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segunda-feira, 24 de março de 2025

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer.

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2256736/cancer-10-sinais-silenciosos-que-podem-salvar-vidas-se-voce-agir-logo#google_vignette - © Getty Images

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Ataque cardíaco ou ataque de pânico? Saiba diferenciar


Os sintomas são bastante semelhantes, o que dificulta a diferenciação entre um e outro. Na dúvida, busque atendimento médico imediatamente

 

Dor no peito, palpitações cardíacas, falta de ar, tontura e náusea: você está tendo um ataque cardíaco ou um ataque de pânico? No momento da tensão, é bastante difícil saber diferenciar, mas isso não importa. Isso porque o recomendado é procurar atendimento médico imediatamente, mesmo sem saber ainda do que se trata.

 

"Todos concordam que você não deve arriscar que não seja um ataque cardíaco. Isso porque os sintomas de um ataque cardíaco e de pânico são tão semelhantes que às vezes pode ser difícil dizer a diferença. Em caso de dúvida, é melhor errar por precaução e ser rapidamente avaliado em um pronto-socorro para ter certeza de que não foi um ataque cardíaco", explica a médica intensivista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

 

Ataque cardíaco ou ataque de pânico?

Um ataque cardíaco acontece quando o fluxo sanguíneo que leva oxigênio ao músculo cardíaco é severamente reduzido ou cortado, geralmente pelo bloqueio das artérias coronárias. Segundo a médica, o quadro pode surgir de repente e de maneira intensa, mas a maioria começa lentamente, com dor ou desconforto leve que piora gradualmente ao longo de alguns minutos. "Esses episódios podem ir e vir várias vezes antes que o ataque cardíaco ocorra.  Ligar para a emergência e obter tratamento imediato é fundamental", enfatiza a médica. 

 

"Mas se um exame médico mostrar que a saúde do seu coração está boa, você pode ter tido um ataque de pânico - especialmente se o medo intenso, o sintoma característico, acompanhou os sintomas físicos", acrescenta. O ataque de pânico, por outro lado, não é 'bobagem' nem 'coisa pouca'. Os ataques de pânico ocorrem rapidamente e geralmente atingem o pico de intensidade em cerca de 10 minutos. Além disso, os episódios podem indicar a presença de um distúrbio.

 

Pânico

O transtorno do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que pode causar ataques de pânico repetidos. Segundo estimativas, a síndrome do pânico atinge cerca de 6 milhões de brasileiros. "A ansiedade tornou-se muito mais comum após o início da pandemia. Eles podem ser desencadeados por um evento traumático ou grande estresse da vida, mas também podem ocorrer sem motivo aparente. Eles mexem com a sua cabeça e seu cérebro não consegue entender o que está acontecendo", explica a médica.

 

A médica intensivista lembra que, nesse caso, é fundamental buscar auxílio de um profissional de saúde mental, que pode indicar terapias para reduzir o medo de sensações ruins de pânico. Ela destaca que o transtorno do pânico é muito incompreendido, mas também muito tratável. 

 

Emergência médica, principalmente para as mulheres

"Enquanto um ataque de pânico pode fazer você se sentir como se estivesse tendo um ataque cardíaco, um ataque cardíaco real é uma emergência médica. A dor no peito é o sintoma mais comum, mas as mulheres são um pouco mais propensas a ter outros sintomas, como falta de ar, náusea e dor nas costas ou na mandíbula", informa a médica.

 

Uma declaração científica de 2016 da American Heart Association afirmou que as mulheres são subtratadas para ataques cardíacos, o que aumenta o risco. "Apesar de décadas de esforço para aumentar a conscientização, os pacientes e médicos não apreciam que as doenças cardíacas sejam a principal causa de morte das mulheres", diz.

 

Especialistas dizem que mulheres e homens devem discutir seu risco de ataque cardíaco com um profissional de saúde, que pode ajudar a identificar e tratar fatores de risco como tabagismo, diabetes, pressão alta e colesterol alto. Mas, enfatiza a médica, mesmo pessoas sem fatores de risco podem ter doenças cardíacas. "Então, em caso de dúvida, um médico deve verificar", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ataque-cardiaco-ou-ataque-de-panico-saiba-diferenciar,5e60c2e7da8a8f6dd1c2d76d0d6b29aee9h1mfps.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Ataque cardíaco: 11 sintomas que você nunca deve ignorar


Podem ser silenciosos e confundidos com outras patologias

 

Ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Por vezes, identificar o problema torna-se complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que acabam sendo confundidas por outras patologias.

