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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

9 Doenças que cães e gatos podem passar para os humanos


Cuidar bem da saúde do seu pet é prevenir doenças neles, em você e nas outras pessoas da casa

 

Para quem gosta, ter cães e gatos em casa é maravilhoso, pois eles são ótimas companhias e trazem muita alegria ao lar. Mas, não se pode esquecer de mantê-los vacinados e cuidados para prevenir doenças, até porque algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para os humanos. Veja algumas das mais comuns.

 

1. Verminose

As verminoses nos cães e gatos podem ser combatidas com o uso periódico de vermífugos. Mas, se isso não acontecer, é comum que eles contraiam vermes, já que ficam em contato direto com o chão, principalmente quando andam pela rua ou pelo terreno de casa. Alguns tipos de verminoses podem ser transmitidas aos humanos que entram em contato direto com as fezes do animal na hora de higienizar o banheiro ou recolhê-las do quintal.

 

2. Toxoplasmose

Essa é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii que usa os gatos como hospedeiros definitivos. Da mesma forma que as verminoses, a contaminação para humanos ocorre de forma acidental, ao limpar a caixa de areia e ter contato direto com as fezes ou mesmo com a areia contaminada.

 

3. Doença da arranhadura do gato

A bactéria Bartonella henselae pode afetar os gatos e ser transmitida para humanos por meio de arranhões dos felinos, por isso tem o nome de doença da arranhadura do gato. Pessoas que são arranhadas por gatos infectados com essa bactéria, e que estiverem com o sistema imunológico debilitado, podem desenvolver infecção na pele. Essa bactéria é encontrada em pulgas, portanto, é essencial manter o animal vacinado e desparasitado.

 

4. Síndrome da Larva migrans visceral

Também chamada de toxocaríase visceral, essa doença infecciosa é causada pelo parasita Toxocara cati que afeta animais domésticos e pode ser transmitida aos humanos por meio da ingestão ou contato com ovos desse parasita presentes nas fezes do animal contaminado. Ao entrar no corpo humano, o parasita pode se deslocar para vários órgãos.

 

5. Esporotricose

Se um gato, principalmente de rua, estiver infectado com essa doença infecciosa causada pelo fungo Sporothrix schenckii, e o gato arranhar ou morder um humano, o fungo entrará no corpo através da ferida, causando pequenas feridas ou caroços avermelhados semelhantes à picada de mosquito que podem evoluir para lesões ulceradas com pus, dificuldade de cicatrização, além de tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre, quando o fungo atinge os pulmões.

 

6. Micose

Se um cachorro estiver infectado com fungos que causam micose, esses fungos podem ser transmitidos aos humanos através do contato com o pelo do animal. Ou seja, é muito fácil pegar. A pele vai ficar com manchas avermelhadas e muita coceira.

 

7. Leptospirose

Mais conhecida por ser transmitida pelos ratos, essa doença infecciosa é causada por uma bactéria que pode estar na urina ou fezes de cães e gatos, e assim ser transmitida aos humanos que acidentalmente tiverem contato direto com as fezes ou urina do animal infectado. Com sintomas de dor de cabeça, dor nas pernas, dor no corpo e comprometimento do fígado, essa doença é grave e necessita de tratamento imediato com antibióticos.

 

8. Doença de Lyme

Essa doença é causada pela mordida do carrapato que pode estar nos gatos, mas principalmente nos cachorros. Causa coceira intensa no local da mordida e aparecimento de mancha avermelhada ou esbranquiçada no local.

 

Se perceber que foi mordido por um carrapato, deve ir ao médico imediatamente começar um tratamento, pois se não o fizer, poderá ter febre, dores musculares, articulações inchadas, anormalidades do sistema de condução elétrica do coração e, por fim, problemas relacionados ao mau funcionamento do cérebro e dos nervos.

 

9. Raiva

A raiva humana é uma doença transmitida por vírus que podem estar presentes na saliva dos cachorros e gatos. Então, a transmissão ocorre quando a pessoa é mordida pelo cão ou gato infectado. É muito perigosa, pois causa comprometimento do sistema nervoso, gerando espasmos musculares e salivação intensa, entre outros sintomas. Se acontecer uma mordida, é importante lavar bem o local e ir ao hospital ser vacinado para depois fazer um tratamento.

 

Como prevenir as doenças?

Cuidar muito bem dos seus animais é cuidar bem de você e da sua família humana também. Então, leve seu pet ao veterinário periodicamente, mantenha todas as vacinas em dia e siga as recomendações do médico sobre a aplicação de antiparasitários internos e externos.

 

Além disso, quando for limpar as fezes e urina do seu pet, use luvas e descarte os dejetos na lixeira da rua, mesmo que seu animal pareça saudável, pois algumas doenças podem não apresentar sintomas no animal.

 

Mesmo assim, depois de fazer a limpeza, lave muito bem as mãos com água e sabão, e faça isso também depois de brincar com seu pet.

 

Nunca deixe seu animal lamber feridas ou lamber a sua boca, pois algumas doenças podem ser transmitidas pela saliva ou por feridinhas que parecem inofensivas.

