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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Quais os 10 tipos de câncer mais frequentes?


Entre os mais comuns está o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres

 

Os dez tipos de câncer mais frequentes no mundo representam um desafio para a saúde pública global, exigindo atenção especial tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres, e o câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo. O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, e o câncer de próstata, predominante em homens, também figuram nessa lista.

 

O câncer de estômago, embora menos comentado, é prevalente em regiões como o Japão. Cada um desses tipos apresenta sintomas específicos que vão desde caroços e dores abdominais até mudanças nos hábitos intestinais e problemas urinários.

 

Fatores de risco variados contribuem para a incidência desses cânceres, como histórico familiar, hábitos de vida, infecções crônicas e exposição a substâncias nocivas.

 

Por exemplo, o câncer de fígado está muitas vezes ligado a infecções por hepatite B ou C, enquanto o câncer do colo do útero está associado ao HPV . Além disso, o câncer de bexiga pode resultar da exposição a produtos químicos industriais, e o câncer esofágico tem fortes ligações com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Confira os 10 câncer mais frequentes:

 

1. Câncer de mama:

- Descrição: O câncer de mama é o crescimento anormal de células nos tecidos mamários. Pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em mulheres.

- Sintomas: Caroço na mama ou na axila, mudanças no tamanho ou forma da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2), terapia hormonal pós-menopausa, obesidade, consumo de álcool.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia alvo.

 

2. Câncer de pulmão:

- Descrição: O câncer de pulmão se origina nos pulmões e é fortemente associado ao tabagismo, embora não fumantes também possam desenvolver a doença.

- Sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição ao fumo passivo, exposição a radônio, exposição a asbestos e outros carcinógenos.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia.

 

3. Câncer colorretal:

- Descrição: Afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente se inicia como pólipos que podem se transformar em câncer.

- Sintomas: Sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais, dor abdominal, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gordura e pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

4. Câncer de próstata:

- Descrição: O câncer de próstata se desenvolve na glândula prostática nos homens. É um dos tipos mais comuns de câncer em homens.

- Sintomas: Problemas urinários, sangue na urina ou no sêmen, dor óssea (em casos avançados).

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gorduras.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia, vigilância ativa.

 

5. Câncer de estômago:

- Descrição: Também conhecido como câncer gástrico, afeta o revestimento do estômago.

- Sintomas: Dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos com sangue, fezes escuras.

- Fatores de risco: Infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos salgados e defumados, tabagismo, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

6. Câncer de fígado:

- Descrição: Afeta as células do fígado, sendo frequentemente uma consequência de cirrose ou infecção crônica por hepatite B ou C.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal.

- Fatores de risco: Infecção por hepatite B ou C, cirrose, consumo excessivo de álcool, esteatose hepática.

- Tratamento: Cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia alvo, transplante de fígado.

 

7. Câncer do colo do útero:

- Descrição: Desenvolve-se nas células do colo do útero. Está fortemente associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus humano).

- Sintomas: Sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual.

- Fatores de risco: Infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, tabagismo, imunossupressão.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

8. Câncer esofágico:

- Descrição: Afeta o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

- Sintomas: Dificuldade para engolir, perda de peso, dor no peito, tosse persistente.

- Fatores de risco: Tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

9. Câncer de bexiga:

- Descrição: Afeta a bexiga urinária. Pode estar relacionado à exposição a substâncias químicas industriais.

- Sintomas: Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição a produtos químicos (como os utilizados na indústria de tintas e borracha), infecções urinárias crônicas.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia.

 

10. Câncer de pâncreas:

- Descrição: Afeta o pâncreas, um órgão crucial para a digestão e controle do açúcar no sangue. É geralmente diagnosticado em estágios avançados.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia, náuseas.

- Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

Os avanços nos tratamentos, que incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias alvo, têm melhorado as taxas de sobrevivência, mas a detecção precoce continua sendo crucial para um prognóstico favorável.

 

A conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-19/10-tipos-de-cancer.html?Foto1 - Por Naian Lucas Lopes

 

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3

domingo, 1 de dezembro de 2019

9 hábitos comuns que podem prejudicar a saúde do seu coração


Dormir pouco, passar muito tempo sentado e não beber água suficiente são alguns fatores que podem comprometer seu sistema cardiovascular

É no dia a dia que construímos e mantemos uma boa saúde cardiovascular. Porém, ao longo do tempo, alguns hábitos corriqueiros podem gerar problemas e comprometer o funcionamento do coração, trazendo consequências para todo o organismo.

O mundo, hoje, exige cada vez mais do nosso corpo e mente. Grande parte dos brasileiros vive uma rotina estressante, com múltiplas funções, responsabilidades e atividades. Para acompanhar esse ritmo, muitas vezes acabamos deixando a saúde em segundo plano.

