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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Conheça as causas e os sintomas do AVC


Fatores como pressão alta, diabetes e colesterol elevado aumentam o risco de Acidente Vascular Cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas sofrem um AVC a cada ano e, dessas, aproximadamente 6 milhões morrem em decorrência do episódio.

 

29 de outubro, Dia Mundial e Nacional de Prevenção ao AVC, especialistas reforçam que, embora grave, o derrame pode ser evitado com medidas simples de prevenção e com o reconhecimento rápido dos sinais de alerta.

 

Causas do AVC

O AVC ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, impedindo que o órgão receba oxigênio e nutrientes. "Essa interrupção pode acontecer por um bloqueio (AVC isquêmico), que representa cerca de 85% dos casos, ou por um rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico)", explica o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães.

 

Ele destaca que os danos podem ser irreversíveis se o tratamento não for iniciado rapidamente. "O tempo é o principal inimigo no AVC. Cada minuto sem atendimento aumenta o risco de sequelas graves ou até mesmo de morte", alerta.

 

Fatores de risco para o AVC

Entre os principais fatores de risco para o AVC, estão hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e obesidade. O médico explica que o controle dessas condições é essencial para reduzir a probabilidade de um episódio.

 

"Mais de 80% dos casos de AVC poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular", afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Além disso, monitorar doenças crônicas é fundamental. "Manter a pressão sob controle, tratar o diabetes e o colesterol, praticar atividade física e adotar uma alimentação equilibrada fazem toda a diferença", acrescenta.

 

O médico também ressalta que pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares devem redobrar os cuidados, já que há uma tendência genética que pode aumentar o risco.

 

Sintomas do AVC

Saber identificar os sintomas precocemente pode salvar vidas. O Dr. Raphael Boesche Guimarães destaca que os sinais clássicos de um AVC aparecem de forma súbita e devem ser tratados como emergência médica:

 

Fraqueza ou dormência em um dos lados do corpo (rosto, braço ou perna);

Dificuldade para falar ou entender o que as pessoas dizem;

Alterações na visão (visão dupla, turva ou perda visual);

Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;

Dor de cabeça intensa e repentina, sem causa aparente.

 

"O ideal é agir rápido: ao perceber qualquer um desses sinais, leve a pessoa imediatamente a um pronto-socorro. O tratamento precoce aumenta significativamente as chances de recuperação", reforça o médico.

 

Formas de prevenir a condição

Para o Dr. Raphael Boesche Guimarães, o foco deve estar sempre na prevenção. "O AVC é uma doença silenciosa até que aconteça. Por isso, é essencial fazer check-ups periódicos e controlar os fatores de risco. Pequenas atitudes diárias, como reduzir o sal, evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool, já contribuem muito", afirma.

 

Ele também recomenda atenção especial à pressão arterial, principal vilã dos casos de AVC. "A hipertensão não tratada danifica os vasos sanguíneos e facilita a formação de coágulos. É o fator mais importante a ser controlado", explica.

 

Tratamentos para sequelas

Embora o diagnóstico precoce e o tratamento rápido possam reduzir sequelas, muitas pessoas ainda enfrentam limitações após o episódio. Por isso, a reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento médico é fundamental.

 

"Com o tratamento adequado e o suporte correto, é possível recuperar funções e qualidade de vida. O importante é não ignorar os sinais e nunca adiar o cuidado com a saúde", conclui o Dr. Raphael Boesche Guimarães.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/conheca-as-causas-e-os-sintomas-do-avc,e77819d66e1cc353fc28da9d86636333avmh5qpt.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Bombarda - Foto: meeboonstudio | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 1 de novembro de 2025

Sinais de alerta: Conheça os sintomas que você nem imagina que indicam um infarto


O infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, continua sendo uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.


Mas o que muitos ainda não sabem é que o corpo emite sinais claros logo no início do infarto e reconhecer esses sintomas pode ser a diferença entre a vida e a morte.

 

Segundo o médico cardiologista e pesquisador Dr. Rafael Marchetti, os minutos iniciais de um infarto costumam apresentar manifestações específicas e é fundamental não ignorá-las.

