Mostrando postagens com marcador Fatores de risco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fatores de risco. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


quinta-feira, 10 de outubro de 2024

7 mitos e verdades sobre o câncer de mama


Confira orientações sobre a realização da mamografia, sintomas, fatores de risco e tratamentos

 

Marcado pela cor rosa, outubro virou símbolo global de conscientização à saúde ativa e preventiva contra o câncer de mama, tumor com maior taxa de mortalidade entre as brasileiras. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 73 mil mulheres devem ser diagnosticadas com a doença até o final do ano.

 

“O Outubro Rosa nos permite incentivar a realização de exames de rotina e a atenção a qualquer mudança nas mamas. Muitas pessoas ainda têm medo ou falta de informação, e a campanha ajuda a quebrar esses tabus”, destaca Thiago Nóbrega, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC paulista.

 

A Sociedade Brasileira de Mastologia estima que, historicamente, a campanha tenha aumentado em até 30% o número de mamografias realizadas no mês de outubro. Para orientar corretamente e desmistificar o tema, confira abaixo sete mitos e verdades sobre o câncer de mama e o exame.

 

1. Silicone impede a realização da mamografia

Mito. Ao contrário do que muitas pensam, silicone nos seios não atrapalha a avaliação realizada pelo mamógrafo, que também não perfura ou danifica a prótese. Basta avisar ao médico sobre a prótese para, preventivamente, ele poder afastá-los se forem necessárias mais imagens que descartem o tumor, evitando distorções nos resultados.

 

2. Traumas ou pancadas na região causam câncer de mama

Mito. Eventuais pancadas ou traumas na região das mamas podem fazer aparecer nódulos já existentes, mas não são responsáveis pelo surgimento deles. Entre os fatores de risco do câncer de mama, estão idade, estilo de vida e hereditariedade.

“Cerca de 5 a 10% dos registros estão relacionados a gatilhos genéticos e hereditários, sendo a idade o principal fator. Por isso, mulheres entre 20 e 39 anos devem fazer o exame das mamas a cada três anos. A partir dos 40, ele deve ser anual. Dos 55 anos em diante, a frequência pode ser bienal”, orienta Thiago Nóbrega.

 

3. É importante conhecer o próprio corpo

Verdade. Testes de toque nas mamas têm sua função. Caso a mulher encontre em seu busto e axilas alterações, elas devem ser analisadas por um mastologista, oncologista ou ginecologista.

“Mudanças repentinas no aspecto das mamas podem apontar a aparição de nódulos. Manchas cutâneas, vermelhidões ou secreções nos mamilos, também são sinais de alerta que devem ser analisados por um especialista”, destaca o ginecologista.

 

4. Período menstrual interfere na realização do exame

Mito. De baixa radiação e sem preparos prévios, a mamografia pode ser realizada sem medo. Porém, o médico explica que “o ciclo menstrual não interfere na realização do exame, mas o período que antecede a menstruação pode causar mais desconforto na mulher, já que as mamas ficam mais sensíveis”. Por isso, é recomendável ser feita alguns dias após a menstruação.

 

5. Não pode usar desodorante no dia da mamografia

Verdade. A orientação é para suspender o uso de desodorantes, hidratantes e outros produtos cosméticos nas axilas apenas no dia do exame, a fim de não comprometer a acurácia do diagnóstico. “Produtos de higiene pessoal não geram câncer de mama. Sugerimos somente que as pacientes não os utilizem no dia da análise por causa da concentração de substâncias capazes de deturpar a localização e definição do nódulo”, alerta o profissional.

 

6. Gestante ou lactante não pode fazer mamografia

Verdade. Nestes cenários, é possível solicitar outras verificações menos invasivas a mãe e bebê. “A mamografia é contraindicada durante a gravidez em decorrência da radiação (mesmo que baixa), que pode prejudicar o feto. Além disso, na gestação os seios ficam mais rijos e densos, o que dificulta a interpretação do mamógrafo. O ultrassom da mama substitui perfeitamente o procedimento”, explica Thiago Nóbrega.

 

7. Prevenção está no dia a dia

Verdade. A prevenção do câncer de mama está diretamente relacionada com a adoção de hábitos saudáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar são medidas eficazes para prevenção dessa e outras doenças.

