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domingo, 25 de maio de 2025

Pesquisa aponta os nutrientes que o cérebro humano mais precisa


Mais um trabalho que contribui para o envelhecimento saudável

 

Há muito tempo que a ciência defende a alimentação com ácidos graxos específicos, antioxidantes e alguns tipos de vitaminas para o bem-estar diário. Além disso, pesquisadores das Universidades de Nebraska-Lincoln e Illinois, dos Estados Unidos, indicaram os nutrientes ideais para o cérebro.

 

Saiba mais sobre os nutrientes ideais para o cérebro

Pesquisadores dessas instituições analisaram o perfil nutricional, marcadores sanguíneos e parâmetros do cérebro coletados por ressonância magnética nuclear de 100 pessoas saudáveis com idade entre 65 e 75 anos.

 

Assim, os sujeitos que consumiam mais verduras e frutas in natura apresentaram uma perda menor de cognição. E, além disso, eventuais diferenças de condicionamento físico não foram responsáveis pelos resultados. Soja, abacate, linhaça, noz, óleo de canola e alguns peixes são fontes de ácidos graxos insaturados foi o grupo de nutrientes ressaltado por este estudo.

 

Acréscimo

A Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, mostrou em 2021 o estudo com 49,4 mil mulheres e 27,8 mil homens, que o maior consumo de antioxidantes, compostos encontrados principalmente em verduras e frutas in natura, associou-se a um pequeno risco de perdas cognitivas.

 

Fontes: Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Neurology, 7 de setembro de 2021; Nature Aging, 21 de maio de 2024

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/pesquisa-aponta-os-nutrientes-que-o-cerebro-humano-mais-precisa,1913be6c783a1952ffe5e9ad21830beec1b70vdg.html?utm_source=clipboard  - Foto: Shutterstock / Sport 

domingo, 13 de abril de 2025

Cientistas revelam as melhores dietas para um envelhecimento saudável


Este é um dos primeiros estudos a comparar múltiplos padrões alimentares com o envelhecimento saudável como um todo, segundo os autores

 

Enquanto algumas pessoas mantêm a saúde física e mental por décadas, outras enfrentam limitações logo após a meia-idade. Genética e ambiente influenciam, claro, mas hábitos cotidianos, como a alimentação, também têm papel fundamental no envelhecimento.

 

Em uma nova pesquisa conduzida ao longo de 30 anos, pesquisadores das universidades de Harvard (Estados Unidos), Copenhague (Dinamarca) e Montreal (Canadá) analisaram como os hábitos alimentares na meia-idade influenciam o envelhecimento saudável — definido como atingir os 70 anos sem doenças crônicas graves, nem comprometimentos cognitivos, físicos ou mentais. O estudo foi publicado em março na revista Nature Medicine.

 

Segundo os autores, este é um dos primeiros trabalhos a comparar múltiplos padrões alimentares com a saúde integral na velhice.

 

“Estudos já investigaram padrões alimentares no contexto de doenças específicas ou da expectativa de vida das pessoas. O nosso adota uma visão multifacetada, perguntando: ‘Como a dieta afeta a capacidade das pessoas de viver de forma independente e desfrutar de uma boa qualidade de vida à medida que envelhecem?’”, disse em comunicado o coautor Frank Hu, epidemiologista de Harvard.

 

Oito padrões alimentares em destaque

A pesquisa usou dados de 105 mil adultos, com idades entre 39 e 69 anos, acompanhados de 1986 a 2016 por meio de dois grandes estudos populacionais dos Estados Unidos: o Nurses’ Health Study, que monitora a saúde de enfermeiras desde 1976; e o Health Professionals Follow-Up Study, voltado para profissionais da saúde do sexo masculino, iniciado em 1986.

 

Ao longo desse período, os participantes responderam a questionários alimentares regulares. Com base nas respostas, os pesquisadores avaliaram a adesão dos voluntários a oito padrões alimentares já estudados:

 

Índice Alternativo de Alimentação Saudável (AHEI): foca em frutas, vegetais, grãos integrais, nozes, leguminosas e gorduras saudáveis, com pouco açúcar, carne vermelha e sódio.

Índice Mediterrâneo Alternativo (aMED): baseado na dieta mediterrânea, valoriza azeite, peixe, grãos integrais, frutas, vegetais, vinho moderado e baixa ingestão de carne vermelha.

