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quinta-feira, 25 de maio de 2023

10 benefícios de andar de bicicleta para a saúde e a boa forma


Pedalar é um exercício prazeroso que ajuda a emagrecer, melhora a saúde física e mental

 

Andar de bicicleta é uma atividade versátil e prazerosa que vai muito além de ser apenas um meio de transporte ou uma forma de lazer. A partir da crescente preocupação com a busca por uma vida mais ativa, o ciclismo tem se destacado como uma excelente opção para melhorar a saúde física e mental, bem como para a conquista de uma boa forma.

 

Os benefícios de pedalar vão desde os impactos positivos na saúde cardiovascular e a queima de calorias até o fortalecimento muscular e o aprimoramento da saúde mental. Confira como essa atividade de baixo impacto pode trazer resultados significativos para o corpo e para a mente!

 

1. Melhora a saúde mental

Além dos benefícios físicos, andar de bicicleta ajuda a manter a saúde mental. A prática do ciclismo libera endorfinas, substâncias químicas responsáveis pela sensação de bem-estar e pela redução do estresse. Essa liberação de endorfinas pode melhorar o humor, aliviar sintomas de ansiedade e depressão, assim como promover uma sensação geral de felicidade. Nesse sentido, o ciclismo ao ar livre proporciona uma conexão com a natureza e um ambiente agradável. Isso, por sua vez, pode reduzir o estresse e a fadiga mental.

 

O ortopedista especializado em coluna vertebral Daniel Oliveira, diretor do NOT, diz que andar a pé ou de bicicleta, mesmo sem pensar na prática esportiva ou como atividade física, já libera certa dose de endorfina. Tal ação, por si só, deixa o indivíduo mais bem-humorado e disposto, o que também interfere positivamente na produtividade.

 

2. Benefícios cardiorrespiratórios

Daniel Oliveira cita a melhora do sistema cardiorrespiratório. Andar de bicicleta é um exercício cardiovascular eficaz. Ao pedalar, o coração bombeia mais sangue para os músculos, aumentando a circulação sanguínea e a oxigenação do corpo. Isso fortalece o músculo cardíaco, reduz a pressão arterial e melhora a saúde geral do sistema cardiovascular. “Os benefícios são sentidos a curto, médio e longo prazos, a favor do envelhecimento mais saudável e longe de várias doenças crônicas”, aponta o especialista.

 

3. Fortalecimento das articulações e da musculatura

Pedalar é uma excelente forma de fortalecer a musculatura, especialmente das pernas e dos glúteos. Os músculos das coxas, panturrilhas e dos quadríceps são ativados durante o movimento de pedalar, o que ajuda a tonificá-los.

Além disso, a estabilidade e o equilíbrio necessários para se manter em uma bicicleta também trabalham os músculos do core, como os abdominais e os músculos das costas. Com o tempo, o fortalecimento desses grupos musculares melhora a postura e reduz o risco de lesões e dores nas costas.

 

4. Contribui na prevenção à osteoporose

O ciclismo regular, combinado com uma dieta equilibrada rica em cálcio e vitamina D, pode contribuir para a prevenção da perda óssea. Ademais, ajuda a manter a densidade adequada dos ossos, reduzindo o risco de desenvolver osteoporose.

 

5. Controle ou redução de peso

Pedalar regularmente pode ser uma ótima estratégia para perda de peso e controle do peso corporal. O ciclismo é um exercício que queima calorias de forma eficiente, principalmente quando praticado em intensidades mais elevadas ou em terrenos acidentados. Durante um passeio de bicicleta , é possível queimar até 500 calorias por hora, dependendo do peso corporal e da intensidade do exercício.

“Pedalar eleva a temperatura do corpo, acelera o metabolismo e potencializa a queima de caloria. Por isso, é uma ótima pedida para quem quer perder peso”, complementa Juliana Romantini, professora de Educação Física.

 

6. Regula os níveis de colesterol

De acordo com Cristiane Moulin, os exercícios aeróbicos, como a bicicleta, são os mais efetivos no combate ao colesterol alto. “Como as respostas benéficas requerem uma prática contínua de atividade física, o exercício deve ser uma prática que traga prazer para que se tenha aderência”, aconselha a endocrinologista.