Como anda a sua alimentação? Você tem mantido na rotina a prática de exercícios físicos e atividades que gerem bem-estar? Sente sempre o corpo e a mente esgotados? E seu sono, tem conseguido manter horas suficientes para o corpo relaxar e descansar?

São essas e outras reflexões que devemos fazer constantemente para monitorar fatores que podem interferir em nosso sistema cardiovascular, provocando doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão. Veja abaixo 9 hábitos que merecem atenção:


Hábitos prejudiciais para o coração

1. Ter uma alimentação desequilibrada
Sua alimentação diária inclui o consumo de frituras, produtos processados, gordura saturada, açúcar e embutidos? Então, reavalie os alimentos que estão fazendo parte da sua dieta. Um cardápio rico em carnes magras, aves e peixes oleosos (salmão, sardinha e atum, por exemplo), azeite extravirgem, frutas frescas, castanhas, cereais e grãos integrais, verduras e legumes reduz em cerca de 30% o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
É importante também moderar o consumo de sal e ler o rótulo dos alimentos, pois algumas marcas chegam a ter sete vezes mais sódio que outras. Além disso, evite o consumo excessivo de carnes vermelhas. A dica é: experimente e diversifique, com outras fontes de proteína.
Busque ainda incluir porções de frutas e verduras da estação no consumo diário, assim como cereais e grãos integrais. Uma alimentação equilibrada é fundamental para manter o nível de colesterol adequado, além de controlar o diabetes, a pressão arterial e o peso.

2. Passar muito tempo sentado
Passar a maior parte do dia sentado pode estimular o ganho de peso, faz mal para a coluna, dificulta a circulação do sangue, aumenta o risco de varizes e ainda pode complicar a saúde do coração.
Por isso, se você trabalha ou faz alguma atividade que exige que permaneça sentado por muitas horas seguidas, a recomendação é que, em intervalos de 40 minutos a uma hora, você levante e movimente o corpo. Aproveite para esticar as pernas e estimular a circulação sanguínea.
Beber água durante todo o dia e ir ao banheiro com regularidade também podem parecer recomendações simples, mas fazem muita diferença no seu bem-estar. A água, por exemplo, dilui o sangue e reduz o risco de formação de trombos (coágulos de sangue) na circulação.
Já segurar o xixi por muito tempo aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, estressando o sistema cardiovascular. Portanto, fazer pequenas pausas durante o expediente vai muito além de um descanso para a cabeça: é fundamental para a saúde do seu coração.

3. Ser sedentário
A prática regular de exercícios físicos, pelo menos três vezes por semana, favorece a diminuição do colesterol ruim (LDL) e aumenta o nível do bom colesterol (HDL) no sangue.
Além disso, já foi constatado por diversas pesquisas e estudos realizados ao redor do mundo que a prática de atividades físicas ajuda a melhorar o humor, a acuidade mental, o equilíbrio, a massa muscular e os ossos, além de combater a obesidade.
Muito além da estética, o excesso de peso é um dos fatores mais graves para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais.

4. Não controlar o estresse
O estresse, em maior ou menor grau, está presente no cotidiano de todos. Diante de situações tensas, o corpo reage imediatamente: a respiração fica ofegante, o coração acelera, os músculos enrijecem. Mas a questão complica quando esses episódios estressantes ocorrem de maneira constante.
A região do cérebro chamada de amígdala - aquela que processa emoções como raiva e medo - envia sinais para a medula óssea produzir mais células brancas para o sangue. Essas células causam inflamação nas artérias, o que pode levar a ataques cardíacos, angina e derrames.
Além disso, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios, entre eles a adrenalina e o cortisol. A adrenalina é responsável por aumentar a respiração e a frequência cardíaca, alterando a pressão arterial. Já o cortisol, quando produzido em excesso ou de maneira constante, pode afetar o sistema imunológico.
Em contrapartida, há hormônios que aumentam a sensação de bem-estar. É comprovado cientificamente que o ato de abraçar estimula a liberação de oxitocina, hormônio que ajuda a reduzir a pressão arterial e aliviar o estresse.

5. Consumir bebidas alcoólicas em excesso
O álcool, em grande quantidade, causa enfraquecimento das células musculares cardíacas, levando a uma doença chamada de miocardiopatia alcoólica. A substância também pode estimular o fechamento das artérias, além de desencadear arritmias, aumentar os perigos de hipertensão arterial, obesidade e AVC. Portanto, o segredo é a moderação no consumo de bebidas alcoólicas.

