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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Treino de resistência para você viver mais!


Saiba mais sobre os benefícios dos treinos de resistência para idosos

 

A população idosa está crescendo globalmente, e a diminuição da função e autonomia do músculo esquelético com a idade é um desafio. Por isso, é preciso cada vez nos atentarmos para uma vida saudável sem doenças relacionadas à idade e perda de autonomia.

 

Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprova efeitos duradouros para os treinos de resistência e força, como a musculação.

 

Este estudo mostra que um ano de treinamento de resistência pesada em pessoas na idade de aposentadoria resultou em força mantida por quatro anos. Isso sugere que o treinamento de resistência com cargas altas pode induzir adaptações musculares duradouras.

 

O estudo envolveu 451 aposentados com idade média de 71 anos, divididos em três grupos. O primeiro grupo realizou um ano de treinamento pesado de resistência, três vezes por semana.

 

O segundo grupo praticou exercícios de intensidade moderada no mesmo período, utilizando peso corporal e faixas de resistência. O terceiro grupo não fez exercícios adicionais, servindo como controles.

 

Os exercícios do grupo de alta intensidade consistiram em três séries de seis a 12 repetições, utilizando cargas entre 70% e 85% do peso máximo que cada pessoa conseguia levantar.

 

Os resultados fornecem evidências de que o treinamento de resistência pesada na aposentadoria pode ter efeitos de longo prazo, incentivando a prática e a formulação de políticas para promover o treinamento de resistência entre os idosos.

 

A força óssea e muscular e os índices de gordura corporal de 451 participantes foram medidos inicialmente e após um, dois e quatro anos.

 

O grupo que realizou treinamento pesado por um ano manteve a força das pernas, enquanto os que não se exercitaram ou fizeram exercícios moderados perderam força. A gordura visceral aumentou nos sedentários e permaneceu estável nos outros grupos.

 

Após quatro anos, todos os grupos perderam força de preensão manual e massa magra das pernas, mas os que se exercitaram mantiveram a força e rapidez ao pedalar. Os pesquisadores sugerem que esses resultados incentivem a prática de treinos de resistência pesados entre idosos.

 

Saúde do idoso: um assunto a ser abordado no mundo corporativo

Sim, as empresas também precisam se atentar a este tópico. O envelhecimento da população é uma realidade global que impacta diretamente o mercado de trabalho.

 

Com o aumento da expectativa de vida, muitos profissionais estão optando por continuar suas carreiras além da idade tradicional de aposentadoria.

 

As empresas, portanto, devem adaptar suas políticas e práticas para apoiar esses funcionários, promovendo programas de saúde e bem-estar que atendam às necessidades específicas dos trabalhadores mais velhos.

 

Investir na saúde dos empregados idosos pode trazer inúmeros benefícios para as empresas. Programas de treinamento de resistência, como os discutidos no estudo recente, não só melhoram a saúde física e mental dos funcionários, mas também podem aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo.

 

Funcionários mais saudáveis são capazes de trabalhar de maneira mais eficiente e por mais tempo, o que é particularmente importante em um cenário onde a retenção de talentos experientes é crucial para o sucesso organizacional.

 

Além disso, promover a saúde dos funcionários mais velhos demonstra responsabilidade social corporativa e melhora a imagem da empresa.

 

As organizações que se preocupam com o bem-estar de seus trabalhadores tendem a ser mais valorizadas por clientes, parceiros e pela comunidade em geral.

 

Ao adotar políticas inclusivas e de suporte à saúde do idoso, as empresas não só contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, mas também fortalecem sua reputação como empregadores responsáveis e inovadores.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-01/treino-de-resistencia-para-voce-viver-mais.html - Por Boa Forma - Juliany Rodrigues

 

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.

João 14:6

domingo, 26 de novembro de 2023

Calor forte aumenta risco de AVC; veja como prevenir


O risco é ainda maior para os idosos, que naturalmente têm mais doenças cardiovasculares. Veja como prevenir o AVC

 

O Brasil está passando por uma forte onda de calor, o que tem colocado em risco a saúde de toda a população, especialmente das crianças e dos idosos. O perigo é ainda maior para o segundo grupo, que é mais suscetível a doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, isso ocorre por conta da desidratação, que torna o sangue mais espesso e, com isso, aumenta os fatores de coagulação do sangue, provocando um AVC.