 

Já Helson Anacleto, professor de Educação Física, cita que a atividade física é tão eficaz quanto os remédios no combate ao colesterol alto. Contudo, essa relação não se deve aos números em si, mas à mudança de comportamento. “Exercício físico modifica comportamentos e padrões viciosos. Medicamentos não. Quando adotamos a proposta de fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação com o objetivo de cuidar da saúde, promovemos uma modificação de comportamento”, defende.

O aumento no fluxo sanguíneo durante a atividade estimula a produção de colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), conhecido como “colesterol bom”. O colesterol HDL ajuda a remover o colesterol LDL das artérias. Aumentar os níveis de colesterol HDL por meio do ciclismo trata-se de algo benéfico, pois ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no corpo e reduz o risco de comprometer as artérias.

 

7. Aumenta a longevidade

A prática consistente do ciclismo tem sido associada a uma maior longevidade. O exercício aeróbico regular, como andar de bicicleta, melhora a saúde cardiovascular, reduz o risco de doenças crônicas e ajuda a manter um peso ideal, fatores que estão diretamente relacionados à longevidade. O ciclismo promove um estilo de vida ativo, o que contribui para uma melhor qualidade de vida e um envelhecimento saudável.

 

8. Melhora a qualidade do sono

O ciclismo pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. A prática, como já mencionado, ajuda a regular os ritmos cardíacos, o que contribui para um sono mais profundo e reparador, e uma boa qualidade de sono é essencial à recuperação muscular, à função cognitiva e ao bem-estar geral.

 

9. Estabelecimento de uma rotina de exercícios

Incorporar a bicicleta à sua rotina diária pode ajudar a estabelecer uma prática regular de exercícios. Ao definir um horário específico para pedalar, você cria um compromisso consigo mesmo e aumenta a probabilidade de seguir essa rotina. Pedalar regularmente, mesmo que seja por curtos períodos, auxilia a desenvolver o hábito de se exercitar, algo fundamental para uma vida saudável e ativa.

 

10. Diminui o risco de demência e Alzheimer

Embora a bicicleta em si não seja capaz de diminuir diretamente o risco de desenvolver Alzheimer, a prática regular de exercícios físicos, como pedalar, tem sido associada a benefícios ligados à prevenção dessa doença neurodegenerativa.

Em estudo publicado no Journal of Aging and Physical Activity (2020), os pesquisadores examinaram os efeitos do ciclismo em adultos mais velhos. Os resultados indicaram que o ciclismo regular estava associado a melhorias na saúde cardiovascular e à melhora das habilidades cognitivas, incluindo a memória. Esses achados sugerem que o ciclismo pode ter um papel importante na prevenção de condições relacionadas à saúde cerebral, como o Alzheimer.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-24/10-beneficios-de-andar-de-bicicleta-para-a-saude-e-a-boa-forma.html - Por EdiCase - (Imagem: Shutterstock)


Quando você se sentir sozinho e desamparado, lembre-se que Nossa Senhora está ao seu lado protegendo sua vida, sua família e o guiando em suas escolhas.


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Conheça os benefícios de pedalar para manter a saúde e a boa forma

A bicicleta pode ser utilizada tanto ao ar livre quanto em academias

 

Andar de bicicleta, além de contribuir para minimizar os efeitos da poluição, ajuda a eliminar gordura, torneia pernas, bumbum e barriga, beneficia o coração, entre muitos outros ganhos. “Um dos principais benefícios de andar de bike é o condicionamento aeróbio, a resistência cardiovascular. Para conseguir pedalar, o sistema respiratório deve estar funcionando muito bem. Isso significa que, para os músculos das pernas suportarem o estresse fisiológico do esforço da pedalada, os pulmões e o coração trabalham aceleradamente”, explica Claudia Cezar, fisiologista do exercício.

 

Condicionamento físico 

Como o condicionamento físico aeróbio é bem complexo, demora um pouco para dar sinais de progresso, mas, segundo Claudia Cezar, vale a pena insistir, porque o condicionamento é a base para todos os treinos.

