio de 2022

12 coisas você nunca deveria fazer a uma mãe


Existem coisas que uma mãe jamais deveria ouvir ou sentir. Caso haja dúvidas, segue uma lista abaixo para NÃO ser praticada.

 

As mulheres têm uma tendência de tentar ser pessoas melhores depois que os filhos nascem e, em vários aspectos da vida. Tentam ser mais calmas, disciplinadas, dormir mais cedo, alimentar-se melhor ou ser otimista. Tudo para ser um bom exemplo para os filhos. Tem mães que param de trabalhar para cuidar deles ou aquelas que trabalham ainda mais também por causa dos filhos.

 

Por conta de todo esse esforço, existem atitudes que doem mais quando você se torna mãe, principalmente se vir de um filho.

 

1. Demorar para atender o celular

Você tem ideia de quantas tragédias podem passar na cabeça de uma mãe naqueles segundos em que você está pensando em atender ou não a ligação dela?

 

2. Reclamar que a comida está ruim

Ela pode ter tido um dia péssimo. E também não é sempre que tudo sai queimado ou salgado, não é mesmo?

 

3. Rir dela

Num momento de nervosismo, rir ou debochar da sua mãe para tentar amenizar as coisas, só piora, acredite.

 

4. Falar que a odeia

Jamais, nem pense nisso. Porque, possivelmente, isso nem seja verdade e é algo que magoa profundamente, não importa a idade do filho. Todas as mães já moveram montanhas pelos filhos em algum momento da vida. Seja grato(a) por ela.

 

5. Esquecer o aniversário ou Dia das Mães

Um cartão, uma flor ou uma caixinha de chocolate juntos com uma boa tarde de conversa não custa nada e enche o coração de uma mãe de satisfação.

 

6. Não dar atenção

Deixar de ir num cinema, passeio, mercado ou qualquer outro lugar com a sua mãe por um motivo banal. Mesmo que você seja adolescente ou adulto, chegará uma hora na vida que pensará “eu poderia ter sido um filho melhor e ter passado mais tempo com ela”.

 

7. Remoer o passado

Em qualquer relacionamento falar do passado traz de volta lembranças e discussões que levam a mais mágoas e tristezas. Melhor mesmo é pôr uma pedra em assuntos delicados e exercitar o perdão.

 

8. Ficar muito tempo sem visitá-la

A correria do dia a dia não deixa barato para ninguém. E os dias, semanas e até meses vão se passando e então eu pergunto: quando foi a última vez que você foi na casa da sua mãe?

 

9. Deixá-la sem comunicação com os netos

Fatalmente uma mãe vai se tornar uma avó. Mesmo que vocês morem longe um do outro, hoje em dia a tecnologia está aí para ajudar a diminuir esse problema. De qualquer forma, carta e fotos impressas não saíram totalmente de moda e podem ser um recurso para diminuir as fronteiras.

 

10. Culpá-la por suas escolhas

Claro que as mães influenciam muito em nossas decisões. Porém, quem as toma somos nós. Encontrar um culpado que não seja você mesmo não vai tornar as coisas melhores.

 

11. Gritar

Levantar a voz para qualquer pessoa é desrespeitoso. Se for com a mãe parece ser muito pior.

 

12. Deixá-la envelhecer sozinha

Depois de uma boa parte da vida dedicada aos filhos, muitas mães acabam sozinhas e sem a assistência dos filhos.

Em Provérbios, na Bíblia, temos um grande ensinamento sobre como devemos tratar nossa mãe: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não abandones a instrução de tua mãe. Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço.

Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida.”

Nem sempre é fácil. Às vezes é preciso ter paciência, pois, nem sempre nossa mãe vai fazer o que desejamos. Mas, por ela ser mãe, sempre estará um degrau acima do nosso.

 

Fonte: https://www.bemmaismulher.com/12-coisas-voce-nunca-deveria-fazer-a-uma-mae/ - Por Bem Mais Mulher


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Filhos e pets juntos? Veja cuidados na convivência de animais e crianças


Sem supervisão, os pequenos podem não desenvolver um relacionamento saudável com animais da família e tornar o dia a dia um grande desafio

Para quem resistia heroicamente aos pedidos dos filhos de ter um mascote em casa, os 120 dias sem aula talvez tenha sido o maior argumento para você ceder à vontade deles. É de se pensar, né? A vida pode estar complicada, mas crianças e animais costumam formar um sólido relacionamento que pode ajudar a passar por esses dias em que estamos com a criatividade esgotada.

Mas alto lá! É bom lembrar que animal não é brinquedo e, com o confinamento, os riscos de acidentes envolvendo mascotes e tutores mirins se tornaram bastante elevados. Primeiro, porque as crianças se lançam aos animais como abelhas sobre a flor. Segundo: a falta do que fazer pode potencializar brincadeiras perigosas, como enrolar animais em cobertores, colocá-los depois do banho na máquina de secar roupa, trancá-los no banheiro e até deixá-los descansando no beliche de cima.

