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sábado, 18 de outubro de 2025

Outubro Rosa: os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

 

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

"No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados", completa a especialista.

 

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. "Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo", conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/outubro-rosa-os-primeiros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama,3512862729e6ddd5cf7c21cf65f464d9rnn5yhrh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sábado, 27 de setembro de 2025

Veja a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama


Autoexame e acompanhamento médico regular são essenciais para aumentar as chances de sucesso no tratamento da doença

 

A cada ano, 70 mil brasileiras recebem a notícia de que têm câncer de mama, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Trata-se da doença mais incidente entre mulheres, excluídos os tumores de pele não melanoma, e responsável por milhares de mortes anuais. Somente entre 2018 e 2023, mais de 108 mil casos ocorreram em mulheres abaixo dos 50 anos, representando um terço de todos os diagnósticos.

 

Em resposta a esses números, o Ministério da Saúde anunciou novas diretrizes em 2025: a mamografia passa a ser recomendada a partir dos 40 anos, mediante indicação médica, e a idade máxima de rastreamento foi ampliada para 74 anos. A incorporação de novos medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) reforça o cuidado, mas especialistas alertam que consultas de rotina e atenção ao corpo são pilares igualmente fundamentais.

 

Importância do autoexame e das consultas regulares

O autoexame das mamas não substitui a mamografia, mas é uma ferramenta importante de autoconhecimento. Ele deve ser feito mensalmente, de preferência alguns dias após o fim da menstruação. "O objetivo é que a mulher conheça o próprio corpo e perceba rapidamente qualquer alteração, como caroços, retrações, secreções ou mudanças na pele", orienta a ginecologista e obstetra Paula Batista, do Studio Gorga Bem-Estar. Ao notar sinais suspeitos, a paciente deve procurar imediatamente seu médico.

 

A médica orienta ainda que as consultas ginecológicas devem ser anuais para mulheres sem fatores de risco, mas podem ser semestrais em casos de histórico familiar. "A frequência do acompanhamento depende do perfil de cada paciente. Mulheres com mãe ou irmãs diagnosticadas com câncer de mama, por exemplo, precisam começar a prevenção mais cedo e com intervalos menores entre os exames", explica.

 

Idade recomendada para realizar a mamografia

Como dito anteriormente, o Ministério da Saúde passou a recomendar a mamografia a partir dos 40 anos, medida defendida também por sociedades médicas. O exame continua indicado a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mas a ampliação permite incluir faixas que concentram parte significativa dos diagnósticos.

 

"Detectar tumores no início pode reduzir em até 30% a mortalidade por câncer de mama. É um dado que mostra como o rastreamento salva vidas", afirma Dra. Graziele Cervantes, ginecologista e cirurgiã do Studio Gorga Bem-Estar.

 

Além da mamografia, a médica explica que exames como o ultrassom podem ser indicados em mulheres mais jovens ou com mamas densas, e em alguns casos específicos, a ressonância. O ideal, segundo ela, é que a estratégia seja individualizada.

 

Fatores de risco para o câncer de mama

Embora ter familiares com câncer de mama aumente o risco, não significa que a doença seja exclusivamente hereditária. "Muitas mulheres sem histórico familiar também desenvolvem câncer. O que vemos é uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais", explica a Dra. Gabriela Biava, ginecologista e obstetra do Studio Gorga Bem-Estar.

 

Entre os fatores ligados à vida reprodutiva, a médica afirma que a gestação após os 35 anos pode elevar o risco. Isso acontece, segundo a especialista, porque a exposição prolongada aos hormônios estrogênio e progesterona aumenta a chance de mutações nas células da mama.

 

"É um aspecto a ser considerado, mas não significa que toda mulher que engravida mais tarde terá câncer", detalha a Dra. Gabriela Biava. Já para as mulheres que optam por não engravidar, o risco também pode ser discretamente maior pelo mesmo motivo.

