Mostrando postagens com marcador Viver mais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Viver mais. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de junho de 2025

10 hábitos matinais e noturnos que favorecem a longevidade

A longevidade não acontece por acaso ela é construída no dia a dia, com escolhas de hábitos conscientes. E quem reforça isso é Rodrigo Perez, cientista do movimento e autor do livro A Arte da Longevidade, sucesso na Austrália e com lançamento no Brasil para junho de 2025 (26/06- São Paulo e 27/06- Rio de Janeiro).

 

A seguir, ele compartilha hábitos de rotinas simples e poderosas para começar e terminar o dia com mais saúde, energia e propósito:

 

Hábitos para rotinas matinais

Acorde cedo, antes da sua família

Ganhe um tempo só seu, em silêncio, para se conectar com sigo mesmo.

 

Sorria antes mesmo de sair da cama

Estudos mostram que o simples ato de sorrir pode ativar circuitos de bem-estar no cérebro mesmo quando ainda estamos despertando.

 

Beba um copo de água filtrada ao levantar

Hidratar o corpo após horas sem ingestão de líquidos é essencial para ativar o metabolismo.

 

Tome um segundo copo de água com uma pitada de sal marinho Celtic

Rico em minerais, ajuda na hidratação celular e no equilíbrio eletrolítico.

 

Encontre um canto calmo da casa e respire por 2 minutos

A respiração consciente regula o sistema nervoso e reduz o estresse.

 

Medite por 5 a 10 minutos com os olhos fechados

Mesmo poucos minutos de meditação diária já demonstram benefícios na clareza mental e foco.

 

Abra a janela e deixe a luz natural tocar seu rosto

A exposição à luz solar logo pela manhã ajuda a regular o relógio biológico (ritmo circadiano).

 

Pratique mobilidade por 5 a 15 minutos

Movimentos suaves ativam a circulação e mantém as articulações saudáveis ao longo da vida.

 

Espere de 1 a 3 horas antes de tomar cafezinho (cafeína)

Dar esse tempo ao corpo favorece os mecanismos naturais de energia e digestão.

 

Leia por 10 minutos ou 10 páginas de um bom livro

Estimule sua mente com conteúdo construtivo logo cedo. Isso influencia como você encara o dia Rotina noturna.

 

Rotina noturna

Jante cedo - de 1 a 3 horas antes de dormir

Um sistema digestivo ativo na hora do sono pode prejudicar a qualidade do descanso.

 

Opte por refeições leves e de fácil digestão

Dê preferência a legumes, grãos e proteínas leves como frango ou peixe. Evite carnes vermelhas.

 

Evite carnes vermelhas

Durante a noite, carnes mais leves como peixe ou frango são preferíveis à carnes vermelhas.

 

Alongue-se por 5 a 10 minutos

Alivie tensões acumuladas e prepare o corpo para relaxar.

 

Evite beber muita água à noite

Isso ajuda a evitar interrupções no sono por idas ao banheiro.

 

Faça 2 minutos de respiração alternada (alternate nostril)

Técnica conhecida por acalmar o sistema nervoso e reduzir o estresse.

 

Leia um livro físico

Troque o celular ou tablet por páginas reais para ajudar seu cérebro a desacelerar.

 

Coloque o celular no modo avião antes de dormir

Desconectar-se digitalmente é essencial para um sono profundo e restaurador.

 

Evite maratonar séries até tarde

Luz artificial e estímulo visual em excesso afetam a melatonina, hormônio do sono.

 

Vá para a cama cedo

Um dia produtivo começa na noite anterior. Dormir bem é um dos pilares da longevidade.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-habitos-matinais-e-noturnos-que-favorecem-a-longevidade,1e9a312b4f483ecabd1211e2e9b150cfchtapdpj.html?utm_source=clipboard - Por: Ana Beatriz Kubata - Foto: Revista Malu

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Quer viver uma década a mais? Controle 5 fatores de risco cardíaco


Estudo mostra que tabagismo, hipertensão, colesterol alto, diabetes e sobrepeso respondem por cerca da metade do impacto das doenças cardiovasculares na saúde

 

Eliminar cinco fatores de risco cardiovascular aos 50 anos aumenta a expectativa de vida em mais de uma década, mostra um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine, conduzido pelo Global Cardiovascular Risk Consortium.

 

Sabe-se que cinco fatores clássicos - tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e sobrepeso ou obesidade - respondem por cerca da metade do impacto das doenças cardiovasculares na saúde. No entanto, ainda não estava claro como eles afetam a expectativa de vida.

 

Para isso, os autores cruzaram dados sobre risco de doença cardiovascular e morte por qualquer causa de mais de dois milhões de participantes em 39 países, conforme a presença ou ausência desses fatores aos 50 anos.

 

A análise revelou que mulheres que não apresentam nenhum desses fatores desenvolvem doença cardiovascular 13,3 anos mais tarde e morrem 14,5 anos depois do que aquelas que têm todos os cinco. No caso dos homens, eles vivem livres de doença cerca de dez anos a mais e morrem 11,8 anos depois.

