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sábado, 18 de novembro de 2023

Qualquer atividade é melhor para o coração do que ficar sentado - até mesmo dormir


Há muita discussão no meio científico sobre quantos passos diários de caminhada são necessários para viver mais, mas um estudo recente indicou que não adianta caminhar mais do que 6km por dia.

 

Levante-se, seu coração agradece

 

Se você ainda não tem certeza de quantos passos deve dar por dia, saiba que substituir a posição sentada por apenas alguns minutos de exercício moderado por dia melhora tangivelmente a saúde do coração.

 

Joanna Blodgett e seus colegas do Colégio Universitário de Londres (Inglaterra) analisaram dados de seis experimentos científicos abrangendo 15.246 pessoas de cinco países, para ver como o comportamento de movimento ao longo do dia está associado à saúde cardíaca, medida por seis indicadores. Cada participante usou um dispositivo vestível na coxa para medir sua atividade durante as 24 horas do dia e teve sua saúde cardíaca medida.

 

Os pesquisadores identificaram uma hierarquia de comportamentos que compõem um dia típico de 24 horas, com o tempo gasto em atividades moderadas a vigorosas proporcionando o maior benefício à saúde do coração, seguido por atividades leves, em pé e dormindo - em comparação com o impacto adverso do comportamento sedentário.

 

A equipe então modelou o que aconteceria se um indivíduo mudasse várias quantidades de um comportamento para outro todos os dias durante uma semana, para estimar o efeito na saúde cardíaca.

 

Acelere o coração

 

Ao substituir o comportamento sedentário, apenas cinco minutos de atividade moderada a vigorosa tiveram um efeito notável na saúde cardiovascular - as doenças cardiovasculares se referem a todas as doenças do coração e da circulação.

 

Por exemplo, para uma mulher de 54 anos com um IMC (índice de massa corporal) médio de 26,5, uma mudança de 30 minutos traduziu-se em uma diminuição de 0,64 no IMC, o que representa uma diferença de 2,4%. Substituir 30 minutos diários de tempo sentado por atividade física moderada ou vigorosa também pode se traduzir em uma diminuição de 2,5 cm (2,7%) na circunferência da cintura ou em uma diminuição de 1,33 mmol/mol (3,6%) na hemoglobina glicada - uma medida dos níveis de açúcar no sangue usada para indicar diabetes.

 

"A grande conclusão da nossa pesquisa é que, embora pequenas mudanças na forma como você se move possam ter um efeito positivo na saúde do coração, a intensidade do movimento é importante. A mudança mais benéfica que observamos foi substituir a posição sentada por atividades moderadas a vigorosas - que podem ser uma corrida, uma caminhada rápida ou subir escadas - basicamente qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca e faça você respirar mais rápido, mesmo que por um ou dois minutos," disse a Dra Joanna.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Device-measured physical activity and cardiometabolic health: the Prospective Physical Activity, Sitting, and Sleep (ProPASS) consortium

Autores: Joanna M. Blodgett, Matthew N. Ahmadi, Andrew J. Atkin, Sebastien Chastin, Hsiu-Wen Chan, Kristin Suorsa, Esmee A. Bakker, Pasan Hettiarcachchi, Peter J. Johansson, Lauren B. Sherar, Vegar Rangul, Richard M. Pulsford, Gita Mishra, Thijs M. H. Eijsvogels, Sari Stenholm, Alun D. Hughes, Armando M. Teixeira-Pinto, Ulf Ekelund, I Min Lee, Andreas Holtermann, Annemarie Koster, Emmanuel Stamatakis, Mark Hamer

Publicação: European Heart Journal

Vol.: ehad717

DOI: 10.1093/eurheartj/ehad717

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qualquer-atividade-melhor-coracao-ficar-sentado-ate-mesmo-dormir&id=16238 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Daniel Reche/Pixabay


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sábado, 26 de agosto de 2023

Esses 8 hábitos podem prolongar sua vida em décadas, segundo estudo


Uma pesquisa, apresentada em congresso nos EUA, listou o que fazer para viver mais e com maior qualidade de vida

 

Qual é o segredo para viver mais e com saúde? Essa é a pergunta que guiou um estudo apresentado no congresso Nutrition 2023, encontro anual da American Society for Nutrition, no dia 22 de julho, em Boston (EUA). Segundo a pesquisa, as pessoas que adotam oito hábitos de vida saudáveis na meia-idade podem viver mais do que aquelas com poucos ou nenhum desses hábitos, que incluem:

 

Ser fisicamente ativo

Estar livre do vício em opioides

Não fumar

Controlar o estresse

Ter uma boa dieta

Não beber compulsivamente regularmente

Ter uma boa higiene do sono

Ter relações sociais positivas

 

Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou registros médicos e questionários coletados entre 2011 e 2019 de 719.147 estadunidenses inscritos no Veterans Affairs Million Veteran Program, um grande estudo representativo de veteranos dos Estados Unidos. A análise incluiu dados de adultos entre 40 e 99 anos, com 33.375 mortes durante o acompanhamento.