 

Cuidados que podem ajudar na prevenção

Hábitos como manter o peso adequado, praticar atividade física e evitar o consumo excessivo de álcool podem ajudar a reduzir as chances de desenvolver o câncer de mama. Conforme as médicas, a prevenção combina acompanhamento médico regular, atenção ao corpo e escolhas de estilo de vida que favoreçam a saúde. "Quanto mais cedo descobrimos a doença, maiores são as chances de cura e de um tratamento menos agressivo", finaliza a Dra. Graziele Cervantes.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-do-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama,e1c17ad78223d2d7c9800354864e8a84u2vjn1jm.html?utm_source=clipboard - Por Paula de Paula - Foto: AYO Production | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 19 de outubro de 2024

Alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama


A alimentação inapropriada causa em torno de 20% dos casos de câncer no Brasil. Confira alguns alimentos para prevenir o câncer de mama

 

Uma dieta adequada é capaz de influenciar a saúde de formas surpreendentes. Neste Outubro Rosa, vamos destacar os efeitos e benefícios dos alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama.

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a alimentação inapropriada causa em torno de 20% dos casos de câncer no Brasil. Além disso, outros vilões já conhecidos, como sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool, também levam ao desenvolvimento da doença, inclusive das mamas.

 

“Estudos cada vez mais demonstram a influência dos alimentos no desenvolver da doença por influenciar no ambiente do organismo”, afirma Fúlvia Hazarabedian , nutricionista e responsável pelo programa de nutrição da Bio Ritmo.

 

Para além de refeições equilibradas, há alimentos que podem auxiliar na prevenção do câncer de mama. A seguir, a profissional apontou cinco deles para que as mulheres incluam no seu dia a dia.

 

Alimentos para prevenir o câncer de mama

 

1 - Chá verde

A epigalocatequina-3-galato (EGCG), polifenol abundante no chá verde, previne o desenvolvimento de novos vasos, estimula o sistema imunitário, possui propriedades anti-inflamatórias e efeitos antioxidantes.

 

2 - Cúrcuma

Essa raiz apresenta um forte antioxidante químico chamado curcumina que tem propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas impedindo o crescimento das células doentes, prevenindo e retardando o crescimento do câncer de mama. Ao ser consumida com azeite, pimenta preta, gengibre, cominho e/ou chá verde, sua absorção é potencializada.

 

3 - Tomate

O licopeno, presente no tomate em abundância e responsável por lhe conferir a cor vermelha, é um potencial agente anti-câncer. Ele também pode ser encontrado no mamão, na melancia e na goiaba. O licopeno combate os radicais livres e quanto mais maduro, maior a quantidade do pigmento no tomate.

 

4 - Romã

Apresenta alto poder antioxidante por conta de suas antocianinas e taninos hidrossolúveis. É rico em vitamina C, vitamina E e coenzima Q10. Também reforça o sistema imunitário, impede a proliferação das células anormais e possui efeito anti-inflamatório.

 

5 - Semente de linhaça

São ótimas fontes de ômega 3 e seu consumo diário reduz inflamações crônicas, além de prevenir e combater tumores pela sua ação antioxidante. Apresenta efeito protetor e regulador dos níveis hormonais observado nas lignanas (substâncias fenólicas presentes no alimento), aumenta a imunidade, regula o trânsito intestinal e reduz a taxa de açúcar no sangue.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-18/5-alimentos-que-podem-ajudar-na-prevencao-do-cancer-de-mama.html


"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4


quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Estudo sugere ligação entre câncer de mama e alimentação; entenda


Endocrinologista Guilherme Renke explica que produtos químicos presentes na alimentação estão ligados à incidência da doença

 

Como alimentação pode estar ligada ao câncer de mama, segundo estudo

Nossa saúde e a ocorrência de câncer podem estar intimamente relacionadas com nossas escolhas alimentares e nosso estilo de vida. Até o momento, quase 200 produtos químicos já foram ligados à incidência de câncer da mama, e eles estão em todos os lugares. Químicos utilizados na indústria alimentar, principalmente na fabricação de embalagens e utensílios de cozinha como os talheres de plástico.