 

Segundo a cardiologista Fabiana Rached, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo confirma algo que já se sabe, mas surpreende pela magnitude do impacto: "A diferença de mais de 10 anos na expectativa de vida e nos anos livres de doença cardiovascular entre quem tem e quem não tem os cinco principais fatores de risco aos 50 anos é expressiva e mostra com clareza como esses fatores impactam na saúde cardiovascular a longo prazo e em morte."

 

A especialista explica que o risco cardiovascular aumenta naturalmente com a idade, tanto em homens como em mulheres. No entanto, o estudo mostra que aqueles que chegam à meia-idade sem fatores clássicos continuam com um risco menor ao longo da vida, mesmo após essa fase.

 

Por isso, é essencial controlar esses fatores desde a juventude. "O acúmulo de risco cardiovascular é progressivo e silencioso. Muitas vezes os danos, como aterosclerose, já estão em curso décadas antes de um evento clínico, como infarto ou AVC [acidente vascular cerebral]. Controlar esses fatores desde cedo reduz não apenas o risco futuro, mas também aumenta a expectativa de vida e permite uma vida com qualidade." Mesmo quem tem um risco genético alto, pode minimizar o risco de problemas cardiovasculares adotando um estilo de vida saudável ainda jovem.

 

A boa notícia é que nunca é tarde para mudar o estilo de vida: "Mesmo intervenções feitas entre 55 e 60 anos, especialmente parar de fumar e controlar a hipertensão, ainda trazem ganhos significativos em anos de vida sem doenças cardiovasculares e sem morte precoce. Embora os benefícios possam ser maiores quando as mudanças são feitas mais cedo, sempre há espaço para ganhos na saúde", diz a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/quer-viver-uma-decada-a-mais-controle-5-fatores-de-risco-cardiaco,2409a84c2741369acdea960f20af31634iwl0vtv.html?utm_source=clipboard - Gabriela Cupani

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Veja como a alimentação influencia o envelhecimento


Alimentos ultraprocessados prejudicam a saúde e a longevidade

 

A alimentação desempenha um papel essencial no bem-estar físico e mental, influenciando diretamente a qualidade de vida ao longo do tempo. Dietas pobres em nutrientes e ricas em açúcares, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados podem acelerar processos degenerativos no organismo, contribuindo para o envelhecimento precoce. Por isso, as escolhas feitas à mesa diariamente podem atuar como aliadas da saúde ou favorecer o surgimento de desequilíbrios que comprometem a longevidade.

 

Um estudo publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition analisou mais de 16 mil pessoas e descobriu algo surpreendente: a cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados na dieta, a idade biológica dos participantes avançava, em média, quase três meses. Em outras palavras, quanto mais você consome esses alimentos, mais rápido seu corpo envelhece, independentemente da sua idade real.

 

"É como se esses produtos estivessem programando seu corpo para se deteriorar antes do tempo. O envelhecimento deixa de ser apenas cronológico e passa a ser inflamatório, metabólico, celular", explica o nutrólogo Dr. Ronan Araujo, referência nacional em saúde integrativa e longevidade.

 

Ultraprocessados aceleram o envelhecimento

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares ocultos, gorduras trans, óleos refinados, aditivos químicos e conservantes artificiais, ingredientes que inflamam o organismo silenciosamente, geram estresse oxidativo, danificam o DNA celular e aceleram a degeneração dos tecidos.

 

Eles também promovem picos glicêmicos constantes, desregulam a insulina, afetam o intestino e sobrecarregam o fígado. Tudo isso cria um ambiente biológico ideal para o envelhecimento precoce. E não é só na estética que isso aparece. "Rugas, flacidez, queda capilar e cansaço são só a ponta do iceberg. Por trás disso, o corpo está inflamado, os hormônios desregulados, as células acelerando seu próprio desgaste", afirma Dr. Ronan Araujo. 

 

Além disso, a juventude cronológica não protege contra os efeitos biológicos da má alimentação. Você pode ter 28, 32 ou 36 anos, e seu corpo estar operando com os marcadores de envelhecimento de alguém com 45 ou 50. Isso é o que os cientistas chamam de idade biológica, um reflexo direto do seu estilo de vida, alimentação, sono, níveis de estresse e saúde metabólica.

 

Envelhecimento não é só questão de estética

Quando falamos em envelhecimento precoce, não estamos falando apenas de aparência, mas de qualidade de vida, imunidade, capacidade de regeneração celular, disposição física, memória, fertilidade e prevenção de doenças crônicas.

 

Estudos já ligam o consumo crônico de ultraprocessados ao aumento do risco de:

 

Doença cardiovascular precoce;

Diabetes tipo 2;

Depressão e ansiedade;

Alzheimer;

Câncer.


