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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Lembranças das festas de Natal em Itabaiana


     A época natalina me traz boas lembranças das festas de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e provavelmente da maioria dos itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 30, 40, 50 anos. As festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.

 

     As melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na véspera do Natal. As festas começavam à tarde e se estendiam até a madrugada.

 


    
As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa, Tio Joãozinho e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que foi a maior atração das festas de Natal, onde todo mundo queria sentir a adrenalina de subir e descer nela em movimento e, além disso, era o ponto de paquera entre os jovens. As minhas lembranças da onda são a partir de quando meu pai a comprou no final da década de 60, posteriormente os donos foram Zelito, Zé Costa, Pelé da oficina e Zé de Bernardo que a vendeu a uma pessoa de outro município e não mais retornou a Itabaiana. Recentemente, José Marcelino Andrade, filho de um dos construtores da onda na década de 40, nos fez voltar ao passado com a construção de uma réplica em miniatura da onda para os saudosistas da época. Em 1977, meu primo Zé Costa (in memoriam) comprou e armou uma roda gigante na praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o Parque São José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Parque Nossa Senhora Aparecida.

 

     Para animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos bastante conhecidos pelos itabaianenses. Também teve outro locutor que fez sucesso com os recadinhos de amor: Miro Mix, que trabalhou no Bingo Peixoto de 1977 a 1985 e no Parque São José de 1986 até 2008.

 

     Nas festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca, rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido à temperatura ambiente.

 

     Muitas pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens, pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.

 

     A tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como minha mãe, Dona Graça (in memoriam), uma das melhores de Itabaiana. A praça se tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas encobria todas, e quando voltavam para suas casas as roupas já não mais pareciam novas.

 

      A ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas ao redor deles, dando um belo visual à festa.

 


    
Em meados da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos. Nos últimos anos, tenho levado minha neta para se divertir nos brinquedos do parque e também nas barcas que foram de meu pai.

 

     Nos dias atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do ano novo. Um número bem menor de famílias leva seus filhos para se divertirem no parque, mas, infelizmente, não com as diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Orgulho de ser professor


     Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.

 

     Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.

 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de educação física e basquete no Colégio Estadual Murilo Braga. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando.

 

     Em 1988, insatisfeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor e fui prontamente atendido. Ensinei basquete e, no último ano de trabalho na escola, lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e à instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.

 

     Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador através do sistema preventivo de Dom Bosco.

 

     Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.

 

     Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol. Ensinei educação física aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. No dia 18 de outubro de 2020, encerrei meu ciclo de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação física. Foram 27 anos de compromisso, respeito, responsabilidade e dedicação à educação de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas.

 

     Em 2009, senti a necessidade de criar um blog para divulgar meu trabalho nas escolas relacionado à educação física e ao esporte, envolvendo meus alunos e ex-alunos. Posteriormente, comecei também a publicar conteúdos pesquisados na internet sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. O blog já está com 17 milhões de acessos, uma demonstração de dedicação, compromisso e responsabilidade para com minha carreira de professor e com as pessoas que confiam em mim.

 

     Em janeiro de 2010, o diretor do Colégio O Saber, Everton Oliveira, ex-aluno do basquete do CEMB, convidou-me para dar aulas de educação física aos alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e, atualmente, também ao ensino médio. Continuo lecionando no Saber.

 

     Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas em que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete.

 

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria após 37 anos de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

Em agosto de 2023, através de um processo seletivo, comecei a lecionar educação física aos alunos do 2º ano e do 6º ao 9º ano na Escola Municipal José Fildaelfo Araujo no Povoado Carrilho, em Itabaiana.

 

     Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há mais de 44 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.

 

Foto criada no site Você na capa da Revista NOVA ESCOLA

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

 

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Professor José Costa

 

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6

terça-feira, 21 de maio de 2024

Encerrados com sucesso os jogos internos do Colégio O Saber 2024


     Após 7 dias de intensas competições, foram encerrados com sucesso os XVIII JICOS – Jogos Internos do Colégio O Saber, um dos grandes eventos que a escola realiza com seus alunos do ensino fundamental e médio, enaltecendo a importância da educação física e do esporte no processo educacional.