Abordagens Dietéticas para Interromper a Hipertensão (DASH): criada para controlar a pressão arterial, prioriza frutas, legumes, laticínios com baixo teor de gordura, grãos integrais e pouco sal.

Intervenção Mediterrânea-DASH para Atraso Neurodegenerativo (MIND): mistura da mediterrânea com a DASH, com foco em proteger o cérebro.

Dieta saudável baseada em vegetais (hPDI): favorece alimentos vegetais saudáveis e reduz o consumo de alimentos de origem animal.

Índice de Dieta da Saúde Planetária (PHDI): pensada para a saúde humana e do planeta.

Padrão alimentar empiricamente inflamatório (EDIP): mede o potencial inflamatório da dieta.

Índice alimentar empírico para hiperinsulinemia (EDIH): avalia o quanto uma dieta estimula a produção de insulina.

Além disso, os cientistas analisaram o consumo de alimentos ultraprocessados — produtos industrializados com alto teor de açúcar, sal, gorduras não saudáveis e aditivos químicos.

 

Resultados e impacto no envelhecimento saudável

Dos 105 mil participantes, 9.771 atingiram os critérios de saúde ideal aos 70 anos, o que representa 9,3% da amostra total. Os resultados mostraram que todos os oito padrões alimentares estavam associados a um envelhecer mais saudável — ou seja, seguir qualquer um deles aumentava as chances de chegar à terceira idade com boa saúde física e mental.

 

Ainda assim, o AHEI se destacou como o padrão alimentar com maior benefício geral. Pessoas com maior adesão ao AHEI tinham 86% mais chances de alcançar essa fase da vida com bem-estar, em comparação com aquelas que seguiam menos o padrão. Se a análise fosse feita com base nos 75 anos, o grupo com melhor adesão apresentava 2,24 vezes mais chances de manter a saúde.

 

O AHEI prioriza alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, grãos integrais, nozes e leguminosas, e reduz o consumo de carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.

 

“Como permanecer ativo e independente é uma prioridade tanto para os indivíduos quanto para a saúde pública, realizamos a pesquisa sobre envelhecimento saudável. Nossas descobertas sugerem que padrões alimentares ricos em alimentos de origem vegetal, com inclusão moderada de alimentos saudáveis de origem animal, podem promover uma boa saúde geral na velhice e ajudar a moldar futuras diretrizes alimentares”, explica a coautora Marta Guasch-Ferré, nutricionista de Harvard.

 

Apesar de o AHEI ter apresentado os melhores resultados gerais, outras dietas também mostraram benefícios significativos. O PHDI, por exemplo, foi o padrão com a associação mais forte à saúde cognitiva e à sobrevivência até os 70 anos. Já o AHEI teve o melhor desempenho em relação à saúde física e mental.

 

Por outro lado, o alto consumo de alimentos ultraprocessados foi associado a uma menor probabilidade de envelhecer com qualidade de vida.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/cientistas-dietas-envelhecer-saude - Ravenna Alves - Getty Images

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O que muda com seu corpo quando chega a terceira idade


Diante dessas mudanças, é fundamental adotar um estilo de vida que favoreça o envelhecimento saudável

 

A chegada da terceira idade traz consigo uma série de transformações no corpo, resultado do processo natural de envelhecimento. Essas mudanças afetam a estrutura física, o funcionamento dos órgãos, e até mesmo a saúde mental, influenciando diretamente a qualidade de vida dos idosos.

 

Compreender essas transformações é essencial para que os indivíduos possam se preparar e adotar medidas que promovam um envelhecimento saudável e ativo.

 

Uma das primeiras mudanças notadas na terceira idade está relacionada à musculatura e ao esqueleto. A partir dos 30 anos, o corpo começa a perder massa muscular, mas esse processo se intensifica após os 60.

 

A diminuição da força e da mobilidade, resultado da sarcopenia, é comum, tornando atividades cotidianas mais desafiadoras. Além disso, os ossos se tornam mais frágeis devido à perda de densidade óssea, o que aumenta o risco de fraturas, especialmente em casos de osteoporose.

 

Outro aspecto importante é a mudança nas articulações. Com o passar dos anos, as cartilagens que revestem as articulações podem se desgastar, levando a condições como a osteoartrite.

