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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Longevidade: 5 coisas que estão te envelhecendo e você não percebe


Fatores já conhecidos aceleram o envelhecimento, mas alguns aspectos que passam despercebidos diminuem a longevidade

 

Qual o segredo da longevidade? Aliás, será que existe um segredo para entardecer o envelhecimento? Para a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento Dra. Elodia Avila, existem diversos fatores que podem afetar a nossa longevidade saudável - e, quanto melhor conhecermos eles, mais controle podemos ter sobre esse processo.

 

Quando pensamos no que afeta nossa longevidade, é comum vir à mente coisas como o sol, tabagismo, genética etc. Porém, além dos fatores mais conhecidos, existem diversos outros aspectos que muitas vezes passam despercebidos, mas que podem influenciar fortemente no ritmo do envelhecimento.

 

De acordo com Elodia, são os fatores "invisíveis" os mais perigosos para a longevidade saudável. "Os fatores mais famosos geralmente são os que têm mais atenção e, portanto, as pessoas costumam ter mais cuidado com eles. Mas os fatores que não são tão conhecidos te envelhecem sem você perceber - e, por isso, a informação é a chave", destaca.

 

5 coisas que você não fazia ideia que afetam a sua longevidade

Pensando nisso, a especialista listou 5 coisas que aceleram nosso envelhecimento sem notarmos. Confira:

 

1 - Luz eletrônica: "Já existem estudos que indicam uma ação negativa da chamada luz azul na sua pele, isso, conforme os estudos forem sendo aprofundados, pode configurar um grande perigo pois as telas são parte do nosso dia a dia. Por isso, ter esse alerta ajuda a manter uma moderação no uso de aparelhos eletrônicos sempre que possível", conta a Dra. Elodia Avila.

 

2 - Estresse: "O estresse é um dos principais males da atualidade, e nossa sociedade possui inúmeros fatores que estimulam o estresse a um ponto excessivo. Esse excesso gera a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que são bastante perigosos para a saúde da nossa pele", diz a médica.

 

3 - Banho com água muito quente: "Isso não significa que você deve banhar com água fria, mas quando banhar com água excessivamente quente com frequência afeta a barreira cutânea da pele, o que estimula a desidratação, um grande inimigo da pele, mas além disso, os impactos na barreira cutânea pode afetar também, por exemplo, a proteção a doenças e até o pH da pele", alerta.

 

4 - Tristeza: "Nada melhor que ser feliz. A felicidade ajuda com o bem-estar, disposição, equilíbrio emocional, mental e físico. Por isso, estar triste prejudica a sua saúde como um todo, o que afeta a sua longevidade", diz.

 

5 - Insônia: "A insônia tem se tornado cada vez mais comum e isso é um grande problema pois um sono de qualidade é importante para a pele. O famoso 'sono da beleza' não é um mito, dormir bem ajuda na manutenção dos tecidos cutâneos, da hidratação e até mesmo regula a produção de colágeno", explica Elodia.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/longevidade-5-coisas-que-estao-te-envelhecendo-e-voce-nao-percebe,586cf07c48b15fc672c8f69ed462f136oqjh88wb.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

 

Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo.

Provérbios 13:24

domingo, 13 de outubro de 2024

Ser humano atingiu pico da expectativa de vida e será raro passar dos 87 anos, diz estudo


Índice de longevidade finalmente estagnou em diversas localidades, após anos de crescimento

 

Com o avanço das mudanças climáticas, dos alimentos industrializados e das crises sociais pelo mundo, serão raros os seres humanos que irão ultrapassar a média dos 87 anos, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (11) na revista Nature Aging.

 

O levantamento analisou a dados de 1990 a 2019 sobre expectativa de vida ao nascer em locais onde as pessoas costumam viver mais, como Austrália, França, Itália, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Suécia e Suíça.

 

A conclusão foi que, após décadas de crescimento no índice de expectativa de vida desses locais, dadas as descobertas importantes no ramo da saúde e da tecnologia do século XX, essa taxa finalmente estagnou. A única exceção foi de Hong Kong, onde a expectativa de vida não perdeu o ritmo.

 

Sendo assim, a ciência está cada vez mais perto de descobrir qual a "data de validade" máxima dos seres humanos - segundo o estudo, a média é de 87 anos, sendo 84 para os homens e 90 para as mulheres.

 

"Estamos basicamente sugerindo que a duração da vida que temos agora é aproximadamente o máximo que vamos alcançar", pontua S. Jay Olshansky, professor de epidemiologia e bioestatística na Universidade de Illinois em Chicago, que liderou o estudo.

 

O estudo sugere que, apesar da medicina moderna tenha ajudado a estender a expectativa de vida até os 70, 80 ou 90 anos, aumentar a idade média para além disso será difícil. Segundo os cálculos dos cientistas, mesmo se todas as mortes antes dos 50 anos fossem eliminadas, a expectativa de vida média só aumentaria em um ano para as mulheres e um ano e meio para os homens.