 

Sintomas e tratamentos

O câncer de mama é um tumor maligno que pode se manifestar de diferentes formas. Os principais sintomas incluem nódulos indolores, alterações na pele da mama (vermelhidão ou retração), secreção anormal nos mamilos e mudanças no formato ou tamanho das mamas.

 

“Quando descoberto precocemente, as chances de cura chegam a 95%. Além disso, o tratamento em fases iniciais é menos invasivo e mais eficaz; por isso, a conscientização é tão importante e salva vidas”, afirma Thiago Nóbrega.

 

Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu significativamente. Inovações como as terapias-alvo, que atacam diretamente as células cancerígenas, e a imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a combater o câncer, oferecem novas esperanças, especialmente para casos mais complexos, como o câncer de mama triplo-negativo. “Esses avanços, somados ao suporte de equipes multidisciplinares, garantem um atendimento mais eficaz e completo”, destaca o especialista do São Luiz São Caetano do Sul.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-07/7-mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama.html - Por Samara Meni - Imagem: AYO Production | Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Quais os 10 tipos de câncer mais frequentes?


Entre os mais comuns está o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres

 

Os dez tipos de câncer mais frequentes no mundo representam um desafio para a saúde pública global, exigindo atenção especial tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres, e o câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo. O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, e o câncer de próstata, predominante em homens, também figuram nessa lista.

 

O câncer de estômago, embora menos comentado, é prevalente em regiões como o Japão. Cada um desses tipos apresenta sintomas específicos que vão desde caroços e dores abdominais até mudanças nos hábitos intestinais e problemas urinários.

 

Fatores de risco variados contribuem para a incidência desses cânceres, como histórico familiar, hábitos de vida, infecções crônicas e exposição a substâncias nocivas.

 

Por exemplo, o câncer de fígado está muitas vezes ligado a infecções por hepatite B ou C, enquanto o câncer do colo do útero está associado ao HPV . Além disso, o câncer de bexiga pode resultar da exposição a produtos químicos industriais, e o câncer esofágico tem fortes ligações com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Confira os 10 câncer mais frequentes:

 

1. Câncer de mama:

- Descrição: O câncer de mama é o crescimento anormal de células nos tecidos mamários. Pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em mulheres.

- Sintomas: Caroço na mama ou na axila, mudanças no tamanho ou forma da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2), terapia hormonal pós-menopausa, obesidade, consumo de álcool.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia alvo.

 

2. Câncer de pulmão:

- Descrição: O câncer de pulmão se origina nos pulmões e é fortemente associado ao tabagismo, embora não fumantes também possam desenvolver a doença.

- Sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição ao fumo passivo, exposição a radônio, exposição a asbestos e outros carcinógenos.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia.

 

3. Câncer colorretal:

- Descrição: Afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente se inicia como pólipos que podem se transformar em câncer.

- Sintomas: Sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais, dor abdominal, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gordura e pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

4. Câncer de próstata:

- Descrição: O câncer de próstata se desenvolve na glândula prostática nos homens. É um dos tipos mais comuns de câncer em homens.

- Sintomas: Problemas urinários, sangue na urina ou no sêmen, dor óssea (em casos avançados).

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gorduras.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia, vigilância ativa.

 

5. Câncer de estômago:

- Descrição: Também conhecido como câncer gástrico, afeta o revestimento do estômago.

- Sintomas: Dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos com sangue, fezes escuras.

- Fatores de risco: Infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos salgados e defumados, tabagismo, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

6. Câncer de fígado:

- Descrição: Afeta as células do fígado, sendo frequentemente uma consequência de cirrose ou infecção crônica por hepatite B ou C.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal.

- Fatores de risco: Infecção por hepatite B ou C, cirrose, consumo excessivo de álcool, esteatose hepática.

- Tratamento: Cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia alvo, transplante de fígado.

 

7. Câncer do colo do útero:

- Descrição: Desenvolve-se nas células do colo do útero. Está fortemente associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus humano).

- Sintomas: Sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual.

- Fatores de risco: Infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, tabagismo, imunossupressão.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

8. Câncer esofágico:

- Descrição: Afeta o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

- Sintomas: Dificuldade para engolir, perda de peso, dor no peito, tosse persistente.

- Fatores de risco: Tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

9. Câncer de bexiga:

- Descrição: Afeta a bexiga urinária. Pode estar relacionado à exposição a substâncias químicas industriais.