 

     Mais uma vez, O Saber inovou os JICOS realizando-o pela primeira vez no 1º semestre e em 4 locais de competições: na Quadra Emílio de Oliveira, no Ginásio do SESI, no Espaço de Lazer do Saber e no Centro de Iniciação ao Esporte no Loteamento Luiz Gonzaga.

 

     Os JICOS foram disputados em 13 modalidades esportivas e neles os alunos foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze de acordo com a classificação final da sua turma. Os JICOS foram organizados pelos professores de educação física.

 

Classificações finais dos JICOS por categorias:

 


Categoria Mirim

Campeão – 3º ano 132 pontos

Vice-campeão – 1º/2º ano 128 pontos

 


Categoria Infantil

Campeão – 5º B 154 pontos

Vice-campeão – 5º A 140 pontos

3º lugar – 4º A/B 138 pontos

 


Categoria A

Campeão – 7º A 200 pontos

Vice-campeão – 7º B 180 pontos

3º lugar – 6º A/B 136 pontos

 


Categoria B

Campeão – 8º A 182 pontos

Vice-campeão – 9º A 180 pontos

3º lugar – 8º B 160 pontos

 


Categoria C

Campeão – 1ª série A/B 194 pontos

Vice-campeão – 3ª série 152 pontos

3º lugar – 2ª série 148 pontos

 


A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.

 

Professor José Costa

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Colégio O Saber realizará a 18ª edição dos Jogos Internos – JICOS 2024


    Sempre inovando e sabendo da importância do esporte na formação integral dos seus alunos, o Colégio O Saber realizará a 18ª edição dos JICOS que, pela primeira vez, será disputada no 1º semestre do ano letivo, no período de 13 a 20 de maio de 2024. Este ano, participarão dos jogos mais de 300 alunos do 1º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio.

 

     Os jogos serão disputados por 21 turmas divididas em 5 categorias nas seguintes modalidades: atletismo, basquete, badminton, beach tennis, futmesa, futsal, handebol, judô, natação, queimada, voleibol, voleibol gigante, xadrez e competições de estafetas. Os alunos disputarão mais de 170 jogos e serão agraciados com medalhas de ouro, prata e bronze por cada categoria.

 

     A abertura dos jogos acontecerá na segunda-feira, 13 de maio, a partir das 8 horas com a seguinte programação: desfile das equipes participantes, juramento do atleta, juramento do árbitro, acendimento da pira olímpica, entrada das Bandeiras, canto do Hino Nacional, declaração de abertura pelo Diretor Everton Oliveira e apresentações artísticas. Após a solenidade de abertura, será realizada as competições de estafetas do 1º, 2º e 3º ano e do 4º e 5º ano.

 

      As competições de badminton, estafetas, judô, queimado, voleibol e xadrez serão realizadas na quadra Emílio de Oliveira. Os jogos de handebol e futsal serão realizados no Ginásio do SESI. As competições de atletismo e basquete serão disputadas no Centro de iniciação ao esporte – Loteamento Luiz Gonzaga e as da natação, beach tennis e do futmesa no Espaço de lazer do Saber – Loteamento Luiz Gonzaga.

 

Programação dos JICOS 2024:

 

*Segunda-feira, 13 de maio de 2024

 

Manhã – Solenidade de abertura

                 Competição de Estafetas - masculino e feminino - fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                 Competição de Estafetas - masculino e feminino - fundamental I – 4º e 5º ano

Tarde – Competição de handebol - masculino e feminino - 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

 

 *Terça-feira, 14 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de Futsal - masculino e feminino - fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

               Competição de Basquete - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano

Tarde – Competição de Voleibol - masculino e feminino – 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

 

*Quarta-feira, 15 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de estafetas - masculino e feminino – fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                Competição de Futsal - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano

                Competição de Handebol - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano

Tarde – Competição de Badminton - masculino e feminino – 6º e 7º ano, 8º e 9º ano e ensino médio

                Competição de Xadrez - masculino e feminino – 6º e 7º ano, 8º e 9º ano e ensino médio

 

*Quinta-feira, 16 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de arremessos de basquete - masculino e feminino – fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                Competição de Voleibol gigante - masculino e feminino – fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                 Competição de Voleibol - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano

Tarde – Competição de Queimada - masculino e feminino – 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

 

*Sexta-feira, 17 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de Queimada - masculino e feminino - fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                 Competição de Queimada - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano

Tarde – Competição de Beach Tennis - masculino e feminino - 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

              Competição de Futmesa masculino - 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

 

*Sábado, 18 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de Judô – masculino e feminino

                Competição de Atletismo - masculino e feminino – 1º, 2º, 3º ano, 4º e 5º ano, 6º e 7º ano, 8º e 9º ano e ensino médio

                Competição de Basquete - masculino e feminino - 6º e 7º ano, 8º e 9º ano e ensino médio

                 Competição de Natação - masculino e feminino – 4º e 5º ano, 6º e 7º ano, 8º e 9º ano e ensino médio

 

*Segunda-feira, 20 de maio de 2024

 

Manhã – Competição de Arremessos de handebol - masculino e feminino – fundamental I – 1º, 2º e 3º ano

                Competição de Badminton - masculino e feminino – fundamental I - 4º e 5º ano

Tarde – Competição de Futsal - masculino e feminino – 6º e 7º ano, 8º e 9º ano, Ensino médio

 

O esporte e a educação física formam o aluno para a faculdade da vida.

 

Por Professor José Costa

domingo, 14 de abril de 2024

A ingratidão e o perdão


     Vou relatar duas histórias que presenciei ao longo de minha vida, uma de ingratidão e outra de gratidão:

 

     É comum nas escolas ao final do ano letivo, a turma da 3ª série do ensino médio confeccionar uma placa com o nome dos alunos concludentes. Numa determinada escola, a turma colocou a seguinte frase na placa: “Agradecemos aos professores dos últimos 3 anos que nos levaram a vitória”. Ou seja, para os alunos, apenas os professores do ensino médio tiveram relevância no processo educacional dos mesmos. Como professor, nunca tinha visto tamanha ingratidão aos professores do ensino infantil e fundamental, já que eles tiveram uma grande parcela de contribuição para que ocorresse o ensino-aprendizagem.

   

     Certa vez, uma pessoa de volta à cidade natal resolveu fazer uma visita a um casal amigo que há muito tempo não via, para sua surpresa, os dois filhos do casal dormiam na mesma cama por não haver outra; comovido com aquela situação, foi a uma loja, comprou uma cama e deu de presente. Algum tempo depois, o casal encontrou o amigo e mais uma vez agradeceu pelo favor prestado, mas o amigo respondeu que não lembrava do episódio. A atitude do casal foi a de gratidão e a do amigo de humildade, por não esperar receber nada em troca pelo seu ato, e ter memória curta para esquecer o favor oferecido.

 

     A gratidão é um ato nobre, humilde e grandioso, já a ingratidão é a falta de reconhecimento e agradecimento por uma pessoa, pelo que recebeu de outra, sendo o pior defeito do ser humano. A ingratidão dos alunos com os professores que após terem concluído os estudos, não deram a devida importância e reconhecimento, àqueles que os educaram do maternal até o ensino superior, e contribuíram nas suas formações integrais preparando-os para a vida; a ingratidão do filho que coloca a mãe ou pai no asilo, depois de uma vida de dedicação, amor, educação, carinho, segurança, orientação, e quando os pais mais precisam do apoio dele, que é na velhice, são desprezados, esquecidos e abandonados, ficando longe dos netos, demais familiares e amigos; a ingratidão do homem ou da mulher em relação ao outro, quando trai no casamento, acabando com o compromisso de fidelidade, cumplicidade e amor no relacionamento a dois, levando a dissolução do casamento e da família.

 

    Deus deu o livre arbítrio ao homem para escolher o caminho a seguir na vida, e infelizmente tem um ou outro que não acredita existir um Ser superior, Criador do mundo e de todas as coisas, inclusive do homem, e afirma ser ateu, mesmo sabendo que Jesus morreu na cruz por todos nós e que assumiu os nossos pecados para nos salvar. Tem maior ingratidão do que esta? Imagine como deve ser grande e misericordioso o amor que Ele sente por nós, que mesmo sofrendo tamanha ingratidão, nos perdoa.

 

     Quando uma pessoa recebe uma ingratidão é possível sentir tristeza, mágoa e decepção por alguém que se mostrou egoísta, orgulhosa e silenciosa diante do favor recebido, que foi logo esquecido, porque o ingrato não conhece a palavra obrigada. Se você sofrer alguma ingratidão perdoe, como faz Deus todos os dias com os ingratos que não creem Nele.