 

Segundo o médico, normalmente a população mais idosa é mais suscetível à desidratação. “Por isso, a gente tem que tomar muito cuidado dessa faixa etária e orientar bem e hidratar esses pacientes”, alerta.

 

Reconhecendo um AVC

 

No caso de um acidente vascular cerebral, a urgência em atender o paciente é imprescindível. Portanto, é fundamental reconhecer um episódio assim que ele ocorre, para prestar socorro o quanto antes. Nesse sentido, Victor Hugo recomenda o uso do acrônimo SAMU, em que:

 

S indica sorriso: é preciso verificar se há uma assimetria facial no paciente, como a boca torta;

A indica abraço: recomenda-se pedir para o paciente levantar os dois braços a fim de identificar se há diferença nas forças entre um e outro;

M indica música: peça para o paciente cantar uma música, recitar um poema ou conversar, e identifique se há alguma dificuldade cognitiva;

U indica urgência: na presença de um ou mais dos sintomas anteriores, é preciso levar o paciente com urgência até a única de saúde mais próxima.

Prevenção

Considerando que o principal fator de risco para o AVC durante as altas temperaturas é a desidratação, o neurocirurgião recomenda a ingestão de bastante água. A nutricionista e supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, aponta os principais sinais de desidratação:

 

Sede exagerada;

Boca e pele seca;

Olhos fundos;

Diminuição da sudorese;

Cansaço;

Dor de cabeça;

Tontura.

 

Cintya lembra que o ideal é se hidratar logo ao acordar, com pelo menos 500 ml de água. “Durante o sono, nosso organismo consome muita água para continuar funcionando. Por isso, já acordamos desidratados, com necessidade de reposição”, justifica.

 

Mas, para quem não possui o hábito de beber água e deseja aumentar o consumo, uma boa dica é apostar em água saborizada. “Como os ingredientes utilizados são naturais, todos têm seus benefícios, cada um pode escolher de acordo com sua criatividade e preferências”, indica a nutricionista.

 

A profissional recomenda ainda acrescentar itens como morango, mirtilos, pedaços de melancia, pepino com limão, limão e gengibre, hortelã, abacaxi, entre muitas outras opções. Além disso, água com gás, água de coco, sucos e chás também podem auxiliar na hidratação diária.

 

O Dr. Victor Hugo acrescenta às recomendações evitar se expor ao sol de maneira direta nesta época de calor intenso, principalmente nos períodos mais quentes do dia – geralmente entre 11h e 16h.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/calor-forte-aumenta-risco-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


terça-feira, 16 de maio de 2023

5 exercícios físicos recomendados para idosos


Veja como praticar atividade física é importante para fortalecer os ossos e promover a sensação de bem-estar

 

Com o passar dos anos, o corpo tende a sentir os efeitos da idade e a prática de atividades físicas na terceira idade pode ajudá-lo a se manter ativo. Os exercícios físicos são importantes para promover a sensação de bem-estar, fortalecer os ossos, o sistema cardiovascular e, também, para prevenir doenças como diabetes e osteoporose. 

 

O professor da academia UPX Sports, Rafael Correa, destaca que outro benefício proporcionado pelos exercícios é a melhora da saúde mental. “Socializar, sair de casa para ir até um parque, caminhar e respirar ar fresco trazem uma melhora tanto para o corpo quanto para a mente”, afirma.

 

Por isso, o profissional de Educação Física lista 5 exercícios físicos benéficos para a terceira idade. Confira quais são eles!

 

1. Musculação

Naturalmente, após os 50 anos, o corpo passa a perder massa muscular. “A ideia da musculação é manter a massa magra, e os treinos mantêm a massa muscular mais saudável e alinhada com a estrutura do corpo, fortalecendo os ossos, ligamentos e articulações”, indica.

 

2. Alongamento

Segundo o professor, a vantagem do alongamento é que dá para fazer em qualquer lugar, inclusive em casa. “De 10 a 15 minutos por dia é possível fazer diversos exercícios de alongamento, que ajuda a aumentar a flexibilidade e o equilíbrio, diminuindo os casos de encurtamento e melhorando a postura”, instrui.

 

3. Caminhada

Com uma caminhada regular de 30 minutos diários já é possível prevenir doenças e diminuir o risco de AVC (acidente vascular cerebral), segundo Rafael Correa. Há melhora também nos níveis de colesterol, prevenindo a diabetes. “Outra vantagem da caminhada é que pode ser feita em qualquer lugar e, ainda, gratuitamente”, ressalta.