 

Segundo os achados da pesquisa, prevê-se que homens que tenham todos os oito hábitos aos 40 anos vivam, em média, 24 anos a mais do que homens sem nenhum desses hábitos. Já as mulheres que cumprem com todos os oito fatores de estilo de vida saudável na meia-idade podem esperar viver 21 anos a mais do que as mulheres sem nenhum desses hábitos.

 

“Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito fatores de estilo de vida”, disse Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos e estudante de medicina de um ano na Carle Illinois College of Medicine. “Nossas descobertas de pesquisa sugerem que adotar um estilo de vida saudável é importante tanto para a saúde pública quanto para o bem-estar pessoal. Quanto mais cedo melhor, mas mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda é benéfico.”

 

Mais alimentos saudáveis e menos tabagismo e álcool

De acordo com os resultados da pesquisa, o sedentarismo, o uso de opioides e o tabagismo foram os fatores que tiveram o maior impacto na expectativa de vida. Esses hábitos foram associados a um risco de morte de cerca de 30% a 45% maior durante o período de estudo.

 

Além disso, o consumo de álcool e a má alimentação também foram associados a um aumento de cerca de 20% no risco de morte, de acordo com o estudo. “Hábitos de vida pouco saudáveis repercutem no maior risco de apresentar outras doenças. Logo, a prevenção, que inclui alimentação saudável e atividade física, aumenta a qualidade de vida das pessoas. Não é só viver mais 20 anos, é viver mais com menos risco cardiovascular, de infarto, de AVC e de demência”, explica Simone Fiebrantz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

 

A especialista comenta que há vários estudos na área de nutrição, atividade física e genética que relacionam a longevidade saudável com hábitos de vida para traçar o melhor perfil para viver melhor e com mais qualidade. “Há estudos que mostram que pessoas veganas, que consomem menos álcool e drogas e possuem uma regularidade na atividade física sofrem menor prejuízo genético, podendo viver mais”, completa.

 

O impacto do sono e do estresse na longevidade

O estudo também sugere que o estresse e a má higiene do sono foram associados a um aumento de 20% do risco de morte. “O corpo precisa do estresse como uma reação biológica diante de uma situação de emergência, como ao levar um susto ou estar atrasado para um compromisso. Nessas situações, há uma descarga de cortisol para aumentar os batimentos cardíacos para os músculos reagiram rápido”, explica Simone.

 

O problema é que, atualmente, com o estilo de vida que vivemos - incluindo o estresse no trabalho, tarefas domésticas acumuladas, preocupações financeiras e com a violência urbana, por exemplo - passamos muito tempo estressados, ultrapassando o limite saudável de cortisol no organismo.

 

“Esses níveis de cortisol elevados, por muitas horas do dia, fazem com que haja um prejuízo cardiovascular e cerebral, pois há uma maior descarga de hormônios do estresse que provoca fatores inflamatórios no organismo”, esclarece a especialista. “Em vez de ter cinco ou dez segundos de reação de estresse, a pessoa fica o dia inteiro estressada, aumentando o batimento cardíaco e a pressão arterial”, completa.

 

O sono também é um fator importante e determinante para a longevidade. A restrição do sono, caracterizada por menos de seis horas dormidas por dia sem um sono reparador, pode levar ao declínio cognitivo. “Se um idoso dormir apenas cinco horas, mas essas horas forem reparadoras e ele atingir o sono profundo, o cérebro consegue descansar e os neurônios não vão sofrer. Agora, se ele dorme pouco e esse sono não é reparador, há prejuízo cognitivo e isso a ciência e a prática clínica já nos mostram”, afirma.

 

Interações sociais de qualidade são fundamentais

Por fim, o estudo também descobriu que a falta de relações sociais positivas foi associada a um aumento de 5% no risco de morte. “Essa parte de interação social é algo que a psicologia vem estudando muito e o que vemos é o impacto positivo da rede de amigos e de cuidados na saúde, principalmente na saúde cognitiva, como menor risco de depressão e isolamento”, comenta Simone. “O isolamento e o menor vínculo com as pessoas também favorecem o déficit cognitivo”, completa.

 

Porém, a especialista ressalta que essa interação social precisa ser positiva para ter benefícios na saúde e favorecer o envelhecimento saudável. “Não é só estar junto, mas ter uma convivência saudável, de troca, principalmente, intergeracional, ou seja, a convivência com diferentes gerações”, finaliza.

 

Os pesquisadores afirmam que as descobertas do estudo ressaltam o papel dos fatores de estilo de vida na contribuição de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Os resultados também ajudam a quantificar o grau em que as nossas escolhas podem ajudar a reduzir o risco dessas doenças e viver mais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23207 - Escrito por Gabriela Maraccini - FG Trade/GettyImages


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


terça-feira, 2 de maio de 2023

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda


Limite de vida humana

 

Embora a expectativa da longevidade humana venha aumentando há décadas na maioria dos países, o recorde para a pessoa mais longeva não aumentou.

