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domingo, 19 de outubro de 2025

Mais de 99% das pessoas que sofrem infarto ou AVC apresentam ao menos um de 4 fatores de risco, diz pesquisa


Entre os fatores preocupantes, estão a pressão alta, o colesterol, o açúcar no sangue e o tabagismo

 

Mais de 99% das pessoas que sofrem infarto, AVC ou insuficiência cardíaca apresentam ao menos um dos quatro fatores de risco principais: hipertensão, colesterol alto, glicose elevada ou tabagismo, segundo estudo internacional.

 

Não acontece "do nada". Quase todas as pessoas que têm um infarto, AVC ou insuficiência cardíaca já carregam sinais de alerta. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa publicada no periódico científico Journal of the American College of Cardiology. De acordo com o estudo, 99% apresentam ao menos um fator de risco elevado, como pressão alta, colesterol elevado, açúcar no sangue ou tabagismo.

 

O levantamento foi realizado por pesquisadores da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, e da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. O resultado foi fruto de estudo e observação por cerca de duas décadas. Neste período, as instituições analisaram os históricos médicos de mais de 9,3 milhões de adultos sul-coreanos maiores de 20 anos e 6.800 norte-americanos entre 45 e 84 anos. 

 

Os pesquisadores avaliaram a presença de quatro principais fatores de risco cardiovascular nos pacientes: pressão arterial, colesterol, glicose no sangue e tabagismo, verificando se estes estavam em níveis considerados indesejáveis.

 

Segundo a Associação Americana do Coração (American Heart Association), os patamares de risco são:

 

Pressão arterial: igual ou maior que 120 por 80 mmHg, ou em tratamento (tomando medicamento);

Colesterol total: igual ou maior que 200 mg/dL, ou em tratamento;

Glicose de jejum: igual ou maior que 100 mg/dL, com diagnóstico de diabetes ou em tratamento;

Tabaco: paciente fuma atualmente ou fumou no passado

 

O resultado surpreendeu. Entre os que já desenvolveram alguma doença coronariana, insuficiência cardíaca ou AVC, mais de 99% tinham algum destes fatores de risco. Já cerca de 93% dos observados tinham dois ou mais alertas.

 

O fator de risco mais frequente foi a hipertensão arterial. Mais de 95% dos pacientes sul-coreanos que tiveram algum problema cardíaco já tinham histórico de pressão alta. Entre os norte-americanos, foram mais de 93%.

 

Em território nacional, um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em 2024 chama a atenção para um dado alarmante: cerca de 400 mil brasileiros morrem por ano em decorrência de doenças cardiovasculares, como o AVC. Isso significa que, ao menos, uma pessoa morre a cada 90 segundos por essas razões.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/mais-de-99-das-pessoas-que-sofrem-infarto-ou-avc-apresentam-ao-menos-um-de-4-fatores-de-risco-diz-pesquisa,011cde7c3725b719d007b5b82001c8d13lrake4o.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

sábado, 27 de setembro de 2025

Veja a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama


Autoexame e acompanhamento médico regular são essenciais para aumentar as chances de sucesso no tratamento da doença

 

A cada ano, 70 mil brasileiras recebem a notícia de que têm câncer de mama, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Trata-se da doença mais incidente entre mulheres, excluídos os tumores de pele não melanoma, e responsável por milhares de mortes anuais. Somente entre 2018 e 2023, mais de 108 mil casos ocorreram em mulheres abaixo dos 50 anos, representando um terço de todos os diagnósticos.

 

Em resposta a esses números, o Ministério da Saúde anunciou novas diretrizes em 2025: a mamografia passa a ser recomendada a partir dos 40 anos, mediante indicação médica, e a idade máxima de rastreamento foi ampliada para 74 anos. A incorporação de novos medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) reforça o cuidado, mas especialistas alertam que consultas de rotina e atenção ao corpo são pilares igualmente fundamentais.