 

Mantenha bem limpo o local onde seu pet dorme e come, assim como todas as partes da casa em que ele tem acesso.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/9-doencas-que-caes-e-gatos-podem-passar-para-os-humanos/ - por Priscilla Riscarolli

 

Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Artrose em cães e gatos: conheça os sintomas e tratamentos


Preste atenção ao comportamento do seu animal para saber se ele está sofrendo com essa doença

 

Muitas doenças que afetam os humanos também afetam os animais. A artrose é uma delas, e ocorre principalmente com animais idosos ou obesos. Pessoas que sofrem com artrose podem imaginar como é sofrido para um cãozinho ou gatinho ter os sintomas dessa doença que prejudica a qualidade de vida. Então, saiba como reconhecer se o seu cão ou gato tem artrose e o que fazer para ajudá-lo a viver melhor.

 

Sintomas de artrose em cães e gatos

A artrose é uma doença degenerativa, ou seja, vai piorando aos poucos. O que ocorre é um aumento de líquido nas articulações, junto com o desgaste das cartilagens que servem para evitar o atrito entre os ossos.

Além disso, pode acontecer a formação de osteófitos, que são os populares bicos de papagaio. Como resultado, o animal sente dor ao se movimentar, pois as cartilagens afetadas já não cumprem mais com sua função.

Em um caso normal, a cartilagem recobre as extremidades dos ossos, fazendo um deslizamento na hora de movimentá-los e evitando o atrito entre eles. Já num caso de artrose, a cartilagem fica mais fina, e então essa proteção fica prejudicada. Quando os ossos começam a ter algum atrito entre si, sem o deslizamento que deveria ter, surgem fortes dores, além de inchaço na região, que pode ficar mais quente também.

 

Por causa dessas dores e do inchaço, o animal pode apresentar:

 

Andar mais rígido

Apatia (não quer mais brincar e passear)

Demora ao se levantar

Dificuldades para realizar pequenos movimentos

Falta de apetite (especialmente quando a dor está forte)

Muito cansaço

Negação na hora de subir ou descer escadas (para evitar a dor, não é preguiça)

Postura encurvada


Por que acontece a artrose em animais?

Como já foi dito, é normal que a artrose seja uma das consequências do envelhecimento, e também é bastante comum que ocorra com animais obesos, pois o excesso de peso faz muita pressão sobre as articulações.

Mas, pode ocorrer com mais facilidade em animais que têm uma predisposição genética devido à raça e em animais sedentários.

 

Tratamentos

A artrose é uma doença crônica e não tem cura. Então, ao notar que o animal está apresentando os sintomas mencionados, é importante levá-lo ao veterinário para uma avaliação e para ter o diagnóstico.

O tratamento serve para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do bichinho. O veterinário vai indicar as melhores opções, de acordo com a gravidade de cada caso. Pode ser feito uso de medicamento, compressas, exercícios de fisioterapia e mudanças na alimentação (para emagrecer e fortalecer as articulações).

Para ajudar no diagnóstico e evitar o sofrimento do seu animal, esteja sempre de olho no comportamento dele. Como seu cão ou gato não pode falar o que sente, você deve observar se ele está mais apático, evitando se movimentar muito, não querendo caminhar, correr ou brincar. A artrose pode afetar qualquer articulação, como quadril, joelho, cotovelo, pulso, fêmur e coluna.

 

Tem como prevenir?

Nem sempre tem como prevenir, como quando o animal tem uma predisposição genética a ter artrose ou quando ele está bem velhinho. Mas, mesmo assim é possível evitar que a artrose apareça muito cedo.

Para isso, é importante que o animal tenha uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a obesidade e para ter articulações fortes. Em casos de cães obesos, assim que é feita uma dieta de emagrecimento, as dores diminuem bastante. Também é essencial que o animal seja ativo, ou seja, que pratique atividades físicas diariamente.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/artrose-em-caes-e-gatos-sintomas-e-tratamentos/ - por Priscilla Riscarolli


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

João 15:13


sexta-feira, 23 de julho de 2021

Pets sentem frio? Da roupa à caminha, veja os cuidados que você precisa ter com os animais no inverno


Cachorros e gatos idosos costumam ser mais afetados pelas baixas temperatura, que podem agravar doenças preexistentes

 

Algumas pessoas ainda acham que, por terem pelos, os animais de estimação não sofrem com o frio. Engano dos tutores: o inverno afeta o dia a dia dos pets e também pode agravar doenças preexistentes.

 

Se o seu mascote costuma apresentar dores nos ossos ou nas articulações, é necessário redobrar os cuidados: o frio afeta diretamente cães e gatos idosos. Animais cardiopatas também merecem atenção redobrada na estação gelada. Além disso, qualquer cão e gato, jovem ou velho, pode ter problemas respiratórios por conta das temperaturas muito baixas. 

 

É comum confundir os sinais de que o seu mascote está incomodado com o frio - muitos tutores acham que se trata de meros espirros ou até engasgamento, um "osso" que não quer sair da garganta. Assim como ocorre com os humanos, sinais respiratórios nos pets podem aparecer e desaparecer em questão de dias sem causar maiores transtornos. Contudo, deve-se estar atento à fragilidade não apenas do aparelho respiratório dos mamíferos em dias frio, mas também dos ossos e articulações.