 

Mas isso pode estar prestes a mudar, garantem os cientistas.

 

Usando uma nova maneira de analisar os registros de mortalidade, os dados de 19 países de alta renda sugerem que ainda não nos aproximamos do tempo máximo de vida humana e podemos ver o registro começar a subir nas próximas décadas. "Não parecemos estar nos aproximando de um limite máximo no momento," disse o professor David McCarthy, da Universidade de Geórgia (EUA).

 

O registro da pessoa que teria vivido mais tempo na história humana é da francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos, embora tenha havido dúvidas recentes sobre a autenticidade de sua idade.

 

Desde a morte de Calment, em 1997, o recorde de pessoa viva mais velha pertence a pessoas com idades entre 110 e 120 anos - e isto não tem aumentado ao longo do tempo. Isso levou cientistas como Jan Vijg, do Colégio de Medicina Albert Einstein (EUA) a concluir que provavelmente existe um limite biológico para a expectativa máxima da vida humana, que ele estima em cerca de 115 anos.

 

Mas as descobertas mais recentes indicam que a expectativa de vida humana máxima logo começará a aumentar, à medida que as pessoas nascidas nas primeiras décadas do século 20 atingirem a velhice.

 

A equipe do professor McCarthy chegou a essa conclusão depois de estudar a idade de morte de pessoas em vários países da Europa, além dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão, usando o Banco de Dados de Mortalidade Humana, um registro de estatísticas globais de nascimento e morte.

 

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda

Já as tentativas para criar tratamentos de longevidade para retardar o envelhecimento não têm funcionado.

 

Ainda estamos jovens para morrer

 

A maioria dos estudos sobre longevidade agrupa as pessoas de acordo com o ano da morte, mas isso pode obscurecer as tendências porque mescla pessoas com diferentes expectativas de vida, defende McCarthy. Por isso, ele e sua equipe inverteram o raciocínio, analisando a idade da morte em grupos de pessoas que nasceram no mesmo ano.

 

A análise por ano de nascimento revelou que, naqueles grupos nascidos depois de 1910, o risco de morrer em qualquer ano aumentava à medida que envelheciam, mas em menor grau do que os nascidos antes. Isso sugere que o recorde mundial para a pessoa mais longeva aumentará nas próximas décadas, à medida que os membros sobreviventes desses grupos atingirem a velhice avançada.

 

Por exemplo, alguém nascido em 1910 ainda não teve a chance de chegar aos 120 anos, só chegando a essa idade no ano de 2030.

 

As pessoas nesses conjuntos de nascimento se beneficiaram de melhorias na medicina desde o fim da Segunda Guerra Mundial, defende McCarthy, e não podemos prever quanto tempo essa tendência pode continuar.

 

O professor Vijg, no entanto, diz que a análise publicada pela equipe de McCarthy depende de uma suposição, a de que o risco de morte por ano, que na maior parte de nossas vidas aumenta exponencialmente com a idade, começa a se estabilizar depois que as pessoas atingem cerca de 105 anos - e essa suposição não é universalmente aceita, diz ele.

 

Já Kaare Christensen, da Universidade do Sul da Dinamarca, defende que há um bom suporte de estudos anteriores para essa suposição. "Muitos desses projetos dependem de modelos que preveem o que acontecerá no futuro," disse ele. "A verdade é que ninguém sabe."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Mortality postponement and compression at older ages in human cohorts

Autores: David McCarthy, Po-Lin Wang

Publicação: PLoS ONE

DOI: 10.1371/journal.pone.0281752

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-tempo-humanos-viver-podemos-nao-ter-atingido-limite-ainda&id=15866 - Com informações da New Scientist - [Imagem: Tri Le/Pixabay]


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


domingo, 30 de abril de 2023

Alimentação e longevidade: o que comer para viver mais?


Especialistas explicam quais alimentos devem sair da dieta e quais devem ser adicionados no prato para aumentar a longevidade

 

Estimativas da ONU indicam que, nos padrões atuais, o Brasil terá cerca de 184,5 milhões de habitantes em 2100. Desse total, 73,3 milhões — 40% da população — terão mais de 60 anos. Hoje, o público 60+ representa 14,7% da população residente no Brasil, de acordo com dados de 2021. Em números absolutos, são 31,23 milhões de pessoas. Vale lembrar que a pirâmide etária brasileira já está mudando seu formato, com maior presença dos idosos. Por isso, assuntos como longevidade se tornam cada vez mais importantes.

 

Uma alimentação equilibrada é importante em todas as fases da vida. Mas quando se fala no público 60+, alguns itens merecem destaque, já que podem auxiliar em problemas específicos que são mais característicos nessa faixa etária. A nutrição pode ajudar, inclusive, na prevenção de doenças e nas formas de manter o organismo em bom funcionamento.