 

Isso provoca dor, rigidez e limitações nos movimentos, afetando a capacidade de realizar tarefas simples, como caminhar ou subir escadas. Para minimizar esses impactos, a prática regular de exercícios físicos, como musculação leve e alongamentos, é altamente recomendada.

 

"Com o envelhecimento, vem um processo de sarcopenia, que é a perda de força e massa muscular. A rigidez articular e a redução de flexibilidade são características comuns do envelhecimento, mas podem ser revertidas com a prática regular de exercícios físicos", explica a geriatra Alessandra Ferrarese, geriatra do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ).

 

O sistema cardiovascular também passa por alterações significativas. A elasticidade dos vasos sanguíneos diminui, o que pode resultar em pressão alta e maior esforço para o coração bombear o sangue.

 

Esse cenário aumenta o risco de doenças cardíacas, como infartos e insuficiência cardíaca. Além disso, o metabolismo desacelera, facilitando o ganho de peso, o que pode agravar problemas como diabetes e colesterol alto.

 

A terceira idade também é marcada por mudanças nos sentidos. A visão e a audição tendem a se deteriorar com o tempo, dificultando a percepção do ambiente ao redor.

 

Catarata e degeneração macular são condições comuns que afetam a visão, enquanto a perda auditiva pode dificultar a comunicação e aumentar o isolamento social.

 

Saúde mental

Além das mudanças físicas, o envelhecimento afeta a saúde mental. A diminuição da produção de neurotransmissores, como a serotonina, pode levar a quadros de depressão e ansiedade.

 

A memória e a capacidade cognitiva também podem ser impactadas, tornando tarefas que antes eram simples mais complexas e desafiadoras.

 

Diante dessas mudanças, é fundamental adotar um estilo de vida que favoreça o envelhecimento saudável. A prática de atividades físicas, uma alimentação balanceada e o acompanhamento médico regular são medidas que podem retardar o avanço das alterações no corpo e garantir uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-08-11/como-o-corpo-muda-com-o-passar-do-tempo.html - Por Naian Lucas Lopes - Ana Paula Ferreira


Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'".

Mateus 4:4


quarta-feira, 5 de junho de 2024

Envelhecimento saudável: como chegar na terceira idade com vigor e saúde


Para chegar na terceira idade com vigor e saúde, é importante desde já adotar hábitos saudáveis e evitar malefícios ao organismo

 

A saúde é algo para se nutrir a vida inteira. Só assim é possível envelhecer de maneira saudável, chegando à terceira idade com vigor e pleno bem-estar. Portanto, não importa sua idade, é importante pensar nisso desde hoje.

 

Antônio Wanderson Lack de Matos, especialista em nutrição clínica e gerontologia, aponta que as vantagens de envelhecer com saúde são numerosas e significativas. “Pessoas que chegam à terceira idade com boa saúde têm uma melhor qualidade de vida, maior independência funcional e podem continuar a desfrutar de atividades que trazem felicidade e significado”, afirma.

 

Além disso, segundo ele, o envelhecimento saudável está associado a um menor risco de desenvolver doenças crônicas. É o caso do diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, demência e certos tipos de câncer.

 

“Prevenir essas condições pode levar a uma redução significativa nos custos de saúde ao longo da vida. Também pode permitir que os idosos permaneçam ativos e produtivos por mais tempo”, diz o especialista.

 

Vale destacar ainda que o envelhecimento saudável está associado a uma menor taxa de mortalidade e a uma maior expectativa de vida. Isso significa mais tempo para passar com entes queridos e aproveitar a vida.

 

O que fazer para chegar na terceira idade com pleno vigor

Para alcançar um envelhecimento verdadeiramente saudável, Antônio aponta que é preciso ter um compromisso ao longo da vida com hábitos saudáveis e cuidados preventivos. “Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de limitar o consumo de alimentos processados, açúcar e gorduras saturadas”, recomenda.

 

Além disso, a prática regular de exercícios físicos também é fundamental, incluindo atividades aeróbicas, como caminhadas, natação ou ciclismo, exercícios de resistência para fortalecer músculos e ossos, e atividades de equilíbrio para prevenir quedas.

 

Ademais, manter um peso saudável ao longo da vida também é crucial, destaca o especialista em nutrição clínica. Isso porque o excesso de peso pode aumentar o risco de uma variedade de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e osteoartrite. “Além disso, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool são importantes para a saúde geral e para prevenir doenças relacionadas ao estilo de vida”, complementa o profissional.

