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sábado, 24 de fevereiro de 2024

5 benefícios do esporte para a saúde mental das crianças


Especialista explica como a prática de atividade física favorece o bem-estar dos mais jovens

 

Você sabia que praticar esportes na escola não se limita mais apenas às aulas de educação física? A razão dessa mudança é o ganho de consciência sobre a importância das modalidades esportivas para a formação plena dos alunos. Isso porque as vantagens vão muito além da saúde física, abrangendo também o bem-estar e a saúde mental.

 

A seguir, Eduardo Brito, coordenador de esportes do Colégio Rio Branco Unidade Granja Viana, lista cinco desses benefícios para crianças e adolescentes. Confira!

 

1. Melhora da autoestima e autoconfiança

A prática de atividade física regular ajuda na construção da autoestima e da autoconfiança. Afinal, ao superar desafios durante o esporte, o aluno se sentirá mais confiante e empoderado.

 

2. Desenvolve o autocontrole

Ter controle sobre si também é algo atingível com as atividades físicas. Isso acontece por conta dos hormônios liberados pelo corpo durante os exercícios, que agem diretamente na sensação de bem-estar, regulando emoções e pensamentos mais ansiosos, por exemplo.

 

3. Promove a socialização

Os esportes oferecem um ambiente propício para interações sociais positivas, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de conflitos. É importante também que o profissional responsável esteja atento às preferências de cada criança ou jovem, já que, nessa fase da vida, os grupos se montam conforme as afinidades e o esporte pode propiciar o convívio com diferentes turmas.

 

4. Reduz o estresse e a ansiedade

Encará-la como um bem para a saúde e, principalmente, para a convivência e manutenção das emoções, pode tornar a prática de atividades físicas mais leves e até levar a outros esportes pelo caminho, sempre focando no bem-estar.

 

5. Estimula à descoberta de habilidades

Para alcançar todos esses ganhos por meio do esporte, é fundamental que crianças e jovens encontrem atividades que sejam significativas para eles. É necessário que o esporte ou exercício escolhido faça sentido para esse aluno, que atenda suas expectativas. Às vezes, caminhar, ir à academia, correr ou dançar, por exemplo, pode funcionar melhor do que praticar uma modalidade específica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-23/5-beneficios-do-esporte-para-a-saude-mental-das-criancas.html - Por Thaís Aidar - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.” (Mateus 6:24)


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Veja como diferenciar tristeza e depressão


Psiquiatra explica como identificar esses problemas e quando procurar por ajuda médica

 

Neste mês é celebrado mundialmente a campanha ‘Janeiro Branco’, que visa conscientizar as pessoas sobre a saúde mental. No período, a depressão, em especial, é um dos focos principais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença. É importante lembrar que depressão e tristeza são diferentes.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa (startup digital de saúde).

 

Diferenças entre depressão e tristeza

Segundo Erica Maia, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra.

A tristeza, por sua vez, tem um motivo. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo. Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Outros sintomas da depressão

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações. Além disso, a médica explica que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas.

 

Impactos da depressão e da tristeza

A psiquiatra alerta também sobre a perversidade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade desse sentimento tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

Consulte um especialista

Em situações de sofrimento é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica. “Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta a médica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, acrescenta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-11/veja-como-diferenciar-tristeza-e-depressao.html - Por Adriana David - Imagem: Alphavector | Shutterstock


Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

1 João 4:7-8


quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Dormir menos de 5 horas aumenta risco de depressão, aponta estudo


Estudo da Inglaterra descobriu que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos como a depressão

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a depressão como o mal do século. Afinal, 5% dos adultos em todo o mundo sofrem com a doença, números alarmantes que têm feito com que cada vez mais pesquisas fossem conduzidas sobre isso.

 

Um estudo de cientistas da University College London, na Inglaterra, por exemplo, descobriu que a doença tem relação íntima com o sono. Os pesquisadores analisaram mais de 7.240 indivíduos de, em média, 60 anos, e descobriram que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a depressão.

 

De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Nature, indivíduos que dormem diariamente menos de 5 horas têm maiores chances de desenvolver quadros depressivos. Assim, a propensão genética à insônia tem relação direta com os sintomas depressivos.

 

Sono e saúde mental

 

De acordo com o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, diversos estudos relacionam a insônia com várias outras condições psiquiátricas além da depressão. “O sono sempre foi um ponto muito analisado pela psiquiatria pois em vários distúrbios ele é um dos principais afetados. Vários estudos correlacionam más noites de sono com aumento do estresse, ansiedade, esquizofrenia e outras condições”, afirma o especialista.