O assunto é sério. Acidentes envolvendo mascotes provocados por crianças sempre existiram, mas a quarentena abre margem para os pequenos colocarem em prática ideias mirabolantes. E o troco pode vir.  Um cachorro que tem o rabo puxado, a orelha assoprada ou que se sinta fortemente ameaçado pode cravar os dentes no primeiro que passar na sua frente.

Brincadeiras podem dar errado
Queimaduras, ombro deslocado, joelho fora do lugar, sufocação e até fratura são alguns exemplos de brincadeiras que acabaram muito mal. Saiba que o tombo de uma criança de três anos sobre um animal pequeno pode causar estragos terríveis ao bichinho. O mesmo vale para crianças ainda sem coordenação em pegar os animais no colo e transportá-los (pelo pescoço) de um cômodo ao outro da casa. 

Além de ferir o animal, esse relacionamento fica comprometido porque o mascote vai começar a fugir da criança e vê-la como um indivíduo que causa dor. Crianças pequenas, sem supervisão, podem deteriorar de forma irrecuperável o relacionamento entre eles e seus animais de estimação. E, por fim: é difícil explicar para uma criança que a brincadeira protagonizada por ela foi a responsável pela morte do mascote.

Segue abaixo algumas situações que precisam ser monitoradas:

Aglomeração de crianças
Isso é chato, muito chato. Imagine seis crianças enlouquecidas indo até a casa do vizinho para ver o filhotinho de cachorro recém-chegado. Não deixe que o manipulem e nunca, jamais, o deixe sozinho com aglomeração de crianças. O agito infantil e o corre-corre típico da idade pode causar acidentes. Não transfira para o seu filho a responsabilidade de cuidar o movimento brusco de seus amigos.

Animal na cama
Cobertores e travesseiros podem ser usados para construir castelos, e o resultado é a sufocação do animal. Por isso, fique atento às brincadeiras na cama.

Atenção na sacada
Sacadas abertas, estas que têm grades em vez de concreto, devem receber telas antes da chegada do mascote. Gatos em fuga de crianças também podem se aventurar a pular de uma sacada ou janela sem rede de proteção.

O perigo da janela
Janelas também favorecem a fuga de animais, ainda mais se não forem muito altas. Isso pode encorajar os mascote a fugir.

Jogar bolinha
A brincadeira parece inocente, mas um animal correndo alucinado atrás de uma bolinha pode se enfiar de forma brusca embaixo do sofá, bater em uma parede ou atravessar a sacada que não é feita de concreto. Esteja presente nas primeiras brincadeiras até perceber que o mascote sabe frear a tempo de não se ferir.

Cuidado com os olhos
Olhos são uma área particularmente sensível e precisam ser preservados. Evite brincadeiras que ameaçam a integridade dos olhos do seu mascote.

Brincadeiras que estimulem o medo
Nunca estimule seus filhos a brincar de qualquer jogo que deixe o animal em apuros. Isso vai deteriorar o relacionem deles, e seu pet se tornará um animal assustado, preso em uma casa de malucos e infeliz. Não estimule o medo em nenhum animal.

Pegar no colo
Por mais tentador que seja, não deixe seu filho de três anos brincar à vontade com o mascote. Toques e abraços aparecem de forma inesperada e seu filho pode apertar demais ou ferir o mascote porque não sabe ainda até onde vai a intensidade de um abraço.

Do alto
Cuidado com móveis altos, camas e escadarias.

Piscinas
Ensine, assim que puder, seu pet a nadar e se informe sobre os "resgastes", que são as escadas feitas de material rugoso para permitir ao seu animal chegar à superfície.

Respeite o almoço
Evite brincadeiras no hora da refeição com seu mascote. Ele pode revidar.

Chuveiro e banheiras
Dar banho no mascote é um ato sempre solicitado pelas crianças e nunca deve ficar sem supervisão. O animal pode ter seu comportamento alterado devido ao desconforto, tentando sair de qualquer jeito, o que pode provocar a queda do animal e arranhões nas crianças.


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Ser uma “mãe chata” faz filhos bem-sucedidos, diz estudo


Se você se sente culpada por parecer rígida demais com os filhos e teme que eles pensem que você é uma mãe “chata”, saiba que os especialistas estão do seu lado e que, no futuro, seus pequenos vão te agradecer pela forma como a qual foram criados.

De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Essex, na Inglaterra, os profssionais mais bem-sucedidos foram criados por mães exigentes. Ou seja, também vale agradecer a sua mãe pelo sucesso na carreira, não é?