 

"Podemos gerar um pouco mais de tempo de sobrevivência por meio de avanços médicos", diz Olshansky. "Ainda temos a função declinante dos órgãos internos e sistemas orgânicos que tornam praticamente impossível para esses corpos viverem muito mais do que vivem agora", concluiu.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-10-11/ser-humano-pico-expectativa-vida.html - Por Marina Semensato - Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

5 alimentos para a longevidade, segundo especialistas de Harvard


O que especialistas da universidade comem todos os dias para viver mais e melhor

 

Que a alimentação é um dos principais fatores para vivermos mais (e melhor!) você provavelmente já sabe. Mas será que você conhece os alimentos que contribuem para a nossa longevidade?

 

Tudo bem, nenhum ingrediente é milagroso. Mas a verdade é que se você fizer destes 5 itens a seguir a base da sua dieta equilibrada, pode contribuir para uma saúde forte no futuro:

 

Quais alimentos especialistas de Harvard comem para a longevidade?

Tudo começou quando a emissora de televisão americana CNBC resolveu entrevistar duas pesquisadoras da Universidade de Harvard, uma das mais conhecidas e conceituadas ao redor do mundo. Uma Naidoo, psiquiatra especialista em Nutrição, e Lisa Genova, neurocientista, foram perguntadas sobre o que elas costumavam incorporar no cardápio. Confira a resposta:

 

Nozes e sementes;

Vegetais de folhas verde-escuras;

Frutas vermelhas;

Peixes e proteínas magras;

Leguminosas.

 

Comer bem para viver mais e melhor

Sabe o que todos os alimentos apontados pelas especialistas têm em comum? São conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias.

 

A incorporação de alimentos que combatem a inflamação crônica é uma estratégia poderosa para a saúde do organismo como um todo. Elementos antioxidantes com ácidos graxos, ômega-3 e fibras, encontrados em abundância em itens naturais e frescos, são os pilares de uma dieta que promete não só nutrir, mas também restaurar o equilíbrio e a funcionalidade corporal.

 

Vale dizer, porém, que além da escolha de alimentos, é importante adotar um estilo de vida saudável. A atividade física regular, o sono reparador e o manejo do estresse são componentes essenciais que trabalham em conjunto com a dieta para diminuir a inflamação – e, assim, garantir a longevidade.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-02/5-alimentos-para-a-longevidade--segundo-especialistas-de-harvard.html - Amanda Panteri


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

João 17:17


terça-feira, 6 de agosto de 2024

Treino de resistência para você viver mais!


Saiba mais sobre os benefícios dos treinos de resistência para idosos

 

A população idosa está crescendo globalmente, e a diminuição da função e autonomia do músculo esquelético com a idade é um desafio. Por isso, é preciso cada vez nos atentarmos para uma vida saudável sem doenças relacionadas à idade e perda de autonomia.

 

Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprova efeitos duradouros para os treinos de resistência e força, como a musculação.

 

Este estudo mostra que um ano de treinamento de resistência pesada em pessoas na idade de aposentadoria resultou em força mantida por quatro anos. Isso sugere que o treinamento de resistência com cargas altas pode induzir adaptações musculares duradouras.

 

O estudo envolveu 451 aposentados com idade média de 71 anos, divididos em três grupos. O primeiro grupo realizou um ano de treinamento pesado de resistência, três vezes por semana.

 

O segundo grupo praticou exercícios de intensidade moderada no mesmo período, utilizando peso corporal e faixas de resistência. O terceiro grupo não fez exercícios adicionais, servindo como controles.

 

Os exercícios do grupo de alta intensidade consistiram em três séries de seis a 12 repetições, utilizando cargas entre 70% e 85% do peso máximo que cada pessoa conseguia levantar.

 

Os resultados fornecem evidências de que o treinamento de resistência pesada na aposentadoria pode ter efeitos de longo prazo, incentivando a prática e a formulação de políticas para promover o treinamento de resistência entre os idosos.

 

A força óssea e muscular e os índices de gordura corporal de 451 participantes foram medidos inicialmente e após um, dois e quatro anos.

 

O grupo que realizou treinamento pesado por um ano manteve a força das pernas, enquanto os que não se exercitaram ou fizeram exercícios moderados perderam força. A gordura visceral aumentou nos sedentários e permaneceu estável nos outros grupos.

 

Após quatro anos, todos os grupos perderam força de preensão manual e massa magra das pernas, mas os que se exercitaram mantiveram a força e rapidez ao pedalar. Os pesquisadores sugerem que esses resultados incentivem a prática de treinos de resistência pesados entre idosos.

 

Saúde do idoso: um assunto a ser abordado no mundo corporativo

Sim, as empresas também precisam se atentar a este tópico. O envelhecimento da população é uma realidade global que impacta diretamente o mercado de trabalho.

 

Com o aumento da expectativa de vida, muitos profissionais estão optando por continuar suas carreiras além da idade tradicional de aposentadoria.

 

As empresas, portanto, devem adaptar suas políticas e práticas para apoiar esses funcionários, promovendo programas de saúde e bem-estar que atendam às necessidades específicas dos trabalhadores mais velhos.

 

Investir na saúde dos empregados idosos pode trazer inúmeros benefícios para as empresas. Programas de treinamento de resistência, como os discutidos no estudo recente, não só melhoram a saúde física e mental dos funcionários, mas também podem aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo.