 

Seu cachorro está com cheiro ruim no focinho? Veja as possíveis causasSeu cachorro está com cheiro ruim no focinho? Veja as possíveis causas

O frio também pode ressecar mucosas, desidratar o animal e consumir toda a energia dele para tentar manter a temperatura corporal em níveis mais adequados à manutenção do sistema. Por isso, é importante protegê-los tanto dos choques térmicos quanto da exposição prolongada ao frio. Os animais mais jovens ainda não têm uma boa camada de gordura para passarem pelo inverno e, por conta disso, também podem ter a saúde afetada na estação. Logo, achar que bicho peludo não passa frio é mito! Cães e gatos precisam de proteção no inverno. Saiba como proteger seu mascote:

 

Cães de guarda

São os mais propensos a adoecerem em dias frios. Por isso, aumentar o aporte energético é uma boa estratégia: isso é feito quando se aumenta a quantidade de comida oferecida no inverno, algo em torno de 15%. Converse com o veterinário sobre o que pode ser ofertado ao seu mascote de guarda durante a estação, e isso vale para qualquer tamanho e pelagem.

 

Da mesma forma, dê atenção ao local onde dorme seu guardião. Cobertas no chão não adiantam, já que o animal fica ao relento e com as narinas em contato direto com o frio. Cães de guarda devem ter casas bem fechadas e sem goteiras. A abertura dessa casinha precisa estar livre de correntes de vento. Dê preferência a modelos com portas menores para reter por mais tempo o calor dentro do recinto. Muitas vezes, a casa precisa estar em terreno alto para não correr o risco de alagar em dias de chuva e vento.

 

Mesmo sendo de grande porte, uma roupa de malha ou soft vai fazer muito bem ao seu cão de guarda, desde que não fique molhada durante à noite - ou servirá apenas para facilitar doença respiratória em seu mascote.

 

Animais dentro de casa

Os cães de tamanho pequeno que ganharam direito a dividir a casa com seus tutores têm menos chance de sofrer com o frio se comparado aos que pernoitam fora de casa. No entanto, esteja atento ao local que você elegeu para ser a caminha do seu pet. Muitas vezes, o canto escolhido é a cozinha ou a área de serviço, e esses ambientes podem ser mais frios durante à noite. Por ser revestidos por azulejos, nem sempre oferecem o conforto térmico adequado.

 

As camas do tipo iglu se mostram mais eficazes quando o assunto é manter o calor em volta do mascote. Por mais cobertas que você ofereça ao bichinho, ele dificilmente vai conseguir enfiar-se debaixo delas: o melhor é que ele seja "revestido" por essa proteção. Por conta dessa necessidade, também vale uma roupa - mais larga do que justa - de malha ou soft.

 

E os gatos?

Gatos não são bobos. Sendo da rua ou de dentro de casa, os felinos costumam eleger um cantinho onde se sentem quentes e acolhidos. Se o seu gato gosta de ficar mais fora de casa, favoreça o acesso a um lugar bem protegido e quentinho, geralmente escolhido por ele - mas certifique-se de que o bichano não vai levar um tombo feio enquanto dorme nem ser surpreendido por chuva  ou vento. Nada deve interromper a segurança do local escolhido. Se for um gato que vive dentro de casa, não se preocupe tanto com o frio - ele sabe se proteger -, mas esteja atenta às rajadas de vento quando forem abertas portas e janelas.

 

A hora do perigo

Mesmo com todos esses cuidados, seu pet pode sofrer com o frio na hora do banho e depois. Deixar seu mascote molhado por muito tempo depois do banho afeta muito a saúde do bichinho, ainda mais no inverno. Além disso, quando se fala de animais peludos, você pode favorecer o surgimento de fungos nos pelos e na pele do mascote. Na estação gelada, redobre os cuidados na hora do banho. Não use água fria nem permita que seu mascote pegue vento ou frio após sair da água quente.

 

Outro erro dos tutores é passear com seus cães desprotegidos quando a temperatura está muito baixa. É realmente necessário sair em dias gelados e com vento? Em caso positivo, escolha uma roupinha que deixe seu cão bem protegido - não apenas as costas, mas também pescoço e pernas. Também considere reduzir o tempo de exposição e evite áreas abertas como praças e ruas em que o vento bate direto no focinho do seu mascote. Se o animal for mais velho, é melhor pensar na possibilidade de fazer as necessidades sobre um jornal no piso da cozinha ou eleger um gramado fora de casa, a curta distância, para atender a mesma finalidade.

 

Vacina para a gripe

A vacina para a gripe canina que está disponível no mercado pet não impede um cachorro de ficar doente quando exposto a baixas temperaturas. Contudo,  se o seu mascote vive com outros cães ou se costuma se socializar em parques, é interessante conversar com o veterinário sobre a proteção extra conferida com essa vacina. Bactérias patogênicas que porventura estejam no focinho de um cachorro podem ser passadas para o outro animal - esses micro-organismos indesejáveis costumam explicar o súbito aparecimento de espirros e tosse no seu mascote nos dias seguintes a esse contato. Uma vez contaminado, seu mascote pode transferir a doença para outros cães da casa.

