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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos


Atenção e cuidados especiais promovem qualidade e expectativa de vida para cães e gatos na terceira idade

 

Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.

 

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.

 

Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:

 


Check-ups periódicos

O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.

 

Atividade física adequada

Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.

A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.

 

Ambiente adaptado

Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.

Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.

 

Alimentação especial

Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.

 

Prevenção sempre

A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.

Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.

 

Inovação e cuidado personalizado

Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.

“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica e sócia-proprietária da DrogaVET, Sandra Schuster.

Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.

 

Fonte: https://www.sejahojediferente.com/2023/02/seis-dicas-para-cuidar-da-saude-dos.html


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. João 15:13


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Por que os cães vivem menos que as pessoas? A lição do cachorro


Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):

 

Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão de 13 anos de idade chamado Batuta. A família esperava por um milagre.

 

Examinei Batuta e descobri que ele estava morrendo de câncer e que eu não poderia fazer nada…

 

Batuta foi cercado pela família. O menino, Pedro, parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Batuta caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.

 

O garotinho parecia aceitar sem dificuldade. Ouvi a mãe se perguntando; -Por que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos?

 

Pedro disse: “Eu sei por quê.”

 

A explicação do menino mudou minha maneira de ver a vida.

 

Ele disse: -” A gente vem ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?! Como os cães já nascem sabendo fazer tudo isso, eles não têm que viver por tanto tempo como nós.” Entendeu?

 

Moral da história é:

 

Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:

 

* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.

 

* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.

 

* Permita que a experiência do ar fresco e do vento no seu rosto seja de puro êxtase!

 

* Tire cochilos.

 

* Alongue-se antes de se levantar.

 

* Corra, salte e brinque diariamente.

 

* Evite “morder” quando apenas um “rosnado” seria suficiente.

 

* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.

 

* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.

 

* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.

 

* Seja fiel.

 

* Nunca pretenda ser algo que não é.

 

* Se o que você quer, está “enterrado” … cave até encontrar.

 

* E nunca se esqueça: Quando alguém tiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali.

 

Este texto vale a pena compartilhar.

 

Fonte: https://www.amomeupet.org/noticias/14/por-que-os-caes-vivem-menos-que-as-pessoas-a-licao-do-cachorro - por Redação Amo Meu PET


Um coração alegre é um bom remédio, mas um espírito abatido seca os ossos. (Provérbios 17:22

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Falta de apetite, perda de pelo e mais: sete reflexos do verão na vida dos pets que podem ser confundidos com doenças


Emagrecimento e coceiras também estão entre as possíveis consequências da estação para os mascotes, diz veterinária

 

No verão, há alguns sinais bastantes comuns no comportamento dos pets que podem ser confundidos com doença, mas que na verdade são reflexos esperados da estação do calor sobre o organismo do mascote. Veja a seguir alguns deles e curta a temporada ao lado do seu pet com tranquilidade:

 

Emagrecimento

Muitos tutores começam a perceber que seu cão ou gato está "mais fino" nessa época do ano. Isso acontece por duas razões: ou seu pet está perdendo pelo, e isso traz um aspecto mais magro, ou ele está, de fato, praticando mais exercícios.

 

Perda de pelo

Isso é quase um capítulo à parte. Nos meses que antecedem o verão tem pet que perde tanto pelo que basta abrir a porta de casa para respirar aqueles tufos que ficam pairando pelo ambiente. É uma situação bem incômoda e dura muitas semanas, mas é seu pet perdendo a cobertura pilosa mais robusta que ganhou nos meses mais frios.

 

Falta de apetite

O frio faz com que animais comam mais com a finalidade de ganhar gordura e também para manter a temperatura do corpo. Alguns pets podem ter reduzido voluntariamente o consumo de alimentos, deixando até sobras no prato,  e isso pode ser confundido com falta de apetite.

 

Cio

Não raro esses três sinais — emagrecimento, falta de apetite e queda de pelo — também representam um período fisiológico distinto que é o reprodutivo. Machos e fêmeas de cães e gatos podem estar entrando em seus períodos de procriação, para quem não é castrado, e isso faz com que muita coisa mude no comportamento e na fisiologia do mascote. Não raro o pet dá a impressão de estar passando fome.