Ou seja, não é sobre cortar tudo radicalmente, é sobre entender que o corpo sente tudo o que você coloca no prato — inclusive aquilo que parece pequeno, mas se repete todos os dias.

 

Como desacelerar esse envelhecimento silencioso

O primeiro passo é o mais óbvio e o mais poderoso: reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Invista em comida de verdade: frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras boas, oleaginosas e grãos integrais.

 

Outros hábitos fundamentais que retardam o envelhecimento:

 

Dormir bem e regularmente;

Praticar atividade física com constância;

Corrigir deficiências de vitaminas e minerais;

Manter os hormônios em equilíbrio;

Gerenciar o estresse e a inflamação crônica;

Hidratar-se adequadamente;

Fazer check-ups funcionais com orientação médica.

 

"O envelhecimento pode ser inevitável, mas a velocidade com que ele acontece está completamente nas nossas mãos. E tudo começa pela consciência do que comemos", finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-o-envelhecimento,a4ad2db182aab787e23074205f8fe4a2h8nlyzn0.html?utm_source=clipboard - Por Roneia Forte - Foto: Vectorium | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 13 de abril de 2025

Cientistas revelam as melhores dietas para um envelhecimento saudável


Este é um dos primeiros estudos a comparar múltiplos padrões alimentares com o envelhecimento saudável como um todo, segundo os autores

 

Enquanto algumas pessoas mantêm a saúde física e mental por décadas, outras enfrentam limitações logo após a meia-idade. Genética e ambiente influenciam, claro, mas hábitos cotidianos, como a alimentação, também têm papel fundamental no envelhecimento.

 

Em uma nova pesquisa conduzida ao longo de 30 anos, pesquisadores das universidades de Harvard (Estados Unidos), Copenhague (Dinamarca) e Montreal (Canadá) analisaram como os hábitos alimentares na meia-idade influenciam o envelhecimento saudável — definido como atingir os 70 anos sem doenças crônicas graves, nem comprometimentos cognitivos, físicos ou mentais. O estudo foi publicado em março na revista Nature Medicine.

 

Segundo os autores, este é um dos primeiros trabalhos a comparar múltiplos padrões alimentares com a saúde integral na velhice.

 

“Estudos já investigaram padrões alimentares no contexto de doenças específicas ou da expectativa de vida das pessoas. O nosso adota uma visão multifacetada, perguntando: ‘Como a dieta afeta a capacidade das pessoas de viver de forma independente e desfrutar de uma boa qualidade de vida à medida que envelhecem?’”, disse em comunicado o coautor Frank Hu, epidemiologista de Harvard.

 

Oito padrões alimentares em destaque

A pesquisa usou dados de 105 mil adultos, com idades entre 39 e 69 anos, acompanhados de 1986 a 2016 por meio de dois grandes estudos populacionais dos Estados Unidos: o Nurses’ Health Study, que monitora a saúde de enfermeiras desde 1976; e o Health Professionals Follow-Up Study, voltado para profissionais da saúde do sexo masculino, iniciado em 1986.

 

Ao longo desse período, os participantes responderam a questionários alimentares regulares. Com base nas respostas, os pesquisadores avaliaram a adesão dos voluntários a oito padrões alimentares já estudados:

 

Índice Alternativo de Alimentação Saudável (AHEI): foca em frutas, vegetais, grãos integrais, nozes, leguminosas e gorduras saudáveis, com pouco açúcar, carne vermelha e sódio.

Índice Mediterrâneo Alternativo (aMED): baseado na dieta mediterrânea, valoriza azeite, peixe, grãos integrais, frutas, vegetais, vinho moderado e baixa ingestão de carne vermelha.

Abordagens Dietéticas para Interromper a Hipertensão (DASH): criada para controlar a pressão arterial, prioriza frutas, legumes, laticínios com baixo teor de gordura, grãos integrais e pouco sal.

Intervenção Mediterrânea-DASH para Atraso Neurodegenerativo (MIND): mistura da mediterrânea com a DASH, com foco em proteger o cérebro.

Dieta saudável baseada em vegetais (hPDI): favorece alimentos vegetais saudáveis e reduz o consumo de alimentos de origem animal.

Índice de Dieta da Saúde Planetária (PHDI): pensada para a saúde humana e do planeta.

Padrão alimentar empiricamente inflamatório (EDIP): mede o potencial inflamatório da dieta.

Índice alimentar empírico para hiperinsulinemia (EDIH): avalia o quanto uma dieta estimula a produção de insulina.

Além disso, os cientistas analisaram o consumo de alimentos ultraprocessados — produtos industrializados com alto teor de açúcar, sal, gorduras não saudáveis e aditivos químicos.

 

Resultados e impacto no envelhecimento saudável

Dos 105 mil participantes, 9.771 atingiram os critérios de saúde ideal aos 70 anos, o que representa 9,3% da amostra total. Os resultados mostraram que todos os oito padrões alimentares estavam associados a um envelhecer mais saudável — ou seja, seguir qualquer um deles aumentava as chances de chegar à terceira idade com boa saúde física e mental.