 

Vacinas de inverno

Em razão da imunidade, que pode ficar comprometida em dias frios, é interessante conversar com o veterinário sobre o que pode ser reforçado em seu mascote nessa época do ano. Dependendo do estado nutricional e de seu histórico de saúde do animal, alguma dose pode ser reforçada.

 

Essa atenção vale - e muito! - para os gatos, em especial aqueles que costumam passear fora de casa. Felinos também podem adquirir doenças ao ter contato com animais que vivem exclusivamente nas ruas. Converse com um profissional sobre o programa de vacinação felina mais eficaz ao estilo de vida do seu mascote. Mantenha a vacinação em dia. Esta é uma ferramenta eficaz para fortalecer seu mascote e evitar doenças.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/06/pets-sentem-frio-da-roupa-a-caminha-veja-os-cuidados-que-voce-precisa-ter-com-os-animais-no-inverno-ckqi1b7br001s0180mv350oua.html - Daisy Vivian - Photoboyko / stock.adobe.com

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Câncer em animais: quais as raças mais vulneráveis, sintomas e tratamentos


O câncer é uma das principais causas de morte entre cães e gatos, principalmente por conta do diagnóstico tardio

 

O câncer é uma doença muito temida, principalmente quando é um tipo mais agressivo e que pode gerar metástases, ou seja, se espalhar para outras partes do corpo. Não só a doença em si, mas o tratamento com quimioterapia e radioterapia também é agressivo, deixando o paciente bastante debilitado. Embora os cães e gatos não tenham a consciência disso, eles também sofrem com câncer, inclusive, essa doença é uma das principais causas de morte dos pets.

 

O que causa câncer em cães e gatos?

Assim como ocorre nos humanos, o câncer em um animal pode surgir por uma predisposição genética, por excesso de exposição ao sol ou pela idade avançada. Não há uma causa específica.

 

Existem raças com maior predisposição?

No caso dos gatos, não. Todas as raças podem ser afetadas. No caso dos cães, as raças Boxer, Golden Retriever, Poodle, Pastor Alemão, Pitbull e Barnese têm um histórico de mais casos. Mas cães de outras raças também podem ter câncer.

 

Quais os tipos de câncer que mais afetam os animais?

Câncer de pele e do tecido subcutâneo, tumores mamários e no sangue estão entre os mais comuns.

 

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas vão depender de vários fatores, como a idade e o estado de saúde do animal, o tipo e o estágio do câncer. Muitas vezes, quando está em estágio inicial, a doença não apresenta sintomas, e é aí que mora o perigo: o tutor só vai perceber que há algo errado quando os sintomas ficam bem evidentes, o que torna o tratamento mais complexo, pois a doença já está avançada. Mas, basicamente, os sintomas mais comuns nos diferentes tipos de câncer são:

Emagrecimento;

Vômitos;

Diarreia;

Perda de apetite;

Dificuldade para urinar;

Tosse;

Mudanças de comportamento sem motivo aparente.

 

Como é feito o tratamento?

Assim como em humanos, o tratamento de câncer em animais pode ser feito com quimioterapia, cirurgia e outras alternativas conforme a necessidade de cada caso. É muito importante que o tutor siga à risca o tratamento recomendado pelo veterinário especialista, visando garantir ao máximo um resultado positivo de cura e controle.

 

Tem como prevenir?

Quando o cão ou gato recebe o diagnóstico de câncer, as chances de viver vão depender do estágio da doença, do estado de saúde do animal e de como será feito o tratamento. Então, o melhor a fazer é prevenir. O que o tutor pode fazer é manter os cuidados básicos com a saúde do seu pet, ou seja:

 

Proporcionar uma alimentação saudável e equilibrada;

Não deixar faltar água;

Preferir passear nos horários de sol mais ameno;

Fazer atividades para deixar o pet gastar energia, se sentir feliz e prevenir a obesidade;

Manter o controle de parasitas (pulgas, carrapatos, vermes).

 

Também é importante levar o pet ao veterinário pelo menos uma ou duas vezes por ano, pois se houver qualquer sinal de início de câncer que o médico possa perceber, o tratamento poderá ser feito precocemente, aumentando significativamente as chances de cura.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/cancer-em-animais/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

sábado, 12 de junho de 2021

Doenças de inverno em cães e gatos: sintomas e como cuidar


Veja como proteger seu pet na época mais fria do ano

 

No inverno o clima fica mais seco e, claro, frio. Assim como os humanos têm maior facilidade para ter problemas respiratórios e sentir dores nas articulações, além de ressecamento das mucosas e da pele, o mesmo pode ocorrer com cães e gatos. Portanto, esteja atento à saúde do seu pet durante os meses mais frios do ano.

 

Rinotraqueíte em gatos

No inverno, o organismo dos gatos fica focado em manter a boa temperatura corporal e, por isso, existe o risco do enfraquecimento do sistema imunológico. É nesses casos que o felino pode desenvolver rinotraqueíte que é um nome para a gripe ou resfriado nos gatos.

 

A rinotraqueíte pode ser causada pelo vírus herpes felino, o calicivírus ou pela bactéria clamídia. Quando o organismo do animal está infectado, uma outra bactéria oportunista pode surgir, chamada bordetella, causando uma infecção secundária.