- Sintomas: Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição a produtos químicos (como os utilizados na indústria de tintas e borracha), infecções urinárias crônicas.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia.

 

10. Câncer de pâncreas:

- Descrição: Afeta o pâncreas, um órgão crucial para a digestão e controle do açúcar no sangue. É geralmente diagnosticado em estágios avançados.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia, náuseas.

- Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

Os avanços nos tratamentos, que incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias alvo, têm melhorado as taxas de sobrevivência, mas a detecção precoce continua sendo crucial para um prognóstico favorável.

 

A conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-19/10-tipos-de-cancer.html?Foto1 - Por Naian Lucas Lopes

 

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3

sábado, 4 de maio de 2024

Fatores de risco e prevenção: veja como evitar a hipertensão


No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/04), data que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

 

Nesse sentido, vale destacar que a hipertensão, ou pressão alta, é um dos principais fatores de risco para uma série de complicações de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e até mesmo problemas de visão.

 

Além disso, o problema é bastante comum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de hipertensão. Somente no Brasil, a doença atinge mais de 30 milhões de pessoas.

 

Fatores de risco para a pressão alta

De acordo com a Dra. Cristienne Souza, cirurgiã vascular e angiologista da Venous, são diversos os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão:

 

Genética: o histórico familiar de hipertensão pode influenciar os níveis de pressão entre 30% a 50%;

Dieta rica em sal: a ingestão elevada de sódio (superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha) também pode aumentar o risco de de pressão alta, bem como de doença cardiovascular e acidente vascular encefálico;

Álcool: estudos indicam que há maior prevalência de hipertensão naqueles que ingerem seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia. O total equivale a 1 garrafa de cerveja (600 mL); 2 taças de vinho (250 mL); 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente);

Sedentarismo: há uma associação direta entre sedentarismo e elevação da pressão arterial;

Obesidade e sobrepeso: também há uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de pressão arterial;

Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): estudos apontam a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para hipertensão resistente;

Idade: com o envelhecimento, a pressão arterial torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam hipertensão;

Fatores socioeconômicos: fatores como menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, aumentam significativamente o risco de hipertensão.

“Além disso, outros fatores de risco estão relacionados com a elevação da pressão arterial, como o uso de algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, bem como a utilização de drogas ilícitas”, adverte a médica.

 

Como prevenir a hipertensão

Já para prevenir a condição, a cirurgiã vascular faz algumas recomendações. Confira:

 

Controle do peso corporal;

Dieta saudável, com o consumo frutas, verduras, legumes, cereais, leite e derivados, além de indicarem menor quantidade de gordura e sal;

Controlar o consumo de sal, limitando a ingestão de sódio a aproximadamente 2 g/dia;

Exercícios físicos, com a prática de pelo menos 150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de exercícios vigorosos;

Reduzir o consumo de álcool e cessar o tabagismo;

Espiritualidade: evidências científicas mostram com um conjunto de valores morais, emocionais, de comportamento e atitudes com relação ao mundo apresenta benefícios à saúde cardiovascular, melhorando o controle da pressão arterial;

Educação para saúde, a fim de entender os riscos e gestão da hipertensão.

Além disso, para casos de pacientes com diagnóstico confirmado de hipertensão, é essencial adotar medidas de controle da pressão arterial, destaca a especialista.

 

Isto é, manter consultas regulares com o cardiologista e uso adequado das medicações conforme prescrito por um profissional de saúde, incluindo agentes anti-hipertensivos como diuréticos, beta-bloqueadores, inibidores da ECA, entre outros.

 

Os riscos do excesso de peso

Dentre os principais fatores de risco para a hipertensão, está a obesidade, como já citado. O excesso de peso corporal está fortemente associado ao aumento da pressão arterial, uma vez que o tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem levar à rigidez das artérias e ao aumento da resistência vascular.

 

Além disso, indivíduos com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver outras condições de saúde, como diabetes tipo 2 e apneia do sono, que também contribuem para o desenvolvimento da hipertensão.

 

Por isso, algumas medidas são importantes, como aponta a médica nutróloga Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil:

 

Adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, alimentos com baixo teor de gordura saturada e sódio;

Prática regular de atividade física, conforme orientação médica;

Controle do peso corporal, com o objetivo de alcançar e manter um índice de massa corporal (IMC) saudável;

Redução do consumo de álcool e cigarro.