6. Dormir pouco ou mal
A finalidade do sono é oferecer recuperação ao corpo - e consequentemente ao coração. O organismo de quem dorme mal não faz adequadamente essa pausa, estando assim mais propenso aos problemas cardíacos.
Durante o período em que estamos dormindo, há diminuição dos batimentos cardíacos e redução da pressão arterial, situações que protegem o coração. Em casos de pouco sono profundo ou fragmentado, poderá ocorrer um aumento da pressão e do estresse, amplificando o trabalho do coração e a possibilidade de aparecimento da doença coronária, por exemplo.
Uma das principais causas do sono ruim é a apneia, um distúrbio que causa a pausa respiratória. Além de interromper o sono, o problema pode prejudicar a oxigenação do sangue e liberar substâncias que estimulam a vasoconstrição, elevando os níveis da pressão sanguínea e aumentando o risco de hipertensão, aterosclerose, infarto e AVC.
Portanto, preste atenção em como anda o seu sono. O ideal é ter de 6 a 8 horas de sono contínuo por noite. Além disso, a recomendação é dormir sempre no mesmo horário, em um ambiente calmo, silencioso e tranquilo. Evite também estímulos eletrônicos, como smartphones, tablets, computadores e televisão, quando já estiver na cama.

7. Não cuidar da higiene bucal
Um estudo da Universidade de Nova York (EUA) revelou que usar o fio dental diariamente reduz a quantidade de bactérias em nosso organismo. Esses microrganismos podem entrar na corrente sanguínea e desencadear uma inflamação e o entupimento nas artérias, fatores de risco para doenças do coração.
É sempre importante reforçar que a boca é uma porta de entrada para bactérias causadoras de várias doenças. Sem a higiene bucal necessária, esses microrganismos podem desencadear graves problemas cardiovasculares.

8. Fumar
Fumantes correm 70% mais risco de sofrer um infarto quando comparados àqueles que não fumam. Isso porque o cigarro promove o depósito de colesterol na parede das artérias, além de sua oxidação, o que favorece a formação de coágulos que podem provocar um derrame cerebral.
O tabagismo também facilita a coagulação do sangue e, consequentemente, dificulta a circulação. Esse hábito, para quem toma pílula anticoncepcional, ainda aumenta o perigo: o estrogênio presente no remédio estimula o sangue a coagular mais rápido, aumentando os riscos de formação de trombos.

9. Deixar a saúde de lado
Não deixe que a correria diária coloque em segundo plano a sua saúde. Quando nosso corpo está bem e nossa saúde em pleno funcionamento, conseguimos encontrar soluções para todos os outros problemas e demandas do cotidiano.
Faça os exames de rotina conforme a orientação do seu médico, como medir os níveis de açúcar no sangue, a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Procure ter hábitos saudáveis e consulte regularmente um especialista para manter sua saúde em dia. Cuidar do nosso coração é essencial para uma vida longa e de qualidade.


sábado, 30 de dezembro de 2017

Todas as pessoas que vivem por mais de 90 anos têm essas características em comum

Você já deve estar cansado de ouvir que o segredo da longevidade é a adoção de uma alimentação balanceada, aliada a bons hábitos e prática regular de atividades físicas. Mas sabia que, além dos fatores já conhecidos, traços de personalidade e comportamentos específicos também garantem uma vida mais longa?

Estado de espírito também influencia na longevidade

De acordo com um estudo publicado no periódico científico International Psychogeriatrics, positividade, ética de trabalho, teimosia e um forte laço com a família, religião e terra são características comuns de pessoas que vivem mais de 90 anos.

Para chegar à conclusão, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA, analisaram a saúde mental de 29 moradores de nove aldeias de Cilento, na Itália, conhecida por abrigar centenas de pessoas acima dos 90 anos de idade.

O trabalho científico aponta que "o amor pelo ambiente onde vive" parece ser uma característica marcante entre os idosos de Cilento - e mais: determinante na longevidade da população, já que promoveria equilíbrio entre aceitação e determinação de superar obstáculos, além de assumir uma atitude positiva como propósito da vida.

A atitude de força e positividade, segundo o estudo, pode fazer com que as pessoas com idades muito avançadas sejam capazes de manter seu bem-estar mental, mesmo quando a saúde física passa pela deterioração comum que acompanha o envelhecimento.

Ainda de acordo com dados obtidos pela pesquisa, a população de idosos de Cilento apresentaram níveis reduzidos de ansiedade e depressão, além de maior autoconfiança a medida que envelhecem.


terça-feira, 12 de setembro de 2017

8 sintomas comuns do infarto

Para grande parte das vítimas, o infarto chega de surpresa. Veja quais são os principais sintomas da emergência médica

Fique atento aos sintomas comuns do infarto

1. Dor ou desconforto no centro do peito, que pode se irradiar para o braço esquerdo, ombros, costas, abdome ou mandíbula e não passa em poucos instantes;

2. Formigamento no braço esquerdo;

3. Enjoo (com ou sem vômitos);

4. Falta de ar;

5. Palidez;

6. Suor frio;

7. Tontura;

8. Desmaio, ou sensação de que vai perder os sentidos.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/8-sintomas-comuns-do-infarto/6998/ - Por Tatiana Pronin | Foto 123RF | Adaptação Kelly Miyazzato.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

11 hábitos comuns entre pessoas que raramente ficam doentes

Quem é que não quer uma vida saudável e sem muitas idas ao médico? A boa notícia é que alguns hábitos simples podem dar essa garantia a você

De vez em quando, o corpo humano é acometido por algum tipo de doença, mal-estar ou condição que o faça trabalhar de forma diferente. Em alguns casos, precisamos de remédios e tratamentos médicos específicos, para dar aquela acelerada no processo de cura.