 

Ainda assim, o AHEI se destacou como o padrão alimentar com maior benefício geral. Pessoas com maior adesão ao AHEI tinham 86% mais chances de alcançar essa fase da vida com bem-estar, em comparação com aquelas que seguiam menos o padrão. Se a análise fosse feita com base nos 75 anos, o grupo com melhor adesão apresentava 2,24 vezes mais chances de manter a saúde.

 

O AHEI prioriza alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, grãos integrais, nozes e leguminosas, e reduz o consumo de carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.

 

“Como permanecer ativo e independente é uma prioridade tanto para os indivíduos quanto para a saúde pública, realizamos a pesquisa sobre envelhecimento saudável. Nossas descobertas sugerem que padrões alimentares ricos em alimentos de origem vegetal, com inclusão moderada de alimentos saudáveis de origem animal, podem promover uma boa saúde geral na velhice e ajudar a moldar futuras diretrizes alimentares”, explica a coautora Marta Guasch-Ferré, nutricionista de Harvard.

 

Apesar de o AHEI ter apresentado os melhores resultados gerais, outras dietas também mostraram benefícios significativos. O PHDI, por exemplo, foi o padrão com a associação mais forte à saúde cognitiva e à sobrevivência até os 70 anos. Já o AHEI teve o melhor desempenho em relação à saúde física e mental.

 

Por outro lado, o alto consumo de alimentos ultraprocessados foi associado a uma menor probabilidade de envelhecer com qualidade de vida.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/cientistas-dietas-envelhecer-saude - Ravenna Alves - Getty Images

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ganhe mais 11 anos de vida com este simples hábito diário


Estudos recentes indicam que incorporar atividade física regular à rotina diária poderia oferecer um acréscimo considerável à expectativa de vida. Movimentar-se mais pode ser o segredo para viver até 11 anos a mais, segundo uma pesquisa que investiga a relação entre exercícios e longevidade. De acordo com os especialistas, a criação de espaços que facilitem o transporte ativo, como áreas de caminhada, pode ser essencial para incentivar a prática de atividades físicas e os benefícios que ela traz à saúde.

 

Pequenos Passos, Grandes Resultados: Como Aumentar a Longevidade

Pesquisadores analisaram dados sobre hábitos de atividade física de americanos com mais de 40 anos e observaram uma relação positiva entre altos níveis de movimento e anos adicionais de vida. O estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, aponta que os mais ativos, entre os 25% do topo da amostra, vivem, em média, 5 anos a mais do que os sedentários. Para quem quer melhorar sua saúde, isso pode significar que pequenas ações, como caminhar mais diariamente, podem gerar uma vida mais longa e com menos doenças.

 

Se os menos ativos aumentassem seus níveis de atividade para acompanhar os mais ativos, eles poderiam ganhar até 11 anos a mais de vida. Bastariam 160 minutos diários de caminhada moderada (a cerca de 4,8 km/h) para alcançar essa expectativa, algo que, embora pareça muito, pode ser distribuído ao longo do dia com pausas e atividades leves.

 

As Vantagens Científicas de Caminhar Diariamente

Conforme o estudo, os adultos com mais de 40 anos que se movimentam por cerca de 111 minutos a mais ao dia, quando comparados com os menos ativos, experimentam uma elevação de quase 11 anos na expectativa de vida. Essa associação entre exercício e longevidade surge como um indicador importante para que políticas de saúde invistam em iniciativas que promovam o exercício físico em espaços públicos.

 

Além de ampliar a expectativa de vida, caminhar ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e outros problemas crônicos. Segundo os pesquisadores, mesmo um aumento modesto na atividade física entre aqueles que se exercitam pouco pode trazer benefícios significativos. Por exemplo, para quem não se movimenta muito, cada hora extra de caminhada pode estender a vida em cerca de 6 horas!

 

Modelo de Estudo: Avaliando o Impacto da Atividade Física

Para alcançar esses dados, os cientistas se basearam em informações colhidas de monitores de atividade e dados populacionais americanos. O estudo combinou informações sobre níveis de movimento de adultos com dados do Censo dos EUA de 2019 e registros de óbitos de 2017. A análise usou modelos preditivos para avaliar como um aumento progressivo na atividade física impactaria a longevidade.

 

Por ser um estudo observacional, os pesquisadores destacam que ele não estabelece uma relação de causa e efeito, mas oferece uma estimativa valiosa dos benefícios da atividade. Mesmo com essas limitações, os resultados são claros: mais movimento pode levar a uma vida mais longa e saudável.

 

Investir em Infraestrutura: Caminhos para a Saúde Pública

A pesquisa sugere que o investimento em infraestrutura para promover estilos de vida mais ativos pode beneficiar não apenas o indivíduo, mas a população como um todo. Medidas como a criação de calçadas mais amplas, parques acessíveis e ciclovias podem encorajar as pessoas a caminhar mais e, como consequência, melhorar a saúde geral. “Promover a mobilidade ativa por meio de melhorias urbanas é uma estratégia que beneficia toda a sociedade”, afirmam os cientistas.