 

"A maioria dos pacientes apresenta sintomas de infarto, mas muitas vezes eles são subestimados, atribuídos ao estresse ou a problemas digestivos e essa interpretação equivocada é extremamente perigosa", alerta o cardiologista.

 

O corpo dá sinais

Os sintomas clássicos são mais conhecidos, dor ou pressão intensa no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço ou mandíbula, mas há outras manifestações menos óbvias que também exigem atenção.

 

"Sudorese fria, falta de ar, tontura, náuseas e uma sensação repentina de ansiedade intensa são sinais que, juntos ou isoladamente, podem indicar que algo está errado com o coração", explica o Dr. Rafael Marchetti.

 

Sinais de alerta? O tempo é decisivo

Em casos de suspeita de infarto, a rapidez no atendimento é fundamental, pois quanto antes o paciente chegar ao hospital, maiores são as chances de minimizar danos ao músculo cardíaco e evitar complicações graves ou fatais.

 

"Quanto mais rápido o socorro, melhor o prognóstico, por isso, qualquer sintoma suspeito deve ser levado a sério e atendido com urgência", reforça o Dr.Rafael Marchetti.

 

Pesquisa e prevenção caminham juntas

Como coordenador de pesquisa clínica do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, o Dr. Rafael Marchetti destaca que os avanços na detecção precoce e no acompanhamento de risco cardiovascular são parte fundamental da medicina moderna.

 

Por meio de estudos clínicos, é possível desenvolver estratégias mais eficazes para prevenção, diagnóstico e tratamento.

 

"A ciência nos permite entender melhor os padrões que antecedem o infarto e como intervir antes que ele ocorra. Investir em pesquisa é investir em vidas", completa o especialista.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/sinais-de-alerta-conheca-os-sintomas-que-voce-nem-imagina-que-indicam-um-infarto,83229f4f9263f94cb0e57ace152dc62bxck9ab2m.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

domingo, 26 de outubro de 2025

5 hábitos que prejudicam sua visão e você nem sabe


Oftalmologista alerta para hábitos comuns do dia a dia que colocam a saúde da visão em risco. Alguns sintomas podem ser um sinal de atenção

 

"Nossos olhos são ferramentas valiosas que nos permitem navegar e experimentar o mundo. No entanto, muitos de nós involuntariamente adotamos hábitos que podem corroer gradualmente a nossa visão ao longo do tempo. Portanto, é crucial reconhecer esses comportamentos prejudiciais e tomar medidas para preservar a saúde ocular", destaca o  Dr. Elmer Salviano, médico oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

 

5 maus hábitos para a saúde ocular

Pensando nisso, o especialista separou alguns maus hábitos que fazemos com frequência, muitas vezes sem perceber, e que prejudicam nossa visão. Confira:

 

1. Passar muito tempo na frente das telas: Na era digital de hoje, estamos colados às telas para trabalho, lazer e comunicação. No entanto, a exposição prolongada à tela pode causar cansaço visual digital, que se caracteriza por sintomas como secura, fadiga e visão turva. Para atenuar isso, faça pausas regulares, siga a regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhe para algo a 6 metros de distância por 20 segundos) e garanta uma iluminação adequada.

 

2. Ignorar exames oftalmológicos regulares: Os exames oftalmológicos de rotina são essenciais para detectar precocemente problemas de visão e doenças oculares. Negligenciar esses exames pode resultar em condições não diagnosticadas que poderiam ter sido tratadas ou gerenciadas de forma eficaz.

 

3. Esfregar os olhos: Esfregar os olhos pode introduzir sujeira e bactérias, podendo causar infecções ou danos à córnea, como o ceratocone. Em vez de esfregar, experimente enxaguar com água limpa ou usar lágrimas artificiais para aliviar o desconforto.

 

4. Não dormir bem: A falta de sono pode afetar sua saúde geral, incluindo seus olhos. Isso porque a privação crônica de sono pode contribuir para cansaço visual, secura e doenças ainda mais graves, como o glaucoma. Priorize uma boa noite de descanso para manter os olhos saudáveis.