 

Funcionários mais saudáveis são capazes de trabalhar de maneira mais eficiente e por mais tempo, o que é particularmente importante em um cenário onde a retenção de talentos experientes é crucial para o sucesso organizacional.

 

Além disso, promover a saúde dos funcionários mais velhos demonstra responsabilidade social corporativa e melhora a imagem da empresa.

 

As organizações que se preocupam com o bem-estar de seus trabalhadores tendem a ser mais valorizadas por clientes, parceiros e pela comunidade em geral.

 

Ao adotar políticas inclusivas e de suporte à saúde do idoso, as empresas não só contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, mas também fortalecem sua reputação como empregadores responsáveis e inovadores.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-01/treino-de-resistencia-para-voce-viver-mais.html - Por Boa Forma - Juliany Rodrigues

 

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.

João 14:6

domingo, 21 de julho de 2024

Estudo descobriu possível segredo da longevidade; veja qual é


Estudo descobriu fatores em comum em pessoas centenárias, apontando para aspectos que podem prolongar a longevidade

 

A cada década aumenta a expectativa de vida humana e o número de centenários em todo o mundo. Esse aumento da longevidade se deve, em grande parte, a mudanças estruturais na sociedade, na ciência e na medicina, mas também há influência de uma série de fatores a nível biológico.

 

É o que reforça um novo estudo publicado na GeroScience que comparou exames de 44 mil suecos com idade entre 64 e 99 anos de idade por cerca de 35 anos. Dentre eles, apenas 2,7% viveram até os 100 anos, dos quais 85% eram mulheres.

 

Os resultados do estudo

Os pesquisadores analisaram 12 biomarcadores sanguíneos ligados à inflamação, função renal e hepática, medidores de anemia, desnutrição e metabolismo. Eles já tinham sido relacionados ao envelhecimento e/ou mortalidade em trabalhos anteriores.

 

Os resultados mostraram que centenários tendem a ter níveis mais baixos de glicose, creatinina e ácido úrico desde os 60 anos. Apesar das medianas desses biomarcadores não mostrarem muitas diferenças entre centenários e não centenários, valores extremos eram raros entre os centenários.

 

Por outro lado, pessoas com níveis mais altos de colesterol total, ferro, glicose, creatinina, ácido úrico e marcadores de função hepática tinham menor probabilidade de chegar aos 100 anos.

 

Quais fatores influenciam a longevidade?

De acordo com a especialista em rejuvenescimento, cirurgiã plástica e criadora do podcast “O segredo da longevidade”, Elodia Ávila, a longevidade é multifatorial. No entanto, é possível estimulá-la ao longo da vida.

 

“Identificar esse tipo de biomarcador em centenários ajuda a compreender uma das variáveis envolvidas no envelhecimento, a genética e tentar alguma intervenção, mas existem outros fatores que podem sofrer uma influência mais simples, o estilo de vida”, afirma.

 

“O estilo de vida engloba várias coisas, alimentação, atividade física, sono, saúde mental, entre muitos outros. Mudanças nesses tópicos são comprovadamente importantes para uma maior longevidade, ajudando a regular, inclusive, os fatores genéticos”, acrescenta a especialista.

 

Ela destaca ainda que mudanças no estilo de vida influenciam a longevidade em qualquer idade. Porém, quanto antes forem feitas, maiores serão os benefícios.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/estudo-descobriu-possivel-segredo-da-longevidade-veja-qual-e.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15


quarta-feira, 5 de junho de 2024

Envelhecimento saudável: como chegar na terceira idade com vigor e saúde


Para chegar na terceira idade com vigor e saúde, é importante desde já adotar hábitos saudáveis e evitar malefícios ao organismo

 

A saúde é algo para se nutrir a vida inteira. Só assim é possível envelhecer de maneira saudável, chegando à terceira idade com vigor e pleno bem-estar. Portanto, não importa sua idade, é importante pensar nisso desde hoje.

 

Antônio Wanderson Lack de Matos, especialista em nutrição clínica e gerontologia, aponta que as vantagens de envelhecer com saúde são numerosas e significativas. “Pessoas que chegam à terceira idade com boa saúde têm uma melhor qualidade de vida, maior independência funcional e podem continuar a desfrutar de atividades que trazem felicidade e significado”, afirma.

 

Além disso, segundo ele, o envelhecimento saudável está associado a um menor risco de desenvolver doenças crônicas. É o caso do diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, demência e certos tipos de câncer.

 

“Prevenir essas condições pode levar a uma redução significativa nos custos de saúde ao longo da vida. Também pode permitir que os idosos permaneçam ativos e produtivos por mais tempo”, diz o especialista.

 

Vale destacar ainda que o envelhecimento saudável está associado a uma menor taxa de mortalidade e a uma maior expectativa de vida. Isso significa mais tempo para passar com entes queridos e aproveitar a vida.

 

O que fazer para chegar na terceira idade com pleno vigor

Para alcançar um envelhecimento verdadeiramente saudável, Antônio aponta que é preciso ter um compromisso ao longo da vida com hábitos saudáveis e cuidados preventivos. “Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de limitar o consumo de alimentos processados, açúcar e gorduras saturadas”, recomenda.