 

Estudos já demonstram que mais de 75 agentes cancerígenos mamários são provenientes de materiais que entram em contato com os alimentos. Inclusive, muitos desses produtos químicos já foram classificados como perigosos para a saúde humana, mas ainda podem ser usados em embalagens de alimentos, permitindo que migrem para os alimentos que comemos.

 

De fato, as taxas de câncer da mama de início precoce em mulheres com menos de 50 anos estão aumentando em todo o mundo, e os especialistas afirmam que a tendência não pode ser explicada apenas pela genética.

 

Em 2007, um grande estudo publicou uma lista de quase 220 produtos químicos que podem causar tumores mamários em roedores, um método fundamental para determinar a toxicidade, segundo especialistas. Para piorar, uma atualização dessa lista em janeiro de 2024 encontrou 921 produtos químicos possivelmente cancerígenos.

 

Um estudo publicado recentemente na revista Frontiers in Toxicology lista o risco de produtos químicos presentes em embalagens de alimentos que foram detectados no leite materno, no sangue, na urina e nos tecidos humanos.

 

O estudo encontrou substâncias químicas como benzeno, um conhecido agente cancerígeno ligado ao câncer de mama em animais e pessoas; 2,4-Toluenodiamina, que causa câncer de mama e outros tipos de câncer em animais; e 3,3′-Dimetilbenzidina e o-Toluidina, que são corantes usados para colorir plástico e papel.

 

Outros produtos químicos encontrados no estudo foram bisfenóis e ftalatos, chamados de "produtos químicos eternos", porque eles não se decompõem no meio ambiente. Ambos estão ligados ao risco de câncer, doenças crônicas e alterações do colesterol. Os ftalatos têm sido associados à obesidade infantil, à asma, ao câncer, às doenças cardiovasculares e à morte prematura nos adultos.

 

O bisfenol A, ou BPA, é um desregulador endócrino que tem sido associado a anomalias fetais, baixo peso ao nascer e distúrbios cerebrais e comportamentais em bebês e crianças.

 

Em adultos, o produto químico tem sido associado ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardíacas, disfunção erétil, câncer e a um risco 49% maior de morte precoce em dez anos.

 

O que fazer para evitar e quais os cuidados para reduzir a exposição?

 

Evite fortemente o consumo de alimentos industrializados: alimentos enlatados e embalados usam produtos químicos no revestimento, incluindo resinas acrílicas e de poliéster, bem como resinas de cloreto de polivinila ou PVC;

Os químicos e poluentes acumulam-se na gordura. Portanto, remover a gordura e a pele da carne, do frango e do peixe antes de cozinhar é uma opção durante o preparo da refeição;

Evite os recipientes de plástico. Em vez disso, armazene e leve ao forno todos os alimentos em vidro em vez de plástico. Não use panelas antiaderentes para cozinhar e substitua todas as garrafas plásticas e cafeteiras por vidro ou aço inoxidável;

Escolha produtos orgânicos quando possível. Embora metais pesados ainda possam estar presentes neles, os alimentos orgânicos são menos expostos aos pesticidas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-10-15/relacao-cancer-de-mama-industrializados.html


Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem'".

Lucas 4:4


quinta-feira, 10 de outubro de 2024

7 mitos e verdades sobre o câncer de mama


Confira orientações sobre a realização da mamografia, sintomas, fatores de risco e tratamentos

 

Marcado pela cor rosa, outubro virou símbolo global de conscientização à saúde ativa e preventiva contra o câncer de mama, tumor com maior taxa de mortalidade entre as brasileiras. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 73 mil mulheres devem ser diagnosticadas com a doença até o final do ano.