 

“Cada vez mais temos trabalhos científicos de qualidade mostrando a importância do estilo de vida no processo de envelhecimento. Um estilo de vida saudável proporciona não somente a prevenção de diversas doenças comuns no envelhecimento, como doenças cardiovasculares, diabetes, demências e câncer, como também nos auxilia no controle adequado dessas condições quando elas acontecem. Isso pode significar mais independência e autonomia ao longo de toda a vida”, afirma Dra. Poliana Souza, médica geriatra e cofundadora do canal Longevidade.

 

A primeira recomendação é com relação aos alimentos ultraprocessados, ricos em gordura saturada, açúcar e sódio, frituras, embutidos, refrigerantes e doces. Para uma maior longevidade, é importante evitá-los ou consumi-los com moderação, pois podem levar ao surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

 

O cálcio é indispensável para a longevidade

Por outro lado, um dos principais nutrientes que deve fazer parte da alimentação dos idosos é o cálcio, que ajuda na prevenção da osteoporose e de outras doenças ósseas. Alimentos como queijo, iogurte, leite e folhas verdes escuras são boas opções que servem como fontes de cálcio. As fibras também são importantes, pois ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e a evitar problemas como a constipação. Elas estão presentes em frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

 

“O cálcio é um mineral essencial para a saúde dos ossos. Ele desempenha um papel fundamental na manutenção da estrutura e força óssea, assim como na regulação de outras funções do organismo, incluindo a contração muscular, a coagulação sanguínea e a transmissão nervosa”, explica o Dr. Sérgio R. Costa, médico ortopedista especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e cofundador do canal Longevidade.

 

“Quando a ingestão de cálcio é inadequada, o organismo retira o cálcio dos ossos para manter as funções corporais normais. Com o tempo, isso pode levar à perda óssea e ao enfraquecimento dos ossos, aumentando o risco de osteoporose e fraturas, além de sintomas como cãibras musculares, fadiga, insônia e irritabilidade”, complementa o médico.

 

Ele ainda complementa afirmando que a quantidade recomendada de cálcio varia de acordo com a idade e o sexo. Para adultos com menos de 50 anos, por exemplo, a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg por dia. Já para adultos acima de 50 anos, a recomendação é de 1.200 mg por dia. Além disso, é importante notar que a absorção de cálcio é afetada por outros fatores, como vitamina D e atividade física também.

 

Proteínas também devem estar no prato

As proteínas também são importantes por ajudarem a manter a massa muscular e prevenir a sarcopenia, ou seja, a redução gradual da massa muscular que ocorre com o avanço da idade.

 

“A partir dos 60 anos, temos uma maior tendência à perda de massa muscular, que diminui a autonomia, aumenta risco de infecção, piora prognóstico de doenças e aumenta complicações em cirurgias. Para reduzir essa perda, devemos consumir proteínas em todas as refeições principais, como, por exemplo, carnes, ovos, leite e derivados e grãos”, explica a Dra. Andrea Pereira, médica nutróloga do hospital Albert Einstein e cofundadora do canal Longevidade.

 

Vitamina D e exercícios físicos contribuem para a longevidade

Outro nutriente que deve estar em dia é a vitamina D, pois ela auxilia na absorção do cálcio, o que mantém os ossos fortes. A principal fonte de vitamina D são os alimentos: os ovos e os peixes mais gordurosos, como a sardinha e o salmão. Porém, o sol é necessário para que a substância presente nos alimentos seja convertida. Contudo, após os 60 anos, há uma redução dessa capacidade de conversão pelos raios solares, por isso, muitas vezes é necessário fazer a reposição da vitamina D convertida.

 

A atividade física também é forte aliada no ganho de massa muscular e deve fazer parte do dia a dia do público 60+. O pilates, por exemplo, traz benefícios relacionados ao alinhamento da postura, alongamento e fortalecimento muscular. A musculação e a caminhada também são boas opções, mas o importante é encontrar uma atividade que traga satisfação e bem-estar, lembrando que a recomendação é a prática de 30 minutos de atividade física diária para uma vida mais saudável e uma boa longevidade.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alimentacao-e-longevidade-o-que-comer-para-viver-mais.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Dormir bem acrescenta vários anos à sua vida - principalmente dos homens


A "idade do seu sono" também pode prever seu tempo de vida.

 

Dormir bem para viver mais

 

Dormir bem tem um efeito sobre o coração e a saúde geral maior do que se pensava, influenciando até mesmo quanto tempo você viverá.

 

E os benefícios começam cedo: Jovens que têm hábitos de sono mais saudáveis são incrementalmente menos propensos a morrer cedo. Além disso, os dados sugerem que cerca de 8% das mortes por qualquer causa podem ser atribuídas a padrões de sono ruins.

 

"Acho que essas descobertas enfatizam que apenas dormir horas suficientes não é o bastante: Você realmente precisa ter um sono reparador e não ter muitos problemas para adormecer e permanecer dormindo," disse Frank Qian, da Escola Médica de Harvard (EUA). "Vimos uma clara relação dose-resposta, então quanto mais fatores benéficos alguém tem em termos de qualidade de sono, também têm uma redução gradual de todas as causas e mortalidade cardiovascular."