 

Esses resultados reforçam a ideia de que as ações individuais e as políticas públicas devem caminhar lado a lado para prolongar a expectativa de vida e promover a qualidade de vida. Estudos como este, que associam a atividade física a ganhos de longevidade, trazem uma mensagem clara: pequenos passos podem, literalmente, somar anos ao nosso relógio biológico.

 

“Physical activity and life expectancy: a life-table analysis,” publicado em 14 de novembro de 2024 no British Journal of Sports Medicine.

 

Fonte: https://hypescience.com/aumentar-expectativa-vida-caminhada-diaria/#google_vignette - Por Marcelo Ribeiro

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Longevidade: 5 coisas que estão te envelhecendo e você não percebe


Fatores já conhecidos aceleram o envelhecimento, mas alguns aspectos que passam despercebidos diminuem a longevidade

 

Qual o segredo da longevidade? Aliás, será que existe um segredo para entardecer o envelhecimento? Para a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento Dra. Elodia Avila, existem diversos fatores que podem afetar a nossa longevidade saudável - e, quanto melhor conhecermos eles, mais controle podemos ter sobre esse processo.

 

Quando pensamos no que afeta nossa longevidade, é comum vir à mente coisas como o sol, tabagismo, genética etc. Porém, além dos fatores mais conhecidos, existem diversos outros aspectos que muitas vezes passam despercebidos, mas que podem influenciar fortemente no ritmo do envelhecimento.

 

De acordo com Elodia, são os fatores "invisíveis" os mais perigosos para a longevidade saudável. "Os fatores mais famosos geralmente são os que têm mais atenção e, portanto, as pessoas costumam ter mais cuidado com eles. Mas os fatores que não são tão conhecidos te envelhecem sem você perceber - e, por isso, a informação é a chave", destaca.

 

5 coisas que você não fazia ideia que afetam a sua longevidade

Pensando nisso, a especialista listou 5 coisas que aceleram nosso envelhecimento sem notarmos. Confira:

 

1 - Luz eletrônica: "Já existem estudos que indicam uma ação negativa da chamada luz azul na sua pele, isso, conforme os estudos forem sendo aprofundados, pode configurar um grande perigo pois as telas são parte do nosso dia a dia. Por isso, ter esse alerta ajuda a manter uma moderação no uso de aparelhos eletrônicos sempre que possível", conta a Dra. Elodia Avila.

 

2 - Estresse: "O estresse é um dos principais males da atualidade, e nossa sociedade possui inúmeros fatores que estimulam o estresse a um ponto excessivo. Esse excesso gera a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que são bastante perigosos para a saúde da nossa pele", diz a médica.

 

3 - Banho com água muito quente: "Isso não significa que você deve banhar com água fria, mas quando banhar com água excessivamente quente com frequência afeta a barreira cutânea da pele, o que estimula a desidratação, um grande inimigo da pele, mas além disso, os impactos na barreira cutânea pode afetar também, por exemplo, a proteção a doenças e até o pH da pele", alerta.

 

4 - Tristeza: "Nada melhor que ser feliz. A felicidade ajuda com o bem-estar, disposição, equilíbrio emocional, mental e físico. Por isso, estar triste prejudica a sua saúde como um todo, o que afeta a sua longevidade", diz.

 

5 - Insônia: "A insônia tem se tornado cada vez mais comum e isso é um grande problema pois um sono de qualidade é importante para a pele. O famoso 'sono da beleza' não é um mito, dormir bem ajuda na manutenção dos tecidos cutâneos, da hidratação e até mesmo regula a produção de colágeno", explica Elodia.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/longevidade-5-coisas-que-estao-te-envelhecendo-e-voce-nao-percebe,586cf07c48b15fc672c8f69ed462f136oqjh88wb.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

 

Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo.

Provérbios 13:24

domingo, 13 de outubro de 2024

Ser humano atingiu pico da expectativa de vida e será raro passar dos 87 anos, diz estudo


Índice de longevidade finalmente estagnou em diversas localidades, após anos de crescimento

 

Com o avanço das mudanças climáticas, dos alimentos industrializados e das crises sociais pelo mundo, serão raros os seres humanos que irão ultrapassar a média dos 87 anos, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (11) na revista Nature Aging.

 

O levantamento analisou a dados de 1990 a 2019 sobre expectativa de vida ao nascer em locais onde as pessoas costumam viver mais, como Austrália, França, Itália, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Suécia e Suíça.

 

A conclusão foi que, após décadas de crescimento no índice de expectativa de vida desses locais, dadas as descobertas importantes no ramo da saúde e da tecnologia do século XX, essa taxa finalmente estagnou. A única exceção foi de Hong Kong, onde a expectativa de vida não perdeu o ritmo.

 

Sendo assim, a ciência está cada vez mais perto de descobrir qual a "data de validade" máxima dos seres humanos - segundo o estudo, a média é de 87 anos, sendo 84 para os homens e 90 para as mulheres.

 

"Estamos basicamente sugerindo que a duração da vida que temos agora é aproximadamente o máximo que vamos alcançar", pontua S. Jay Olshansky, professor de epidemiologia e bioestatística na Universidade de Illinois em Chicago, que liderou o estudo.

 

O estudo sugere que, apesar da medicina moderna tenha ajudado a estender a expectativa de vida até os 70, 80 ou 90 anos, aumentar a idade média para além disso será difícil. Segundo os cálculos dos cientistas, mesmo se todas as mortes antes dos 50 anos fossem eliminadas, a expectativa de vida média só aumentaria em um ano para as mulheres e um ano e meio para os homens.

 

"Podemos gerar um pouco mais de tempo de sobrevivência por meio de avanços médicos", diz Olshansky. "Ainda temos a função declinante dos órgãos internos e sistemas orgânicos que tornam praticamente impossível para esses corpos viverem muito mais do que vivem agora", concluiu.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-10-11/ser-humano-pico-expectativa-vida.html - Por Marina Semensato - Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

5 alimentos para a longevidade, segundo especialistas de Harvard


O que especialistas da universidade comem todos os dias para viver mais e melhor

 

Que a alimentação é um dos principais fatores para vivermos mais (e melhor!) você provavelmente já sabe. Mas será que você conhece os alimentos que contribuem para a nossa longevidade?

 

Tudo bem, nenhum ingrediente é milagroso. Mas a verdade é que se você fizer destes 5 itens a seguir a base da sua dieta equilibrada, pode contribuir para uma saúde forte no futuro:

 

Quais alimentos especialistas de Harvard comem para a longevidade?

Tudo começou quando a emissora de televisão americana CNBC resolveu entrevistar duas pesquisadoras da Universidade de Harvard, uma das mais conhecidas e conceituadas ao redor do mundo. Uma Naidoo, psiquiatra especialista em Nutrição, e Lisa Genova, neurocientista, foram perguntadas sobre o que elas costumavam incorporar no cardápio. Confira a resposta:

 

Nozes e sementes;

Vegetais de folhas verde-escuras;

Frutas vermelhas;

Peixes e proteínas magras;

Leguminosas.

 

Comer bem para viver mais e melhor

Sabe o que todos os alimentos apontados pelas especialistas têm em comum? São conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias.

 

A incorporação de alimentos que combatem a inflamação crônica é uma estratégia poderosa para a saúde do organismo como um todo. Elementos antioxidantes com ácidos graxos, ômega-3 e fibras, encontrados em abundância em itens naturais e frescos, são os pilares de uma dieta que promete não só nutrir, mas também restaurar o equilíbrio e a funcionalidade corporal.

 

Vale dizer, porém, que além da escolha de alimentos, é importante adotar um estilo de vida saudável. A atividade física regular, o sono reparador e o manejo do estresse são componentes essenciais que trabalham em conjunto com a dieta para diminuir a inflamação – e, assim, garantir a longevidade.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-02/5-alimentos-para-a-longevidade--segundo-especialistas-de-harvard.html - Amanda Panteri


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

João 17:17


terça-feira, 6 de agosto de 2024

Treino de resistência para você viver mais!


Saiba mais sobre os benefícios dos treinos de resistência para idosos

 

A população idosa está crescendo globalmente, e a diminuição da função e autonomia do músculo esquelético com a idade é um desafio. Por isso, é preciso cada vez nos atentarmos para uma vida saudável sem doenças relacionadas à idade e perda de autonomia.

 

Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprova efeitos duradouros para os treinos de resistência e força, como a musculação.

 

Este estudo mostra que um ano de treinamento de resistência pesada em pessoas na idade de aposentadoria resultou em força mantida por quatro anos. Isso sugere que o treinamento de resistência com cargas altas pode induzir adaptações musculares duradouras.

 

O estudo envolveu 451 aposentados com idade média de 71 anos, divididos em três grupos. O primeiro grupo realizou um ano de treinamento pesado de resistência, três vezes por semana.

 

O segundo grupo praticou exercícios de intensidade moderada no mesmo período, utilizando peso corporal e faixas de resistência. O terceiro grupo não fez exercícios adicionais, servindo como controles.

 

Os exercícios do grupo de alta intensidade consistiram em três séries de seis a 12 repetições, utilizando cargas entre 70% e 85% do peso máximo que cada pessoa conseguia levantar.

 

Os resultados fornecem evidências de que o treinamento de resistência pesada na aposentadoria pode ter efeitos de longo prazo, incentivando a prática e a formulação de políticas para promover o treinamento de resistência entre os idosos.

 

A força óssea e muscular e os índices de gordura corporal de 451 participantes foram medidos inicialmente e após um, dois e quatro anos.

 

O grupo que realizou treinamento pesado por um ano manteve a força das pernas, enquanto os que não se exercitaram ou fizeram exercícios moderados perderam força. A gordura visceral aumentou nos sedentários e permaneceu estável nos outros grupos.

 

Após quatro anos, todos os grupos perderam força de preensão manual e massa magra das pernas, mas os que se exercitaram mantiveram a força e rapidez ao pedalar. Os pesquisadores sugerem que esses resultados incentivem a prática de treinos de resistência pesados entre idosos.

 

Saúde do idoso: um assunto a ser abordado no mundo corporativo

Sim, as empresas também precisam se atentar a este tópico. O envelhecimento da população é uma realidade global que impacta diretamente o mercado de trabalho.

 

Com o aumento da expectativa de vida, muitos profissionais estão optando por continuar suas carreiras além da idade tradicional de aposentadoria.

 

As empresas, portanto, devem adaptar suas políticas e práticas para apoiar esses funcionários, promovendo programas de saúde e bem-estar que atendam às necessidades específicas dos trabalhadores mais velhos.

 

Investir na saúde dos empregados idosos pode trazer inúmeros benefícios para as empresas. Programas de treinamento de resistência, como os discutidos no estudo recente, não só melhoram a saúde física e mental dos funcionários, mas também podem aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo.

 

Funcionários mais saudáveis são capazes de trabalhar de maneira mais eficiente e por mais tempo, o que é particularmente importante em um cenário onde a retenção de talentos experientes é crucial para o sucesso organizacional.

 

Além disso, promover a saúde dos funcionários mais velhos demonstra responsabilidade social corporativa e melhora a imagem da empresa.

 

As organizações que se preocupam com o bem-estar de seus trabalhadores tendem a ser mais valorizadas por clientes, parceiros e pela comunidade em geral.

 

Ao adotar políticas inclusivas e de suporte à saúde do idoso, as empresas não só contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, mas também fortalecem sua reputação como empregadores responsáveis e inovadores.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-01/treino-de-resistencia-para-voce-viver-mais.html - Por Boa Forma - Juliany Rodrigues

 

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.

João 14:6

domingo, 21 de julho de 2024

Estudo descobriu possível segredo da longevidade; veja qual é


Estudo descobriu fatores em comum em pessoas centenárias, apontando para aspectos que podem prolongar a longevidade

 

A cada década aumenta a expectativa de vida humana e o número de centenários em todo o mundo. Esse aumento da longevidade se deve, em grande parte, a mudanças estruturais na sociedade, na ciência e na medicina, mas também há influência de uma série de fatores a nível biológico.

 

É o que reforça um novo estudo publicado na GeroScience que comparou exames de 44 mil suecos com idade entre 64 e 99 anos de idade por cerca de 35 anos. Dentre eles, apenas 2,7% viveram até os 100 anos, dos quais 85% eram mulheres.

 

Os resultados do estudo

Os pesquisadores analisaram 12 biomarcadores sanguíneos ligados à inflamação, função renal e hepática, medidores de anemia, desnutrição e metabolismo. Eles já tinham sido relacionados ao envelhecimento e/ou mortalidade em trabalhos anteriores.

 

Os resultados mostraram que centenários tendem a ter níveis mais baixos de glicose, creatinina e ácido úrico desde os 60 anos. Apesar das medianas desses biomarcadores não mostrarem muitas diferenças entre centenários e não centenários, valores extremos eram raros entre os centenários.

 

Por outro lado, pessoas com níveis mais altos de colesterol total, ferro, glicose, creatinina, ácido úrico e marcadores de função hepática tinham menor probabilidade de chegar aos 100 anos.

 

Quais fatores influenciam a longevidade?

De acordo com a especialista em rejuvenescimento, cirurgiã plástica e criadora do podcast “O segredo da longevidade”, Elodia Ávila, a longevidade é multifatorial. No entanto, é possível estimulá-la ao longo da vida.

 

“Identificar esse tipo de biomarcador em centenários ajuda a compreender uma das variáveis envolvidas no envelhecimento, a genética e tentar alguma intervenção, mas existem outros fatores que podem sofrer uma influência mais simples, o estilo de vida”, afirma.

 

“O estilo de vida engloba várias coisas, alimentação, atividade física, sono, saúde mental, entre muitos outros. Mudanças nesses tópicos são comprovadamente importantes para uma maior longevidade, ajudando a regular, inclusive, os fatores genéticos”, acrescenta a especialista.

 

Ela destaca ainda que mudanças no estilo de vida influenciam a longevidade em qualquer idade. Porém, quanto antes forem feitas, maiores serão os benefícios.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/estudo-descobriu-possivel-segredo-da-longevidade-veja-qual-e.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15


quarta-feira, 5 de junho de 2024

Envelhecimento saudável: como chegar na terceira idade com vigor e saúde


Para chegar na terceira idade com vigor e saúde, é importante desde já adotar hábitos saudáveis e evitar malefícios ao organismo

 

A saúde é algo para se nutrir a vida inteira. Só assim é possível envelhecer de maneira saudável, chegando à terceira idade com vigor e pleno bem-estar. Portanto, não importa sua idade, é importante pensar nisso desde hoje.

 

Antônio Wanderson Lack de Matos, especialista em nutrição clínica e gerontologia, aponta que as vantagens de envelhecer com saúde são numerosas e significativas. “Pessoas que chegam à terceira idade com boa saúde têm uma melhor qualidade de vida, maior independência funcional e podem continuar a desfrutar de atividades que trazem felicidade e significado”, afirma.

 

Além disso, segundo ele, o envelhecimento saudável está associado a um menor risco de desenvolver doenças crônicas. É o caso do diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, demência e certos tipos de câncer.

 

“Prevenir essas condições pode levar a uma redução significativa nos custos de saúde ao longo da vida. Também pode permitir que os idosos permaneçam ativos e produtivos por mais tempo”, diz o especialista.

 

Vale destacar ainda que o envelhecimento saudável está associado a uma menor taxa de mortalidade e a uma maior expectativa de vida. Isso significa mais tempo para passar com entes queridos e aproveitar a vida.

 

O que fazer para chegar na terceira idade com pleno vigor

Para alcançar um envelhecimento verdadeiramente saudável, Antônio aponta que é preciso ter um compromisso ao longo da vida com hábitos saudáveis e cuidados preventivos. “Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de limitar o consumo de alimentos processados, açúcar e gorduras saturadas”, recomenda.

 

Além disso, a prática regular de exercícios físicos também é fundamental, incluindo atividades aeróbicas, como caminhadas, natação ou ciclismo, exercícios de resistência para fortalecer músculos e ossos, e atividades de equilíbrio para prevenir quedas.

 

Ademais, manter um peso saudável ao longo da vida também é crucial, destaca o especialista em nutrição clínica. Isso porque o excesso de peso pode aumentar o risco de uma variedade de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e osteoartrite. “Além disso, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool são importantes para a saúde geral e para prevenir doenças relacionadas ao estilo de vida”, complementa o profissional.

 

Cuidados devem começar desde cedo

A psicanalista Andrea Ladislau reforça que é preciso, desde cedo, principalmente na fase da adolescência e na fase adulta, desenvolver alguns hábitos saudáveis e adequados para garantir um envelhecimento com vitalidade e energia. “O ideal é não esperar envelhecer para criar hábitos positivos. Eles devem nos acompanhar e fazer parte de nossa vida desde sempre”, enfatiza.

 

A profissional recomenda, por exemplo:

 

Manter sempre em dia exames de rotina e acompanhamento médico;

Exercitar a memória com exercícios práticos e simples;

Realizar a higiene do sono, dormindo de 6 a 8 horas por dia;

Praticar exercícios regularmente;

Alimentar-se de forma saudável;

Abandonar hábitos ruins;

Eliminar o álcool.

Além disso, a psicanalista recomenda buscar ter uma vida social ativa para trabalhar o diálogo, o gerenciamento das emoções e a noção e senso de pertencimento – fatores que ajudam a acolher e trazer bem-estar para o indivíduo.

 

“É importante destacar que o envelhecimento saudável é um processo contínuo que requer compromisso e esforço ao longo da vida. Além disso, é importante reconhecer que cada pessoa é única e pode ter necessidades de saúde diferentes ao longo do processo de envelhecimento. Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação personalizada e seguir as recomendações específicas para manter a saúde e o bem-estar ao longo da vida”, destaca Andrea.

 

Já estou na terceira idade: como ter mais saúde?

Antônio aponta que, já na terceira idade, é importante continuar com os hábitos saudáveis adotados ao longo da vida e adaptá-los às necessidades específicas dessa fase. Isso inclui manter uma dieta nutritiva e equilibrada, permanecer fisicamente ativo com exercícios adequados à idade e capacidade física, e manter um peso saudável.

 

Além disso, conforme o profissional, é importante manter o cérebro ativo com atividades intelectualmente estimulantes, como leitura, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades. “Manter conexões sociais fortes também é fundamental para o bem-estar emocional e mental, pois pode ajudar a prevenir a solidão e a depressão”, diz o especialista em gerontologia.

 

O profissional ressalta ainda que é importante fazer exames médicos regulares e seguir as orientações do médico para o gerenciamento de condições crônicas, como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

 

Da mesma forma, manter a atividade física em dia é fundamental para se sentir bem e disposto a todo momento. “Também deve-se fugir dos vilões da saúde que são álcool, nicotina, horários desregulados e a alimentação pesada e rica em gorduras e pouco nutritiva. Outro fator importante é estar sempre em movimento, interagindo com as pessoas, buscar não se isolar dentro de casa e ler bastante para ativar a memória”, complementa Andrea.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/envelhecimento-saudavel-como-chegar-na-terceira-idade-com-vigor-e-saude.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Romanos 5:8