 

Importância do autoexame e das consultas regulares

O autoexame das mamas não substitui a mamografia, mas é uma ferramenta importante de autoconhecimento. Ele deve ser feito mensalmente, de preferência alguns dias após o fim da menstruação. "O objetivo é que a mulher conheça o próprio corpo e perceba rapidamente qualquer alteração, como caroços, retrações, secreções ou mudanças na pele", orienta a ginecologista e obstetra Paula Batista, do Studio Gorga Bem-Estar. Ao notar sinais suspeitos, a paciente deve procurar imediatamente seu médico.

 

A médica orienta ainda que as consultas ginecológicas devem ser anuais para mulheres sem fatores de risco, mas podem ser semestrais em casos de histórico familiar. "A frequência do acompanhamento depende do perfil de cada paciente. Mulheres com mãe ou irmãs diagnosticadas com câncer de mama, por exemplo, precisam começar a prevenção mais cedo e com intervalos menores entre os exames", explica.

 

Idade recomendada para realizar a mamografia

Como dito anteriormente, o Ministério da Saúde passou a recomendar a mamografia a partir dos 40 anos, medida defendida também por sociedades médicas. O exame continua indicado a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mas a ampliação permite incluir faixas que concentram parte significativa dos diagnósticos.

 

"Detectar tumores no início pode reduzir em até 30% a mortalidade por câncer de mama. É um dado que mostra como o rastreamento salva vidas", afirma Dra. Graziele Cervantes, ginecologista e cirurgiã do Studio Gorga Bem-Estar.

 

Além da mamografia, a médica explica que exames como o ultrassom podem ser indicados em mulheres mais jovens ou com mamas densas, e em alguns casos específicos, a ressonância. O ideal, segundo ela, é que a estratégia seja individualizada.

 

Fatores de risco para o câncer de mama

Embora ter familiares com câncer de mama aumente o risco, não significa que a doença seja exclusivamente hereditária. "Muitas mulheres sem histórico familiar também desenvolvem câncer. O que vemos é uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais", explica a Dra. Gabriela Biava, ginecologista e obstetra do Studio Gorga Bem-Estar.

 

Entre os fatores ligados à vida reprodutiva, a médica afirma que a gestação após os 35 anos pode elevar o risco. Isso acontece, segundo a especialista, porque a exposição prolongada aos hormônios estrogênio e progesterona aumenta a chance de mutações nas células da mama.

 

"É um aspecto a ser considerado, mas não significa que toda mulher que engravida mais tarde terá câncer", detalha a Dra. Gabriela Biava. Já para as mulheres que optam por não engravidar, o risco também pode ser discretamente maior pelo mesmo motivo.

 

Cuidados que podem ajudar na prevenção

Hábitos como manter o peso adequado, praticar atividade física e evitar o consumo excessivo de álcool podem ajudar a reduzir as chances de desenvolver o câncer de mama. Conforme as médicas, a prevenção combina acompanhamento médico regular, atenção ao corpo e escolhas de estilo de vida que favoreçam a saúde. "Quanto mais cedo descobrimos a doença, maiores são as chances de cura e de um tratamento menos agressivo", finaliza a Dra. Graziele Cervantes.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-do-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama,e1c17ad78223d2d7c9800354864e8a84u2vjn1jm.html?utm_source=clipboard - Por Paula de Paula - Foto: AYO Production | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Quer viver uma década a mais? Controle 5 fatores de risco cardíaco


Estudo mostra que tabagismo, hipertensão, colesterol alto, diabetes e sobrepeso respondem por cerca da metade do impacto das doenças cardiovasculares na saúde

 

Eliminar cinco fatores de risco cardiovascular aos 50 anos aumenta a expectativa de vida em mais de uma década, mostra um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine, conduzido pelo Global Cardiovascular Risk Consortium.

 

Sabe-se que cinco fatores clássicos - tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e sobrepeso ou obesidade - respondem por cerca da metade do impacto das doenças cardiovasculares na saúde. No entanto, ainda não estava claro como eles afetam a expectativa de vida.

 

Para isso, os autores cruzaram dados sobre risco de doença cardiovascular e morte por qualquer causa de mais de dois milhões de participantes em 39 países, conforme a presença ou ausência desses fatores aos 50 anos.