Para chegar a esta conclusão, pesquisadores acompanharam durante seis anos a vida de 15.500 meninas entre idades de 13 e 14 e descobriram que as meninas com as mães que estabeleceram padrões elevados na educação dos filhos tinham maiores chances de frequentar uma faculdade e ganhar salários mais altos.

As garotas que tiveram uma infância mais regrada se saíram melhor no vestibular e, depois, no primeiro emprego. A influência das mães rígidas foi percebida principalmente com as adolescentes que não iam tão bem na escola – já que eram cobradas insistentemente por melhores notas. Mais: elas também estavam menos propensas a engravidar na adolescência.

Em muitos casos, acabamos fazendo o que acreditamos ser mais conveniente para nós, mesmo quando era contra a vontade dos nossos pais.

Mas não importa o quanto a gente tente fugir dessas recomendações, porque é provável que eles sempre acabem influenciando, ainda que de forma sutil, as escolhas que acreditávamos ser extremamente pessoais — explicou a pesquisadora Ericka Rascon-Ramirez em entrevista ao Daily Mail.

Então, não fique se martirizando toda vez que colocar o pimpolho de castigo, viu?


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Dever cumprido!

Orgulho, felicidade e dever cumprido de ter os 3 filhos educados e formados: José Costa Júnior em Administração de Empresas, Thiago Carvalho Costa em Engenharia Civil e Lucas Carvalho Costa em Medicina Veterinária. Obrigado Deus por esta etapa concluída na vida de nossos filhos.

José Costa e Josefa Madileide de Carvalho Costa

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

7 traços comuns que pais de filhos bem-sucedidos compartilham

Os bons pais querem que seus filhos fiquem longe de problemas e estudem, para mais tarde conquistar coisas incríveis enquanto adultos.
Embora não haja uma receita certa para a educação de crianças bem-sucedidas, pesquisas feitas por psicólogos apontaram alguns fatores que podem prever o sucesso – muitos deles dependendo dos pais.
Confira os traços que pais de filhos prósperos compartilham em comum:

1. Eles têm altas expectativas
Usando dados de uma pesquisa nacional com 6.600 crianças nascidas em 2001, o professor Neal Halfon, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e seus colegas descobriram que as expectativas dos pais têm um enorme efeito sobre as realizações de seus filhos.
“Os pais que viam a faculdade no futuro de seus filhos pareciam administrá-los em direção a esse objetivo, independentemente de seus rendimentos e outros bens”, disse Halfon.
No estudo, as crianças fizeram um teste. Apenas 57% das que se saíram pior tinham pais que esperavam que elas frequentassem a faculdade, enquanto 96% das crianças que se saíram melhor tinham pais que esperavam que elas fizessem faculdade.
Parece que os filhos vivem de acordo com as esperanças dos seus pais.

2. Eles têm um status socioeconômico mais alto
Não há como negar que a pobreza é uma situação que limita severamente o potencial das crianças. Em muitos países, não ter dinheiro é o mesmo que não ter uma educação eficaz.
E o problema parece estar aumentando. De acordo com Sean Reardon, pesquisador da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o hiato entre as famílias de alto e baixo rendimento é “aproximadamente 30% a 40% maior entre as crianças nascidas em 2001 do que entre as nascidas 25 anos antes”.
No caso americano, quanto maior a renda para os pais, maior a pontuação no SAT (uma espécie de “vestibular”) das crianças.
O mesmo acontece em diversos outros lugares, onde o status socioeconômico inegavelmente gera oportunidades que impulsionam grande parte da realização e desempenho educacionais.

3. Eles alcançaram níveis educacionais mais altos
Uma pesquisa conduzida pela psicóloga Sandra Tang, da Universidade de Michigan, revelou que as mães que terminaram o ensino médio ou a faculdade tinham maior probabilidade de criar filhos que também fizessem isso.
Em um grupo de mais de 14.000 crianças acompanhadas de 1998 a 2007, o estudo descobriu que as nascidas de mães adolescentes (18 anos ou menos) eram menos propensas a terminar o ensino médio ou ir para a faculdade.
A aspiração é pelo menos parcialmente responsável. Em um estudo longitudinal de 2009 com 856 pessoas em uma zona parcialmente rural de Nova York, o psicólogo da Universidade Bowling Green, Eric Dubow, descobriu que “o nível educacional dos pais quando a criança tinha 8 anos predisse significativamente o sucesso educacional e ocupacional da criança 40 anos depois”.