 

Ele lembra que noites mal dormidas não são apenas causadoras das condições, como também são sintomas causados por elas. “Por isso, deve-se sempre buscar ajuda de um profissional para identificar as causas por trás da falta de sono recorrente e prejudicial”, ressalta o Dr. Flávio H. Nascimento.

 

7 dicas para dormir bem

Segundo Carol Tavares, nutricionista da Vitamine-se, o primeiro passo para dormir bem é adotar hábitos saudáveis no dia a dia. “Passamos cerca de 1/3 das nossas vidas dormindo e, para que isso aconteça de forma reparadora, é importante manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, além de controlar seus níveis de estresse. Inclua pausas em sua rotina, com momentos de descontração e relaxamento, e cuide muito bem da sua saúde”, afirma a especialista.

 

Carol dá 7 dicas para melhorar a qualidade do sono e afastar o risco de depressão. Confira:

 

Diminua a luminosidade do quarto;

Experimente adicionar rituais de relaxamento antes de dormir, como meditação, yoga ou um banho relaxante;

Mantenha uma alimentação que ajude a melhorar a qualidade de sono;

Faça exercícios físicos regularmente;

Evite o consumo de cafeína e de alimentos ricos em açúcares antes de dormir;

Não beba grandes volumes de líquidos antes de dormir;

Não confira seus e-mails, nem trabalhe antes de dormir.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dormir-menos-de-5-horas-aumenta-risco-de-depressao-aponta-estudo.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Conheça os benefícios de pedalar para manter a saúde e a boa forma

A bicicleta pode ser utilizada tanto ao ar livre quanto em academias

 

Andar de bicicleta, além de contribuir para minimizar os efeitos da poluição, ajuda a eliminar gordura, torneia pernas, bumbum e barriga, beneficia o coração, entre muitos outros ganhos. “Um dos principais benefícios de andar de bike é o condicionamento aeróbio, a resistência cardiovascular. Para conseguir pedalar, o sistema respiratório deve estar funcionando muito bem. Isso significa que, para os músculos das pernas suportarem o estresse fisiológico do esforço da pedalada, os pulmões e o coração trabalham aceleradamente”, explica Claudia Cezar, fisiologista do exercício.

 

Condicionamento físico 

Como o condicionamento físico aeróbio é bem complexo, demora um pouco para dar sinais de progresso, mas, segundo Claudia Cezar, vale a pena insistir, porque o condicionamento é a base para todos os treinos.

“Quando não pedalo uma média de 30 km por dia, perco totalmente a saúde. Engordo, fico preguiçosa e, depois de poucas semanas, o corpo começa a doer”, comenta Renata Falzoni, cicloativista e diretora do canal Bike é Legal. Ainda assim, ela associa o pedal à natação ou ao pilates, pois o corpo dela exige musculação e alongamento.

 

Vantagens do spinning

Juliana Romantini, professora de Educação Física, explica que a aula de spinning é uma atividade aeróbica que trabalha as funções cardiovasculares e, por consequência, as reações metabólicas desse processo. “ Pedalar eleva a temperatura do corpo, acelera o metabolismo e potencializa a queima de caloria. Por isso, é uma ótima pedida para quem quer perder peso”, complementa. 

 

Importância da música 

O ambiente no spinning é contagiante. A música alta parece entrar em cada um dos alunos e motivá-los a continuar e ir além. “E assim é que tem que ser. O som é o fator motivacional da aula. O ritmo da música que irá determinar a cadência, a intensidade da série ou o propósito da aula. Indoor também estamos livres das interferências e das variações das ruas como buracos, chuva, vento, calor, frio etc.”, ressalta Juliana Romantini.

A professora explica que a modalidade também é periodizada. “Em cada aula usamos um tipo de treinamento com diferentes intensidades para gerar adaptação. Na bike estacionária também é possível reproduzir uma reta ou subida. Na primeira situação, não usamos carga; já no segundo caso, a pegada da bike e o peso mudam”, finaliza a profissional. 

 

Bike estacionária x pedalar ao ar livre

Você pode pedalar ao ar livre em parques e ruas pouco movimentadas, ou encarar uma aula de spinning na academia com exercícios variados. “Aos alunos iniciantes, recomendo começar pela bike estacionária, na qual as variáveis do treino são muito mais controladas e o professor consegue orientar e observar se a pessoa mantém a postura correta durante o período em que pedala”, destaca Juliana Romantini.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-07/conheca-os-beneficios-de-pedalar-para-manter-a-saude-e-a-boa-forma.html - Por EdiCase

domingo, 11 de dezembro de 2022

Consumir mais fibras melhora bem-estar físico e mental

A ingestão de fibras atua diretamente na saúde do intestino, órgão responsável pela imunidade e sensação de bem-estar

 

Você já ouviu a expressão que chama o intestino de “segundo cérebro”? Acontece que a saúde do órgão está associada a diversos problemas do organismo, como mudanças no comportamento, mau humor, constipação, inflamações e até mesmo a diminuição da produção de endorfina, conhecida como hormônio da felicidade e do bem-estar. No entanto, a ingestão de fibras pode ajudar a diminuir esses sintomas.