 

A análise revelou que mulheres que não apresentam nenhum desses fatores desenvolvem doença cardiovascular 13,3 anos mais tarde e morrem 14,5 anos depois do que aquelas que têm todos os cinco. No caso dos homens, eles vivem livres de doença cerca de dez anos a mais e morrem 11,8 anos depois.

 

Segundo a cardiologista Fabiana Rached, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo confirma algo que já se sabe, mas surpreende pela magnitude do impacto: "A diferença de mais de 10 anos na expectativa de vida e nos anos livres de doença cardiovascular entre quem tem e quem não tem os cinco principais fatores de risco aos 50 anos é expressiva e mostra com clareza como esses fatores impactam na saúde cardiovascular a longo prazo e em morte."

 

A especialista explica que o risco cardiovascular aumenta naturalmente com a idade, tanto em homens como em mulheres. No entanto, o estudo mostra que aqueles que chegam à meia-idade sem fatores clássicos continuam com um risco menor ao longo da vida, mesmo após essa fase.

 

Por isso, é essencial controlar esses fatores desde a juventude. "O acúmulo de risco cardiovascular é progressivo e silencioso. Muitas vezes os danos, como aterosclerose, já estão em curso décadas antes de um evento clínico, como infarto ou AVC [acidente vascular cerebral]. Controlar esses fatores desde cedo reduz não apenas o risco futuro, mas também aumenta a expectativa de vida e permite uma vida com qualidade." Mesmo quem tem um risco genético alto, pode minimizar o risco de problemas cardiovasculares adotando um estilo de vida saudável ainda jovem.

 

A boa notícia é que nunca é tarde para mudar o estilo de vida: "Mesmo intervenções feitas entre 55 e 60 anos, especialmente parar de fumar e controlar a hipertensão, ainda trazem ganhos significativos em anos de vida sem doenças cardiovasculares e sem morte precoce. Embora os benefícios possam ser maiores quando as mudanças são feitas mais cedo, sempre há espaço para ganhos na saúde", diz a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/quer-viver-uma-decada-a-mais-controle-5-fatores-de-risco-cardiaco,2409a84c2741369acdea960f20af31634iwl0vtv.html?utm_source=clipboard - Gabriela Cupani

sexta-feira, 9 de maio de 2025

10 principais sintomas de gripe (e como aliviar)


Os principais sintomas de gripe são febre alta, dor de garganta, dor no corpo, tosse seca persistente, espirros e nariz escorrendo ou entupido, e normalmente surgem de 2 a 3 dias após contato com uma pessoa infectada pelo vírus influenza.

 

Para aliviar os sintomas de gripe, pode-se tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para baixar a febre, inalar de vapor de água para ajudar a desentupir o nariz, além de descansar e beber bastante água.

 

Além disso, é importante consultar o clínico geral, de forma a ser avaliado, identificada a gripe e descartada outras condições com sintomas parecidos, como resfriado ou COVID-19, e assim, ser indicado o melhor tratamento para aliviar os sintomas. Saiba diferenciar os sintomas de COVID-19, gripe e resfriado.

 

Sintomas de gripe

Os principais sintomas da gripe são:

 

Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;

Calafrios;

Dor de cabeça;

Tosse seca persistente;

Espirros e nariz escorrendo ou entupido;

Dor de garganta;

Dor muscular, especialmente nas costas e pernas;

Perda de apetite;

Dor no corpo ou mal-estar geral;

Cansaço ou fraqueza.


Além disso, outros sintomas da gripe que podem surgir são vômitos ou diarreia, sendo mais comum em crianças.

 

Os sintomas da gripe comum começam a ser sentidos cerca de 2 a 3 dias após estar em contato com alguém gripado ou após estar exposto a fatores que aumentam as chances de contrair a gripe, como o frio ou a poluição, por exemplo.

 

Não ignore os sinais que seu corpo está dando!

 

Diferença entre gripe e resfriado

A contrário da gripe, geralmente o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade para respirar.

 

Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos, os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.

 

Diferença entre gripe, dengue e Zika

A principal diferença entre a gripe e a dengue e a Zika, é que a dengue e a Zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A Zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Veja também quais são os sintomas da gripe suína.

 

Quanto tempo dura a gripe?

Os sintomas de gripe aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois da febre baixar.