 

Por Professor José Costa


Durante quarenta anos fiquei irado contra aquela geração e disse: "Eles são um povo de coração ingrato; não reconheceram os meus caminhos".

Salmos 95:10


terça-feira, 9 de abril de 2024

José Costa: 44 anos de trabalho como Professor de Educação Física

Hoje, 09 de abril de 2024, completei 44 anos de magistério.  O sonho de ser Professor começou em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete com o Professor Romilto Mendonça no Colégio Estadual Murilo Braga. Após a conclusão do 3º ano cientifico, atual ensino médio, em 1979, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado.

 

Em 09 de abril de 1980, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, assinei o contrato de trabalho na Secretaria da Administração como Professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado pelo Governo do Estado. Em agosto de 1985, fui diplomado pela UFS, mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985, eu estudava na universidade e trabalhava no CEMB.

            

Em quase 37 anos que trabalhei no CEMB, ensinei educação física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, mas principalmente treinei milhares de alunos através do basquete que representaram o colégio em diversas competições oficiais no Estado. Também criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana, fundei o Jornal do Basquete, para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana para todo o Estado e criei o Campeonato Serrano de basquete, um dos melhores de Sergipe.

 

Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1985, através de minha sugestão, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, e nele trabalharam os professores Benjamim, Jair, Josiel, Valtênio, Wilson e eu.

 

Em março de 1988, comecei a dar aulas de basquete no Grêmio Escolar Graccho Cardoso. Lecionei também educação física aos alunos do 2º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio. Tive a honra e o orgulho de trabalhar por 22 anos com a família Graccho.

 

Em março de 1989, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Também lecionei educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Trabalhei por 21 anos nessa grandiosa instituição de ensino.

 

Em março de 1993, fui contratado para lecionar basquete no Colégio Dom Bosco, posteriormente, comecei a dar aulas de voleibol, handebol e educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Dom Bosco, e algo especial ocorreu na minha profissão, ensinei a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983.

 

Já faz 14 anos que trabalho no Colégio O Saber, lecionando Educação Física do 6º ano do ensino fundamental à 2ª série do ensino médio.

 


Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete ganhando com meus alunos mais de 200 medalhas. Mas, o maior orgulho que tenho como professor é de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos nos 5 colégios em que trabalhei nestes 44 anos.

 

Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

 

Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe.

 

Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber.

 

Em outubro de 2020, encerrei minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco após quase 28 anos de trabalho como Professor de Educação Física.

 

Em agosto de 2023, através de um processo seletivo, comecei a lecionar educação física aos alunos do 2º ano e do 6º ao 9º ano na Escola Municipal José Fildaelfo Araujo no Povoado Carrilho, em Itabaiana.

 

Pelo reconhecimento ao meu trabalho nesses 44 anos recebi algumas homenagens que me fizeram muito feliz, com placas e troféus por várias entidades, entre elas destaco: da Secretaria de Estado da Educação pelos relevantes serviços prestados à educação física no Estado; do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe, voto de louvor pelos serviços prestados ao basquete de Sergipe; do Sindicato dos Profissionais de Educação Física- SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física- CREF/13 pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva basquetebol no Estado de Sergipe; da Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte; do Colégio Estadual Murilo Braga pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física; do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana por apoiar a cultura em Itabaiana, da Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte por 34 anos; da CDL de Itabaiana pelos relevantes serviços prestados a classe lojista; do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro em reconhecimento ao meu trabalho e importância na história do Colégio O Saber.

 

Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há 44 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser Professor.

 

Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional nestes 44 anos.

 

Professor José Costa

 

O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra. Provérbios 21:21

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

E se todos os dias do ano fossem Natal?


     A maior festa dos cristãos em todo o mundo é comemorada no dia 25 de dezembro, o nascimento de Jesus Cristo, o Natal. Durante o mês de dezembro, as pessoas começam a se preparar para este grande dia montando árvores, enfeites e presépios; enviando cartões de natal e mensagens natalinas por telefone, email, facebook, instagram ou whatsapp; declarações de Feliz Natal com abraços e apertos de mãos e troca de presentes. O espírito natalino contagia a todos e em toda parte, porque o Natal é celebração, comemoração, magia, alegria e festa.