Algumas pessoas, no entanto, ficam doentes com uma frequência muito menor, e você possivelmente consegue pensar em alguém do seu convívio que raramente fica gripado ou pega algum tipo de infecção, certo?

A questão é: por que isso acontece? Por que tem tanta gente por aí que parece driblar os problemas de saúde frequentemente enquanto algumas pessoas vivem com um kit de remédios a tiracolo?

Em muitos casos, pré-disposições genéticas ou doenças crônicas entram em questão, é claro, e aí não se tem muito o que fazer. Em outros, o que contribui bastante para o aparecimento ou não de algumas doenças é, sem dúvida, o estilo de vida de cada um.

Enquanto alguns hábitos nos dão mais sensação de bem-estar, disposição e mais resistência, outros acabam provocando fadiga, comprometendo o funcionamento do nosso sistema imunológico e, claro, deixando a porta aberta para o desenvolvimento de algumas doenças. Se você tem interesse em melhorar sua qualidade de vida de um modo geral, confira alguns hábitos a seguir, que estão entre os que fazem com que as pessoas raramente adoeçam:

1. Tornar o sono uma prioridade
Tudo bem, a gente sabe que é difícil manter trabalho, casa, estudos, amizades, relacionamentos, academia e todas as suas atividades em dia, sem que isso signifique você tenha que dormir menos. Ainda assim, é preciso cuidar da sua rotina de sono com cautela, para que seu sistema imunológico não pague o preço.
Quando dormimos pouco, acabamos tendo mais chances de pegar resfriados, sabia? Dormir pelo menos seis horas vai fazer com que seus hormônios fiquem equilibrados e com que seu corpo funcione sem sofrimento.

2. Praticar atividades físicas
Quando colocamos o corpo em movimento, nosso sistema imunológico começa a funcionar melhor, e isso afasta diversas doenças. Além do mais, atividades físicas melhoram o funcionamento dos pulmões e de nossas vias aéreas, eliminando bactérias que possam estar presas e incentivando os anticorpos a circularem pelo corpo. Praticar exercícios também diminui a produção de cortisol, que é o hormônio do estrese.

3. Não passar grandes intervalos de tempo sem comer
Comer de tempos em tempos e garantir que os alimentos ingeridos sejam ricos em vitaminas e minerais é fundamental para que o corpo funcione bem. Uma dieta muito restrita deixa nosso corpo suscetível à gripe e nos faz demorar ainda mais para se livrar do vírus.

4. Evitar açúcar
O excesso de doces na dieta, que é o que acontece quando comemos muito açúcar e carboidrato, acaba fazendo com que nossos vasos sanguíneos fiquem mais propensos à inflamação. O ideal é evitar consumir mais de 100 gramas de açúcar por dia.

5. Fazer yoga
A prática desse tipo de atividade física melhora o funcionamento do sistema imunológico e, por consequência, manda embora algumas doenças. A yoga nos ajuda a tomar melhores decisões e a pensar em nosso corpo e em nossa saúde com mais cuidado, o que é sempre uma boa coisa.

6. Consumir pouca bebida alcoólica
De vez em quando é normal consumir algum tipo de bebida alcoólica, mas é preciso moderar, até mesmo porque o excesso de álcool no organismo é algo que compromete nossa imunidade.

7. Fazer sexo
Manter relações sexuais com frequência (e usando camisinha, é claro!) é algo que reduz as chances de o seu corpo contrair resfriados, sabia? Isso acontece porque a atividade sexual regular aumenta os níveis da imunoglobulina A, um anticorpo que nos mantém livres de resfriados.

8. Andar e pegar sol
Dar umas voltas pelo seu bairro ou pelas redondezas do escritório na hora do almoço é uma ótima ideia, até mesmo porque isso contribui para o aumento dos níveis de vitamina D, que é um nutriente essencial para o funcionamento do seu sistema imune. Além do mais, o contato com a natureza e com os cheiros que ela tem é algo que tem efeito relaxante e nos ajuda e diminuir os níveis de estresse.