4. Eles desenvolvem um relacionamento sensível com seus filhos
Um estudo de 2014 com 243 pessoas nascidas na pobreza descobriu que as crianças que receberam “cuidados sensíveis” nos primeiros três anos não só se saíram melhor em testes acadêmicos na infância, como tiveram relacionamentos mais saudáveis e maior realização acadêmica em seus 30 anos.
Pais que são cuidadores sensíveis são aqueles que respondem às necessidades do seu filho prontamente e adequadamente, fornecendo uma base segura para as crianças explorarem o mundo.
“Isso sugere que os investimentos em relações precoces entre pais e filhos podem resultar em retornos de longo prazo que se acumulam nas vidas dos indivíduos”, disse o coautor do estudo e psicólogo da Universidade de Minnesota, Lee Raby.

5. Eles ensinam matemática cedo para seus filhos
Uma metanálise de 2007 com 35 mil crianças em idade pré-escolar nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra descobriu que desenvolver habilidades matemáticas precocemente pode ser uma enorme vantagem.
“A importância primordial das habilidades iniciais de matemática – de começar a escola com um conhecimento de números, ordens de número e outros conceitos matemáticos rudimentares – é uma das conclusões do estudo”, disse Greg Duncan, pesquisador da Universidade Northwestern. “O domínio precoce das habilidades matemáticas prediz não só a realização futura em matemática, como também prevê a realização futura em leitura”.

6. Eles são menos estressados
Qualidade, e não quantidade, é o que parece importar no que diz respeito ao tempo que você passa com seus filhos.
De acordo com uma pesquisa, o número de horas que as mães gastam com crianças entre 3 e 11 anos não prevê seu comportamento, bem-estar ou realizações no futuro. Além disso, a abordagem “mãe intensiva” (aquela que está sempre atrás da criança) pode ser contraproducente.
“O estresse das mães, especialmente quando elas estão assim por causa do malabarismo que fazem com o trabalho e cuidado com as crianças, pode afetar negativamente seus filhos”, disse o coautor do estudo Kei Nomaguchi, sociólogo da Universidade Bowling Green State.
O contágio emocional – ou o fenômeno psicológico onde as pessoas “pegam” os sentimentos um do outro como se fosse um resfriado – ajuda a explicar por quê. A pesquisa mostra que, se o seu amigo está feliz, essa alegria vai infectá-lo; se está triste, essa melancolia irá se transferir para você também. O mesmo pode ocorrer com filhos de pais nervosos ou estressados.

7. Eles valorizam o esforço ao invés de evitar o fracasso
De onde vem o sucesso? O que as crianças aprendem sobre isso também prediz sua realização futura.
A psicóloga da Universidade de Stanford, Carol Dweck, passou anos estudando o assunto e descobriu que as crianças (e os adultos) pensam sobre o sucesso em uma de duas maneiras:
Uma “mentalidade fixa” pressupõe que nosso caráter, inteligência e habilidade criativa são dados estáticos que não podemos mudar de maneira significativa, e o sucesso é a afirmação dessa inteligência inerente. Esforçar-se para o sucesso e evitar o fracasso a todo o custo tornam-se uma maneira de manter o senso de ser inteligente ou qualificado.
Uma “mentalidade de crescimento”, por outro lado, prospera no desafio e vê o fracasso não como evidência de falta de inteligência, mas como um trampolim para o crescimento e uma forma de estimular nossas habilidades existentes.
A diferença entre as duas mentalidades é principalmente em como você pensa que sua força de vontade afeta sua habilidade, e isso tem um efeito poderoso em crianças. Se os pais dizem aos seus filhos que eles tiraram 10 em um teste porque são inteligentes, isso cria uma mentalidade “fixa”. Se, ao contrário, eles parabenizam seus filhos por conta de seu esforço, isso ensina uma mentalidade “de crescimento”. [BusinessInsider]


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

18 dicas científicas para criar crianças saudáveis e felizes

Criar os filhos é sempre um desafio, e certamente cada criança terá uma necessidade diferente que exigirá certos tipos de cuidados e atenção. No entanto, ao longo dos anos, a ciência reuniu algumas dicas que, no geral, podem te ajudar a educar crianças felizes e saudáveis. Veja:

1. Não se deixe enganar pela sua altura
Não importa quão altas as crianças sejam ou quão crescidas elas pareçam, elas são ainda apenas crianças. E os pais de crianças mais velhas, especialmente, precisam de se lembrar deste fato, de acordo com Sara Johnson, professora de saúde pública da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
O período de desenvolvimento conhecido como adolescência dura cerca de dez anos, dos 11 aos 19, e é considerado um período crítico para o desenvolvimento do cérebro. Portanto, é importante ter em mente que, mesmo que as crianças lembrem jovens adultos, elas ainda estão em um período de desenvolvimento que vai afetar o resto de sua vida.