 

Choro

Outro sinal de cio que traz preocupação aos tutores é uivos e choros. Preste atenção se o mascote da vizinha já não está em seu período reprodutivo. Os hormônios são poderosos e podem ser sentidos a dezenas de metros de distância. Alguns pets começam a se sentir "estranhos" com as transformações causados pelos hormônios e uivam. Por outro lado, verifique se a rotina da casa já não está sendo alterada com viagens mais frequentes ao litoral. Isso pode deixar seu pet ressentido.

 

Excesso de agito

Alguns pets já estão sugestionados e pressentem a movimentação da casa que precede as festas de final de ano. Não raro (acredite!) o pet já sabe que as malas estão para ser feitas nos próximos dias, e isso pode antecipar a ansiedade de separação em alguns deles. Vale tanto para quem fica na cidade enquanto os donos viajam quanto para aqueles que viajam junto com seus tutores. Isso porque tem mascote que ama as férias de verão. Há quem já tenha relacionado viagem dos tutores com liberdade, grama, sol e mar, mesmas características que podem causar verdadeira aversão em outros pets. Mas tanto um caso quanto o outro pode estar gerando ansiedade desde já.

 

Coceiras

Um pouco de coceira nessa época do ano pode ser normal. É pelo caindo, é pelo nascendo, é cio chegando. Mas tem de durar pouco e ser isento de escamas, feridas e mau cheiro. Se durar por muitos dias ou causar incômodo no seu pet a situação deve ser investigada.

 

Algum desses sinais estão presentes no seu dia a dia?

Preste atenção que pode ser reflexo dos dias mais quentes sobre o corpo do seu mascote. Contudo, isso não invalida prováveis patologias que podem estar em pleno desenvolvimento.

 

Lembrando que nesta época do ano também podem aparecer fungos, verminoses e alergias de pele. Logo, tudo aquilo que parece estar em excesso — pelos caindo, choro, emagrecimento, agitação e coceira — deve ser investigado para tranquilizar os tutores e por fim às suspeitas.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/12/falta-de-apetite-perda-de-pelo-e-mais-sete-reflexos-do-verao-na-vida-dos-pets-que-podem-ser-confundidos-com-doencas-ckxq82935002b0188vg2mn2gk.html - Daisy Vivian - Irina / stock.adobe.com


Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.

1 Coríntios 1:10


sábado, 27 de novembro de 2021

Castração de animais: saiba por que é importante e como funciona


Optar por castrar seu pet é oferecer mais qualidade de vida a ele e mais tranquilidade para a convivência entre vocês

 

Castrar cães e gatos é importante porque evita a reprodução descontrolada e tantos filhotes abandonados por aí. Além do mais, a castração de animais previne algumas doenças, ajudando os pets a terem mais qualidade de vida. Então, se você ainda castrou seu cão ou gato, veja mais sobre a importância desse procedimento e como ele é feito.

 

Castração de animais é solução simples e eficaz

Já listamos que um dos motivos para fazer a castração de animais é evitar que eles se reproduzam e tenham filhotes inesperados, que podem acabar nas ruas ou em abrigos lotados.

Também tem o motivo da prevenção de doenças, por exemplo, tumores de mama nas fêmeas e de próstata nos machos. Portanto, há ótimos motivos para você optar pela castração do seu pet.

Se o problema é o medo de que seu pet possa ter efeitos colaterais, é bom você saber que a castração de animais é um procedimento simples, rápido e exige sim alguns cuidados pós-operatórios, mas nada muito complicado.

 

Mudanças de comportamento

Depois que a castração é feita e o animal se adapta, o comportamento dele pode mudar um pouco, já que a produção hormonal vai ser diferente.

Então, um dos principais cuidados que os tutores devem ter é com a alimentação e os exercícios do pet, já que existe maior risco de ele engordar e sofrer com a obesidade.

Entre as mudanças de comportamento, é comum notar que os pets ficam mais tranquilos e com menos necessidade de demarcar território, mas a castração não prejudica os demais instintos, como os reflexos para se defender.

 

Como é feita a castração de animais?

O primeiro passo é levar seu pet ao veterinário. Será feita uma avaliação da saúde dele e alguns exames para garantir que ele esteja apto a passar pelo procedimento.

O preparo para a cirurgia consiste em o pet fazer jejum de 12 horas para evitar que vomite ou regurgite enquanto estiver desacordado.

Para o momento da cirurgia, o pet recebe anestesia geral e é mantido no soro, e por isso pode não ter apetite naquele dia após a operação.