9. Passar mais tempo com os amigos
Encontrar os amigos, conversar, dar risada e se divertir com eles é também uma maneira de cuidar da sua saúde, de melhorar a imunidade e de evitar que o resfriado se aproxime, sabia? Então talvez esteja na hora de marcar aquela reunião da galera, hein!

10. Pensar positivamente
Pessoas saudáveis tendem a ver o lado bom das coisas e a aprender com os empecilhos da vida. Ter uma atitude mais otimista diminui sua pressão arterial, melhora a saúde do coração, protege seu corpo de alguns vírus e melhora sua saúde mental. Por que não mudar a forma como você enxerga as coisas da vida, então?

11. Beber chá
Chás fazem bem ao corpo e nos ajudam a evitar alguns tipos de infeção, melhorando a atuação do sistema imune e atacando bactérias, vírus e fungos que ousem se aproximar. Além do mais, tomar chá é uma forma de manter o corpo hidratado e funcionando normalmente.

Se você perceber bem, todos esses hábitos são relativamente fáceis de se implantar em sua rotina. Não significa que você deve começar a tê-los a partir de agora, mas sim que pode pensar neles com carinho e tentar inserir cada um em sua rotina, aos poucos. Com certeza sua saúde agradecerá!


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Pessoas extremamente inteligentes costumam ter estas características em comum

No site Quora, mais de 100 pessoas responderam à pergunta “Quais são os traços comuns de pessoas altamente inteligentes?”. Os usuários estavam usando sua própria experiência ou chutando de acordo com o senso comum.

Apesar disso, muitos deram respostas com as quais os pesquisadores concordam. Confira onze delas e a ciência por trás das afirmações:

1. Pessoas inteligentes são altamente adaptáveis
Vários usuários do Quora observaram que pessoas inteligentes são flexíveis e capazes de prosperar em diferentes contextos. As pessoas inteligentes se adaptam mostrando o que pode ser feito, independentemente das complicações ou restrições colocadas sobre elas.
Recentes pesquisas psicológicas apoiam essa ideia. Inteligência depende de ser capaz de mudar seus próprios comportamentos, a fim de lidar mais eficazmente com o seu ambiente, ou fazer alterações no ambiente em que se encontra.

2. Pessoas inteligentes conhecem suas limitações
As pessoas mais inteligentes são capazes de admitir quando não estão familiarizadas com um determinado conceito. Elas não têm medo de dizer: “Eu não sei”.
Um estudo clássico feito por Justin Kruger e David Dunning descobriu que os menos inteligentes são os que mais superestimam suas habilidades cognitivas. Em uma experiência, por exemplo, os estudantes que tinham acertado menos questões em um teste superestimaram seu número de acertos em quase 50%. Já os que tinham acertado mais questões subestimaram por pouco quantas perguntas eles tinham respondido corretamente.
Ligação encontrada entre baixa inteligência e acreditar em frases pseudoprofundas

3. Pessoas inteligentes têm uma curiosidade insaciável
Albert Einstein disse uma vez: “Eu não tenho nenhum talento especial, sou apenas apaixonadamente curioso”.
Uma pesquisa publicada em 2016 sugere que há uma ligação entre a inteligência na infância e a abertura à experiência – uma característica que abrange a curiosidade intelectual – na idade adulta. Os cientistas seguiram milhares de pessoas nascidas no Reino Unido por 50 anos e descobriram que os alunos de 11 anos que tinham obtido maior pontuação em um teste de QI revelaram-se mais abertos à experiência aos 50 anos.

4. Pessoas inteligentes possuem uma mente aberta
Pessoas inteligentes não se fecham a novas ideias ou oportunidades. Elas estão dispostas a aceitar e considerar outros pontos de vista e são abertas a soluções alternativas.
Psicólogos dizem que as pessoas de mente aberta – que buscam pontos de vista alternativos e ponderam as evidências de forma justa – tendem a pontuar mais alto em testes de inteligência. Ao mesmo tempo, elas são cuidadosas sobre que ideias e perspectivas adotam.

5. Pessoas inteligentes gostam de sua própria companhia
Alguns usuários do Quora creem que as pessoas altamente inteligentes tendem a ser “muito individualistas”.
Curiosamente, pesquisas recentes sugerem que pessoas mais inteligentes tendem a derivar menos satisfação da socialização com os amigos do que a maioria das pessoas.

6. Pessoas inteligentes têm alto autocontrole
Pessoas inteligentes são capazes de superar a impulsividade planejando, criando objetivos, explorando estratégias e considerando as consequências.
De fato, os cientistas descobriram uma ligação entre o autocontrole e a inteligência. Em um estudo de 2009, os participantes tiveram que escolher entre duas recompensas financeiras: um pagamento menor imediatamente ou um pagamento maior em uma data posterior. Os resultados mostraram que os participantes que escolheram o pagamento maior em uma data posterior – isto é, aqueles que tinham mais autocontrole – geralmente faziam mais pontos nos testes de inteligência.