 

Os sintomas são coriza, espirros e congestão nasal. Dependendo da gravidade, o gato também pode ter febre e falta de apetite. Você deve levar seu gato ao veterinários para fazer um tratamento adequado, embora esses micro-organismos não sejam mais eliminados, ficando latentes até que o sistema imune caia outra vez.

 

Para prevenir os sintomas mais fortes da gripe dos gatos é essencial vacinar o bichano todos os anos. A vacina não previne a infecção, mas reduz os sintomas. Se o seu gato nunca teve e estiver vacinado, os sintomas não serão tão fortes caso seja infectado.

 

Gripe canina

Uma das doenças que seu cachorro pode pegar no inverno é a gripe canina. Ele vai apresentar sintomas de tosse, espirros, secreção nasal e falta de apetite. Você pode confundir com engasgos e o cão pode até vomitar uma espuma quando a tosse está intensa.

 

Leve seu cão ao veterinário, pois poderá ser necessário tratá-lo com imunoestimulantes, anti-inflamatórios, antitussígenos e também antibióticos, no caso de estar com bactérias associadas., já que uma doença facilita o desenvolvimento de outra.

 

Para prevenir, mantenha seu cão com as vacinas em dia, o que ajuda a pelo menos reduzir os sintomas. Além disso, evite levá-lo a lugares com muitos outros animais, nos quais ele terá que compartilhar comida e água do mesmo potinho que os demais.

 

Dores nas articulações

Esse é um sintoma mais comum nos cães e gatos mais velhos. A dor nas articulações pode surgir só pelo frio ou também pelo animal estar obeso, que é outra característica comum dos bichinhos com mais idade.

 

A dor articular acontece por causa da vasoconstrição que reduz a circulação de sangue e as células de defesa. Com isso, podem surgir as inflamações das articulações e o animal vai sentir dores.

 

Quando o animal se exercita e passa mais tempo dentro de casa, no quentinho, as dores tentem a diminuir, pois tudo isso melhora a circulação sanguínea.

 

Problemas de pele

A pele dos cães e gatos é mais fina que a dos humanos e, apesar de estar protegida por pelos, existe maior risco de sofrerem com as alterações de temperatura no inverno.

 

O ressecamento da pele provoca coceira, e como o animal de coça com as unhas, pode acabar levando alguma bactéria para dentro da pele, causando infecção.

 

No caso dos cães, a redução na frequência de banhos também pode ser responsável por desenvolvimento de doenças bacterianas, já que a pele acumula mais bactérias que podem entrar nas camadas mais profundas.

 

Se o seu animal apresentar sintomas de problemas de pele, leve-o ao veterinário para que seja recomendado algum produto para devolver a água à pele que esta ressecada e, se necessário, um antibiótico para tratar a infecção bacteriana.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-de-inverno-em-caes-e-gatos/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Vermifugação é importante? Saiba como proteger o seu pet contra parasitas


Uso periódico de produtos é indispensável para manter cães e gatos protegidos contra a ação de vermes e parasitas

 

Diagnosticar os sintomas de verme no pet pode evitar complicações futuras

Os cuidados com a saúde dos animais de estimação envolvem uma série de medidas que visam proteger os pets contra muitas doenças, entre eles, os vermes. Para combater esses parasitas, a vermifugação é o procedimento responsável por inibir a ação deles.

 

Entre os mais comuns que afetam os pets estão os nematoides (vermes redondos) e cestoides (vermes chatos). As fontes de contaminação são as mais diversas, desde água ou alimentos contaminados, até o contato direto com outros animais infectados.

 

Os animais acometidos podem apresentar vômito, diarreia, inchaço abdominal, fraqueza, apatia, entre outros sintomas, porém, como agem de forma silenciosa, as verminoses podem acabar passando despercebidas pelo tutor.

 

A médica veterinária Fernanda Ambrosino explica que existem casos em que o animal apresenta sintomas apenas leves, que surgem e desaparecem de forma rápida, ou mesmo não apresentam nenhum sinal evidente de doença, por isso não despertam a atenção do tutor. “Qualquer verminose que acomete os animais causa danos, que variam de acordo com a espécie do parasita, quantidade presente no organismo e órgão afetado”, diz.

 

A prevenção é a melhor estratégia para manter os animais protegidos. Para isso, é preciso investir na vermifugação periódica. No caso dos cães filhotes, o procedimento deve ser realizado logo nas primeiras semanas de vida. Os jovens animais podem ser contaminados durante a gestação ou na fase de amamentação e, como tem o sistema imunológico pouco desenvolvido, ficam mais suscetíveis à ação dos parasitas, o que pode inclusive colocar em risco o desenvolvimento do pet.

 

A vermifugação é imprescindível para manutenção da saúde e bem-estar dos cães e também dos gatos

 “Se o pet tiver, por exemplo, uma verminose que atrapalha a absorção de nutrientes, ele poderá ter algumas dificuldades de desenvolvimento a longo prazo. Por isso, é indicado que os filhotes sejam vermifugados na terceira, sexta e nona semana de vida”, detalha Fernanda.

 

No caso dos animais adultos o protocolo vai depender do estilo de vida do animal e da avaliação do médico veterinário. O mais indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses.