 

4. Natação

De acordo com Rafael Correa, a natação na terceira idade diminui os sintomas de Alzheimer, auxiliando na parte cognitiva. “É preciso pensar na execução do movimento, na braçada, no bater das pernas, usando bastante o raciocínio”, explica. Segundo ele, a natação também fortalece os sistemas respiratório e cardiovascular.

 

5. Hidroginástica

A hidroginástica também ajuda a melhorar o sistema cardiovascular, faz bem ao ritmo cardíaco e diminui o risco de diversas doenças. “É indicada para quem tem osteoporose e artrose, por exemplo, porque não tem o impacto, como na caminhada , além de ser possível trabalhar praticamente todos os músculos. Por ser uma aula coletiva, também se torna uma atividade descontraída e um momento de socialização para o idoso”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-16/5-exercicios-fisicos-recomendados-para-idosos.html - Por Carolina Werneck - Por EdiCase - (Imagem: YALPA PROD | Shutterstock)


Maria é a escada celeste pela qual Deus desceu à terra e os homens sobem a Deus. São Fulgêncio


sábado, 25 de fevereiro de 2023

Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos


Atenção e cuidados especiais promovem qualidade e expectativa de vida para cães e gatos na terceira idade

 

Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.

 

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.

 

Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:

 


Check-ups periódicos

O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.

 

Atividade física adequada

Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.

A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.

 

Ambiente adaptado

Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.

Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.

 

Alimentação especial

Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.

 

Prevenção sempre

A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.

Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.

 

Inovação e cuidado personalizado

Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.

“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica e sócia-proprietária da DrogaVET, Sandra Schuster.

Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.

 

Fonte: https://www.sejahojediferente.com/2023/02/seis-dicas-para-cuidar-da-saude-dos.html


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. João 15:13


quinta-feira, 21 de abril de 2022

Atividade física na terceira idade é fundamental para o corpo e a mente


Pesquisas já publicadas revelam que qualquer tipo de exercício, seja leve ou moderado, tem impacto positivo na expectativa de vida, e que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 150 minutos de exercícios moderados por semana, combinando resistência e aeróbicos. E esta orientação também é válida para a terceira idade.

 

“Praticar atividade física é tão importante, que em suas diretrizes de 2020, a OMS alertou que qualquer tempinho que se tenha para se exercitar, mesmo que não possa ser os 150 minutos recomendados, já faz diferença pois é melhor do que ficar parado”, revela o cardiologista Luiz Ritt, coordenador do Centro de Cardiologia do Exercício e gestor de Treinamento, Ensino e Pesquisa do Hospital Cárdio Pulmonar.

 

De acordo com o médico, os benefícios da atividade física para a terceira idade vão além do ganho na capacidade funcional e redução de risco cardiovascular (AVC e Infarto). “Existem também os ganhos neurológicos e motores, que impactam positivamente na redução de complicações, o que melhora muito a qualidade de vida”. O médico alerta ainda, que se exercitar também contribui para reduzir a fragilidade e, consequentemente, os riscos de queda.

 

Pandemia

 

Mesmo durante da pandemia da Covid-19, quando devemos evitar aglomeração e manter o distanciamento social, é importante não descuidar da atividade física. E para a terceira idade, justamente neste momento, é fundamental continuar, ou incluir a atividade física na rotina diária, conforme explica o professor de Educação Física e personal trainer, Tiago Jorge dos Santos. “Em uma época de restrições como esta que estamos vivendo, a prática de atividade física traz ganhos não apenas para a saúde física, mas mental”.

 

Para quem não tem acesso a um educador físico, ele sugere buscar as redes sociais, onde vários profissionais estão orientando como fazer exercícios em casa, de forma lúdica e fácil. E para quem frequenta academia, muitas estão fazendo aulas online. “Os benefícios para os idosos são muitos vastos. Existem vários mitos com relação ao exercício nessa faixa etária, mas, o importante é se movimentar e driblar o sedentarismo”, explica o personal trainer.

 

Avaliação médica e cuidados

 

Mas o personal alerta que pessoas com problemas cardiovasculares, ou que foram submetidas a procedimentos cirúrgicos, não devem realizar atividade física sem liberação do médico, uma vez que pode haver complicações durante o exercício. “É muito importante que os idosos busquem uma avaliação médica antes de iniciar a prática regular de atividade física”, recomenda.