“Quando não pedalo uma média de 30 km por dia, perco totalmente a saúde. Engordo, fico preguiçosa e, depois de poucas semanas, o corpo começa a doer”, comenta Renata Falzoni, cicloativista e diretora do canal Bike é Legal. Ainda assim, ela associa o pedal à natação ou ao pilates, pois o corpo dela exige musculação e alongamento.

 

Vantagens do spinning

Juliana Romantini, professora de Educação Física, explica que a aula de spinning é uma atividade aeróbica que trabalha as funções cardiovasculares e, por consequência, as reações metabólicas desse processo. “ Pedalar eleva a temperatura do corpo, acelera o metabolismo e potencializa a queima de caloria. Por isso, é uma ótima pedida para quem quer perder peso”, complementa. 

 

Importância da música 

O ambiente no spinning é contagiante. A música alta parece entrar em cada um dos alunos e motivá-los a continuar e ir além. “E assim é que tem que ser. O som é o fator motivacional da aula. O ritmo da música que irá determinar a cadência, a intensidade da série ou o propósito da aula. Indoor também estamos livres das interferências e das variações das ruas como buracos, chuva, vento, calor, frio etc.”, ressalta Juliana Romantini.

A professora explica que a modalidade também é periodizada. “Em cada aula usamos um tipo de treinamento com diferentes intensidades para gerar adaptação. Na bike estacionária também é possível reproduzir uma reta ou subida. Na primeira situação, não usamos carga; já no segundo caso, a pegada da bike e o peso mudam”, finaliza a profissional. 

 

Bike estacionária x pedalar ao ar livre

Você pode pedalar ao ar livre em parques e ruas pouco movimentadas, ou encarar uma aula de spinning na academia com exercícios variados. “Aos alunos iniciantes, recomendo começar pela bike estacionária, na qual as variáveis do treino são muito mais controladas e o professor consegue orientar e observar se a pessoa mantém a postura correta durante o período em que pedala”, destaca Juliana Romantini.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-07/conheca-os-beneficios-de-pedalar-para-manter-a-saude-e-a-boa-forma.html - Por EdiCase

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Bicicleta: o que você precisa saber antes de começar a pedalar


Veja os benefícios e os cuidados necessários para praticar o esporte

Está pensando em aderir a uma nova prática esportiva e a eleita da vez foi a bicicleta? Os benefícios de pedalar são muitos e, além de trazer um excelente condicionamento físico, trabalhar os membros superiores e inferiores e incentivar o desenvolvimento do equilíbrio e da atenção, essa atividade também alivia o estresse mental e pode ser uma excelente alternativa para ter uma rotina mais saudável e relaxada.

Mas, apesar de tantos benefícios oferecidos pela prática, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança durante os percursos e evitar lesões. Usar o equipamento de proteção, escolher a bicicleta correta para os seus objetivos e mantê-la ajustada da forma certa para o seu corpo são alguns dos quesitos indispensáveis para começar a pedalar.

Escolhendo o equipamento
Antes de tudo, é preciso entender qual o equipamento que será usado para o esporte. Existem diferentes modelos de bicicleta e cada um deles possui especificações que podem mudar de acordo com o objetivo e o terreno, como, por exemplo, o pneu, material e o peso da bike. Segundo Claudia Franco, fundadora da escola de ciclismo Ciclofemini, a mountain bike é uma versão mais coringa para práticas na cidade. “Apesar do modelo funcionar bem, provas longas, locais acidentados e outros situações específicas demandam um equipamento especial”, explica Claudia.

O capacete é indispensável durante a pedalada, pois a segurança é muito importante para o ciclista, que fica exposto à quedas e acidentes durante a prática. A luva também pode ser uma boa aquisição, pois ajuda a controlar o suor das mãos e a evitar calosidades que surgem pelo movimento de segurar o guidão. Outro equipamento que auxilia no desempenho do esporte é a sapatilha de ciclismo, que é indicada, principalmente, para longas pedaladas e provas, pois ajuda a aumentar a performance e a segurança por dar maior estabilidade ao pé.

Usar um óculos esportivo para proteger os olhos de poeira, insetos e outras partículas que podem prejudicar a visão também é muito importante. Para pedalar à noite, os equipamentos de sinalização são itens obrigatórios, por isso é preciso utilizar as luzes de segurança, roupas e coletes refletores e faróis.