 

“Na prática clínica, a obesidade é uma condição negligenciada. Como consequência, há uma falha frequente na abordagem da obesidade como um passo crucial para amenizar o risco de importantes fatores de risco cardiovascular, incluindo a hipertensão”, conclui Dr. Carlos Schiavon, principal autor do estudo, presidente da ONG Obesidade Brasil e cirurgião especializado em cirurgia bariátrica no Hospital do Coração (HCor) e na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Bariátrica no controle da obesidade e da hipertensão

Um estudo publicado recentemente no Journal of American College of Cardiology, aponta que a cirurgia bariátrica ajuda no controle da pressão arterial. Ele mostra que esse método é mais eficaz no controle das taxas de hipertensão em pessoas com obesidade e pressão alta não controlada em comparação com medicamentos para pressão arterial isoladamente.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/fatores-de-risco-e-prevencao-veja-como-evitar-a-hipertensao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


quarta-feira, 10 de abril de 2024

Veja os fatores de risco e como prevenir a pressão alta


Especialista faz alerta sobre os hábitos que podem agravar a doença e indica atitudes para evitá-la

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo. Os números foram divulgados recentemente pela organização, que também apontou que metade dos brasileiros com 30 anos tem a doença, preocupando os especialistas.

 

“A pesquisa revela um resultado preocupante, uma vez que aponta que hábitos alimentares e boas práticas de saúde têm piorado ao longo dos últimos anos”, comenta Vagner Cezar, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera.

 

Fatores que aumentam a pressão arterial

Parte do agravamento da hipertensão se deve ao consumo excessivo de sódio, que está presente na maioria dos alimentos processados, além de fazer parte do preparo diário das refeições, seja em casa ou em restaurantes.

 

O consumo recomendado é de 5 g ao dia, conforme a OMS. “Além do grande vilão que é o sal, outros fatores contribuem nesse cenário como o sedentarismo, excesso de peso e obesidade, idade e ingestão de álcool”, afirma Vagner Cezar.

 

Riscos da doença

Também considerada como um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardíacas, a hipertensão arterial está associada a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por altos índices de mortalidade, como doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral), doenças cardiovasculares, doença renal crônica, entre outras.

 

Maneiras de prevenir

Segundo Vagner Cezar, a prevenção é a melhor forma de combater a doença. “O paciente diagnosticado deve fazer acompanhamento médico, em que o profissional irá prescrever remédios e indicar medidas como prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada. Fatores genéticos e socioeconômicos também influenciam, o que devem ser considerados no tratamento”, explica o especialista, que lista ainda algumas atitudes diárias:

 

Abandone o cigarro e evite ingestão de bebidas alcoólicas;

Consuma alimentos ricos em fibras;

Evite o excesso de sal e gordura na alimentação;

Cuide da saúde da mente: estresse também pode ser fator de risco.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-09/veja-os-fatores-de-risco-e-como-prevenir-a-pressao-alta.html - Por Bianca Lodi Rieg - Imagem: pikselstock | Shutterstock


Você me restaurou a saúde e me deixou viver. Certamente foi para meu benefício que sofri tal angústia. Em seu amor, você me protegeu do abismo da destruição; colocou todos os meus pecados para trás. (Isaías 38: 16-17)


domingo, 14 de janeiro de 2024

Entenda a relação entre câncer de pele e exposição solar


Dermatologista explica como prevenir esse tipo de doença e aproveitar o verão de maneira adequada

 

Nos últimos anos, os cuidados com a pele têm sido mais discutidos e implementados na rotina de diferentes pessoas. No entanto, o uso do protetor solar ainda tem ficado em segundo plano na rotina de skincare. Não à toa, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele, que pode ser prevenido com o uso desse produto, representa cerca de 33% de todos os diagnósticos da enfermidade no país.

 

Causas e fatores de risco do câncer de pele

 

O câncer de pele se origina por vários motivos:

 

Excesso de sol ao longo da vida;

Exposições pontuais ao sol, em que há queimadura da pele, especialmente com bolhas;

História familiar/genética;

Além disso, outros fatores aumentam o risco, como:

 

Tabagismo;

Uso de produtos químicos;

Metais pesados, fuligem, entre outros.