 

Dr. Ritt esclarece que, em geral, exercícios de leve intensidade não trazem riscos, porém se o desejo é fazer exercícios mais intensos, ele alerta que é necessário, sim, uma avaliação médica antes, e é preciso muito cuidado com o tipo de atividade física, para não ter risco de lesões ortopédicas, por exemplo.

 

Como cardiologista, ele sugere que o idoso inicie a atividade física de forma leve, guiada pelo nível de cansaço 4-5, em uma escala de 0 a 10, e vá aumentando essa carga após ter feito a avaliação. “Costumo dizer que o risco de ficar sedentário é maior do que o risco cardiovascular de uma atividade física leve a moderada! Como profissionais de saúde precisamos estimular a atividade física em toda oportunidade de contato que temos com os pacientes e evitar as barreiras para um estilo de vida saudável”.

 

As atividades físicas recomendadas

 

Tiago Jorge explica que caminhada, natação, hidroginástica e musculação são alguns dos exercícios mais indicados para os idosos por se tratar de atividades com baixo grau de impacto para as articulações. “É importante que sejam praticadas pelo menos 3 vezes por semana, após liberação do médico, e sob a orientação de um profissional de educação física para que o exercício seja realizado corretamente, prevenindo riscos de lesões, e na frequência cardíaca adequada ao condicionamento", explica o personal trainer.

 

Os benefícios para a terceira idade:

 

• Impacta na redução da progressão e na incidência da osteoporose

• Contribui para reduzir a progressão e incidência da doença de Alzheimer

• Traz ganho em equilíbrio

• Promove a sensação de bem-estar

• Fortalece os ossos

• Melhora o sistema imune

• Fortalece os músculos, ajudando a caminhar melhor

• Além da osteoporose, preveni outras doenças, como depressão e diabetes

 

Ganho emocional

 

Tanto na terceira idade, como em qualquer outra fase da vida, os benefícios no aspecto emocional são importantes:

 

• Melhora a interação social

• Aumenta a sensação de bem-estar

• Estimula o humor

• Melhore a autoestima

• Reduz a ansiedade, a tensão e a depressão

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/artigos/atividade-fisica-na-terceira-idade-fundamental-para-o-corpo-e-a-mente


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

1 Coríntios 13:2


domingo, 10 de abril de 2022

Cuidar de cães protege idosos contra deficiências, diz estudo


Segundo os pesquisadores, o risco de ser acometido por deficiências diminui graças a constância de passeios com o pet

 

Pessoas idosas que são tutoras de cachorros têm menos chances de desenvolver deficiências físicas e cognitivas durante a velhice. É o que indica um estudo publicado na revista científica Plos One em fevereiro deste ano. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque o pet demanda passeios regulares, promovendo a maior prática de atividade física.

 

Outra vantagem sugerida pelo estudo é que a companhia do cão de estimação pode compensar a pouca interação humana, principalmente no caso de idosos que moram sozinhos em períodos de isolamento social, como a pandemia da COVID-19. Como consequência, é possível melhorar o bem-estar psicológico de idosos.

 

A pesquisa coletou dados de 11.233 adultos, incluindo idosos que eram ou já tinham sido donos de cães e gatos no Japão e pessoas que nunca tiveram animais de estimação. Os participantes tinham entre 65 e 84 anos de idade e tiveram o desenvolvimento de deficiências cognitivas e físicas acompanhadas durante 3,5 anos (2016 a 2020).

 

Da amostra, 13,8% eram tutores de cachorros ou gatos durante a pesquisa; 29,5% relataram já terem convivido com um dos dois animais e 56,8% nunca foram tutores. Durante o período do estudo, 17,1% dos participantes desenvolveram alguma deficiência física ou cognitiva e 5,2% morreram.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/38545-cuidar-de-caes-protege-idosos-contra-deficiencias-diz-estudo - Escrito por Gabriela Maraccini - Redação Minha Vida


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


segunda-feira, 21 de março de 2022

Flexibilização do uso de máscara traz riscos para população mais velha


Especialistas recomendam que governo acelere a quarta dose entre idosos para reduzir perigo

 

A tendência de queda nos números da Covid-19 no país, observada nas últimas semanas, tem motivado gestores a derrubar a obrigatoriedade de uso de máscaras e até a vislumbrar a porta de saída da pandemia. Mas especialistas alertam que o fim das restrições deve aumentar a circulação do vírus e causar um efeito perverso à população mais vulnerável, como a de idosos.