Fortalecimento corporal
Apesar de não ser um esporte com tanto impacto, é importante fortalecer os músculos mais utilizados no ciclismo para evitar dores e lesões. “Ter o preparo físico ajuda a aumentar a resistência durante a prática e a diminuir as chances de se machucar. Trabalhar os músculos das pernas, ombros, costas, braços, abdômen e da coluna é essencial, pois são todos grupos musculares que são acionados durante o ciclismo. A coluna tende a ser um dos locais que mais incomoda os ciclistas com dores, pois a curvatura exigida dela para pedalar pode acabar deixando a região dolorida. Por isso, é necessário fortalecer toda a parte do core”, explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos, do setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Cruz.

De olho nas lesões
Para evitar machucados, é essencial encontrar a postura certa na bike, em que a altura, a posição do guidão e dos pedais estejam corretos para o corpo e façam com que o ciclista se sinta confortável durante a prática.

“A maneira de se posicionar na bicicleta varia de acordo com a pessoa e o equipamento escolhido, porém é indicado perceber se a distância do braço até o guidão está boa, se não precisa se esticar muito para alcançá-lo. Também é preciso notar se o joelho está muito próximo da parte da frente da bike, pois isso é um sinal de que ela é pequena para o ciclista. Outro ponto é observar se a perna não está muito esticada durante a pedalada, porque isso mostra que o banco está muito alto”, explica Claudia Franco.

Além de se posicionar errado durante a pedalada, outra situação comum que pode levar a lesões é fazer treinos muito fortes e muito intensos sem o preparo físico necessário. “Exceder a sua capacidade traz machucados. Por isso, sempre indicamos que se comece aos poucos e testando os seus limites. O ideal é ter o acompanhamento de um profissional de educação física, que pode auxiliar nos treinos para que eles atendam as necessidades sem trazerem perigo ao atleta” explica Kim Cordeiro, preparador físico e diretor técnico da BK Sports.

O alongamento e o aquecimento também são grandes aliados dos atletas. É indicado sempre aquecer antes de começar a atividade física para que o fluxo sanguíneo comece a aumentar nos músculos e eles fiquem com mais poder e força. Alongar após o final do exercício também auxilia a soltar os músculos que ficaram contraídos durante a prática, fazendo com que eles relaxem e evitando lesões.

“A síndrome de piriforme atinge muitos ciclistas e demanda atenção para que seja  tratada e não cause dores ao atleta. Ela ocorre quando o músculo piriforme, que fica na região que vai do sacro ao fêmur, é sobrecarregado e desenvolve uma inflamação. Como o nervo ciático fica próximo à ele, o tendão acaba comprimindo-o e deixando toda a área dolorida. O fortalecimento da região e o alongamento após a prática são essenciais para evitar que essa situação ocorra” explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos.

Começando com segurança
Pronta para pedalar? A dica na hora de iniciar a prática é começar aos poucos para ganhar intimidade com o esporte e não ultrapassar os limites do corpo. “O que faz com que a pessoa melhore na bike é a frequência com que ela pedala e não sair por aí em um ritmo absurdo que vai exaurir o organismo. Ninguém ganha  condicionamento de um dia para o outro, por isso criar uma rotina de exercício é ideal” indica Claudia Franco.

“Desenvolver a técnica da bicicleta também é muito importante. O ciclista precisa dominar a mudança das marchas, saber usar o equipamento, trabalhar o equilíbrio e aprender a forma certa de frear e parar a bicicleta. Esses são alguns dos principais conhecimentos que devem ser aprendidos para uma prática segura e efetiva”, explica Kim Cordeiro.

Outra dica antes de iniciar a pedalada é passar por um check-up para ter certeza que tudo está bem no corpo e também por um acompanhamento nutricional. “O principal objetivo de uma avaliação pré-participação para prática esportiva é identificar alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta. Dessa forma, uma consulta médica com especialista deve ser capaz de detectar sinais e sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, doenças metabólicas ou do aparelho locomotor”, indica Dimas Democh, médico do Check-up Fleury Medicina e Saúde, especialista em Medicina do Esporte e Exercício e Nutrologia.