 

Além disso, a prática regular de exercícios físicos também é fundamental, incluindo atividades aeróbicas, como caminhadas, natação ou ciclismo, exercícios de resistência para fortalecer músculos e ossos, e atividades de equilíbrio para prevenir quedas.

 

Ademais, manter um peso saudável ao longo da vida também é crucial, destaca o especialista em nutrição clínica. Isso porque o excesso de peso pode aumentar o risco de uma variedade de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e osteoartrite. “Além disso, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool são importantes para a saúde geral e para prevenir doenças relacionadas ao estilo de vida”, complementa o profissional.

 

Cuidados devem começar desde cedo

A psicanalista Andrea Ladislau reforça que é preciso, desde cedo, principalmente na fase da adolescência e na fase adulta, desenvolver alguns hábitos saudáveis e adequados para garantir um envelhecimento com vitalidade e energia. “O ideal é não esperar envelhecer para criar hábitos positivos. Eles devem nos acompanhar e fazer parte de nossa vida desde sempre”, enfatiza.

 

A profissional recomenda, por exemplo:

 

Manter sempre em dia exames de rotina e acompanhamento médico;

Exercitar a memória com exercícios práticos e simples;

Realizar a higiene do sono, dormindo de 6 a 8 horas por dia;

Praticar exercícios regularmente;

Alimentar-se de forma saudável;

Abandonar hábitos ruins;

Eliminar o álcool.

Além disso, a psicanalista recomenda buscar ter uma vida social ativa para trabalhar o diálogo, o gerenciamento das emoções e a noção e senso de pertencimento – fatores que ajudam a acolher e trazer bem-estar para o indivíduo.

 

“É importante destacar que o envelhecimento saudável é um processo contínuo que requer compromisso e esforço ao longo da vida. Além disso, é importante reconhecer que cada pessoa é única e pode ter necessidades de saúde diferentes ao longo do processo de envelhecimento. Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação personalizada e seguir as recomendações específicas para manter a saúde e o bem-estar ao longo da vida”, destaca Andrea.

 

Já estou na terceira idade: como ter mais saúde?

Antônio aponta que, já na terceira idade, é importante continuar com os hábitos saudáveis adotados ao longo da vida e adaptá-los às necessidades específicas dessa fase. Isso inclui manter uma dieta nutritiva e equilibrada, permanecer fisicamente ativo com exercícios adequados à idade e capacidade física, e manter um peso saudável.

 

Além disso, conforme o profissional, é importante manter o cérebro ativo com atividades intelectualmente estimulantes, como leitura, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades. “Manter conexões sociais fortes também é fundamental para o bem-estar emocional e mental, pois pode ajudar a prevenir a solidão e a depressão”, diz o especialista em gerontologia.

 

O profissional ressalta ainda que é importante fazer exames médicos regulares e seguir as orientações do médico para o gerenciamento de condições crônicas, como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

 

Da mesma forma, manter a atividade física em dia é fundamental para se sentir bem e disposto a todo momento. “Também deve-se fugir dos vilões da saúde que são álcool, nicotina, horários desregulados e a alimentação pesada e rica em gorduras e pouco nutritiva. Outro fator importante é estar sempre em movimento, interagindo com as pessoas, buscar não se isolar dentro de casa e ler bastante para ativar a memória”, complementa Andrea.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/envelhecimento-saudavel-como-chegar-na-terceira-idade-com-vigor-e-saude.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Romanos 5:8

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Homem de 110 anos revela seus 6 segredos para a longevidade; confira


Ex-chefe dos bombeiros dos Estados Unidos é o oitavo homem mais velho do mundo

 

O americano Vincent Dransfield se juntou ao seleto grupo de homens centenários após completar 110 anos em março. O ex-chefe de bombeiros de Nova Jersey é, agora, o oitavo homem mais velho do mundo.

 

Apesar da idade avançada, Dransfield vive sozinho em sua casa de três andares - sem ajudantes, empregadas e familiares. Além disso, ele dirige todos os dias.

 

Dransfield contou ao jornal que fumou cigarros por 20 anos e trabalhou a vida inteira, dos 15 aos 70 anos. Além disso, não deixa de comer o que gosta - o que inclui hambúrgueres, chocolate ao leite e comida italiana. O ex-chefe de bombeiros também toma uma cerveja de vez em quando, mas não abre mão do cafézinho diário.

 

Apesar de não ter seguido um estilo de vida totalmente saudável, Dransfield passou esses 110 anos sem desenvolver nenhum quadro grave de saúde - como câncer, diabetes ou demência.

 

Hoje, ele tem um filho, três netos e sete bisnetos. Ele compartilhou com o jornal norte-americano Today os seus 6 grandes segredos para viver uma vida saudável mesmo na melhor idade. Confira:

 

Faça o que você ama

Dransfield serviu por mais de 80 anos como membro do corpo de bombeiros voluntários local e foi chefe por um período de tempo. Segundo uma das netas, foi o trabalho no corpo de bombeiros que fez o idoso não desanimar da vida após se tornar viúvo.