Nas fêmeas, a castração consiste em remover o útero e os ovários, portanto, é uma cirurgia um pouco mais invasiva, com uma incisão no abdômen, por onde os órgãos são removidos, depois são feitos pontos.

Nos machos, os testículos são removidos. São feitas pequenas incisões e removidos um testículo de cada vez. Com uns 3 pontinhos a incisão é fechada e está terminado. A pele do saco escrotal pode ser mantida vazia ou removida.

 

Cuidados depois da cirurgia

Terminada a cirurgia, o pet poderá ter que ficar algumas horas em observação na clínica ou hospital até se recuperar da anestesia e apresentar um quadro estável de saúde.

Depois, em casa, é importante manter o pet tranquilo, sem correr nem pular, pelo menos nos 3 primeiros dias para evitar que os pontos abram.

Se o seu pet começar a lamber ou coçar o local dos pontos, é recomendado colocar um colar elisabetano nele, mesmo que vá incomodar um pouco. Proteger os pontos é essencial para prevenir infecções e cirurgias de emergência.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/castracao-de-animais/ - por Priscilla Riscarolli


Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.

Provérbios 4:23


sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Passeio com cães: qual o tempo e a frequência ideais?


Se você precisa sair de casa para ver o mundo e movimentar o corpo, saiba que seu cão tem a mesma necessidade

 

Depois de terem passado por uma quarentena com necessidade de isolamento social, muitas pessoas entenderam porque é importante levar seus cachorros para passear. Sem exercícios, e sem ver o mundo lá fora, o corpo começa a adoecer, fica entediado, estressado, engorda da forma errada, vai “enferrujando”. Com seu cão é assim também, e o passeio com cães é uma das soluções. Mas, você sabe por quanto tempo deve durar o passeio, e qual é a frequência necessária para garantir todos os benefícios ao seu pet? Tire as dúvidas agora!

 

Passeio com cães: tem que ser todo dia?

Se for possível, sim. Se depender apenas da sua boa vontade, não fique de preguiça. Leve seu pet para um passeio um pouco maior do que o tempo que você sai só para ele fazer as necessidades. Deixe ele caminhar bastante, se der para correr é ótimo também.

 

Não tem problema se você realmente não puder passear com seu cão todos os dias, desde que ele tenha outras formas de gastar energia e alongar o corpo em casa. Mas, se você resolveu ter um cão, faz parte da responsabilidade ajudá-lo a se exercitar todos os dias.

 

Benefícios do passeio com cães

Só há benefícios em passear com seu cachorro. Aliás, muitos benefícios são para você também, que acaba saindo de casa para espairecer, alongar e fortalecer o corpo. Para os cães, os principais benefícios são:

 

Gastar uma boa carga de energia

Aumentar a sensação de bem-estar

Fortalecer os músculos

Queimar calorias

Preservar os instintos naturais do animal

Socializar com outros animais e humanos

Fortalecer o vínculo entre vocês

Veja também: Cuidados a ter quando for passear com seu cão

 

Quanto tempo deve ter o passeio?

Aí vai depender da raça e do porte do seu cão, e também de como é a rotina em casa, se ele gasta energia de outras formas ou não.

 

De modo geral, cães de pequeno porte, como Pinscher, Yorkshire e Maltês, ficam satisfeitos com 30 minutos de caminhada.

 

Os cães braquicefálicos, como o Pug, Bulldog Francês e Shih Tzu, preferem caminhadas leves e bem curtas, já que eles têm mais dificuldade para respirar. Se for caminhar por mais tempo, faça pausas para o cão descansar, e vá andando devagar.

 

Os cães de médio e grande porte, de raças bem ativas, como Border Collie, Golden Retriever, Dálmata, Pastor Alemão e Labrador, precisam de passeios com cerca de 40 a 60 minutos de duração.

 

Os cães de caça e criados para trabalho, como alguns desses citados acima, além do Dogue Alemão e do Rottweiler, por exemplo, precisam se sentir úteis, em movimento. Além do passeio de 1 hora, faça outras atividades como brincadeiras e desafios, para mantê-los com bem-estar e mais felizes.

 

Já os cães idosos precisam que você avalie as condições de saúde deles e defina o tempo mais adequado. Geralmente, 30 minutos é o bastante, e a caminhada deve seguir no ritmo do cão. Melhor ainda é se você puder passear com ele duas vezes por dia, com caminhadas de 20 minutos por vez. Se perceber que ele está preguiçoso, se recusando a continuar, é melhor voltar para casa, pois ele já cansou.