2. Apoie as crianças tímidas
Um pouco de timidez é uma coisa, mas crianças com inibição comportamental – uma característica que se refere a timidez severa e também extrema cautela em face de situações novas – podem estar em maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade. Os pais que “protegem” crianças que demonstram inibição comportamental (em última análise, incentivando esta inibição) podem piorar a situação.
Segundo a psicóloga Sandee McClowry, da Universidade de Nova York, nos EUA, a chave para ajudar crianças tímidas é tirá-las de suas zonas de conforto, sem tentar mudar suas naturezas. Ou seja, quebrar certos hábitos tímidos das crianças, sem obrigá-las a não ser tímidas.

3. Dê instruções claras a crianças pequenas
Adultos tendem a pensar constantemente sobre o futuro, mas crianças, especialmente as em idade pré-escolar (entre 2 a 5 anos), vivem o aqui e agora. Por isso, os pais dessas crianças precisam aprender a viver no momento, também, conforme explica Tovah Klein, diretora do centro para o desenvolvimento da criança da Barnard College, nos EUA. Isto é especialmente verdadeiro quando se trata de se comunicar verbalmente com crianças pequenas.
Em vez de dizer que é hora de elas se prepararem para alguma ação futura, como ir à escola, os pais devem dar às crianças um conjunto de instruções claras. Por exemplo, substitua declarações ambíguas como “Já está quase hora de ir para a escola” com simples orientações tais como “Nós precisamos ir para a escola. Pegue seu casaco”.

4. Ajude crianças pequenas a saber como elas se sentem
Enquanto crianças mais velhas são reis e rainhas da autoexpressão, sempre dizendo como se sentem, as menores muitas vezes não têm vocabulário para rotular adequadamente suas próprias emoções, de acordo com pesquisadores que estudam o desenvolvimento das crianças.
As com idades entre 2 a 5 estão apenas começando a entender emoções como medo, frustração ou decepção, segundo Klein. Você pode ajudar seu filho a expressar-se, explicando tais emoções quando as vê. Por exemplo, um pai pode dizer: “É decepcionante que está chovendo lá fora, e você não pode sair para brincar”, diz Klein.

5. Desacelere
A agitada agenda dos adultos nem sempre combina com o ritmo mais lento da infância.
Segundo Klein, os pais devem tentar igualar esse compasso. Ao agendar tempo extra para as pequenas coisas, como uma rotina da hora de dormir (como contar uma história), ou uma ida para o supermercado, os pais podem transformar tarefas agitadas em um tempo mais significativo com seus filhos.

6. Limite as distrações
Você verifica seus e-mails ou navega em mídias sociais enquanto passa tempo com seus filhos? Pois não deveria.
Se você estiver distraído por um monte de outras coisas, esta “presença ausente” pode afetar negativamente as crianças, que podem sentir como se você não estivesse realmente lá por elas. “As crianças não precisam de sua atenção 100% do tempo, mas, quando a pedem, você deve dá-la a eles sem quaisquer ressalvas”, explica Klein.

7. Seja educado
Quer criar filhos educados? Dê o exemplo. Tente adicionar as palavras “por favor” e “obrigado” para o seu próprio vocabulário. Crianças aprendem a interagir com os outros principalmente ao observar como os adultos fazem isso.
Então, se você tratar a todos – de caixas de supermercado a motoristas de ônibus a professores e membros da família – com respeito e delicadeza, é provável que seus filhos farão o mesmo.

8. Birras adolescentes são reais – não grite de volta com as crianças
Quando as birras dos anos de criança de seu filho parecem história antiga, tais explosões emocionais retornam na adolescência. Os adolescentes lidam com muito estresse social, emocional e mental, que eles ainda não têm a capacidade de processar ou enfrentar adequadamente. Isso pode resultar em algumas birras graves, que podem surpreender pais incautos.
Em tais situações, é melhor manter a calma e escutar seus filhos, afirma Sheryl Feinstein, autora de “Dentro do Cérebro Adolescente: Ser Pai, um Trabalho em Progresso”. Mostrar um comportamento sensato é uma boa maneira de ensinar a seu filho como lidar com todo o estresse.
Em hipótese alguma grite com seu filho adolescente. Quanto mais você grita com um adolescente, pior ele é propenso a se comportar, de acordo com um estudo publicado em 2013 na revista Child Development.

9. O rigor tem consequências graves
Ser um pai muito rigoroso ou controlador pode ter consequências negativas na saúde de seus filhos, incluindo a física. Especificamente, crianças de pais rigorosos são mais propensas a ser obesas.
Em 2014, pesquisadores descobriram que crianças com idades entre 2 a 5 anos cujos pais estabeleciam limites estritos sobre atividades, não se comunicavam muito bem e não mostravam muito carinho eram 30% mais propensas a ser obesas.