 

“O Outubro Rosa nos permite incentivar a realização de exames de rotina e a atenção a qualquer mudança nas mamas. Muitas pessoas ainda têm medo ou falta de informação, e a campanha ajuda a quebrar esses tabus”, destaca Thiago Nóbrega, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC paulista.

 

A Sociedade Brasileira de Mastologia estima que, historicamente, a campanha tenha aumentado em até 30% o número de mamografias realizadas no mês de outubro. Para orientar corretamente e desmistificar o tema, confira abaixo sete mitos e verdades sobre o câncer de mama e o exame.

 

1. Silicone impede a realização da mamografia

Mito. Ao contrário do que muitas pensam, silicone nos seios não atrapalha a avaliação realizada pelo mamógrafo, que também não perfura ou danifica a prótese. Basta avisar ao médico sobre a prótese para, preventivamente, ele poder afastá-los se forem necessárias mais imagens que descartem o tumor, evitando distorções nos resultados.

 

2. Traumas ou pancadas na região causam câncer de mama

Mito. Eventuais pancadas ou traumas na região das mamas podem fazer aparecer nódulos já existentes, mas não são responsáveis pelo surgimento deles. Entre os fatores de risco do câncer de mama, estão idade, estilo de vida e hereditariedade.

“Cerca de 5 a 10% dos registros estão relacionados a gatilhos genéticos e hereditários, sendo a idade o principal fator. Por isso, mulheres entre 20 e 39 anos devem fazer o exame das mamas a cada três anos. A partir dos 40, ele deve ser anual. Dos 55 anos em diante, a frequência pode ser bienal”, orienta Thiago Nóbrega.

 

3. É importante conhecer o próprio corpo

Verdade. Testes de toque nas mamas têm sua função. Caso a mulher encontre em seu busto e axilas alterações, elas devem ser analisadas por um mastologista, oncologista ou ginecologista.

“Mudanças repentinas no aspecto das mamas podem apontar a aparição de nódulos. Manchas cutâneas, vermelhidões ou secreções nos mamilos, também são sinais de alerta que devem ser analisados por um especialista”, destaca o ginecologista.

 

4. Período menstrual interfere na realização do exame

Mito. De baixa radiação e sem preparos prévios, a mamografia pode ser realizada sem medo. Porém, o médico explica que “o ciclo menstrual não interfere na realização do exame, mas o período que antecede a menstruação pode causar mais desconforto na mulher, já que as mamas ficam mais sensíveis”. Por isso, é recomendável ser feita alguns dias após a menstruação.

 

5. Não pode usar desodorante no dia da mamografia

Verdade. A orientação é para suspender o uso de desodorantes, hidratantes e outros produtos cosméticos nas axilas apenas no dia do exame, a fim de não comprometer a acurácia do diagnóstico. “Produtos de higiene pessoal não geram câncer de mama. Sugerimos somente que as pacientes não os utilizem no dia da análise por causa da concentração de substâncias capazes de deturpar a localização e definição do nódulo”, alerta o profissional.

 

6. Gestante ou lactante não pode fazer mamografia

Verdade. Nestes cenários, é possível solicitar outras verificações menos invasivas a mãe e bebê. “A mamografia é contraindicada durante a gravidez em decorrência da radiação (mesmo que baixa), que pode prejudicar o feto. Além disso, na gestação os seios ficam mais rijos e densos, o que dificulta a interpretação do mamógrafo. O ultrassom da mama substitui perfeitamente o procedimento”, explica Thiago Nóbrega.

 

7. Prevenção está no dia a dia

Verdade. A prevenção do câncer de mama está diretamente relacionada com a adoção de hábitos saudáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar são medidas eficazes para prevenção dessa e outras doenças.

 

Sintomas e tratamentos

O câncer de mama é um tumor maligno que pode se manifestar de diferentes formas. Os principais sintomas incluem nódulos indolores, alterações na pele da mama (vermelhidão ou retração), secreção anormal nos mamilos e mudanças no formato ou tamanho das mamas.