 

Artigo com informações de Patas da Casa

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/passeio-com-caes/ - por Priscilla Riscarolli


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Artrose em cães e gatos: conheça os sintomas e tratamentos


Preste atenção ao comportamento do seu animal para saber se ele está sofrendo com essa doença

 

Muitas doenças que afetam os humanos também afetam os animais. A artrose é uma delas, e ocorre principalmente com animais idosos ou obesos. Pessoas que sofrem com artrose podem imaginar como é sofrido para um cãozinho ou gatinho ter os sintomas dessa doença que prejudica a qualidade de vida. Então, saiba como reconhecer se o seu cão ou gato tem artrose e o que fazer para ajudá-lo a viver melhor.

 

Sintomas de artrose em cães e gatos

A artrose é uma doença degenerativa, ou seja, vai piorando aos poucos. O que ocorre é um aumento de líquido nas articulações, junto com o desgaste das cartilagens que servem para evitar o atrito entre os ossos.

Além disso, pode acontecer a formação de osteófitos, que são os populares bicos de papagaio. Como resultado, o animal sente dor ao se movimentar, pois as cartilagens afetadas já não cumprem mais com sua função.

Em um caso normal, a cartilagem recobre as extremidades dos ossos, fazendo um deslizamento na hora de movimentá-los e evitando o atrito entre eles. Já num caso de artrose, a cartilagem fica mais fina, e então essa proteção fica prejudicada. Quando os ossos começam a ter algum atrito entre si, sem o deslizamento que deveria ter, surgem fortes dores, além de inchaço na região, que pode ficar mais quente também.

 

Por causa dessas dores e do inchaço, o animal pode apresentar:

 

Andar mais rígido

Apatia (não quer mais brincar e passear)

Demora ao se levantar

Dificuldades para realizar pequenos movimentos

Falta de apetite (especialmente quando a dor está forte)

Muito cansaço

Negação na hora de subir ou descer escadas (para evitar a dor, não é preguiça)

Postura encurvada


Por que acontece a artrose em animais?

Como já foi dito, é normal que a artrose seja uma das consequências do envelhecimento, e também é bastante comum que ocorra com animais obesos, pois o excesso de peso faz muita pressão sobre as articulações.

Mas, pode ocorrer com mais facilidade em animais que têm uma predisposição genética devido à raça e em animais sedentários.

 

Tratamentos

A artrose é uma doença crônica e não tem cura. Então, ao notar que o animal está apresentando os sintomas mencionados, é importante levá-lo ao veterinário para uma avaliação e para ter o diagnóstico.

O tratamento serve para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do bichinho. O veterinário vai indicar as melhores opções, de acordo com a gravidade de cada caso. Pode ser feito uso de medicamento, compressas, exercícios de fisioterapia e mudanças na alimentação (para emagrecer e fortalecer as articulações).

Para ajudar no diagnóstico e evitar o sofrimento do seu animal, esteja sempre de olho no comportamento dele. Como seu cão ou gato não pode falar o que sente, você deve observar se ele está mais apático, evitando se movimentar muito, não querendo caminhar, correr ou brincar. A artrose pode afetar qualquer articulação, como quadril, joelho, cotovelo, pulso, fêmur e coluna.

 

Tem como prevenir?

Nem sempre tem como prevenir, como quando o animal tem uma predisposição genética a ter artrose ou quando ele está bem velhinho. Mas, mesmo assim é possível evitar que a artrose apareça muito cedo.

Para isso, é importante que o animal tenha uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a obesidade e para ter articulações fortes. Em casos de cães obesos, assim que é feita uma dieta de emagrecimento, as dores diminuem bastante. Também é essencial que o animal seja ativo, ou seja, que pratique atividades físicas diariamente.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/artrose-em-caes-e-gatos-sintomas-e-tratamentos/ - por Priscilla Riscarolli


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

João 15:13


domingo, 26 de setembro de 2021

3 Líquidos que cães podem beber e 6 que não podem


Além da água, veja o que é seguro oferecer ao seu cão, e o que não deve oferecer, mesmo que ele queira experimentar

 

Os cachorros não precisam tomar nada além de água. Aliás, a água potável deve ser a bebida principal que o cão precisa tomar, pois é o que vai deixá-lo hidratado de forma segura. Mas, mesmo assim é interessante saber o que pode acontecer caso o cão tome outra bebida. Veja, a seguir, quais são os líquidos que os cachorros podem e não podem beber, pela segurança da saúde deles.