 

Como aliviar os sintomas

Para se curar de uma gripe forte, é importante descansar, beber bastante água e, caso indicado por um médico, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como o paracetamol ou o ibuprofeno, por exemplo, e medicamentos antivirais, como o oseltamivir, mas somente em casos específicos. Confira o que é o Tamiflu (oseltamivir) e como tomar.

 

Além disso, para aliviar os principais sintomas é recomendado:

 

1. Febre e calafrios

Para baixar a febre e aliviar os calafrios, deve-se tomar os medicamentos antitérmicos indicados pelo médico, como o paracetamol ou o ibuprofeno, por exemplo.

Além disso, algumas formas naturais de diminuir a febre e os calafrios incluem tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura corporal.


2. Nariz entupido e espirros

Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou nebulização com soro fisiológico, além de lavar o nariz com uma solução salina ou água do mar, encontradas à venda em farmácias.

Também se pode usar um descongestionante nasal, com oximetazolina, por exemplo, mas não se devem exceder os 5 dias de utilização, já que utilizações prolongadas podem causar um efeito rebote. Confira algumas formas naturais de desentupir o nariz.

 

3. Tosse

Para melhorar a tosse e tornar a secreção mais fluida, deve-se beber bastante água e usar remédios caseiros que acalmem a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.

Além disso, também se pode usar um xarope para a tosse, indicado por um médico, enfermeiro ou farmacêutico e que pode ser comprado em farmácias, para aliviar a tosse e eliminar a expectoração.

 

4. Dor de cabeça e nos músculos

Algumas dicas que podem contribuir para aliviar a dor de cabeça é o descanso, a ingestão de um chá, que pode ser de camomila, por exemplo e colocar um pano úmido na testa. Caso a dor seja forte, pode-se tomar um paracetamol ou ibuprofeno, por exemplo, com indicação do médico.

 

5. Dor de garganta

A dor de garganta pode ser aliviada com gargarejos de água morna e sal, assim como a ingestão de chás para dor de garganta, como hortelã ou gengibre. Nos casos em que a dor é muito forte ou não melhora, deve-se consultar um médico, já que pode ser necessário o uso de um anti-inflamatório, como o ibuprofeno, por exemplo. Confira alguns remédios naturais para dor de garganta.

 

Gripe em grávidas, crianças e idosos

A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.

 

Por isso, e porque não é aconselhado que as grávidas e crianças tomem medicamentos sem a recomendação do médico, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, deve-se ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Saiba como tratar a gripe na gravidez.

 

Quando ir ao médico

Embora não seja necessário ir ao médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:

 

A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;

Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;

Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC, falta de ar ou tosse com catarro esverdeado.

Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-gripe/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse Bezerra Médica de Saúde Familiar

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


quinta-feira, 10 de outubro de 2024

7 mitos e verdades sobre o câncer de mama


Confira orientações sobre a realização da mamografia, sintomas, fatores de risco e tratamentos

 

Marcado pela cor rosa, outubro virou símbolo global de conscientização à saúde ativa e preventiva contra o câncer de mama, tumor com maior taxa de mortalidade entre as brasileiras. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 73 mil mulheres devem ser diagnosticadas com a doença até o final do ano.

 

“O Outubro Rosa nos permite incentivar a realização de exames de rotina e a atenção a qualquer mudança nas mamas. Muitas pessoas ainda têm medo ou falta de informação, e a campanha ajuda a quebrar esses tabus”, destaca Thiago Nóbrega, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC paulista.

 

A Sociedade Brasileira de Mastologia estima que, historicamente, a campanha tenha aumentado em até 30% o número de mamografias realizadas no mês de outubro. Para orientar corretamente e desmistificar o tema, confira abaixo sete mitos e verdades sobre o câncer de mama e o exame.

 

1. Silicone impede a realização da mamografia

Mito. Ao contrário do que muitas pensam, silicone nos seios não atrapalha a avaliação realizada pelo mamógrafo, que também não perfura ou danifica a prótese. Basta avisar ao médico sobre a prótese para, preventivamente, ele poder afastá-los se forem necessárias mais imagens que descartem o tumor, evitando distorções nos resultados.