 

As fêmeas prenhes também devem ser vermifugadas, a partir do 45º dia de gestação e, depois, junto aos filhotes, cerca de 20 dias após o parto.

 

 “A vermifugação é importantíssima e deve ser realizada durante toda a vida do animal e não somente quando ele é filhote. A medida é indispensável nos cuidados com a saúde dos pets”, afirma Fernanda.

 

Para os gatos


 Assim como os cães, os gatos também estão suscetíveis aos parasitas

Os gatos, assim como os cães, são suscetíveis à ação dos endoparasitas, aos quais estão expostos diariamente e a vermifugação tem como objetivo a proteção dos felinos contra as diversas doenças transmitidas pelos vermes e protozoários.

 

Os endoparasitas podem se alojar em diversos órgãos dos gatos, sendo encontrados no intestino, coração, esôfago, pulmão e rins. Entre os tipos que mais afetam os gatos estão os parasitas intestinais, como os nematoides e os ancilostomídeos, que causam parasitoses intestinais que acometem o sistema gastrointestinal. Os sintomas mais frequentes nos animais contaminados são a diarreia e o vômito.

 

Os filhotes felinos devem ser vermifugados em três fases, que serão divididas entre a terceira, sexta e nona semanas de vida. Já os animais adultos devem ser vermifugados a cada três ou seis meses, de acordo com a orientação do veterinário.

 

“É importante reforçar que as fêmeas prenhes e lactantes também devem ser vermifugadas antes de acasalarem, uma semana antes do parto e três semanas após a parição”, detalha a veterinária.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-06-11/vermifugacao-cachorro-gato-saude-pet.html - Por Canal do Pet - Shuttersock

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

12 Doenças mais comuns em cães e gatos que você precisa conhecer


Saiba como identificar para tratar seu pet o quanto antes

 

Você conhece as doenças mais comuns em pets? Se você ainda não tem ao seu lado algum cão ou gatinho que é um membro da família, certamente já cogitou cuidar de uma dessas fofuras. Como todo cuidador responsável, você sabe que é importante zelar pela saúde de seu pet, garantindo a ele uma vida plena e feliz. Por isso, confira as condições mais comuns em cães e gatos e saiba como cuidar de seu animalzinho da melhor maneira possível.

 

Doenças mais comuns tanto em cães quanto em gatos

Algumas condições são comuns para ambos os animais. Confira no que consiste cada uma delas, quais são os seus sintomas e tratamentos. Assim, você saberá como reconhecer sinais suspeitos e poder levar seu pet para o veterinário o quanto antes!

 

1. Alergia alimentar

Essa é uma reação exagerada do próprio organismo do cachorro ou do gato a um determinado ingrediente. Ou seja, é da mesma forma como ocorre a alergia em um ser humano.

Sintomas: ferimentos na pele, devido às unhas do pet quando ele se coça incessantemente. Em situações mais severas, pode ocorrer diarreia e vômito, como reação do próprio corpo para expulsar o alimento que causou a alergia.

Causas: geralmente a causa da alergia alimentar em cães e gatos é a presença de aditivos e conservantes em rações industrializadas. Tome cuidado também com a carne de boi.

Prevenção: existem três medidas importantes de prevenção para a alergia alimentar. A primeira é comprar ração de qualidade (o mais natural possível), depois evitar banhos em excesso e também optar por vasilhames de alumínio para a alimentação.

Tratamento: siga estritamente as orientações do veterinário, opte por rações especiais e até mesmo – em alguns casos – refeições caseiras para cães e gatos.

 

2. Depressão

Sim, seus pets também podem sofrer de depressão, assim como os humanos, caracterizada por sinais bem demarcados.

Sintomas: você perceberá que seu pet irá recusar comida e ficar desmotivado para brincar, com comportamento retraído. Fisicamente, os cães lambem ou mordem compulsivamente as patas, gerando feridas severas. Já os gatos acabam machucando o dorso.

Causas: separação de sua família, solidão, mudanças abruptas, privação de espaço, sentimento de abandono, entre outros.

Prevenção e tratamento: faça caminhadas com seu pet, isso o ajudará a desestressar, já que o passeio contribui para a liberação de endorfina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar.

 

3. Doença do carrapato

Com o nome científico de Erlichiose, a doença do carrapato é grave e deve ser tratada o quanto antes. O contágio ocorre por carrapatos que hospedam bactérias erlichia, ao ingerirem o sangue de pets infectados.

Sintomas: febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, ferimentos expostos, falta de apetite, anemia e complicações respiratórias. Além disso, pode causar anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações neurológicas e alterações de comportamento. A doença do carrapato pode também levar à morte.

Diagnóstico: é feito através de exames sorológicos ou de DNA, sendo essencial a ida ao veterinário.

Prevenção e tratamento: aplicar remédios contra ectoparasitas para o seu pet, de preferência, mensalmente. O tratamento deve ser indicado pelo veterinário.

 

4. Insuficiência renal

Os rins passam a ter problema para filtrar as impurezas, o que promove um excesso de ureia e creatinina no sangue. Além da retenção desses dois compostos tóxicos, são eliminados importantes minerais e vitaminas.