 

Para sua análise, Qian e sua equipe incluíram dados de 172.321 pessoas (idade média de 50 anos e 54% mulheres). Cerca de dois terços se declararam brancos, 14,5% hispânicos, 12,6% negros e 5,5% asiáticos. Os participantes foram acompanhados por uma média de 4,3 anos, tendo sido possível rastrear as causas de morte dos 8.681 indivíduos que faleceram durante o estudo.

 

Fatores de qualidade do sono

 

Os pesquisadores avaliaram cinco fatores de qualidade do sono usando uma pontuação que eles criaram com base nas respostas coletadas como parte da pesquisa.

 

Os fatores são:

 

Duração ideal do sono de sete a oito horas por noite;

dificuldade em adormecer no máximo duas vezes por semana;

dificuldade em manter o sono não mais do que duas vezes por semana;

não fazer uso de nenhum medicamento para dormir; e

sentir-se bem descansado após acordar pelo menos cinco dias por semana.

A cada fator foi atribuído de zero até um máximo de cinco pontos, que indica a melhor qualidade do sono.

 

"Se as pessoas têm todos esses comportamentos ideais de sono, é maior sua probabilidade de viver mais," disse Qian. "Portanto, se pudermos melhorar o sono em geral, e identificar os distúrbios do sono é especialmente importante, poderemos evitar parte dessa mortalidade prematura".

 

Dormir bem acrescenta vários anos à sua vida - principalmente dos homens

Parece que sete horas de sono são ideais, ao menos quando se tem em vista manter sua capacidade cognitiva.

 

Nunca é cedo demais para começar a dormir bem

 

Entre homens e mulheres que relataram ter todas as cinco medidas de qualidade do sono (uma pontuação de cinco), a expectativa de vida foi 4,7 anos maior para os homens e 2,4 anos maior para as mulheres, em comparação com aqueles que não tinham nenhum ou apenas um dos cinco elementos favoráveis de qualidade do sono.

 

A equipe afirma que será necessário fazer novos estudos para descobrir por que os homens com todos os cinco fatores de qualidade de sono tiveram o dobro do aumento na expectativa de vida em comparação com as mulheres que tiveram a mesma qualidade de sono.

 

"Mesmo desde tenra idade, se as pessoas puderem desenvolver esses bons hábitos de sono, dormindo o suficiente, garantindo que estejam dormindo sem muitas distrações e tenham uma boa higiene geral do sono, isso pode beneficiar muito sua saúde geral a longo prazo," disse Qian, acrescentando que, para a presente análise foram estimados ganhos na expectativa de vida aos 30 anos, mas o modelo também pode ser usado para prever ganhos em idades mais avançadas.

 

"É importante que os mais jovens entendam que muitos comportamentos de saúde são cumulativos ao longo do tempo. Assim como gostamos de dizer 'Nunca é tarde para se exercitar ou parar de fumar', também 'Nunca é cedo demais para começar a dormir bem'," concluiu o pesquisador.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Low-risk Sleep Patterns, Mortality, and Life Expectancy at Age 30 Years: A Prospective Study of 172,321 U.S. Adults

Autores: Frank Qian

Publicação: Proceedings of the ACC.23/WCC

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dormir-bem-acrescenta-varios-anos-sua-vida-principalmente-homens&id=15818 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: PublicDomainPictures/Pixabay


Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem choro, nem dor, pois a velha ordem das coisas já passou. (Apocalipse 21: 4)


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Cientistas descrevem características de uma dieta da longevidade


Dieta da longevidade

 

Em busca de uma imagem mais clara de que tipo de nutrição pode oferecer a melhor chance de uma vida mais longa e saudável, cientistas decidiram examinar todo o saber científico envolvendo o assunto, desde estudos em animais de laboratório até pesquisas epidemiológicas em populações humanas.

 

Valter Longo e Rozalyn Anderson, da Universidade de Wisconsin (EUA), fizeram a chamada revisão da literatura sobre a "dieta da longevidade", uma abordagem ampla que tem procurado basear-se em estudos de vários aspectos da dieta, desde a composição dos alimentos e a ingestão calórica até a duração e a frequência dos períodos de jejum.

 

"Exploramos a ligação entre nutrientes, jejum, genes e longevidade em espécies de vida curta e conectamos essas ligações a estudos clínicos e epidemiológicos em primatas e humanos, incluindo centenários," disse Longo. "Ao adotar uma abordagem multissistêmica e multipilares baseada em mais de um século de pesquisa, podemos começar a definir uma dieta de longevidade que representa uma base sólida para recomendação nutricional e para pesquisas futuras."

 

Dietas para viver mais

 

Longo e Anderson revisaram centenas de estudos sobre nutrição, doenças e longevidade em animais de laboratório e humanos e os combinaram com seus próprios estudos sobre nutrientes e envelhecimento.

 

A análise incluiu dietas populares como a restrição de calorias totais, a dieta cetogênica hiperlipídica e pobre em carboidratos, dietas vegetarianas e veganas e a dieta mediterrânea.