 

2. Traumas ou pancadas na região causam câncer de mama

Mito. Eventuais pancadas ou traumas na região das mamas podem fazer aparecer nódulos já existentes, mas não são responsáveis pelo surgimento deles. Entre os fatores de risco do câncer de mama, estão idade, estilo de vida e hereditariedade.

“Cerca de 5 a 10% dos registros estão relacionados a gatilhos genéticos e hereditários, sendo a idade o principal fator. Por isso, mulheres entre 20 e 39 anos devem fazer o exame das mamas a cada três anos. A partir dos 40, ele deve ser anual. Dos 55 anos em diante, a frequência pode ser bienal”, orienta Thiago Nóbrega.

 

3. É importante conhecer o próprio corpo

Verdade. Testes de toque nas mamas têm sua função. Caso a mulher encontre em seu busto e axilas alterações, elas devem ser analisadas por um mastologista, oncologista ou ginecologista.

“Mudanças repentinas no aspecto das mamas podem apontar a aparição de nódulos. Manchas cutâneas, vermelhidões ou secreções nos mamilos, também são sinais de alerta que devem ser analisados por um especialista”, destaca o ginecologista.

 

4. Período menstrual interfere na realização do exame

Mito. De baixa radiação e sem preparos prévios, a mamografia pode ser realizada sem medo. Porém, o médico explica que “o ciclo menstrual não interfere na realização do exame, mas o período que antecede a menstruação pode causar mais desconforto na mulher, já que as mamas ficam mais sensíveis”. Por isso, é recomendável ser feita alguns dias após a menstruação.

 

5. Não pode usar desodorante no dia da mamografia

Verdade. A orientação é para suspender o uso de desodorantes, hidratantes e outros produtos cosméticos nas axilas apenas no dia do exame, a fim de não comprometer a acurácia do diagnóstico. “Produtos de higiene pessoal não geram câncer de mama. Sugerimos somente que as pacientes não os utilizem no dia da análise por causa da concentração de substâncias capazes de deturpar a localização e definição do nódulo”, alerta o profissional.

 

6. Gestante ou lactante não pode fazer mamografia

Verdade. Nestes cenários, é possível solicitar outras verificações menos invasivas a mãe e bebê. “A mamografia é contraindicada durante a gravidez em decorrência da radiação (mesmo que baixa), que pode prejudicar o feto. Além disso, na gestação os seios ficam mais rijos e densos, o que dificulta a interpretação do mamógrafo. O ultrassom da mama substitui perfeitamente o procedimento”, explica Thiago Nóbrega.

 

7. Prevenção está no dia a dia

Verdade. A prevenção do câncer de mama está diretamente relacionada com a adoção de hábitos saudáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar são medidas eficazes para prevenção dessa e outras doenças.

 

Sintomas e tratamentos

O câncer de mama é um tumor maligno que pode se manifestar de diferentes formas. Os principais sintomas incluem nódulos indolores, alterações na pele da mama (vermelhidão ou retração), secreção anormal nos mamilos e mudanças no formato ou tamanho das mamas.

 

“Quando descoberto precocemente, as chances de cura chegam a 95%. Além disso, o tratamento em fases iniciais é menos invasivo e mais eficaz; por isso, a conscientização é tão importante e salva vidas”, afirma Thiago Nóbrega.

 

Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu significativamente. Inovações como as terapias-alvo, que atacam diretamente as células cancerígenas, e a imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a combater o câncer, oferecem novas esperanças, especialmente para casos mais complexos, como o câncer de mama triplo-negativo. “Esses avanços, somados ao suporte de equipes multidisciplinares, garantem um atendimento mais eficaz e completo”, destaca o especialista do São Luiz São Caetano do Sul.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-07/7-mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama.html - Por Samara Meni - Imagem: AYO Production | Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Quais os 10 tipos de câncer mais frequentes?


Entre os mais comuns está o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres

 

Os dez tipos de câncer mais frequentes no mundo representam um desafio para a saúde pública global, exigindo atenção especial tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres, e o câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo. O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, e o câncer de próstata, predominante em homens, também figuram nessa lista.