 

Cuidados devem começar desde cedo

A psicanalista Andrea Ladislau reforça que é preciso, desde cedo, principalmente na fase da adolescência e na fase adulta, desenvolver alguns hábitos saudáveis e adequados para garantir um envelhecimento com vitalidade e energia. “O ideal é não esperar envelhecer para criar hábitos positivos. Eles devem nos acompanhar e fazer parte de nossa vida desde sempre”, enfatiza.

 

A profissional recomenda, por exemplo:

 

Manter sempre em dia exames de rotina e acompanhamento médico;

Exercitar a memória com exercícios práticos e simples;

Realizar a higiene do sono, dormindo de 6 a 8 horas por dia;

Praticar exercícios regularmente;

Alimentar-se de forma saudável;

Abandonar hábitos ruins;

Eliminar o álcool.

Além disso, a psicanalista recomenda buscar ter uma vida social ativa para trabalhar o diálogo, o gerenciamento das emoções e a noção e senso de pertencimento – fatores que ajudam a acolher e trazer bem-estar para o indivíduo.

 

“É importante destacar que o envelhecimento saudável é um processo contínuo que requer compromisso e esforço ao longo da vida. Além disso, é importante reconhecer que cada pessoa é única e pode ter necessidades de saúde diferentes ao longo do processo de envelhecimento. Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação personalizada e seguir as recomendações específicas para manter a saúde e o bem-estar ao longo da vida”, destaca Andrea.

 

Já estou na terceira idade: como ter mais saúde?

Antônio aponta que, já na terceira idade, é importante continuar com os hábitos saudáveis adotados ao longo da vida e adaptá-los às necessidades específicas dessa fase. Isso inclui manter uma dieta nutritiva e equilibrada, permanecer fisicamente ativo com exercícios adequados à idade e capacidade física, e manter um peso saudável.

 

Além disso, conforme o profissional, é importante manter o cérebro ativo com atividades intelectualmente estimulantes, como leitura, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades. “Manter conexões sociais fortes também é fundamental para o bem-estar emocional e mental, pois pode ajudar a prevenir a solidão e a depressão”, diz o especialista em gerontologia.

 

O profissional ressalta ainda que é importante fazer exames médicos regulares e seguir as orientações do médico para o gerenciamento de condições crônicas, como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

 

Da mesma forma, manter a atividade física em dia é fundamental para se sentir bem e disposto a todo momento. “Também deve-se fugir dos vilões da saúde que são álcool, nicotina, horários desregulados e a alimentação pesada e rica em gorduras e pouco nutritiva. Outro fator importante é estar sempre em movimento, interagindo com as pessoas, buscar não se isolar dentro de casa e ler bastante para ativar a memória”, complementa Andrea.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/envelhecimento-saudavel-como-chegar-na-terceira-idade-com-vigor-e-saude.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Romanos 5:8

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Cuidar da alimentação ao longo da vida é essencial para um envelhecimento saudável


A alimentação é uma parte muito importante na forma como vamos envelhecer. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), 20% do processo de envelhecimento se devem a fatores genéticos, 20% são influências ambientais, e 60% se devem às escolhas que fazemos ao longo da vida, e a principal é a alimentação.

 

E promover um envelhecimento saudável, e com qualidade de vida, é um grande desafio, que para ser alcançado de modo amplo, tem que combinar, além da alimentação, atividades que estimulem a memória, o tratamento de patologias coexistentes, e o combate, ou o controle, de fatores de risco, como a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, a diabetes, a hipertensão, o consumo de bebidas alcóolicas, e o estresse.

 

“À medida que a população envelhece, e no Brasil está em ritmo galopante, aumentam também as doenças que têm associação com o envelhecimento, como as síndromes demenciais, especialmente a doença de Alzheimer, e a doença vascular. E evitar os fatores de risco é muito importante, assim como cuidar da alimentação ao longo da vida”, alerta o geriatra Leonardo Oliva, presidente regional da SBGG/BA

 

No Brasil, segundo a revisão 2018 da Projeção de População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que até 2060 o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25.5%.

 

A nutricionista Alice Mesquita, especialista em gerontologia, destaca que a avaliação do estado nutricional é imprescindível no processo de envelhecimento. “Tanto a magreza extrema, como o excesso de peso impacta negativamente na qualidade de vida. É preciso evitar “dietas de revista” ou veiculadas na mídia, uma vez que cada um tem uma história que deve ser analisada adequadamente e por profissionais especializados”.