 

“Quando descoberto precocemente, as chances de cura chegam a 95%. Além disso, o tratamento em fases iniciais é menos invasivo e mais eficaz; por isso, a conscientização é tão importante e salva vidas”, afirma Thiago Nóbrega.

 

Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu significativamente. Inovações como as terapias-alvo, que atacam diretamente as células cancerígenas, e a imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a combater o câncer, oferecem novas esperanças, especialmente para casos mais complexos, como o câncer de mama triplo-negativo. “Esses avanços, somados ao suporte de equipes multidisciplinares, garantem um atendimento mais eficaz e completo”, destaca o especialista do São Luiz São Caetano do Sul.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-07/7-mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama.html - Por Samara Meni - Imagem: AYO Production | Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

 

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

“No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados”, completa a especialista.

 

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. “Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo”, conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/outubro-rosa-os-primeros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


domingo, 15 de outubro de 2023

Refrigerante aumenta risco de câncer de mama; entenda


Estudo recente descobriu que alimentos ricos em fosfato, como o refrigerante, estão associados ao surgimento do câncer de mama

 

Um estudo recente publicado no National Library of Medicine mostrou que a ingestão elevada do mineral fosfato pode estar associada ao câncer de mama. Vale destacar que uma lata de refrigerante, sem açúcar, já ultrapassa a recomendação diária de fosfato. Outros riscos que podem acontecer são osteoporose, hipertensão, diabetes e obesidade.

 

O Dr. Leandro Maritan de Almeida, médico oncologista da Unimed Franca e São Joaquim Hospital e Maternidade, explica que o fósforo é um nutriente essencial para o funcionamento do organismo.

 

Dentre suas principais funções, ele mantém o equilíbrio da densidades mineral óssea, função renal, digestiva, integra a membrana das células, atividade neurológica e também é importante no crescimento e desenvolvimento. No entanto, em excesso, o nutriente pode causar danos ao organismo.

 

O estudo

 

Pesquisadores estadunidenses descobriram que grandes quantidades de fósforo na dieta, que são duas vezes maiores que a ingestão dietética de referência dos EUA de 700 mg para adultos, estão associadas à mortalidade por todas as causas, toxicidade do fosfato e tumorigênese.

 

O estudo mediu o risco relativo de câncer de mama autorrelatado associado à ingestão de fosfato durante 10 consultas anuais em uma coorte de mulheres norte-americanas de meia-idade do Estudo de Saúde da Mulher em todo o país.

 

Analisando os dados dos questionários de frequência alimentar, o nível mais alto de ingestão diária de fósforo na dieta – isto é, > 1.800 mg de fósforo – foi aproximadamente equivalente aos níveis de fósforo na dieta nos cardápios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Após ajuste para a ingestão de energia dos participantes, este nível de fósforo dietético foi de 2.p = 0,07.

 

Apesar da falta de significância estatística, provavelmente devido ao pequeno tamanho da amostra da coorte, os resultados atendem aos critérios de causalidade já publicados em estudos observacionais, justificando novas investigações, afirmam os pesquisadores. Além disso, estes resultados sugerem que é recomendável testar uma dieta pobre em pacientes com cancro da mama.

 

Alimentos associados ao câncer

Leandro lembra que existem outras opções alimentares ricas em fosfato além do refrigerante. É o caso, por exemplo, do leite, iogurte, queijo, carne bovina, aves e peixes. Além disso, nozes, castanha de caju, amendoim e arroz integral também apresentam maiores concentrações da substância.

 

No entanto, boa parte desses alimentos são considerados saudáveis, e fazem parte de uma dieta equilibrada. Por isso, é importante pensar com atenção nas opções alimentares. “Uma coisa que se deve fazer para manter a ingestão de fósforo sob controle é evitar alimentos processados sempre que possível”, afirma o médico. Ele cita, por exemplo, a salsicha, o presunto e o bacon, que já têm uma relação conhecida com o surgimento de câncer

 

Como prevenir o câncer de mama

“Estilo de vida saudável com atividade física regular, dieta balanceada e evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica são importantes para prevenção da doença”, destaca o oncologista. Além disso, ele recomenda a realização do autoexame das mamas e exames de rastreamento como a mamografia.