 

Para evitar que o quadro atual se reverta, com aumento de mortes, parte dos profissionais de saúde defende adotar de uma vez a quarta dose de vacina, o que aumentaria a proteção para estes grupos. Até agora, no entanto, apenas os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul decidiram revacinar.

 

Levantamento do GLOBO mostra que mesmo com uma taxa de letalidade menor do que outras variantes, a Ômicron foi responsável por aumentar em seis vezes o número de mortes na faixa etária acima de 60 anos entre dezembro, quando houve 1.946 óbitos, a fevereiro, ocasião em que se registrou a perda de 12.640 vidas, patamar próximo ao de julho. É como se, em média, 451 idosos tivessem morrido ao dia no mês passado.

 

— Há uma parcela da população que não está vacinada. Considerando a transmissão e a baixa restrição, principalmente em relação ao uso das máscaras, meu receio é de que tenhamos novo aumento de casos — alerta a imunologista Melissa Markoski, da Rede Análise Covid-19.

 

Apesar de ser menos agressiva, a Ômicron é considerada mais transmissível do que outras cepas do vírus. Assim, a conta que especialistas fazem é de que com mais pessoas sendo contaminadas, há chance maior de o número de mortes também aumentar.

 

E a preocupação com os mais velhos se dá porque, com o avanço da idade, a resposta das células de defesa diminui. É a chamada imunossenescência, envelhecimento imunológico vivido pelos idosos. Além disso, há queda na quantidade de anticorpos conferido pelas vacinas ao longo dos meses e escape parcial na imunidade provocado pela Ômicron. Nesse cenário, especialistas defendem a necessidade de uma quarta para aumentar a proteção.

 

O estado de São Paulo, por exemplo, já adotou a medida para o grupo a partir de 80 anos, à revelia do Ministério da Saúde, que ainda estuda a possibilidade. Já Mato Grosso do Sul abaixou a idade para os que têm pelo menos 60 anos e incluiu os profissionais de saúde, mais expostos ao vírus.

 

— Podemos temer aumento em hospitalizações e em mortes evitáveis de idosos com a flexibilização de medidas não farmacológicas — sintetiza a bióloga, epidemiologista e integrante da Rede Análise Covid-19, Rute de Andrade.

 

Os dados analisados pelo GLOBO também mostram que a curva de diagnósticos e a de mortes não necessariamente sobem ao mesmo tempo. O aumento do número de óbitos de idosos em fevereiro, por exemplo, reflete o recrudescimento visto em janeiro, quando houve 43.374 casos graves nesta faixa etária.

 

Projeções do Ministério da Saúde consideram 15 dias de intervalo — média prevista para a evolução até a maior gravidade — desde a confirmação da contaminação até a morte. Essa mesma previsão estimava o pico de mortes provocadas pela Ômicron para o fim do mês passado.

 

Assim, são grandes as chances de haver subnotificação. É o caso de fevereiro, por exemplo, em que há pouca diferença entre os números de casos graves e de mortes.

 

— Ainda entram casos na base de dados de 2021, então o mês mais recente também é o mais provável de ter atrasos. É importante olharmos de novo para fevereiro daqui a 30 ou 45 dias para vermos como essas notificações estarão preenchidas — pondera Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19.

 

Vacinação insuficiente

Ao todo, 873.116 idosos tiveram casos graves de Covid-19 e 391.220 vieram à morte desde o início da pandemia, mostra o levantamento. Os dados, extraídos pela Rede, retratam a infecção viral ao longo dos dois últimos anos, numa série histórica que abrange de fevereiro de 2020 até fevereiro de 2022.

 

Levantamento da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), do Ministério da Saúde, aponta que mais de 21 milhões de idosos já receberam a terceira dose. O montante representa 67% da população estimada para a faixa etária a partir de 60 anos — taxa ainda considerada baixa por especialistas.