 

Consuma leite

O idoso parou de estudar na 8ª série, quando passou a trabalhar em uma fazenda de gado leiteiro aos 15 anos para ajudar no sustento de sua família. “Eu tomava leite e me alimentava bem porque trabalhava na fazenda. E muitas vezes volto e penso que isso deu um bom começo de vida para os ossos do meu corpo”, diz Dransfield.

 

Seja ativo

Mesmo não tendo um estilo de vida atlético, Dransfield se movimentou muito ao longo da vida.  “Eu tinha 21 anos quando entrei para o corpo de bombeiros e esse é o exercício que faço todos os dias: atender aos alarmes de incêndio em Little Falls”, contou ele.

 

Aproveite o que você come

Outro segredo da longevidade de Dransfield, segundo ele, é ter uma dieta balanceada sem excluir os alimentos que você gosta. Mesmo sendo um supercentenário, ele ainda consome hambúrgueres, comida italiana e bebe uma cervejinha de vez em quando.

 

Conserte os maus hábitos

Dransfield começou a fumar aos 50 anos, mas desistiu cerca de 20 anos depois.

“Ele me disse um dia que iria simplesmente parar de fumar. Ele jogou fora os cigarros e pronto. Ele simplesmente nunca mais fumou”, contou a neta.

 

Seja positivo

O supercentenário se considera um grande otimista, e não deixa de lado o senso de humor e a vontade de se relacionar com as pessoas.  “Eu me mantenho positivo. Nunca penso de outra forma quando algo está errado. Conhecer e amar as pessoas me faz viver mais. Estou bem e espero que o bom Deus me mantenha assim”, afirmou Dransfield.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-05-01/homem-110-anos-revela-segredos-longevidade.html


Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem'".

Lucas 4:4


sábado, 18 de novembro de 2023

Qualquer atividade é melhor para o coração do que ficar sentado - até mesmo dormir


Há muita discussão no meio científico sobre quantos passos diários de caminhada são necessários para viver mais, mas um estudo recente indicou que não adianta caminhar mais do que 6km por dia.

 

Levante-se, seu coração agradece

 

Se você ainda não tem certeza de quantos passos deve dar por dia, saiba que substituir a posição sentada por apenas alguns minutos de exercício moderado por dia melhora tangivelmente a saúde do coração.

 

Joanna Blodgett e seus colegas do Colégio Universitário de Londres (Inglaterra) analisaram dados de seis experimentos científicos abrangendo 15.246 pessoas de cinco países, para ver como o comportamento de movimento ao longo do dia está associado à saúde cardíaca, medida por seis indicadores. Cada participante usou um dispositivo vestível na coxa para medir sua atividade durante as 24 horas do dia e teve sua saúde cardíaca medida.

 

Os pesquisadores identificaram uma hierarquia de comportamentos que compõem um dia típico de 24 horas, com o tempo gasto em atividades moderadas a vigorosas proporcionando o maior benefício à saúde do coração, seguido por atividades leves, em pé e dormindo - em comparação com o impacto adverso do comportamento sedentário.

 

A equipe então modelou o que aconteceria se um indivíduo mudasse várias quantidades de um comportamento para outro todos os dias durante uma semana, para estimar o efeito na saúde cardíaca.

 

Acelere o coração

 

Ao substituir o comportamento sedentário, apenas cinco minutos de atividade moderada a vigorosa tiveram um efeito notável na saúde cardiovascular - as doenças cardiovasculares se referem a todas as doenças do coração e da circulação.

 

Por exemplo, para uma mulher de 54 anos com um IMC (índice de massa corporal) médio de 26,5, uma mudança de 30 minutos traduziu-se em uma diminuição de 0,64 no IMC, o que representa uma diferença de 2,4%. Substituir 30 minutos diários de tempo sentado por atividade física moderada ou vigorosa também pode se traduzir em uma diminuição de 2,5 cm (2,7%) na circunferência da cintura ou em uma diminuição de 1,33 mmol/mol (3,6%) na hemoglobina glicada - uma medida dos níveis de açúcar no sangue usada para indicar diabetes.

 

"A grande conclusão da nossa pesquisa é que, embora pequenas mudanças na forma como você se move possam ter um efeito positivo na saúde do coração, a intensidade do movimento é importante. A mudança mais benéfica que observamos foi substituir a posição sentada por atividades moderadas a vigorosas - que podem ser uma corrida, uma caminhada rápida ou subir escadas - basicamente qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca e faça você respirar mais rápido, mesmo que por um ou dois minutos," disse a Dra Joanna.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Device-measured physical activity and cardiometabolic health: the Prospective Physical Activity, Sitting, and Sleep (ProPASS) consortium

Autores: Joanna M. Blodgett, Matthew N. Ahmadi, Andrew J. Atkin, Sebastien Chastin, Hsiu-Wen Chan, Kristin Suorsa, Esmee A. Bakker, Pasan Hettiarcachchi, Peter J. Johansson, Lauren B. Sherar, Vegar Rangul, Richard M. Pulsford, Gita Mishra, Thijs M. H. Eijsvogels, Sari Stenholm, Alun D. Hughes, Armando M. Teixeira-Pinto, Ulf Ekelund, I Min Lee, Andreas Holtermann, Annemarie Koster, Emmanuel Stamatakis, Mark Hamer