10. Pais: se envolvam mais
Culturalmente, muitos papéis acabam ficando só com as mães e elas se tornam responsáveis por muitos aspectos da educação dos filhos. No entanto, pais influenciam fortemente a vida de seus filhos de várias maneiras, de acordo com W. Brad Wilcox, sociólogo da Universidade da Virgínia, nos EUA.
Em primeiro lugar, os pais tendem a ser mais duros com as crianças do que as mães, o que as ajuda a aprender a controlar suas emoções. O estilo mais direto dos pais também incentiva as crianças a correrem mais riscos de uma forma saudável, o que pode influenciar suas ambições a longo prazo. A forte relação paterna também traz consigo um certo nível de proteção, já que estudos descobriram que crianças com pais envolvidos são menos propensas a se tornarem vítimas de abuso sexual ou agressão.

11. Seja firme
Quer evitar que seu filho adolescente tenha más experiências com drogas e álcool? A maneira mais eficaz de fazer isso é ser firme, mas carinhoso.
Um estudo de 2012 descobriu que os adolescentes cujos pais tinham autoridade (o estudo definiu isso como pais que estavam no controle, mas com uma atitude carinhosa) foram significativamente menos propensos a beber, fumar cigarros ou usar maconha do que adolescentes cujos pais eram negligentes (ou seja, não estavam no controle e eram pouco carinhosos).

12. Seja brincalhão
Brincar com seu filho ajuda a prepará-lo para o sucesso social, de acordo com uma pesquisa de 2011. Quando os pais façam piadas ou imitações, isso dá a crianças pequenas as ferramentas para pensar criativamente, fazer amigos e gerenciar estresse.

13. Não seja irritadiço
Não é nenhuma surpresa que pais que expressam emoções negativas em relação a seus filhos pequenos ou são grosseiros com eles podem acabar com crianças agressivas. Isso é má notícia, porque a agressão comportamental na idade de 5 anos está ligada à agressão mais tarde na vida, mesmo em relação a futuros parceiros românticos. Então, se você se encontra em um ciclo de pai irritado, criança irritada, pai ainda mais irritado, tente quebrar o círculo.

14. Tenha autocompaixão
Pesquisas sugerem que a autocompaixão é uma habilidade muito importante para se ter na vida, ajudando as pessoas a ser resilientes em face dos desafios. Isso inclui autoconsciência, capacidade de gerenciar pensamentos e emoções sem reprimi-los, empatia com o sofrimento dos outros e um reconhecimento do seu próprio sofrimento, entre outras coisas.
Ao invés de se culpar por seus erros, os pais podem usar autocompaixão ao lidar com dificuldades na criação dos filhos. Ao fazer isso, eles podem servir de exemplo para as crianças.

15. Deixe seu filho se virar um pouco
Pais que interferem muito na vida de seus filhos na verdade atrapalham as crianças, que ficam mais propensas à ansiedade e menos abertas a novas experiências que filhos de pais mais tranquilos. Isso não significa que você não deve ajudar seu filho se ele te pedir algo, mas se você é do tipo que procura os professores da criança para discutir suas notas, pode ser hora de sair de cena um pouco.

16. Tenha uma relação estreita com seus filhos
Uma relação amorosa com a mãe parece importante na prevenção de problemas de comportamento em meninos, mais do que em meninas. Os resultados de uma pesquisa publicados na revista Child Development destacam a necessidade de um relacionamento no qual as crianças podem se voltar para seus pais como uma base segura e reconfortante.
O vínculo com a mãe em especial pode ajudar a criança no quesito romance mais tarde na vida. Um outro estudo publicado em 2010 mostrou que uma relação estreita com a mãe na adolescência (aos 14 anos) foi associada a relacionamentos românticos de melhor qualidade em jovens adultos. Isso porque as crianças desenvolvem a capacidade de ter relacionamentos bem sucedidos como adultos a partir de seus pais.

17. Não queria ser um pai perfeito
Ninguém é perfeito, então não se torture com metas impossivelmente altas de sucesso. De acordo com um estudo publicado em 2011 na revista Personality and Individual Differences, os novos pais que acreditam que a sociedade espera perfeição deles são mais estressados e menos confiantes em suas habilidades. Faça um esforço para ignorar a pressão.

18. Não existe a melhor maneira de criar uma criança
Todo mundo pensa que sabe a melhor maneira de criar uma criança. Só que não existe apenas uma. Na verdade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington, nos EUA, as crianças cujos pais adaptam seu estilo de paternidade a personalidade das crianças têm filhos com menos ansiedade e depressão do que crianças com pais mais rígidos.
Algumas crianças, especialmente aquelas com problemas para regular suas emoções, podem precisar de um pouco de ajuda extra da mãe ou do pai. Por outro lado, os pais podem inadvertidamente prejudicar crianças bem-ajustadas querendo ajudá-las demais. A chave é prestar atenção na personalidade e nos sinais das crianças, e atender as suas necessidades de acordo. [LiveScience]


domingo, 1 de novembro de 2015

8 dicas da ciência na criação dos filhos



Sejam vocês pais de primeira viagem ou não, há muito o que aprender com as últimas descobertas científicas para ajudar na criação dos filhos, mas com moderação

Choro, quantidade de leite, muita roupa, pouca roupa, quando dar fruta, sopa ou banho, como fazer o curativo do cordão umbilical. As dúvidas em relação aos cuidados que se deve ter com um bebê são inúmeras. Trata-se de outra vida totalmente dependente dos pais e que requer muita atenção a qualquer choro ou sinal de desconforto.

Na hora do problema, a melhor consultoria diante das hesitações deve vir de ajuda especializada, no caso, o mais indicado é o médico pediatra. E com orientação extra: escolha o profissional antes de o bebê nascer, já na 32ª semana de gestação, aconselha Moises Chencinski, membro dos Departamentos de Aleitamento Materno e de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

“Sempre acaba sendo uma orientação de alguém, da internet, tudo em cima da hora. Nasceu o bebê, não é hora de escolher o pediatra, é melhor escolher antes. Já nascendo com o pediatra ‘no bolso’, é melhor e mais tranquilo para a mãe”, diz o médico.

Dúvida comum
Entre as dúvidas mais comuns, a campeã disparada é sobre aleitamento. “Até por conta da má orientação que a mãe recebe na maternidade e no pré-natal”, diz Chencinski. “As maternidades dão alta em 48 horas, é difícil aprender algo nesse período”, explica Francisco Lembo Neto, coordenador do Centro de Especialidades Pediátricas do Hospital Samaritano (SP).

Fora do consultório
Em um mundo em que somos bombardeados de informações a todo momento, fica difícil não recorrer à internet para esclarecer alguma dúvida imediata. Muitos pediatras oferecem o celular e o e-mail para que os pais entrem em contato, no entanto, a resposta pode demorar a vir.
Nesse caso, os médicos orientam que as pessoas procurem dados em sites de instituições oficiais, como das sociedades de pediatria, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde. Chencinski fazuma ressalva à busca por grupos de mães na internet, já que ali circulam informações de fontes diferentes, nem sempre confiáveis, que podem mais atrapalhar do que ajudar. “Com várias orientações, os pais acabam se perdendo”, aponta Lembo Neto, que comenta as orientações familiares: “Os hábitos do passado acabam tentando influenciar a conduta atual. Um exemplo é a amamentação. Muitas avós não amamentavam, e estimulavam a ingestão do leite de vaca, pois havia a crença deque o leite materno não funcionava”.

Ciência como processo
Chencinski concorda e acrescenta que “quando se trata de compreender a saúde das crianças, muita informação pode chegar por meio do conhecimento das últimas pesquisas científicas, com o entendimento de que a ciência é um processo e que os estudos precisam ser replicados muitas vezes antes de se tornarem realidade nos lares”. A seguir, listamos descobertas recentes que podem ser de grande valia para os pais. Confira!

1. Mais cuidado com a medicação
Uma pesquisa do Centro Médico Langone (Nova York), mostrou que o uso repetido de antibióticos afeta o desenvolvimento das crianças. Outro levantamento, feito em 2014, com base no Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, mostra que a cada oito minutos uma criança com menos de 6 anos é vítima de um erro de medicação. “Se os pais são bem orientados, dá para medicar em casa, sem exagero. Hoje há procura excessiva dos hospitais, e isso é fruto de má orientação na área privada e pública”, afirma Lembo Neto.

2. Nada de cama compartilhada
Um estudo publicado na revista Pediatrics investigou os fatores ligados às mortes dos bebês durante o sono e constatou que a criança dormir na mesma superfície que a mãe foi o maior fator de risco para aqueles com idade de quatro meses ou menos. “A cama compartilhada é uma realidade útil, mas tem riscos. A criança pode ter febre, dificuldade respiratória, mas pode ser uma opção interessante para a mãe sentir-se mais confortável ao amamentar, por exemplo”, explica Chencinski. Já o médico do Samaritano não aconselha o compartilhamento do colchão com os pais, e indica que é melhor a criança ficar no berço ou no carrinho ao lado da cama.

3. Cobertores e travesseiros, com moderação
Nos EUA, mais da metade dos pais coloca seus bebês para dormir com cobertores ou outros objetos soltos, de acordo comum relatório oficial do governo. “A porcentagem de pais que coloca seus filhos para dormir com outros objetos na cama caiu desde a década de 1990. E aqueles que não adotaram as recomendações da Academia Americana de Pediatria podem estar sendo confundidos por revistas e catálogos de decoração, que retratam bebês em berços com objetos desnecessários – e potencialmente inseguros –, como cobertores e almofadas de pelúcia”, alerta Chencinski. “Protetor de berço deve sempre ter porque a criança pode entrar na grade. Não há necessidade do travesseiro até os 5 meses de idade. Se a casa tem boa temperatura, não há necessidade de cobertor, e se houver, tem que estar preso no colchão. A criança se movimenta muito e pode se enrolar”, explica Lembo.