 

Pacientes assintomáticas devem iniciar a investigação aos 40 anos. Já aquelas com histórico familiar da doença devem começar a rotina de exames aos 35 anos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/refrigerante-aumenta-risco-de-cancer-de-mama-entenda.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Tem misericórdia de mim, Senhor, porque estou fraco; cura-me, Senhor, porque os meus ossos estão em agonia. (Salmos 6: 2)


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

4 dicas para identificar precocemente o câncer de mama


Médico explica maneiras importantes de detectar essa doença no início e aumentar as chances de sucesso no tratamento

 

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais afeta mulheres e que mais causa morte entre elas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em todo o mundo, foram constatados por volta de 2,3 milhões de novos casos desse tipo de doença em 2020, representando cerca de 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados em mulheres.

 

Em 2023, apenas no Brasil, foram estimados mais de 76 mil casos novos de câncer de mama, com um risco considerado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, essa doença está em primeiro lugar quando falamos de mortalidade por câncer em mulheres. Em 2021, foram 18.139 mortes, sendo as maiores incidências e mortalidade nas regiões Sul e Sudeste do país.

 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama ocorre quando as células mamárias sofrem mutações genéticas que as fazem crescer de forma descontrolada e formar um tumor. Essas mutações podem ser causadas por fatores genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida, entre outros.

 

Esse tipo de câncer pode começar em diferentes partes da mama, como ductos ou glândulas produtoras de leite, e pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos ou órgãos distantes, através do sistema linfático ou do sangue.

 

Identificando o câncer de mama 

As chances de sucesso no tratamento dessa doença aumentam quando ela é diagnosticada precocemente . Por isso, é muito importante que haja um controle rígido pelas mulheres, pois o câncer de mama nos estágios iniciais, em geral, não apresenta nenhum sintoma, nem mesmo dores.

 

A seguir, o Dr. Andrei Gustavo Reginatto, ginecologista, mastologista e membro da Doctoralia, plataforma de saúde e de agendamento de consultas, lista quatro dicas que ajudam a identificar precocemente o câncer de mama!

 

1. Autoexame das mamas

O exame pode ser realizado pela própria mulher. Use a parte de baixo dos três dedos do meio. Além da mama, toque a região próxima ao ombro, pescoço e axila. Apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo. Entretanto, esse exame não substitui o exame clínico, realizado por um profissional de saúde treinado. Caso observe alguma alteração, procure imediatamente um mastologista.

 

2. Rastreamento

Todas as mulheres devem procurar atendimento médico anual para avaliação clínica e realização de mamografia de rotina a partir dos 40 anos. Devemos estar alerta, pois as incidências são mais altas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, assim como citado acima.

 

3. Mamografia

Trata-se de um exame radiológico que tem como objetivo o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nossa recomendação é a realização a partir dos 40 anos, juntamente com as consultas anuais.

 

4. Fatores de risco

Primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, primeira gestação após os 30 anos, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal após a menopausa, idade acima de 50 anos, sedentarismo, obesidade, uso de bebidas alcoólicas e tabagismo, nos deixam um alerta. Já quando falamos de fatores genéticos, as mutações mais frequentes são nos genes BRCA1 e 2, que aumentam tanto o risco de câncer de mama como de ovário.

 

Por isso, é indicado que as mulheres estejam sempre com os exames em dia e mantenham uma rotina regular de consultas com seu médico. Ao constatar qualquer irregularidade, procure imediatamente um profissional de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-10/4-dicas-para-identificar-precocemente-o-cancer-de-mama.html - Por Juliana Gusmão


Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem choro, nem dor, pois a velha ordem das coisas já passou. (Apocalipse 21: 4)

domingo, 2 de outubro de 2022

Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

“No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados”, completa a especialista.