 

Também foram analisados diferentes formas de jejum, incluindo uma dieta de curto prazo que imita a resposta do corpo ao jejum, jejum intermitente (frequente e de curto prazo) e jejum periódico (dois ou mais dias de jejum ou dietas que imitam o jejum mais de duas vezes por mês).

 

Dieta ideal

 

A conclusão é que a dieta ideal é caracterizada por uma ingestão moderada a alta de carboidratos de fontes não refinadas, proteínas apenas em quantidade suficiente, e principalmente de fontes vegetais, e gorduras vegetais suficientes para fornecer cerca de 30% das necessidades energéticas.

 

Idealmente, as refeições do dia devem ocorrer dentro de uma janela de 11 a 12 horas, permitindo um período diário de jejum.

 

Um ciclo de 5 dias de jejum ou dieta que imita o jejum a cada 3-4 meses também pode ajudar a reduzir a resistência à insulina e reduzir a pressão arterial e outros fatores de risco para indivíduos com maior risco de doenças.

 

Os pesquisadores também descreveram o que uma dieta para a longevidade pode ser na vida real, em contraposição aos estudos controlados de laboratório.

 

"Muitas leguminosas, grãos integrais e vegetais; alguns peixes; sem carne vermelha ou carne processada e muito pouca carne branca; baixo teor de açúcar e grãos refinados; bons níveis de nozes e azeite de oliva e um pouco de chocolate amargo," resumiu Longo.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Nutrition, longevity and disease: From molecular mechanisms to interventions

Autores: Valter D. Longo, Rozalyn M. Anderson

Publicação: Cell

Vol.: 185 (9): 1455

DOI: 10.1016/j.cell.2022.04.002

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cientistas-descrevem-caracteristicas-dieta-longevidade&id=15326 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Valter D. Longo et al. - 10.1016/j.cell.2022.04.002

 

Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

Romanos 11:36

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Mulheres vivem mais, mas podem viver melhor com dieta específica


As mulheres tendem a viver mais do que os homens, mesmo que geralmente tenham taxas mais altas de doenças, o que é um paradoxo que os cientistas tentam desvendar há muito tempo.

 

"A ideia é que os homens pegam muitas das doenças que tendem a te matar, mas as mulheres pegam essas doenças com menos frequência ou mais tarde, então elas vivem mais, mas com doenças que são debilitantes," disse o Dr. Billy Hammond, da Universidade da Geórgia (EUA). "Por exemplo, de todos os casos existentes de degeneração macular e demência no mundo, dois terços são mulheres."

 

Uma das razões para essa vulnerabilidade tem a ver com a forma como as mulheres armazenam vitaminas e minerais em seus corpos.

 

As mulheres têm, em média, mais gordura corporal do que os homens. A gordura corporal serve como um sumidouro significativo para muitas vitaminas e minerais ingeridos pela dieta, o que cria um reservatório útil para as mulheres durante a gravidez. Essa disponibilidade, no entanto, significa que menos está disponível para a retina e o cérebro, colocando as mulheres em maior risco de problemas degenerativos.

 

Para chegar a esta conclusão, a equipe revisou e analisou dados de estudos anteriores, identificando várias condições degenerativas, de doenças autoimunes a demência, que afetam as mulheres em taxas mais altas do que os homens - e isto se mostrou verdadeiro mesmo controlando as diferenças de expectativa de vida.

 

"Se você pega todas as doenças autoimunes coletivamente, as mulheres representam quase 80% dos casos. Então, por causa dessa vulnerabilidade, ligada diretamente à biologia, as mulheres precisam de cuidados preventivos extras," justificou Hammond.

 

Alimentação específica para mulheres

 

A nova pesquisa sugere que essas taxas mais altas de doenças podem ser contrabalançadas por uma dieta melhor, rica em carotenoides pigmentados, como os presentes no inhame, couve, espinafre, melancia, pimentão, tomate, laranja e cenoura.

 

Essas frutas e vegetais de cores vivas são particularmente importantes na prevenção da perda visual e cognitiva.

 

"Essas doenças que as mulheres sofrem há anos são as mais passíveis de prevenção através do estilo de vida," acrescentou Hammond.

 

A ingestão dietética de carotenoides pigmentados atua como antioxidantes para os seres humanos. Dois carotenoides específicos, a luteína e a zeaxantina, são encontrados em tecidos específicos do olho e do cérebro e demonstraram melhorar diretamente a degeneração do sistema nervoso central.

 

"Homens e mulheres comem aproximadamente a mesma quantidade desses carotenoides, mas os requisitos para as mulheres são muito maiores. As recomendações devem ser diferentes, mas geralmente não há recomendações para homens ou mulheres para componentes dietéticos que não estejam diretamente ligados à doença por deficiência (como vitamina C e escorbuto). Parte da ideia do artigo é que as recomendações precisam ser alteradas para que as mulheres estejam cientes de que têm essas vulnerabilidades que precisam resolver proativamente, para que não tenham esses problemas mais tarde na vida," concluiu Hammond.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The influence of the macular carotenoids on womens eye and brain health

Autores: Billy R. Hammond, Lisa Renzi-Hammond

Publicação: Nutritional Neuroscience

DOI: 10.1080/1028415X.2022.2084125

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mulheres-vivem-mais-mas-viver-melhor-dieta-especifica&id=15461&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ksenia Popova/Pixabay


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Quantos passos diários de caminhada são necessários para viver mais?