Tipos de câncer de pele

O câncer de pele é ordenado pelo menor e maior índice de mortalidade e é dividido em três tipos:

 

Carcinoma basocelular;

Carcinoma espinocelular;

Melanoma.

Uso incorreto do protetor solar

 

De acordo com a dermatologista Paula Sian, entre os fatores de risco para o câncer de pele está na aplicação do protetor solar. Ao longo de sua experiência com pacientes em consulta, a médica percebeu que as pessoas não se protegem corretamente do sol, e quando o fazem é de forma incorreta, ou seja, se expondo ao risco da mesma maneira.

 

“A maioria das pessoas são conscientes do uso da proteção solar, só se esquecem que só é possível obter a eficácia se reaplicar o produto ao longo do período de exposição; do contrário, não há proteção suficiente”, explica. 

 

Outra informação importante que as pessoas ignoram ou preferem ignorar são os horários recomendados e o uso de outros meios de proteger-se dos raios solares. Chapéus, óculos escuros, tecidos com proteção solar, sombra e, principalmente, o tempo de contato direto com os raios solares.

 

Perfis com tendência a ter câncer de pele

A médica explica que todo câncer tem mais probabilidade de sucesso e cura quando descoberto ainda no início. Por isso, é importante estar atento aos sinais, principalmente nos casos em que há hereditariedade, e procurar um especialista para avaliar os sinais.

 

Nesse sentido, existem perfis que precisam de mais atenção. Tais como:

 

Histórico de câncer de pele na família;

Ter mais de 65 anos;

Possuir muitas sardas e pintas pelo corpo;

Ter sido exposto a longos períodos ao sol durante a vida;

Peles claras que apresentam vermelhidão com a exposição aos raios solares.

 

Paula Sian também alerta sobre o cuidado com as crianças, uma vez que elas não entendem que o sol de hoje pode trazer consequências para o futuro.

 

Tratamentos indicados para a doença

Os tratamentos para a doença variam de acordo com o tipo e estágio de cada paciente. Os métodos mais comuns são:

 

Cirurgia;

Curetagem;

Eletrodissecação;

Criocirurgia;

Laser;

Terapia fotodinâmica.

 

Cuidados para evitar problemas com a exposição solar

O câncer de pele, assim como o de pulmão e alguns outros, estão ligados à autorresponsabilidade, ou seja, eles podem ser evitados ou minimizados com cuidados essenciais. Isso não significa deixar de desfrutar das férias de verão. Basta aproveitar de forma consciente:

 

Evitar se expor nos horários entre 10h e 15h;

Aplicar protetor solar antes de vestir a roupa e reaplicar a cada vez que sair da água, e a cada 3 horas;

Usar protetores solares em grande quantidade, até a pele ficar esbranquiçada. Fique tranquilo, pois o produto será absorvido em minutos;

Usar roupas com proteção solar, como camisetas e chapéus;

Usar óculos de sol;

Hidratar-se sempre com água e sucos, evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas, pois tem maior risco de desidratação no calor.

 

Consulte um especialista

Paula Sian reforça a importância de fazer acompanhamento anual com o dermatologista. A checagem das pintas e a monitorização dos pacientes que já tiveram câncer de pele é fundamental para ter certeza de que aquele câncer que foi retirado não voltou ou se não apareceram novas lesões.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-12/entenda-a-relacao-entre-cancer-de-pele-e-exposicao-solar.html - Por Bruna Caires - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


terça-feira, 28 de novembro de 2023

9 exames para detectar doenças cardiovasculares


Tabagismo, obesidade e diabetes são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 11 mil mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos. O consumo em excesso de álcool, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias.

 

Segundo Manfredo Kenji Naritomi, cardiologista do Hospital Nipo-Brasileiro, na maioria dos casos, a doença evolui no decorrer dos anos sem apresentar sintomas. Portanto, é de grande importância uma avaliação para detecção de possíveis problemas cardíacos já existentes e identificar fatores de risco que contribuem para o surgimento de doenças futuras.

 

Os exames preventivos do coração compreendem uma lista de testes que podem detectar anormalidades no coração, a redução de fluxo sanguíneo para o órgão, a pressão arterial, a presença de placas de gordura nos vasos sanguíneos e outras alterações.

 

O MinhaVida listou nove desses exames e como são feitos. Confira!