 

5. Não comer bem: Uma alimentação balanceada e rica em vitaminas e nutrientes é essencial para manter a saúde ocular. Consumir alimentos ricos em antioxidantes, como vitaminas A, C e E, bem como minerais como o zinco, pode ajudar a proteger os olhos de doenças relacionadas à idade, como a degeneração macular.

 

Sinais de problemas na visão

Os problemas de visão podem se manifestar de várias maneiras. Da mesma forma, os sintomas podem variar dependendo do problema específico. O Dr. Elmer Salviano indica os principais sinais de problemas de visão. Confira:

 

Visão turva: os objetos podem parecer confusos ou fora de foco;

Visão Dupla: ver duas imagens em vez de uma;

Dificuldade de foco: dificuldade em ajustar o foco entre objetos próximos e distantes;

Dor ou desconforto ocular: incluindo coceira, queimação ou sensação de areia;

Lacrimejamento excessivo ou olhos secos: um desequilíbrio na produção de lágrimas;

Sensibilidade à Luz: aumento da sensibilidade à luz (fotofobia);

Halos ou brilho: ver círculos ou explosões de estrelas ao redor das luzes;

Visão noturna reduzida: dificuldade de enxergar em condições de pouca luz;

Perda de visão periférica: diminuição da visão lateral ou periférica;

Flutuadores e Flashes: a percepção de manchas, pontos ou flashes de luz em seu campo de visão;

Alterações na visão das cores: dificuldade em distinguir entre certas cores ou perda de percepção das cores;

Fadiga ocular: sensação de cansaço ou tensão após ler ou usar telas por longos períodos;

Apertar os olhos: tentar tornar os objetos mais claros estreitando as pálpebras;

Dificuldade para enxergar de perto ou à distância: pode indicar a necessidade de óculos de leitura ou lentes corretivas.

 

O oftalmologista destaca que mudanças graduais são muito comuns. Isto é, os problemas de visão podem desenvolver-se lentamente ao longo do tempo. Por isso, exames oftalmológicos regulares são importantes para a detecção precoce.

 

"Se você sentir algum desses sinais ou sintomas, é crucial consultar um oftalmologista para um exame oftalmológico completo. O diagnóstico oportuno e o tratamento adequado podem ajudar a controlar ou corrigir muitos problemas de visão e prevenir uma maior deterioração", destaca o médico.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-que-prejudicam-sua-visao-e-voce-nem-sabe,e82ff29060df2c8c7c957a7c1fb5434cdgorqi2i.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sábado, 18 de outubro de 2025

Outubro Rosa: os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

 

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

"No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados", completa a especialista.

 

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. "Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo", conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/outubro-rosa-os-primeiros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama,3512862729e6ddd5cf7c21cf65f464d9rnn5yhrh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Saiba os sinais precoces de doenças cardiovasculares e como prevenir


Algumas doenças cardiovasculares possuem sintomas inespecíficos e é essencial estar atento a sinais precoces e realizar exames periódicos

 

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente neste ano, cerca de 300 mil pessoas morreram em decorrência de problemas no coração. A entidade revela que, em média, são mais de 1,1 mil mortes diárias, 46 por hora e uma a cada 1,5 minuto.

 

O infarto agudo do miocárdio, doença coronariana (obstrução das artérias), acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão arterial e doenças das válvulas cardíacas estão entre as principais e mais perigosas condições cardiovasculares.

 

“A principal causa de morte no Brasil é o infarto agudo do miocárdio. O controle dos fatores de risco reduz de forma muito significativa o risco de ter um infarto. É importante conscientizar os jovens da relevância de um estilo de vida saudável para que se possa viver mais e com melhor qualidade de vida”, afirma o médico cardiologista João Poeys Júnior, do Hospital DF Star.

 

Algumas doenças são graves e, por vezes, silenciosas, sendo descobertas somente quando estão em estágio avançado. Isso aumenta a dificuldade de tratamento e diminui as chances de recuperação. Por isso, é importante estar atento a sinais precoces comuns relacionados à condição.