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. “Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo”, conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/outubro-rosa-os-primeros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)


domingo, 24 de abril de 2022

Exercícios aeróbicos retardam o crescimento do câncer de mama


Em um novo estudo feito com camundongos, exercícios aeróbicos conseguiram retardar o crescimento de tumores de mama e tornaram esse tipo de câncer mais sensível à quimioterapia. Os resultados aumentam as possibilidades de considerar que os exercícios podem mudar a biologia de alguns tumores malignos, tornando-os mais facilmente tratáveis.

 

Médicos e cientistas já sabiam que tumores sólidos podem criar um ecossistema próprio e peculiar no organismo. Conforme o tumor cresce, manda sinais bioquímicos que levam à criação de vasos sanguíneos extras para propiciar sua expansão com mais oxigênio. Oxigênio é, é claro, importante para a saúde das células, inclusive em tecidos normais. Mas em alguns tumores, esses vasos sanguíneos começam a se proliferar de forma desordenada em emaranhados que acabam por reduzir o suprimento de oxigênio para o tumor, diz Mark Dewhirst, professor de radiologia oncológica na Escola de Medicina da Universidade de Duke e autor do novo estudo. Como resultado, o tumor fica hipóxico, o que acontece em um ambiente com pouco oxigênio.

 

Infelizmente, a hipóxia pode também tornar os tumores relativamente impermeáveis ao tratamento, já que as drogas da quimioterapia e da radiação trabalham melhor em conjunto com o oxigênio. “É um mau sinal da perspectiva clínica quando um tumor é hipóxico”, diz Dewhirst. Durante anos, o pesquisador busca maneiras de aumentar o fluxo de oxigênio para os tumores, testando em animais e pessoas substâncias que alteram os sinais bioquímicos dos tumores e levam a um crescimento mais lento dos vasos sanguíneos ligados ao tumor e reduzem a hipóxia. Mas nem sempre isso acontece e o tumor volta a crescer.

 

Dewhirst e seus colegas do Hospital Geral de Massachusetts em Boston e do Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering em Nova York começaram a considerar os exercícios como uma possibilidade, já que a atividade aeróbica aumenta o fluxo de oxigênio em tecidos irrigados.

 

O estudo, publicado no “Journal of the National Cancer Institute” testou formalmente o exercício como uma maneira de alterar a hipóxia do tumor. Os pesquisadores implantaram células com tumor de mama em fêmeas de camundongos e dividiram os roedores em dois grupos: um permaneceu sedentário depois da cirurgia e outro começou a correr na gaiola. Nos dois grupos o tumor cresceu, mas o crescimento foi significativamente mais lento nos corredores. Testes adicionais mostraram ainda que os vasos sanguíneos que alimentavam os tumores nesses roedores eram mais saudáveis do que em camundongos sedentários. Como resultado, o tumor dos corredores era menos hipóxico.

 

Depois, usando um outro grupo de roedores com câncer de mama, os cientistas mantiveram um quarto dos animais sedentários e outro um quarto correndo na gaiola. Um terceiro grupo recebeu uma droga usada em quimioterapia e permaneceu sedentário. E um quatro grupo fez exercícios e tomou o medicamento. Após 12 dias, o câncer dos roedores sedentários estava maior e hipóxico. O crescimento do tumor foi mais lento tanto no grupo que se exercitou quanto no grupo que tomou o medicamento para a quimioterapia. Já o grupo que combinou exercícios e medicamento teve os melhores resultados, com os menores tumores.

 

Portal O Globo / via UniFarma

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/exercicios-aerobicos-retardam-o-crescimento-do-cancer-de-mama/ - Créditos da foto: Bruce Mars - Por Revista Saber é Saúde


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7