Uso periódico de produtos é indispensável para manter cães e gatos protegidos contra a ação de vermes e parasitas
Diagnosticar os sintomas de verme no pet pode evitar
complicações futuras
Os cuidados com a saúde dos animais de estimação
envolvem uma série de medidas que visam proteger os pets contra muitas doenças,
entre eles, os vermes. Para combater esses parasitas, a vermifugação é o
procedimento responsável por inibir a ação deles.
Entre os mais comuns que afetam os pets estão os
nematoides (vermes redondos) e cestoides (vermes chatos). As fontes de
contaminação são as mais diversas, desde água ou alimentos contaminados, até o
contato direto com outros animais infectados.
Os animais acometidos podem apresentar vômito, diarreia,
inchaço abdominal, fraqueza, apatia, entre outros sintomas, porém, como agem de
forma silenciosa, as verminoses podem acabar passando despercebidas pelo tutor.
A médica veterinária Fernanda Ambrosino explica que
existem casos em que o animal apresenta sintomas apenas leves, que surgem e
desaparecem de forma rápida, ou mesmo não apresentam nenhum sinal evidente de
doença, por isso não despertam a atenção do tutor. “Qualquer verminose que
acomete os animais causa danos, que variam de acordo com a espécie do parasita,
quantidade presente no organismo e órgão afetado”, diz.
A prevenção é a melhor estratégia para manter os
animais protegidos. Para isso, é preciso investir na vermifugação periódica. No
caso dos cães filhotes, o procedimento deve ser realizado logo nas primeiras
semanas de vida. Os jovens animais podem ser contaminados durante a gestação ou
na fase de amamentação e, como tem o sistema imunológico pouco desenvolvido,
ficam mais suscetíveis à ação dos parasitas, o que pode inclusive colocar em
risco o desenvolvimento do pet.
A vermifugação é imprescindível para manutenção da
saúde e bem-estar dos cães e também dos gatos
“Se o pet
tiver, por exemplo, uma verminose que atrapalha a absorção de nutrientes, ele
poderá ter algumas dificuldades de desenvolvimento a longo prazo. Por isso, é
indicado que os filhotes sejam vermifugados na terceira, sexta e nona semana de
vida”, detalha Fernanda.
No caso dos animais adultos o protocolo vai depender
do estilo de vida do animal e da avaliação do médico veterinário. O mais
indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses.
As fêmeas prenhes também devem ser vermifugadas, a
partir do 45º dia de gestação e, depois, junto aos filhotes, cerca de 20 dias
após o parto.
“A
vermifugação é importantíssima e deve ser realizada durante toda a vida do
animal e não somente quando ele é filhote. A medida é indispensável nos
cuidados com a saúde dos pets”, afirma Fernanda.
Para os gatos
Assim como os cães, os gatos também estão suscetíveis aos parasitas
Os gatos, assim como os cães, são suscetíveis à ação
dos endoparasitas, aos quais estão expostos diariamente e a vermifugação tem
como objetivo a proteção dos felinos contra as diversas doenças transmitidas
pelos vermes e protozoários.
Os endoparasitas podem se alojar em diversos órgãos
dos gatos, sendo encontrados no intestino, coração, esôfago, pulmão e rins.
Entre os tipos que mais afetam os gatos estão os parasitas intestinais, como os
nematoides e os ancilostomídeos, que causam parasitoses intestinais que
acometem o sistema gastrointestinal. Os sintomas mais frequentes nos animais
contaminados são a diarreia e o vômito.
Os filhotes felinos devem ser vermifugados em três
fases, que serão divididas entre a terceira, sexta e nona semanas de vida. Já
os animais adultos devem ser vermifugados a cada três ou seis meses, de acordo
com a orientação do veterinário.
“É importante reforçar que as fêmeas prenhes e
lactantes também devem ser vermifugadas antes de acasalarem, uma semana antes
do parto e três semanas após a parição”, detalha a veterinária.
Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-06-11/vermifugacao-cachorro-gato-saude-pet.html
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