 

“A pasta reforça diariamente a importância de toda a população adulta completar o esquema vacinal com duas doses e o reforço para garantir a maior proteção contra a Covid-19. Para ampliar a proteção dos idosos, a pasta passou a recomendar a dose de reforço em setembro do ano passado, ampliando para toda a população maior de 18 anos posteriormente”, diz o Ministério da Saúde, em nota.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/coronavirus/2022-03-20/flexibilizacao-uso-mascara-traz-riscos-populacao-velha.html - Por Agência O Globo - Ascom/SMS


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sábado, 12 de março de 2022

Melhores esportes para idosos


Em cada área funcional é possível abrir uma gama de opções para manter o corpo e a mente saudáveis

 

A quantidade de idosos no Brasil é cada dia maior. O direito à dignidade nessa fase tão especial é assegurado pela constituição. Infelizmente, essa não é uma realidade para muitos trabalhadores, mas cada família pode fazer a diferença e se informar sobre os melhores esportes para idosos.

 

Ter o suporte dos familiares é fundamental para que o idoso tenha uma velhice mais saudável e tranquila. Um dos pontos a ter atenção é a sua saúde, seja através da adoção de uma alimentação balanceada ou da prática de atividades físicas.

 

A importância do exercício


 Os esportes para idosos são fundamentais, pois ajudam a prevenir uma série de doenças causadas pelo desgaste físico natural da idade. De acordo com um estudo brasileiro, esses são apenas alguns efeitos do envelhecimento:

Aumento do peso corporal ou de gordura;

Diminuição da estatura;

Perda da massa e força muscular;

Perda da densidade óssea;

Diminuição na atividade oxidativa;

Diminuição dos estoques de fontes de energia;

Diminuição na capacidade de regeneração;

Aumento da ventilação durante o exercício;

Menor mobilidade da parede torácica;

Diminuição no número e no tamanho dos neurônios;

Diminuição no fluxo sanguíneo cerebral e corporal;

Diminuição da coordenação, do equilíbrio, da flexibilidade e da mobilidade articular.


Mas todos eles podem ser amenizados com um ato simples: a prática de esportes adequados, sempre com acompanhamento médico e adaptação a cada situação. Isso é confirmado pelo estudo já citado, através da afirmação de que “deve-se estimular a população idosa à prática de atividades físicas capazes de promover a melhoria da aptidão física relacionada à saúde”.

De acordo com o mesmo, diversos estudos mostram os benefícios dos esportes para idosos como de amplitude psicofisiológicas, ou seja, bons para o corpo e a mente. Em um desses estudos, foi observado que entre os pesquisados, a prática de atividade física ajuda a aumentar a autoestima e melhorar a autoimagem do idoso.

Além disso, reduziu o risco de “mortes prematuras, doenças do coração, acidente vascular cerebral, câncer de cólon e mama e diabetes tipo II”, ajudando a controlar a pressão arterial e o peso, além de diminuir os casos de osteoporose, estresse, ansiedade e até depressão.

 

Quais são os melhores esportes para idosos


O estudo mostrou que devem ser trabalhados, gradualmente, exercícios de baixo impacto e intensidade inicialmente, nas áreas aeróbica, de força e resistência muscular, flexibilidade e equilíbrio.

Isso leva a um aumento no ganho de massa muscular, fundamental para não sobrecarregar os tendões e ligamentos, maior capacidade respiratória, menor quantidade de quedas e muitos outros benefícios para o corpo e a mente.

 

1. Aeróbico

É fundamental que o idoso faça alguma atividade aeróbica com intensidade recomendada pelo seu médico, por ao menos 30 minutos, todos os dias, descansando aos finais de semana (se ele quiser).

Pode parecer pouco, mas vai ajudar no processo de oxigenação de todo o corpo, com o aumento da capacidade respiratória, redução da hiperventilação durante o exercício e maior mobilidade da parede torácica.

Para isso, alguns esportes são muito recomendados:

Caminhadas, corridas e trote;

Natação;

Hidroginástica;

Futebol;

Vôlei;

Atletismo;

Dança.

Além disso, muitas atividades do dia a dia podem também contar como atividade aeróbica, a exemplo do simples ato de varrer a casa, subir e descer as escadas e muitos outros, porém não contam como atividade física regular.

 

2. Força e resistência muscular

Não se trata de tentar seguir um padrão e ficar com os músculos super desenvolvidos, e sim de ter força nas pernas para ir ao mercado ou ver os amigos, por exemplo. É ter resistência para realizar uma tarefa mais longa ou fazer alguma atividade fora.