Sintomas: perda de apetite do animal, emagrecimento abrupto, ingestão exagerada de água e xixi muito claro. Além disso, vômitos, diarreia e anemia também são sintomas.

Causas: para a insuficiência renal crônica, fatores genéticos e envelhecimento. Para a aguda, infecções e toxinas podem ser causas.

Prevenção: exames periódicos, principalmente se houver alguma predisposição.

Tratamento: por vezes, modificações para uma dieta pouco proteica com suplementos vitamínicos e em casos graves, hemodiálise. O tratamento será delineado pelo veterinário.

 

5. Obesidade

Assim como nos humanos, é o acúmulo excessivo de gordura que compromete a saúde do organismo.

Sintomas: corpo em formato de barril, falta de fôlego na hora de passear e sinais de hipertensão arterial.

Causas: falta de exercícios físicos, como caminhadas, e uma dieta desequilibrada são as principais causas da obesidade.

Prevenção: comprar ração de boa qualidade, não dar alimentos prejudiciais (bolo, chocolate, pães, biscoitos), passear com o cão e brincar com o gato são bons modos de prevenção.

Tratamento: dieta balanceada, exercícios físicos e monitoramento do metabolismo e dos hormônios pelo veterinário.

 

6. Otite

A inflamação do ouvido é bastante comum e muito incômoda. É preciso tratar o quanto antes.

Sintomas: coceira excessiva das orelhas, balanço exagerado da cabeça e secreção amarelada ou enegrecida.

Causas: fungos, parasitas, infecções ou acúmulo de sujeira.

Prevenção: evitar que entre água nas orelhas do pet no momento do banho é um método importante de prevenção.

Tratamento: irá variar conforme o tipo de otite, sendo receitado pelo veterinário. Assim, o tratamento varia desde antibióticos até antifúngicos.

 

Doenças mais comuns em cães


Para você que tem um cãozinho amado e companheiro em sua casa, é importante saber reconhecer quais são as doenças comuns em cães, especificamente. Confira abaixo, três doenças que ocorrem somente em cachorros, que você precisa conhecer para proteger ao máximo o seu amigo.

 

1. Parvovirose

É uma doença de origem viral muito contagiosa entre os cachorros.

Sintomas: vômito e diarreia acompanhada por sangue. Esses sintomas geram a desidratação.

Prevenção: vacinar corretamente o seu cão e manter consultas frequentes ao veterinário é o modo de prevenir essa infecção viral.

Tratamento: fluidoterapia, para evitar a desidratação, é o principal tratamento. Ringer Lactato com o acréscimo de KCL são utilizados para isso, funcionando como uma espécie de soro fisiológico.

 

2. Câncer

Chamado também de neoplasia, pode se manifestar em diversos órgãos. Geralmente afeta a pele, mamas e intestino, de um modo semelhante ao câncer em humanos.

Sintomas: dificuldade na cicatrização de feridas, caroços e inchaços, fraqueza e dificuldade para comer e realizar as necessidades.

Prevenção: a prevenção mais eficaz é a consulta regular ao veterinário, para que o diagnóstico seja precoce.

Tratamento: cirurgia para a retirada do tumor maligno, quimioterapia ou radioterapia são tratamentos amplamente utilizados.

 

3. Displasia coxofemoral

Consiste em uma má formação no quadril do cão que gera um desgaste e com o tempo até mesmo a perda da locomoção do pet.

Sintomas: mancar, arrastar-se para se locomover, estalar enquanto anda, dor e perda da massa muscular da coxa são sintomas comuns da displasia.

Causas: a principal causa é genética, além disso, há a obesidade canina e dietas não balanceadas como causas.

Prevenção: dieta balanceada, pisos rugosos ou emborrachados (evitando pisos lisos) e suplementos são medidas importantes para evitar a displasia.

Tratamento: perda de peso, evitar excessos físicos, fisioterapia e medicações indicadas pelo veterinário.

 

Doenças mais comuns em gatos


Se você possui um gatinho em casa, é importante prestar atenção nessa parte. Afinal, sabendo identificar desde os sintomas até a prevenção das doenças mais comuns em gatos, você poderá zelar ainda mais pela saúde e bem-estar do seu bichano.

 

1. Imunodeficiência felina (FIV)

Muito semelhante ao HIV, sendo exclusivamente contraída por felinos. Possui uma progressão lenta e é uma infecção incurável que pode demorar para manifestar sintomas.

Sintomas: fique alerta para perda de peso no felino, febre, gengivite, doenças na pele e até mesmo no cérebro, em alguns casos atípicos.

Transmissão: brigas com outros gatos e acasalamento.

Prevenção: geralmente ocorre por brigas com outros gatos, então o melhor modo de prevenir é evitar que seu gato saia para locais não seguros para dar uma voltinha.

Tratamento: manter uma dieta balanceada, vacinas em dia, consultas frequentes ao veterinário e até mesmo a utilização de alguns medicamentos contra o HIV – como o AZT – caso seja receitado pelo veterinário de confiança.

 

2. Leucemia felina (FELV)

É altamente contagiosa, sendo transmitida por um vírus que afeta diretamente a imunidade do gatinho.