Publicação: European Heart Journal

Vol.: ehad717

DOI: 10.1093/eurheartj/ehad717

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qualquer-atividade-melhor-coracao-ficar-sentado-ate-mesmo-dormir&id=16238 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Daniel Reche/Pixabay


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sábado, 26 de agosto de 2023

Esses 8 hábitos podem prolongar sua vida em décadas, segundo estudo


Uma pesquisa, apresentada em congresso nos EUA, listou o que fazer para viver mais e com maior qualidade de vida

 

Qual é o segredo para viver mais e com saúde? Essa é a pergunta que guiou um estudo apresentado no congresso Nutrition 2023, encontro anual da American Society for Nutrition, no dia 22 de julho, em Boston (EUA). Segundo a pesquisa, as pessoas que adotam oito hábitos de vida saudáveis na meia-idade podem viver mais do que aquelas com poucos ou nenhum desses hábitos, que incluem:

 

Ser fisicamente ativo

Estar livre do vício em opioides

Não fumar

Controlar o estresse

Ter uma boa dieta

Não beber compulsivamente regularmente

Ter uma boa higiene do sono

Ter relações sociais positivas

 

Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou registros médicos e questionários coletados entre 2011 e 2019 de 719.147 estadunidenses inscritos no Veterans Affairs Million Veteran Program, um grande estudo representativo de veteranos dos Estados Unidos. A análise incluiu dados de adultos entre 40 e 99 anos, com 33.375 mortes durante o acompanhamento.

 

Segundo os achados da pesquisa, prevê-se que homens que tenham todos os oito hábitos aos 40 anos vivam, em média, 24 anos a mais do que homens sem nenhum desses hábitos. Já as mulheres que cumprem com todos os oito fatores de estilo de vida saudável na meia-idade podem esperar viver 21 anos a mais do que as mulheres sem nenhum desses hábitos.

 

“Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito fatores de estilo de vida”, disse Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos e estudante de medicina de um ano na Carle Illinois College of Medicine. “Nossas descobertas de pesquisa sugerem que adotar um estilo de vida saudável é importante tanto para a saúde pública quanto para o bem-estar pessoal. Quanto mais cedo melhor, mas mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda é benéfico.”

 

Mais alimentos saudáveis e menos tabagismo e álcool

De acordo com os resultados da pesquisa, o sedentarismo, o uso de opioides e o tabagismo foram os fatores que tiveram o maior impacto na expectativa de vida. Esses hábitos foram associados a um risco de morte de cerca de 30% a 45% maior durante o período de estudo.

 

Além disso, o consumo de álcool e a má alimentação também foram associados a um aumento de cerca de 20% no risco de morte, de acordo com o estudo. “Hábitos de vida pouco saudáveis repercutem no maior risco de apresentar outras doenças. Logo, a prevenção, que inclui alimentação saudável e atividade física, aumenta a qualidade de vida das pessoas. Não é só viver mais 20 anos, é viver mais com menos risco cardiovascular, de infarto, de AVC e de demência”, explica Simone Fiebrantz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

 

A especialista comenta que há vários estudos na área de nutrição, atividade física e genética que relacionam a longevidade saudável com hábitos de vida para traçar o melhor perfil para viver melhor e com mais qualidade. “Há estudos que mostram que pessoas veganas, que consomem menos álcool e drogas e possuem uma regularidade na atividade física sofrem menor prejuízo genético, podendo viver mais”, completa.

 

O impacto do sono e do estresse na longevidade

O estudo também sugere que o estresse e a má higiene do sono foram associados a um aumento de 20% do risco de morte. “O corpo precisa do estresse como uma reação biológica diante de uma situação de emergência, como ao levar um susto ou estar atrasado para um compromisso. Nessas situações, há uma descarga de cortisol para aumentar os batimentos cardíacos para os músculos reagiram rápido”, explica Simone.

 

O problema é que, atualmente, com o estilo de vida que vivemos - incluindo o estresse no trabalho, tarefas domésticas acumuladas, preocupações financeiras e com a violência urbana, por exemplo - passamos muito tempo estressados, ultrapassando o limite saudável de cortisol no organismo.

 

“Esses níveis de cortisol elevados, por muitas horas do dia, fazem com que haja um prejuízo cardiovascular e cerebral, pois há uma maior descarga de hormônios do estresse que provoca fatores inflamatórios no organismo”, esclarece a especialista. “Em vez de ter cinco ou dez segundos de reação de estresse, a pessoa fica o dia inteiro estressada, aumentando o batimento cardíaco e a pressão arterial”, completa.

 

O sono também é um fator importante e determinante para a longevidade. A restrição do sono, caracterizada por menos de seis horas dormidas por dia sem um sono reparador, pode levar ao declínio cognitivo. “Se um idoso dormir apenas cinco horas, mas essas horas forem reparadoras e ele atingir o sono profundo, o cérebro consegue descansar e os neurônios não vão sofrer. Agora, se ele dorme pouco e esse sono não é reparador, há prejuízo cognitivo e isso a ciência e a prática clínica já nos mostram”, afirma.