Quantidade de passos por dia

 

Uma meta-análise de 15 estudos científicos, envolvendo quase 50.000 pessoas de quatro continentes, trouxe novas informações para identificar a quantidade de passos diários que garantem uma boa saúde e a maior longevidade - e se o número de passos é diferente para pessoas de diferentes idades.

 

O frequentemente repetido mantra de "10.000 passos por dia" surgiu de uma campanha de propaganda feita décadas atrás para um pedômetro japonês, sem nenhuma ciência para respaldar aquele número.

 

Como a propaganda fez efeito e a expressão virou sabedoria popular, inúmeros cientistas se voltaram para a questão, sendo que esta nova análise coroa esses esforços, resumindo o que se concluiu para criar uma mensagem de saúde pública baseada em evidências sobre os benefícios da atividade física.

 

E então, quantos passos?

 

A equipe internacional confirmou que caminhar mais - dar mais passos por dia - de fato ajuda a diminuir o risco de morte prematura.

 

Mais especificamente, para adultos com 60 anos ou mais, o risco de morte prematura se estabilizou em cerca de 6.000 a 8.000 passos por dia, o que significa que mais passos do que isso não proporcionam nenhum benefício adicional para a longevidade.

 

Adultos com menos de 60 anos viram o risco de morte prematura se estabilizar em cerca de 8.000 a 10.000 passos por dia.

 

"Então, o que vimos foi essa redução incremental no risco [de morte] à medida que os passos aumentam, até se estabilizar. E o nivelamento ocorreu em diferentes valores de passo para adultos mais velhos e mais jovens," resumiu a professora Amanda Paluch, da Universidade de Massachusetts (EUA).

 

Caminhe sem pressa

 

Curiosamente, a pesquisa não encontrou uma associação definitiva entre a longevidade e a velocidade da caminhada - só com a distância percorrida por dia.

 

Ou seja, dar os seus passos - independentemente do ritmo com que você os percorreu - foi o único indicador para um menor risco de morte.

 

"A principal lição a se levar para casa é que há muitas evidências sugerindo que se movimentar um pouco mais é benéfico, principalmente para aqueles que estão fazendo muito pouca atividade. Mais passos por dia são melhores para sua saúde.

 

"E o benefício em termos de risco de mortalidade fica em torno de 6.000 a 8.000 para adultos mais velhos e 8.000 a 10.000 para adultos mais jovens," reforçou Paluch.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Daily steps and all-cause mortality: a meta-analysis of 15 international cohorts

Autores: Amanda E.Paluch, Shivangi Bajpai, David R.Bassett, Mercedes R.Carnethon, Ulf Ekelund, Kelly R.Evenson, Deborah A.Galuska, Barbara J.Jefferis, William E.Kraus, I-Min Lee, Charles E.Matthews, John D.Omura, Alpa V.Patel, Carl F.Pieper, Erika Rees-Punia, Dhayana Dallmeier, Jochen Klenk, Peter H.Whincup, Erin E.Dooley, Kelley Pettee Gabriel, Priya Palta, Lisa A.Pompeii, Ariel Chernofsky, Martin G.Larson, Ramachandran S.Vasan, Nicole Spartano, Marcel Ballin, Peter Nordström, Anna Nordström, Sigmund A.Anderssen, Bjorge H. Hansen, Jennifer A.Cochrane, Terence Dwyer, Jing Wang, Luigi Ferrucci, Fangyu Liu, Jennifer Schrack, Jacek Urbanek, Pedro F.Saint-Maurice, Naofumi Yamamoto, Yutaka Yoshitake, Robert L.Newton, Shengping Yang, Eric J.Shiroma, Janet E. Fulton

Publicação: The Lancet Public Health

DOI: 10.1016/S2468-2667(21)00302-9

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quantos-passos-diarios-caminhada-necessarios-melhorar-longevidade&id=15222 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Daniel Reche/Pixabay

 

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11

domingo, 7 de agosto de 2022

Quer um coração forte e viver mais? Saia da cadeira


Ficar sentado e saúde

 

Este é um tema controverso entre os cientistas, mas novas pesquisas estão adicionando mais peso ao argumento de que ficar sentado por muito tempo pode ser perigoso para a saúde.

 

Um estudo internacional, que avaliou mais de 100.000 indivíduos em 21 países, concluiu que as pessoas que se sentam por seis a oito horas por dia apresentam um risco de 12 a 13% maior de morte precoce e doenças cardíacas.

 

E aqueles que ficam sentados por mais de oito horas diárias apresentaram um aumento no risco de 20%.