 

É essencial ressaltar que a qualquer sintoma suspeito, um profissional médico deve ser procurado imediatamente.

 

Sinais precoces de doenças cardiovasculares

Dores e falta de ar

A dor no peito é um sintoma clássico de doença coronariana (obstrução das artérias). Além de “apertar” o peito, ela pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço ou mandíbula. O incômodo costuma aparecer após esforços físicos ou situações de estresse.

 

Alguns pacientes, principalmente os idosos, podem apresentar sintomas atípicos, como dor abdominal, dor nas costas, náusea, cansaço excessivo e falta de ar.

 

“Os sintomas nos indivíduos mais velhos muitas vezes não são identificados. Essa população tem mais chance de ter sintomatologia atípica, sem expressar doença coronariana através de dor torácica. Frequentemente, apresentam desconfortos diferentes dos habitualmente descritos na literatura ou são assintomáticos para as doenças cardiovasculares, mesmo apresentando suas formas mais graves”, diz a médica cardiologista Ximena Ferrugem, do Hospital Brasília Águas Claras.

 

Cansaço sem motivo

Cansaço sem motivo aparente pode indicar que o coração está com dificuldade para bombear o sangue oxigenado para o restante do corpo, deixando músculos e tecidos mais fracos. O sintoma é comum em casos de insuficiência cardíaca.

 

Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficiente para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

 

Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros

 

A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga

O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.

 

Tontura, pré-desmaio ou desmaio

Assim como cansaço sem motivo aparente, tonturas, pré-desmaios ou desmaios são condições que prejudicam o bombeamento sanguíneo, principalmente para o cérebro. Os incômodos estão associados à insuficiência cardíaca, arritmias e doenças das válvulas do coração.

 

Palpitações

Palpitações rápidas, fortes ou irregulares podem indicar a presença de arritmias cardíacas ou problemas nas válvulas cardíacas. No entanto, o consumo de cafeína, medicamentos e álcool, além de situações de estresse e ansiedade, também podem estar por trás do incômodo.

 

Fatores de risco

Algumas condições são preponderantes para aumentar o risco de problemas cardíacos, como colesterol alto, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse. O histórico familiar é outro fator importante.

 

“Peço muita atenção aos pacientes que tiveram casos de infarto, implantação de stent, cirurgia cardíaca ou morte súbita entre familiares próximos, como pais e irmãos. Pode haver uma predisposição genética para formação das placas de gordura e estes indivíduos podem ter um infarto mais precoce que o restante da população”, alerta Poeys.

O cardiologista ressalta que, para homens, o risco aumenta se o familiar manifestar sua doença antes dos 55 anos. Já para mulheres, a regra se aplica se a condição ocorrer em familiares antes dos 65 anos.

 

Como prevenir

Não há segredos para prevenir o risco de doenças cardiovasculares. O mais indicado é ter escolhas diárias simples e eficazes: manter uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de sal, açúcar e gordura, e priorizar frutas, verduras, legumes e fibras. Também é importante aliar a rotina alimentar à prática regular de atividades físicas.

 

Além disso, a realização de exames periódicos é essencial para diagnosticar qualquer condição antes de se tornar algo mais grave.

 

“Testes fornecem dados valiosos para médicos traçarem estratégias personalizadas de cuidado, reduzindo riscos de infarto e AVC. Por isso, é importante acompanhar junto ao médico de confiança eventuais alterações que possam ser tratadas precocemente”, reforça a endocrinologista Maria Helane Gurgel, do laboratório Exame Medicina Diagnóstica. 

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/sinais-de-doencas-cardiovasculares - Jorge Agle - PM Images/Getty Images

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Setembro Vermelho alerta para riscos cardiovasculares


Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil

 

Dr. Raphael Boesche Guimarães, cardiologista do Instituto de Cardiologia do RS, reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce

 

A campanha Setembro Vermelho marca o mês de setembro como uma iniciativa nacional de conscientização sobre as doenças cardiovasculares. Apesar dos avanços na medicina, essas enfermidades continuam sendo a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2024, mais de 237 mil pessoas perderam a vida em decorrência de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. As complicações ligadas ao coração e à circulação causaram, ao todo, 552 mil mortes — quase dois terços dos óbitos registrados no país.