Restaurar a força e resistência muscular é independência e bem-estar, portanto, fundamental para o idoso. O ideal é que se trabalhe os principais grupos musculares, com oito ou dez exercícios adequados à faixa etária, em dias alternados para não fadigar.

Por isso, deve realizar as atividades com objetivo de força e resistência muscular algumas vezes na semana e não todos os dias. Veja alguns exemplos:

Treino funcional;

Musculação direcionada;

Artes marciais;

Luta;

Ciclismo;

Triathlon.

 

Nesse caso, não há atividades rotineiras que possam substituir um bom treino, pois para ganhar resistência muscular, há necessidade de repetição e descanso, sempre de acordo com a recomendação médica.

 

3. Flexibilidade e equilíbrio

A flexibilidade é fundamental até para tarefas básicas como pentear os cabelos ou calçar os sapatos, principalmente na terceira idade. Também o equilíbrio deve ser praticado, para evitar quedas, que podem ser bem prejudiciais para alguns idosos.

Essa é uma atividade mais fácil de fazer até mesmo em casa, com a orientação preliminar de um profissional. O ideal é que se realize sessões de pelo menos dez minutos cada, pelo menos dois dias durante a semana. Pode ser alternada com as de força e resistência.

Além da prática em casa, existem outras formas de trabalhar a flexibilidade e equilíbrio, que muitas vezes envolvem também a força e resistência. Veja quais são:

Yoga;

Dança;

Artes marciais;

Pilates;

Sessões de alongamento.

 

Você pode também fazer um rápido alongamento assim que acordar, de forma delicada e cuidadosa, despertando o seu corpo para mais um dia de atividades.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/esportes-para-idosos/ - por Ângela Oliveira - Crédito: Freepik


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Coríntios 15:58


terça-feira, 9 de março de 2021

Dicas de exercícios que os idosos podem fazer em casa



A prática de atividades físicas proporciona diversos benefícios ao sistema imunológico, auxiliando no combate a doenças físicas e psicológicas.

 

A prática de atividades físicas proporciona diversos benefícios ao sistema imunológico, auxiliando no combate a doenças físicas e psicológicas. Em meio à pandemia, com a recomendação de manter o isolamento social, fazer exercícios em casa tornou-se uma forma de manter os cuidados com a saúde. Porém, quando se fala em treinos para idosos, deve-se ter ainda mais cautela.

 

“Durante esse período de quarentena, os idosos ficaram muito mais tempo sentados em frente à TV e isso só contribuiu para um declínio físico, cognitivo e emocional. Neste caso, o exercício é de grande importância para eles se manterem ativos, prevenindo a perda de massa muscular, dores e depressão”, explica Kelly Sobral, especialista em fisiologia do exercício e saúde do idoso.

 

Já o mestre em atividade física para terceira idade, Lucas Pedroso, afirma que a frequência dos exercícios praticados deve considerar a capacidade e/ou condição de cada indivíduo. No entanto, ele recomenda que a atividade tenha sempre a supervisão de um profissional. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os idosos devem realizar de 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana, ou, de 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa por semana”, conta Lucas.

 

O profissional indica que, antes de iniciar a prática de exercícios, é primordial observar alguns itens: “O aquecimento prévio é fundamental para preparar o corpo, como um alongamento, por exemplo. Além disso, utilize roupas confortáveis, que permitam a liberdade de movimento e que sejam adequadas à temperatura local. Também fique atento com o nível de hidratação e tenha cuidado com treinos que são encontrados em aplicativos e na internet, que podem ser inadequados”, orienta Lucas.

 

Deve-se ainda que prestar atenção à escolha do local em que a atividade será praticada, evitando lugares com tapetes, quinas (como a da mesa), diferença de nível entre pisos ou qualquer elemento que possa trazer riscos de acidentes. Quanto ao melhor horário para se exercitar, Lucas afirma que o período da manhã é o mais apropriado. “Entretanto, deve-se observar o horário da alimentação, pois tanto o jejum quanto a barriga cheia podem ser prejudiciais. Assim como os horários de medicações de uso contínuo, que também podem interferir no exercício”, diz.