Sintomas: perda de peso, febre alta, diarreia, vômitos, secreção nos olhos e dificuldade de cicatrização são sintomas da FELV.

Causas: entrar em contato com saliva, urina e fezes de gatos com FELV.

Prevenção: a vacinação é essencial para prevenir o contágio desse vírus.

Tratamento: não há cura, e o tratamento dependerá de como a leucemia se manifestar. Por isso, é essencial o acompanhamento intensivo e frequente do veterinário.

 

3. Panleucopenia felina

Essa infecção viral é transmitida pelo parvovírus, que tem relação com o parvovírus canino. Ela afeta a produção de leucócitos, diminuindo a imunidade do gato e o tornando mais suscetível a outras doenças.

Sintomas: febre, hipotermia, diarreia, vômitos e desidratação são sintomas da panleucopenia felina.

Transmissão: contato com saliva, urina ou fezes de um gato infectado.

Prevenção: vacinação em dia, além de evitar que o gato entre em contato com outros infectados.

Tratamento: hidratação intravenosa e antibióticos.

 

Agora você já sabe quais são as doenças mais comuns em gatos e cachorros, bem como evitar que elas aconteçam. Lembre-se de sempre manter a carteira de vacinação do seu pet em dia e levar regularmente ao veterinário. Assim, vai garantir muitos anos com saúde e muito amor para seu gato ou cachorro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-mais-comuns-caes-gatos/ - por Angela Oliveira – Pinterest - Crédito: Freepik

sábado, 21 de março de 2020

Afinal, os animais podem contrair ou transmitir o novo coronavírus?


Nosso colunista explica até que ponto os bichos de estimação correm risco e o que fazer caso o tutor ou alguém da família pegue a Covid-19

A chegada do novo coronavírus ao Brasil despertou muitas dúvidas e preocupações. Inclusive sobre a possibilidade de os animais de estimação pegarem o agente infeccioso causador da Covid-19. Daí a importância de fazer os esclarecimentos com base no que a ciência já descobriu até agora.

Cães e gatos podem contrair um coronavírus próprio de suas espécies. Ele nada tem a ver com a Covid-19 e não é transmitido para o ser humano. Por ora não há evidência de que pets estejam adoecendo pelo novo coronavírus nem que sejam capazes de propagar a doença.

Embora possamos ficar mais tranquilos em relação a isso, é preciso lembrar que, por se tratar de uma nova doença, devemos acompanhar o que as pesquisas sérias estão desvendando. As informações oficiais e atualizadas sobre esses estudos se encontram em boletins como o da World Small Animal Veterinary Association (WSAVA) — entidade na qual os clínicos veterinários de todo o mundo se baseiam hoje.

Agora, se o tutor pegar a doença, ele pode ficar na companhia do seu bicho durante a quarentena? A orientação atual é clara: pessoas infectadas pelo coronavírus devem ficar isoladas e adotar medidas para não transmitir a doença a seus familiares e colegas.

Em tempos de redes sociais e pandemia, a informação circula mais rápido do que nunca e algumas postagens começaram a despertar dúvidas e apreensões. É o caso de celebridades que testaram positivo para a Covid-19 e publicaram fotos suas em companhia dos seus pets.

A blogueira Gabriela Pugliese divulgou recentemente em seu perfil no Instagram que contraiu a doença no casamento da irmã na Bahia e que está se recuperando junto ao seu cão. Na imagem, ela encontra-se com o pet no colo sem proteção.


Outra personalidade, o cantor Di Ferrero, afirmou que contraiu o coronavírus e está seguindo as orientações de restrição e proteção… ao lado de seus cachorros (que não pegariam a doença).

A informação de que os pets não contraem a Covid-19 é correta. Porém, por se tratar de algo novo, entidades como a WSAVA orientam a utilização de luvas e máscaras e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel antes e depois de ter contato com os animais. Isso serve tanto para a proteção do bicho como para resguardar outras pessoas que convivem com ele.

Na China, um cão de uma tutora com a doença foi testado como fracamente positivo para a Covid-19, o que pode indicar contaminação ambiental. O animal permanece em observação, não apresenta sintomas e os órgãos internacionais de Medicina Veterinária estão acompanhando o comportamento do vírus.

Diante disso tudo, vale repetir: tutores que pegaram o Covid-19 devem evitar o contato direto com seus pets e, ao fazê-lo, é prudente utilizar luvas e máscaras e lavar as mãos antes e depois para proteger o bicho. Essa é uma orientação que vem sendo seguida por hospitais veterinários mundo afora, incluindo instituições de referência — e temos reforçado isso no atendimento do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.

Com o objetivo de monitorar o coronavírus, um importante laboratório americano, a Idexx, acaba de publicar que desenvolveu um teste de Covid-19 para pets, já realizado em milhares de animais. A boa notícia: todos deram negativo! Isso reforça a ideia de que pets não contraem ou transmitem o vírus.

Do nosso lado, o dos tutores, não custa aderir às medidas de higiene e proteção pessoal e social. Afinal, nós, humanos, é que estamos mais expostos nessa pandemia.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/pet-saudavel/pets-podem-contrair-transmitir-coronavirus/ - Por Dr. Mario Marcondes - Foto: Fongleon365/iStock