“Para quem faz o esporte em locais abertos, é importante também lembrar de se hidratar, utilizar protetor solar e higienizar a pele após a prática. O atleta fica exposto ao sol, vento, poluição e outras substâncias que estão presentes na atmosfera e é preciso também cuidar dessas áreas do corpo”, indica Claudia.


domingo, 11 de novembro de 2018

Como evitar lesões musculares ao pedalar?


A postura correta e alguns cuidados são essenciais

O ciclismo é considerado um dos esportes mais saudáveis, além de proporcionar resistência cardiorrespiratória, força, flexibilidade, resistência muscular e favorecer o gasto calórico, o ciclismo permite uma sensação de liberdade para quem pratica. No entanto, alguns danos corporais podem estimular lesões musculares como parestesia peniana, fascite plantar e lombalgia.

A posição mal acostumada do ciclista na hora de pedalar pode ser o principal motivo das dores. Segundo especialistas, os músculos que podem ser afetados com uma posição incorreta são: glúteos, isquiotibiais, paravertebrais, entre outros. Por isso, é necessário escolher uma bicicleta com boa regulagem para evitar estes danos e afastar o risco de problemas como lombalgias, que se não for tratada pode evoluir para um problema de hérnia de disco.

Outro problema muito comum para os ciclistas é resultado da forma incorreta de pedalar, que pode desencadear em tendinites, artrites e dores musculares. As pedaladas com muita sobrecarga, como por exemplo, em subidas ou marchas pesadas, sobrecarregam a musculatura e resultam nas inflamações das articulações (que também costumam ser tratadas com o uso de antiinflamatórios). Contudo, especialistas recomendam que antes de praticar o ciclismo, o atleta deve realizar aquecimentos e alongamentos antes e após os exercícios.

Sedentários devem manter a atenção redobrada, pois geralmente possuem uma certa fraqueza nos músculos, por não estarem habituados à prática regular. Nestes casos, manter a coluna estabilizada e a postura correta é fundamental para evitar o surgimento de lesões cervicais e lombares. Sem contar que ter a musculatura fortalecida é essencial para um corpo saudável.

Especialistas e educadores físicos recomendam a prática regular de musculação para fortalecer os grupos musculares que são exercitados durante a prática do ciclismo. Assim com o repouso também deve fazer parte dos treinos, para não sobrecarregar os músculos, seguir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes também promove uma grande melhoria na qualidade de vida do indivíduo.
E não é só os cuidados com a postura que devem ser levados em consideração, é importante pensar nas condições da bicicleta: o quadro da “bike” à altura da pélvis em relação ao chão; o  banco deve ser paralelo ao chão e sem inclinação para que o peso do corpo do ciclista seja bem distribuído.

 É importante ter à disposição um profissional experiente e competente para nortear quanto à prática do ciclismo que embora se relacione com lazer deve ser encarado como exercício físico, como esporte.

Pedale, vença desafios, barreiras, encare competições, se dedique ao esporte, mas não se esqueça dos cuidados com a saúde, não se esqueça de se alimentar da maneira correta, de tomar as devidas precauções para que o exercício só lhe traga de fato, inúmeros benefícios.

Pedale em prol da sua saúde... Cultive o equilíbrio e a disciplina, não permita que as dificuldades lhe desmotivem na caminhada por uma vida mais saudável.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

5 acessórios essenciais para quem quer começar no ciclismo

Saiba como escolher os itens que farão a diferença para uma perfomance melhor

Quando você começa a praticar a modalidade, logo aceita que vai desembolsar uma boa grana com seu kit ciclista: capacete, luzinhas, roupas e sapatilhas. Pode ter certeza de que o investimento fará toda a diferença no seu conforto, segurança e desempenho.

BLUSA
Para quem pedala e faz provas longas, quanto mais as peças facilitarem a vida, melhor. Os bolsos, por exemplo, comportam pequenos suplementos, chaves e celular. Prefira sempre tecidos ventilados e com proteção contra os raios solares, como o Vaporize.

BERMUDA
Ela também deve seguir a mesma linha multifuncional – ponto extra para as com tecido resistente a água. Busque por modelos com tiras de velcro, para que o conteúdo do bolso não interfira no ajuste ao corpo, e versões com amortecimento em gel, se quiser um conforto extra no bumbum. Detalhe: preste atenção se o material é antimicrobial.