 

O câncer de estômago, embora menos comentado, é prevalente em regiões como o Japão. Cada um desses tipos apresenta sintomas específicos que vão desde caroços e dores abdominais até mudanças nos hábitos intestinais e problemas urinários.

 

Fatores de risco variados contribuem para a incidência desses cânceres, como histórico familiar, hábitos de vida, infecções crônicas e exposição a substâncias nocivas.

 

Por exemplo, o câncer de fígado está muitas vezes ligado a infecções por hepatite B ou C, enquanto o câncer do colo do útero está associado ao HPV . Além disso, o câncer de bexiga pode resultar da exposição a produtos químicos industriais, e o câncer esofágico tem fortes ligações com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Confira os 10 câncer mais frequentes:

 

1. Câncer de mama:

- Descrição: O câncer de mama é o crescimento anormal de células nos tecidos mamários. Pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em mulheres.

- Sintomas: Caroço na mama ou na axila, mudanças no tamanho ou forma da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2), terapia hormonal pós-menopausa, obesidade, consumo de álcool.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia alvo.

 

2. Câncer de pulmão:

- Descrição: O câncer de pulmão se origina nos pulmões e é fortemente associado ao tabagismo, embora não fumantes também possam desenvolver a doença.

- Sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição ao fumo passivo, exposição a radônio, exposição a asbestos e outros carcinógenos.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia.

 

3. Câncer colorretal:

- Descrição: Afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente se inicia como pólipos que podem se transformar em câncer.

- Sintomas: Sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais, dor abdominal, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gordura e pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

4. Câncer de próstata:

- Descrição: O câncer de próstata se desenvolve na glândula prostática nos homens. É um dos tipos mais comuns de câncer em homens.

- Sintomas: Problemas urinários, sangue na urina ou no sêmen, dor óssea (em casos avançados).

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gorduras.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia, vigilância ativa.

 

5. Câncer de estômago:

- Descrição: Também conhecido como câncer gástrico, afeta o revestimento do estômago.

- Sintomas: Dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos com sangue, fezes escuras.

- Fatores de risco: Infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos salgados e defumados, tabagismo, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

6. Câncer de fígado:

- Descrição: Afeta as células do fígado, sendo frequentemente uma consequência de cirrose ou infecção crônica por hepatite B ou C.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal.

- Fatores de risco: Infecção por hepatite B ou C, cirrose, consumo excessivo de álcool, esteatose hepática.

- Tratamento: Cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia alvo, transplante de fígado.

 

7. Câncer do colo do útero:

- Descrição: Desenvolve-se nas células do colo do útero. Está fortemente associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus humano).

- Sintomas: Sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual.

- Fatores de risco: Infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, tabagismo, imunossupressão.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

8. Câncer esofágico:

- Descrição: Afeta o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

- Sintomas: Dificuldade para engolir, perda de peso, dor no peito, tosse persistente.

- Fatores de risco: Tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

9. Câncer de bexiga:

- Descrição: Afeta a bexiga urinária. Pode estar relacionado à exposição a substâncias químicas industriais.

- Sintomas: Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição a produtos químicos (como os utilizados na indústria de tintas e borracha), infecções urinárias crônicas.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia.

 

10. Câncer de pâncreas:

- Descrição: Afeta o pâncreas, um órgão crucial para a digestão e controle do açúcar no sangue. É geralmente diagnosticado em estágios avançados.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia, náuseas.

- Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

Os avanços nos tratamentos, que incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias alvo, têm melhorado as taxas de sobrevivência, mas a detecção precoce continua sendo crucial para um prognóstico favorável.

 

A conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-19/10-tipos-de-cancer.html?Foto1 - Por Naian Lucas Lopes

 

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3

sábado, 4 de maio de 2024

Fatores de risco e prevenção: veja como evitar a hipertensão


No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/04), data que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

 

Nesse sentido, vale destacar que a hipertensão, ou pressão alta, é um dos principais fatores de risco para uma série de complicações de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e até mesmo problemas de visão.

 

Além disso, o problema é bastante comum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de hipertensão. Somente no Brasil, a doença atinge mais de 30 milhões de pessoas.