 

Alimentos ultraprocessados devem ser evitados, por serem ricos em açúcares, sódio, aditivos químicos e gorduras saturadas. Esses alimentos promovem o aumento da prevalência e a dificuldade de controle das doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

 

A recomendação é que a alimentação seja a mais natural e a mais colorida possível, e isso se deve ao fato de que, quanto mais colorido, mais diversidade de nutrientes ingeridos, além de ser um estímulo visual ao consumo.

 

As frutas e os vegetais ricos em vitamina C, A e betacaroteno, bem como as hortaliças verdes escuras, são fontes de vitaminas e minerais imprescindíveis na proteção do dano celular causado por radicais livres. Alimentos desse grupo não podem faltar na alimentação: laranja, limão, acerola, mamão, abóbora, cenoura, couve, espinafre, rúcula, brócolis, dentre outros.

 

O consumo desses vegetais também promove um equilíbrio na flora intestinal, além de evitar prisão de ventre e favorecer a proliferação de bactérias benéficas. Consumir na forma de saladas, sopas, suflês, ou adicionadas em sucos naturais é bem indicado e são opções de consumo aceito pela maioria da população. 

 

As fontes de gorduras saudáveis - poli e monoinsaturadas - promovem um papel protetor contra as doenças cardiovasculares e as demências, tipo o Alzheimer. Excelentes fontes dessas gorduras boas são os peixes tipo salmão, atum, sardinha, arenque, azeite de oliva extra virgem, abacate e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas. Mas atenção: recomenda-se a utilização do azeite sem aquecimento, e do abacate imediatamente após sua abertura.

 

O consumo de proteína é essencial para a manutenção da massa muscular, fundamental durante o processo de envelhecimento, e que está diretamente ligada à capacidade funcional, ou seja, à manutenção da habilidade para realizar atividades básicas da vida diária. As fontes são carnes magras, como peixe, músculo (carne de boi), frango, além de ovo (preferencialmente cozido), leite e derivados semidesnatados, e proteína derivada da soja.

 

Alimentos ricos em cálcio e magnésio evitam a osteoporose, problema que pode afetar até 27,4% da população. Os alimentos indicados são leite, derivados e hortaliças verde-escuros.

 

Para os idosos

 

Segundo o geriatra, do ponto de vista de quem já é idoso, a alimentação tem que ser mais fonte de prazer do que de saúde, uma vez que a alimentação ocupa um lugar importante nos prazeres da vida de uma pessoa com idade avançada.

 

“Tem que evitar tratar o idoso como uma pessoa que mereça fazer grandes restrições alimentares. Evitar aquela “comida de doente”, sem sal e sem cor. Ao contrário: tem que dar a ele a comida que ele gosta e do jeito que ele gosta, sem muitas preocupações quanto a ser muito ou pouco saudável. Quanto mais idoso, mais tem que levar isso em consideração”.

 

Mas é preciso ter atenção especial com alguns componentes da dieta: tem que ser rica em cálcio e proteína animal. No caso do cálcio, não precisa ser através de comprimidos, mas diretamente na alimentação, com o consumo de leite, derivados e vegetais folhosos.

 

“Durante o processo de envelhecimento ocorre uma menor produção de enzimas importantes para a digestão, por isso é importante incluir pequenas porções de alimentos proteicos ao longo do dia”, explica a nutricionista.

 

Outra orientação importante dos especialistas é em relação à hidratação. É normal a sensação de sede diminuir com o avançar da idade, mas é importante não descuidar do consumo de água e líquidos.

 

Segundo o presidente da SBGG/BA, seguindo essas orientações é possível envelhecer de uma maneira melhor e até prevenir as demências. “Não é garantido que não se desenvolverá uma demência, mas com certeza vai reduzir muito os riscos”.

 

• Manter uma alimentação saudável

• Praticar atividade física regularmente

• Manter o peso

• Visitar o médico periodicamente, assim como tomar o medicamento prescrito de forma correta e regular

• Diminuir o estresse

• Manter bons hábitos sociais e familiares, incluindo hobbys e atividades de lazer

• Não fumar

• Beber pouco

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/cuidar-da-alimentacao-ao-longo-da-vida-e-essencial-para-um-envelhecimento-saudavel