 

“O processo digestivo resume-se na digestão dos alimentos, absorção de seus nutrientes e a evacuação. Quando esse fluxo não está adequado, a pessoa pode ter sintomas como constipação, diarréia, desconfortos, gases entre outros. Além disso, o mau funcionamento do intestino vai impactar negativamente na qualidade de vida pessoal e profissional do indivíduo. As fibras são extremamente importantes para essa regulação, proporcionando maior saciedade e ajudando diretamente, tanto na absorção como na evacuação”, explica a nutricionista da startup Vitamine-se, Carolina Tavares.

 

Segundo cérebro

Diversos estudos indicam que o cérebro e o intestino estão diretamente conectados pelo chamado eixo intestino-cérebro. Isso quer dizer que o mau funcionamento de um pode interferir na atividade do outro. Além disso, negligenciar a saúde intestinal pode alterar sua microbiota, e esse desequilíbrio pode afetar o metabolismo, a imunidade, o humor e até mesmo influenciar no descontrole glicêmico.

 

Uma pesquisa realizada pelo instituto CONECTAi Brasil aponta que 76% dos brasileiros sentem que o funcionamento do intestino impacta diretamente na qualidade de vida. Entre os mil entrevistados, a maioria (82%) não utiliza recursos para auxiliar nesse processo. No entanto, o mercado dispõe hoje de inúmeros produtos que auxiliam no funcionamento intestinal. Consumir fibras solúveis, por exemplo, pode ser uma ótima opção para quem busca melhorar a saúde do órgão.

 

Importância das fibras

Carolina reforça que as fibras são uma ótima escolha para quem necessita de um resultado mais eficiente. “Hoje já é possível encontrar suplementos compostos por um mix de fibras para quem quer mais praticidade e funcionalidade. Mas é importante buscar produtos que sejam livres de corantes e conservantes artificiais e que, em sua fórmula, combinem as fibras corretas para auxiliar o bom funcionamento e também preservar a flora intestinal”, comenta a nutricionista.

 

Dentre os principais benefícios proporcionados pela ingestão de fibras, a profissional destaca:

 

Saciedade, o que auxilia no controle de peso;

Estímulo do crescimento de bactérias benéficas para o intestino;

Controle de glicose, colesterol e diabetes;

Melhora do sistema imunológico e prevenção contra diversas doenças, como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e diabetes, por exemplo.

“Para o consumo de fibras em pó, o indicado é que a pessoa faça a ingestão de uma dose de 10g em 200ml de água ou suco, podendo também ser consumido conforme a orientação de um médico ou nutricionista”, finaliza Carolina.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/consumir-mais-fibras-melhora-bem-estar-fisico-e-mental-entenda.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Setembro Amarelo: A importância do esporte para a saúde mental


Liberação de hormônios durante a prática regular de exercícios pode ajudar a combater ansiedade e depressão

 

A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Dessa maneira, o objetivo é alertar as pessoas sobre os graves riscos que transtornos mentais podem causar. Por isso, como no dia 10/09 é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, setembro foi o mês escolhido para simbolizar a causa. Porém, especialistas salientam a importância de cuidar da mente todos os dias do ano.

 

“As ações do Setembro Amarelo funcionam como uma forma de prevenção e sensibilização, tanto àqueles que podem estar passando por algum tipo de sofrimento, quanto às pessoas próximas, na detecção de fatores que identifiquem quando um ente querido não está bem”, explica Ligia Kaori Matsumoto, psicóloga da UBS Alto da Riviera, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim.

 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que, a cada 40 segundos, uma pessoa é vítima de suicídio no mundo. No Brasil, a ABP aponta que 96,8% dos casos estão relacionados diretamente a algum transtorno mental, como depressão e ansiedade. Para reverter esse quadro é importante ficar atento aos sintomas e procurar ajuda quando necessário.

 

A importância do esporte para a saúde mental

A prática de exercícios físicos com regularidade é uma grande aliada para manter a saúde mental em dia. Sabe aquela sensação de dever cumprido após sair da academia, ou completar uma prova de 10 km? Ou então aquele clima gostoso de confraternização depois de uma partida de futebol com os amigos? São efeitos da liberação de hormônios do prazer, que o esporte proporciona.