 

Suco de fruta natural e sem açúcar adicionado

Pode. De vez em quando você pode fazer um suco natural para seu cachorro, com frutas como kiwi, maçã, manga, melancia, morango e pera, que ele pode consumir sem risco. Use apenas a fruta e água, sem adicionar açúcar nem adoçante.

 

Água de coco

Pode. Assim como é para os humanos, a água de coco é uma bebida muito nutritiva para os cães, servindo para hidratar e como fonte de nutrientes. Não deve substituir a água, mas você pode oferecer uma água de coco pura e geladinha para seu pet nos dias de calor.

 

Chás

Pode. Mas, só os chás que não contêm cafeína, como camomila e hortelã. Se for oferecer um chá para seu cão, não adicione açúcar, adoçante nem qualquer outro ingrediente para adoçar. Além disso, cuidado com a temperatura. O chá deve estar frio.

 

Não ofereça ao seu cão chás que possuem cafeína, como chá verde, preto, branco, oolong e chá mate. A cafeína pode causar intoxicação e outros problemas nos órgãos internos do cão.

 

Café

Não pode. Pelo mesmo motivo dos chás com cafeína, seu cão não deve tomar café, nem mesmo o descafeinado.

 

Leite

Não pode. Por mais que seja comum oferecer leite para cães filhotes que não são amamentados pela mãe, essa bebida não é recomendada pelos veterinários. O motivo é o mesmo que para os humanos: para alguns cães, as proteínas do leite podem fazer mal, causando dor de barriga, gases, inchaço abdominal e diarreia. Além disso, nenhum derivado de leite é recomendado.

 

Refrigerantes

Não pode. O organismo dos cães não precisa de refrigerante, pois essa bebida tem excesso de açúcar, não tem nutrientes e o gás pode causar dor de estômago e gases no cão. Além do mais, as bebidas de cola (Coca-Cola e Pepsi) têm cafeína.

 

Gatorade

Não pode. Essa bebida pode parecer bem refrescante e saudável, mas não para o seu cão. Bebidas como Gatorade e outros suplementos vitamínicos podem ser uma dose exagerada de nutrientes para os cães, principalmente se tomarem demais. Então é melhor evitar antes que seu cão precise de cuidados médicos.

 

Bebida alcoólica

Não pode. Essa nem precisa falar que é muito prejudicial para o cão, ainda que em pequena quantidade. Não faça essa maldade com seu cachorro, nem de brincadeira. O álcool é muito prejudicial para o organismo do cão, assim como é para os humanos, sem contar na sensação de confusão que ele vai ter, caso fique embriagado.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/3-liquidos-que-caes-podem-beber-e-6-que-nao-podem/ - por Priscilla Riscarolli

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Pets sentem frio? Da roupa à caminha, veja os cuidados que você precisa ter com os animais no inverno


Cachorros e gatos idosos costumam ser mais afetados pelas baixas temperatura, que podem agravar doenças preexistentes

 

Algumas pessoas ainda acham que, por terem pelos, os animais de estimação não sofrem com o frio. Engano dos tutores: o inverno afeta o dia a dia dos pets e também pode agravar doenças preexistentes.

 

Se o seu mascote costuma apresentar dores nos ossos ou nas articulações, é necessário redobrar os cuidados: o frio afeta diretamente cães e gatos idosos. Animais cardiopatas também merecem atenção redobrada na estação gelada. Além disso, qualquer cão e gato, jovem ou velho, pode ter problemas respiratórios por conta das temperaturas muito baixas. 

 

É comum confundir os sinais de que o seu mascote está incomodado com o frio - muitos tutores acham que se trata de meros espirros ou até engasgamento, um "osso" que não quer sair da garganta. Assim como ocorre com os humanos, sinais respiratórios nos pets podem aparecer e desaparecer em questão de dias sem causar maiores transtornos. Contudo, deve-se estar atento à fragilidade não apenas do aparelho respiratório dos mamíferos em dias frio, mas também dos ossos e articulações.