7. Pessoas inteligentes são muito engraçadas
O pessoal do Quora acha que pessoas altamente inteligentes tendem a ter um grande senso de humor.
Os cientistas concordam. Em um estudo, as pessoas que escreveram as legendas de desenhos animados mais engraçadas obtiveram as pontuações mais altas em medidas de inteligência verbal. Outra pesquisa descobriu que comediantes profissionais são melhores do que a média das pessoas em medidas de inteligência verbal.
8. Pessoas inteligentes são sensíveis às experiências de outras pessoas
Pessoas inteligentes podem “quase sentir o que alguém está pensando ou sentindo”, disse um usuário da Quora.
Alguns psicólogos argumentam que a empatia – estar em sintonia com as necessidades e sentimentos dos outros e agir de forma sensível a essas necessidades – é um componente essencial da inteligência emocional. Indivíduos emocionalmente inteligentes são tipicamente muito interessados em conversar com novas pessoas e aprender mais sobre elas.

9. Pessoas inteligentes podem conectar conceitos aparentemente não relacionados
Vários usuários do Quora sugeriram que as pessoas inteligentes são capazes de ver padrões onde outros não conseguem, traçando paralelos entre ideias aparentemente diferentes.
Curiosamente, o jornalista Charles Duhigg argumenta que fazer esses tipos de conexões é uma marca registrada da criatividade (que, dependendo para quem você pergunta, pode estar intimamente ligada à inteligência).

10. Pessoas inteligentes procrastinam muito
O usuário Mahesh Garkoti afirmou que as pessoas inteligentes são propensas a procrastinar em tarefas cotidianas, principalmente porque estão trabalhando em coisas que são mais importantes.
Essa é uma proposta interessante, mas alguns cientistas diriam que as pessoas inteligentes procrastinam mesmo em trabalhos que elas acham significativos. O psicólogo Adam Grant sugere que a procrastinação é a chave para a inovação, e que Steve Jobs a utilizava estrategicamente. Todo o tempo que ele demorou para criar algo foi gasto em deixar ideias divergentes virem à mesa, em oposição a mergulhar direito nas mais convencionais e familiares.

11. Pessoas inteligentes contemplam grandes questões
Indivíduos inteligentes costumam se perguntar sobre o universo e o significado da vida. Eles estão sempre pensando qual é o motivo de tudo.
Essa “confusão existencial” pode ser uma das razões pelas quais as pessoas inteligentes são mais propensas a ser ansiosas. Elas podem ser melhor equipadas para considerar situações de uma série de ângulos diferentes, o que significa que estão sempre conscientes da possibilidade de que as coisas podem dar errado. [IFLS]


sábado, 1 de abril de 2017

Tipos de câncer mais frequentes: tudo que você precisa saber sobre esses 10 tumores

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 8,2 milhões de pessoas em todo o mundo morrem em decorrência do câncer. Esse tipo de doença pode se manifestar em diversas partes do corpo - sempre tendo como característica principal a reprodução descontrolada de células anormais e malignas -, mas em algumas regiões, ele é mais comum.

Para facilitar a prevenção e o diagnóstico precoce deles, reunimos informações sobre os dez tipos de câncer mais comuns de acordo com o INCA.

Quais são os tipos de câncer mais frequentes?

Câncer de pele não-melanoma
Os cânceres de pele são classificados como melanoma, que surge da melanina que pigmenta a pele, e não-melanoma, que resulta em mutações nas demais células da pele. De acordo com o INCA, o segundo é o tipo de câncer mais incidente no Brasil, sendo responsável por aproximadamente 30% dos casos da doença e somando mais de 175 mil pacientes. Sua principal causa é a exposição solar desprotegida.
Sintomas
Os principais sintomas do câncer de pele são: lesões avermelhadas e com vasinhos; feridas que demoram para cicatrizar; lesões e manchas acompanhadas de coceira, ardência, descamação e sangramento; caroços na pele; manchas mais claras que o tom natural da derme.
Pintas assimétricas, com bordas, várias cores e crescimento progressivo também devem ser encaradas com cuidado pois podem se tratar de tumores malignos do tipo melanoma. Busque um dermatologista caso apresente esses indícios.
Prevenção
Já a prevenção é simples e começa pelo uso de filtro solar. Evitar a exposição solar em horários que o sol é mais intenso (das 10h às 16) e abusar de proteções físicas (como chapéus, óculos de sol e guarda-sol) também é indicado.