 

Fatores de risco para a pressão alta

De acordo com a Dra. Cristienne Souza, cirurgiã vascular e angiologista da Venous, são diversos os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão:

 

Genética: o histórico familiar de hipertensão pode influenciar os níveis de pressão entre 30% a 50%;

Dieta rica em sal: a ingestão elevada de sódio (superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha) também pode aumentar o risco de de pressão alta, bem como de doença cardiovascular e acidente vascular encefálico;

Álcool: estudos indicam que há maior prevalência de hipertensão naqueles que ingerem seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia. O total equivale a 1 garrafa de cerveja (600 mL); 2 taças de vinho (250 mL); 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente);

Sedentarismo: há uma associação direta entre sedentarismo e elevação da pressão arterial;

Obesidade e sobrepeso: também há uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de pressão arterial;

Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): estudos apontam a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para hipertensão resistente;

Idade: com o envelhecimento, a pressão arterial torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam hipertensão;

Fatores socioeconômicos: fatores como menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, aumentam significativamente o risco de hipertensão.

“Além disso, outros fatores de risco estão relacionados com a elevação da pressão arterial, como o uso de algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, bem como a utilização de drogas ilícitas”, adverte a médica.

 

Como prevenir a hipertensão

Já para prevenir a condição, a cirurgiã vascular faz algumas recomendações. Confira:

 

Controle do peso corporal;

Dieta saudável, com o consumo frutas, verduras, legumes, cereais, leite e derivados, além de indicarem menor quantidade de gordura e sal;

Controlar o consumo de sal, limitando a ingestão de sódio a aproximadamente 2 g/dia;

Exercícios físicos, com a prática de pelo menos 150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de exercícios vigorosos;

Reduzir o consumo de álcool e cessar o tabagismo;

Espiritualidade: evidências científicas mostram com um conjunto de valores morais, emocionais, de comportamento e atitudes com relação ao mundo apresenta benefícios à saúde cardiovascular, melhorando o controle da pressão arterial;

Educação para saúde, a fim de entender os riscos e gestão da hipertensão.

Além disso, para casos de pacientes com diagnóstico confirmado de hipertensão, é essencial adotar medidas de controle da pressão arterial, destaca a especialista.

 

Isto é, manter consultas regulares com o cardiologista e uso adequado das medicações conforme prescrito por um profissional de saúde, incluindo agentes anti-hipertensivos como diuréticos, beta-bloqueadores, inibidores da ECA, entre outros.

 

Os riscos do excesso de peso

Dentre os principais fatores de risco para a hipertensão, está a obesidade, como já citado. O excesso de peso corporal está fortemente associado ao aumento da pressão arterial, uma vez que o tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem levar à rigidez das artérias e ao aumento da resistência vascular.

 

Além disso, indivíduos com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver outras condições de saúde, como diabetes tipo 2 e apneia do sono, que também contribuem para o desenvolvimento da hipertensão.

 

Por isso, algumas medidas são importantes, como aponta a médica nutróloga Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil:

 

Adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, alimentos com baixo teor de gordura saturada e sódio;

Prática regular de atividade física, conforme orientação médica;

Controle do peso corporal, com o objetivo de alcançar e manter um índice de massa corporal (IMC) saudável;

Redução do consumo de álcool e cigarro.

 

“Na prática clínica, a obesidade é uma condição negligenciada. Como consequência, há uma falha frequente na abordagem da obesidade como um passo crucial para amenizar o risco de importantes fatores de risco cardiovascular, incluindo a hipertensão”, conclui Dr. Carlos Schiavon, principal autor do estudo, presidente da ONG Obesidade Brasil e cirurgião especializado em cirurgia bariátrica no Hospital do Coração (HCor) e na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Bariátrica no controle da obesidade e da hipertensão

Um estudo publicado recentemente no Journal of American College of Cardiology, aponta que a cirurgia bariátrica ajuda no controle da pressão arterial. Ele mostra que esse método é mais eficaz no controle das taxas de hipertensão em pessoas com obesidade e pressão alta não controlada em comparação com medicamentos para pressão arterial isoladamente.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/fatores-de-risco-e-prevencao-veja-como-evitar-a-hipertensao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)