 

     Nesta época, as pessoas desejam amor, paz e saúde a familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e até aos desconhecidos. As atitudes de solidariedade, boa vizinhança, caridade, bondade, cumprimentos são bem atenuantes neste período mais do que em qualquer outro. Ficamos mais humanos, felizes, solidários, unidos, amigos e mudamos a nossa maneira de ser do restante do ano.

 

     Alguns dias após o Natal vêm o início de um ano novo e as esperanças florescem em todos com a perspectiva de dias melhores com saúde, paz, amor e dinheiro no bolso. Passado as festas, tudo volta ao normal, à correria do dia a dia, o trabalho estafante, o estudo puxado, as discussões normais, o estresse e, aos poucos, o espírito natalino vai sendo esquecido e voltamos a ser os humanos normais.

 

     Agora, imagine se em todos os dias do ano as pessoas vivessem o espírito natalino, como o mundo seria diferente. Teríamos mais paz, solidariedade, amor, esperança e assim poderíamos afirmar que Jesus vive em nossos corações todos os dias e não apenas no Natal.

 

     Sei que é um sonho, mas se este sonho for compartilhado por muitos, estaremos dando um grande passo para transformar a humanidade para melhor, menos individualista, egocêntrica e hipócrita.

 

     Que o espírito de Natal esteja sempre conosco em todos os dias do próximo ano e com certeza, a nossa passagem por este mundo será mais agradável, feliz e harmoniosa.

 

     Feliz Natal em todos os dias do ano vindouro para você e sua família!

 

Professor José Costa

sábado, 9 de dezembro de 2023

Lembranças das festas de Natal em Itabaiana


     A época natalina me traz boas lembranças das festas de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e provavelmente da maioria dos itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 30, 40, 50 anos. As festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.

 

     As melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na véspera do Natal. As festas começavam à tarde e se estendiam até a madrugada.


      As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa, Tio Joãozinho e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que pertenceu a Zé Costa, Pelé e Zé de Bernardo, ponto de paquera entre os jovens. Em 1977, meu primo Zé Costa (in memoriam) comprou e armou uma roda gigante na praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o Parque São José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Parque Nossa Senhora Aparecida.

 

     Para animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos bastante conhecidos pelos itabaianenses. Também teve outro locutor que fez sucesso com os recadinhos de amor: Miro Mix, que trabalhou no Bingo Peixoto de 1977 a 1985 e no Parque São José de 1986 até 2008.

 

     Nas festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca, rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido à temperatura ambiente.

 

     Muitas pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens, pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.

 

     A tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como minha mãe, Dona Graça (in memoriam), uma das melhores de Itabaiana. A praça se tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas encobria todas, e quando voltavam para suas casas as roupas já não mais pareciam novas.

 

      A ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas ao redor deles, dando um belo visual à festa.

 


     Em meados da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos. Nos últimos anos, tenho levado minha neta para se divertir nos brinquedos do parque e também nas barcas que foram de meu pai.

 

     Nos dias atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do ano novo. Um número bem menor de famílias leva seus filhos para se divertirem no parque, mas, infelizmente, não com as diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.

 

Por Professor José Costa

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Obrigado, Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 44 anos


     Hoje, 29 de novembro de 2023, o Colégio Estadual Murilo Braga completa 74 anos de existência. Tenho orgulho de afirmar que fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, da 5ª série ao 3º ano científico, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

 

     Tudo começou em 1973, quando iniciei meus estudos na 5ª série. Neste ano o meu professor de educação física foi João Patola que ensinou a iniciação ao handebol. Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça o qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS, e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

 

     No início da minha carreira, dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo já a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

 

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no Estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

 

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

 

     Nos 37 anos como professor do CEMB, tive a satisfação de trabalhar e conviver com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes (in memoriam), Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memoriam), Gersivaldo (in memoriam), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

 

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memoriam), que zelou com seu trabalho, 24 horas por dia, o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

 

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nos 37 anos de trabalho foram milhares, todos especiais, pelos quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso através do basquete e da educação física. Mesmo enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

 

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não dou mais aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 37 anos de trabalho. Sinto muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como: da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

 

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

 

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de vida e trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 44 anos e que estarei presente por toda a vida.

 

 Professor José Costa


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)