 

Dicas de atividades para fazer em casa

 

Com a ajuda de Kelly Sobral, listamos cinco atividades que os idosos podem fazer em casa para que se mantenham em movimento durante a quarentena. A especialista aconselha que o intervalo entre cada série seja de um minuto e meio. Entretanto, lembre-se de respeitar o limite de cada pessoa e consultar um médico geriatra antes de iniciar os exercícios. Veja as dicas:

 

1. Melhorando o equilíbrio

Coloque calçados em fileira, com espaços para que seja possível colocar um pé entre cada sapato. Para isso, segure na mão do idoso (se necessário) e peça para ele ir pisando entre os calçados até o final. Essa atividade pode ser repetida três vezes.

 

2. Para evitar quedas

Ao sentar e levantar da cadeira, o idoso ganha massa muscular e fortalece as pernas. Se necessário, ele pode segurar algum apoio. Essa atividade pode ser feita em duas séries com dez repetições.

 

3. Para ter mais flexibilidade

Segurando um cabo de vassoura, o idoso pode fazer movimentos para cima com os braços, esticando-os e, em seguida, descê-los lentamente. A recomendação é que sejam feitas três séries com dez repetições.

 

4. Melhorando a mobilidade do joelho

Sentado na cadeira, com a perna flexionada e os pés apoiados no chão, o idoso deve fazer movimentos para cima e para baixo (como se estivesse chutando), com uma perna de cada vez. A profissional sugere que sejam feitas três séries com dez repetições.

 

5. Para ter mais coordenação motora

É necessário utilizar uma bola que o idoso consiga segurar com facilidade. Ele deve jogá-la na parede e pegá-la novamente. Devem ser feitas três séries com 15 repetições. Esse exercício também dá mais força e agilidade.

 

Informações: Casa Vogue

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/dicas-de-exercicios-que-os-idosos-podem-fazer-em-casa - Redação - Foto : Reprodução

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Idosos mais joviais: Funções físicas e cognitivas melhoraram em 30 anos


Embora há apenas 10 anos se indicasse que as pessoas passavam mais anos doentes ao envelhecer, agora os dados indicam que estamos vivendo mais e mais saudáveis.

 

Idade com saúde

 

A capacidade funcional dos idosos de hoje é melhor quando comparada com a de pessoas da mesma idade de três décadas atrás.

 

Pesquisadores compararam o desempenho físico e cognitivo de pessoas entre 75 e 80 anos com os mesmos indicadores das pessoas da mesma idade na década de 1990.

 

"As medições baseadas no desempenho descrevem como os idosos lidam com sua vida diária e, ao mesmo tempo, as medições refletem a idade funcional de uma pessoa," explicou a professora Taina Rantanen, da Universidade de Jyvaskyla (Finlândia).

 

Entre homens e mulheres com idades entre 75 e 80 anos, a força muscular, a velocidade de caminhada, a velocidade de reação, a fluência verbal, o raciocínio e a memória de trabalho mostraram-se significativamente melhores do que em pessoas que tinham a mesma idade em 1990.

 

Nos testes de função pulmonar, no entanto, não foram observadas diferenças entre os dois grupos.

 

"A maior atividade física e o aumento do tamanho corporal explicaram a melhor velocidade de caminhada e força muscular entre a coorte nascida mais tarde, enquanto o fator subjacente mais importante por trás das diferenças da coorte no desempenho cognitivo foi a educação mais longa," disse a pesquisadora Kaisa Koivunen.

 

Meia-idade mais longa

 

Os resultados sugerem que o aumento da expectativa de vida tem sido acompanhado por um aumento do número de anos vividos com boa capacidade funcional.

 

Segundo a equipe, isso pode ser explicado por uma taxa de mudança mais lenta com o aumento da idade, um desempenho físico melhor mais duradouro ou uma combinação dos dois.

 

"Os resultados sugerem que nossa compreensão da velhice está antiquada. Do ponto de vista de um pesquisador do envelhecimento, mais anos são adicionados à meia-idade, e não tanto ao fim da vida. O aumento da expectativa de vida nos fornece mais anos sem deficiência, mas, ao mesmo tempo, os últimos anos de vida chegam em idades cada vez maiores, aumentando a necessidade de cuidados. Entre a população que está envelhecendo, duas mudanças simultâneas estão ocorrendo: a continuação dos anos saudáveis até idades mais elevadas e um aumento do número de pessoas muito velhas que precisam de cuidados externos," disse Rantanen.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=idosos-mais-joviais-funcoes-fisicas-cognitivas-melhoraram-30-anos&id=14351&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Marg/Wikimedia