 

De acordo com a Dra. Gesika Amorim, especialista em neurodesenvolvimento e saúde mental, esses hormônios, responsáveis por melhorarem a saúde mental, são opioides endógenos, também conhecidos como endorfinas. “São substâncias que combatem a dor e causam prazer após atividade física extenuante. É aquela sensação boa, de bem-estar. Além disso você tem também a produção de adrenalina e noradrenalina, que são catecolaminas estimulantes”, explica.

 

Amorim também conta que outra substância liberada pelo organismo é o glucagon. Um hormônio que auxilia na perda de peso. “Então, de forma global, toda a parte endócrina e neurológica é estimulada com a atividade física”, pontua.

 

Para a especialista, exercícios físicos geram ótimos benefícios para a saúde mental e contra todos os tipos de transtornos comportamentais. Além de serem excelentes para o cérebro em todas as situações. “Durante a realização de atividades físicas você tem a formação de sinapses entre os neurônios e a neuro-multiplicação em áreas importantes do cérebro, relacionadas com cognição e memória”, conta a médica.

 

Onde encontrar ajuda no setembro amarelo, ou em qualquer época do ano

Procurar auxílio especializado pode ser determinante para salvar uma vida e é mais fácil do que muitos imaginam. O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma associação de utilidade pública federal, que presta um apoio emocional, voluntário e gratuito em prol da prevenção do suicídio. Qualquer pessoa que queira ou precise conversar sobre o assunto pode acioná-los por chat, telefone, e-mail ou presencialmente. Tudo é realizado com profissionalismo, sigilo total e anonimato. Basta acessar o site do CVV ou ligar para o número 188.

 

“Devemos sempre oferecer acolhimento, ouvir e auxiliar na busca por ajuda. Estas posturas de respeito com aquele que está em sofrimento podem ser fundamentais à recuperação, enquanto o desdém e pouco caso podem amplificar a dor ou adiar um tratamento”, finaliza a psicóloga Matsumoto.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/setembro-amarelo-a-importancia-do-esporte-para-a-saude-mental/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Saúde mental: 6 alimentos que combatem a ansiedade


Entenda como alguns ingredientes conseguem agir dentro do organismo e melhorar a qualidade de vida

 

A dieta da saúde mental, na verdade, é apenas uma expressão figurativa para representar alguns alimentos que conseguem agir dentro do organismo humano e combater sintomas de ansiedade. Sabemos que quando a cabeça não está em sintonia com o restante do corpo, dificilmente as coisas evoluem em nossas vidas. E no esporte não é diferente.

 

Inclusive, não faz muito tempo, vimos alguns atletas profissionais e consagrados abandonarem competições importantes para resolver questões de saúde mental. O maior exemplo, talvez, seja a ginasta multicampeã Simone Biles, que preferiu não disputar algumas provas das Olimpíadas de Tóquio, para cuidar de seu bem-estar mental.

 

E não pense que problemas assim atingem apenas grandes estrelas. Qualquer pessoa pode sofrer com questões relacionadas ao bem-estar psicológico e perder rendimento em outras atividades da vida. Por isso, com a ajuda do médico nutrólogo, Dr. Fernando Cerqueira, separamos alguns alimentos que combatem a ansiedade. Confira a dieta da saúde mental:

 

Dieta da saúde mental

 

1 – Cogumelos

Pode ser shitake, champignon, ou qualquer outro tipo de cogumelo comestível. As vantagens são grandes, principalmente as relacionadas aos “benefícios associados ao aminoácido ergotioneína, um antioxidante que pode proteger as células e os tecidos do corpo contra danos relacionados à saúde mental”, explica o nutrólogo.

 

2 – Brócolis

Pode confessar, alguém já mandou você comer brócolis quando era criança. Acredite, por mais que o paladar da época não fosse muito receptivo ao alimento, quem te falava isso queria o seu bem. “O legume fortalece a imunidade, previne doenças cardíacas e tem propriedades antioxidantes”, conta Cerqueira.

 

3 – Couve

Para melhorar a saúde mental, também é preciso tomar cuidado com os acompanhamentos e o modo de preparo. A vontade de refogar uma couve com alho e servi-la em uma feijoada é tentadora, eu sei. E não há nada de errado nisso. É preciso ter apenas equilíbrio. “A folha ajuda a desintoxicar o organismo, regular o intestino e a saúde dos ossos”, diz o especialista.

 

4 – Espinafre

Quem falava para você comer brócolis, de vez em quando, também recomendava um espinafre? De acordo com Cerqueira é uma boa ideia: “o vegetal é rico em ácidos graxos essenciais, que atuam na formação das células e nos processos metabólicos”, afirma.