 

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O frio também pode ressecar mucosas, desidratar o animal e consumir toda a energia dele para tentar manter a temperatura corporal em níveis mais adequados à manutenção do sistema. Por isso, é importante protegê-los tanto dos choques térmicos quanto da exposição prolongada ao frio. Os animais mais jovens ainda não têm uma boa camada de gordura para passarem pelo inverno e, por conta disso, também podem ter a saúde afetada na estação. Logo, achar que bicho peludo não passa frio é mito! Cães e gatos precisam de proteção no inverno. Saiba como proteger seu mascote:

 

Cães de guarda

São os mais propensos a adoecerem em dias frios. Por isso, aumentar o aporte energético é uma boa estratégia: isso é feito quando se aumenta a quantidade de comida oferecida no inverno, algo em torno de 15%. Converse com o veterinário sobre o que pode ser ofertado ao seu mascote de guarda durante a estação, e isso vale para qualquer tamanho e pelagem.

 

Da mesma forma, dê atenção ao local onde dorme seu guardião. Cobertas no chão não adiantam, já que o animal fica ao relento e com as narinas em contato direto com o frio. Cães de guarda devem ter casas bem fechadas e sem goteiras. A abertura dessa casinha precisa estar livre de correntes de vento. Dê preferência a modelos com portas menores para reter por mais tempo o calor dentro do recinto. Muitas vezes, a casa precisa estar em terreno alto para não correr o risco de alagar em dias de chuva e vento.

 

Mesmo sendo de grande porte, uma roupa de malha ou soft vai fazer muito bem ao seu cão de guarda, desde que não fique molhada durante à noite - ou servirá apenas para facilitar doença respiratória em seu mascote.

 

Animais dentro de casa

Os cães de tamanho pequeno que ganharam direito a dividir a casa com seus tutores têm menos chance de sofrer com o frio se comparado aos que pernoitam fora de casa. No entanto, esteja atento ao local que você elegeu para ser a caminha do seu pet. Muitas vezes, o canto escolhido é a cozinha ou a área de serviço, e esses ambientes podem ser mais frios durante à noite. Por ser revestidos por azulejos, nem sempre oferecem o conforto térmico adequado.

 

As camas do tipo iglu se mostram mais eficazes quando o assunto é manter o calor em volta do mascote. Por mais cobertas que você ofereça ao bichinho, ele dificilmente vai conseguir enfiar-se debaixo delas: o melhor é que ele seja "revestido" por essa proteção. Por conta dessa necessidade, também vale uma roupa - mais larga do que justa - de malha ou soft.

 

E os gatos?

Gatos não são bobos. Sendo da rua ou de dentro de casa, os felinos costumam eleger um cantinho onde se sentem quentes e acolhidos. Se o seu gato gosta de ficar mais fora de casa, favoreça o acesso a um lugar bem protegido e quentinho, geralmente escolhido por ele - mas certifique-se de que o bichano não vai levar um tombo feio enquanto dorme nem ser surpreendido por chuva  ou vento. Nada deve interromper a segurança do local escolhido. Se for um gato que vive dentro de casa, não se preocupe tanto com o frio - ele sabe se proteger -, mas esteja atenta às rajadas de vento quando forem abertas portas e janelas.

 

A hora do perigo

Mesmo com todos esses cuidados, seu pet pode sofrer com o frio na hora do banho e depois. Deixar seu mascote molhado por muito tempo depois do banho afeta muito a saúde do bichinho, ainda mais no inverno. Além disso, quando se fala de animais peludos, você pode favorecer o surgimento de fungos nos pelos e na pele do mascote. Na estação gelada, redobre os cuidados na hora do banho. Não use água fria nem permita que seu mascote pegue vento ou frio após sair da água quente.

 

Outro erro dos tutores é passear com seus cães desprotegidos quando a temperatura está muito baixa. É realmente necessário sair em dias gelados e com vento? Em caso positivo, escolha uma roupinha que deixe seu cão bem protegido - não apenas as costas, mas também pescoço e pernas. Também considere reduzir o tempo de exposição e evite áreas abertas como praças e ruas em que o vento bate direto no focinho do seu mascote. Se o animal for mais velho, é melhor pensar na possibilidade de fazer as necessidades sobre um jornal no piso da cozinha ou eleger um gramado fora de casa, a curta distância, para atender a mesma finalidade.