Câncer de próstata
O segundo tipo de câncer mais frequente é o de próstata, que atinge cerca de 60 mil homens anualmente. Essa glândula masculina fica na parte inferior da bexiga e tem a função de produzir alguns componentes do sêmen. Sua incidência atinge principalmente pessoas idosas.
As causas do câncer de próstata ainda não são conhecidas, mas sabe-se que seu aparecimento está ligado a fatores genético e exteriores, como má alimentação e obesidade.
Sintomas
Os sintomas costumam ser discretos e incluem dificuldade ou vontade excessiva de urinar. Quadros avançados apresentam dores pélvicas e infecções graves.
Prevenção
Assim como em outros tipos de tumor, a alimentação tem poder preventivo. Apostar em frutas, verduras, grãos e fibras é uma boa maneira de reduzir o risco de ter o problema. Atividades físicas, controle do peso e evitar o uso de drogas e álcool são outras atitudes benéficas.
Quando necessário, podem ser usadas estratégias de rastreamento para o câncer de próstata, como exame do toque retal e do marcador PSA, que devem ser indicadas expressamente por um médico, visto que em alguns casos podem trazer mais malefícios do que benefícios, como diagnóstico falso-positivo e realização de biópsia sem necessidade.

Câncer de Mama
Esse tumor aparece em segundo lugar no ranking de tipos de câncer mais frequentes entre as mulheres, logo atrás do tumor de pele. Responsável por mais de 55 mil casos anuais, é caracterizado pelo aumento anormal de células do seio e causado principalmente por mutação genética e histórico familiar. Todavia, outros fatores como tabagismo, alcoolismo, gestação e menopausa tardia também contribuem para seu aparecimento.
Sintomas
Anualmente, o Brasil registra mais de 50 mil casos de câncer de mama, cujos sintomas incluem: nódulos no pescoço, seio e axilas; alterações de tamanho e na pele da mama; lesões e secreção nos mamilos.
Prevenção
Ainda não há meios concretos de evitar esse tumor. Contudo, segundo o INCA, apostar em hábitos saudáveis, como alimentação adequada, atividade física, evitar álcool e cigarro pode diminuir em quase 30% a chance de ter o problema. Outro fator importante é a realização do autoexame e de testes periódicos, como o ultrassom mamário e a mamografia, visto que o câncer de mama detectado na fase inicial tem maior chance de cura.

Câncer de cólon e reto
Também chamado de câncer colorretal, ele atinge as partes finais do intestino grosso chamadas de cólon e reto. Geralmente, é fruto de predisposição genética, mas também pode ter relação com fatores externos como pólipos intestinais, quadro em que há o crescimento de tecido no interior do aparelho digestivo.
Sua taxa de mortalidade é baixa e o prognóstico de cura é melhor se a doença for descoberta logo nas fases iniciais.
Sintomas
Seus principais sintomas incluem: alterações nos hábitos do intestino, como intestino solto e constipação; dores abdominais; gases; sangramentos; perda de peso inexplicada; enjoo; fraqueza.
Prevenção
Uma forma de prevenir o câncer colorretal é apostar em uma alimentação balanceada e rica em fibras, que regulam o trato digestivo, além de praticar atividades físicas. Evitar drogas, álcool e carnes vermelhas demasiadamente são outras atitudes que colaboram para evitar a doença.

Pulmão, traqueia e brônquios
Aproximadamente 28 mil casos surgem por ano pelo câncer de pulmão. Ele também pode acometer outras partes do sistema respiratório, como a traqueia e os brônquios.
Sua principal causa é o tabagismo, que corresponde a 90% dos quadros. Outros fatores que provocam o acometimento são a inalação de fumaça de cigarro, químicos e poluição. Doenças do trato respiratório também podem impulsionar o aparecimento da doença, assim como fatores genéticos.
Sintomas
Tossir demasiadamente, escarrar sangue e ter pneumonias de repetição são os principais sinais desse acometimento.
Prevenção
Parar de fumar é o primeiro passo. Para se ter uma ideia do malefício desse hábito, o risco de ter câncer de pulmão diminui em apenas 20 minutos após largar o cigarro.
Outros atos preventivos válidos são manter uma alimentação adequada, evitar inalar fumaça tóxica, poluição e agentes químicos, tratar doenças pré-existentes, além de realizar exames preventivos se houver histórico da doença na família.

Câncer de estômago
Mais de 20 mil casos de câncer de estômago surgem todos os anos no Brasil. Os indivíduos mais propensos a ter essa doença são os homens acima de 70 anos, contudo as chances de ter o acometimento já são maiores a partir dos 50. Suas causas incluem predisposição genética e doenças como gastrite atrófica.
Sintomas
Sua manifestação inclui redução de peso sem motivo aparente, cansaço, sensação de estômago estufado, vômito, enjoo, dor no abdômen, alteração na cor e densidade das fezes, sangramentos no estômago, aumento do volume abdominal e nódulos no pescoço e umbigo.
Prevenção
Apostar em uma alimentação adequada, repleta de fibras, legumes e frutas cítricas, é uma maneira de prevenção do tumor, visto que essas comidas possuem vitamina C e betacaroteno que protegem o órgão.
Evitar drogas, álcool e cigarro é outro ponto importante, assim como não exagerar no consumo de alimentos industrializados. Cuidar da qualidade da água também é necessário, pois o líquido com alta quantia de nitrato pode aumentar o risco desse tumor.