 

5 – Escarola

Outra forma de enriquecer a salada com nutrientes funcionais e importantes para a saúde mental é a escarola. “Cheio de fibras, o ingrediente melhora a absorção de nutrientes e possui ação anti-inflamatória”, explica o nutrólogo.

 

6 – Feijão

O amado e popular feijão não podia ficar de fora. “O grão é fonte de selênio, que contribui com a redução do estresse, e vitaminas do complexo B”, finaliza Cerqueira.

 

Saúde em Dia

 

Fonte: https://sportlife.com.br/dieta-da-saude-mental-6-alimentos-que-combatem-a-ansiedade/ - ByRedação  - Foto: Shutterstock


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)


domingo, 20 de fevereiro de 2022

COVID-19 pode impactar a memória e saúde mental, diz USP


Cerca de 51,1% dos participantes relataram ter percebido declínio da memória após internação por COVID-19

 

Em um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), foi observado uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos em pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da infecção pela COVID-19.

 

A pesquisa, que teve início em 2021 e foi publicada recentemente, contou com 425 participantes avaliados entre seis a nove meses após alta hospitalar do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

 

Para fazerem as avaliações, os pesquisadores tiveram como método entrevista psiquiátrica estruturada, testes psicométricos e uma bateria cognitiva.

 

Os resultados completos foram divulgados na revista General Hospital Psychiatry e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

Depressão, ansiedade e estresse pós COVID-19

O principal intuito do estudo era entender se o coronavírus e a doença por ele causada têm impacto no longo prazo, produzindo manifestações tardias no sistema nervoso central.

 

Segundo os resultados da pesquisa, cerca de 51,1% dos participantes relataram ter percebido um declínio da memória após a infecção, enquanto outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático.

 

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após o coronavírus.

 

Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes, em 2,5% deles somente após a internação.

 

"Nenhuma das alterações cognitivas ou psiquiátricas observadas nesses pacientes se correlaciona com a gravidade do quadro", conta ao Jornal da USP, Rodolfo Damiano, médico residente do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP e primeiro autor do artigo.

 

O médico esclarece que também não foi observada nenhuma associação com a conduta clínica adotada no período de hospitalização ou com fatores socioeconômicos, como perda de familiares ou prejuízos financeiros durante a pandemia de COVID-19.

 

Conclusão da pesquisa

Este foi o primeiro estudo a acessar as taxas de morbidade psiquiátrica e cognitiva após formas moderadas ou graves de COVID-19 usando medidas padronizadas.

 

Para o professor e pesquisador Eurípedes Constantino Miguel Filho, o fato de não ter sido encontrada uma correlação clara entre a condição psiquiátrica e a magnitude da doença na fase aguda ou a fatores psicossociais indica que as sequelas deixadas pela presença do vírus no corpo - como inflamações e a presença do vírus no cérebro - teriam ligação direta com o surgimento de transtornos como a depressão e ansiedade.

 

"A presença de manifestações clínicas, como perdas cognitivas, cefaleias, anosmia [perda do olfato] e outras alterações neurológicas nesses pacientes contribuem com evidências adicionais de que essas alterações psiquiátricas possam refletir a ação do sars-cov-2 no sistema central", explica o médico.

 

Atualmente o grupo de pesquisadores estudam para descobrir se há correlação entre o grau de inflamação durante a fase aguda da COVID-19 e o desenvolvimento de sintomas neuropsiquiátricos.

 

Para quem já foi afetado, os pesquisadores indicam vacinação e acompanhamento psiquiátrico, além de meditação, exercícios físicos e reabilitação cognitiva.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/38430-covid-19-pode-impactar-a-memoria-e-saude-mental-diz-usp - Escrito por Thaynara Moreira - Redação Minha Vida


Sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas.

Salmo 147:3


sábado, 8 de maio de 2021

Estudo aponta que videogame pode ser bom para a saúde mental


Jogos como Animal Crossing e Plants vs Zombies podem trazer benefícios aos usuários durante o isolamento social

 

Uma das grandes preocupações a respeito dos videogames é o seu impacto na saúde física e mental dos jogadores. No entanto, um novo estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, sugere que jogos como "Plants vs Zombies" e "Animal Crossing" podem trazer, na verdade, benefícios para o psicológico de seus adeptos.

 

De acordo com os autores do estudo, parte dos resultados positivos desse achado se deve ao potencial dos jogos de serem alternativas ao convívio social durante a pandemia do novo coronavírus, satisfazendo, de alguma forma, a falta sentida pelos usuários de se encontrarem com amigos e familiares.

 

Benefícios dos jogos x Vício em games

O estudo pode ser visto como um contraponto a pesquisas anteriores que condenavam a exposição das pessoas aos jogos, principalmente entre o público juvenil. As conclusões de ambos os lados, contudo, não se anulam e podem ser vistas como complementares.

 

Isso porque o vício em games, que é um problema e traz prejuízos aos adeptos, não tem uma causa única específica, sendo provocado por um conjunto de múltiplos fatores, que aumentam as chances do indivíduo desenvolver o distúrbio. Assim, a exposição frequente aos games não basta para que se apresente o quadro.

 

Entre os impactos positivos estudados até então sobre os videogames, foram identificados os seguintes aspectos desenvolvidos pelos jogadores: mais raciocínio lógico, mais atenção, mais agilidade, mais coordenação e maior tolerância a frustrações.

 

Coisas para fazer na quarentena

Jogar videogames não é a única atividade que pode ajudar na manutenção da saúde e da estabilidade emocional do indivíduo durante o período de isolamento social. O envolvimento com a música, por exemplo, pode trazer uma série de benefícios para a saúde mental.

 

Uma pesquisa encomendada pela plataforma de streaming Spotify, em meio à quarentena, revelou que 89% dos adultos se sentem mais felizes e relaxados ao tocarem um instrumento musical. Além de oferecer maior satisfação pessoal, a prática também se mostrou eficaz para diminuir o estresse e promover o sentimento de paz.

 

Outras opções de tarefas indicadas por especialistas envolvem ainda a prática de exercícios físicos, alongamento e meditação, como forma de relaxar e ocupar o tempo enquanto a pandemia não acaba. Além disso, manter contato com alguém conhecido por telefone, videochamada ou mensagem também é importante, assim como procurar seguir uma dieta saudável e realizar atividades que sejam do seu interesse.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/37021-estudo-aponta-que-videogame-pode-ser-bom-para-a-saude-mental?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9079095 - Escrito por Clovis Filho - Redação Minha Vida

segunda-feira, 15 de março de 2021

Alimentos para o cérebro: Veja as recomendações para a saúde mental


Alimentos para o cérebro

 

Dietas personalizadas e mudanças no estilo de vida podem ser a chave para otimizar não apenas a saúde física, mas também a saúde mental.

 

As recomendações atuais para ingestão de alimentos são todas baseadas na saúde do corpo, basicamente envolvendo movimentos - não existem recomendações alimentares visando um melhor funcionamento do cérebro e da mente.

 

Uma das razões para isso está em que terapias de saúde mental precisam considerar as diferenças no grau de maturidade cerebral entre adultos jovens (18-29 anos) e adultos maduros (30 anos ou mais), bem como a morfologia cerebral entre homens e mulheres.

 

"Precisamos considerar um espectro de mudanças dietéticas e de estilo de vida com base em diferentes grupos de idade e sexo. Não existe uma dieta saudável que funcione para todos. Não existe uma solução única," enfatiza a professora Lina Begdache, da Universidade Binghamton (EUA).

 

Dietas para saúde mental

 

A equipe de Begdache coletou dados em diferentes momentos e estações, envolvendo mais de 2.600 participantes durante um período de cinco anos (2014-19).

 

Eles descobriram importantes elementos da dieta e do estilo de vida que contribuem para a saúde mental - eles se concentraram principalmente em casos de ansiedade e depressão - em cada um dos grupos.

 

O grande número de pessoas observadas permitiu que a equipe isolasse os fatores afetando homens e mulheres e adultos jovens e adultos mais velhos.

 

As principais recomendações são:

 

Mulheres jovens: As abordagens de dieta e de estilo de vida significativas para melhorar o bem-estar mental entre as mulheres jovens incluem o consumo diário de café da manhã, exercícios físicos frequentes com intensidade de moderada a alta, baixa ingestão de cafeína e abstinência de comidas prontas, como fast food.

 

Homens jovens: Para melhorar o bem-estar mental dos homens jovens, as abordagens dietéticas e de estilo de vida incluem exercícios frequentes, consumo moderado de laticínios, alto consumo de carne, bem como baixo consumo de cafeína e abstinência de fast food.

 

Mulheres maduras: As recomendações incluem exercícios diários e consumo de café da manhã, bem como ingestão elevada de frutas e ingestão limitada de cafeína.

 

Homens maduros: Entre os homens maduros, o único fator que parece melhorar a saúde mental está na ingestão moderada de nozes.

 

Cérebros diferentes

 

A equipe dividiu os voluntários em duas faixas etárias porque o desenvolvimento do cérebro humano continua até o final dos 20 anos. Para jovens adultos de ambos os sexos, a qualidade da dieta parece ter um impacto maior no cérebro em desenvolvimento.

 

"Os adultos jovens ainda estão formando novas conexões entre as células cerebrais, bem como a construção de estruturas; portanto, eles precisam de mais energia e nutrientes para fazer isso," disse Begdache.

 

Como resultado, os jovens adultos que consomem uma dieta de baixa qualidade e apresentam deficiências nutricionais podem sofrer de um grau mais alto de sofrimento mental.

 

Seis dicas para manter o cérebro sempre jovem

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Diet, Exercise, Lifestyle, and Mental Distress among Young and Mature Men and Women: A Repeated Cross-Sectional Study

Autores: Lina Begdache, Saloumeh Sadeghzadeh, Gia Derose, Cassandra Abrams

Publicação: Nutrients

DOI: 10.3390/nu13010024

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alimentos-cerebro-veja-recomendacoes-saude-mental&id=14616 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Lina Begdache et al. - 10.3390/nu13010024

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

18 profissões que mais sofrem com quadros de depressão


Saiba quais são as carreiras que mais lidam com impactos na saúde mental relacionados à depressão

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma a cada quatro pessoas no continente americano irão apresentar complicações envolvendo a saúde mental ao longo da vida. Entre as condições mais recorrentes, está a depressão - psicopatologia responsável por causar tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor.

 

Uma análise feita pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, revelou que 16,3 milhões de brasileiros com mais de 18 anos sofrem de depressão no país. Um dos muitos fatores que podem levar a esse diagnóstico é o estilo de vida e o ambiente em que a pessoa convive. Assim, a rotina de trabalho e a profissão escolhida podem causar um impacto direto no emocional de uma pessoa.

 

Carreira e saúde mental

Buscando entender melhor como uma profissão pode causar a instabilidade emocional, pesquisas coletaram dados que indicaram quais são os profissionais com maior probabilidade de apresentar um diagnóstico de depressão. Os estudos foram realizados de forma ampla, sendo importante destacar que a doença não surge apenas pela rotina de trabalho, podendo ter inúmeras causas diferentes.

 

Entre as profissões listadas em estudos feitos pela revista estadunidense Health e dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social, estão:

Policiais

Controladores de vôo

Profissionais da área de segurança

Artistas e escritores

Professores

Telemarketing

Enfermeiras e cuidadoras de criança

Jornalistas

Consultor de vendas

Assistentes Sociais

Médicos

Profissionais da área administrativa

Consultores financeiros e contabilistas

Garçons

Profissionais da área de construção civil

 

O estresse constante vivido por profissionais dessas áreas é um dos fatores que pode desencadear o aparecimento de complicações mentais. Além disso, a sensação de incapacidade para cumprir a função, o alto nível de responsabilidade e jornadas de trabalho prolongadas também estão relacionadas com os impactos na saúde mental.

 

Sintomas de depressão

Os sinais que indicam um quadro depressivo podem se manifestar de forma física e emocional. Caso haja suspeita da doença, é de extrema importância que se procure o auxílio de profissionais com capacitação para que seja feito o diagnóstico preciso. Os principais sintomas da depressão no trabalho são:

Desânimo

Desmotivação

Falta de iniciativa

Falta de energia

Improdutividade

Isolamento social

Dificuldade de concentração

Alterações no sono

Alterações no apetite

Irritabilidade

Mau-humor

Mudanças no estilo de vida

 

Durante um encontro sobre saúde básica no Brasil e no mundo, promovido pelo Instituto SAB, em São Paulo, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira ressaltou que para amenizar as taxas de transtornos mentais relacionados ao trabalho é preciso incentivar uma mudança no estilo de vida.

 

"Não é uma questão de ter mais psiquiatras disponíveis. Mudar a rotina pode diminuir as taxas de mortalidade e de doenças", disse o especialista.

 

Nesse sentido, algumas atitudes podem ajudar a prevenir ou mesmo amenizar a depressão decorrente do trabalho. São elas:

Organize sua agenda

Saiba lidar com imprevistos

Fracione as férias

Não aceite assédios

 

Além do uso de medicamentos antidepressivos para tratar a doença, a psicoterapia e a prática de exercícios podem ajudar a lidar com os sintomas causados pela depressão. Um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA), descobriu que a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas da doença pela metade.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37292-18-profissoes-que-mais-sofrem-com-quadros-de-depressao - Escrito por Paula Santos

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

4 maneiras de aumentar naturalmente a serotonina para melhorar a saúde mental


Além de ajudar a regular o humor, ela também é necessária para as habilidades motoras e o funcionamento cognitivo

 

Se você já pesquisou maneiras de melhorar o seu humor no Google, provavelmente ouviu falar da serotonina, um neurotransmissor no cérebro que está ligado ao melhor humor e sentimento de satisfação geral.