 

1. Ecocardiograma

O ecocardiograma, também conhecido como ecocardiografia, é um dos procedimentos mais usados para o diagnóstico de doenças cardíacas. Ele usa ondas de alta frequência (ultrassom) emitidas por todas as partes do coração para produzir uma imagem em movimento. Os resultados são mais detalhados do que os obtidos em um raio X, além de não expor o paciente à radiação.

Durante a realização do exame, as ondas de ultrassom são emitidas por um transdutor, que pode ser colocado sobre o tórax (transtorácico) ou esôfago (transexôfago) do paciente sob um gel, para ajudar a transmitir as ondas. Em alguns casos, ele é colocado sobre um cateter no interior do coração.

O exame pode ser usado para detectar anormalidades no coração (como válvulas defeituosas e defeitos congênitos) e alargamento das paredes ou câmaras do coração, como ocorre em pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca ou cardiomiopatia. Além disso, ele também pode identificar e monitorar a redução de fluxo sanguíneo para o coração, condição que é mais aparente quando o coração está trabalhando mais intensamente.

 

2. Eletrocardiograma

O eletrocardiograma, ou eletrocardiografia, é um exame capaz de verificar a existência de problemas cardíacos a partir do dos impulsos elétricos do coração, que são registrados em um papel através do eletrocardiógrafo. Ele pode ser usado para detectar ou acompanhar:

Irregularidades no ritmo cardíaco

Problemas com válvulas do coração

Doença arterial coronariana

Inflamação da membrana que envolve o coração

Hipertrofia das câmaras cardíacas

Doenças genéticas

Defeitos cardíacos

Durante a realização do exame, os eletrodos (ligados ao eletrocardiógrafo) são fixados na parte frontal do peito, nos tornozelos e nos pulsos do paciente, com o auxílio de um gel que facilita a medição. É importante que a região esteja limpa e, caso necessário, pode ser indicada a depilação na área. O exame leva de cinco a dez minutos para ser concluído.

 

3. Radiografia do tórax

A radiografia de tórax, também chamado de raio X de tórax, é um exame que utiliza radiação ionizante, em doses baixas, para registrar imagens que mostram a forma e o tamanho do coração e o contorno dos grandes vasos sanguíneos nos pulmões e no tórax.

Normalmente o exame é feito com o paciente em pé, ereto, mas as radiografias torácicas podem ser feitas com a pessoa deitada na maca se ela não consegue se manter de pé. Em seguida, um aparelho é utilizado para enviar feixes de raios X através do corpo e registrar as imagens.

 

As radiografias podem detectar o crescimento do coração que, em muitos casos, é consequência de insuficiência cardíaca ou de uma valvulopatia. Alterações no fluxo sanguíneo para o coração também podem ser vistas em exames de raio X.

 

4. Teste ergométrico

Também conhecido como teste de esforço, o teste ergométrico é um exame que avalia as respostas clínica, cardiovascular, anatômica, eletrocardiografia e metabólica do corpo ao exercício físico — uma vez que doenças cardíacas só se manifestam quando o coração está trabalhando com mais intensidade.

O exame permite avaliar a resposta da pressão arterial ao exercício, além de diagnosticar doenças cardiovasculares, sendo a principal delas a doença arterial coronariana. Ele pode ser realizado em uma esteira ergométrica ou na bicicleta ergométrica. O paciente estará com monitorização do eletrocardiograma e da pressão arterial enquanto realiza um exercício físico que começa com baixa intensidade e vai aumentando progressivamente.

 

5. Cateterismo cardíaco

O cateterismo é um procedimento que utiliza um fino cateter inserido na corrente sanguínea até o coração para examinar a circulação das coronárias ou avaliar arritmias cardíacas.  Na maioria dos casos, ele é recomendado para pacientes com sintoma de angina (dor torácica provocada pelo estreitamento das veias que transportam sangue para o coração) ou infarto.

Quando o cateterismo é utilizado como um teste para doenças cardíacas, o especialista é capaz de:

Localizar estreitamento ou bloqueios nos vasos sanguíneos que possam causar dor no peito (angiograma)

Medir os níveis de pressão e oxigênio em diferentes partes do coração (avaliação hemodinâmica)

Verificar a função de bombeamento do coração (ventriculograma direito ou esquerdo)

Pegar uma amostra de tecido do coração (biópsia)

Diagnosticar defeitos cardíacos presentes desde o nascimento (defeitos cardíacos congênitos)

Procurar problemas nas válvulas do coração.