 

O cardiologista e intensivista Dr. Raphael Boesche Guimarães, do Instituto de Cardiologia do RS, afirma que medidas simples de prevenção poderiam evitar grande parte desses óbitos.

 

"A maioria das doenças cardiovasculares está associada a fatores de risco modificáveis, como hipertensão, colesterol elevado, tabagismo, diabetes, sedentarismo e obesidade. Com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular, é possível reduzir drasticamente as chances de complicações", explica o especialista.

 

Atenção aos sintomas

Segundo o Dr. Guimarães, estar atento a alguns sintomas pode ser decisivo para salvar vidas. "Dor no peito, falta de ar, palpitações, tontura, suor excessivo e náuseas são sinais que nunca devem ser ignorados. Muitas vezes, o atendimento rápido faz toda a diferença entre a vida e a morte", alerta.

 

O especialista reforça que hábitos saudáveis devem ser adotados desde cedo:

 

Praticar atividade física regularmente;

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais;

Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras saturadas;

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

Controlar peso, pressão arterial, glicemia e colesterol.

 

"As doenças cardiovasculares não são apenas problema de idosos. Cada vez mais, vemos casos em pessoas jovens, muitas vezes por descuido com a saúde e falta de acompanhamento. Prevenir é muito mais eficaz do que tratar", ressalta o cardiologista.

 

A campanha Setembro Vermelho busca justamente reforçar esse compromisso com a prevenção. "A conscientização é fundamental para reduzir esses índices alarmantes. Se cada pessoa adotar pequenos cuidados diários, conseguiremos mudar o cenário e salvar milhares de vidas todos os anos", conclui o Dr. Guimarães.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/setembro-vermelho-alerta-para-riscos-cardiovasculares,b02394285e93941e59e4347111cad32auoexbcae.html?utm_source=clipboard – Por: Gabriela de Lisboa - Freepik Foto: Revista Malu

sábado, 13 de setembro de 2025

4 formas de identificar um AVC


Especialista alerta que fumantes têm risco duas vezes maior de sofrer AVC

 

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no Brasil em 29 de agosto, foi estabelecido pela Lei nº 7488, de 1986, com a finalidade de aumentar a conscientização sobre os perigos do tabagismo. Os cigarros contêm mais de 4 mil substâncias químicas, das quais aproximadamente 250 são reconhecidas como prejudiciais pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas substâncias podem enfraquecer as paredes das artérias, promover o acúmulo de placas de gordura e elevar o risco de obstrução arterial, o que pode resultar em infartos e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).

 

O neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola alerta para o risco elevado de AVC de entre fumantes. De acordo com o especialista, quem fuma tem o dobro de chances de sofrer um AVC em comparação com não-fumantes. "O cigarro atua diretamente na parede das artérias, favorecendo a formação de placas e interrompendo o fluxo sanguíneo", explica o médico.

 

Os cigarros eletrônicos, frequentemente considerados uma alternativa mais segura, também apresentam riscos significativos. Substâncias químicas presentes nos vapores podem danificar as artérias, e estudos indicam que usuários de cigarros eletrônicos têm 15% mais chances de sofrer um AVC antes dos 50 anos.

 

Além dos riscos para fumantes, o Dr. Espíndola alerta sobre os perigos do fumo passivo. “A fumaça do tabaco também afeta os não-fumantes, que podem enfrentar graves problemas de saúde devido à exposição”, ressalta.

 

O especialista enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar para ajudar os pacientes a superar o vício e enfrentar os desafios emocionais e físicos durante o processo de abandono do cigarro.

 

Como identificar um AVC?