 

O 'website' The Healthy falou com alguns cardiologistas, como Stacey E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, para identificar alguns dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.

 

Conheça-os.

 

Sentir-se abraçado com força;

Fadiga;

Dores nas costas, braços e peito;

Dor durante o exercício;

Falta de ar sem explicação;

Insônias e falta de ar ao acordar;

Azia;

Dores de estômago;

Desconforto na garganta e pescoço;

Suar em motivo;

Vertigens e desmaios.

 

BRASIL

 

Os casos de infartos registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia.

 

Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média subiu na mesma proporção.

 

Os pesquisadores analisaram os registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

 

Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão - entre mulheres e homens.

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. A prevenção passa por mudanças simples, como seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2248740/ataque-cardiaco-11-sintomas-que-voce-nunca-deve-ignorar © Shutterstock


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Entenda o que é a pressão arterial e saiba o que ela indica


Especialista explica a diferença entre pressão alta e baixa e como diferenciar os sintomas

 

A pressão arterial é uma medida da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia. Ela é expressa por dois números. É o caso da pressão sistólica, que refere-se ao número superior e indica a pressão nas artérias quando o coração bate e bombeia o sangue. Além disso, há a pressão diastólica, que diz respeito ao número inferior e representa a pressão nas artérias quando o coração está em repouso.

 

O cardiologista do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), Dr. Firmino Haag, ressalta que os valores normais de pressão arterial normalmente se consideram em cerca de 120/80 mmHg. Nesse sentido, quando há uma disfunção no padrão, os pacientes podem apresentar casos de pressão alta ou baixa. Os sintomas de ambos os episódios podem variar, de forma que alguns indivíduos não devem sequer manifestar sintomas evidentes. 

 

Embora diversos, o especialista lista os principais sinais que indicam as manifestações e podem soar como um alerta. Confira os mais frequentes abaixo.

 

Hipertensão

Os sintomas percebem-se em casos mais extremos.

 

Dor de cabeça intensa

Tontura ou vertigem

Náuseas

Visão embaçada

Falta de ar

Sangramento nasal

Sensação de pressão no peito

A pressão alta pode trazer diversos malefícios à saúde, ainda mais se não receber o tratamento correto. Alguns dos principais riscos dessa condição são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas e síndromes plurimetabólicas.


É possível controlar a hipertensão a partir da adoção de um estilo de vida saudável, de boa alimentação e, em muitos casos, do uso de medicamentos. O cardiologista esclarece que seguir as recomendações médicas e modificar os hábitos é uma postura fundamental para prevenir complicações mais graves.

 

Hipotensão

Os sintomas se tornam mais evidentes em situações de pressão muito baixa.

 

Tontura ou sensação de desmaio

Fadiga ou fraqueza

Náuseas

Visão turva

Confusão ou dificuldade de concentração

Sinais de choque, como pele fria e pegajosa, respiração rápida ou pulso fraco

A pressão baixa pode desencadear uma série de sintomas e, em casos severos, resultar em prejuízos para o bem-estar. Seus sintomas mais recorrentes são tontura, desmaios, confusão mental e choque hipovolêmico. 

 

A hipotensão pode ser um sinal de uma condição subjacente. Por isso, o monitoramento dos sintomas e a busca por orientação médica é essencial para um diagnóstico e tratamento adequados. O especialista ainda orienta que a abordagem que mais se adequa nesses episódios se baseia no aumento da hidratação, na elevação das pernas, na boa alimentação e no uso de meias elásticas.

 

Pressão alta ou baixa?

 

Para saber se a pressão arterial está alta ou baixa, é necessário medi-la com um aparelho de pressão, conhecido como esfigmomanômetro. Para realizar uma avaliação precisa, se recomenda a medição em diferentes momentos e durante vários dias. Isso auxilia na visualização de um possível padrão de hipertensão ou hipotensão.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pressao-arterial-entenda-o-que-e-saiba-o-que-indica.phtml - ByLivia Panassolo / Foto: Shutterstock

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Alimentos que combatem a ansiedade, estresse e depressão


O estresse também pode se manifestar fisicamente através do ganho de peso.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

 Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2238622/alimentos-que-combatem-a-ansiedade-estresse-e-depressao - © Shutterstock


Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?"

João 11:25-26


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Enxaqueca: veja os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos


O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença

 

As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.