O procedimento é feito com o paciente acordado. Após a aplicação da anestesia local, é inserido um cateter através de um pequeno corte, que pode ser no punho, no pescoço, na virilha ou na perna, para acessar uma artéria. Durante o procedimento, o paciente tem uma agulha intravenosa colocada na mão ou braço para administrar qualquer medicamento necessário, além de eletrodos no peito para acompanhar os batimentos cardíacos.

 

6. Holter 24 horas

O holter 24 horas é definido como um eletrocardiograma com duração de 24 horas. Para ser feito, são colocados eletrodos no tórax do paciente, conectados em um monitor que fica preso à cintura. Ela é capaz de registrar, detectar e quantificar a variação do ritmo cardíaco durante a prática de atividades diárias.

“A pessoa deve manter a rotina do dia-a-dia, fazer as atividades que geralmente faz e se possível, reproduzir as ocasiões que provocam os sintomas. A ideia é fazer um eletrocardiograma durante o dia todo, em busca de arritmias”, explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

7. MAPA

O exame MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) é um exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias e durante o sono. Para realizá-lo, é colocada uma braçadeira (como aquelas dos aparelhos de medir pressão) no braço ligada a um monitor que fica preso na cintura. Ele é capaz de detectar e registrar alterações na pressão arterial durante a prática de atividades rotineiras.

 

8. Cintilografia

A cintilografia é um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza doses mínimas de substâncias radioativas e é capaz de avaliar a circulação sanguínea nas artérias coronárias. O material radioativo é injetado em repouso ou durante esforço físico — em esteira, bicicleta ou com medicação. Ele é útil especialmente para verificar isquemia cardíaca.

"Assim, o material radioativo 'pinta' as áreas com fluxo normal de sangue e deixa 'não pintada' qualquer área onde o fluxo seja insuficiente - e podemos ver onde o miocárdio está em sofrimento (isquemia). Podemos ver se isso acontece só no esforço físico ou se acontece, também, sem fazer esforço. Costuma durar pelo menos 6 horas", explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

9. Tomografia e ressonância do coração

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames de imagem que permitem avaliar a forma e as funções do coração. Para isso, a tomografia utiliza raio X com soluções de contraste de iodo para analisar o funcionamento do músculo cardíaco. Já a ressonância utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Ambos são úteis para o diagnóstico e para o acompanhamento de cardiopatias.

 

Quando os exames cardíacos são indicados?

Os exames cardíacos geralmente são indicados para o acompanhamento de doenças cardiovasculares, para pessoas sedentárias que pretendem iniciar atividades físicas e para pacientes que apresentam algum sinal de alerta, como dor ou desconforto torácico, tontura, desmaio, palpitações, falta de ar ou cansaço sem causa aparente. Além disso, alguns podem ser importantes para a identificação precoce de fatores de risco, como hipertensão arterial.

 

“Sabe-se que cerca de 50% dos pacientes portadores de hipertensão arterial ou diabetes mellitus desconhecem ter a doença. E no caso da dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes existe um componente hereditário — o que significa que mesmo que tenha hábitos saudáveis, peso e dieta adequados, com prática regular de atividade física, por conta do histórico familiar o indivíduo poderá ter algum fator de risco”, explica Manfredo.

 

Por esse motivo, é recomendado, aos 20 anos de idade, realizar uma avaliação clínica com eletrocardiograma, dosagem de glicemia, colesterol total e triglicerídeos. Caso o paciente não apresente alterações, deve ser feita uma nova avaliação em três anos, até os 40 anos de idade. A partir dessa idade, recomenda-se uma avaliação anual.

 

“Estima-se que cerca de 80% dos óbitos decorrentes de doença cardiovascular possam ser evitados com um bom controle dos fatores de risco, daí a importância da identificação precoce destes fatores”, finaliza o especialista.

 

Referências

Sociedade Brasileira de Cardiologia - Manual MSD - Versão Saúde para a Família - Ministério da Saúde

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23521 - Susana Targino - Assistente Editorial - Dr. Manfredo Kenji Naritomi - andresr/GettyImages


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)