SAPATILHA
Modelos específicos femininos apresentam cano baixo para não machucar o tornozelo. A biqueira bem rígida protege o pé e o fechamento por correias ajustáveis permite um encaixe confortável e preciso.

CAPACETE
Compre um modelo leve e com ventilação. O Andorra, da Specialized, tem um sistema de retenção HairPort SL adaptado para acomodar o rabo de cavalo.

LUVAS
As com acolchoamento interno melhoram a circulação na região e evitam que as mãos fiquem dormentes. Escolha versões com áreas de ventilação e sem fecho.


domingo, 10 de setembro de 2017

Bicicleta: confira 5 dicas de como pedalar de forma correta!

Seja para retas, subidas, distâncias curtas ou longas: encontre a posição adequada em sua bike e garanta um melhor desempenho na hora de pedalar!

A bike não parou de somar adeptos e é considerada por um grupo crescente de ativistas como alternativa ao caos instalado nos grandes centros urbanos, que sofrem com poluição e com um trânsito praticamente colapsado. Assim, nada melhor do que aprender a colocar-se sobre ela corretamente para que seu uso seja 100% saudável. Afinal, já é provado que não é tão “matemático” determinar a postura correta para pedalar. Alguns estudos, por exemplo, descartam a medição antropométrica como método eficaz para um ajuste padrão, já que as fórmulas não garantem uma posição correta sobre a bike.

Mais do que prender-se a regras fixas, a regulagem deve ser feita de modo dinâmico e ser resultado de testes que permitem avaliar como o ciclista se sente em cima da bicicleta. A chamada posição ótima para pedalar não só deve estar ligada a alguns aspectos relacionados com a ergonomia, para que os esforços desnecessários e lesivos sejam reduzidos, mas deve privilegiar a eficiência mecânica, sem esquecer a segurança e a comodidade do ciclista.

Confira as dicas e encontre a posição ideal para pedalar:

A posição do corpo: quanto mais inclinado o tórax estiver em relação ao guidão, menor a resistência ao deslocamento e maior o ganho de eficiência, já que o gasto energético cai. Por outro lado, sacrifica-se o conforto, já que a posição exige maior flexão da lombar e maior extensão da cervical. O importante é manter as costas o mais reto possível, conservando as curvaturas fisiológicas e mantendo como limite recomendável de flexão do corpo sobre o guidão um ângulo não maior que 90º entre o corpo e os braços. Uma inclinação maior do tronco aumenta de maneira significativa a atividade dos músculos eretores do tronco, sobrecarregando a lombar, fazendo recair mais peso sobre pulsos e braços, obrigando o pescoço a ficar mais estendido e estressando a cervical. A recomendação para a posição do tórax sobre a bike de MTB é que a perpendicular do eixo do pedal passe pela metade da escápula, como mostrado na imagem. Pedalar de pé proporciona maior transmissão de força sobre os pedais, graças à melhor disposição biomecânica, mas exige maior atividade muscular. Assim, é menos eficiente energeticamente que pedalar sentado. (Foto: Shutterstock)

Número de pedaladas por minuto: já se demonstrou que pedalar com uma cadência acima de 90 rpm por minuto rende mais que em cadências baixas, abaixo de 70 rpm por minuto, pois resulta em mais economia muscular. Ainda que para chegar lá seja necessário um período de adaptação progressiva, já que exige maior coordenação neuromuscular – em médio e longo prazos os benefícios são inegáveis.

Movimento das pernas: observe o movimento que os seus joelhos fazem. Ele deve ser o mais reto possível. Estudos biomecânicos mostraram que uma pedalada ótima é aquela em que as pernas sobem e descem perfeitamente alinhadas, como um pistão. Todo movimento que saia desse padrão leva a uma perda da força transmitida aos pedais, o que pode levar a lesões. Se as suas pernas ficam abertas para fora ou os seus joelhos tendem a “entrar” durante a pedalada, você estará gerando tensões desenecessárias nas articulações do joelho e do quadril, já que o movimento de pedalada é repetido cerca de 5 000 vezes por hora. Boa parte dos ciclistas têm as pernas arqueadas, o que está associado ao movimento de pronação do pé que, ao pedalar, tende a se equilibrar, levando os joelhos para dentro. Estabilizando a posição do pé sobre o pedal por meio do uso de palmilhas, por exemplo, ou por meio do uso de um calçado específico para ciclismo, consegue-se fazer uma correção biomecânica, alinhar as pernas e pedalar mais e de uma forma saudável.

Pé no pedal: usar calçado específico, de sola rígida, o ajudará a transmitir melhor as forças. Colocar corretamente os taquinhos e encaixá-los no pedal leva a uma melhora substancial da técnica. Para tanto, é importante que o centro do taquinho esteja alinhado e centralizado com o osso da “bola do pé”. Mas atenção, quem tem joelhos valgos, as chamadas pernas para dentro, ou em X, ou varos (pernas arqueadas), pode ter de fazer alguma correção na sapatilha a fim de equilibrar o pé, assegurando que ele fique bem disposto sobre o pedal.

Altura do selim: levar o selim baixo implica maior atividade muscular e maior desgaste articular dos joelhos. A medição do ângulo do joelho para determinar a altura do selim é um método muito mais adequado do que aplicar qualquer fórmula matemática que considere o comprimento das pernas, mas que não leve em conta outros parâmetros. O ângulo do joelho, estando o pé sobre o pedal e a biela alinhada com o tubo do selim, deve ser em torno de 150º, angulação média que otimiza o rendimento e ajuda a prevenir lesões.


Fonte: https://sportlife.com.br/5-dicas-pedalar/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O que é melhor: Andar, correr ou pedalar?

Melhor exercício aeróbico

Ninguém nega os benefícios de se exercitar, se não para obter uma melhor forma física, ao menos para compensar um pouco os efeitos da vida sedentária.

Mas a primeira dúvida para o recém-decidido a mexer-se é: qual é o melhor exercício aeróbico?
A lista sempre começa com aqueles que são mais práticos: caminhar, andar de bicicleta e correr.
O fato é que cada um tem suas próprias vantagens e desvantagens.

A Dra. Pamela Hinton, da Universidade do Missouri, fez um comparativo, listando prós e contras, que podem ajudá-lo a se decidir.

Caminhada

Andar a pé é o mais fácil para o corpo, diz ela - entenda, você vai se cansar menos e exigir menos do seu organismo.

Contudo, dependendo da distância que você percorrer, a caminhada geralmente oferece menos benefícios metabólicos do que andar de bicicleta ou correr.

Isso não quer dizer que caminhar não seja benéfico. Estudos mostram que caminhar cerca de 30 minutos por dia reduz o risco de várias doenças crônicas.

Para as pessoas que não tenham se exercitado por muito tempo, caminhar é um excelente "exercício de entrada" para melhorar a circulação sanguínea e colocar os músculos em movimento.
A partir daí, a caminhada rápida é um próximo passo natural em busca de melhores resultados.

Ciclismo

Andar de bicicleta, outro exercício aeróbico muito popular, que também não força muito o corpo, faz bem à saúde, mas requer alguns cuidados.

As bicicletas estacionárias são uma ótima opção para pessoas que não querem enfrentar chuva, vento e buzinadas de carros atrapalhando seu treino.

A desvantagem de andar de bicicleta é que só o quadril e os músculos das pernas são normalmente utilizados - ou seja, ciclismo não é um exercício de corpo inteiro.

Segundo a Dra. Pamela, seus estudos mostram que a densidade óssea é menor entre os ciclistas regulares do que entre os corredores regulares.

Os ciclistas apresentam mais sinais de osteopenia do que os corredores, uma condição em que os ossos apresentam densidade mais baixa, o que pode levar à osteoporose. Ossos enfraquecidos também significam maior suscetibilidade a fraturas.

Entretanto, combinando exercícios de fortalecimento, como aeróbica rápida ou levantamento de peso, os ciclistas podem trabalhar mais músculos e diminuir a chance de desenvolver a osteopenia, diz a pesquisadora.

Corrida

Correr é o mais difícil para o corpo, especialmente para os joelhos.
Mas oferece os melhores benefícios dentre os três.

Progredindo da caminhada rápida para a corrida é algo que muitos médicos recomendam.

Tal como acontece com andar, correr pode ser uma atividade "interna", feita em uma esteira, para aqueles que não gostam de sair ou não têm locais adequados perto de casa - mas lembre-se que atividades físicas ao ar livre melhoram saúde mental em 5 minutos.

Os especialistas recomendam que, para não forçar muito o corpo, deve-se variar a velocidade da corrida, assim como andar um trecho, correr outro, e assim por diante.

Mas o mais importante é escolher o tipo de exercício com o qual você se dá melhor, ou gostar mais, depois de ter tentado os três.

Afinal, exercitar-se é algo que você deve se preparar para fazer por toda a sua vida.
Com informações da Univ.Missouri

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qual-e-o-melhor-exercicio&id=7989&nl=nlds - [Imagem: Wikimedia/Henri Bergius]

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pedalar é excelente atividade para emagrecer


Quando praticada ao ar livre, atividade tem maior gasto calórico

Andar de bicicleta é um exercício aeróbico potente, que leva à perda média de 700 calorias por hora, quantidade maior que a atingida com caminhada,natação e dança. Por isso, é uma boa opção de atividade física para quem quer emagrecer. Até porque, ao mesmo tempo em que elimina quilos, tonifica os músculos das pernas e do abdômen. Além disso, pode ser praticada na rua ou na academia. As diferenças entre as modalidades outdoor e indoor começam pelo gasto de energia, 50% maior ao ar livre, segundo uma pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Na rua, há mais obstáculos, como trânsito, poluição, buracos, lombadas, subidas e descidas, que podem causar quedas, escoriações, fraturas e luxações. "Mas essas dificuldades é que motivam muita gente. Além disso, o vento no rosto e o contato com a natureza dão uma sensação muito gostosa de liberdade", diz o personal trainer Eduardo Colmanetti.

Se for pedalar ao ar livre, o melhor é andar de bike em grupo, o que está se tornando cada vez mais comum. "Com outras pessoas, a atividade torna-se mais segura e prazerosa", afirma o especialista. Fazer amigos e trocar informações sobre percursos, cuidados mecânicos e alimentação são outras vantagens. Para encontrar um bom time, procure a associação de ciclistas da sua cidade.

Colmanetti ressalta que, quando alguém decide se aventurar sozinho de bicicleta pelas ruas, deve ser o mais auto-suficiente possível. "Caso aconteça algum acidente, a pessoa precisa saber resolver problemas simples, como um pneu furado", alerta. Cuidado com o trânsito e o uso de equipamentos de segurança também são essenciais.

Mas para garantir que a prática seja segura e bem sucedida é preciso ter um equipamento adequado. O ideal para andar em lugares montanhosos ou terrenos mistos (terra e asfalto) é uma mountain bike. Aliás, dependendo do estado das ruas do seu bairro, elas continuam sendo uma boa opção na cidade. Para asfalto, o modelo mais recomendado é o speed. Essasbicicletas são leves e rápidas, mas não são muito confortáveis e exigem bastante do corpo. Por isso, costumam ser mais usadas por atletas.

Já a modalidade indoor é mais simples e acessível. Com riscos controlados, quem tem receio de cair pode se concentrar melhor no trabalho corporal. Como na ergométrica a carga é controlada de acordo com os objetivos de cada um, aqueles que não possuem um preparo físico muito bom também saem ganhando porque podem pegar mais leve ou mais pesado conforme seu cansaço.

Além disso, na maioria das academias de ginástica, há a opção da bicicleta horizontal para quem não se sente confortável em uma com selim. O equipamento possui um banco com encosto e permite que a pessoa fique sentada da mesma forma que em uma cadeira.

Independente de ser indoor ou outdoor, andar de bicicleta faz bem para a saúde, além de para a boa forma. Entre os benefícios físicos e mentais estão melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade. Nos dois casos, ressalta Colmanetti, é importante fazer um check-up antes de começar a atividade e, quando já estiver praticando, fazer breves alongamentos antes e depois, mantendo cada postura por 30 segundos.

E, para descobrir qual modalidade mais combina com você ou com o momento que está vivendo, o personal trainer recomenda testar cada uma. "Todas as atividades físicas são benéficas ao nosso corpo. O que precisamos é experimentá-las para encontrar a que mais gostamos", aconselha.

Fonte: Minha Vida