 

Interações sociais de qualidade são fundamentais

Por fim, o estudo também descobriu que a falta de relações sociais positivas foi associada a um aumento de 5% no risco de morte. “Essa parte de interação social é algo que a psicologia vem estudando muito e o que vemos é o impacto positivo da rede de amigos e de cuidados na saúde, principalmente na saúde cognitiva, como menor risco de depressão e isolamento”, comenta Simone. “O isolamento e o menor vínculo com as pessoas também favorecem o déficit cognitivo”, completa.

 

Porém, a especialista ressalta que essa interação social precisa ser positiva para ter benefícios na saúde e favorecer o envelhecimento saudável. “Não é só estar junto, mas ter uma convivência saudável, de troca, principalmente, intergeracional, ou seja, a convivência com diferentes gerações”, finaliza.

 

Os pesquisadores afirmam que as descobertas do estudo ressaltam o papel dos fatores de estilo de vida na contribuição de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Os resultados também ajudam a quantificar o grau em que as nossas escolhas podem ajudar a reduzir o risco dessas doenças e viver mais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23207 - Escrito por Gabriela Maraccini - FG Trade/GettyImages


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


terça-feira, 2 de maio de 2023

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda


Limite de vida humana

 

Embora a expectativa da longevidade humana venha aumentando há décadas na maioria dos países, o recorde para a pessoa mais longeva não aumentou.

 

Mas isso pode estar prestes a mudar, garantem os cientistas.

 

Usando uma nova maneira de analisar os registros de mortalidade, os dados de 19 países de alta renda sugerem que ainda não nos aproximamos do tempo máximo de vida humana e podemos ver o registro começar a subir nas próximas décadas. "Não parecemos estar nos aproximando de um limite máximo no momento," disse o professor David McCarthy, da Universidade de Geórgia (EUA).

 

O registro da pessoa que teria vivido mais tempo na história humana é da francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos, embora tenha havido dúvidas recentes sobre a autenticidade de sua idade.

 

Desde a morte de Calment, em 1997, o recorde de pessoa viva mais velha pertence a pessoas com idades entre 110 e 120 anos - e isto não tem aumentado ao longo do tempo. Isso levou cientistas como Jan Vijg, do Colégio de Medicina Albert Einstein (EUA) a concluir que provavelmente existe um limite biológico para a expectativa máxima da vida humana, que ele estima em cerca de 115 anos.

 

Mas as descobertas mais recentes indicam que a expectativa de vida humana máxima logo começará a aumentar, à medida que as pessoas nascidas nas primeiras décadas do século 20 atingirem a velhice.

 

A equipe do professor McCarthy chegou a essa conclusão depois de estudar a idade de morte de pessoas em vários países da Europa, além dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão, usando o Banco de Dados de Mortalidade Humana, um registro de estatísticas globais de nascimento e morte.

 

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda

Já as tentativas para criar tratamentos de longevidade para retardar o envelhecimento não têm funcionado.

 

Ainda estamos jovens para morrer

 

A maioria dos estudos sobre longevidade agrupa as pessoas de acordo com o ano da morte, mas isso pode obscurecer as tendências porque mescla pessoas com diferentes expectativas de vida, defende McCarthy. Por isso, ele e sua equipe inverteram o raciocínio, analisando a idade da morte em grupos de pessoas que nasceram no mesmo ano.

 

A análise por ano de nascimento revelou que, naqueles grupos nascidos depois de 1910, o risco de morrer em qualquer ano aumentava à medida que envelheciam, mas em menor grau do que os nascidos antes. Isso sugere que o recorde mundial para a pessoa mais longeva aumentará nas próximas décadas, à medida que os membros sobreviventes desses grupos atingirem a velhice avançada.

 

Por exemplo, alguém nascido em 1910 ainda não teve a chance de chegar aos 120 anos, só chegando a essa idade no ano de 2030.

 

As pessoas nesses conjuntos de nascimento se beneficiaram de melhorias na medicina desde o fim da Segunda Guerra Mundial, defende McCarthy, e não podemos prever quanto tempo essa tendência pode continuar.

 

O professor Vijg, no entanto, diz que a análise publicada pela equipe de McCarthy depende de uma suposição, a de que o risco de morte por ano, que na maior parte de nossas vidas aumenta exponencialmente com a idade, começa a se estabilizar depois que as pessoas atingem cerca de 105 anos - e essa suposição não é universalmente aceita, diz ele.

 

Já Kaare Christensen, da Universidade do Sul da Dinamarca, defende que há um bom suporte de estudos anteriores para essa suposição. "Muitos desses projetos dependem de modelos que preveem o que acontecerá no futuro," disse ele. "A verdade é que ninguém sabe."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Mortality postponement and compression at older ages in human cohorts

Autores: David McCarthy, Po-Lin Wang

Publicação: PLoS ONE

DOI: 10.1371/journal.pone.0281752

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-tempo-humanos-viver-podemos-nao-ter-atingido-limite-ainda&id=15866 - Com informações da New Scientist - [Imagem: Tri Le/Pixabay]


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


domingo, 30 de abril de 2023

Alimentação e longevidade: o que comer para viver mais?