 

Tipos e sintomas de enxaqueca

 

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

 

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

 

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

 

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.

 

Causas da enxaqueca

 

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta.

 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.

 

Quais são os tratamentos da enxaqueca

 

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

 

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

 

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2197942/enxaqueca-veja-os-tipos-sintomas-causas-e-principais-tratamentos - © Shutterstock

 

Ele dá força aos cansados e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2134241/10-sintomas-do-cancer-que-muitas-vezes-passam-despercebidos#google_vignette


Meu filho, preste atenção ao que eu digo; volte seus ouvidos às minhas palavras. Não as percas de vista, guarde-as dentro do seu coração; pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o corpo. (Provérbios 4: 20-22)


domingo, 24 de novembro de 2024

Ataque cardíaco: Onze sintomas que não deve ignorar


Podem ser silenciosos e confundidos com outras patologias.

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Por vezes, identificar o problema torna-se complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que acabam sendo confundidas por outras patologias.

 

O 'website' The Healthy falou com alguns cardiologistas, como Stacey E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, para identificar alguns dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.

 

Conheça-os.

 

Sentir-se abraçado com força;

Fadiga;

Dores nas costas, braços e peito;

Dor durante o exercício;

Falta de ar sem explicação;

Insônias e falta de ar ao acordar;

Azia;

Dores de estômago;

Desconforto na garganta e pescoço;

Suar em motivo;

Vertigens e desmaios.

 

BRASIL

 

Os casos de infartos registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia.

 

Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média subiu na mesma proporção.

 

Os pesquisadores analisaram os registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

 

Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão - entre mulheres e homens.

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. A prevenção passa por mudanças simples, como seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2174581/ataque-cardiaco-onze-sintomas-que-nao-deve-ignorar - © Shutterstock

 

Por isso, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação ficamos animados quando soubemos da sua fé;

1 Tessalonicenses 3:7

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Veja como reconhecer os sinais de um pré-infarto


É importante ficar atento aos sintomas para procurar ajuda médica e evitar complicações

 

Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo e fazem mais de mil vítimas por dia somente no Brasil. No país, estima-se que de 300 a 400 mil casos das ocorrências anuais relacionadas ao coração sejam infartos — e de cada cinco a sete pacientes, pelo menos um deles vai a óbito, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Além do desconforto torácico, dores na mandíbula e no braço podem indicar um pré-infarto

 

Apesar de ser uma emergência médica cardíaca, os primeiros sinais de um possível infarto nem sempre vêm do coração. Antes de ocorrer, o paciente pode sentir alguns incômodos relacionados a ele em outras partes do corpo, além do peito. Esses sintomas podem, inclusive, acontecer dias, semanas e até meses antes do infarto em si.

 

Diferença entre infarto e pré-infarto

Popularmente conhecida como pré-infarto, a angina instável é quando há uma obstrução das artérias que leva a dor torácica, mas que não chega a causar um dano do tecido, como no caso de um infarto. "Quando essa obstrução das coronárias por acúmulo de gordura é total, associada a outros fatores que levam ao aumento da coagulabilidade dos vasos sanguíneos, é quando ocorre o infarto", detalha a supervisora do Internato de Urgência e Emergências do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Chiu Yun Yu Braga.

 

Ela explica que quando esse bloqueio nos vasos sanguíneos é somente parcial, é caracterizado como um pré-infarto, que pode ser uma indicação de que o pior está por vir.

 

Sintomas de um pré-infarto

Segundo a especialista, os sinais de que um possível infarto está para acontecer incluem as dores no peito que podem irradiar para a mandíbula, pescoço e lado interno do braço esquerdo. Esses sintomas também podem estar associados a náuseas e vômitos, com duração de aproximadamente 30 minutos. 

 

"É importante ficar atento quando a pessoa apresenta esses desconfortos aliados a fatores de risco, como hipertensão, diabetes, tabagismo ou sedentarismo, pois são indicativos de que essa condição da angina instável pode se tornar um infarto em um futuro próximo", revela Chiu Yun Yu Braga. 


Em suma, o pré-infarto se caracteriza quando o paciente demonstra um desconforto torácico que não chega a ser uma lesão do músculo cardíaco, mas, como isso só pode ser averiguado por um especialista, a indicação é que, caso esses sintomas ocorram, o paciente busque ajuda médica.