 

Vacina para a gripe

A vacina para a gripe canina que está disponível no mercado pet não impede um cachorro de ficar doente quando exposto a baixas temperaturas. Contudo,  se o seu mascote vive com outros cães ou se costuma se socializar em parques, é interessante conversar com o veterinário sobre a proteção extra conferida com essa vacina. Bactérias patogênicas que porventura estejam no focinho de um cachorro podem ser passadas para o outro animal - esses micro-organismos indesejáveis costumam explicar o súbito aparecimento de espirros e tosse no seu mascote nos dias seguintes a esse contato. Uma vez contaminado, seu mascote pode transferir a doença para outros cães da casa.

 

Vacinas de inverno

Em razão da imunidade, que pode ficar comprometida em dias frios, é interessante conversar com o veterinário sobre o que pode ser reforçado em seu mascote nessa época do ano. Dependendo do estado nutricional e de seu histórico de saúde do animal, alguma dose pode ser reforçada.

 

Essa atenção vale - e muito! - para os gatos, em especial aqueles que costumam passear fora de casa. Felinos também podem adquirir doenças ao ter contato com animais que vivem exclusivamente nas ruas. Converse com um profissional sobre o programa de vacinação felina mais eficaz ao estilo de vida do seu mascote. Mantenha a vacinação em dia. Esta é uma ferramenta eficaz para fortalecer seu mascote e evitar doenças.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/06/pets-sentem-frio-da-roupa-a-caminha-veja-os-cuidados-que-voce-precisa-ter-com-os-animais-no-inverno-ckqi1b7br001s0180mv350oua.html - Daisy Vivian - Photoboyko / stock.adobe.com

domingo, 11 de julho de 2021

Os animais sentem dor? Saiba identificar para poder ajudar os bichinhos


Nem sempre a dor é perceptível, mas se souber observar o animal, vai entender que ele sente a mesma dor que os humanos sentem

 

Sim, todos os animais vertebrados sentem dor de um jeito semelhante, embora cada espécie tenha seu modo de demonstrar. É mais fácil identificar a dor em animais como cães, gatos, pássaros, vacas, cavalos e outros que emitem som de dor e demonstram, com movimentos, que estão com dor.

 

Mesmo assim, eles não podem falar o que estão sentindo, e muitas vezes não demonstram a verdadeira intensidade da dor que sentem. Então, os humanos precisam saber identificar os sinais de dor para poderem ajudar os animais e evitar grandes prejuízos à saúde deles.

 

A importância de reconhecer a dor nos animais

Assim como nos humanos, a dor nos animais é um sinal de alerta sobre algo que não está bem no corpo. Então, o primeiro ponto de importância em reconhecer que um animal está com dor é saber que há algo errado no corpo dele e que precisa de tratamento.

 

Além disso, saber reconhecer a dor é essencial para que um animal se recupere bem e mais rapidamente de alguma cirurgia ou se comporte com mais tranquilidade quando precisa ser tratado de algum ferimento. Quando sente dor, o animal se movimenta bruscamente e pode abrir pontos cirúrgicos ou causar uma hemorragia.

 

Tem ainda o efeito que a dor provoca nos hormônios. Um animal que está sentindo muita dor libera mais adrenalina e cortisol, hormônios que elevam a pressão arterial, a frequência cardíaca, causam arritmias, diminuição da chegada de sangue na pele e órgãos, aumentam a glicemia e causam outros desequilíbrios que podem virar doenças secundárias.

 

Como identificar a dor nos animais?

A primeira coisa que você tem que pensar é: se esse machucado doeria em mim, provavelmente está doendo no meu animal. Se esse sintoma me faria sentir muito mal ou com dor, provavelmente está causando a mesma sensação no meu animal.

 

A dor é mais óbvia quando o animal sofre um ferimento e não consegue se mover direito, chora de dor ou não deixa você tocar em alguma parte do corpo. Esses são sinais claros de que ele está com muita dor.

 

Mas existem os casos em que o animal está com uma dor menos aguda e vai preferir ficar na dele, bem quieto, descansando e evitando movimentos. Além desse comportamento, o animal vai comer menos, tomar menos água, não vai querer brincar, vai dormir mais e pode ficar mais carente de atenção.

 

O que fazer para ajudar o animal com dor?