Especialistas explicam quais alimentos devem sair da dieta e quais devem ser adicionados no prato para aumentar a longevidade

 

Estimativas da ONU indicam que, nos padrões atuais, o Brasil terá cerca de 184,5 milhões de habitantes em 2100. Desse total, 73,3 milhões — 40% da população — terão mais de 60 anos. Hoje, o público 60+ representa 14,7% da população residente no Brasil, de acordo com dados de 2021. Em números absolutos, são 31,23 milhões de pessoas. Vale lembrar que a pirâmide etária brasileira já está mudando seu formato, com maior presença dos idosos. Por isso, assuntos como longevidade se tornam cada vez mais importantes.

 

Uma alimentação equilibrada é importante em todas as fases da vida. Mas quando se fala no público 60+, alguns itens merecem destaque, já que podem auxiliar em problemas específicos que são mais característicos nessa faixa etária. A nutrição pode ajudar, inclusive, na prevenção de doenças e nas formas de manter o organismo em bom funcionamento.

 

“Cada vez mais temos trabalhos científicos de qualidade mostrando a importância do estilo de vida no processo de envelhecimento. Um estilo de vida saudável proporciona não somente a prevenção de diversas doenças comuns no envelhecimento, como doenças cardiovasculares, diabetes, demências e câncer, como também nos auxilia no controle adequado dessas condições quando elas acontecem. Isso pode significar mais independência e autonomia ao longo de toda a vida”, afirma Dra. Poliana Souza, médica geriatra e cofundadora do canal Longevidade.

 

A primeira recomendação é com relação aos alimentos ultraprocessados, ricos em gordura saturada, açúcar e sódio, frituras, embutidos, refrigerantes e doces. Para uma maior longevidade, é importante evitá-los ou consumi-los com moderação, pois podem levar ao surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

 

O cálcio é indispensável para a longevidade

Por outro lado, um dos principais nutrientes que deve fazer parte da alimentação dos idosos é o cálcio, que ajuda na prevenção da osteoporose e de outras doenças ósseas. Alimentos como queijo, iogurte, leite e folhas verdes escuras são boas opções que servem como fontes de cálcio. As fibras também são importantes, pois ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e a evitar problemas como a constipação. Elas estão presentes em frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

 

“O cálcio é um mineral essencial para a saúde dos ossos. Ele desempenha um papel fundamental na manutenção da estrutura e força óssea, assim como na regulação de outras funções do organismo, incluindo a contração muscular, a coagulação sanguínea e a transmissão nervosa”, explica o Dr. Sérgio R. Costa, médico ortopedista especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e cofundador do canal Longevidade.

 

“Quando a ingestão de cálcio é inadequada, o organismo retira o cálcio dos ossos para manter as funções corporais normais. Com o tempo, isso pode levar à perda óssea e ao enfraquecimento dos ossos, aumentando o risco de osteoporose e fraturas, além de sintomas como cãibras musculares, fadiga, insônia e irritabilidade”, complementa o médico.

 

Ele ainda complementa afirmando que a quantidade recomendada de cálcio varia de acordo com a idade e o sexo. Para adultos com menos de 50 anos, por exemplo, a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg por dia. Já para adultos acima de 50 anos, a recomendação é de 1.200 mg por dia. Além disso, é importante notar que a absorção de cálcio é afetada por outros fatores, como vitamina D e atividade física também.

 

Proteínas também devem estar no prato

As proteínas também são importantes por ajudarem a manter a massa muscular e prevenir a sarcopenia, ou seja, a redução gradual da massa muscular que ocorre com o avanço da idade.

 

“A partir dos 60 anos, temos uma maior tendência à perda de massa muscular, que diminui a autonomia, aumenta risco de infecção, piora prognóstico de doenças e aumenta complicações em cirurgias. Para reduzir essa perda, devemos consumir proteínas em todas as refeições principais, como, por exemplo, carnes, ovos, leite e derivados e grãos”, explica a Dra. Andrea Pereira, médica nutróloga do hospital Albert Einstein e cofundadora do canal Longevidade.

 

Vitamina D e exercícios físicos contribuem para a longevidade

Outro nutriente que deve estar em dia é a vitamina D, pois ela auxilia na absorção do cálcio, o que mantém os ossos fortes. A principal fonte de vitamina D são os alimentos: os ovos e os peixes mais gordurosos, como a sardinha e o salmão. Porém, o sol é necessário para que a substância presente nos alimentos seja convertida. Contudo, após os 60 anos, há uma redução dessa capacidade de conversão pelos raios solares, por isso, muitas vezes é necessário fazer a reposição da vitamina D convertida.

 

A atividade física também é forte aliada no ganho de massa muscular e deve fazer parte do dia a dia do público 60+. O pilates, por exemplo, traz benefícios relacionados ao alinhamento da postura, alongamento e fortalecimento muscular. A musculação e a caminhada também são boas opções, mas o importante é encontrar uma atividade que traga satisfação e bem-estar, lembrando que a recomendação é a prática de 30 minutos de atividade física diária para uma vida mais saudável e uma boa longevidade.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alimentacao-e-longevidade-o-que-comer-para-viver-mais.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16