4. Um melhor amigo desde pequeno
Muitas famílias tratam os pets como filhos. A relação funciona de modo semelhante ao que se dá entre mãe e filho, segundo um estudo publicado pela revista Science (abril de 2015). Comprovou-se que a troca de olhares entre o cachorro e seu dono dispara os níveis de ocitocina no cérebro de ambos. O hormônio é conhecido como "hormônio do amor" e é relacionado à conduta paternal e maternal. A ocitocina tem papel importante no reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de relações de confiança entre as pessoas. Mas será que faz bem ao bebê conviver desde pequeno com animais? “A não ser que a criança tenha alergia ao pelo. Do contrário, ter animal de estimação em casa é um estímulo”, fala Lembo Neto. “A convivência é ótima e pode ser feita. Já há dados que indicam uma incidência menor de quadros respiratórios em quem convive com animais”, explica Chencinski.

5. Passeios de carro seguros
Um estudo que se concentrou nos dados de um hospital de Oregon (EUA), descobriu que mais de 90% das mães, pais ou cuidadores cometeram pelo menos um erro importante na forma como instalaram o assento de carro do recém-nascido quando deixaram o hospital após o nascimento. “Os resultados demonstram a necessidade de mais informações para que os pais mantenham seus filhos em segurança”, afirma o médico da SPSP. Segundo a ONG Criança Segura, os sistemas de retenção reduzem a probabilidade de lesões fatais em cerca de 70% entre bebês e de 54% a 80% entre as crianças menores. Há diversos tipos de sistemas de retenção de acordo com o peso e a faixa etária. Em comparação aos cintos de segurança, estima-se que o uso de assentos de elevação reduz em 59% o risco de danos em crianças de 4 a 7 anos.

6. Vacinação é essencial
A Califórnia (EUA) teve um surto de sarampo em 2015, quando 99 pessoas contraíram a doença. Autoridades americanas disseram que isso ocorreu porque muitas famílias não vacinam os filhos por acreditar que a imunização faz mal ou por alguma crença religiosa, o que resultou em uma lei rigorosa que obriga a população a vacinar suas crianças, sob pena de não poderem frequentar escolas públicas. Em 1995, um pesquisador declarou que quem tomava a vacina de sarampo tinha maior incidência de autismo. Uma jornalista foi investigar e descobriu que os dados tinham sido falsificados.
Em 2010, uma retratação foi publicada. “Aí você tem uma informação inadequada gerando pânico. As vacinas são seguras e estudadas. Uma revisão de estudos sustenta a segurança das vacinas, revelando que as reações adversas graves com 11 vacinas comuns geralmente dadas a crianças com menos de seis anos são raras”, conta Chencinski. Já Lembo Neto é mais enfático: “Não vacinar é quase uma ignorância e falta de informação. Vacina é um avanço da medicina”.

7. Ler para cultivar laços
“Mãe, conta de novo.” Essa típica frase dita pelos pequenos faz bem à saúde. Em junho de 2014, a Academia Americana de Pediatria emitiu sua primeira declaração sobre a promoção da alfabetizaçãoinfantil, incitando os pediatras a falar com os pais, durante as consultas, sobre a importância da leitura em voz alta para seus filhos. “Os benefícios da leitura em conjunto vão além da promoção da alfabetização. A leitura para crianças ajuda a alimentá-los emocionalmente e fortalece laços familiares”, destaca Chencinski.

8. Brincar ao ar livre
Um recente estudo publicado no Jornal de Estudos da Religião informa que quem brinca ao ar livre fica mais sensível, realizado e espiritualizado. Os pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) observaram os participantes para medir essa sensibilidade e descobriu-se que quem passa mais tempo fora de casa possui mais conexão espiritual com o planeta. As crianças que passaram de cinco a dez horas por semana brincando ao ar livre demonstraram ter mais imaginação, criatividade e curiosidade, e ainda uma estima maior pela natureza. Tais atividades previnem a obesidade infantil, um problema que já afeta 7,3% das crianças com menos de 5 anos no Brasil. Entre 5 e 9 anos, o percentual chega a 33,5%; na adolescência, o quantitativo é de 20,5%.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/home/8-dicas-da-ciencia-na-criacao-dos-filhos/5626/ - por Marília Alencar - Texto Bárbara Louise / Foto: Shutterstock