Se o seu animal estiver apresentando esse sintomas, leve-o ao veterinário. Os médicos veterinários (principalmente os mais novos e mais atualizados) conhecem uma escala de avaliação da dor com base em aspectos como a postura, o conforto, a vocalização, a mobilidade e a sensibilidade ao toque no animal de cada espécie.

 

Enquanto isso, tome cuidado ao lidar com seu animal. Pegue nele com o mesmo cuidado que pegaria em uma parte machucada do seu corpo ou de alguma pessoa machucada que precisasse da sua ajuda. Tenha delicadeza e faça movimentos suaves.

 

O animal com dor precisa ser diagnosticado e tratado. Enquanto está em tratamento, ele receberá medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, anestésicos ou antitérmicos para aliviar a dor e prevenir infecções. São medicamentos de uso veterinário, diferentes dos utilizados em humanos, e você deve dar ao seu animal de acordo com a orientação do veterinário.

 

 

Dependendo do diagnóstico, também existem tratamentos para dor feitos com fisioterapia e acupuntura, principalmente em casos de recuperação de doenças, cirurgias ou em casos de dores crônicas, como artrose. Esses tratamentos ajudam a evitar o uso contínuo de medicamentos que podem trazer efeitos colaterais.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/os-animais-sentem-dor/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Câncer em animais: quais as raças mais vulneráveis, sintomas e tratamentos


O câncer é uma das principais causas de morte entre cães e gatos, principalmente por conta do diagnóstico tardio

 

O câncer é uma doença muito temida, principalmente quando é um tipo mais agressivo e que pode gerar metástases, ou seja, se espalhar para outras partes do corpo. Não só a doença em si, mas o tratamento com quimioterapia e radioterapia também é agressivo, deixando o paciente bastante debilitado. Embora os cães e gatos não tenham a consciência disso, eles também sofrem com câncer, inclusive, essa doença é uma das principais causas de morte dos pets.

 

O que causa câncer em cães e gatos?

Assim como ocorre nos humanos, o câncer em um animal pode surgir por uma predisposição genética, por excesso de exposição ao sol ou pela idade avançada. Não há uma causa específica.

 

Existem raças com maior predisposição?

No caso dos gatos, não. Todas as raças podem ser afetadas. No caso dos cães, as raças Boxer, Golden Retriever, Poodle, Pastor Alemão, Pitbull e Barnese têm um histórico de mais casos. Mas cães de outras raças também podem ter câncer.

 

Quais os tipos de câncer que mais afetam os animais?

Câncer de pele e do tecido subcutâneo, tumores mamários e no sangue estão entre os mais comuns.

 

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas vão depender de vários fatores, como a idade e o estado de saúde do animal, o tipo e o estágio do câncer. Muitas vezes, quando está em estágio inicial, a doença não apresenta sintomas, e é aí que mora o perigo: o tutor só vai perceber que há algo errado quando os sintomas ficam bem evidentes, o que torna o tratamento mais complexo, pois a doença já está avançada. Mas, basicamente, os sintomas mais comuns nos diferentes tipos de câncer são:

Emagrecimento;

Vômitos;

Diarreia;

Perda de apetite;

Dificuldade para urinar;

Tosse;

Mudanças de comportamento sem motivo aparente.

 

Como é feito o tratamento?

Assim como em humanos, o tratamento de câncer em animais pode ser feito com quimioterapia, cirurgia e outras alternativas conforme a necessidade de cada caso. É muito importante que o tutor siga à risca o tratamento recomendado pelo veterinário especialista, visando garantir ao máximo um resultado positivo de cura e controle.

 

Tem como prevenir?

Quando o cão ou gato recebe o diagnóstico de câncer, as chances de viver vão depender do estágio da doença, do estado de saúde do animal e de como será feito o tratamento. Então, o melhor a fazer é prevenir. O que o tutor pode fazer é manter os cuidados básicos com a saúde do seu pet, ou seja:

 

Proporcionar uma alimentação saudável e equilibrada;

Não deixar faltar água;

Preferir passear nos horários de sol mais ameno;

Fazer atividades para deixar o pet gastar energia, se sentir feliz e prevenir a obesidade;

Manter o controle de parasitas (pulgas, carrapatos, vermes).

 

Também é importante levar o pet ao veterinário pelo menos uma ou duas vezes por ano, pois se houver qualquer sinal de início de câncer que o médico possa perceber, o tratamento poderá ser feito precocemente, aumentando significativamente as chances de cura.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/cancer-em-animais/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest