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domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-manter-a-saude-do-cerebro-e-prevenir-o-avc,2f7d742b964fd9e6f218d6c06dbadfcc4404mc29.html?utm_source=clipboard - Por Patrícia Buzaid - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 12 de junho de 2025

5 sintomas que podem indicar problemas circulatórios


Identificar precocemente estes sinais é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações

 

A saúde da circulação sanguínea é fundamental para o bom funcionamento do corpo, pois é por meio dela que o oxigênio e os nutrientes chegam a todas as células. Quando o sistema circulatório não funciona adequadamente, diversos órgãos podem ser prejudicados.

 

Problemas de circulação muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem causar dor imediata, mas o corpo geralmente emite sinais de alerta. Segundo a médica Camila Caetano, cirurgiã vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), identificar precocemente os sintomas é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações como tromboses, insuficiência venosa crônica ou até úlceras varicosas.

 

Sinais de alerta para a saúde circulatória

Confira, a seguir, os principais sintomas que podem indicar problemas circulatórios:

 

Dor e sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia;

Cãibras frequentes e fraqueza muscular, que podem indicar má oxigenação dos tecidos;

Tornozelo de coloração marrom ou acastanhada identificando dermatite ocre;

Presença de varizes e vasinhos, que demonstram dilatação dos vasos;

Feridas ou úlceras de difícil cicatrização nas pernas, sinal de estágio avançado da doença venosa.

Esses sintomas podem ser agravados por fatores como sedentarismo, obesidade, problemas hormonais, histórico familiar e o hábito de passar longos períodos em pé ou sentado. 

 

Importância do diagnóstico e do início precoce do tratamento

Camila Caetano explica que muitas pessoas convivem com sinais claros de má circulação, mas só procuram ajuda quando a dor se torna insuportável ou surgem feridas. "Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de controle e prevenção de complicações. A saúde vascular deve ser levada a sério", alerta.

 

Além do diagnóstico clínico, exames de imagem como o doppler venoso ajudam a identificar obstruções, refluxos e outras alterações na circulação. "O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos", completa a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-circulatorios,20d46f325a57fa417bbd13d50463b835lwmi0dtd.html?utm_source=clipboard - Por Júlia Oliveira - Foto: BearFotos | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 20 de abril de 2025

Descubra os sintomas das doenças mais recorrentes durante o outono


Saiba como prevenir complicações respiratórias na troca de estação, principalmente em quem já possui doenças crônicas

 

A redução da umidade do ar durante as estações de outono e inverno, que geralmente fica abaixo dos 30%, aliada a condições de menor dispersão atmosférica de gases e de materiais particulados, pode levar a uma maior propagação de partículas virais e bactérias, irritando vias aéreas, predispondo a quadros infecciosos.

 

No Brasil, o padrão de sazonalidade varia entre as regiões, sendo mais marcado naquelas com estações climáticas mais bem definidas, como no Sul, Sudeste e Centro Oeste.

 

Os especialistas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) detalham as doenças mais recorrentes nessa época do ano, os tratamentos disponíveis e como prevenir as alergias mais frequentes durante o outono e inverno. Confira:

 

🤧 Doenças respiratórias alérgicas mais comuns

A rinite e a asma se destacam entre as complicações na troca de estação. A rinite alérgica é mais comum após os dois anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância), aplicados em vários estados brasileiros.

 

Os sintomas da rinite são caracterizados por coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal, mesmo na ausência de resfriados.

 

 

A asma acomete cerca de 10% da população brasileira e é a causa de morte de aproximadamente duas mil pessoas por ano. É uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias que pode ser causada ou intensificada por diversos fatores, como ácaros da poeira, mofo, polens, infecção respiratória por vírus, excesso de peso, rinite, refluxo gastroesofágico, medicamentos e predisposição genética. Da criança até o adulto jovem, as alergias são fatores importantes como causadores de crises de asma.

 

A gripe é o exemplo típico da maior transmissibilidade nos meses de outono e inverno. Por isso, as campanhas de vacinação se iniciam nessa época. Além do vírus influenza, todos os outros vírus de transmissão respiratórias incluem-se neste contexto, como os rinovírus, adenovírus, coronavírus, bocavírus, metapneumovirus e outros.

 

👨👩👧 Faixa etária mais suscetível

Entre os mais acometidos estão os as crianças e os idosos. Na criança, há uma imaturidade imunológica proporcional à faixa etária, enquanto no idoso, as respostas tendem a ser mais lentas e, muitas vezes, insuficientes.

 

Essa lógica tem se aplicado à maioria dos agentes infecciosos virais e bacterianos, com exceção do novo coronavírus, onde se observou um menor número de agravos em crianças saudáveis. A explicação advém do fato de que a criança apresenta uma boa resposta imunológica inata (que já está pronta desde o nascimento), importante na defesa ao coronavírus.

 

Quanto aos imunodeficientes (primários ou secundários a tratamentos), trata-se de um grupo extremamente vulnerável a complicações clínicas quando infectados, por falta de defesas imunológicas.

 

Como previnir

A forma mais eficaz de prevenção dessas doenças é estar com a carteira vacinal atualizada. Também é possível driblar as infecções ao evitar ambientes mal ventilados e com muitas pessoas.

 

Uma orientação importante é o controle de doenças crônicas, respiratórias ou não. Como exemplo, a asma e a rinite, que tendem a apresentar maior agravo nas épocas frias do ano, se não estiverem sob controle os vírus e bactérias certamente causarão um maior processo inflamatório, levando, muitas vezes, a quadros graves.

 

Outras doenças crônicas como a hipertensão arterial e o diabetes também devem estar controladas para evitar o agravamento dos processos infecciosos respiratórios.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/descubra-os-sintomas-das-doen%C3%A7as-mais-recorrentes-durante-o-outono-1.1592647 - Foto: Freepik

domingo, 30 de março de 2025

Ansiedade ou pressão alta? Saiba como identificar e o que fazer


Os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser distintos, mas podem se confundir em alguns pacientes

 

As emoções podem ter um impacto direto na saúde do coração, levando a problemas crônicos que causam danos em todo o organismo. Pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, e ansiedade, são duas condições clínicas distintas que, frequentemente, caminham lado a lado e podem afetar significativamente o bem-estar das pessoas.

 

Pressão alta x ansiedade

A pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Esse aumento pode resultar em problemas cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, alerta o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, LincoIn Cardoso. 

 

A ansiedade, por outro lado, é uma resposta emocional a diversas condições do comportamento humano, incluindo angústia, aflição, incerteza, sensação de perigo e insegurança. O que muitos não sabem é que essas duas condições podem estar interligadas. 

 

LincoIn explica que a ansiedade crônica pode desencadear respostas fisiológicas que afetam diretamente o sistema cardiovascular, temporariamente elevando a pressão arterial. Já a pressão alta pode agravar os sintomas de ansiedade, criando um ciclo contínuo de influência mútua.

 

Os fatores de risco de cada um

Entre os fatores de risco para hipertensão arterial estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, estresse crônico, diabetes, hipercolesterolemia, apneia do sono, doenças renais e uso de certos medicamentos. 

 

Já para ansiedade, destacam-se traumas ou eventos estressantes, personalidade suscetível, doenças físicas ou crônicas, uso de substâncias, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico de outras doenças mentais, estresse crônico no trabalho ou vida pessoal, fatores socioeconômicos e traços de personalidade específicos.

 

Ansiedade ou pressão alta? Saiba diferenciar

Identificar se a pressão alta é emocional ou fruto de outros fatores requer atenção. Segundo Lincoln, os sintomas da pressão alta incluem dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e palpitações no coração. Já a ansiedade pode apresentar agitação, sudorese, tremores, irritabilidade e dificuldade em dormir. Porém, em algumas pessoas, a ansiedade intensa pode temporariamente elevar a pressão arterial, tornando difícil identificar a causa raiz. 

 

"Para um diagnóstico adequado de pressão alta e ansiedade, é essencial acompanhamento especializado. Médicos e farmacêuticos são profissionais preparados para ajudar nessa jornada de cuidado, realizando monitoramentos da pressão arterial ao longo do dia, inclusive em momentos de estresse ou ansiedade, para identificar possíveis ligações emocionais", alerta o professor.

 

Exames adicionais, como monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e testes de estresse, podem avaliar a influência das emoções na pressão arterial. Além disso, a avaliação psicológica pode fornecer insights sobre a relação entre a ansiedade e a pressão alta, conforme recomenda Lincoln.

 

Tratamento

O profissional aponta ainda que a hipertensão arterial geralmente tem causas multifatoriais, envolvendo combinações de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Portanto, o tratamento deve ser conduzido por um profissional de saúde qualificado, considerando os aspectos clínicos e emocionais. Durante a terapia, mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos e redução do estresse, são fundamentais. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicação.

 

"O tratamento adequado da pressão alta relacionada à ansiedade requer abordagem integrada. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse, são fundamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode auxiliar no controle da ansiedade, promovendo pensamentos e comportamentos adaptativos. Em alguns casos, a medicação também pode ser necessária, seguindo orientações de profissionais de saúde", recomenda.

 

Um problema pode agravar o outro

O professor alerta ainda que o estresse e a ansiedade podem afetar os níveis de pressão arterial de várias maneiras. Ativação do sistema nervoso simpático, contração dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios do estresse, retenção de sódio e água, padrões alimentares pouco saudáveis e falta de sono adequado são alguns exemplos.

 

O farmacêutico explica que a pressão alta não tratada pode levar a graves consequências a longo prazo, como doenças cardiovasculares, danos aos órgãos, insuficiência renal, problemas visuais, cognitivos, complicações na gravidez, vasculares e aumento do risco de morte. "Buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida", destaca.

 

Por fim, o professor da Faculdade Anhanguera ressalta a importância de cuidar da saúde do coração, não se limitando a medir a pressão arterial. Atentar-se à saúde emocional e buscar formas saudáveis de lidar com estresse e ansiedade é o primeiro passo para uma jornada rumo a um coração mais saudável e uma vida plena de bem-estar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ansiedade-ou-pressao-alta-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer,f1d11419fc035e7ad5c104bffe55c5f1j2rdx48v.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

segunda-feira, 24 de março de 2025

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer.

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2256736/cancer-10-sinais-silenciosos-que-podem-salvar-vidas-se-voce-agir-logo#google_vignette - © Getty Images

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Ataque cardíaco ou ataque de pânico? Saiba diferenciar


Os sintomas são bastante semelhantes, o que dificulta a diferenciação entre um e outro. Na dúvida, busque atendimento médico imediatamente

 

Dor no peito, palpitações cardíacas, falta de ar, tontura e náusea: você está tendo um ataque cardíaco ou um ataque de pânico? No momento da tensão, é bastante difícil saber diferenciar, mas isso não importa. Isso porque o recomendado é procurar atendimento médico imediatamente, mesmo sem saber ainda do que se trata.

 

"Todos concordam que você não deve arriscar que não seja um ataque cardíaco. Isso porque os sintomas de um ataque cardíaco e de pânico são tão semelhantes que às vezes pode ser difícil dizer a diferença. Em caso de dúvida, é melhor errar por precaução e ser rapidamente avaliado em um pronto-socorro para ter certeza de que não foi um ataque cardíaco", explica a médica intensivista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

 

Ataque cardíaco ou ataque de pânico?

Um ataque cardíaco acontece quando o fluxo sanguíneo que leva oxigênio ao músculo cardíaco é severamente reduzido ou cortado, geralmente pelo bloqueio das artérias coronárias. Segundo a médica, o quadro pode surgir de repente e de maneira intensa, mas a maioria começa lentamente, com dor ou desconforto leve que piora gradualmente ao longo de alguns minutos. "Esses episódios podem ir e vir várias vezes antes que o ataque cardíaco ocorra.  Ligar para a emergência e obter tratamento imediato é fundamental", enfatiza a médica. 

 

"Mas se um exame médico mostrar que a saúde do seu coração está boa, você pode ter tido um ataque de pânico - especialmente se o medo intenso, o sintoma característico, acompanhou os sintomas físicos", acrescenta. O ataque de pânico, por outro lado, não é 'bobagem' nem 'coisa pouca'. Os ataques de pânico ocorrem rapidamente e geralmente atingem o pico de intensidade em cerca de 10 minutos. Além disso, os episódios podem indicar a presença de um distúrbio.

 

Pânico

O transtorno do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que pode causar ataques de pânico repetidos. Segundo estimativas, a síndrome do pânico atinge cerca de 6 milhões de brasileiros. "A ansiedade tornou-se muito mais comum após o início da pandemia. Eles podem ser desencadeados por um evento traumático ou grande estresse da vida, mas também podem ocorrer sem motivo aparente. Eles mexem com a sua cabeça e seu cérebro não consegue entender o que está acontecendo", explica a médica.

 

A médica intensivista lembra que, nesse caso, é fundamental buscar auxílio de um profissional de saúde mental, que pode indicar terapias para reduzir o medo de sensações ruins de pânico. Ela destaca que o transtorno do pânico é muito incompreendido, mas também muito tratável. 

 

Emergência médica, principalmente para as mulheres

"Enquanto um ataque de pânico pode fazer você se sentir como se estivesse tendo um ataque cardíaco, um ataque cardíaco real é uma emergência médica. A dor no peito é o sintoma mais comum, mas as mulheres são um pouco mais propensas a ter outros sintomas, como falta de ar, náusea e dor nas costas ou na mandíbula", informa a médica.

 

Uma declaração científica de 2016 da American Heart Association afirmou que as mulheres são subtratadas para ataques cardíacos, o que aumenta o risco. "Apesar de décadas de esforço para aumentar a conscientização, os pacientes e médicos não apreciam que as doenças cardíacas sejam a principal causa de morte das mulheres", diz.

 

Especialistas dizem que mulheres e homens devem discutir seu risco de ataque cardíaco com um profissional de saúde, que pode ajudar a identificar e tratar fatores de risco como tabagismo, diabetes, pressão alta e colesterol alto. Mas, enfatiza a médica, mesmo pessoas sem fatores de risco podem ter doenças cardíacas. "Então, em caso de dúvida, um médico deve verificar", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ataque-cardiaco-ou-ataque-de-panico-saiba-diferenciar,5e60c2e7da8a8f6dd1c2d76d0d6b29aee9h1mfps.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Ataque cardíaco: 11 sintomas que você nunca deve ignorar


Podem ser silenciosos e confundidos com outras patologias

 

Ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Por vezes, identificar o problema torna-se complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que acabam sendo confundidas por outras patologias.

 

O 'website' The Healthy falou com alguns cardiologistas, como Stacey E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, para identificar alguns dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.

 

Conheça-os.

 

Sentir-se abraçado com força;

Fadiga;

Dores nas costas, braços e peito;

Dor durante o exercício;

Falta de ar sem explicação;

Insônias e falta de ar ao acordar;

Azia;

Dores de estômago;

Desconforto na garganta e pescoço;

Suar em motivo;

Vertigens e desmaios.

 

BRASIL

 

Os casos de infartos registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia.

 

Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média subiu na mesma proporção.

 

Os pesquisadores analisaram os registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

 

Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão - entre mulheres e homens.

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. A prevenção passa por mudanças simples, como seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2248740/ataque-cardiaco-11-sintomas-que-voce-nunca-deve-ignorar © Shutterstock


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Entenda o que é a pressão arterial e saiba o que ela indica


Especialista explica a diferença entre pressão alta e baixa e como diferenciar os sintomas

 

A pressão arterial é uma medida da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia. Ela é expressa por dois números. É o caso da pressão sistólica, que refere-se ao número superior e indica a pressão nas artérias quando o coração bate e bombeia o sangue. Além disso, há a pressão diastólica, que diz respeito ao número inferior e representa a pressão nas artérias quando o coração está em repouso.

 

O cardiologista do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), Dr. Firmino Haag, ressalta que os valores normais de pressão arterial normalmente se consideram em cerca de 120/80 mmHg. Nesse sentido, quando há uma disfunção no padrão, os pacientes podem apresentar casos de pressão alta ou baixa. Os sintomas de ambos os episódios podem variar, de forma que alguns indivíduos não devem sequer manifestar sintomas evidentes. 

 

Embora diversos, o especialista lista os principais sinais que indicam as manifestações e podem soar como um alerta. Confira os mais frequentes abaixo.

 

Hipertensão

Os sintomas percebem-se em casos mais extremos.

 

Dor de cabeça intensa

Tontura ou vertigem

Náuseas

Visão embaçada

Falta de ar

Sangramento nasal

Sensação de pressão no peito

A pressão alta pode trazer diversos malefícios à saúde, ainda mais se não receber o tratamento correto. Alguns dos principais riscos dessa condição são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas e síndromes plurimetabólicas.


É possível controlar a hipertensão a partir da adoção de um estilo de vida saudável, de boa alimentação e, em muitos casos, do uso de medicamentos. O cardiologista esclarece que seguir as recomendações médicas e modificar os hábitos é uma postura fundamental para prevenir complicações mais graves.

 

Hipotensão

Os sintomas se tornam mais evidentes em situações de pressão muito baixa.

 

Tontura ou sensação de desmaio

Fadiga ou fraqueza

Náuseas

Visão turva

Confusão ou dificuldade de concentração

Sinais de choque, como pele fria e pegajosa, respiração rápida ou pulso fraco

A pressão baixa pode desencadear uma série de sintomas e, em casos severos, resultar em prejuízos para o bem-estar. Seus sintomas mais recorrentes são tontura, desmaios, confusão mental e choque hipovolêmico. 

 

A hipotensão pode ser um sinal de uma condição subjacente. Por isso, o monitoramento dos sintomas e a busca por orientação médica é essencial para um diagnóstico e tratamento adequados. O especialista ainda orienta que a abordagem que mais se adequa nesses episódios se baseia no aumento da hidratação, na elevação das pernas, na boa alimentação e no uso de meias elásticas.

 

Pressão alta ou baixa?

 

Para saber se a pressão arterial está alta ou baixa, é necessário medi-la com um aparelho de pressão, conhecido como esfigmomanômetro. Para realizar uma avaliação precisa, se recomenda a medição em diferentes momentos e durante vários dias. Isso auxilia na visualização de um possível padrão de hipertensão ou hipotensão.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pressao-arterial-entenda-o-que-e-saiba-o-que-indica.phtml - ByLivia Panassolo / Foto: Shutterstock

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Alimentos que combatem a ansiedade, estresse e depressão


O estresse também pode se manifestar fisicamente através do ganho de peso.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

 Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2238622/alimentos-que-combatem-a-ansiedade-estresse-e-depressao - © Shutterstock


Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?"

João 11:25-26


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Enxaqueca: veja os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos


O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença

 

As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.

 

Tipos e sintomas de enxaqueca

 

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

 

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

 

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

 

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.

 

Causas da enxaqueca

 

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta.

 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.

 

Quais são os tratamentos da enxaqueca

 

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

 

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

 

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.

 

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Ele dá força aos cansados e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2134241/10-sintomas-do-cancer-que-muitas-vezes-passam-despercebidos#google_vignette


Meu filho, preste atenção ao que eu digo; volte seus ouvidos às minhas palavras. Não as percas de vista, guarde-as dentro do seu coração; pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o corpo. (Provérbios 4: 20-22)