 

Por isso, é tentador se perguntar como aumentar a serotonina, uma vez que, aparentemente, é um dos fatores que ajudam na felicidade.

 

A serotonina é alvo dos principais medicamentos antidepressivos, já que boa parte deles consegue “segurar” a quantidade de serotonina no cérebro por mais tempo, evitando assim que este neurotransmissor seja consumido rapidamente, permitindo mais tempo de “bem-estar”.

 

No entanto, a serotonina realmente oferece alguns benefícios adicionais para sua saúde. Além de ajudar a regular o humor, ela também é necessária para as habilidades motoras e o funcionamento cognitivo, regula a pressão arterial, a frequência cardíaca e o sistema digestivo.

 

Embora aumentar a serotonina em seu cérebro possa ajudar a melhorar seu humor, ela não é um remédio para todos os problemas de saúde mental.

 

O psiquiatra James Lake adverte que controlar a depressão – ou mesmo apenas o mau humor – é muito mais complicado do que se concentrar na serotonina.

 

“A serotonina é, certamente, um neurotransmissor importante nessa equação, mas existem vários outros neurotransmissores que também são”, diz ele. Além da serotonina, a dopamina, a ocitocina e as endorfinas, desempenham papéis importantes na regulação do humor.

 

Com isso em mente, existem várias maneiras de aumentar naturalmente seus níveis de serotonina. Continue lendo para ver quais são.

 

1. Ajuste sua dieta

Dependendo do que você come, você pode estar repondo a serotonina em seu cérebro – ou esgotando-a. “As deficiências nutricionais podem levar diretamente a problemas com a reposição de serotonina”, diz James. Comer bem não beneficia apenas o seu corpo, mas também beneficia o seu cérebro.

Para que seu corpo produza serotonina, é necessário que sua alimentação tenha doses ideais de um aminoácido chamado triptofano. É possível encontrar triptofano consumindo queijo, salmão, ovos, banana, abacate, nozes, castanhas em geral e até cacau. Existem outros alimentos, mas estes são os principais e mais fáceis de encontrar.

 

2. Durma bem

“Pessoas que estão deprimidas ou têm outros problemas de saúde mental, muitas vezes não dormem o suficiente ou dormem demais”, diz James. E isso pode afetar a capacidade do seu corpo de usar ou produzir serotonina.

Um estudo em ratos descobriu que ser cronicamente privado de sono pode afetar os receptores de serotonina do cérebro, tornando-os menos sensíveis aos seus efeitos positivos. Procure dormir entre 7 a 8 horas por noite.

Mesmo a descoberta em ratos não sendo totalmente conclusiva para humanos, o sono tem um papel primordial na saúde de todo o corpo e quando o assunto é cérebro, o impacto é ainda maior.

 

3. Suplementos

Vários estudos relacionaram as deficiências de vitamina D com as condições de saúde mental. Acredita-se que a vitamina D (junto com o ômega-3) ajuda a facilitar a produção de serotonina.

Para pessoas com deficiência na quantidade de alimentos com triptofano que consomem diariamente, o mais indicado é a suplementação com um composto chamado 5-HTP.

Este, é um derivado do triptofano, natural, que consegue chegar ao sistema nervoso de forma muito mais fácil e rápida, ajudando na produção de serotonina – geralmente encontrado em farmácias de manipulação.

Converse com seu médico nutrólogo ou nutricionista sobre suplementos de vitamina D e 5-HTP, para que eles possam avaliar a necessidade de cada paciente.

 

4. Diminua o estresse

Surpresa, surpresa: o estresse está mexendo totalmente com sua serotonina. “O estresse é uma condição inflamatória crônica, tanto no cérebro quanto no próprio corpo”, diz James.

“Pode resultar indiretamente em danos aos neurônios que produzem serotonina ou outras partes do cérebro que estão envolvidas, fazendo o sistema da serotonina funcionar de forma menos eficaz”.

Em outras palavras, o estresse causa inflamação, o que é uma má notícia para o cérebro. Priorizar o autocuidado, terapia com psicólogos e psicanalistas, além de outras táticas de redução do estresse como meditação, podem contribuir muito para melhorar a saúde, aumentando os níveis de serotonina.

 

Fonte https://www.jornalciencia.com/aumentar-naturalmente-a-serotonina/ - Redação Jornal Ciência