 

A pesquisa acompanhou indivíduos ao longo de uma média de 11 anos. Embora ficar sentado tenha-se mostrado problemático em todos os países, os problemas foram especialmente sérios em países de renda baixa e média-baixa.

 

"A mensagem abrangente aqui é minimizar o quanto você se senta. Se você precisar se sentar, fazer mais exercícios durante outras horas do dia compensará esse risco," disse o professor Scott Lear, da Universidade Simon Fraser (Canadá).

 

Sem surpresas, as pessoas que passavam mais tempo sentadas e eram menos ativas fisicamente tinham o maior risco - até 50% a mais - enquanto aquelas que passavam muito tempo sentadas, mas também eram mais ativas, tinham um risco substancialmente menor, de cerca de 17%.

 

"Para aqueles que ficam sentados mais de quatro horas por dia, substituir meia hora de ficar sentado por exercícios reduz o risco em dois por cento," observou Lear. "Com apenas uma em cada quatro pessoas cumprindo as diretrizes de atividade física, há uma oportunidade real aqui para as pessoas aumentarem sua atividade e reduzirem suas chances de morte precoce e doenças cardíacas."

 

Levante-se e ande

 

O estudo encontrou uma associação particularmente forte entre ficar sentado e problemas de saúde nos países de renda mais baixa, mas os dados não permitiram levantar qualquer hipótese explicativa para isso.

 

Assim, enquanto os médicos precisam divulgar a mensagem sobre como contrapor as atividades físicas com o ficar sentado, os indivíduos precisam avaliar melhor seus estilos de vida e levar sua saúde a sério, disse Lear.

 

"Nosso estudo descobriu que uma combinação de sentar e inatividade foi responsável por 8,8 por cento de todas as mortes, o que está próximo da contribuição do tabagismo (10,6 por cento neste estudo). É um problema global que tem uma solução notavelmente simples. Agendar um horário para sair dessa cadeira é um ótimo começo," concluiu ele.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Association of Sitting Time With Mortality and Cardiovascular Events in High-Income, Middle-Income, and Low-Income Countries

Autores: Sidong Li, Scott A. Lear, Sumathy Rangarajan, Bo Hu, Lu Yin, Shrikant I. Bangdiwala, Khalid F. Alhabib, Annika Rosengren, Rajeev Gupta, Prem K. Mony, Andreas Wielgosz, Omar Rahman, M. Y. Mazapuspavina, Alvaro Avezum, Aytekin Oguz, Karen Yeates, Fernando Lanas, Antonio Dans, Marc Evans M. Abat, Afzalhussein Yusufali, Rafael Diaz, Patricio Lopez-Jaramillo, Lloyd Leach, P. V. M. Lakshmi, Alicja Basiak-Rasa?a, Romaina Iqbal, Roya Kelishadi, Jephat Chifamba, Rasha Khatib, Wei Li, Salim Yusuf

Publicação: JAMA Cardiology

DOI: 10.1001/jamacardio.2022.1581

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-coracao-forte-viver-mais-saia-cadeira&id=15412 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ronny Overhate/Pixabay


Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

1 Tessalonicenses 5:11


terça-feira, 28 de junho de 2022

Estudo de Harvard analisa os efeitos do otimismo na longevidade das pessoas


Quanto otimista você é diante das situações negativas que ocorrem na sua vida?

 

Manter o otimismo é excelente em diversas situações, desde que a gente não use o otimismo em exagero, até quando é mais importante se preocupar e ser realista.

 

Mas, é bom saber também que o otimismo tem o poder de nos ajudar a levar uma vida mais leve e de encontrar soluções com mais facilidade, o que pode aumentar a longevidade.

 

Ao menos é isso que defende um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, com 160 mil mulheres.

 

Otimismo e aumento da expectativa de vida

De acordo com Hayami Koga, a principal autora do estudo, publicado na segunda semana de junho no Jornal da Sociedade Americana de Geriatria, “o otimismo pode ser um importante alvo de intervenção para a longevidade em diversos grupos”.

 

As participantes estudadas integram o Women’s Health Initiative, que incluiu mulheres na pós-menopausa nos EUA. Delas, as 25% mais otimistas têm uma expectativa de vida 5,4% maior e uma probabilidade 10% maior de viver além dos 90 anos do que as 25% menos otimistas.

 

É válido ressaltar que os pesquisadores não encontraram relação entre otimismo e quaisquer categorias de raça e etnia, e essas tendências se mantiveram verdadeiras depois de levar em consideração dados demográficos, condições crônicas e depressão.

 

Koga disse que os resultados do estudo podem reformular a forma como as pessoas veem as decisões que afetam sua saúde:

 

“Nós tendemos a nos concentrar nos fatores de risco negativos que afetam nossa saúde. Mas também é importante pensar nos recursos positivos, como o otimismo, que podem ser benéficos para nossa saúde”, afirma em comunicado da universidade.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/efeitos-do-otimismo-na-longevidade/ - por Priscilla Riscarolli


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

Jeremias 29:11