Câncer de colo do útero
Esse tumor atinge o colo do útero, que é a parte inferior do órgão, também chamada de cérvix. Anualmente, faz mais de 16 mil vítimas. Entre suas principais causas está a infecção pelo papilomavírus humano, que é o nome dado ao vírus do HPV.
Depois de contraído, o que pode ocorrer por relação sexual ou contato indireto, o micro-organismo pode reagir de diferentes maneiras: em alguns casos o HPV é curado naturalmente, por meio do sistema imunológico, em outros causa feridas no colo do útero de cunho benigno ou de caráter malígno, que são câncer.
Sintomas
Os sintomas de câncer de colo de útero só costumam aparecer nas fases mais avançadas da doença. Nestes casos, pode surgir dor e sangramento na relação sexual, secreção anormal, cólicas intensas e alterações urinárias e intestinais.
Prevenção
Evitar o contágio pelo vírus é o primeiro passo para evitar o tumor. A camisinha não protege completamente, visto que o HPV também está em toda a pele da região íntima, mas já reduz o risco de contágio.
Diminuir o número de parceiros, tomar a vacina para HPV e realizar consultas e exames periódicos, como o papanicolau e a colposcopia, também são estratégias valiosas. Outros hábitos preventivos incluem parar de fumar e manter uma dieta equilibrada.

Câncer de boca
Com mais de 15 mil casos por ano, o câncer de boca pode afetar toda a cavidade oral, incluindo lábios, língua, palato, bochechas e gengivas. Costuma ser mais frequente em indivíduos do sexo masculino acima dos 40 anos.
Fumar e beber álcool aumentam a chance de ter a doença. Ter HPV também pode colaborar, assim como pegar sol nos lábios sem a devida proteção.
Sintomas
Lesões que não saram, nódulos, manchas e placas podem ser indícios de câncer na cavidade oral. Ficar com a voz rouca, ter dificuldade em engolir, mastigar e falar também, especialmente em casos mais avançados.
Uma boa alternativa para identificar os sinais é fazer o autoexame da boca, que é uma inspeção de todos os aspectos da mucosa.
Prevenção
Dieta balanceada, higienizar a boca corretamente, evitar fumar e ingerir álcool são meios de evitar o problema. O uso de protetor solar labial também é indicado.

Linfoma de não-Hodgkin
O linfoma atinge os linfonodos, que são células responsáveis pelo sistema imune. O tumor é dividido de acordo com suas características em dois tipos, o de não-Hodgkin e o de Hodgkin. O primeiro fica em 9° lugar no ranking dos cânceres mais incidentes no Brasil, respondendo por mais de 10 mil e duzentos casos.
As causas para o aparecimento desse tipo de tumor mais comum ainda não estão muito bem definidas, mas sabe-se que indivíduos com o sistema imunológico abalado têm mais chances de desenvolver o problema, assim como os que possuem determinados tipos de vírus e bactérias. Outra possível relação é a exposição a produtos químicos, como inseticidas, fertilizantes e solventes.
Sintomas
Entre as principais manifestações estão: aumento dos gânglios do pescoço, axila e virilha; suor excessivo; febre, coceira; emagrecimento sem razão aparente.
Prevenção
Manter um cardápio balanceado, evitar radiação e praticar atividades físicas são pontos que colaboram com o sistema imunológico, cujo equilíbrio é essencial para evitar o linfoma.

Leucemia
Com pouco mais de dez mil casos por ano no Brasil, a leucemia é um tipo de câncer caracterizado pela alteração e reprodução descontrolada dos glóbulos brancos do sangue, que são responsáveis por defender o organismo.
É motivado por tabagismo, radiação, problemas hereditários, algumas drogas quimioterápicas e alguns tipos de doenças no sangue. O benzeno, químico encontrado no cigarro e na gasolina, também pode favorecer o aparecimento do câncer.
Sintomas
Como consequência do desequilíbrio dos glóbulos brancos, a produção das demais células que compõem o sangue é prejudicada, gerando um desequilíbrio que causa infecções, anemia e hemorragias pela pele, boca e nariz.
Além disso, pode surgir inchaço nos gânglios linfáticos, enjoo, vômito, febre, redução de peso e dores na barriga, ossos e articulações.
Prevenção
Não há meios concretos para prevenir a leucemia. A única atitude possível para evitar a incidência da doença é parar de fumar.