 

O cuidado com a alimentação e prática regular de atividade física são importantes para prevenir o infarto

 

Como evitar que um pré-infarto se torne um infarto

Mesmo após experienciar um pré-infarto, a cardiologista aponta que existem alguns cuidados que podem evitar um infarto no futuro. "Normalmente são os mesmos cuidados para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável: manter uma boa alimentação e praticar atividades físicas regularmente, além de tomar os medicamentos adequadamente, quando necessário, e consultar um médico cardiologista para dosar os exames de sangue e fazer os testes necessários para prevenção", indica Chiu Yun Yu Braga. 

 

Ela ainda alerta que o risco de infarto é maior para homens a partir dos 40 anos e mulheres a partir dos 50, principalmente quando entram na menopausa. "Pessoas nessas faixas etárias devem consultar um especialista anualmente para prevenir qualquer tipo de doença cardiovascular", completa.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-reconhecer-os-sinais-de-um-pre-infarto,f8619f3297ce009fdf3951c94b1c29d9b3ekug07.html?utm_source=clipboard - Por Enzo Feliciano - Foto: ShannonChocolate | Shutterstock / Portal EdiCase


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


sábado, 2 de novembro de 2024

Novembro Azul: entenda o movimento que promove conscientização sobre o câncer de próstata


Informações essenciais sobre incidência, sintomas e importância dos exames para a saúde masculina são desconhecidas por 40% dos homens

 

Menos de 40% dos homens com mais de 50 anos realizaram exames de próstata no último ano, e 36% dos entrevistados nunca fizeram exames para detectar nodulações e alterações no formato e consistência da próstata. Os dados são da farmacêutica Apsen, em parceria com as seccionais da Sociedade Brasileira de Urologia no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Esse desconhecimento e falta de cuidados é bastante perigoso, considerando que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

 

Origem do Novembro Azul

Foi por conta desses dados alarmantes que o movimento Novembro Azul surgiu. A campanha tem origem na Austrália, em 2003, quando dois amigos, Luke Slattery e Travis Garone, decidiram deixar o bigode crescer, unindo as palavras "moustache" (bigode) e "november" (novembro) para criar o termo "Movember".

 

Motivados pela capacidade do bigode de gerar conversas sobre a saúde masculina, o movimento evoluiu para uma fundação dedicada ao combate ao câncer de próstata. Para arrecadar fundos, foi criado um site que apoiava a Fundação de Câncer de Próstata da Austrália (PCFA).

 

No Brasil, a campanha chegou em 2008, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, inicialmente sob o slogan "Um toque, um drible", e em 2018 passou a ser oficialmente chamada de Novembro Azul, inspirado no Outubro Rosa.

 

Hoje, o Novembro Azul é uma campanha internacional que visa conscientizar e prevenir o câncer de próstata, divulgando informações sobre a saúde do homem, incentivando exames preventivos e combatendo preconceitos.

 

Anualmente, de 1º a 30 de novembro, governos, entidades privadas e organizações não-governamentais promovem iniciativas para levar informação e conhecimento sobre a doença.

 

Isso ainda é necessário porque, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2023, aproximadamente 70 mil novos casos seriam diagnosticados no Brasil.

 

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata ocorre quando há um crescimento anormal das células da próstata, resultando em um tumor maligno. É fundamental ressaltar que, embora a maioria dos casos ocorra em homens com mais de 50 anos, fatores genéticos e histórico familiar podem aumentar o risco, exigindo atenção especial. A detecção precoce é vital, pois quanto mais cedo a doença é identificada, maiores são as chances de tratamento eficaz e recuperação. 

 

Os homens podem realizar o exame de sangue que mede o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal, que ajudam na detecção precoce de anormalidades na próstata. O Ministério da Saúde recomenda que, a partir dos 50 anos, todos os homens façam esses exames anualmente ou aos 45 anos se houver histórico familiar da doença.

 

A campanha também tem como objetivo romper com tabus relacionados à saúde masculina, encorajando os homens a buscarem orientação médica e a realizarem os exames necessários.

 

O preconceito em relação ao exame de toque retal no Brasil ainda persiste: 9% dos homens acreditam que o procedimento pode interferir na sua sexualidade, e 11% temem que ele os torne sexualmente impotentes.

 

Dados recentes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelam que apenas 19% dos homens entre 18 e 70 anos já se submeteram ao exame pelo menos uma vez.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-entenda-o-movimento-que-promove-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-prostata,7af0661b56810ec25fd6eb90619557a4v6isgo19.html?utm_source=clipboard - Foto: CatLane/Getty Images


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19