Os sintomas de AVC incluem fraqueza súbita, confusão, dificuldade na fala, perda de equilíbrio e dormência repentina em um lado do corpo. O neurocirurgião compartilha uma abordagem simples de ser abordada ao se deparar com alguém que possa ter sofrido um AVC. É importante lembrar das quatro palavras da escala SAMU: S (sorriso): Solicite que a pessoa sorria, e verifique se a pessoa apresenta um sorriso irregular ou  se há uma queda em um lado do rosto; A (abraço): Peça para que a pessoa erga os braços como se fosse dar um abraço. Fique atento para caso não consiga erguer um dos braços, ou se existir diferença de força entre um braço e outro, ou entre uma perna e outra; M (mensagem): Faça com que a pessoa repita uma mensagem ou cante uma música que ela conheça bem. Observe se a fala está estranha, com dificuldade em pronunciar palavras; U (urgente): Se qualquer um desses sinais estiver presente, é preciso procurar ajuda médica imediatamente.

 

Quanto mais cedo um AVC for diagnosticado e o tratamento adequado ser instituído, menores as chances de sequelas significativas, como comprometimento cognitivo e paralisia. “As consequências do AVC são derivadas, e dependem muito do tipo de AVC e qual a região do cérebro acometida. A partir desses fatores, o paciente pode ter desde sequelas leves até sequelas muito graves e irreversíveis”, explica Victor Hugo.

 

Fonte:   https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/videos/4-formas-de-identificar-um-avc,0df9983148cb9bed46869e1909fb917b0mxxa3bj.html

terça-feira, 9 de setembro de 2025

5 hábitos para prevenir doenças no coração


Alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de desenvolver problemas cardiovasculares

 

A campanha Setembro Vermelho é uma iniciativa nacional de conscientização sobre as doenças cardiovasculares. Apesar dos avanços na medicina, essas enfermidades continuam sendo a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2024, mais de 237 mil morreram em decorrência de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. No total, considerando todas as complicações ligadas ao coração e à circulação, foram 552 mil mortes — quase dois terços dos óbitos registrados no país.

 

O cardiologista e intensivista Dr. Raphael Boesche Guimarães, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, destaca que grande parte dessas mortes poderia ser evitada com medidas simples de prevenção. "A maioria das doenças cardiovasculares está associada a fatores de risco modificáveis, como hipertensão, colesterol elevado, tabagismo, diabetes, sedentarismo e obesidade. Com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular, é possível reduzir drasticamente as chances de complicações", explica.

 

Sintomas de doenças cardiovasculares

Segundo o cardiologista, estar atento aos sintomas ligados a doenças cardiovasculares pode ser decisivo para salvar vidas. "Dor no peito, falta de ar, palpitações, tontura, suor excessivo e náuseas são sinais que nunca devem ser ignorados. Muitas vezes, o atendimento rápido faz toda a diferença entre a vida e a morte", alerta. Por isso, ao identificá-los, é fundamental procurar atendimento médico de emergência.

 

Hábitos que promovem a saúde do coração

O Dr. Raphael Boesche Guimarães reforça que hábitos saudáveis devem ser adotados desde cedo para manter a saúde do coração e prevenir doenças. Por isso, ele recomenda:

 

Praticar atividade física regularmente;

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais;

Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras saturadas;

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

Controlar peso, pressão arterial, glicemia e colesterol.

 

Prevenção é o melhor caminho

Apesar de comum em idosos, as doenças no coração podem afetar pessoas em qualquer idade. "As doenças cardiovasculares não são apenas problema de idosos. Cada vez mais, vemos casos em pessoas jovens, muitas vezes por descuido com a saúde e falta de acompanhamento. Prevenir é muito mais eficaz do que tratar", ressalta o médico.

 

A campanha Setembro Vermelho busca justamente reforçar esse compromisso com a prevenção. "A conscientização é fundamental para reduzir esses índices alarmantes. Se cada pessoa adotar pequenos cuidados diários, conseguiremos mudar o cenário e salvar milhares de vidas todos os anos", conclui o Dr. Guimarães.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-prevenir-doencas-no-coracao,11dbf6b031ad76ffb9cd1e9d59d2f689l0dyfmzb.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Maio - Foto: Harbucks | Shutterstock / Portal EdiCase


domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

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